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ORIENTAÇÕES GERAIS

Caro estudante,

Para enviar o Relatório Final (Atividade de estudo 3) do Estágio Supervisionado do curso de


Educação Física-Bacharelado, você deverá ler com atenção as orientações a seguir:

- O prazo para entrega do relatório é até dia 26/09/2023 e NÃO SERÁ PRORROGADO!

- Para enviar seu relatório final, você deve estar com os Documentos Iniciais regularizados no
Portal de Estágio.

- Verifique no portal de estágio se seus documentos estão aprovados ou se precisam ser


corrigidos.

-Você deverá ter concluído a carga horária da prática in loco do estágio obrigatório
(Observação/aplicação).

- No tópico “Anexos” você deverá inserir as fotos de seu estágio.

- Assista à aula conceitual 4 disponível no seu Studeo sobre essa atividade.

- O uso do modelo é obrigatório, pois, o modelo será a folha de resposta para entregar a
atividade.

- A ATIVIDADE É INDIVIDUAL. EM CASO DE CÓPIAS, ATIVIDADES


SIMILARES ENTRE ESTUDANTES E PLÁGIO A ATIVIDADE SERÁ
ZERADA.
- Você deverá enviar o modelo em 1 (um) único arquivo, no formato do WORD (.doc
ou .docx). A análise e correção serão feitas apenas neste formato, portanto, não entregue outro
formato de arquivo.

ANTES DE FINALIZAR SUA ATIVIDADE, CERTIFIQUE-SE DE QUE É O ARQUIVO


CORRETO! POIS, NÃO HÁ COMO REECAMINHÁ-LO.

O Unicesumar não se responsabiliza por arquivos de atividades não finalizadas, sendo, portanto,
não recebidas por motivos de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação,
congestionamento das linhas de comunicação, bem como por outros fatores que impossibilitem a
transferência de dados.

ESSE RELATÓRIO DEVE SER ENVIADO NO CAMPO DA ATIVIDADE DE ESTUDO 3 NO AMBIENTE


VIRTUAL STUDEO
- O prazo para entrega do relatório é até dia 26/09/2023
NÃO SERÁ PRORROGADO!
UNICESUMAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Eduardo Henrique Trindade Bubola
R.A.: 201599535

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Londrina - PR
2023
1 INTRODUÇÃO

O estágio teve como objetivo proporcionar uma vivência prática e reflexiva sobre a atuação
do profissional de Educação Física na adaptação de atividades físicas para pessoas com
deficiência. Todo o período do estágio fui supervisionado por um professor experiente com mais
de 30 anos na área e tive a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao
longo do curso. O estágio foi realizado em uma escola de canoagem e remo localizada na cidade
de Londrina, onde já se formaram vários paratletas que foram destaque na categoria mundial.
Além da prática da própria paracanoagem, pude vivenciar também a rotina de treino de
fortalecimento e a iniciação de alguns atletas.

2 RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

2.1 PERCEPÇÕES E REFLEXÕES SOBRE A ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO LOCAL

A escola possui uma ampla quantidade de caiaques e remos, onde me foi mostrado suas
diferenças e particularidades como tamanho, largura e adaptações. As adaptações são todas
feitas a mão pelo professor responsável e são feitas de acordo com a necessidade do aluno.
Fiquei impressionado com a qualidade das adaptações e com a dedicação do professor em
realizá-las. A estrutura da escola vai além de caiaques e remos, a mesma conta com aparelhos
de musculação adaptados para paraplégicos e um profissional de educação física que
acompanha a evolução física dos alunos e os acompanha durante o treino. Vale ressaltar que a
escola é localizada dentro de um clube as margens do principal lago da cidade próximo ao centro,
tendo um fácil acesso para os alunos.

