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Resumo Tradições Navais (Azul)
Resumo Tradições Navais (Azul)
Tradições
Navais
sumo
Re
FEITO POR:
@ADVOGADAAOMAR
Oi gente, quero que saibam que preparei este material com
muito carinho e bastante dedicação para vocês. Foi mais de 1
mês elaborando tudo detalhadamente para entregar algo de
qualidade e de fácil compreensão, para que vocês possam
estudar de maneira mais leve e menos cansativa, uma vez que,
o resumo conta com vários desenhos. o que ajudam ainda
mais na fixação do assunto.
Além do resumo, eu incluí no final do material um "Controle
de revisões e de questões" para ajudar a manter seus estudos
bem organizados, assim vocês poderão ir acompanhando a
quantidade de revisões e de questões que fizerem.
É importante lembrar que este PDF foi criado seguindo a
bibliografia publicada pela Marinha do Brasil, e que o seu
repasse ou reprodução é totalmente proibido.
Qualquer dúvida, entre em contato comigo pelo e-mail
advogadaaomar@outlook.com ou pelo meu instagram
@advogadaaomar.
Desejo a todos um ótimo estudo e que vocês conquistem a tão
sonhada farda branca.
ADVOGADA
AO
MAR
Fases do Navio
1, 2 , 3 e 4 fase ..................................................................................... 4
Características do Navio
Nome ........................................................................................................... 5
Cores ............................................................................................................ 5
Bandeiras ................................................................................................. 6
Posições .................................................................................................... 7
Compartimentos ............................................................................... 8
Conveses ................................................................................................... 9
A gente de Bordo
Hierarquia Naval ............................................................................... 11
Hierarquia da Marinha Mercante ..................................... 13
Divisão dos Navios por Classe .............................................. 14
Organização de Bordo
Organização por quarto e divisões do serviço ...... 14
Quartos ....................................................................................................... 15
O pessoal de serviço ........................................................................ 16
O sino de bordo .................................................................................. 18
As fainas ..................................................................................................... 19
As formaturas gerais ...................................................................... 20
A presidência das refeições a bordo ................................ 20
Cerimonial de Bordo
Saudar o Pavilhão ............................................................................. 21
Saudar o Comandante .................................................................. 21
Saudar o Imediato ............................................................................. 22
Saudação entre Militares ............................................................. 22
Saudação com Espada ................................................................... 23
Cerimonial à Bandeira ..................................................................... 24
Bandeira a meio-pau ....................................................................... 25
Saudação de Navios Mercantes e Resposta ................. 25
A salva: saudação com canhões ............................................ 26
Postos de Continência .................................................................... 27
Vivas ................................................................................................................ 28
Vivas do Apito ........................................................................................ 28
Cerimonial de Recepção e Despedida ............................... 29
Uniformes
Uniformes ................................................................................................... 31
ADVOGADA
AO
MAR
Apito do Marinheiro ......................................................................... 35
Alamares ....................................................................................................... 36
Condecorações e Medalhas ......................................................... 38
Expressões Corriqueiras
Expressões Corriqueiras ................................................................. 38
ADVOGADA
AO
MAR
Fases do Navio
1- Fase 3- Fase
- BATIMENTO DE QUILHA - - INCORPORAÇÃO -
"QUILHA" →
primeira peça Força Naval
r
(abaixo do navio) INCORPORADO Companhia
a
de Navegação
M
pelo seu
- LANÇAMENTO - funcionamento
o
Após estar com o casco pronto (na Fase onde é feita a "MOSTRA DE
a
carreira do estaleiro) o navio é ARMAMENTO"
→
lançado ao mar em cerimônia Uma inspeção no
a
chamada LANÇAMENTO navio e tem a ver
com armação e não
d
com armas
É nesta fase que o navio flutua pela
a →
primeira vez.
g
OBS LIVRO DO NAVIO Aberto no momento
da INCORPORAÇÃO
o
É "batizado" por sua madrinha e do navio
v
recebe um nome oficial. Registra a vida
Fechado na
d
desincorporação e
do navio ficará guardado
formas de lançamento
4- Fase
ANTIGAMENTE
A
→ de proa (frente)
PORTUGUESES → introduziram de popa (ré)
ATUALMENTE → construídos dentro de
- DESINCORPORAÇÃO -
ADVOGADA
AO
MAR 4
Na Marinha,os livros são arquivados
na Diretoria de Patrimônio Histórico
e Documentação da Marinha
(DPHDM).
