Helen Keller

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Infância/ Família

Helen Adams Keller nasceu em Tuscumbia, Noroeste do Alabama, Estados


Unidos, no dia 27 de junho de 1880. Filha de um capitão aposentado e editor
do jornal local, com 19 meses de idade contraiu uma doença desconhecida
diagnosticada como febre cerebral, que a deixou cega e surda.

Durante os anos seguintes, Helen foi crescendo e desenvolvendo formas de


comunicação, no entanto era uma criança agitada que se irritava facilmente, ria
de maneira descontrolada e era bastante desregrada.~

Em 1886, a sua mãe decidiu que era o momento de iniciar a sua instrução,
então após várias indicações, a família de Helen encontrou Anne Sullivan, uma
das graduadas mais recentes no Instituto Perkins para Cegos em Boston. E
assim nascia uma parceria que durou 49 anos.

Apesar de Helen ter demonstrado interesse inicialmente, com o tempo ela


recusava-se a aprender e os métodos de Anne não estavam a apresentar
resultados. Foi então que a professora decidiu que era necessário isolar a sua
aluna dos familiares para que ela pudesse concentrar-se apenas nos estudos.

Com muito trabalho e paciência, a partir de abril de 1887, Anne consegue fazer
Helen entender o significado das palavras que eram soletradas na sua mão,
pela professora.

A primeira palavra foi água, que era soletrada numa das mãos e sentida na
outra, despertando o entendimento da palavra. Num só dia Helen aprendeu
trinta palavras.

Helen Keller faleceu em Easton, Connecticut, Estados Unidos, no dia 1 de


junho de 1968.

Estudos
Helen Keller foi uma escritora e ativista social norte-americana. Formou-se em
filosofia. Foi a primeira pessoa cega e surda a entrar para uma instituição de
ensino superior.

Ela aprendeu os alfabetos Braille e o manual, o que facilitou a sua escrita e


leitura.

Em 1890 Helen pediu à sua professora para aprender a falar. Foi matriculada
no Institute Horace Mann para surdos, em Boston e em seguida na Escola
Wright-Humason Oral School de Nova York, onde durante dois anos recebeu
aulas de linguagem falada e de leitura labial.
Além de conseguir aprender a ler, escrever e falar, Helen estudou as
disciplinas do currículo regular da escola.

Aos 16 anos, Helen desenvolveu as suas ferramentas de comunicação e


conseguiu formar-se no Radcliffe College em 1904. Sempre acompanhada de
Sullivan, foi a primeira mulher a completar os estudos universitários.

Trabalhos
Antes de se formar, Helen escreveu o primeiro livro, a autobiografia The Story
of My Life, que foi publicada em 1902. Ao longo da sua vida, publicou 14 livros.

Na sua árdua luta para se integrar na sociedade, escreveu uma série de artigos
para o ‘Ladies Home Journal’. Nos seus trabalhos literários, usava a máquina
de datilografia de Braille preparando os artigos e depois copiava-os na máquina
de datilografia comum.

Helen Keller tornou-se membro honorário de sociedades científicas e


organizações filantrópicas dos cinco continentes.

O que a distinguiu na sociedade


Ela desenvolveu diversos trabalhos em favor das pessoas com deficiência,
participou de campanhas pelo voto feminino e pelos direitos trabalhistas.

A partir de 1924, Helen foi nomeada membro e conselheira em relações


nacionais e internacionais da 'American Foundation for the Blind', uma
instituição para informações sobre a cegueira, fundada em 1921. Em 1924 foi
também o ano em que começou a sua campanha para angariar verbas para a
criação do “Fundo Helen Keller”.

Helen viajou pelo mundo e, com as suas palestras, que inspiraram pessoas
cegas e surdas, conseguiu dinheiro para ajudar as mesmas.

Em 1952 foi nomeada “Cavaleiro da Legião de Honra da França”. Recebeu a


“Ordem do Cruzeiro do Sul”, no Brasil, o Tesouro Sagrado, no Japão, o prémio
“Medalha de Ouro do Instituto Nacional de Ciências Sociais”, entre outros.

Helen Keller é provavelmente a pessoa surdo-cega mais famosa da história.


Ela superou barreiras para conquistar um bacharelato e tornou-se escritora,
filósofa, conferencista e ativista pelos direitos de minorias e pessoas com
deficiência.

Helen era extremamente politizada. Além de ser membro do Partido Socialista,


ela fundou a Associação de Liberdades Civis Americana, que apoiava, entre
outras causas, o direito ao voto feminino e do uso de anticoncecionais que no
início do século 20, eram causas bastante ousadas. Ela também apoiava os
trabalhadores, defendendo um sindicalismo revolucionário.

Após uma viagem ao Médio Oriente no qual se encontrou com líderes locais
para defender os direitos de pessoas com deficiências, Helen garantiu uma
promessa do ministro da Educação do Egito para a criação de escolas
secundárias voltadas para cegos. Em Israel, uma escola foi batizada em sua
homenagem. Pela sua atuação, foi nomeada para o Nobel da Paz em 1953.

Opinião
Depois de ter realizado este trabalho considero que, Helen Keller foi uma
mulher muito inspiradora com uma grande força interior visto que ela não sentia
pena de si mesma e não permitiu que a sua deficiência fosse um obstáculo,
não desistindo de nada e inspirando os outros a lutarem pelos seus sonhos.
Ao ajudar as pessoas que tinham os mesmos problemas que ela, Helen Keller
mostrou que não era egoísta, mas realmente uma mulher generosa e atenciosa
que, encontrava beleza nas coisas mais simples e compartilhava os seus dons
com o mundo.

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