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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO
Departamento de Planejamento - DEPLAN
Divisão de Execução de Planos e Projetos - DEPP

MEMORIAL TÉCNICO
ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS
ACESSIBILIDADE E ABRIGO DE GÁS GLP

Construção de abrigo de gás GLP, rampa de acessibilidade e adequações


de sanitários – EMEI Abigail Flora Horta – Município: Bauru/S.P.
Construção de abrigo de gás para armazenamento de dois cilindros de aço P-45 com rede de tubos
e conexões de gás GLP; adequação da atual escadaria de entrada da escola para parte tornar-se
rampa de acessibilidade e parte continuar como escada; construção de um sanitário e
transformação de dois sanitários de funcionários para um sanitário PcD com fraldário na EMEI
Abigail Flora Horta – Bairro: Jardim Panorama – Município: Bauru | S.P.

S.P. nº 6.409 e 6.410 – Serviço 035/2017 - Processo nº 59.119/2017


Local: Rua Ponciano Ferreira de Menezes, quarteirão 06 – CEP 17.011-135 –
Bairro: Jardim Panorama – Município: Bauru | S.P.

PARTE A: GENERALIDADES
1. INTRODUÇÃO:
O conjunto de Especificações, Normas Técnicas e Memorial tem por objetivo
estabelecer as condições que presidirão o desenvolvimento da obra de reforma,
adequação de acessibilidade, construção de abrigo de gás GLP e instalações para
armazenamento de dois cilindros P45. O projeto de arquitetura foi elaborado pelo
Departamento de Planejamento da Secretaria Municipal de Planejamento – DEPLAN
– Divisão de Projetos - Bauru-SP.

2. DO TERRENO:
O local da obra, está localizado a Rua Ponciano Ferreira de Menezes, quarteirão 06 – CEP
17.011-135 – Bairro: Jardim Panorama – Município: Bauru | S.P.

3. DO PROJETO:
Qualquer dúvida com relação aos projetos e especificações técnicas deverá ser dirigida
em consulta ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria Municipal de
Planejamento de Bauru/S.P.
3.1. Fazem parte do corpo de desenhos todos os que forem elaborados para completar,
explicar e cobrir condições especiais encontradas durante a execução dos trabalhos,
ou como resultado da revisão, cancelamento ou aumento dos desenhos e
especificações iniciais.
3.2. O projeto compõe-se das seguintes pranchas:
 SP 6.409 – Proposta de projetos: Acessibilidade e abrigo de gás Folha 01/02
Plantas, Cortes e Detalhes.
 SP 6.410 – Proposta de projetos: Acessibilidade e abrigo de gás Folha 02/02
Plantas, Cortes e Detalhes.

3.3. A contratada após a assinatura do contrato poderá receber a Autorização de Início de


Serviço | Ordem de Serviço [a critério da Secretaria Municipal de Obras] para a
realização dos serviços iniciais (como exemplo: demolições, retirada de entulho,
limpeza da área, marcação da obra, instalação do canteiro de obras, fixação dos

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tapumes para isolamento da área, etc...), uma vez que os projetos executivos estão
prontos e em anexo ao edital.

3.4. A empresa licitante vencedora da concorrência (Contratada), após a assinatura do


contrato, deverá apresentar no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, a
partir da data de publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do
Município³, todos os projetos complementares que sejam necessários para a
correta execução da obra, atendendo as boas técnicas da Engenharia. Os projetos
deverão estar de acordo com as Normas Técnicas da ABNT e conforme este memorial
técnico (Especificações e Normas Técnicas). Os projetos técnicos executivos deverão
ser entregues conferidos, corrigidos e revisados pela Contratada. Todos os
projetos técnicos executivos (complementares) necessários à execução da obra
deverão ser entregues em 02 (duas) cópias impressas em papel sulfite
(impressas/plotadas) em pranchas padrão DEPLAN¹ e assinadas pelo calculista. Os
arquivos digitais (AutoCAD = .dwg), Atestados e respectivas ART² deverão ser
entregues ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria Municipal de
Planejamento (SEPLAN) da Prefeitura Municipal de Bauru/SP. A Contratada deverá
apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART²) de execução de obra
(recolhida sobre o valor do contrato e assinada pelo mesmo profissional que forneceu
os acervos técnicos).
OBSERVAÇÕES:
1). Padrão DEPLAN de tamanhos: duas ou três alturas de 29,7 cm por cinco, sete ou
nove dobras de 18,5 cm.
2). ART | RRT: A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de
Responsabilidade Técnica (RRT) é um documento que somente o profissional
habilitado (no caso, o engenheiro civil ou arquiteto urbanista, respectivamente,
responsável técnico pelo serviço) poderá emitir. É o documento que vincula o
trabalho executado à responsabilidade profissional. Ele é amparado por lei e órgão
competente, neste caso, o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) ou
o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). A ART ou RRT deve estar devidamente
preenchida com os dados do cliente, endereço, descrição completa e correta dos
serviços executados, além da identificação do profissional. Para que a ART ou RRT
tenha validade ela deve ser assinada e a respectiva taxa, recolhida.
3). Publicação pela internet, através do sítio eletrônico:
http://www.bauru.sp.gov.br/juridico/diariooficial.aspx, com publicação: 3ª feira, 5ª
feira e aos sábados.

Sem a entrega desses documentos e projetos a Contratada não poderá iniciar a


execução da obra.

3.4. Os projetos técnicos complementares compõem-se de:

A). PROJETO ESTRUTURAL DO ABRIGO DE GÁS, contendo: planta de locação,


formas, especificações e detalhamento de armaduras da fundação [radier ou broca].
Detalhar a modulação dos blocos estruturais de concreto com as armaduras, caso
seja esse método executivo escolhido pelo engenheiro projetista.

B). PROJETO DAS RAMPAS, contendo as inclinações máximas admitidas e proteções


de corrimãos que atendam a engenharia de combate a incêndio (para
obtenção/renovação do AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e também
a norma técnica de acessibilidade especificada na ABNT NBR 9.050:2015.

C). PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS/GLP, contendo as ligações/instalações


desde os abrigos até os pontos de utilização previstos no projeto, deverão respeitar
as normas para dimensionamentos previstas pela ABNT NBR, com especificações de
tubos, conexões, espessuras de tubos, filtros, registros, válvulas, reguladores de
pressão, manômetros, tubos multicamadas, mangueiras e rede de tubo e conexões
de cobre/aço, com desenvolvimento a partir da relação fornecida neste memorial e
projeto básico. O projeto deverá respeitar as Normas Técnicas vigentes, e em

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especial a ABNT NBR 15.526:2016 e 15.358:2017 e as Legislações em Vigilância


Sanitária. A Contratada deverá entregar a ART específica do projeto e instalação
geral do sistema (abrigo, instalações, conexões e rede). Após a execução das
instalações, a Contratada deverá apresentar um laudo e ART comprovando o teste de
estanqueidade do sistema.

OBSERVAÇÃO:
- Deverão constar nos projetos técnicos os resumos de formas (m²), armaduras (kg) e concreto
(m³) a serem utilizadas em cada etapa na obra (estacas, blocos, vigas baldrames, pilares, vigas,
lajes, etc...).
Projeto e apresentação: Será composto de desenhos, detalhes, especificações e resumos: com o layout do
arquitetônico em cor cinza claro, com os eixos do projeto arquitetônico, com anotações do projeto de
estrutura em destaque (preto ou coloridos) constituído de pranchas individuais, apresentadas
separadamente, por etapas [estacas/ blocos e baldrames/vigas/pilares/lajes, etc...] com os projetos de
infraestrutura [estacas, sapatas, blocos, etc...] detalhes das estacas [cargas, profundidades, cotas de
arrasamento, detalhes da armação], detalhes dos blocos, resumos de aço, concreto e forma, etc... E a
superestrutura (vigas, pilares, vigas-cintamento, vigas-calhas, vigas-testeiras, platibandas, lajes maciças,
lajes pré-moldadas, etc...), fundações e estrutura de muros divisórios, escadas e rampas, fundações e
estrutura dos abrigos (energia, gás, armários, etc...), em detalhes, com desenhos das armaduras, formas,
etc... Com resumos do aço, concreto e forma por etapas. Respeitando as Normas Técnicas da ABNT. Os
desenhos deverão ser entregues em duas vias no padrão DEPLAN de tamanhos: duas ou três alturas de
29,7 cm por cinco, sete ou nove dobras de 18,5 cm.

Figura 1 – Foto extraída do Google Maps | Google Street View | Vista da rua em que tem a fachada da escola pela Rua
Ponciano Ferreira de Menezes, quarteirão 06, pois se situa em um cruzamento entre a Rua Ponciano Ferreira de
Menezes, quarteirão 6 e a Rua Abrahão Rahal, quarteirão 19. PMB: 02/0442/001.
Local: EMEI Abigail Flora Horta, localizada à Rua Ponciano Ferreira de Menezes, quarteirão 6 - CEP: 17.011-135 –
Bairro: Jardim Panorama – Zona: ZS – Município: Bauru/S.P.

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Figura 2 – Foto extraída do Google Maps | Google Street View | Vista do cruzamento entre a Rua Ponciano Ferreira de
Menezes (a esquerda da imagem) com a Rua Abrahão Rahal (a direita da imagem).
Local: EMEI Abigail Flora Horta, localizada à Rua Ponciano Ferreira de Menezes, quarteirão 6 - CEP: 17.011-135 – Bairro:
Jardim Panorama – Zona: ZS – Município: Bauru/S.P.

Figura 3 – Foto extraída do Google Maps | Vista aérea (satélite) da área da escola [foto do local], destacado em círculo
amarelo e indicado acima. Local: EMEI Abigail Flora Horta, localizada à Rua Ponciano Ferreira de Menezes, quarteirão 6 -
CEP: 17.011-135 – Bairro: Jardim Panorama – Zona: ZS – Município: Bauru/S.P. Observa-se que é bem próxima a
Rodovia Marechal Rondon e a Paróquia Universitária do Sagrado Coração de Jesus.

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PARTE B - EXECUÇÃO DA OBRA:


ESPECIFICAÇÕES GERAIS
1. SERVIÇOS INICIAIS
1.1. - Serviços provisórios:
– Todos os serviços com as instalações provisórias ou de caráter geral da obra
serão de responsabilidade da Contratada [sendo que alguns destes constam na
planilha de quantidades e preços] tais como:
- placas da obra (dados da empresa Construtora/CREA/SP)
- maquinário, equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços;
- ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefone;
- locação da obra;
- barracão ou contêineres [provisório] para guarda de materiais e equipamentos;
- escritório da obra;
- instalações sanitárias para operários.
- taxas e despesas relacionadas com a obra até sua entrega final.
- administração local da obra (engenheiro, auxiliares, mestre, encarregados, etc...);
- pessoal de arrumação da obra (seguranças, vigias, etc.);
- consumos mensais de água, luz, força e telefone;
- despesas diversas tais como: alimentação, medicamento de urgência, etc.
- pessoal de arrumação da obra (seguranças, vigias, etc.);
- despesas diversas tais como: alimentação, medicamento de urgência, etc.

Figura 4. - Modelo de placa de obra em chapa de aço galvanizado [3,00 x 2,00 m],
em que deve necessariamente conter, no mínimo, o objeto da licitação, dados de
identificação da edificação, valor total da obra, prazo para execução, brasão e
dados da Prefeitura Municipal de Bauru.

1.2. - Correrão, igualmente, por conta da Contratada, outras despesas de caráter geral ou
legal que incidam diretamente sobre o custo das obras e serviços tais como:
- Projetos técnicos complementares executivos, laudos técnicos, relatórios, descritos na parte
“A” destas Especificações e Normas Técnicas e demais custos referentes aos mesmos.
- Ensaio de estanqueidade [Gás GLP]: Devem ser realizados dois ensaios - o primeiro, na
montagem com a rede aparente e em toda a sua extensão, o segundo na liberação para
abastecimento com gás. Os ensaios da tubulação da rede de distribuição devem ser feitos com
ar comprimido ou gás inerte, sob pressões de no mínimo quatro vezes a pressão de trabalho
máxima admitida na ABNT NBR 15.526:2016.

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- OBSERVAÇÃO: - As despesas acima que não foram lançadas na planilha da Prefeitura


[serviços iniciais e serviços provisórios], estão embutidas no item relativo a estas, como
exemplo: controle tecnológico do concreto; foi lançado junto com os itens relativos ao
concreto.

