Você está na página 1de 41

RM2 - OFICIAL

Tradições
Navais

sumo
Re
FEITO POR:
@ADVOGADAAOMAR
Oi gente, quero que saibam que preparei este material com
muito carinho e bastante dedicação para vocês. Foi mais de 1
mês elaborando tudo detalhadamente para entregar algo de
qualidade e de fácil compreensão, para que vocês possam
estudar de maneira mais leve e menos cansativa, uma vez que,
o resumo conta com vários desenhos. o que ajudam ainda
mais na fixação do assunto.
Além do resumo, eu incluí no final do material um "Controle
de revisões e de questões" para ajudar a manter seus estudos
bem organizados, assim vocês poderão ir acompanhando a
quantidade de revisões e de questões que fizerem.
É importante lembrar que este PDF foi criado seguindo a
bibliografia publicada pela Marinha do Brasil, e que o seu
repasse ou reprodução é totalmente proibido.
Qualquer dúvida, entre em contato comigo pelo e-mail
advogadaaomar@outlook.com ou pelo meu instagram
@advogadaaomar.
Desejo a todos um ótimo estudo e que vocês conquistem a tão
sonhada farda branca.

Porque Dele, por Ele, e para Ele, são todas as coisas


(Romanos 11:36).

ADVOGADA
AO
MAR
Fases do Navio
1, 2 , 3 e 4 fase ..................................................................................... 4
Características do Navio
Nome ........................................................................................................... 5
Cores ............................................................................................................ 5
Bandeiras ................................................................................................. 6
Posições .................................................................................................... 7
Compartimentos ............................................................................... 8
Conveses ................................................................................................... 9
A gente de Bordo
Hierarquia Naval ............................................................................... 11
Hierarquia da Marinha Mercante ..................................... 13
Divisão dos Navios por Classe .............................................. 14
Organização de Bordo
Organização por quarto e divisões do serviço ...... 14
Quartos ....................................................................................................... 15
O pessoal de serviço ........................................................................ 16
O sino de bordo .................................................................................. 18
As fainas ..................................................................................................... 19
As formaturas gerais ...................................................................... 20
A presidência das refeições a bordo ................................ 20
Cerimonial de Bordo
Saudar o Pavilhão ............................................................................. 21
Saudar o Comandante .................................................................. 21
Saudar o Imediato ............................................................................. 22
Saudação entre Militares ............................................................. 22
Saudação com Espada ................................................................... 23
Cerimonial à Bandeira ..................................................................... 24
Bandeira a meio-pau ....................................................................... 25
Saudação de Navios Mercantes e Resposta ................. 25
A salva: saudação com canhões ............................................ 26
Postos de Continência .................................................................... 27
Vivas ................................................................................................................ 28
Vivas do Apito ........................................................................................ 28
Cerimonial de Recepção e Despedida ............................... 29
Uniformes
Uniformes ................................................................................................... 31

ADVOGADA
AO
MAR
Apito do Marinheiro ......................................................................... 35
Alamares ....................................................................................................... 36
Condecorações e Medalhas ......................................................... 38

Expressões Corriqueiras
Expressões Corriqueiras ................................................................. 38

ADVOGADA
AO
MAR
Fases do Navio
1- Fase 3- Fase
- BATIMENTO DE QUILHA - - INCORPORAÇÃO -

Uma cerimônia no estaleiro, onde a Fase em que o navio é entregue a


primeira peça estrutural do navio é quem vai usá-lo.
posicionada no local da construção. Esquadra

"QUILHA" →
primeira peça Força Naval

r
(abaixo do navio) INCORPORADO Companhia

a
de Navegação

2- Fase a quem vai ser


responsável

M
pelo seu
- LANÇAMENTO - funcionamento

o
Após estar com o casco pronto (na Fase onde é feita a "MOSTRA DE

a
carreira do estaleiro) o navio é ARMAMENTO"

lançado ao mar em cerimônia Uma inspeção no

a
chamada LANÇAMENTO navio e tem a ver
com armação e não

d
com armas
É nesta fase que o navio flutua pela

a →
primeira vez.

g
OBS LIVRO DO NAVIO Aberto no momento
da INCORPORAÇÃO

o
É "batizado" por sua madrinha e do navio

v
recebe um nome oficial. Registra a vida
Fechado na

d
desincorporação e
do navio ficará guardado
formas de lançamento
4- Fase
ANTIGAMENTE

A
→ de proa (frente)
PORTUGUESES → introduziram de popa (ré)
ATUALMENTE → construídos dentro de
- DESINCORPORAÇÃO -

Término da vida de um navio


(desincorporado por baixa)
diques (devido ao tamanho dos navios)
O navio será "desarmado"
(com mostra de desarmamento)
OBS
→existe(detambém
través)
o lançamento de lado
As companhias de navegação
conservam os livros
(registros históricos de seus navios)

ADVOGADA
AO
MAR 4
Na Marinha,os livros são arquivados
na Diretoria de Patrimônio Histórico
e Documentação da Marinha
(DPHDM).

Observações

ARMAR UM NAVIO → provê-lo do necessário


a sua utilização

AMÉRICO VESPUCCI → o mais conhecido


armador de navio

Características do
navio a r
Nome
o
Cores M
→ o nome é gravado,

a a - NAVIOS DE GUERRA -

d
NAVIOS DE GUERRA

usualmente, na POPA PRETO

a
ANTIGAMENTE

g
além do nome,
→ acrescentam a (costume dos fenícios por ter

o
NAVIOS MERCANTES denominação do facilidade em achar betume)

v
PORTO DE REGISTRO

d
na POPA VERMELHO

OBS o nome do navio pode ser gravado

A
na proa, em ambos os bordos (local (parte interna do navio, para
chamado de "bochechas", e na popa. disfarçar o sangue)
AZUL
CINZA ACINZENTADO
nome na popa

ESS
ATUALMENTE → OU
EXPRGOAS EXPRESS (a partir do final
ALA do século XIX)

(por questão de camuflagem,


Porto de registro para confundir com o
(navios mercantes) nome nas bochechas horizonte)

ADVOGADA
AO
MAR 5
- NAVIOS MERCANTES - Bandeira chamada Jeque
Na proa →

PRETO

ANTIGAMENTE ("JEQUE" da Marinha de guerra é a


Bandeira de Cruzeiro)
(costume dos fenícios por ter
facilidade em achar betume) (com 21 estrelas)

OBS o "Jeque" dos navios mercantes é a



PRETO

ATUALMENTE bandeira da companhia a que


pertecem. E alguns usam na
mastreação e não na proa.
(por questão econômica,
continuam sendo pintados
na cor preta) Flâmula de comando

- EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS -

São pintadas com cores "chamativas"


a r
indica que o navio é
comandado por um oficial da
MarInha

M
para facilitar a visibilidade.

o
vai no topo do mastro

a
AMARELO

NORMALMENTE

a
flâmula de
comando

d
LARANJA "Jeque"

g a
o
- NAVIOS DA ANTÁRTICA -

v
Para facilitar a visibilidade e distinguir

d
do gelo, são pintados na cor vermelha

A
NAVIO DE GUERRA
bandeira
nacional

Bandeiras - FLÂMULA ARRIADA -


Na popa → (HIPÓTESES)

