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Índice

- a metafísica dos cristais – pag. 3


- os cristais e a sua personalidade – pag. 4
- o que é um cristal – pag.5
- cristaloterapia – pag. 6
- critérios a ter em conta ao adquirir um cristal – pag.7
- os três pilares da cristaloterapia – pag. 8
- as formas dos cristais – pag. 12
- lista de hábitos cristalinos – pag. 13
- sistemas de cristalização – pag. 15
- a dureza dos cristais e a escala de mohs – pag. 16
- kit básico de um cristaloterapeuta – pag.18
- mandalas de cristais – pag. 20
- tabela de chacras – pag.22
- a família dos quartzos – pag.23
- formas típicas do quartzo – pag.25
- breve descrição dos quartzos – pag. 27

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A metafísica dos Cristais
Há uma luz que surge do interior, como uma chama que nasce da fusão entre
o amor e a paixão e, que ilumina cada partícula do nosso ser como se sempre
tivesse sabido a sua função, o seu lugar, o seu destino.

Em cada cristal repousa o silêncio interior da sabedoria primeira dos devas da


Terra; reside na sua estrutura o nosso próprio ser, a lei das assinaturas que
nos ensina que o seu uso, o seu papel como companheiros de caminho na
jornada espiritual do autoconhecimento.

É este despertar em nós das capacidades intrínsecas, de todos os arquétipos


inerentes em nós, que transmuta o que os outros veem como uma banal
pedra semi-preciosa, num audaz instrumento de reconciliação com as
energias da Grande Mãe.

A simplicidade de um cristal estabelece a ponte desfeita em nós para com o


Eu Superior, trabalhando incansavelmente para restabelecer o equilíbrio
natural dos nossos corpos, da nossa aura, dos nossos chacras.

Nos nossos momentos débeis, de incontáveis horas de desarmonia, estes


aliados vindos do interior da Terra, canalizam em nós a Luz necessária para
que a nossa Fénix abra de novo as suas imensas asas e atinja a beleza
holística do Ser.

Há uma inexplicável atracão milenar pelo seu misterioso brilho, a sua selene
opalescência, pela pureza da sua transparência, pela efusividade das suas
cores. Cada um em si é único, uma entidade com vida própria, um pequeno
anjo protetor do Eu Crístico.

Nas nossas mãos está a Alquimia de transmutar a grafite negra de um


coração magoado, na pureza celestial do mais puro diamante. Os elementos
mantêm-se os mesmos, só a energia que o unifica difere.

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Os Cristais e a sua Personalidade
Cada cristal possui uma personalidade, mais ou menos vincada, a que
podemos aceder e relacionar-nos. Chamar a essa característica de
personalidade pode ser de alguma maneira enganosa, já que nada tem a ver
com persona, mas com algum facilitismo de linguagem chegamos lá. É esta
nossa necessidade antropomórfica...
O que se quer dizer com isto é que cada cristal possui determinadas
características que o tornam como um individuo, ou seja, possuem um atrativo
individual que nos atrai ou repele dependendo da nossa própria personalidade.
Isto distingue cada pedra das outras, não havendo duas iguais. Mesmo quando
se quebram há uma transformação que, embora as mantenham com traços
da “personalidade” anterior, se forma um novo ser. Este ser é o que em
cristalografia se chama de Deva.

O Deva de cada cristal é a sua “alma”, o seu deus interior. Contactar com ele é
de extrema importância para um amplo conhecimento dos usos e funções que
os cristais podem ter. É na manifestação destas personalidades que nos
sentimos atraídos por determinada pedra. Muitas vezes dizemos que foi a
“pedra” que nos escolheu, que algo nos atraiu nela sem termos grande
explicação, até porque nem era propriamente bonita, que nos veio ter às mãos
e em alguns casos saiu da nossa vida sem conseguirmos perceber como.

O Deva manifesta-se sempre que prestamos a devida atenção. Deixando a


mente vazia, em estado de meditação, permitimos que energias subtis nos
“falem” e guiem através do nosso caminho.

No momento em que escrevo isto, tenho o Deva de um lindo lápis-lazúli a


guiar-me. Comecei a escrever o texto e sem procurar nada, este pequeno
pedaço de azul com dourado que já não pegava há algum tempo, chamou-me
para que o procurasse e me pudesse guiar. Respondi ao chamamento deste
Deva, que me relembrou que veio ter comigo precisamente há um ano atrás.
Comemoramos por assim dizer o aniversário deste nosso encontro. Podendo
parecer ridículo à primeira vista, como é que se comemora o
“relacionamento” com uma pedra?