2.2 OBSERVAÇÃO/PARTICIPAÇÃO – EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Durante o período em que fiquei na escola, percebi que cada aluno tinha seus motivos
para praticar o esporte e que além da superação física também havia um desejo de superação
mental. Muitos alunos não nasceram paraplégicos e à primeira vista esses me pareceram ter uma
dificuldade a mais dos que já nasceram nessas condições devido a não superação do trauma.
Acompanhei a rotina de treino de ambos os tipos de alunos (paraplégicos, amputados e
sem nenhuma deficiência física), a fim de ter uma noção de comparação de treinos. Com isso
pude notar que a diferença de treino foi somente nas adaptações dos caiaques ou algum treino
específico devido alguma particularidade física do aluno. A intensidade e os exercícios foram
praticamente iguais para os alunos com a mesma experiencia. Inclusive em um período de
descontração, presenciei um aluno paraplégico competir com um aluno sem deficiência física.
Claro que as limitações de um aluno paraplégico o deixam em desvantagem contra um aluno se
deficiência com a mesma experiencia, porém esse fator não parecia importar para eles, o que é
bom pois o espírito de competitividade amistosa faz o aluno ter mais motivação em melhorar no
esporte.
Foi notado também a rigidez do professor ao ministrar as aulas práticas, mas ao mesmo
tempo era bem motivador, sempre encorajando os alunos a darem um pouco mais de energia. As
adaptações feitas no caiaque, são de acordo com a deficiência física de cada aluno. Alguns
possuem um estofado na parte de dentro para evitar qualquer desconforto ou talvez uma piora na
lesão do atleta.

2.3 APLICAÇÃO DE ATIVIDADES - EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Durante os treinos de fortalecimento me senti bem confortável em compartilhar com os


alunos meu conhecimento adquirido no curso e na minha vida pessoal, pois por mais que os
aparelhos fossem adaptados para suas condições, a origem dos movimentos são as mesmas.
A parte prática foi uma experiencia nova pois nunca havia praticado ou assistido o esporte.
Tive a oportunidade de acompanhar algumas simulações de provas olímpicas e paralímpicas
além de também praticar a modalidade, na qual é muito mais difícil do que aparenta.
A relação professor x aluno é bem dinâmica e respeitosa, os alunos demonstraram
disciplina durante o treinamento, principalmente na parte prática. Em conversa com o professor,
pude notar que sempre que o aluno entra na escola, é feito um trabalho psicológico em cima do
mesmo para que contribua com a motivação da continuação da prática do esporte.
O clima da escola é bem afetivo, é nítido que é feito um trabalho de inclusão e diversidade
de qualidade na instituição. Foram bem receptivos comigo e tentei retribuir essa gentileza da
melhor maneira possível.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar o estágio, pude perceber o quanto a educação física é importante na vida das
pessoas mesmo que de diferentes formas e objetivos. Essa importância abrange desde o
condicionamento físico até o psicológico. Souza (1994), enfatiza que o esporte adaptado deve
ser considerado como uma alternativa lúdica e mais prazerosa, sendo este parte do processo de
reabilitação das pessoas portadoras de deficiências físicas. A ACMS (1997), relata que um
programa de atividades físicas para os portadores de deficiência física deve observar a princípio
se a adaptação dos esportes ou atividades mantendo os mesmos objetivos e vantagens da
atividade e dos esportes convencionais, ou seja, aumentar a resistência cardiorrespiratória, a
força, a resistência muscular, a flexibilidade, etc. Posteriormente, observar se esta atividade
possui um caráter terapêutico, auxiliando efetivamente no processo de reabilitação destas
pessoas. Transtornos como, Ansiedade, Depressão, Esquizofrenia e Síndrome do Pânico estão
cada vez mais frequentes. As relações entre pessoas com estes transtornos se tornam
conturbadas, refletindo em isolamento social, insegurança, e vários comportamentos que afetam
sua qualidade de vida e saúde mental (ARAÚJO et al., 2014).
Com isso pode se notar a importância da inclusão e do respeito a diversidade na prática
esportiva. A superação física e emocional em prol do bem-estar e da qualidade de vida.

4 REFERÊNCIAS

Araújo, S. R. C. D., Mello, M. T. D., & Leite, J. R. (2007). Transtornos de ansiedade e exercício
físico. Revista brasileira de psiquiatria.

BARROS, Natanael Pereira. Efeitos do treinamento de canoagem na coordenação motora de


crianças e adolescentes com Síndrome de Down. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós
graduação em Educação Física – Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2018.

Souza, P.A. (1994) O esporte na paraplégica e tetraplegia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan S.A .

5 ANEXOS

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