Observações
Características do
navio a r
Nome
o
Cores M
→ o nome é gravado,
a a - NAVIOS DE GUERRA -
d
NAVIOS DE GUERRA
→
usualmente, na POPA PRETO
a
ANTIGAMENTE
g
além do nome,
→ acrescentam a (costume dos fenícios por ter
o
NAVIOS MERCANTES denominação do facilidade em achar betume)
v
PORTO DE REGISTRO
d
na POPA VERMELHO
A
na proa, em ambos os bordos (local (parte interna do navio, para
chamado de "bochechas", e na popa. disfarçar o sangue)
AZUL
CINZA ACINZENTADO
nome na popa
ESS
ATUALMENTE → OU
EXPRGOAS EXPRESS (a partir do final
ALA do século XIX)
ADVOGADA
AO
MAR 5
- NAVIOS MERCANTES - Bandeira chamada Jeque
Na proa →
→
PRETO
- EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS -
M
para facilitar a visibilidade.
o
vai no topo do mastro
a
AMARELO
NORMALMENTE
a
flâmula de
comando
d
LARANJA "Jeque"
g a
o
- NAVIOS DA ANTÁRTICA -
v
Para facilitar a visibilidade e distinguir
d
do gelo, são pintados na cor vermelha
A
NAVIO DE GUERRA
bandeira
nacional
r
A troca é realizada em CERIMÔNIA
DE TRANSMISSÃO DE CARGO
ocorrerá a troca do
pavilhão da autoridade
a
M
exonerada pela da
autoridade que assume. BORESTE (lado direito)
o
Após a leitura da "ordem de serviço" a popa do navio
a
da autoridade que assume, é feita a
entrega da bandeira insígnia ("PUPPIS")
a
utilizada pela autoridade exonerada É a parte mais RESPEITADA (lugar
d
de honra).
a
OBS SALVA DE TIROS porque nos tempos gregos
g
e romanos, o santuário do
o
navio (com uma imagem
da divindade) era colocado
v
neste local.
d
só ocorrerá no caso de
Almirante Comandante de
força e é iniciada após o OBS nos navios de GUERRA,
A
término do hasteamento da todos que entram a bordo
bandeira - insígnia pela primeira vez no dia, ou
(bandeira da autoridade que se retiram de bordo,
que assume). cumprimentam a Bandeira
Nacional na POPA.
ADVOGADA
AO
MAR 7
lados do navio
Compartimentos
São chamados de BORDOS
(BOMBORDO) PRINCIPAL
CÂMARA COMPARTIMENTO
esquerdo
(BORESTE)
direito
compartimento que
- BORESTE - aloja o COMANDANTE
DO NAVIO ou o OFICIAL
É o lado mais IMPORTANTE. Porque MAIS ANTIGO presente a
antigamente se GOVERNAVA o navio bordo, com autoridade
sobre o navio.
por este lado (através de uma estaca
r
de madeira em forma de remo).
→
a
Outras autoridades podem ocupar a
PORTUGUESES chamavam de Câmara:
"estibordo"
→
M
BRASILEIROS chamaram de "boreste" 1 - um VISITANTE ILUSTRE,
desde que tal honra lhe seja
o
(para não confundir com o bordo concedida.
oposto: Bombordo).
- BOMBORDO -
a a 2 - o COMANDANTE DA
FORÇA NAVAL, se embarcar
d
no navio.
É o lado que ficava ATRACADO
a
(encostado ao cais).
g
caso o COMANDANTE DA FORÇA
OBS NAVAL embarque no navio , haverá
o
INFLUÊNCIA DA MARINHA FRANCESA: as seguintes mudanças:
v
na numeração de NAVIO
d ↓
compartimentos, quando o
último algarismo é PAR
A
refere-se a um espaço a passa a se chamar CAPITÂNIA
BOMBORDO, quando ímpar, à
BORESTE.