1.3. - Correrão ainda por conta da Contratada os serviços de limpeza do terreno e obra, e
outros serviços, conforme projeto e limpeza permanente da obra, inclusive a retirada
de entulhos da obra.
1.4. - Correrão ainda por conta da Contratada os serviços de regularização da obra e
outros serviços, conforme descrições abaixo, como aprovação dos projetos juntos aos
órgãos competentes.
– Conforme indicados nos desenhos: a Contratada deverá providenciar, previamente, junto aos
órgãos oficiais competentes [12.º Grupamento de Bombeiros/Seção de Atividades
Técnicas/Corpo de Bombeiros de Bauru/SP], toda documentação para a aprovação do projeto e
a liberação para a execução da obra, com a apresentação junto ao DEPLAN do Protocolo dos
Bombeiros e o Projeto pré-aprovado, para permitir a fiel e correta execução da obra.
1.5. - Correrão também por conta da Contratada os transportes externos e internos
(verticais e horizontais) e o isolamento para segurança da obra e pessoas.
1.6. – A Contratada deverá isolar o local da obra [conforme as etapas] e o canteiro
de obra, com tapumes de chapa de madeira, compensada [espessura 6 mm], fixadas
a pontaletes [caibros de madeira 5x6 cm] firmemente enterrados [fixados] no
terreno, com arremate de tábuas, sarrafos, sarrafão e ripas [nas emendas e na parte
superior], com uma viga de travamento na horizontal, com portões de madeira
compensada, montados acompanhando a inclinação natural do terreno.
1.7. - É obrigatória, por parte da Contratada a colocação de: vedação provisória,
barreiras, sinalização e dispositivos de segurança na obra, conforme estabelecido nas
Normas Regulamentadoras (NRs), de forma a advertir acerca dos riscos existentes;
impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços e proteger a integridade dos
trabalhadores, pedestres, alunos, usuários e funcionários.
1.8. – A Contratada deverá solicitar imediatamente a empresa concessionária de energia
(CPFL) uma ligação provisória de energia elétrica para a obra. Correrão por conta da
Contratada os custos de energia desta ligação, bem como as despesas mensais com
energia elétrica. Como a escola está ativa, é possível verificar a possibilidade do uso
da energia elétrica da própria escola em funcionamento, a critério da Diretoria da
EMEI Abigail Flora Horta, sem que seja necessário efetuar o pedido da ligação
provisória.
1.9. - Trabalhos em terra, inclusive o corte e aterro:
- A escavação do terreno à profundidade requerida pelo projeto.
- O fundo da vala deverá ser isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc. e
apresentar-se perfeitamente no plano horizontal, podendo eventualmente formar
degraus quando as condições do terreno assim o exigirem.
- O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar
possíveis elementos estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não
aflorados, que serão acusados por percolação da água após o que deverá ser
fortemente apiloado.
- O muro de arrimo deverá ser impermeabilizado com: argamassa de cimento e
areia, traço: 1:3 com adição de impermeabilizante de primeira qualidade e a seguir
far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta
impermeabilizante betuminosa.
- O aterro será com terra especial para aterro (limpa, isento de pedras soltas,
detritos orgânicos, etc...).
- O reaterro das valas e aterro serão em camadas de 20 cm, molhadas e fortemente
apiloadas (compactadas).
- O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar
possíveis elementos estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não
aflorados, que serão acusados por percolação da água após o que deverá ser
fortemente apiloado.

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- Transporte de material não reaproveitado [camada vegetal e solo], transporte de


material - bota-fora, d.m.t.= 6,0 km [a cargo da Contratada].

2. INFRAESTRUTURA:
- Projeto estrutural das fundações completo, contendo: planta de locação, formas,
especificações e detalhamento de armaduras das fundações [blocos, sapatas e
baldrames], tipo de fundação [cargas, profundidades, cotas de arrasamento, detalhes da
armação], blocos, sapatas armadas, fundações de muretas e muros de arrimo, base de
concreto armado para caixa d’água (estacas e blocos), fundações dos abrigos (lixo, gás,
energia, compressor, armários, etc...) e demais elementos que se fizerem necessários.
OBSERVAÇÃO:
- Deverão constar nos projetos os resumos de formas (m²), armaduras (kg) e concreto (m³) a
serem utilizadas em cada etapa na obra (estacas, blocos, vigas baldrames, etc...)
- Para a elaboração do projeto e execução da infraestrutura a Contratada
deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT que estão em vigor.
- Para a execução da obra de fundações a Contratada deverá obedecer às Normas
Técnicas da ABNT que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de fundações, deverá ser executado
por profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a
cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada
instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado e dos Municípios.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

2.1. - As fundações - fundação rasa moldada “in loco” tipo radier com dimensões
definidas no projeto técnico estrutural e com execução sob responsabilidade da
Contratada. Com fornecimento dos materiais, escavação, armação, aquisição e
lançamento do concreto.
- O concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima fck
= 25 MPa (C25).
- O concreto deve ser lançado bem rente a montagem do radier, devendo apresentar
consistência plástica.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica NBR 6.118:2014.
- O calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra)
deverão obedecer as Normas Técnicas: NBR 6.122:2010 e NBR 6.118:2014.
- Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva,
só poderá ser feita com autorização da Fiscalização, com anuência do responsável
técnico pelo Projeto Estrutural.
- Início da execução: - Só podem ser iniciados os serviços após a verificação da
locação das fundações (radier) pela Fiscalização. Antes do lançamento do concreto,
apiloar o fundo da base do solo com pilão apropriado, plataforma vibratória ou ainda
“sapinho”, para que o fundo da base esteja compactada antes de receber o lastro de
brita.
- Concretagem: O concreto usinado e/ou rodado em obra, deve ser lançado
utilizando dispositivos que conduzam o concreto minimizando a segregação, através
de funis, calhas ou trombas. A operação de lançamento deve ser contínua, de
maneira que, uma vez iniciada, não sofra nenhuma interrupção, até que todo o
volume previsto no plano de concretagem tenha sido completado, conforme
especifica a ANBT NBR 14.931:2004.
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deve ser vibrado ou
apiloado contínua e energicamente com equipamento adequado à sua consistência. O
adensamento deve ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos
das formas. Durante o adensamento devem ser tomados os cuidados necessários
para que não se formem ninhos ou haja a segregação dos materiais. Deve-se evitar a

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vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízos da
aderência. No adensamento manual, a altura das camadas de concreto não deve
ultrapassar 20 cm. Em todos os casos, a altura da camada de concreto a ser
adensada deve ser menor que 50 cm, de modo a facilitar a saída de bolhas de ar. O
concreto usinado utilizado deve ter no mínimo fck =25MPa e deve ter consistência
plástica (abatimento/“slump test” de (8 ± 1)cm);
Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, só
poderá ser feita com autorização da Fiscalização, com anuência do responsável
técnico pelo Projeto Estrutural.