1 - Quando estiver a bordo uma


(Bandeira que identifica a nacionalidade) autoridade a quem o comandante
seja subordinado. Será substituída
pelo "pavilhão - símbolo" daquela
autoridade.
ADVOGADA
AO
MAR 6
2 - Quando substituída pela FLÂMULA BOMBORDO → lado esquerdo
BORESTE → lado direito
DE COMISSÃO
flâmula usada ao término
de comissão igual ou
superior a 6 MESES (desde
a aterragem do navio ao
porto final, até o pôr-do- LADO mais importante
sol que se seguir). do navio

3 - Por ocasião de mostra de posições relativas a bordo


desarmamento
BOMBORDO (lado esquerdo)
- FLÂMULA TROCADA - POPA (atrás) PROA (frente)

r
A troca é realizada em CERIMÔNIA
DE TRANSMISSÃO DE CARGO
ocorrerá a troca do
pavilhão da autoridade
a
M
exonerada pela da
autoridade que assume. BORESTE (lado direito)

o
Após a leitura da "ordem de serviço" a popa do navio

a
da autoridade que assume, é feita a
entrega da bandeira insígnia ("PUPPIS")

a
utilizada pela autoridade exonerada É a parte mais RESPEITADA (lugar

d
de honra).

a
OBS SALVA DE TIROS porque nos tempos gregos

g
e romanos, o santuário do

o
navio (com uma imagem
da divindade) era colocado

v
neste local.

d
só ocorrerá no caso de
Almirante Comandante de
força e é iniciada após o OBS nos navios de GUERRA,

A
término do hasteamento da todos que entram a bordo
bandeira - insígnia pela primeira vez no dia, ou
(bandeira da autoridade que se retiram de bordo,
que assume). cumprimentam a Bandeira
Nacional na POPA.

Posições o CIVIL também faz isso,


- RELATIVAS A BORDO - porém não presta
continência, faz apenas a
PROA → frente POSIÇÃO mais importante
posição de sentido, pois a
continência é prestada
POPA → atrás
do navio somente fardado.

ADVOGADA
AO
MAR 7
lados do navio
Compartimentos
São chamados de BORDOS

(BOMBORDO) PRINCIPAL
CÂMARA COMPARTIMENTO
esquerdo
(BORESTE)
direito
compartimento que
- BORESTE - aloja o COMANDANTE
DO NAVIO ou o OFICIAL
É o lado mais IMPORTANTE. Porque MAIS ANTIGO presente a
antigamente se GOVERNAVA o navio bordo, com autoridade
sobre o navio.
por este lado (através de uma estaca

r
de madeira em forma de remo).


a
Outras autoridades podem ocupar a
PORTUGUESES chamavam de Câmara:
"estibordo"

M
BRASILEIROS chamaram de "boreste" 1 - um VISITANTE ILUSTRE,
desde que tal honra lhe seja

o
(para não confundir com o bordo concedida.
oposto: Bombordo).

- BOMBORDO -

a a 2 - o COMANDANTE DA
FORÇA NAVAL, se embarcar

d
no navio.
É o lado que ficava ATRACADO

a
(encostado ao cais).

g
caso o COMANDANTE DA FORÇA
OBS NAVAL embarque no navio , haverá

o
INFLUÊNCIA DA MARINHA FRANCESA: as seguintes mudanças:

v
na numeração de NAVIO

d ↓
compartimentos, quando o
último algarismo é PAR

A
refere-se a um espaço a passa a se chamar CAPITÂNIA
BOMBORDO, quando ímpar, à
BORESTE.

PAR → bombordo COMANDANTE DO NAVIO



ÍMPAR → boreste passa a se chamar CAPITÃO DE
BANDEIRA

ADVOGADA
AO
MAR 8
Como a Câmara é o principal
compartimento do navio, os demais
Conveses
compartimentos são denominados A
PARTIR DELA. Ou seja, os demais CONVÉS PRINCIPAL → é o
primeiro pavimento contínuo de
compartimentos de bordo, conforme sua
proa a popa (contando de cima
utilização, ganham
DIMINUTIVAS de Câmara →
denominações
"Camarotes"
(para alguns oficiais) e "Camarins" (de uso
para baixo) e é descoberto no
todo ou em parte.
operacional ou administrativo).
CONVÉS PARCIAL → é aquele que
não se estende de proa a popa.
OBS alguns compartimentos são


chamados de praças.
CONVÉS DE CASTELO é um

r
convés parcial, acima do convés

a→
principal na proa.
alojamentos da guarnição e
seus locais de refeições CONVÉS DE TOMBADILHO é o

M
convés da parte alta da popa.


o
Os alojamentos da guarnição e seus CONVÉS DA TOLDA é a parte

a
locais de refeições são chamados de ré do convés principal.
"COBERTAS"

Exemplo: cobertas de

d a convés da tolda à ré

a
ranchos, cobertas de praça,

g
etc.
Nos navios grandes, o local onde

o
permanece o OFICIAL DE

v
alguns compartimentos são SERVIÇO, (quando o navio está

d
OBS chamados de praças:, exemplo, atracado no porto), é chamado de
praça de máquinas, praça "CONVÉS DA TOLDA À RÉ.
d'armas, etc.

A
PRAÇA D'ARMAS são compartimentos de
estar dos oficiais a bordo, é o local onde é
Neste local NÃO É PERMITIDO a
ninguém ficar, EXCETO o oficial
de serviço e seus auxiliares.

servido suas REFEIÇÕES (é como se fosse


uma sala de estar para descontração dos
oficiais.
esta denominação se deu pelo
fato de que nos navios antigos,
as ARMAS PORTÁTEIS eram
GUARDADAS neste local,
privativo dos oficiais.
ADVOGADA
AO
MAR 9
CONVÉS DE CASTELO
CONVÉS DA TOLDA
(estrutura elevada na proa)

CONVÉS DE
TOMBADILHO

CONVÉS PARCIAL CONVÉS PARCIAL

CONVÉS PRINCIPAL

agulha e bússola corda e cabo


a r
NÃO se usa o termo "BÚSSOLA" na

o M
Na Marinha NÃO HÁ CORDA.

a
Marinha, e sim, AGULHA. Tudo é cabo. Cabos grossos e
cabos finos, cabos fixos e cabos

a
de laborar..., mas tudo é cabo.
ORIGEM porque as primitivas peças

d
magnetizadas usadas para governar o

a
navio eram agulhas de ferro, que EXCEÇÕES

g
flutuavam em azeite, eram acondicionadas

o
em tubos, com um pedaço de bambu.
Chamavam-se "CALAMITAS"


d v
Assim, como eram essas agulhas de
ferro que governavam o navio, os
1 - A corda do RELÓGIO

A
espanhóis consideravam que o termo
"AGULHA" era uma linguagem marinheira. 2 - A corda do SINO

Diferentemente de BÚSSOLA,
uma palavra de origem
italiana que se referia à
caixa - bosso - que continha
as peças orientadas.

ADVOGADA
AO
MAR 10
A gente de bordo
COMANDANTE → (autoridade suprema Hierarquia
de bordo)
Naval
IMEDIATO
navio)
→ (oficial executivo do
- FORMAÇÃO DE OFICIAIS
E PRAÇAS -

r
coordena todas as executa os trabalhos Corpo da Armada
atividades

a
a bordo Corpo
administrativas ESCOLA
NAVAL de Intendentes
segundo do Comandante; é o Fuzileiros Navais

M
substituto eventual do Comandante:
seu substituto Imediato

o
(formação
de oficiais)

a
Todos entram como
TRIPULAÇÃO guarnição (graduados) ASPIRANTES e saem

+ como GUARDA-

a
MARINHA

d
oficiais ou oficialidade

OBS

g
OFICIALIDADE é composta
+ a ESCOLA
DE APRENDIZES-

o
por oficiais imediato MARINHEIROS

v
Após o curso são

d
nomeados
MARINHEIROS.
(formação
"gente de bordo"

A
de praças)

COMANDANTE
- O NAVIO E
OFICIAIS ou OFICIALIDADE GRUPAMENTOS DE NAVIO -
"tripulação"
Demais TRIPULANTES
(guarnição) UNIDADE DE COMBATE
NAVAL

o COMANDANTE não faz parte da navio


OBS tripulação.