ADVOGADA
AO
MAR 8
Como a Câmara é o principal
compartimento do navio, os demais
Conveses
compartimentos são denominados A
PARTIR DELA. Ou seja, os demais CONVÉS PRINCIPAL → é o
primeiro pavimento contínuo de
compartimentos de bordo, conforme sua
proa a popa (contando de cima
utilização, ganham
DIMINUTIVAS de Câmara →
denominações
"Camarotes"
(para alguns oficiais) e "Camarins" (de uso
para baixo) e é descoberto no
todo ou em parte.
operacional ou administrativo).
CONVÉS PARCIAL → é aquele que
não se estende de proa a popa.
OBS alguns compartimentos são
→
chamados de praças.
CONVÉS DE CASTELO é um
r
convés parcial, acima do convés
a→
principal na proa.
alojamentos da guarnição e
seus locais de refeições CONVÉS DE TOMBADILHO é o
M
convés da parte alta da popa.
→
o
Os alojamentos da guarnição e seus CONVÉS DA TOLDA é a parte
a
locais de refeições são chamados de ré do convés principal.
"COBERTAS"
Exemplo: cobertas de
d a convés da tolda à ré
a
ranchos, cobertas de praça,
g
etc.
Nos navios grandes, o local onde
o
permanece o OFICIAL DE
v
alguns compartimentos são SERVIÇO, (quando o navio está
d
OBS chamados de praças:, exemplo, atracado no porto), é chamado de
praça de máquinas, praça "CONVÉS DA TOLDA À RÉ.
d'armas, etc.
A
PRAÇA D'ARMAS são compartimentos de
estar dos oficiais a bordo, é o local onde é
Neste local NÃO É PERMITIDO a
ninguém ficar, EXCETO o oficial
de serviço e seus auxiliares.
CONVÉS DE
TOMBADILHO
CONVÉS PRINCIPAL
o M
Na Marinha NÃO HÁ CORDA.
a
Marinha, e sim, AGULHA. Tudo é cabo. Cabos grossos e
cabos finos, cabos fixos e cabos
→
a
de laborar..., mas tudo é cabo.
ORIGEM porque as primitivas peças
d
magnetizadas usadas para governar o
a
navio eram agulhas de ferro, que EXCEÇÕES
g
flutuavam em azeite, eram acondicionadas
o
em tubos, com um pedaço de bambu.
Chamavam-se "CALAMITAS"
→
d v
Assim, como eram essas agulhas de
ferro que governavam o navio, os
1 - A corda do RELÓGIO
A
espanhóis consideravam que o termo
"AGULHA" era uma linguagem marinheira. 2 - A corda do SINO
Diferentemente de BÚSSOLA,
uma palavra de origem
italiana que se referia à
caixa - bosso - que continha
as peças orientadas.
ADVOGADA
AO
MAR 10
A gente de bordo
COMANDANTE → (autoridade suprema Hierarquia
de bordo)
Naval
IMEDIATO
navio)
→ (oficial executivo do
- FORMAÇÃO DE OFICIAIS
E PRAÇAS -
r
coordena todas as executa os trabalhos Corpo da Armada
atividades
a
a bordo Corpo
administrativas ESCOLA
NAVAL de Intendentes
segundo do Comandante; é o Fuzileiros Navais
M
substituto eventual do Comandante:
seu substituto Imediato
o
(formação
de oficiais)
a
Todos entram como
TRIPULAÇÃO guarnição (graduados) ASPIRANTES e saem
+ como GUARDA-
a
MARINHA
d
oficiais ou oficialidade
OBS
g
OFICIALIDADE é composta
+ a ESCOLA
DE APRENDIZES-
o
por oficiais imediato MARINHEIROS
v
Após o curso são
d
nomeados
MARINHEIROS.
(formação
"gente de bordo"
A
de praças)
COMANDANTE
- O NAVIO E
OFICIAIS ou OFICIALIDADE GRUPAMENTOS DE NAVIO -
"tripulação"
Demais TRIPULANTES
(guarnição) UNIDADE DE COMBATE
NAVAL
ADVOGADA
AO
MAR 11
GRUPAMENTO DE NAVIOS
há ainda a denominação de
Esquadras OBS NAVIOS DE LINHA ou NAVIOS DE
BATALHA porque constituíam as
Forças Navais linhas de batalha.