2.2. - Formas de madeira para fundações [laje]: Verificação da capacidade de


suportar os esforços decorrentes do lançamento e manuseio do concreto; verificação
quanto a estanqueidade; no caso de materiais absorventes, efetuar molhagem
prévia, a fim de evitar absorção excessiva de água do concreto; verificação das
dimensões para que sejam evitadas deficiências que possam comprometer a
resistência das peças estruturais ou excessos que geram desperdícios.
- As formas utilizadas deverão ser de madeira (maciça ou compensado) ou chapa de
aço, sendo terminantemente proibida a sua substituição pelo uso de plásticos ou
somente a escavação (“forma paraguaia”).
- As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento.
- Formas com tábuas de madeira de reflorestamento [2,5 x 30 cm] por m², para
fundações, incluindo montagem e desmontagem [com reaproveitamento estimado de
2 vezes].

2.3. – Embasamento:
- Sobre as vigas de baldrame, serão assentes 03 fiadas de tijolos comuns,
maciços, 4,5x9x19 cm, com argamassa mista, traço: 1:2:8 [cimento, cal e areia],
tijolos maciços molhados na ocasião do seu emprego e não devendo as juntas
exceder a 1,5 cm de espessura.
Tijolos maciços: de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo
estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas
vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas), conformados por
prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos descritos na NBR-7170. Resistência mínima à
compressão igual a 1.5 MPa.

2.4. – Impermeabilização do embasamento:


- No respaldo, da alvenaria de embasamento, serão impermeabilizados com:
argamassa de cimento e areia média, traço: 1:3 [cimento e areia média] com
espessura de 2 cm, com adição de impermeabilizante de primeira qualidade e a
seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta
impermeabilizante betuminosa, em todo o embasamento até recobrir parte de blocos
e viga baldrames.

3. ESTRUTURA DE CONCRETO:
3.1. - Projeto estrutural completo, contendo: planta de locação, formas, especificações e
detalhamento de armaduras, muretas (vigas e pilaretes), pilares, vigas, vergas, contravergas,
lajes maciças, lajes pré-moldadas, muros divisórios, estruturas dos abrigos ( gás, etc...) e
demais elementos que se fizerem necessários.
OBSERVAÇÃO:
- Deverão constar nos projetos os resumos de formas (m²), armaduras (kg) e concreto (m³) a
serem utilizadas em cada etapa na obra [estacas, blocos, baldrames, pilares, vigas, lajes, etc..].
- Os resumos da laje de concreto [formas (m²), armaduras (kg) e concreto (m³)] deverão ser
apresentados em separado, de maneira distinta, na própria prancha da laje.
3.2. – O projeto executivo a ser elaborado, apresentado e entregue pela Contratada ao DEPLAN da
Secretaria de Planejamento deverá seguir fielmente o pré-dimensionamento do projeto básico,
as descrições deste memorial e as quantidades que constam no item da planilha do edital.
3.3. - Normas Gerais 1:
- Para a execução da obra de estrutura de concreto armado a Contratada deverá
obedecer às Normas Técnicas da ABNT que estão em vigor.

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- Todo o serviço referente a qualquer das obras de estrutura de concreto armado,


deverá ser executado por profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a
cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada
instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as cias
concessionárias.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.
3.4. – Normas Gerais 2:- A Contratada deverá executar e zelar para que as etapas da
concretagem [abaixo descritas] sejam realizadas conforme as boas técnicas da
engenharia, descritas a seguir:
- As estruturas de concreto são projetadas e construídas visando garantir requisitos
mínimos de segurança, estabilidade e funcionalidade à obra, durante sua vida útil,
sem custos inesperados e significativos de manutenção ou reparação.
- Produção de concreto à compressão: A produção de um concreto de boa qualidade
depende das operações listadas a seguir:
1. Dosagem correta;
2. Mistura dos materiais;
3. Transporte para a obra e dentro da obra até o local de aplicação;
4. Lançamento do concreto no local de aplicação;
5. Adensamento da massa de concreto;
6. Cura do concreto.

- Atenção: A Contratada deverá zelar de todas as fases [acima descritas], a má


execução de uma dessas operações pode ser causa suficiente para a ocorrência de
problemas no concreto. Não há possibilidade de compensar as deficiências de uma
das operações com cuidados especiais em outras. A produção de um bom concreto
não garante o sucesso da concretagem.
3.5. – Normas Gerais 3:- Para garantir a qualidade e integridade do concreto é
necessário adotar uma série de cuidados preliminares, dentre os quais a Contratada
deverá cumprir:
1). Formas: Verificação da capacidade de suportar os esforços decorrentes do
lançamento e manuseio do concreto; verificação quanto a estanqueidade; no caso de
materiais absorventes, efetuar molhagem prévia, a fim de evitar absorção excessiva de
água do concreto; verificação das dimensões para que sejam evitadas deficiências que
possam comprometer a resistência das peças estruturais ou excessos que geram
desperdícios.
2). Mistura: Deve-se produzir uma pasta homogênea que envolva os agregados,
ligando-os fortemente após endurecimento do concreto, garantindo a homogeneidade
e integridade do concreto.
3). Lançamento: Operação que consiste em colocar o concreto no local definitivo de
aplicação, manipulando-o de forma a evitar a separação de seus componentes.
4). Adensamento: Consiste em eliminar os vazios da massa de concreto tornando-a
mais compacta, mais resistente, menos permeável e mais durável. Essa operação é
realizada agitando-se ou vibrando-se a massa na forma, promovendo a adequada
acomodação dos seus componentes, expulsando o ar dos vazios existentes e
preenchendo toda a forma. Durante o adensamento devem ser tomadas todas as
precauções necessárias para evitar a segregação dos materiais e formação de ninhos
de pedra (“bicheira”).
5). Juntas de concretagem: A junta de concretagem ocorre, por qualquer motivo,
quando há paralisação do lançamento do concreto na obra. Neste caso, deverão ser
tomadas todas as precauções necessárias para garantir a adequada ligação do concreto
novo com o já endurecido, quando do reinício do lançamento. Antes de reiniciar-se o
lançamento, deverá ser efetuada uma boa limpeza da superfície da junta, com
remoção de nata e sujeiras, etc. As fôrmas, quando forem de material absorvente,
deverão ser previamente molhadas. As juntas [das formas] devem ser adequadamente