ADVOGADA
AO
MAR 11
GRUPAMENTO DE NAVIOS
há ainda a denominação de
Esquadras OBS NAVIOS DE LINHA ou NAVIOS DE
BATALHA porque constituíam as
Forças Navais linhas de batalha.

São menores que as É desta classificação que decorre


Esquadras e são a hierarquia dos Comandantes:
comandadas por
Almirantes
→ CAPITÃES DE CORVETA
Os postos de ALMIRANTES, em
sequência ascendentes são: → CAPITÃES DE FRAGATA
→ CAPITÃES DE MAR E GUERRA
→ CONTRA - ALMIRANTE
→ VICE - ALMIRANTE
→ ALMIRANTE - DE - ESQUADRA a r
Círculo de
oficiais
superiores

- HIERARQUIA DOS

o M
- HIERARQUIA DAS FUNÇÕES
INTERNAS DO NAVIO -

a
COMANDANTES DE NAVIO -
As funções internas nos navios
→ cabe aos
a
cabem aos TENENTES e PRAÇAS.

d
Comando do navio
COMANDANTES

a
TENENTES em hierarquia ascendente:

navios para

o g
Antigamente a IMPORTÂNCIA dos

v
combate
classificados de acordo com:
eram
→ 2° TENENTE
→ 1° TENENTE

A d
o número de CONVESES
o número de CANHÕES
→ CAPITÃO - TENENTE
PRAÇAS em hierarquia ascendente:

OBS ainda é mantida esta importância. → MARINHEIRO


classificação → CABO
CORVETAS → com 1 convés de canhões → 3º SARGENTO
FRAGATAS → com 2 conveses de canhões → 2º SARGENTO
NAUS → com 3 conveses de canhões → 1º SARGENTO
ADVOGADA
→ SUBOFICIAL
AO
MAR 12
Navios de MAIOR IMPORTÂNCIA:
Hierarquia da

SUPERIORES
OFICIAIS
que Marinha Mercante
executam funções
internas, geralmente Formação de pessoal da
na chefia de Marinha Mercante:
Departamentos.

Navios MENORES (que as corvetas): → Centro de Instrução Almirante


Graça Aranha (CIAGA) no Rio de
Janeiro.

Em geral, são comandadas
por CAPITÃES - TENENTES. Centro de Instrução Almirante
Braz de Aguiar (CIABA) em Belém.

r
tratamento dado

a
tanto estes estabelecimentos,
Oficiais da Armada quanto as Capitanias dos
Portos, suas Delegacias e
Agências, que ministram o

M
- LINGUAGEM VERBAL - OBS Ensino Profissional Marítimo,
capacitando profissionais para

o
exercerem atividades a bordo
de embarcação marítimas e

a
fluviais, pertencem à Marinha
ALMIRANTE - DE - ESQUADRA do Brasil,

a
VICE - ALMIRANTE
hierarquia dos oficiais

d
ALMIRANTES

a
CONTRA - ALMIRANTE
na Marinha Mercante

v o g OFICIAIS DE CONVÉS
→ CAPITÃO DE LONGO CURSO
d
CAPITÃO - DE - MAR - E -
GUERRA
→ CAPITÃO DE CABOTAGEM
A
CAPITÃO - DE - FRAGATA
COMANDANTES
CAPITÃO - DE - CORVETA → 1° OFICIAL DE NÁUTICA
→ 2° OFICIAL DE NÁUTICA
OFICIAIS DE MÁQUINAS
CAPITÃO - TENENTE
1° TENENTE
→ OFICIAL SUPERIOR DE
MÁQUINA
TENENNTES
2° TENENTE
→ 1° OFICIAL DE MÁQUINAS
ADVOGADA
→ 2° OFICIAL DE MÁQUINAS
AO
MAR 13
Divisões dos navios por
classe na Marinha do Brasil
Classe Comando Tipos
de Navios
- Navio - Aeródromo
1ª Classe Capitão - Navio de Desembarque
de Mar e Guerra
- Fragatas
Capitão - Submarinos

r
2ª Classe de Fragata - Corvetas

a
- Contratorpedeiros
- Navios-Transporte

Capitão - Corvetas

M
3ª Classe de Corveta
- Rebocadores de Alto Mar
- Navios-Patrulha Fluviais

4ª Classe

a
Capitão-Tenente
o- Navios-Varredores
- Navios-Patrulha

d a
g
Organizaçãoa de Bordo
v o
A d
Organização por quartos
e Divisões de serviço DIVISÕES DE SERVIÇO

Esta divisão refere-se à parcela da


tripulação que fica de serviço, nos
navios de guerra, quando em viagem
ou no porto. Parcela da tripulação que
fica de serviço nos navios de
guerra.
Serve para manter a segurança, a
condução e andamento dos serviços
administrativos do navio.
ADVOGADA
AO
MAR 14
- COMO É FEITA A - COMO É FEITA A
DIVISÃO? - DIVISÃO? -

Todo o pessoal é dividido em grupos


chamados QUARTOS DE SERVIÇO
As 24 horas do dia é dividida
por 6 períodos de 4 horas
chamados QUARTOS.
os →
refere-se a cada
grupo resultante da
divisão da Ou seja, os quartos representam
TRIPULAÇÃO POR 3 o conjunto de cada 4 horas em
que o dia é dividido.
1° quarto
Cada QUARTO DE HORA está
DIVISÃO 2° quarto sob a responsabilidade de 1
QUARTO DE SERVIÇO
3° quarto

a r
CADA QUARTO DE SERVIÇO

M
o IMEDIATO e o É COMPOSTO POR:
OBS COMANDANTE não faz

o
parte dos quartos de
serviço.

a
Um quarto de CABOS e
MARINHEIROS

a →
1 quarto, efetivamente, DE Uma divisão de SUBOFICIAIS

d
SERVIÇO e SARGENTOS

a
Existe 1 quarto de FOLGA
→ Uma divisão de OFICIAIS
g
sempre

o
1 quarto RETÉM

d v
quarto que fornece
quando o navio estiver
no porto, haverá

A
pessoal para cobrir OBS sempre, em condições
eventuais faltas.
normais, pelo menos
um quarto de serviço.