- HIERARQUIA DOS
o M
- HIERARQUIA DAS FUNÇÕES
INTERNAS DO NAVIO -
a
COMANDANTES DE NAVIO -
As funções internas nos navios
→ cabe aos
a
cabem aos TENENTES e PRAÇAS.
d
Comando do navio
COMANDANTES
a
TENENTES em hierarquia ascendente:
navios para
o g
Antigamente a IMPORTÂNCIA dos
v
combate
classificados de acordo com:
eram
→ 2° TENENTE
→ 1° TENENTE
A d
o número de CONVESES
o número de CANHÕES
→ CAPITÃO - TENENTE
PRAÇAS em hierarquia ascendente:
r
tratamento dado
a
tanto estes estabelecimentos,
Oficiais da Armada quanto as Capitanias dos
Portos, suas Delegacias e
Agências, que ministram o
M
- LINGUAGEM VERBAL - OBS Ensino Profissional Marítimo,
capacitando profissionais para
o
exercerem atividades a bordo
de embarcação marítimas e
a
fluviais, pertencem à Marinha
ALMIRANTE - DE - ESQUADRA do Brasil,
a
VICE - ALMIRANTE
hierarquia dos oficiais
d
ALMIRANTES
a
CONTRA - ALMIRANTE
na Marinha Mercante
v o g OFICIAIS DE CONVÉS
→ CAPITÃO DE LONGO CURSO
d
CAPITÃO - DE - MAR - E -
GUERRA
→ CAPITÃO DE CABOTAGEM
A
CAPITÃO - DE - FRAGATA
COMANDANTES
CAPITÃO - DE - CORVETA → 1° OFICIAL DE NÁUTICA
→ 2° OFICIAL DE NÁUTICA
OFICIAIS DE MÁQUINAS
CAPITÃO - TENENTE
1° TENENTE
→ OFICIAL SUPERIOR DE
MÁQUINA
TENENNTES
2° TENENTE
→ 1° OFICIAL DE MÁQUINAS
ADVOGADA
→ 2° OFICIAL DE MÁQUINAS
AO
MAR 13
Divisões dos navios por
classe na Marinha do Brasil
Classe Comando Tipos
de Navios
- Navio - Aeródromo
1ª Classe Capitão - Navio de Desembarque
de Mar e Guerra
- Fragatas
Capitão - Submarinos
r
2ª Classe de Fragata - Corvetas
a
- Contratorpedeiros
- Navios-Transporte
Capitão - Corvetas
M
3ª Classe de Corveta
- Rebocadores de Alto Mar
- Navios-Patrulha Fluviais
4ª Classe
a
Capitão-Tenente
o- Navios-Varredores
- Navios-Patrulha
d a
g
Organizaçãoa de Bordo
v o
A d
Organização por quartos
e Divisões de serviço DIVISÕES DE SERVIÇO
a r
CADA QUARTO DE SERVIÇO
M
o IMEDIATO e o É COMPOSTO POR:
OBS COMANDANTE não faz
o
parte dos quartos de
serviço.
→
a
Um quarto de CABOS e
MARINHEIROS
a →
1 quarto, efetivamente, DE Uma divisão de SUBOFICIAIS
d
SERVIÇO e SARGENTOS
a
Existe 1 quarto de FOLGA
→ Uma divisão de OFICIAIS
g
sempre
o
1 quarto RETÉM
d v
quarto que fornece
quando o navio estiver
no porto, haverá
A
pessoal para cobrir OBS sempre, em condições
eventuais faltas.
normais, pelo menos
um quarto de serviço.
O pessoal
períodos (os quartos)
de serviço
→ de 00h às 04h
→ de 04h às 08h* Postos de serviços indicados
pelo UNIFORME:
→ de 08h às 12h (OFICIAL DE QUARTO)
r
→ de 12h às 16h
Um total de
6 quartos de
a
serviço
→ de 16h às 20h APITO com um
CADARÇO PRETO
→ de 20h às 24h
o M
- NAVIO EM VIAGEM -
a a
d
No período de 00h às 12h, os quartos
a
tem os mesmos horários do navio
g
no porto, PORÉM, depois das 12h, os
quartos são de 3 horas: (OFICIAL DE SERVIÇO)
v o
d
OBS no porto
→ de 00h às 04h APITO
A
→ de 04h às 08h*
→ de 08h às 12h
→ de 12h às 15h
→ de 15h às 18h Um total de
ADVOGADA
AO
MAR 16
- AUXILIARES DO OFICIAL (3. CABO AUXILIAR)
DE SERVIÇO -
Encarregado DAR OS TOQUES
(1. CONTRAMESTRE DE SERVIÇO) (silvos de apito que transmitem
informações e ordens), efetuar as
BATIDAS DO SINO, marcando os
quartos, e fazer cumprir a ROTINA
Ajuda nas MANOBRAS e aspectos de DE BORDO
ordem marinheira do navio.