Da mesma maneira que comemoramos o nascimento do Sol todos os dias,


que lembramos o sorriso dos nossos companheiros, o abraço dos irmãos, o
nascimento de cada folha de uma yucca, estes pequenos momentos, estas
pequenas energias formam os nossos traços de carácter, a nossa força de
viver, o nosso sorriso para com o Mundo. Agradecer a vida que levamos é a
melhor, senão única, forma de viver na plenitude e em estado de felicidade. É
necessário simplesmente reconhecer, Constatar!

A tomada de conhecimento da NOSSA realidade, daquilo que funciona para


nós, é meio caminho percorrido para atingirmos a serenidade que

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pretendemos alcançar. Os Cristais e seus Devas podem ter um papel muito
importante nessa plenitude.

O método é muito simples e já o demonstrei neste pequeno episódio, mas se


quiseres algo mais em concreto, percorre uma loja de venda de cristais,
museu de minerais, locais na natureza e, deixa-te ser guiado, deixa fluir sem
buscar nada em concreto. O Deva vai chamar-te. Não precisas comprar ou
possuir esse determinado cristal. Não fiques triste se te falar o Deva de uma
Ametista de 1500€ e não puderes levar contigo para casa. Estes encontros
têm a ver com Amor Incondicional, nada de posses ou trocas. Saboreia o
momento, “fala” com o Deva, sorri para o brilho e sente o que te é transmitido.
Tal como na nossa vida, há pessoas que vêm para ficar, outras que passam
por breves instantes. O que fica é o momento em que partilhamos aquele
sorriso, aquele abraço. Nunca te esqueças de agradecer e, claro está, sorrir!

O que é um Cristal?
Um cristal é um sólido no qual os constituintes, sejam eles átomos, moléculas
ou iões, estão organizados num padrão tridimensional bem definido, que se
repete no espaço, formando uma estrutura com uma geometria específica.

Em química e mineralogia, um cristal é uma forma da matéria na qual as


partículas constituintes estão agregadas regularmente, criando uma estrutura
cristalina que se manifesta macroscopicamente por assumir uma forma
externa de um sólido de faces planas regularmente arranjadas, em geral com
elevado grau de simetria tridimensional.

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Cristaloterapia
Os Cristais foram desde tempos remotos usados para cooperar no processo
de cura holística do corpo. A sua estrutura perfeita e constituição comparável
à do nosso corpo faz deles poderosos aliados na hora de nos conhecermos
melhor e sentirmos forças ao mesmo tempo familiares e sobrenaturais.

Os minerais são um elemento importante na medicina tradicional. Em última


análise, o Homem usou desde sempre as pedras para cura, no tratamento de
determinadas doenças.

A litoterapia, tal como a fitoterapia, tem duas faces. Uma delas “científica” ,
que procura nos minerais uma fonte de microelementos, cuja ação pode ser
demonstrada. A litoterapia demonstrou, por exemplo, a ação da Dolomite.
Este mineral deve o seu nome a um naturista e viajante suíço que lho atribuiu
em honra de um geólogo francês. D. Dolomieu. A sua fórmula química é
CaCO3 MgCo3. Nos anos 30 descobriu-se, graças aos trabalhos do prof.
Delbet, que em
França as
arterioscleroses e os
cancros eram menos
frequentes em
terrenos ricos em
dolomite. Explica-se
assim o papel
protetor do magnésio
na regulação
enzimática e na
permeabilidade das
membranas
celulares.

De qualquer modo a litoterapia é pouco estudada pelos cientistas. O aspecto


esotérico-místico, a sua segunda face, que procura a relação entre as partes
do corpo humano e as pedras, é provavelmente uma das razões desta
situação. É difícil encontrar um equilíbrio entre estas duas correntes de
pensamento, apesar de a biologia electrónica e de a física moderna
reconhecerem que os “amuletos de pedra” , desprezados pela medicina oficial
cartesiana, podem influenciar o estado energético do organismo e ter um
papel no equilíbrio saúde-doença.

In Aikhenbaum, Jean e Daszkiewicz, Piotr, A Cura pelas Forças


da Natureza

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Critérios a ter em conta ao adquirir um cristal
Danos - dependendo do uso, um cristal muito danificado torna-se inútil
especialmente se for uma ponta de quartzo para direcionar a energia.
Se as pontas estiverem quebradas, o cristal rachado ou lascado o seu
estado vibratório é diminuto.

Claridade - Para a terapia, quanto menos impurezas e imperfeições


tiver, mais fortemente vibrará energeticamente.

