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Etapa Ensino Médio

História

A limpeza urbana e
o saneamento na
capital do Império
2a SÉRIE
Aula 7 – 4o Bimestre
Conteúdo Objetivos
● Políticas públicas de ● Analisar as políticas públicas de
limpeza urbana; limpeza urbana e os projetos de
● Projeto de saneamento e saneamento no Rio de Janeiro do
modernização da cidade século XIX;
do Rio de Janeiro de D.
Pedro II; ● Problematizar as políticas de
● As empresas pioneiras de saneamento como um espaço de
Aleixo Gary (limpeza privilégio;
urbana) e a The Rio de ● Refletir criticamente sobre as
Janeiro City permanências das desigualdades de
Improvements Company, acesso à infraestrutura que ainda
Limited. persistem na sociedade
contemporânea.
Para começar
TODOS FALAM!
➔ Você sabe como funciona o serviço de
limpeza urbana de sua cidade?
➔ Como é a coleta dos resíduos sólidos no seu
bairro e cidade? Há distinção dos serviços
para as diferentes regiões da cidade?

Gari é o nome dado ao


profissional de limpeza urbana
responsável tanto pela varrição
das vias públicas quanto pela Imagens: Agência Brasil
coleta do lixo. Você sabe o
porquê dessa denominação?
Foco no conteúdo
De onde vem a palavra GARI?
“O lixo sempre foi um problema sério nos
grandes centros urbanos. Entretanto, o
tratamento sistemático dos resíduos e
dejetos das cidades pelo poder público é
uma prática que não chega a 200 anos.
No Brasil, o primeiro passo concreto foi
dado ainda no Império”. (Biblioteca
Nacional).
Modelos de veículos da Aleixo Gary (1884)
para limpeza urbana (Recorte da imagem).
Arquivo Nacional.
Foco no conteúdo
“No Segundo Reinado, a prática da limpeza ganhou
um caráter mais sistemático. Uma notinha discreta no
centro da primeira página do periódico Gazeta de
Notícias (RJ), de 11 de outubro de 1876, anunciou a
contratação dos serviços do francês Aleixo Gary para
a limpeza das ruas da capital.
Coube à sua empresa o transporte do lixo produzido
no Rio de Janeiro para a ilha de Sapucaia, na Baía de
Guanabara. Surgiu, então, a primeira empresa de
coleta de lixo da cidade. Seu contrato durou até Contrato do Império com
1891, e no ano seguinte – já na Primeira República – Aleixo Gary para a limpeza
instituiu-se a Superintendência de Limpeza Pública e das cidades do Rio de
Particular da Cidade”. (Biblioteca Nacional). Janeiro e Guanabara.
Foco no conteúdo

“[...] Aleixo Gary já havia feito história na limpeza urbana da cidade e seu
sobrenome se tornou uma marca registrada [...]. Em uma compreensível
corruptela, o nome do empresário deu origem ao termo “gari”.
A profissão de gari é serviço fundamental para as cidades e para a
saúde pública. A limpeza eficiente dos logradouros públicos, o controle de
pragas, manutenção de rios, canais e praias, bem como das galerias de
esgotos, são práticas que ajudam a conter doenças e epidemias.
[...] Nem sempre devidamente valorizados, os garis se queixam, com
frequência, de certa “invisibilidade” diante da população”. (Biblioteca
Nacional).
Foco no conteúdo
As políticas de saneamento da capital do
Império
“A cidade do Rio de Janeiro foi uma das
primeiras do mundo a receber um sistema de
esgotamento. Antes disso, os dejetos
sanitários domésticos eram levados em barris
para despejo em valas ou praias, o que
agravava a condição sanitária da capital do Litografia de escravizados
Império, que sofria com a precariedade do denominados tigreiros, jogando
abastecimento de água e outros problemas dejetos no mar.
ligados à limpeza urbana”. (CAMARGO, Litografia/Henrique Fleiuss.
2018). Revista Semana Ilustrada,
1861.
Foco no conteúdo
The Rio de Janeiro City Improvements
Company, Limited
Em meados do século XIX, o país
enfrentava novas condições que exigiam
respostas do poder público: as cidades se
adensavam; as exportações se
intensificavam, um avanço que obrigava os
portos a respeitar condições mínimas de
higiene; e, principalmente, surtos de
doenças, como febre amarela, tornavam-
se cada vez mais frequentes.
Rio de Janeiro City Improvements Company Limited. Canos e canalização -
Rio de Janeiro (RJ). ca. 1860. H. Klumb.
Foco no conteúdo
Nesse contexto, D. Pedro II tomou uma
decisão relevante para o Rio, então
capital. Sob seu reinado, o governo
fechou contrato com a City (The Rio de
Janeiro City Improvements Company,
Limited), empresa inglesa de capital
privado, e iniciou, em 1850, os
preparativos para uma reformulação da
infraestrutura da cidade.