r
APITO
a
CINTO
ESPECIAL
o M
a
CINTURÃO COM COLDRE
e PISTOLA
d a SABRE
g a
o
(2. O POLÍCIA)
v
o "polícia" é responsável
por FISCALIZAR a rotina
d
Auxilia o oficial de serviço na
FISCALIZAÇÃO da disciplina e da OBS de bordo, e o "cabo" é
responsável por FAZER
A
rotina.
CUMPRIR a rotina de
Tem a graduação de SARGENTO ou bordo
CABO
(4. O RONDA)
CINTO MENSAGEIRO às ordens do
ESPECIAL Oficial de Serviço. (geralmente
um marinheiro)
CINTO
ESPECIAL
CASSETETE
ADVOGADA
AO
MAR 17
O sino dica
r
É tocado nos períodos
EX
a
entre os toques de
ALVORADA e de SILÊNCIO.
Quantas batidas correspondem a
↓ ↓ 5ª meia-hora do quarto?
M
(06:00h) (22:00h)
o
em meia hora.
→
acrescente 5
a
batidas singelas
a
batida batida (total que a
dupla dupla questão pediu)
d
O sinaleiro deve bater o sino
a
acompanhando o CAPITÂNIA, para
que não haja assincronismo.
g → 25ªbatidas
meia-hora do quarto =
o
duplas e 1 singela
v
HORAS BATIDAS
d
1º meia-hora do quarto
(1 batida singela)
A
2º meia-hora do quarto OBS: a batida dupla é
(1 batida dupla) formada por duas singelas
3º meia-hora do quarto
(1 batida dupla e 1 singela)
4º meia-hora do quarto
(2 batidas duplas)
5º meia-hora do quarto
(2 batidas duplas e 1 singela)
6º meia-hora do quarto
(3 batidas duplas)
7º meia-hora do quarto
(3 batidas duplas e 1 singela)
8º meia-hora do quarto
(4 batidas duplas)
ADVOGADA
AO
MAR 18
As fainas → Recebimento de munição;
→ Recebimento de material
comum ou sobressalentes;
São trabalhos que envolvem toda a
GENTE DE BORDO ao mesmo tempo,
ou parte dela, para um fim → Recebimento de mantimentos;
específico.
→ Montagem ou desmontagem
r
de toldos;
divisão das fainas
a
→ Içar e arriar embarcações;
Gerais e Comuns → Operações aéreas, decolagem
M
e pouso de aeronaves;
GERAIS porque envolve TODOS a
→ Inspeção de material;
o
bordo do navio.
→
a
COMUNS porque são realizadas Docagem e raspagem do
ROTINEIRAMENTE no navio. casco;
Especiais ou de Emergência
d a → Pintura geral.
a
´´E um rol exemplificativo,
g
Realizadas em situações especiais. OBS existem outras.
v o
d
- FAINAS DE EMERGÊNCIA -
→ Incêndio;
A principal faina GERAL é a de
A
POSTOS DE COMBATE
→ Colisão;
- FAINAS GERAIS E
COMUNS - → Socorro externo;
→ Preparar para suspender; → Homem ao mar;
→ Suspender (ou desamarrar ou → Reboque;
desatracar);
→ Abandono;
→ Preparar para fundear; → Avaria no sistema de governo;
→ Fundear (ou amarrar, ou atracar); → Acidente com aeronave ("crash");
→ Navegação em águas restritas
(Detalhe Especial para o Mar); → Recolhimento de náufragos.
