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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE MATO GROSSO


CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA
DEPARTAMENTO DE ENSINO

LOREN AGATA ALVES RIBEIRO


MARIA EDUARDA GRIS MACHADO
CAUÃ LUCAS NUNES SOARES DE ANDRADE
ISABELLA FIGUEIREDO DOS SANTOS LARA
YASMIN YONARA BARBOSA NUNES DE SIQUEIRA

AULA PRÁTICA BIOLOGIA

CUIABÁ – 2023
1. INTRODUÇÃO

Na presente atividade prática, foi conduzida uma análise ótica dos


microrganismos pertencentes aos filos Anelídeos, Nematódeos e Platelmintos. Este
estudo foi realizado no ambiente da sala de aula no dia 1 de novembro, das 13h50
às 16h40, onde utilizamos o microscópio como ferramenta fundamental para a
observação específica desses organismos.

2. ESPÉCIES ANALISADAS

2.1. Ascaris lumbricoides


Nome científico: Ascaris lumbricoides
Classe: Secernentea
Espécie: A. lumbricoides
Família: Ascarididae
Filo: Nematoda
Ordem: Ascaridida

2.1.1. Ovo de A. Lumbricoides


Ascaridíase é a infecção causada por Ascaris lumbricoides, os ovos de
Ascaris são muito resistentes e podem sobreviver na terra durante anos. Estes ovos
vão contaminar os frutos e os vegetais bem como as
mãos de quem os manuseia. Estes manipuladores
infectados podem também contaminar uma grande
variedade de alimentos. Eles maturam e liberam as
larvas no intestino. Cada larva migra através da parede
do intestino delgado e é conduzida pelos vasos
linfáticos e pela corrente sanguínea aos pulmões.

2.1.2. Fêmea de A. lumbricoides


A. lumbricoides aloja-se no intestino delgado do
hospedeiro. O macho e a fêmea apresentam 2,5 a 5 mm
de diâmetro e 15 a 25 cm e 20 a 40 cm de comprimento, respectivamente. Cada
parasita fêmea pode produzir cerca de 200000 ovos por dia, que são eliminados
pelas fezes do hospedeiro. Uma vez fecundadas, as fêmeas produzem ovos que
são libertados no ambiente juntamente com as fezes.

2.1.3. Macho de A. lumbricoides


Machos são menores, medindo de 15 a 31 cm e
tendem a ter uma cauda curvada. O verme adulto vive na
luz do intestino delgado do seu hospedeiro, alimentando-
se do conteúdo intestinal dele. Podem se locomover sem
se fixar à mucosa. Um indivíduo parasitado pode ter até
cerca de 600 vermes, podem pôr, em média, cerca de
200 mil ovos de cor marrom, devido a absorção de
pigmentos biliares.

2.2. Fasciola hepática


Nome Científico: Fasciola hepatica
Classe: Trematoda
Espécie: Fasciola hepatica
Família: Fasciolidae
Filo: Platyhelminthes
Ordem: Plagiorchiida

A Fascíola hepática, também conhecida como "fígado de carneiro" ou


"caramujo do fígado", é um verme achatado, semelhante a folha, com uma ventosa
oral e outra ventosa ventral que ajudam na fixação ao fígado do hospedeiro. O ciclo
de vida da Fascíola hepática envolve diferentes hospedeiros. Os ovos são liberados
nas fezes do hospedeiro definitivo (geralmente ovelhas, cabras ou outros animais
herbívoros), e as larvas eclodem em ambientes aquáticos. Os caramujos são os
hospedeiros intermediários, e as cercárias liberadas pelos caramujos infectam a
grama ou outras plantas. Os animais herbívoros se infectam ao ingerir plantas
contaminadas. A infecção por Fasciola hepatica é conhecida como fasciolose
hepática. Quando os animais ou humanos ingerem as metacercárias (forma
infectante), esses parasitas podem migrar pelo trato digestivo até o fígado, onde se
instalam nos ductos biliares. A presença desses vermes pode causar danos ao
fígado e aos ductos biliares, resultando em sintomas como dor abdominal,
inflamação do fígado, icterícia e, em casos graves, pode levar à cirrose hepática.