Quartos diferença dos quartos

QUARTOS é diferente de QUARTOS O marinheiro cumpre uma


DE SERVIÇO jornada de trabalho dividida em
6 quartos de serviço, cabendo a
QUARTOS → refere-se à divisão de
HORAS para o zelo do
parcelas diferentes da tripulação
a vigilância, em cada quarto
navio
ADVOGADA
AO
MAR 15
* O quarto de 04h às 08h da manhã é
- NAVIO NO PORTO - batizado de QUARTO D'ALVA (a hora
d'alva, do amanhecer)

O dia de 24 horas é dividido em 6

O pessoal
períodos (os quartos)

de serviço
→ de 00h às 04h
→ de 04h às 08h* Postos de serviços indicados
pelo UNIFORME:
→ de 08h às 12h (OFICIAL DE QUARTO)

r
→ de 12h às 16h
Um total de
6 quartos de

a
serviço
→ de 16h às 20h APITO com um
CADARÇO PRETO

→ de 20h às 24h

o M
- NAVIO EM VIAGEM -

a a
d
No período de 00h às 12h, os quartos

a
tem os mesmos horários do navio

g
no porto, PORÉM, depois das 12h, os
quartos são de 3 horas: (OFICIAL DE SERVIÇO)

v o
d
OBS no porto
→ de 00h às 04h APITO

A
→ de 04h às 08h*
→ de 08h às 12h
→ de 12h às 15h
→ de 15h às 18h Um total de

→ de 18h às 21h 7 quartos de


serviço
CINTURÃO COM COLDRE
→ de 21h às 24h e PISTOLA

ADVOGADA
AO
MAR 16
- AUXILIARES DO OFICIAL (3. CABO AUXILIAR)
DE SERVIÇO -
Encarregado DAR OS TOQUES
(1. CONTRAMESTRE DE SERVIÇO) (silvos de apito que transmitem
informações e ordens), efetuar as
BATIDAS DO SINO, marcando os
quartos, e fazer cumprir a ROTINA
Ajuda nas MANOBRAS e aspectos de DE BORDO
ordem marinheira do navio.

Tem a graduação de SUBOFICIAL APITO


ou SARGENTO

r
APITO

a
CINTO
ESPECIAL

o M
a
CINTURÃO COM COLDRE
e PISTOLA

d a SABRE

g a
o
(2. O POLÍCIA)

v
o "polícia" é responsável
por FISCALIZAR a rotina

d
Auxilia o oficial de serviço na
FISCALIZAÇÃO da disciplina e da OBS de bordo, e o "cabo" é
responsável por FAZER

A
rotina.
CUMPRIR a rotina de
Tem a graduação de SARGENTO ou bordo
CABO
(4. O RONDA)
CINTO MENSAGEIRO às ordens do
ESPECIAL Oficial de Serviço. (geralmente
um marinheiro)

CINTO
ESPECIAL
CASSETETE
ADVOGADA
AO
MAR 17
O sino dica

de bordo Vai sempre acrescentando uma


batida singela até chegar ao
total de quartos que a questão
Serve para marcar o pede e depois separe elas de
intervalo dos "Quartos". dois em dois (batidas duplas).

r
É tocado nos períodos
EX

a
entre os toques de
ALVORADA e de SILÊNCIO.
Quantas batidas correspondem a
↓ ↓ 5ª meia-hora do quarto?

M
(06:00h) (22:00h)

Seu toque se dá de meia → uma batida singela

o
em meia hora.

acrescente 5

a
batidas singelas

a
batida batida (total que a
dupla dupla questão pediu)

d
O sinaleiro deve bater o sino

a
acompanhando o CAPITÂNIA, para
que não haja assincronismo.

g → 25ªbatidas
meia-hora do quarto =

o
duplas e 1 singela

v
HORAS BATIDAS

d
1º meia-hora do quarto
(1 batida singela)

A
2º meia-hora do quarto OBS: a batida dupla é
(1 batida dupla) formada por duas singelas
3º meia-hora do quarto
(1 batida dupla e 1 singela)
4º meia-hora do quarto
(2 batidas duplas)
5º meia-hora do quarto
(2 batidas duplas e 1 singela)
6º meia-hora do quarto
(3 batidas duplas)
7º meia-hora do quarto
(3 batidas duplas e 1 singela)
8º meia-hora do quarto
(4 batidas duplas)

ADVOGADA
AO
MAR 18
As fainas → Recebimento de munição;
→ Recebimento de material
comum ou sobressalentes;
São trabalhos que envolvem toda a
GENTE DE BORDO ao mesmo tempo,
ou parte dela, para um fim → Recebimento de mantimentos;
específico.
→ Montagem ou desmontagem

r
de toldos;
divisão das fainas

a
→ Içar e arriar embarcações;
Gerais e Comuns → Operações aéreas, decolagem

M
e pouso de aeronaves;
GERAIS porque envolve TODOS a
→ Inspeção de material;
o
bordo do navio.


a
COMUNS porque são realizadas Docagem e raspagem do
ROTINEIRAMENTE no navio. casco;

Especiais ou de Emergência

d a → Pintura geral.

a
´´E um rol exemplificativo,

g
Realizadas em situações especiais. OBS existem outras.

v o
d
- FAINAS DE EMERGÊNCIA -

→ Incêndio;
A principal faina GERAL é a de

A
POSTOS DE COMBATE

→ Colisão;
- FAINAS GERAIS E
COMUNS - → Socorro externo;
→ Preparar para suspender; → Homem ao mar;
→ Suspender (ou desamarrar ou → Reboque;
desatracar);
→ Abandono;
→ Preparar para fundear; → Avaria no sistema de governo;
→ Fundear (ou amarrar, ou atracar); → Acidente com aeronave ("crash");
→ Navegação em águas restritas
(Detalhe Especial para o Mar); → Recolhimento de náufragos.
ADVOGADA
AO
MAR 19
As formaturas observações
gerais
As fainas são ordenadas pelo
TOQUE DE APITO, porque falar
A tripulação de um navio pode ser (explicar o significado de um
reunida para fainas ou para toque de apito) é considerada
FORMATURAS GERAIS, para certas atitude pouco marinheira.
formalidades a bordo ou para
cerimonial, conhecidas com
formaturas gerais. Mas em situações especiais
utilizam todos os meios à
disposição. Ex: alarmes,

r
fonoclamas, sino, voz, etc.

a
- FORMATURAS GERAIS -

→ Parada; Ex homem ao mar.

→ Mostra;
→ Distribuição de faxina;
o M
A presidência das
→ Postos de continência;
→ Bandeira;
a a refeições a bordo

d
o Comandante faz suas

→ Concentração da tripulação.
a
OBS refeições separadas, faz

g
na CÂMARA dele.

v
tabela mestra
o Após iniciada uma refeição, se
alguém quiser SENTAR ou

d
RETIRAR-SE da mesa, precisa da
As situações previstas para fainas PERMISSÃO de quem estiver

A
ou formaturas ficam em uma presidindo.
tabela a bordo, chamada Tabela
Mestra.
refeições dos oficiais
Ela determina o POSTO ou
FUNÇÃO específica da tripulação
em cada faina ou formatura. → IMEDIATO
São presididas pelo

Designa qual o BOTE SALVA - VIDA Na ausência do imediato, pelo →


de cada tripulante. OFICIAL MAIS ANTIGO presente,
o qual convida os demais a
Designa o respectivo QUARTO DE sentarem à mesa.
SERVIÇO.

ADVOGADA
AO
MAR 20
refeições dos suboficiais refeições dos cabos
e sargentos e marinheiros

São presididas pelo


DO NAVIO
→ MESTRE São presididas pelo
D'ARMAS
→ MESTRE

Cerimonial de Bordo
Saudar o
r
Em viagem

Pavilhão
a
Os OFICIAIS saúdam o
Comandante na CÂMARA pela

M
MANHÃ.
Faz parte do cerimonial de bordo.

o
À NOITE saúdam após o

a
O PAVILHÃO NACIONAL é arvorado na CERIMONIAL DO ARRIAR A
POPA, das 8 HORAS até o PÔR DO SOL. BANDEIRA.

a
É saudado com continência.

d OBS não são todos os militares,

a
são os oficiais. Praças, não.

v o g No porto

A d RECEBER o Comandante Os
oficiais formam e cumprem o
CERIMONIAL DE RECEPÇÃO.
RETIRADA do Comandante


Pavilhão sendo saudado Os oficiais formam e cumprem
o CERIMONIAL DE DESPEDIDA.