Rio de Janeiro City Improvements Company Limited. Canteiros de obras nos


distritos do Rio de Janeiro (RJ). ca. 1860. H. Klumb.
Foco no conteúdo
The Rio de Janeiro City: soluções?
“[...] o desenvolvimento do sistema de esgoto, entregue como a concessão
à Companhia Inglesa City Improvements, demonstrava simultaneamente
avanços e retrocessos no atendimento à população. Pois grande parte da
população permanecia alijada desse serviço, continuando a utilizar o
serviço braçal dos escravos. Cabe esclarecer que a Companhia Inglesa
‘City Improvements só atendia as moradias da classe abastada, da
aristocracia e de prédios públicos, sobretudo na região central da cidade,
enquanto a maior parte da população continuava a jogar os seus dejetos
nos rios e na Baía de Guanabara. Na verdade, as condições propícias foram
criadas para que o acesso à água passasse a ser um cenário explícito de
disputa política (que atravessa o século XX)”. (RODRIGUES; MIRANDA,
2014).
“Portanto, esse benefício representou um espaço de privilégio ao chegar às
torneiras das residências e, também, de exclusão, ao ser necessário
buscá-lo nos chafarizes e nas bicas”.
Abrem-se longas e largas avenidas, que ‘são necessárias para manter a
saúde da população’. Isto é, a ‘higienização’ da cidade, com o seu
embelezamento tendo como modelo as cidades europeias (Paris, por
exemplo). Essas mudanças urbanísticas estavam ancoradas em uma teoria
médica hegemônica que postulava que a decomposição de matérias
orgânicas dos pântanos, dos solos, entre outros, gerava a produção de
gases (‘miasmas’) cuja inalação pelo ser humano provocava as doenças.
Logo, a partir desse conceito, criou-se uma racionalidade que interviria na
cidade do Rio de Janeiro em prol da ‘limpeza’ do espaço urbano e de sua
organização, visando um melhor fluxo de ar, entre outros aspectos, que
justificariam, inclusive, a demolição de casas no centro urbano e o
afastamento da população mais pobre dessas áreas”. (RODRIGUES;
MIRANDA, 2014).
Na prática