Forma – será estudada a fundo mais adiante

Raridade - as pedras raras são mais caras, por isso é natural que
certas pedras como a charoíte ou a moldavite sejam especialmente
caras. São no entanto indispensáveis a um bom cristaloterapeuta.

Inclusões - as inclusões são bastante importantes e devemos ter em


conta na hora de adquirir um cristal, sejam em forma de arco-íris,
nuvens, formas que nos fazem reportar a algo ou mesmo inclusões de
outros minerais. Os cristais não precisam ser perfeitos, têm é de vibrar
com a nossa própria energia.

Vibração – sente a energia do cristal. Muitas vezes um cristal perfeito e


transparente parece ser o indicado mas não lhe “diz” nada. Outro
menos perfeito chama-o a atenção. Siga sempre a sua intuição e
ressonância para com o cristal.

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Os Três Pilares da Cristaloterapia
Para que um cristal possa ser usado terapeuticamente devemos ter em
conta três pontos primordiais:

1 – Limpeza
2 – Energização
3 – Programação

Métodos de Limpeza

Uma das mais polémicas e discutidas secções da terapia com cristais é


o seu método de limpeza. Métodos vulgarmente usados acabam por
danificar cristais, uns dissolvem-se enquanto outros nem sequer são
eficazes. Por não haver um método que sirva para todos eles de igual
maneira, acaba por gerar alguma discussão que facilmente veremos
não ser necessária, dado que são inúmeras as maneiras de poder
descarregar um cristal da energia que acumularam durante uma
terapia ou ritual.

Nunca use um cristal sujo ou que não tenha a certeza se está limpo.
Quando os compramos estão naturalmente poluídos pelo
armazenamento, pelas pessoas que lhes pegam, pelos sítios onde
passam e por usos indevidos. Também depois de os usar numa pessoa
deverá limpar de qualquer resíduo energético ou vibração negativa.
Escolha a técnica que mais lhe convier e com a qual se sinta cómodo.

Água e Sal – o método mais comum e divulgado para a limpeza dos


cristais é colocar um recipiente de vidro com aproximadamente ¾ de
água e ¼ de sal e, mergulhar o cristal durante aproximadamente 8
horas. De seguida retira-se e passa-se por água corrente para retirar o
sal que possa ter ficado agarrado. É um método bastante eficaz embora
agressivo. Nem todos os cristais podem ser mergulhados em água,
como é o caso da Selenite. Dependendo do grau de dureza dos cristais
(falaremos dos graus de dureza da escala de Mohs mais à frente) o sal
pode ser abrasivo se deixado muito tempo em contacto com a pedra e,
caso não seja passado por água depois, o sal irá corroer. É no entanto
eficaz e rápido para remover resíduos energéticos, preparando a gema
para ser carregada e usada. Pode no entanto alterar o cristal ao nível da
cor, transparência e o seu aspecto polido. Numa Opala por exemplo, o
sal irá retirar a sua água danificando-a.

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Arroz Integral – Encher uma taça com arroz integral, cru e colocar o
cristal completamente enterrado. Método muito útil apesar de
demorado. No entanto não danifica o cristal e, caso seja uma jóia com
prata, ouro ou outro metal, é o método mais indicado e inócuo. Deixar
durante pelo menos 24 horas e deitar fora o arroz após a sua utilização.
Em nenhum caso comer esse arroz ou dar a animais.

Pétalas de Flores – Junte pétalas ou flores pelas quais se sinta atraído.


Não precisa ser do mesmo tipo de flor. Pode ir colhendo pétalas ou
apanhando as que caem de flores que estejam em bom estado. A
lavanda é bastante eficaz para a limpeza. Use a intuição na sua escolha.
Coloque as pétalas num recipiente de vidro e cubra os cristais. Deixe
pelo menos 24 horas. É um processo lento, suave mas eficaz.
Normalmente um pouco mais lento que o arroz.

Cristais – Usar outros cristais para limpeza apesar de parecer algo


redundante, poderá ser o método mais eficaz e simples, se tivermos em
conta que há cristais que se autoregeneram e possuem um processo de
auto limpeza. A Selenite pode ser usada para limpar outros cristais.
Usando uma vara de selenite e passando pelo cristal várias vezes (7 no
mínimo), dependendo do seu tamanho, pode-se fazer a limpeza
rapidamente. Com uma drusa de Ametista, seja em geodo ou
aglomerado, podem-se colocar cristais de menos dimensão em cima e
deixar durante algumas horas até sentir que estão limpos. No entanto
não é aconselhável deixar demasiado tempo ou absorverá as
características da ametista e levará algum tempo até voltar a ser
programado para a sua função original.