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vedadas, visando evitar a perda de nata ou argamassa, que dão origem a falhas de
concretagem.

3.6. A estrutura de concreto compor-se-á do abrigo de gás GLP, laje pré-moldada do


abrigo de gás GLP e radier, conforme projeto estrutural, dimensionadas conforme as
normas brasileiras específicas, sendo que:
- O concreto a ser empregado terá resistência característica mínima Fck = 25 MPa, com
utilização obrigatória de concreto usinado: importado, com controle na usina, estrutural, com
transporte horizontal em carrinhos, lançamento, adensamento, acabamento e aplicação
manual de concreto em estruturas.
- Controle tecnológico do concreto: empregado na obra (infraestrutura e estrutura) – deverá
ser utilizado somente concreto usinado, a Contratada deverá solicitar ao fornecedor [empresa
concreteira] o controle tecnológico do concreto na usina e entregar a NOTA FISCAL
ATESTANDO A REALIZAÇÃO DO CONTROLE [nota da aquisição do produto confirmando o
controle tecnológico do concreto na usina] ao engenheiro fiscal da obra.
- Toda a estrutura será em concreto comum, devendo-se utilizarem formas de madeira ou
aço.
- A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente aos projetos, especificações,
detalhes, normas técnicas da ABNT, que regem o assunto, além das que se seguem:
- A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da
Contratada por sua resistência e estabilidade.
- As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos ou deformações quando do
lançamento do concreto fazendo com que por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o
determinado projeto.
- Os escoramentos das formas deverão ser devidamente contra-ventados.
- As cintas de amarração do respaldo das paredes com ½ tijolo de espessura, serão nas
larguras das paredes.
- Nas aberturas dos caixilhos [portas, janelas, etc...] deverá ser previsto a execução
de vergas e contra-vergas em concreto armado, respeitando a largura da alvenaria,
conforme cálculo estrutural e as boas técnicas da engenharia.
- A execução das armaduras deverá obedecer rigorosamente ao projeto estrutural no
que refere à posição, bitola dobramento e cobrimento.
- Recomenda-se que o corte e o desdobramento das barras de aço (CA-50) sejam
feitos a frio.
- Na colocação das armaduras nas formas, estas deverão estar limpas, isentas de
qualquer impureza (graxas, lama, etc...), capaz de comprometer a boa qualidade dos
serviços.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica NBR 6.118:2014.
- O calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra)
deverão obedecer as Normas Técnicas: NBR 6.122:2010 e NBR 6.118:2014.
- As formas utilizadas deverão ser de madeira (maciça ou compensado) ou chapa de
aço, sendo terminantemente proibida a sua substituição.
- As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento com
certificado de origem.

3.7. - As formas utilizadas deverão ser de madeira (compensado) ou chapa de aço,


sendo terminantemente proibida a sua substituição por outro material.
- As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento.
- As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos ou deformações quando do
lançamento do concreto fazendo com que por ocasião da desforma, a estrutura
reproduza o determinado projeto.
- Os escoramentos das formas deverão ser devidamente contra-ventados.
- Toda a estrutura em concreto armado comum [não aparente], deve-se utilizar
formas de madeira compensada.
- Forma para a estrutura em chapa de madeira compensada plastificada, espessura
10 mm, para estrutura simples de concreto armado [pilares/vigas/lajes], com
reaproveitamento estimado em 5 vezes.

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3.8. - A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente aos projetos,


especificações, detalhes, normas técnicas da ABNT, que regem o assunto, além das
que se seguem:
- A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da
Contratada por sua resistência e estabilidade.
- As cintas de amarração do respaldo das paredes com ½ tijolo de espessura, serão
nas larguras das paredes.
- Nas aberturas dos caixilhos [portas, janelas, etc...] deverá ser previsto a execução
de vergas e contravergas em concreto armado, respeitando a largura da alvenaria,
conforme as boas técnicas da engenharia.
- Vergas e contravergas estimadas com dimensões 10 x 10 cm em concreto pré-
moldado, concreto bem curado, Fck = 20 MPa, aço CA-60, bitola fina, inclusive
formas de tábuas.

3.9. – Resistência à compressão:


- As prescrições desta Norma referem-se à resistência à compressão obtida em
ensaios de cilindros moldados segundo a ABNT NBR 5.738:2016, realizados de acordo
com a ABNT NBR 5.739:2007.
- Quando não for indicada a idade, as resistências referem-se à idade de 28 dias. A
estimativa da resistência à compressão média, fcmj, correspondente a uma
resistência fckj especificada, deve ser feita conforme indicado na ABNT NBR
12.655:2015.
- A evolução da resistência à compressão com a idade deve ser obtida através de
ensaios especialmente executados para tal. Na ausência desses resultados
experimentais podem-se adotar, em caráter orientativo, os valores indicados na
Norma ABNT NBR 6.118:2014.
- Quantidade de água será a mínima compatível com a consistência necessária.
- O Fck do concreto deverá ser indicado no projeto executivo estrutural [Fck ≥ 25
MPa].
- O preparo de concreto deverá ser feito mecanicamente, observando-se o tempo
mínimo para mistura de 2 minutos contados após o lançamento de todos
componentes na caçamba.
- A descarga de betoneira deverá ser diretamente sobre o meio de transporte.
- O transporte do concreto até o local do lançamento, deverá ser cuidadosamente
estudado, para evitar-se a segregação ou perda de material.