Fascíola hepática

2.3. Tênia

2.3.1. Tenia adulta

Nome Científico: Taenia spp. (diferentes espécies incluem Taenia solium, Taenia
saginata, entre outras)
Classe: Cestoda
Espécie: Diferentes espécies dentro do gênero Taenia
Família: Taeniidae
Filo: Platyhelminthes
Ordem: Cyclophyllidea

A Taenia adulta, um parasita intestinal


notável, exibe características distintivas que a
diferenciam na classe Cestoda. Seu corpo
achatado e segmentado, que pode atingir
vários metros de comprimento, compreende
uma cabeça, ou escólex, que apresenta
ganchos ou ventosas para fixação no intestino do hospedeiro. Seguindo o
escólex, encontramos os proglotes, segmentos reprodutivos que contêm órgãos
sexuais completos, tanto masculinos quanto femininos. A cabeça é crucial para a
fixação, enquanto os proglotes participam ativamente no processo reprodutivo.
Essa estrutura segmentada é uma característica marcante da Taenia adulta. A
disseminação ocorre principalmente através da ingestão de carne crua ou
malcozida contendo cistos larvais, evidenciando sua estratégia parasitária.

2.3.2. Ovo de Tênia


Os ovos de Taenia são esféricos e relativamente pequenos, liberados nas
fezes do hospedeiro definitivo, geralmente humanos. A presença desses ovos nas
fezes é um indicativo do parasitismo. O ciclo de vida da Taenia continua quando esses
ovos são ingeridos por hospedeiros intermediários, frequentemente animais herbívoros
como bovinos ou suínos, durante o consumo de água ou alimentos contaminados. Dentro
desses hospedeiros intermediários, os ovos eclodem, liberando larvas que se
desenvolvem em cistos nos tecidos. Uma vez ingeridos, os cistos liberam larvas no trato
gastrointestinal humano, onde se desenvolvem em tênias adultas, fechando o ciclo.

CISTICERCO- Reino: Animalia

- Filo:

Platyhelminthes- Classe: Cestoda


- Ordem: Cyclophyllidea- Família:
Taeniidae- Espécie: Taenia soliumA
neurocisticercose é causada por Cysticercus
cellulose, a forma larval de Taenia solium, quando este se aloja no sistema nervoso
central. O seu diagnóstico é realizado com base em dados clínicos,
epidemiológicos, demonstração do agente etiológico pelas técnicas de imagem e
testes laboratoriais. , , presente principalmente em carne suína malcozida. Pode
causar cisticercose em humanos.- Formato: Geralmente, é uma vesícula translúcida
em forma de bolha.- Tamanho: Varia, mas geralmente é pequeno, visível a olho nu.-
Estruturas Internas: Possui um pequeno escólex no interior, que é a cabeça da
larva.

Escólex Cisticerco
Formato: Geralmente é uma estrutura pequena e oval, com ganchos e ventosas na
extremidade.
- Ganchos e Ventosas: Essas estruturas são
essenciais para a fixação na parede intestinal
do hospedeiro.
- Ausência de Segmentos:
Ao contrário da forma adulta da tênia,
o escolex não possui
segmentação característica.

escólex cisticerco

Esquistossomo Fêmea
A fêmea do esquistossomo, um parasita
trematódeo, possui um formato mais alongado do que o macho. Ela se aloja nos
vasos sanguíneos do sistema porta hepático, onde deposita ovos. Os ovos são
liberados nos vasos sanguíneos e alcançam o meio ambiente através das fezes ou
urina. Essa liberação de ovos contribui para a
transmissão da doença da esquistossomose, uma
infecção parasitária que afeta milhões de
pessoas em áreas tropicais e subtropicais.

Esquistossomo fêmea
Miracídeo Esquistossomo
O miracídeo é a larva ciliada liberada pelos ovos de esquistossomos na
água. Esse estágio é essencial para o ciclo de vida do parasita. Ao entrar em
contato com um hospedeiro intermediário, como caramujos de água doce, o
miracídeo penetra no caramujo e passa por várias transformações, resultando em
formas diferentes de larvas. Estas, por sua vez, podem infectar humanos,
completando o ciclo de vida do esquistossomo, causador da esquistossomose.

Miracídio esquistossomo

Hirudo
O gênero Hirudo refere-se a sanguessugas que são frequentemente usadas em medicina.
As sanguessugas têm uma saliva que contém substâncias anticoagulantes, vasodilatadoras
e anestésicas, o que facilita a alimentação. As sanguessugas são membros da classe
Hirudinea e são animais anelídeos. Elas podem ser encontradas em ambientes aquáticos e
terrestres e se alimentam de sangue ou fluidos corporais de outros organismos.

Hirudo

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