Reiki – Um dos métodos mais eficazes caso seja iniciado em Reiki ou


qualquer outra terapia energética, é usar um cristal entre as mãos e
executar a limpeza transmitindo luz branca. Apesar de depender da
habilidade do terapeuta, é um procedimento bastante eficaz e com
efeitos secundários bastante proveitosos. Ao transmitir a luz branca
através de si mesmo, o cristal tenderá a reconhecê-lo mais facilmente
como o seu terapeuta e poderá inclusive ter várias intuições vinda dos
Deva.

Terra – Especialmente para aqueles nascidos sobre signos de Terra


(Touro, Virgem e Capricórnio) este método é particularmente indicado.
Enterre o cristal a ser limpo num vaso ou terra livre. Especialmente em
cristais partidos ou especialmente “sujos”. Os cristais sentem-se como
se fossem devolvidos à Natureza e restauram o equilíbrio perdido. É um
método bastante demorado e precisará de usar a sua intuição para

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saber quando o retirar. Tenha em atenção que certos tipos de solo
podem danificar o cristal devido à sua acidez.

Incenso – Especialmente para aqueles nascidos sobre signos de Ar


(Gémeos, Balança e Aquário) este método é particularmente indicado.
Pode usar incenso em varetas tal como o Nag Champa mas evite
incensos baratos e duvidosos quanto ao seu fabrico e proveniência.
Incensos feitos com fragrâncias sintéticas podem ser tóxicos tanto para
o terapeuta como para o próprio cristal. Pode usar também incenso
feito por si. Coloque um carvão em brasa e por cima espalhe um pouco
de uma mistura de ervas ou resinas. Quando começar a deitar fumo,
passe o cristal várias vezes mantendo na sua mente a intenção de o
limpar e libertar de qualquer energia indesejável, estagnada ou
negativa. Use franquincenso, mirra, copal ou benjoim como resinas e,
oliveira, loureiro, salva, lavanda, alecrim ou menta como ervas. Sinta a
fragrância e caso o faça dentro de casa, ventile. Os resíduos devem ser
enterrados ou lançados ao mar.

Taças Tibetanas ou de Quartzo – A vibração destas taças elimina os


padrões dos cristais tornando-os aptos a serem reprogramados.
Visualize o som e a vibração como uma onda que limpa o cristal de
qualquer impureza. Pode usar também Taças de Quartzo, tambores
Xamânicos ou Címbalos.

Velas – Especialmente para aqueles nascidos sobre signos de Fogo


(Carneiro, Leão e Sagitário) este método é particularmente indicado.
Passando o cristal pela chama com alguma distância e mantendo em
mente a intenção de limpeza, use uma vela branca para eliminar
resíduos energéticos. Pode também usar tea-lights para rodear o cristal
a ser limpo. Coloque uma vela em cada direcção (4) e a gema no seu
centro. Pode usar velas normais para cristais maiores.

Cristal Mestre – Qualquer terapeuta deverá ter um cristal mestre que o


guiará em todo o trabalho com cristais. Este cristal é normalmente uma
ponta de quartzo grande, que poderá ser límpido e Yang ou nublado e
Yin. Ninguém deverá tocar neste cristal e poderá usá-lo para limpar os
cristais na sua proximidade. Se ainda não tem um cristal mestre, não o
procure. Este cristal virá ter consigo ou sentir-se-á atraído por ele
naturalmente.

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Métodos de Energização

• Sol – deixar ao Sol (não directo) durante uma tarde


• Lua – deixar ao luar durante uma noite (especialmente em Lua Cheia
ou Quarto crescente, desaconselhado em Minguante)
• Reiki – canalizar energia para o cristal através das mãos
• Grelha de Cristais – programar uma grelha só para este efeito com 8
pontas de quartzo hialino
• Terra – colocar na terra de um vaso ou jardim durante uma semana
• 4 elementos – expor ritualisticamente aos quatro elementos

Programação

A maior parte dos cristais não necessita ser programado, ou seja, nem
sempre é necessário dar-lhe uma função dado que por norma eles estão
direcionados para um efeito em concreto. Para programar basta segurar o
cristal entre as mãos, à altura do chakra do coração e, através do pensamento
com uma intenção clara, dirigirmo-nos ao Deva do cristal e pedir que ele
funcione de determinada maneira. Apesar de ser raro, acontece algumas
vezes que pedimos algo para o qual o cristal não está apto ou por algum
motivo não se deixa “domesticar”. De maneira alguma devemos forçar e
acima de tudo devemos estar dispostos a colaborar com esta entidade.