3.10. - O lançamento do concreto deverá ser feito sempre dentro dos 30 minutos que se
seguirá à confecção da mistura, observando-se ainda:
- Não será admitido o uso de concreto remisturado.
- A concretagem deverá obedecer a um plano de lançamento, com especiais cuidados
na localização dos trechos de interrupção diária.
- A altura máxima de lançamento será 2,00 metros o concreto deverá ser
convenientemente vibrado imediatamente após o lançamento.
- Cuidados especiais deverão ser tomados durante a cura do concreto, especialmente
nos primeiros 07 dias, tais como:
- Vedar todo acesso ou acúmulo de material nas partes concretadas, durante 24
horas após sua conclusão.
- Manter as superfícies úmidas, por meio de sacarias ou areia molhada, ou lâmina de
água.

3.11. - Na execução da estrutura deverão ser tomadas providências para permitir o fácil
escoamento das águas a fim de evitar sobrecarga e infiltrações.
- As formas somente poderão ser retiradas, observando-se os prazos mínimos:
- faces laterais = 03 dias
- faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encunhados e convenientemente
espaçados: 14 dias.
- faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias.
- Na retirada das formas, devem-se evitar choques mecânicos.

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- A armadura do aço terá cobrimento mínimo recomendado pelo projeto, devendo-se


ser apoiada nas formas sobre calços de concreto pré-moldado.
- O cimento a ser empregado será de uma marca de primeira qualidade e os
agregados de uma procedência, para evitar quaisquer variações de coloração e
textura.
- As interrupções de concretagem deverão obedecer a um plano pré-estabelecido, a
fim de que as emendas delas decorrentes não prejudiquem o aspecto arquitetônico.
- As eventuais falhas na superfície do concreto serão reparadas com argamassa de
cimento e areia procurando-se manter a mesma coloração e textura.
- Não será permitida a introdução de ferros de fixação e travamento de formas,
através do concreto.

- Parede da mureta:
- As paredes da mureta, ao longo da escada e rampa serão executadas com tijolo
comum, maciço de boa qualidade, assentados com argamassa mista, traço: 1:2:8, de
acordo com o projeto.

4. PAREDES DE ELEVAÇÃO
4.1. Paredes e/ou Elementos Divisórios:
- As paredes internas e externas do prédio a construir, inclusive os abrigos (conforme
o projeto indicar) e apoios de tampos, todos serão executados:
4.1.1. - Alvenaria 1/2 vez: em tijolos cerâmicos furado [10x20x20 cm], 1/2 vez,
assentado com argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada],
juntas com 12 mm, estilo amarração. Com acompanhamento de prumo e nível
constates e corretos.
4.1.2. - Alvenaria 1 vez: em tijolos cerâmicos furado [10x20x20 cm], 1 vez,
assentado com argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada],
juntas com 10 mm, estilo amarração. Com acompanhamento do prumo e nível
constantes e corretos.

- Com tijolos de cerâmica furados: 10x20x20 cm (tipo baiano):


Tijolos de barro, furados, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro
corpo estranho; cozidos, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas vivas e bem definidas, com
ranhuras nas faces, textura homogênea, sem defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas),
conformados por extrusão e queimados. Argamassa de assentamento: traço 1:4, cal hidratada e
areia, com adição de 100kg de cimento por m³ de argamassa.
4.1.3. - Alvenaria em tijolos cerâmicos maciços [4,5x9x19 cm], ½ vez, assentado
com argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com
10 mm, estilo amarração. Com acompanhamento de prumo e nível constates e
corretos.
4.1.4. - Alvenaria em tijolos cerâmicos maciços [4,5x9x19 cm], 1 vez, assentado
com argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com
10 mm, estilo amarração. Com acompanhamento do prumo e nível constantes e
corretos.

- Com de tijolos comuns: 4,5x9x19cm (tipo maciço):


Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro
corpo estranho; bem cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não
vitrificados; arestas vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou
falhas), conformados por prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos descritos na
ABNT NBR 15.270:2017. Resistência mínima à compressão 1,5 MPa. Argamassa de assentamento:
traço 1:4, de cal hidratada e areia, com adição de 100kg de cimento/m³ de argamassa.

5. ADEQUAÇÃO DA ESCADA EXISTENTE:

5.1. - Atendimento as Normas Técnicas e Instruções Técnicas:


Na escada existente — de acesso entre o jardim interno da escola para o Pátio — ,
será parcialmente demolida para a construção de rampa de acessibilidade (PcD),
para uso e atendimento a ABNT NBR 9.050:2015, em que conforme consta em

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projeto, deve ser executado respeitando as larguras, vãos e inclinações das


Normas Técnicas.
Importante ressaltar, que deve ser atendido tanto as Normas Técnicas para
adequação de acessibilidade (ABNT NBR 9.050:2015) quanto as Instruções
Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiro, para obtenção/renovação do AVCB, em que,
dentre outros itens, é necessário atenção para compatibilização e atendimento das
exigências entre solicitado na ABNT NBR 9.050 e as ITs, como altura de corrimão,
espessura da tubulação do ferro do corrimão, tipos de proteção permitida
(alvenaria, guarda-corpo, etc), etc.

5.2. - Execução da rampa:


Após a demolição parcial da escada, deve ser executado a total retirada dos
entulhos e detritos, compactação e nivelamento do solo e caso seja executado enchimento do
rebaixo, deve ser de material inerte, de baixo peso específico e resistência física que impeça
deformações futuras, como por exemplo, argila expandida, também conhecida como
“vermiculita”, que além de atender as exigências acima especificadas, tem valor econômico
razoável e de fácil aquisição em depósitos de construção.
Outra opção para a execução da rampa de acessibilidade, que entende-se ser a
mais apropriada, é retirada total dos entulhos e detritos, compactação e nivelamento do solo,
lançamento de lastro de brita, colocação de malha/tela de aço soldada nervurada CA-60,
como por exemplo, a Q-138, e posterior lançamento do concreto.