ADVOGADA
AO
MAR 19
As formaturas observações
gerais
As fainas são ordenadas pelo
TOQUE DE APITO, porque falar
A tripulação de um navio pode ser (explicar o significado de um
reunida para fainas ou para toque de apito) é considerada
FORMATURAS GERAIS, para certas atitude pouco marinheira.
formalidades a bordo ou para
cerimonial, conhecidas com
formaturas gerais. Mas em situações especiais
utilizam todos os meios à
disposição. Ex: alarmes,
r
fonoclamas, sino, voz, etc.
a
- FORMATURAS GERAIS -
→ Mostra;
→ Distribuição de faxina;
o M
A presidência das
→ Postos de continência;
→ Bandeira;
a a refeições a bordo
d
o Comandante faz suas
→ Concentração da tripulação.
a
OBS refeições separadas, faz
g
na CÂMARA dele.
v
tabela mestra
o Após iniciada uma refeição, se
alguém quiser SENTAR ou
d
RETIRAR-SE da mesa, precisa da
As situações previstas para fainas PERMISSÃO de quem estiver
A
ou formaturas ficam em uma presidindo.
tabela a bordo, chamada Tabela
Mestra.
refeições dos oficiais
Ela determina o POSTO ou
FUNÇÃO específica da tripulação
em cada faina ou formatura. → IMEDIATO
São presididas pelo
ADVOGADA
AO
MAR 20
refeições dos suboficiais refeições dos cabos
e sargentos e marinheiros
Cerimonial de Bordo
Saudar o
r
Em viagem
Pavilhão
a
Os OFICIAIS saúdam o
Comandante na CÂMARA pela
M
MANHÃ.
Faz parte do cerimonial de bordo.
o
À NOITE saúdam após o
a
O PAVILHÃO NACIONAL é arvorado na CERIMONIAL DO ARRIAR A
POPA, das 8 HORAS até o PÔR DO SOL. BANDEIRA.
a
É saudado com continência.
a
são os oficiais. Praças, não.
v o g No porto
A d RECEBER o Comandante Os
oficiais formam e cumprem o
CERIMONIAL DE RECEPÇÃO.
RETIRADA do Comandante
→
→
Pavilhão sendo saudado Os oficiais formam e cumprem
o CERIMONIAL DE DESPEDIDA.
Saudar o OBS
Comandante
OBS Todos os dias deve-se saudar o
Comandante →
Oficial chegou DEPOIS do
deve saudá-lo na
Câmara, bem como ao Imediato.
COMANDANTE e o IMEDIATO.
ADVOGADA
AO
MAR 21
características
Comandante →
Oficial vai RETIRAR-SE ANTES do
deve despedir-se dele na
Câmara, obtendo licença para retirar-se, É IMPESSOAL e visando sempre
não sem antes ter sido liberado pelo a AUTORIDADE e não a pessoa.
Imediato.
pelo Militar
Saudar o PRESTADA ou
Da mesma forma
que fazem com o Em TRAJES CIVIS não se presta
Comandante. continência, a saudação feita é
um CUMPRIMENTO VERBAL, de
acordo com as convenções
Saudação entre sociais (bom dia, boa tarde, etc.)
→que Armado
Marinha
de fuzil ou outra arma formaturas
impossibilite o movimento da em terra
mão direita;
→ Fazendo parte de tropa armada; O gesto de levar a PONTA da
espada até o CHÃO significa uma
→Parada.
Em postos de continência ou demonstração de SUBMISSÃO a
uma autoridade superior,
reconhecendo sua
SUPERIORIDADE.
observações
NÃO faz parte dos costumes navais
desfazer a continência com BATIDA
da mão à coxa, provocando ruído.
CORREÇÃO
VIVACIDADE
A continência
deve ser ELEGÂNCIA
feita com
ENERGIA
FRANQUEZA
ADVOGADA
AO
MAR 23
Cerimonial à
quem estiver cobertas abaixo
(dentro de algum
OBS compartimento) permanece
Bandeira descoberto e em silêncio, atento.
NÃO PRESTA CONTINÊNCIA.