Saudar o OBS
Comandante
OBS Todos os dias deve-se saudar o
Comandante →
Oficial chegou DEPOIS do
deve saudá-lo na
Câmara, bem como ao Imediato.
COMANDANTE e o IMEDIATO.

ADVOGADA
AO
MAR 21
características
Comandante →
Oficial vai RETIRAR-SE ANTES do
deve despedir-se dele na
Câmara, obtendo licença para retirar-se, É IMPESSOAL e visando sempre
não sem antes ter sido liberado pelo a AUTORIDADE e não a pessoa.
Imediato.
pelo Militar
Saudar o PRESTADA ou

Imediato pela Tropa

Parte sempre do militar de


bordo
Imediato.

Ao ENTRAR e ao RETIRAR-SE de
os Oficiais saúdam o
MENOR PRECEDÊNCIA ou em
igualdade
Graduação.
de Posto ou

Em viagem Havendo dúvida em


OBS relação à ANTIGUIDADE,
deverá ser executada
Os oficiais cumprimentam o SIMULTANEAMENTE.
Imediato pela MANHÃ.
À NOITE, cumprimentam após o A continência individual é
CERIMONIAL DA BANDEIRA. prestada pelo militar FARDADO.

Da mesma forma
que fazem com o Em TRAJES CIVIS não se presta
Comandante. continência, a saudação feita é
um CUMPRIMENTO VERBAL, de
acordo com as convenções
Saudação entre sociais (bom dia, boa tarde, etc.)

Militares O militar fardado pode


cumprimentar um CIVIL com
uma continência, como
Nas Forças Armadas, as saudações CORTESIA, além de dar-lhe o
de atitudes caracterizam
ESPÍRITO DE DISCIPLINA e APREÇO

militares, sinais de respeito e correções
o
usual aperto de mão.

existente no âmbito militar. A CONTINÊNCIA INDIVIDUAL


deve ser exigida, ou seja, o
- CONTINÊNCIA - militar é OBRIGADO a prestá-la
ao superior hierárquico, e sua
A continência, saudação militar universal, é RETRIBUIÇÃO também é
uma reminiscência do antigo costume, que OBRIGATÓRIA.
tinham os combatentes medievais, quando
vestidos com suas armaduras, ao serem
inspecionados por um superior, de levar a o superior não
mão à têmpora direita, para suspender a pode dispensar a
viseira, permitindo sua identificação. continência.
ADVOGADA
AO
MAR 22
exceção
A continência pode ser DISPENSADA Não representa apenas uma
pelo superior hierárquico nas manifestação de respeito ou de
ocasiões previstas no Cerimonial da apreço a um indivíduo em
Marinha, tais como: particular; trata-se também de um
ATO PÚBLICO que expressa a
cortesia entre os membros de uma
→ser interrompida;
Faina ou serviço que não possa corporação.

→ Postos de combate; Saudação com


→ Praticando esportes; espada
→ Sentado à mesa de rancho; A saudação com a espada e o gesto
→ Remando; de abatê-la é um TRADIÇÃO
MILITAR, e não naval.
→ Dirigindo viaturas; cerimônias
→ Militar de sentinela; usada na
a bordo

→que Armado
Marinha
de fuzil ou outra arma formaturas
impossibilite o movimento da em terra
mão direita;
→ Fazendo parte de tropa armada; O gesto de levar a PONTA da
espada até o CHÃO significa uma
→Parada.
Em postos de continência ou demonstração de SUBMISSÃO a
uma autoridade superior,
reconhecendo sua
SUPERIORIDADE.
observações
NÃO faz parte dos costumes navais
desfazer a continência com BATIDA
da mão à coxa, provocando ruído.

CORREÇÃO
VIVACIDADE
A continência
deve ser ELEGÂNCIA
feita com
ENERGIA
FRANQUEZA

ADVOGADA
AO
MAR 23
Cerimonial à
quem estiver cobertas abaixo
(dentro de algum
OBS compartimento) permanece
Bandeira descoberto e em silêncio, atento.
NÃO PRESTA CONTINÊNCIA.

A Bandeira Nacional pode estar em 2 O cerimonial do ARRIAR é maior


locais e consta de formatura GERAL da
tripulação.
Na popa No mastro de combate Após o arriar, é costume o
cumprimento geral de “boa
noite” entre todos os
presentes.
Navio em contato com TERRA

(deve ser dirigido,


arvoram a Bandeira no "PAU DA primeiramente, ao
BANDEIRA" na POPA. Comandante)

Ao SUSPENDEREM o ferro, ou espia, etc. A Bandeira do Cruzeiro (na proa)


acompanha os movimentos da
(para tirá-lo da terra) Bandeira Nacional (na popa), ou
seja, são içadas e arriadas juntas.
a Bandeira é arriada na popa e
içada no MASTRO DE COMBATE o cerimonial à Bandeira
(em movimentos contíguos), mas OBS pode ser acompanhado do
de forma que nunca deixe de HINO NACIONAL.
estar içado o Pavilhão Nacional.
Quem estiver içando ou arriando,
OBS NÃO há cerimonial nessas ocasiões.
deve fazer num tempo estimado
de duração do hino ou do toque
das 7 vivas com apito.
A Bandeira é IÇADA→ 8h da manhã (ou seja, de modo
que não termine nem
A Bandeira é ARRIADA → na hora do antes ou depois dele)
pôr do sol
Da mesma forma, o içar e arriar
O cerimonial (içar e arriar) consta de de GALHARDETES e BANDEIRAS -
SETE VIVAS (toques) com o apito do INSÍGNIAS deve ser feito
marinheiro e das CONTINÊNCIAS de todo celeremente.
o pessoal.

ADVOGADA
AO
MAR 24
Durante o Cerimonial à Bandeira é origem
VEDADA a entrada ou saída de
pessoas e veículos na OM que o
realiza. O costume teve origem na antiga
MARINHA A VELA.
exceção
Quando a OM se localiza próxima à Era comum que os navios, como
via pública, quando a interrupção mostra de pesar pela morte de
do trânsito deve ocorrer, mas com uma personalidade, inclinassem
o mínimo de prejuízo possível ao suas vergas e deixassem sua
tráfego de pessoas e veículos, armação de forma desleixada,
por tristeza.
realizado entre o o Pavilhão também era
“Segundo Sinal” e OBS
arriado a meio-pau.
o término do
Cerimonial.
Saudação de Navios
Bandeira a Mercantes e Resposta
Meio - Pau
Quando um navio mercante
passa ao largo de um navio de
Na Marinha NÃO se usa o termo guerra ele cumprimenta-o
"MASTRO" mas sim PAU, pau da ARRIANDO sua Bandeira
bandeira e pau do jeque (ainda que Nacional, o de guerra arria a
metálicos). sua também, como resposta. e,
segundo a tradição, o ideal é em seguida. o de guerra iça
que sejam de madeira e novamente, e só depois o
envernizados. mercante iça a sua.