6. ADEQUAÇÃO EM SANITÁRIOS:

6.1. - Dois Sanitários de funcionários transformados em um Sanitário (PcD) e um fraldário:

Próximo a caixa d’ água existente na escola, possuem dois sanitários de


funcionários que serão transformados para um sanitário adequado ao atendimento PcD e um
fraldário, conforme observa-se nas pranchas dos projetos, em que nos projetos descreve-se
todos os detalhes de alturas, indicações de papeleiras, tipo de banheira, barra de apoio
metálica, vaso sanitário sem abertura frontal, dentre demais especificações para atendimento
das exigências da ABNT NBR 9.050:2.015.

6.2. - Sanitário e circulação adequado para dois sanitários (PcD):

Estando no Pátio, para acesso à parte da edificação que dispõe a sala de


professores e a diretoria, o acesso se permite pela Circulação 2, em que tem uma porta
existente que acessa a uma circulação e então adentra-se na sala de professores, sendo que
nessa circulação, antes de adentrar a sala de professores, será transformada em sanitário,
com construção de alvenaria para vedação e abertura da porta desse novo sanitário para a
Circulação 2 (a abertura da porta mantém-se como é atualmente), próximo ao Pátio. E o
sanitário existente, que será adequado, terá alterada a posição da porta, conforme observa-
se na Prancha 01/02.

7. FORRO
7.1. - Laje pré-moldada para forro:
7.1.1. - Conforme os ambientes indicados nos desenhos (inclusive: abrigos de
energia, lixo, gás, etc...) o forro será executado com laje pré-moldada própria
para forro e piso, podendo ser utilizadas lajes treliçadas ou protendidas, conforme
o cálculo do responsável pelo projeto estrutural executivo, devendo respeitar as
Normas Técnicas da ABNT. Deverão constar as respectivas sobrecargas adotadas
no projeto estrutural executivo a ser apresentado pela empresa construtora.
7.1.2. Laje pré-moldada, para forro com sobrecarga de 100 kg/m², espessura
8 cm, com lajotas cerâmicas, com capa de concreto Fck=25MPa, espessura 3 cm,

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intereixo 38 cm, com escoramento [reaproveitamento estimado em 3 vezes] e


armadura negativa.

8. INSTALAÇÕES DE GÁS/GLP:

8.1. – Projeto das instalações e rede de gás GLP: Instalações desde os abrigos ou
reservatórios, até os pontos de utilização previstos no projeto, deverão respeitar as
normas para dimensionamentos previstas pela ABNT, com especificações de tubos,
conexões, espessuras de tubos, filtros, registros, válvulas, reguladores de pressão,
manômetros, tubos multicamadas, mangueiras e rede de tubo e conexões de
cobre/aço. Com desenvolvimento a partir da relação fornecida neste memorial e
projeto básico. O projeto deverá respeitar as Normas Técnicas vigentes, e em
especial a ABNT NBR 15.526:2016 e 15.358:2017, além das Legislações em
Vigilância Sanitária. A empresa construtora deverá entregar a ART específica do
projeto e instalação geral do sistema (abrigo, instalações e rede). Após a execução
das instalações a empresa construtora deverá apresentar um laudo e ART
comprovando o teste de estanqueidade do sistema.
Projeto e apresentação: Será composto de desenhos, detalhes, especificações e resumos: com o lay-out do
arquitetônico em cor cinza claro, com rede de tubos/conexões, elementos [registros, prumadas, etc...],
abrigos, válvulas e pontos de abastecimento de gás GLP, em destaque (coloridos) constituído de pranchas
separadas com os demais projetos. Respeitando as Normas Técnicas da ABNT e as normas da empresa
concessionária local (DAE). Os desenhos deverão ser entregues em duas vias no padrão DEPLAN de
tamanhos: duas ou três alturas de 29,7 cm por cinco, sete ou nove dobras de 18,5 cm.
8.2. - Normas Gerais:
- Para a execução do projeto técnico e da obra de Instalações de equipamentos e
rede de gases a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT que estão
em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de Instalações de equipamentos e
rede de gases, deverá ser executado por profissionais habilitados e capacitados para
o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a
cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada
instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado e dos Municípios e Cias
Concessionárias.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.
8.3. OBSERVAÇÕES:
1). Cabe a empresa construtora a execução total do abrigo, da rede com as conexões entre o
abrigo e os pontos de consumo, os registro de extremidades [registros de esfera],
mangueiras, reguladores, pigtail, válvulas, etc... As duas limpezas da rede [na montagem e
posterior a montagem] e a execução de dois testes de estanqueidade.
8.4. - Ensaio de estanqueidade:
- Devem ser realizados dois ensaios: o primeiro—montagem com a rede aparente e
em toda a sua extensão, o segundo—na liberação para abastecimento com GLP.
- Os ensaios da tubulação da rede de distribuição devem ser feitos com ar
comprimido ou gás inerte, sob pressões de no mínimo quatro vezes a pressão de
trabalho máxima admitida na ABNT NBR 15.526:2016 item 4.1.3. [As pressões
máximas admitidas para condução do GLP nas redes são: a) para as redes primárias:
150 kPa; b) para as redes secundárias: 5 kPa].
- As redes devem ficar submetidas à pressão de ensaio por um tempo não inferior a
60 minutos, sem apresentar vazamento. Deve ser usado manômetro com fundo de
escala de até 1,5 vez a pressão do ensaio, com sensibilidade de 20 kPa e diâmetro de
100 mm.
- Iniciada a admissão de gás na tubulação, deve-se drenar e expurgar todo o ar ou
gás inerte contido na mesma, abrindo-se os registros dos aparelhos de utilização.