ADVOGADA
AO
MAR 24
Durante o Cerimonial à Bandeira é origem
VEDADA a entrada ou saída de
pessoas e veículos na OM que o
realiza. O costume teve origem na antiga
MARINHA A VELA.
exceção
Quando a OM se localiza próxima à Era comum que os navios, como
via pública, quando a interrupção mostra de pesar pela morte de
do trânsito deve ocorrer, mas com uma personalidade, inclinassem
o mínimo de prejuízo possível ao suas vergas e deixassem sua
tráfego de pessoas e veículos, armação de forma desleixada,
por tristeza.
realizado entre o o Pavilhão também era
“Segundo Sinal” e OBS
arriado a meio-pau.
o término do
Cerimonial.
Saudação de Navios
Bandeira a Mercantes e Resposta
Meio - Pau
Quando um navio mercante
passa ao largo de um navio de
Na Marinha NÃO se usa o termo guerra ele cumprimenta-o
"MASTRO" mas sim PAU, pau da ARRIANDO sua Bandeira
bandeira e pau do jeque (ainda que Nacional, o de guerra arria a
metálicos). sua também, como resposta. e,
segundo a tradição, o ideal é em seguida. o de guerra iça
que sejam de madeira e novamente, e só depois o
envernizados. mercante iça a sua.
ADVOGADA
AO
MAR 25
A Salva: Saudação Antigamente a maioria das
com Canhões fragatas e navios menores era
armada com uma bateria de 7
canhões em CADA BORDA.
Representa uma
demonstração de
AMIZADE.
ADVOGADA
AO
MAR 26
O tempo que se leva para
pronunciar esta frase é de
Com o progresso da indústria de armas e,
exatamente 5 segundos.
PRINCIPALMENTE, da produção da PÓLVORA, a
maior SALVA DE BORDO passou a ser também de
21 TIROS.
Postos de
Continência
O número de tiros, depois que a salva
se transformou num COSTUME,
chegou aos nossos dias consagrado Surgiu também da demonstração de
no CERIMONIAL NAVAL. intenção pacífica (amizade) para os
navios que eram avistados, pois,
21 salvas é o somente disparar os canhões não
MÁXIMO que se usa era demonstração suficiente de que
o navio estava impossibilitado de
combater.
por que 21 salvas?
salvas festivas
ADVOGADA
AO
MAR 28
Cerimonial de distribuição dos boys
demais
presentes
Oficial
saindo
os únicos que
1º →
visitante.
o CARGO da autoridade
executam esses
toques
2º →
seguido da expressão: "PARA
BORDO".
→
Quando o Comandante é recebido
no PRÓPRIO NAVIO o MESTRE é
quem executa os apitos do NÃO deverá ser anunciado
cerimonial. OBS PRONOME DE TRATAMENTO ou
NOME da autoridade visitante.
atenção
A ORDEM dada ao Mestre ou
Contramestre de Serviço não deve
Há determinadas situações que, ao conter palavras desnecessárias.
invés do apito, é usada a CORNETA.
Os toques de apito variam de
acordo com o POSTO ou
Ao final das honras de Recepção ou PATENTE.
Despedida, feitas por toque de
CORNETA, é executado um toque
chamado "PONTO", ao fim do toque cargo mencionado
de corneta, que serve como SINAL
para DESFAZEREM a CONTINÊNCIA e Há casos em que deve ser
a GUARDA DE PORTALÓ executar o MENCIONADO o CARGO da
comando de OMBRO ARMAS. autoridade visitante. São eles:
→
Armada;
Comandante de Operações
→
Navais;
Comandante - Geral do Corpo
→
de Fuzileiros Navais;
Comandante em Chefe da
Esquadra.
ou seja, a quem
compete VOCATIVO
ADVOGADA ESPECÍFICO.
AO
MAR 30
posto mencionado Hoje há um toque de apito
chamado "BOYS AOS CABOS".
Caso em que deve ser MENCIONADO
o POSTO da autoridade visitante:
Tratava-se, até há pouco tempo, de um
→ Se o cargo de Comandante em
Chefe da Esquadra (ComemCh)
toque para chamar os marinheiros
para que descessem ao patim inferior
da escada de portaló e estendessem
estiver sendo exercido por cabos para servir de apoio para a
Almirante de Esquadra. autoridade que vinha ou saía de bordo
por LANCHA.
origem do cerimonial de
recepção ou despedida os cabos eram preparados
OBS com pinhas nas duas
extremidades, uma para o boy
e outra para a autoridade.
Veio dos dias da MARINHA A VELA.