Bandeira a meio - pau, significa a esquema Em


resposta
Bandeira Nacional içada a meio -
mastro, ou seja, na metade do
mastro. 1º 2º

o "jeque" também fica içado a Mercante → ARRIA De guerra → ARRIA


OBS meio-pau, acompanhando a
Bandeira Nacional.
1º 2º
Quando a Bandeira Nacional e o
"Jeque" são içados desta forma, é
um sinal de LUTO. De guerra → IÇA Mercante → IÇA

ADVOGADA
AO
MAR 25
A Salva: Saudação Antigamente a maioria das
com Canhões fragatas e navios menores era
armada com uma bateria de 7
canhões em CADA BORDA.
Representa uma
demonstração de
AMIZADE.

Antigamente, o sinal de amizade era


representado pelo fato de apresentar
uma pessoa com a espada abatida
(ponta da espada em direção ao chão), (7 canhões em ambos os lados do navio)
ou um navio ou uma embarcação,
momentaneamente impossibilitado de
manobrar ou combater. Assim, 7 tiros era a MÁXIMA
salva de BORDO
SINAL DE AMIZADE
A princípio, uma salva de 7 tiros
era a salva NACIONAL BRITÂNICA.
apresentar uma navio momentaneamente
pessoa com a ou impossibilitado de
ESPADA ABATIDA MANOBRAR ou COMBATER. As BATERIAS DE TERRA deveriam
responder às salvas do navio, na
razão de 3 TIROS para cada tiro
de bordo (7 tiros).
Nos tempos de Henrique VIII, para um
canhão repetir um tiro levava 1 HORA,
desta forma, em sinal de amizade, o
navio disparava o canhão em outra BATERIAS DE
direção, para que o navio que estava TERRA
vindo entendesse que não queriam
atacá-lo, uma vez que, só seria possível
disparar novamente depois de 1 hora,
ficando assim impossibilitado de
combater. respondem com 3
número de salvas 7 salvas de BORDO tiros para cada
salvas de bordo.

ANTIGAMENTE→ 7 tiros (7 x 3 = 21)

ATUALMENTE → 21 tiros Assim, a maior salva de TERRA


era de 21 TIROS.

ADVOGADA
AO
MAR 26
O tempo que se leva para
pronunciar esta frase é de
Com o progresso da indústria de armas e,
exatamente 5 segundos.
PRINCIPALMENTE, da produção da PÓLVORA, a
maior SALVA DE BORDO passou a ser também de
21 TIROS.
Postos de
Continência
O número de tiros, depois que a salva
se transformou num COSTUME,
chegou aos nossos dias consagrado Surgiu também da demonstração de
no CERIMONIAL NAVAL. intenção pacífica (amizade) para os
navios que eram avistados, pois,
21 salvas é o somente disparar os canhões não
MÁXIMO que se usa era demonstração suficiente de que
o navio estava impossibilitado de
combater.
por que 21 salvas?

Além do costume acima, é porque o


número 21 é MÚLTIPLO de 3 e os ERA NECESSÁRIO ↓
números 3, 5 e 7 sempre tiveram
SIGNIFICADO MÍSTICO, muito antes, de

→ Disparar os canhões;
existirem marinhas organizadas como
as dos últimos três séculos.
→ Ferrar o pano (colher as velas);
Todos os cabos de laborar pelo
→ A guarnição ocupada nas fainas.
convés;

salvas festivas

O intervalo das salvas festivas é de 5 essa mostra de


SEGUNDOS, entre um tiro e outro. respeito mantinha o
navio privado de
combater
Para a contagem regular dos 5
segundos os oficiais "safos" usam ainda
hoje um velho costume da Marinha Foi desse antigo costume, que
antiga, que é o de dizer a expressão: vieram até nossos dias certas
formas de CUMPRIMENTO em
embarcações como:
"teco, teleco, teco, pepinos, não são
bonecos, - fogo um!"

→ remos ao alto;
→ parar a máquina.
folgar as escotas;

repetindo-se após cada tiro o


mesmo conjunto de palavras só
OBS alternando o número da ordem
de fogo. ADVOGADA
AO
MAR 27
Nos GRANDES NAVIOS, para
demonstrar a intenção pacífica Vivas
(amizade) era necessário:
uma forma de
fazer subir toda a guarnição continência/saudação a
aos mastros e vergas. VIVAS uma autoridade que
passar perto do navio

O fato deve ser antecipado e


devidamente anunciado.

como são realizadas?

A guarnição, quando em postos


de continência, a um sinal, leva o
BONÉ AO PEITO do lado
esquerdo, com a mão direita, e,
ao sinal de salvas do apito, 7
vezes, estende a mão com o boné
Assim estava o navio para o alto, à direita, e dá os
impossibilitado de vivas correspondentes.
utilizar seus homens
para o combate,
transitoriamente.

Desta forma, dispor a guarnição


pelas vergas dos navios-escola a Vivas do
vela, veio até nossos dias, com a
denominação de:
Apito
As vivas do apito
correspondem aos 7 TOQUES
POSTOS DE CONTINÊNCIA de apito que o MESTRE ou
CONTRAMESTRE (dependendo
da ocasião) fazem soar no
CERIMONIAL DA BANDEIRA, no
momento de içar ou arriar a
Bandeira.
Em todos os navios da Marinha, estes
postos são atendidos com a formação o número 7 remete aos antigos
de toda a guarnição na borda do 7 tiros das fragatas e navios
navio para SAUDAR uma AUTORIDADE OBS menores que constituem a
que vai passar, numa demonstração de maior salva.
respeito.

ADVOGADA
AO
MAR 28
Cerimonial de distribuição dos boys

Recepção e Despedida Se a escada de portaló estiver


passada para a TERRA:
somente
eles
→ 2 BOYS ficam no patim
inferior, os demais formam
É um cerimonial que os OFICIAIS
fazem jus ao entrarem e saírem de no convés.
bordo.
formar mais de 2 boys em terra é,
OBS Este cerimonial é correspondente como se diz na GÍRIA
à sua PATENTE. MARINHEIRA: uma "VARADA"
OBS (encalhe). Tudo isso porque o uso
de boys na manobra de embarque
toques de apito e desembarque de oficiais, em
característicos navios no mar, é uma tradição.
Consiste
em
continência Se a escada de portaló estiver
de quem recebe ou passada para uma LANCHA:

se despede do oficial
2 BOYS e MAIS 2, se
de todos os houver espaço, ficam no
presentes
patim inferior, os demais
Há ainda a presença de "BOYS" formam no convés.
(marinheiros em formatura) que
LADEARÃO (ficar ao lado) o oficial se a cerimônia é executada em
saudado na ESCADA DE PORTALÓ e TERRA, haverá o mesmo
OBS
no CONVÉS. número de boys previsto no
cerimonial da Marinha.
escada que dá
acesso ao navio
esquema

demais
presentes
Oficial
saindo

patim Presidente do cerimonial


superior (que está recebendo ou se
despedindo do oficial)
escada de
portaló
Boys ladeando
Oficial o oficial
chegando patim
inferior
ADVOGADA
AO
MAR 29
toques de apito chegada de autoridade
a bordo
Mestre
ou Sua chegada em alguma OM deve
Contramestre de ser anunciada no FONOCLAMA,
Serviço da seguinte forma:

os únicos que
1º →
visitante.
o CARGO da autoridade
executam esses
toques
2º →
seguido da expressão: "PARA
BORDO".