Leia as fontes nos slides a seguir, fazendo


anotações, registrando suas reflexões e
possíveis dúvidas! Realize a proposta em
grupos e discutam sobre a temática!
Na prática
FONTE 1: As políticas de saneamento e limpeza urbana
“Um fator marcante na limpeza urbana do Rio de Janeiro foi a
implantação de um sistema de esgoto na cidade em 1864, por meio de
uma companhia inglesa – a The Rio de Janeiro City Improvements
Company, Limited –, pelo menos em parte da cidade. Isso possibilitou
uma especialização na limpeza urbana, voltada propriamente para o
lixo.
A efetivação dos serviços de limpeza ora por meio da contratação de
firmas particulares, ora com a organização de serviços públicos,
esbarrava em inúmeros entraves técnicos, administrativos, financeiros e
de costumes da população” (EIGENHEER, 2009).
Na prática
“Em 11/10/1876 contratou-se a firma de Aleixo Gary, que foi um
marco importante para a limpeza urbana do Rio de Janeiro. Daí a
designação até hoje de “gari” para alguns empregados da limpeza
urbana.
Novidades foram introduzidas, como o uso de canos especiais para
coleta de lixo e irrigação das ruas, e até mesmo a instalação de
quiosques urinários e latrinas. Mas os problemas perduraram, já que
muitos serviços foram compartilhados com outras firmas.
A empresa de Gary fica até 1891. Depois dela, os serviços de limpeza
ficaram a cargo da Inspetoria de Limpeza Pública [...]”. (EIGENHEER,
2009).
FONTE 2: charge “Lamúrias”
“A câmara chegou a tal
desleixo...
Os dinheiros marcham a
engordar os cofres do estado.
O povo que dá emagrece
E arde em febre.
Cresce a população, mas é só
para poder morrer mais
gente.
O lixo cresce para matar.
[...] Não há varredores.
Não há carroças...Não há
nada.
Revista O mosquito, Rio de Janeiro, n. 0036. Só há juntas de higiene e
“Lamúrias” por Bordalho Pinheiro, 1876. p. 04. outras que olham impassíveis
[Imagem adaptada].
para este estado de asseio”.
Na prática
FONTE 3: DECRETO No 8.387, DE 19 DE JANEIRO DE 1882
Manda observar o Regulamento para o serviço da saude publica.
[...] Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador [...].
CAPITULO III
DAS ATTRIBUIÇÕES DA JUNTA CENTRAL DE HYGIENE PUBLICA
§ 2º Investigar e indicar todas as providencias necessárias para melhorar
as condições hygienicas da cidade no tocante a limpeza, esgotos, irrigação,
deseccamento de pantanos, abastecimento d'agua etc. [...]
§ 4º Ter sob sua vigilancia os estabelecimentos publicos e particulares que
requerem cuidados especiaes, como sejam: prisões, quarteis, arsenaes,
officinas, theatros, collegios, asylos, hospitaes, casas de saude, de
maternidade e de banhos, hoteis e estalagens (quaesquer que sejam suas
disposições e denominação), dormitorios publicos e em geral todos os
estabelecimentos onde houver agglomeração de indivíduos [...].
Na prática
[...]
CAPITULO VIII
DA POLICIA SANITARIA
Art. 76. A Junta Central de Hygiene Publica, as Juntas e os Inspectores
provinciaes, as Commissões sanitarias e os Delegados terão o maior cuidado
em investigar as causas de insalubridade de qualquer logar que esteja sob
sua jurisdicção e observar o curso das molestias reinantes; inspeccionarão
com o maior escrupulo as substancias alimentares expostas á venda;
visitarão em épocas incertas as boticas assim de particulares, como de
corporações, os aqueductos, os logares em que se preprararem drogas e
quaesquer substancias destinadas á alimentação, e em geral todos os
estabelecimentos dos quaes possa provir damno á saude publica [...].
(DECRETO Nº 8387, 1882 - Grafia original).
Na prática
FONTE 4: a criação de territórios do lixo como expressão da
segregação espacial
“O primeiro grande território do lixo distante do núcleo central da cidade foi o
vazadouro da Ilha de Sapucaia, criado em 1865. A ilha tinha 440.000 metros
quadrados estava localizada na Baía de Guanabara e foi considerada a grande
solução para os problemas com o lixo, principalmente após o crescimento da
população em 1870. Mesmo sendo a primeira, e aparentemente eficaz solução
para o lixo, os problemas na cidade continuavam porque as pessoas ainda
faziam o despejo aleatório dos resíduos, e quando o mau tempo e as ressacas
na Baía de Guanabara não permitiam o transporte dos resíduos para o
vazadouro na ilha, eles eram amontoados nos armazéns e nas pontes
espalhadas pela cidade. Por isso foram mantidos ou criados vazadouros pela
cidade, tanto nos subúrbios como na zona sul da cidade". (MACHADO, 2012).
"Quando o lixo não podia ser transportado para a Ilha de Sapucaia era
removido para terrenos dos bairros de Botafogo, São Cristóvão e Lagoa. [...]
havia várias reclamações da população e dos médicos higienistas nos jornais
da época contra esses aterros e as péssimas condições de higiene das
pontes.
Na década de 1920, Botafogo e Lagoa são completamente incorporados à
área nobre da cidade, sendo os vazadouros e as pontes que aí
existiam desativados, pois essas áreas entraram em processo de intensa
especulação imobiliária. O transporte dos resíduos sólidos urbanos para o
vazadouro localizado na Ilha de Sapucaia era feito por meio de saveiros. Os
resíduos eram levados pelas carroças da limpeza pública ou por carroças
particulares para as pontes espalhadas pela cidade depois eram despejados
em Saveiros que transportavam o material até o vazadouro. As pontes foram
construídas em vários bairros, mas com o passar do tempo e a valorização de
alguns bairros elas foram sendo reduzidas e na década de 1920 só existiam
três pontes: uma em Botafogo, outra em São Cristóvão e ainda uma na
Gamboa”. (MACHADO, 2012).
FONTE 5: descarga de lixo (resíduos sólidos) em São Cristóvão

