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Emergncias Clnicas - Acidentes Ofdicos
Emergncias Clnicas - Acidentes Ofdicos
Sistema de Protocolos
Objetivos:
Manejar adequadamente os pacientes vítimas de acidentes ofídicos na sala de
emergência.
Autores e Afiliação:
Prof. Dra. Palmira Cupo. Docente do Departamento de Puericultura e Pediatria (FMRP-USP).
Coordenadora do Centro de Informação Toxicológico de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP)
Viviane Imaculada do Carmo Custodio. Médica assistente do Centro de Informação
Toxicológico de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP)
Diagnóstico:
As serpentes da família Viperidae (Bothrops e Crotalus) costumam deixar as marcas de
suas duas presas no local da mordida.
Exames Complementares:
Vide tabela 1
OBS: Alterações de coagulograma, particularmente de fibrinogênio, são importantes
marcadores de inoculação de veneno, sendo essenciais para o diagnóstico e
acompanhamento dos casos de acidentes botrópicos e crotálicos e não são considerados
critérios de gravidade.
Tratamento:
Medidas Gerais: Nunca garrotear, não fazer cortes, não sugar o local picado, não romper
bolhas, realizar a higiene do local picado, hidratação, analgésicos. Verificar imunização
contra tétano. Não está indicada antibioticoterapia profilática. Quando indicada
antibioticoterapia, tem-se utilizado cloranfenicol ou amoxicilina associada ao ácido
clavulânico.
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Observações:
1- O diagnóstico e a consequente necessidade de soroterapia do acidente ofídico é
baseado na ocorrência de manifestações clínicas e alterações laboratoriais.
1.1- Alterações de coagulograma, particularmente de fibrinogênio, são importantes para o
diagnóstico e acompanhamento dos casos de acidentes botrópicos e crotálicos mas não
são considerados critérios de gravidade (tabela *)
2- Nos acidentes botrópicos é mandatória a drenagem postural do segmento acometido,
mantendo-o elevado e estendido (sem angulação).
3- Situações onde não está indicada soroterapia anti-ofídica:
3.1- Manifestações isoladas, discretas e transitórias: taquicardia, hipertensão, náuseas,
xerostomia, cefaleia, turvação visual, epigastralgia (comuns a acidentes por cobras
peçonhentas e não peçonhentas).
3.2- Caso ocorra um acidentes por cobras peçonhentas e o paciente não apresentar
alterações clínico-laboratoriais em 12 a 24 horas, está caracterizada a “dry bite”.
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Anexos:
Tabela 1: Quadro 1- Acidentes ofídicos: ação do veneno, manifestações clínicas e
laboratoriais
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