Quando o Comandante é recebido
no PRÓPRIO NAVIO o MESTRE é
quem executa os apitos do NÃO deverá ser anunciado
cerimonial. OBS PRONOME DE TRATAMENTO ou
NOME da autoridade visitante.

atenção
A ORDEM dada ao Mestre ou
Contramestre de Serviço não deve
Há determinadas situações que, ao conter palavras desnecessárias.
invés do apito, é usada a CORNETA.
Os toques de apito variam de
acordo com o POSTO ou
Ao final das honras de Recepção ou PATENTE.
Despedida, feitas por toque de
CORNETA, é executado um toque
chamado "PONTO", ao fim do toque cargo mencionado
de corneta, que serve como SINAL
para DESFAZEREM a CONTINÊNCIA e Há casos em que deve ser
a GUARDA DE PORTALÓ executar o MENCIONADO o CARGO da
comando de OMBRO ARMAS. autoridade visitante. São eles:

o posto NÃO deve 5 CASOS


nos casos em que houver ser mencionado.
GUARDA DE HONRA, ela que
OBS
executará este comando,
quando determinado pelo →
→ Comandante da Marinha;
Chefe do Estado - Maior da
seu Comandante.


Armada;
Comandante de Operações

Navais;
Comandante - Geral do Corpo

de Fuzileiros Navais;
Comandante em Chefe da
Esquadra.
ou seja, a quem
compete VOCATIVO
ADVOGADA ESPECÍFICO.
AO
MAR 30
posto mencionado Hoje há um toque de apito
chamado "BOYS AOS CABOS".
Caso em que deve ser MENCIONADO
o POSTO da autoridade visitante:
Tratava-se, até há pouco tempo, de um
→ Se o cargo de Comandante em
Chefe da Esquadra (ComemCh)
toque para chamar os marinheiros
para que descessem ao patim inferior
da escada de portaló e estendessem
estiver sendo exercido por cabos para servir de apoio para a
Almirante de Esquadra. autoridade que vinha ou saía de bordo
por LANCHA.

origem do cerimonial de
recepção ou despedida os cabos eram preparados
OBS com pinhas nas duas
extremidades, uma para o boy
e outra para a autoridade.
Veio dos dias da MARINHA A VELA.

Quando vários Comandantes de Esses marinheiros que acorriam


vários navios que compunham uma para fazer as manobras de
Força Naval iam fazer uma reunião embarque do Comandante a
num determinado navio e o mar bordo eram chamados, na REAL
estava agitado, era comum içar o MARINHA BRITÂNICA, de "BOYS".
visitante por uma "GUINDOLA" Esse costume passou desde o
Império até a nossa Marinha.

Uniformes
- OFICIAIS, SUBOFICIAIS E
uma espécie de
pequena tábua SARGENTOS -
suspensa pelas
extremidades. Os uniformes dos 3 são do
mesmo feitio/modelo.
Essa manobra era comandada pelo
Mestre, ao som do apito e, para São do tipo
realizá-la, vários marinheiros iam
para o local de embarque (para içar
a gandola por meio de cabos). PALETÓ ou DÓLMÃ ➕ CALÇA
hoje é uma cortesia naval acorrer ou
OBS com marinheiros ao portaló e
saudar com toque de apito a CAMISA ➕ CALÇA
autoridade que chegar ou sair.
ADVOGADA
AO
MAR 31
Dólmã, calça Camisa, calça
Na cabeça usa-se o BONÉ e boné e boné

Platina

cores
Os uniformes podem ser:


→ AZUL
(BRANCO)
→ BRANCO
CINZA

Camisa, calça
e boné
o Corpo de Fuzileiros Navais,
OBS no lugar do CINZA, usa o
uniforme CÁQUI.

DISTINTIVO
dourado
- OFICIAIS E SUBOFICIAIS -

Paletó, calça
e boné

DISTINTIVO
(CINZA) dourado
Galões

Camisa, calça
e boné

(AZUL)

ADVOGADA
(CÁQUI)
AO
MAR 32
Os Oficiais e Suboficiais usam para
distinção GALÕES nas PLATINAS
dos uniformes BRANCOS.
ORIGEM → é uma reminiscência da
volta que o Almirante Nelson, Oficial
inglês, levava em um pequeno cabo
vão nos amarrado à manga do seu dólmã
Galões ombros para sustentá-la em um botão,
quando, após perder o braço, subiu
ao convés pela primeira vez.

GALÕES nos PUNHOS do uniforme


AZUL. - SARGENTOS -

DISTINTIVOS vão na GOLA do Os Sargentos, Cabos e


uniforme CINZA de manga curta Marinheiros cursados, usam
(cáqui para fuzileiros). sempre (para distinção da
graduação) DIVISAS nos BRAÇOS.
Distintivo
(exemplo)

Os galões dos Oficiais são listras


douradas.

na Marinha existe o Corpo da


OBS Armada, o Corpo de
Intendente e o Corpo de
Fuzileiros Navais.

Apenas no CORPO DA ARMADA a


listra mais alta no galão é os Marinheiros - Recrutas,
terminada por uma VOLTA. OBS Aprendizes e Grumetes NÃO
usam DIVISAS.

tradições

As PLATINAS são presas no


uniforme como ACESSÓRIO.

ADVOGADA
AO
MAR 33
tradições
ORIGEM → são reminiscências
de antigas tiras de couro
usadas nos uniformes para O uniforme típico de marinheiro
fixar os talabartes, e são de é UNIVERSAL.
originárias da MARINHA
FRANCESA.
Suas características são,
PRINCIPALMENTE:
- CABOS E MARINHEIROS - Gola AZUL
com 3 listras
Os Cabos e Marinheiros usam
uniformes:

De gola
→ AZUL Lenço PRETO
ao pescoço
→ BRANCO
ou

OBS usado APENAS nos uniformes


Na cabeça usam BONÉ SEM PALA BRANCOS e AZUIS.

o lenço

ORIGEM →os marujos usavam um lenço


na testa amarrado atrás da cabeça nos
da cor→
Os uniformes de TRABALHO são
MESCLA combates. Esse procedimento evitava que
o suor, a graxa e a pólvora das peças de
tiro caíssem nos olhos. Quando acabava o
combate, eles giravam o lenço e
amarravam no pescoço com o nó para
Na cabeça usam chapéis frente.
redondos, de cor BRANCA
chamado CAXANGÁ.
a cor PRETA não simboliza a
morte do Almirante Nelson,
pois a cor já era usada antes
OBS disso acontecer. Com sua
morte houve apenas a retirada
do lenço do pescoço e
colocado no braço.

ADVOGADA
AO
MAR 34
Lenço
e
Gola Caxangá
Usado pelos FUZILEIROS
NAVAIS.

Foi ideia de um
Mesclado Comandante do Batalhão
Naval de ascendência
britânica, em 1890. O gorro
foi bem aceito e hoje
caracteriza o uniforme dos
Marinheiros de terra.

(BRANCO) (AZUL) (DE TRABALHO) Apito do


Marinheiro
a gola

É um apito ESPECIAL.
A gola do marinheiro é bastante
antiga. Era usada para PROTEGER a
roupa das substâncias gordurosas
com que os marujos untavam o
"rabicho" de seus cabelos.

o uso do rabicho desapareceu,


OBS mas a gola permaneceu como
característica do uniforme.
Cadarço

O OFICIAL DE SERVIÇO utiliza


A cor AZUL é adotada por quase um apito, que NÃO é o
todas as Marinhas do mundo. tradicional, e serve para
CUMPRIMENTAR ou
RESPONDER a cumprimentos
As 3 LISTRAS da gola são dos cerimoniais (honras de
reminiscência do costume antigo de passagem) de navios ou lanchas
se indicar, por meio de fitas presas com autoridades que passam ao
ao "pelerine" (capa utilizada sobre longo.
os ombros), o TEMPO DE SERVIÇO
do embarcado.
OBS honras de passagem é o
nome do cumprimento.

o gorro de fita Apesar do Oficial de Serviço não


usar o apito tradicional (do
ORIGEM → Escocesa marinheiro), ele usa
CADARÇO que prende o apito ao
um
pescoço igual o do marinheiro.
ADVOGADA
AO
MAR 35
O apito é usado para: Com o passar dos anos, o apito
passou a ser uma espécie de
→ Toques de ROTINA; DISTINTIVO de AUTORIDADE e de
HONRA. Ou seja, quem usava um
→ CHAMADAS de quem exerce
funções específicas;
apito, significava que era uma
autoridade.