Ponte de descarga de lixo em 1928, período da Primeira República.


São Cristóvão – Rio de Janeiro. Fotografias de Augusto Malta.
Na prática
Com suas anotações, após a leitura das fontes
ABORDAR:

• as políticas públicas do Império brasileiro em relação aos descartes


do lixo (resíduos sólidos) e ao saneamento básico, explicitados nas
fontes 1 e 3;
• os serviços prestados pela empresa de Aleixo Gary e o Decreto de
1882, relacionando-os à crítica apresentada pela charge da Revista O
mosquito de 1876;
• os descartes de resíduos na cidade do Rio de Janeiro para o processo
de urbanização e de valorização de determinadas regiões em desfavor
de áreas periféricas e o que isso representou para população.
Correção
Na prática
IMPORTANTE DESTACAR:

Na primeira metade do século XIX, as políticas governamentais


atuavam em intervenções pontuais em relação às políticas de
saneamento e limpeza urbanas, com instituições específicas
praticamente ausentes, com exceção do órgão de Inspeção de Obras
Públicas, já que até 1825 as questões “urbanas”, que incluíam
problemas sanitários, eram de responsabilidade da polícia. Após o
Decreto no 828, de 29 de setembro de 1851, que instituiu a Junta de
Higiene e regulamentou o serviço de saúde pública, o governo
imperial passou a dar maior visibilidade à questão, com o apoio do
discurso médico higienista diante das epidemias em diferentes
regiões brasileiras, o que levou à abertura de concorrência pública
para a criação de uma rede de esgotos.
Correção
Na prática
Sendo uma das primeiras cidades a receber um sistema de
esgotamento sanitário e abastecimento de águas, o Rio de Janeiro,
apesar dos “contratempos” iniciais em suas concessões, teve como
iniciativa governamental mais efetiva a contratação da empresa de
capital inglês, a The Rio de Janeiro City Improvements Company,
Limited. Na charge da Revista “O mosquito” (1876), do mesmo ano de
contratação da empresa de Aleixo Gary, é possível identificar a crítica
do periódico acerca dos serviços que “deveriam” ser oferecidos pela
City, como varredores, carroças de coleta de resíduos/lixo das ruas.
Assim sendo, a imprensa passa a criticar os serviços prestados, as
suas tarifas e o governo que, posteriormente, revoga o Decreto de
1851 e institui o de 1882 (Fonte 3), com propostas de melhorias de
infraestrutura, de aterramentos de pântanos, distribuição de água
para as residências, assim como o controle e vigilância de
estabelecimentos públicos e particulares.
Correção
Na prática
Nesse sentido, é importante ressaltar as desigualdades de acesso aos
serviços, assim como os “desenhos” das instituições públicas, seus
investimentos e a quem serviram, além da questão do controle social
em relação à população mais pobre e seus “modos de vida” e práticas
que não correspondiam aos ideais higiênicos e civilizados. Lembrando
que o inspetor de obras públicas no contexto foi Pereira Passos,
responsável pelas reformas urbanas denominadas “bota abaixo” entre
os anos de 1903-1906. No que concerne às fotografias de alguns dos
serviços iniciados pela City e que revelam permanências até meados
do século XX, ainda que por meio de gestão direta do estado, a
Inspetoria de Águas e Esgoto, é possível observar as práticas
utilizadas na limpeza urbana, no descarte dos resíduos e os
problemas que a cidade ainda enfrentava.
Correção
Na prática
A manutenção dos vazadouros espalhados pela cidade, principalmente
na Baía de Guanabara, foi transformada em lixão/vazadouro da Ilha
de Sapucaia, que partia de pontos estratégicos de recolhimento de
resíduos e transportados por meio de barcos. A ilha recebeu os
resíduos da cidade até 1949. O processo de urbanização e
saneamento trouxe a valorização de determinados bairros da cidade,
atualmente regiões nobres do Rio de Janeiro, que geraram a
necessidade da resolução de problemas concernentes aos resíduos,
notadamente modernizando determinados espaços e segregando para
regiões periféricas os "restos", acentuando as desigualdades sociais,
que até hoje se mostram na falta de saneamento, de políticas
eficientes de descarte de resíduos e condições adequadas de
habitação para grande parte da população.
Aplicando
Revisando: saneamento básico é o conjunto de serviços
públicos, infraestruturas e instalações operacionais de:

Abastecimento de Limpeza urbana e Drenagem e manejo


Esgotamento sanitário
água potável manejo de resíduos das águas pluviais
Constituído pelas
Constituído pelas sólidos urbanas
atividades de coleta,
Constituídos pelas
atividades desde a transporte, tratamento e Constituídos pelas
atividades de coleta,
captação até as disposição final adequada
varrição manual e atividades de drenagem
ligações prediais e dos esgotos sanitários, de águas pluviais,
mecanizada, asseio e
os seus desde as ligações prediais transporte, detenção ou
conservação urbana,
até a sua destinação final
instrumentos de transporte, transbordo, retenção para o
para produção de água de
medição. tratamento e destinação amortecimento de
reúso ou o seu
final ambientalmente vazões de cheias,
lançamento de forma
adequada dos resíduos
adequada no meio tratamento e disposição
sólidos domiciliares e
ambiente. final das águas pluviais
dos resíduos de limpeza
urbana. drenadas.
Aplicando
➔ Analise as condições dos municípios atendidos pelo manejo de
resíduos sólidos urbanos na região sudeste (sua cidade, por exemplo),
problematizando as dificuldades para o acesso e a prestação do
serviço público de saneamento básico para toda a população.

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico.


https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/saneamento-basico

Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos


Resíduos Sólidos (Sinir).
https://sinir.gov.br/
O que aprendemos hoje?

● Analisamos as primeiras políticas públicas de limpeza


urbana empregadas por Aleixo Gary e os projetos de
saneamento da City no Rio de Janeiro do século XIX;
● Problematizamos as políticas de saneamento como um
espaço de privilégio;
● Refletimos criticamente sobre as permanências das
desigualdades de acesso à infraestrutura que ainda
persistem na sociedade contemporânea.
Tarefa SP
Localizador: 102065