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Durante essa operação os ambientes devem ser mantidos amplamente arejados, não
se permitindo nos mesmos a permanência de pessoas não habilitadas e qualquer
fonte de ignição (exceto para detecção da chegada de gás inflamável).
- Deve ser verificada a inexistência de vazamentos de gás, sendo proibido o emprego
de chamas para essa finalidade.
8.5. – Abrigo dos cilindros de gás GLP 2 x P 45 kg
- Próximo a escada existente, será feito um abrigo de gás GLP, para dois (02)
cilindros de gás de 2xP45kg. Ficará a cargo da Contratada a construção do abrigo de
alvenaria, coberto com laje de concreto, com portinhola de ferro tubular e a
instalação dos equipamentos e rede de abastecimento (com exceção dos
botijões/cilindros).
- Conforme implantação: Deverá ser executado conforme projeto [implantação e
detalhes]. Será construído de bloco estrutural de concreto, de primeira linha de
qualidade, assentados com argamassa mista, cimento, cal e areia, traço: 1:2:8,
revestidas interna e externamente com argamassa única [emboço+reboco] com
argamassa mista, espessura de 1,5 cm, traço: cimento, cal e areia fina peneirada,
traço: 1:2:8, com nível e prumos corretos. Em alvenaria de tijolos maciços, sobre
estrutura de concreto armado [fundação em laje armada/sapata com tela de aço 2,22
kg/m²], com laje de concreto armado, com inclinação de 2%, pintada com látex
acrílico próprio para piso, na cor Concreto. Internamente, suas paredes serão
chapiscadas, emboçadas/rebocadas, com acabamento com fundo e pintura com tinta
acrílica. Externamente, suas paredes serão: chapiscadas, aplicação de argamassa
única [emboço + reboco], desempenada e receberá pintura a látex acrílico na cor
definida no projeto.
Abrigos do gás GLP em bloco: - Conforme layout dos projetos e detalhes será
construído um abrigo de gás GLP, de bloco estrutural de concreto, de primeira linha
de qualidade, assentados com argamassa mista, cimento, cal e areia, traço: 1:2:8,
revestidas interna e externamente com argamassa única [emboço+reboco] com
argamassa mista, espessura de 1,5 cm, traço: cimento, cal e areia fina peneirada,
traço: 1:2:8, com nível e prumos corretos.
- Está previsto a instalação de abrigo para central de dois cilindros de gás GLP (2 x P
45 kg). As instalações canalizarão o gás a partir de uma central, conforme projeto,
dimensionadas para atender aos consumos previstos no projeto de cozinha. Todas as
tubulações serão de acordo com a ABNT NBR, e quando em contato com o solo,
alvenaria e outros materiais, serão protegidas com aplicação de solução elástica
Adeflex e revestido com fita anticorrosiva e eletro isolante.

Figura 5 - Tubo multicamadas tipo PE/AL/PE para instalações de gás GLP, com utilização de
conexões de clipagem, conexões de compressão e ferramentas e acessórios.

- Portões de ferro dos abrigos: No abrigo de gás será colocado portão com duas
folhas, com dimensões no projeto, conforme detalhes, serão com estrutura em tubo
de aço galvanizado (sistema eletrolítico) com bitola externa ø 2” e parede de 3 mm
de espessura e com fechamento em gradil com malha retangular 65x132 mm, fio ø
4,8 mm, com fixação ao tubo através de perfilados: ferro chato e cantoneira [perfis
1” x 1/8”] e fechamento parcial com chapa de ferro espessura #16, batedores,

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trincos ferrolhos e porta-cadeados; portão fixado em colunas de concreto com


articulações tipo gonzo, com acabamento de fundo antioxidante [tipo galvite para
galvanizados e para ferro tipo zarcão] e pintura à esmalte sintético, alto brilho, na cor
definida no projeto.

- Abrigo para botijões de gás GLP, de alvenaria de tijolos comum, assentados com argamassa
mista, revestidas interna e externamente com argamassa, coberto com laje de concreto e com
portões em estrutura de aço tubular ø 2”, fechamento em gradil eletrosoldado [65x132 mm x
ø 4,8 mm], com duas folhas de abrir, com pintura interna e externa e instalações dos
equipamentos e rede de abastecimento de gás GLP.

- Observações:
1. Em caso de não haver uma rede de hidrantes no local é necessário a colocação de extintores
de pó químico de 4 kg cada. Os cilindros não podem ficar em contato com o solo ou em locais
com acúmulo de água. Também devem ser colocadas placas sinalizadoras, dizendo: “PERIGO
INFLAMÁVEL” e “PROIBIDO FUMAR”.
2. A tubulação aparente facilita a detecção de vazamentos ajudando a agir de maneira mais
rápida. Deve estar pintada de amarelo para que se possa identificar de imediato o tubo usado
para transportar o GLP;
3. A fiscalização pode certificar-se de que a Contratada adquiriu os cilindros em empresas que
sigam as Normas Técnicas e que sejam credenciadas.

9. Sinalização de Emergência e instalação de visual de degraus:


- SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA: Conforme Instrução Técnica nº 20/2.011, as
sinalizações de emergência podem ser confeccionados de placas de materiais
plásticos, chapas metálicas ou outros materiais semelhantes, com padrão
regulamentado, que deve conter, dentre outras especificações, identificação do
fabricante da placa e o material fotoluminescente que deve atender a ABNT NBR
13.434-3:2.018 (“Sinalização de segurança contra incêndio e pânico” -
Requisitos e métodos de ensaio), para sinalização de extintores, saídas de
emergência e proteção a combate a incêndio em geral;
- Fornecimento e instalação de placa indicativa, com dimensões e formas
variadas, conforme o tipo de sinalização a ser atendida (sinalização básica e/ou
complementar, podendo ser circular, triangular, retangular ou quadrada);
- Fornecimento e instalação de sinalização visual de degraus, a ser instalado nas
duas laterais da escada (próximo aos corrimãos), sendo instalado na face do
passo e na face do espelho dos degraus da escada, com dimensões mínimas de
7cm de comprimento e 3cm de altura, sendo retangular. Recomenda-se a
visualização desse detalhe na Prancha nº 02/02 dos projetos dessa obra.

10. – LIMPEZA:
10.1. - Todos os sanitários, vidros, azulejos, pisos e aparelhos deverão ser lavados e
entregues livres de qualquer sujeira decorrente da obra.

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10.2. - Os entulhos deverão ser retirados da obra e destinados para local apropriado para o
descarte.
10.3. - Ao final da obra, deverá a Contratada proceder a limpeza e remoção de entulhos, bem
como a demolição das instalações provisórias (se existentes no canteiro) e remoção de
todo o material indesejável, com a correta destinação, conforme orientação do fiscal da
obra, atendendo a Lei Municipal de Resíduos da Construção Civil, Lei nº. 5.852:2009 e
Decreto nº 11.689:2011

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU/SP Bauru, 13 de abril de 2.018


Secretaria Municipal de Planejamento 12h10min
Depto de Planejamento – DEPLAN

Renata Sajovic Martins


Engenheira Civil
E-mail: renatamartins@bauru.sp.gov.br
Telefone: [14] 3235-1422

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