→ Alguns EVENTOS que envolvam


pequena parte da tripulação;
Na Inglaterra, o LORD HIGH
ADMIRAL usava um apito de
OURO ao pescoço, preso por uma
→ Comando de MANOBRAS. corrente.

Os OFICIAIS DE COMANDO usavam


as FAINAS DE BORDO, ainda hoje, em um apito de PRATA, como "APITO
especial as manobras que exigem DE COMANDO".
OBS coordenação e ordens contínuas de
um Mestre ou Contramestre, são
conduzidas somente com toques de
apito. Tais símbolos eram levados em
tanta consideração que, EM
COMBATE, um oficial que usasse
Os toques de apitos estão um apito preferia JOGÁ-LO AO
AGRUPADOS por 5 tipos, em toques MAR a deixá-lo cair em MÃOS
de: INIMIGAS.
→ Continência e Cerimonial; Hoje, o apito continua preso ao
→ Fainas; pescoço por um CADARÇO de
tecido e é utilizado para os
→ Pessoal Subalterno; TOQUES DE ROTINA e COMANDO
DE MANOBRAS.
→ Divisões;
→ Manobras; Alamares
origem do apito Alamares

Os GREGOS e os ROMANOS já Cordel


usavam para fazer a marcação do (pequeno cabo)
ritmo dos movimentos de remo nas
galés (embarcações a remo).

O apito tem sido, ao longo dos


tempos, uma das peças mais
características do equipamento de
uso pessoal da gente de bordo.
ADVOGADA
AO
MAR 36
Usar em conjunto os ALAMARES origem do cordel
com o CORDEL significa que a
pessoa é "AJUDANTE DE UMA Nos tempos da cavalaria andante,
AUTORIDADE" na IDADE MÉDIA, os ajudantes
levavam os cavalos e ajudavam os
O CORDEL pode ser usado sozinho cavaleiros, com armaduras, a
nos UNIFORMES INTERNOS. montar neles. porque as
armaduras
eram pesadas e
se está usando os Alamares, atrapalhavam
OBS está usando o Cordel, só o a montaria.
Cordel pode ser usado
sozinho. Depois que os cavaleiros
montavam, os ajudantes se
Esse conjunto é usado pelos: afastavam das montarias e dos
chefes, ficando porém
SEGURANDO O CABO (corda) com
→ AJUDANTES DE ORDEM (militar
que fica à disposição de uma
as mãos, passado na altura do
ombro.
autoridade, como seu ajudante); ainda hoje os
ajudantes de
→ OFICIAIS CHEFES DE ESTADO -
MAIOR;
ordem usam
essa peça com
muito orgulho
→ OFICIAIS DO GABINETE de uma
autoridade Naval.
presa ao
ombro do
uniforme.
também usam
esse símbolo
por serem seus
ajudantes mais
diretos. essa peça era
um sinal de
HUMILDADE.
É usado do lado ESQUERDO.
origem dos alamares

EXCEÇÃO São a reminiscência da antiga


CORRENTE que as autoridades
navais usavam para pendurar os
APITOS. Representa um símbolo de
os Oficiais de Gabinete AUTORIDADE.
Militar da PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA usam os Por isso o conjunto (CORDEL +
alamares do lado DIREITO . ALAMARES) significa:

AJUDANTE DE UMA AUTORIDADE.


ADVOGADA
AO
MAR 37
Condecorações e
Medalhas
São prêmios que o militar recebe Anotações
por ter prestado um bom serviço,
etc.

São sempre usadas do lado


ESQUERDO do peito.

condecorações e medalhas NÃO


são um costume NAVAL, vem dos
OBS tempos das CRUZADAS, quando
os cavaleiros traziam a INSÍGNIA
de sua Ordem (ordens da
cavalaria) perto do coração.

também porque o
ESCUDO ficava no
braço ESQUERDO
protegendo não só o
coração mas a
insígnia de honra.

Expressões Corriqueiras
- SAFO - "A onça está solta" quer dizer
que tudo vai mal.
Usada para tudo que está
CORRENDO BEM, ou para tudo que
faz as coisas correrem bem. Essa expressão vem de uma
velha história de uma onça de
OBS circo, que era transportada a
"Oficial safo" bordo de um navio mercante e
EX se soltou da jaula, durante um
"A faina está safa" temporal.

- ONÇA - - SAFA ONÇA -

Significa: DIFICULDADE. Significa: SALVAÇÃO.

Estar na "onça" é estar em apuros. É tudo que soluciona uma


emergência.
ADVOGADA
AO
MAR 38
"safei a onça, agarrando-me - VOGA LARGA -
numa tábua que flutuava".
EX
"o meu safa onça foi um pedaço É o contrário de "rosca fina",
de queijo que ainda restava no refere-se ao superior que é mais
barco". tranquilo, não tão exigente.

- PEGAR -
“VOGA”: é a velocidade da remada
ditada pelo patrão aos remadores
Significa: NÃO DAR CERTO. em uma embarcação a remos.

Pegar é o contrário de estar safo.


"Estar pegando" (não está dando VOGA
certo).

"o rancho está pegando" "PICADA "LARGA


EX "o marinheiro é inexperiente,
com ele tudo pega"

regime de velocidade velocidade MENOR,


MAIOR, portanto mais calma, mais
Parece que a expressão vem de mais exaustivo para tranquila.
"pegar TEMPO", ou seja, pegar mau os remadores.
tempo.

"Bruno está pegando tempo, para


EX resolver a primeira questão de
sua prova

Anotações
- ROSCA FINA -

Usada quando o superior, Oficial ou


Praça, é EXIGENTE na observância
das normas e regulamentos, bem
como na execução das fainas e
tarefas, por si e pelos subordinados

A origem está no “aperto”, na


“pressão” que o chefe impõe,

comparação do
parafuso com rosca
fina, que “aperta
mais”.
ADVOGADA
AO
MAR 39
Controle de Revisão e de Questões

ASSUNTO:

DATA: DURAÇÃO: REVISEI

PRÓXIMA REVISÃO:

ASSUNTO:

QUESTÕES RESOLVIDAS: ACERTOS: ERROS:

PERCENTUAL DE APROVEITAMENTO:

ASSUNTO:

DATA: DURAÇÃO: REVISEI

PRÓXIMA REVISÃO:

ASSUNTO:

QUESTÕES RESOLVIDAS: ACERTOS: ERROS:

PERCENTUAL DE APROVEITAMENTO:

ASSUNTO:

DATA: DURAÇÃO: REVISEI

PRÓXIMA REVISÃO:

ASSUNTO:

QUESTÕES RESOLVIDAS: ACERTOS: ERROS:

PERCENTUAL DE APROVEITAMENTO:

ADVOGADA
AO
MAR

Você também pode gostar