Uniformes
- OFICIAIS, SUBOFICIAIS E
uma espécie de
pequena tábua SARGENTOS -
suspensa pelas
extremidades. Os uniformes dos 3 são do
mesmo feitio/modelo.
Essa manobra era comandada pelo
Mestre, ao som do apito e, para São do tipo
realizá-la, vários marinheiros iam
para o local de embarque (para içar
a gandola por meio de cabos). PALETÓ ou DÓLMÃ ➕ CALÇA
hoje é uma cortesia naval acorrer ou
OBS com marinheiros ao portaló e
saudar com toque de apito a CAMISA ➕ CALÇA
autoridade que chegar ou sair.
ADVOGADA
AO
MAR 31
Dólmã, calça Camisa, calça
Na cabeça usa-se o BONÉ e boné e boné
Platina
cores
Os uniformes podem ser:
→
→ AZUL
(BRANCO)
→ BRANCO
CINZA
Camisa, calça
e boné
o Corpo de Fuzileiros Navais,
OBS no lugar do CINZA, usa o
uniforme CÁQUI.
DISTINTIVO
dourado
- OFICIAIS E SUBOFICIAIS -
Paletó, calça
e boné
DISTINTIVO
(CINZA) dourado
Galões
Camisa, calça
e boné
(AZUL)
ADVOGADA
(CÁQUI)
AO
MAR 32
Os Oficiais e Suboficiais usam para
distinção GALÕES nas PLATINAS
dos uniformes BRANCOS.
ORIGEM → é uma reminiscência da
volta que o Almirante Nelson, Oficial
inglês, levava em um pequeno cabo
vão nos amarrado à manga do seu dólmã
Galões ombros para sustentá-la em um botão,
quando, após perder o braço, subiu
ao convés pela primeira vez.
tradições
ADVOGADA
AO
MAR 33
tradições
ORIGEM → são reminiscências
de antigas tiras de couro
usadas nos uniformes para O uniforme típico de marinheiro
fixar os talabartes, e são de é UNIVERSAL.
originárias da MARINHA
FRANCESA.
Suas características são,
PRINCIPALMENTE:
- CABOS E MARINHEIROS - Gola AZUL
com 3 listras
Os Cabos e Marinheiros usam
uniformes:
De gola
→ AZUL Lenço PRETO
ao pescoço
→ BRANCO
ou
o lenço
ADVOGADA
AO
MAR 34
Lenço
e
Gola Caxangá
Usado pelos FUZILEIROS
NAVAIS.
Foi ideia de um
Mesclado Comandante do Batalhão
Naval de ascendência
britânica, em 1890. O gorro
foi bem aceito e hoje
caracteriza o uniforme dos
Marinheiros de terra.
É um apito ESPECIAL.
A gola do marinheiro é bastante
antiga. Era usada para PROTEGER a
roupa das substâncias gordurosas
com que os marujos untavam o
"rabicho" de seus cabelos.
também porque o
ESCUDO ficava no
braço ESQUERDO
protegendo não só o
coração mas a
insígnia de honra.
Expressões Corriqueiras
- SAFO - "A onça está solta" quer dizer
que tudo vai mal.
Usada para tudo que está
CORRENDO BEM, ou para tudo que
faz as coisas correrem bem. Essa expressão vem de uma
velha história de uma onça de
OBS circo, que era transportada a
"Oficial safo" bordo de um navio mercante e
EX se soltou da jaula, durante um
"A faina está safa" temporal.
- PEGAR -
“VOGA”: é a velocidade da remada
ditada pelo patrão aos remadores
Significa: NÃO DAR CERTO. em uma embarcação a remos.
Anotações
- ROSCA FINA -
comparação do
parafuso com rosca
fina, que “aperta
mais”.
ADVOGADA
AO
MAR 39
Controle de Revisão e de Questões
ASSUNTO:
PRÓXIMA REVISÃO:
ASSUNTO:
PERCENTUAL DE APROVEITAMENTO:
ASSUNTO:
PRÓXIMA REVISÃO:
ASSUNTO:
PERCENTUAL DE APROVEITAMENTO:
ASSUNTO:
PRÓXIMA REVISÃO:
ASSUNTO:
PERCENTUAL DE APROVEITAMENTO:
ADVOGADA
AO
MAR