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slides 4 a 6 – Biblioteca Nacional. De onde vem a palavra gari? Hoje é o dia dele. Por
Rodrigo Basile, mai. 2020. Disponível em: https://cutt.ly/5whHaMSg Acesso em: 21 ago.
2023.
Slide 7 – Arquivo Nacional. Memórias da Administração Pública Brasileira.
Engenheiro/Repartição Fiscal do Governo junto a “The Rio de Janeiro City
Improvements Company”. Por Angélica Ricci Camargo. Jun. 2018. Disponível em:
https://cutt.ly/7wh1bm5l Acesso em: 14 out. 2023.
Slides 10 e 11 – RODRIGUES, M. da S. F.; MIRANDA, A. C. História Ambiental: o
saneamento da cidade do Rio de Janeiro. REVISTA PRÁXIS. Ano VI, no 11, Junho de
2014. Disponível em: https://cutt.ly/Qwh1AeMO Acesso em: 22 ago. 2023.
Slides 13 e 14 – EIGENHEER, E. M. Lixo: a limpeza urbana através dos tempos.
[Recurso Digital], 2009. p. 102. Disponível em: https://cutt.ly/zJbuN4y Acesso em: 18
abr. 2022.
Slide 15 – Revista O mosquito, Rio de Janeiro, n. 0036. “Lamúrias” por Bordalho
Pinheiro, 1876. p. 04. [Imagem adaptada]. Biblioteca Nacional Digital. Disponível em:
https://cutt.ly/iJboEjL Acesso em: 18 ago. 2023.
Referências
Slides 16 e 17 – DECRETO no 8387, 1882. Coleção de Leis do Império do Brasil – 1882,
p. 97, Vol. 1 pt II (Publicação Original). Disponível em: https://cutt.ly/xJboX04 Acesso
em: 28 abr. 2022.
Slides 18 e 19 – RODRIGUES, M. da S. F.; MIRANDA, A. C. História Ambiental: o
saneamento da cidade do Rio de Janeiro. REVISTA PRÁXIS. Ano VI, no 11, Junho de
2014. Disponível em: https://cutt.ly/Qwh1AeMO Acesso em: 22 ago. 2023.
Slide 26 – Infográfico/Dados. Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico.
Disponível em: https://cutt.ly/kwh9OOOY Acesso em: 22 ago. 2023.
Slide 27 – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Disponível em:
https://cutt.ly/1wQUbAjd Acesso em: 22 ago. 2023.
Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir). Disponível
em: https://cutt.ly/5wQUb1oy Acesso em: 22 ago. 2023.

LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de
aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Agência Brasil/Comlurb. Disponíveis em: https://cutt.ly/Ewh2UCnv ;
https://cutt.ly/2wh2IhcT Acesso em: 22 ago. 2023.
Slide 4 – Modelos de veículos da Aleixo Gary (1884) para limpeza urbana (Recorte da
imagem). Arquivo Nacional. Disponível em: https://cutt.ly/jwhHsInM Acesso em: 21 ago.
2023.
Slide 5 – Contrato do Império com Aleixo Gary para a limpeza das cidades de Rio de
Janeiro e Guanabara. Disponível em: https://cutt.ly/mwhHz9km Acesso em: 21 ago.
2023.
Slide 7 – Litografia. Henrique Fleiuss, Revista Semana Illustrada no 05, 1861. Acervo
Fundação Biblioteca Nacional. Disponível em: https://cutt.ly/BJbitSR Acesso em: 14 out.
2023.
Slide 8 – Brasiliana Fotográfica. Rio de Janeiro City Improvements Company Limited.
Canos e canalização - Canteiros de obras - Rio de Janeiro (RJ). ca. 1860. H. Klumb.
Disponível em: https://cutt.ly/mwhShmyO Acesso em: 21 ago. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 8 – Brasiliana Fotográfica. Rio de Janeiro City Improvements Company Limited.
Canos e canalização - Canteiros de obras - Rio de Janeiro (RJ). ca. 1860. H. Klumb.
Disponível em: https://cutt.ly/mwhShmyO Acesso em: 21 ago. 2023.
Slide 9 – Biblioteca Nacional Digital. Rio de Janeiro City Improvements Company Limited.
Canteiros de obras nos distritos do Rio de Janeiro (RJ). ca. 1860. H. Klumb. Disponível
em: https://cutt.ly/Jwh1n2Bt Acesso em: 21 ago. 2023.
Slide 10 – RODRIGUES, M. da S. F.; MIRANDA, A. C. História Ambiental: o
saneamento da cidade do Rio de Janeiro. REVISTA PRÁXIS. Ano VI, no 11, Junho de
2014. Disponível em: https://cutt.ly/Qwh1AeMO Acesso em: 22 ago. 2023.
Slide 20 – Ponte de descarga de lixo, em 1928, período da Primeira República. São
Cristóvão – Rio de Janeiro. Fotografias de Augusto Malta. Disponíveis em:
https://cutt.ly/uwh2icQM ; https://cutt.ly/bwh2iLv3 Acesso em: 22 ago. 2023.

Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do


Canvas. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/ Acesso em: 16 ago. 2023.
Material
Digital

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