A nossa sensibilidade é um aliado preciso neste trabalho de cooperação e


como tal, todos os pedidos devem ser feitos de maneira suave, sem ordenar e,
com o único objectivo de curar ou libertar bloqueios energéticos, sem nunca
interferir com o livre arbítrio alheio. Deixe o seu coração se abrir na hora de
escolher as intenções. Este processo deve levar pelo menos de minutos para
cada cristal, dando tempo a escutá-lo, meditar um pouco e poder criar uma
relação intima. Normalmente os cristais a programar são os incolores
(quartzo hialino por exemplo) já que os coloridos têm a sua própria função. No
entanto mesmo esses, aconselho a que seja feito o mesmo processo embora
de forma mais generalista. Se por exemplo tivermos adquirido uma Turquesa
Africana, que pela sua natureza está mais indicada para o trabalho com Vidas
Passadas, podemos programar para um trabalho com Meditação. Se
acharmos que é mais útil no processo de cura de doenças genéticas, podemos
programar para o processo de cura.

Sem qualquer problema pode programar para as duas coisas, embora se tiver
dois cristais iguais acaba por ter mais poder se individualizar já que a energia
do cristal está mais canalizada para um caminho e torna-se mais forte.

Se pretender mudar a programação do cristal, deve para tal fazer uma


limpeza profunda e recomeçar todo o processo.

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As formas dos Cristais

Os Cristais surgem na natureza das mais variadas formas. A sua estrutura


molecular interna somente foi estudada no século passado devido à invenção
dos raios-x. Apesar da sua irregularidade estrutural, eles podem ser
classificados devido ao ângulo que duas faces fazem. Essa é uma constante
entre dois cristais da mesma espécie.

Não é objecto do nosso estudo a geologia e, como tal, o que nos interessa aqui
é a forma externa (que muitas vezes é associada à interna) de cada cristal.
Essa forma pode ser artificial ou natural. A forma característica de um cristal
é denominada de Hábito. O método de cristalização e suas funções será
descrito abaixo.

As formas naturais são, regra geral, mais fortes e poderosas na terapia com
cristais. No entanto hoje em dia já se trabalha bastante com quarto de
laboratório, que adquire uma estrutura atómica e formas muito perfeitas, o
que faz deles poderosos aliados. Por experiência própria prefiro os cristais
que vêm da natureza e suas formas mais irregulares. A facetação e corte não
parecem afectar grandemente a energia inerente a cada cristal e muitas vezes
direccionam melhor o fluxo energético.

Nas pedras em bruto, amorfas, a energia é tal como a forma, irregular e algo
selvagem. O seu uso é então mais específico e difícil de controlar. É muito
raro um cristal se formar perfeitamente, dadas que as condições de
crescimento e, o tempo de cristalização são adversas e longas. Quanto mais
rápido se formar o cristal mais probabilidades tem de não conter impurezas e
ser mais límpido. Dependendo da rapidez, um cristal de quartzo, por exemplo,
poderá ter faces maiores ou mais pequenas, poderá ter o seu crescimento
interrompido e reiniciado, poderá quebrar e “sarar” crescendo outro,
agregando outros cristais, etc.

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Lista de hábitos cristalinos

Hábito: Descrição: Exemplo:


Em forma de agulha,
Acicular Rutilo em quartzo.
delgado e/ou pontiagudo.
Amigdaloidal Em forma de amêndoa. Heulandite

Anédrico Mal formado, distorcido. Olivina


Em forma de lâmina,
Laminar Cianite
delgado e achatado.
Em forma de cacho de uva,
Botrioidal ou globular Smithsonite
massas hemisféricas.
Semelhante a fibroso:
prismas compridos e
Colunar Calcite
delgados geralmente com
crescimento paralelo.
Agregados compactos de
Crista Barite
cristais tabulares.
Em forma de árvore, com
Dendrítico ou ramificações em uma ou Magnesite em
arborescente mais direcções a partir de opala
um ponto central.
Dodecaédrico Dodecaedro, com 12 faces. Granada
Agregado de pequenos
Drusas ou incrustações cristais revestindo uma Uvarovite
superfície.
Hábito e características
ópticas de imagem de
Enantiomórfico Quartzo
espelho: cristais levógiros e
dextrógiros.
Espalmado, pinacoides
Uniforme, curto e largo dominantes sobre os Zircão
prismas.
Bem formado, sem
Euédrico Espinela
distorção.
Prismas extremamente
Fibroso ou colunar Tremolite
delgados.
Como fios de cabelo,
Filiforme ou capilar Natrolite
extremamente fino.
Estrutura em camadas,
Foliado ou micáceo separação em folhas Mica
delgadas.
Agregados de cristais
Granular Scheelite
anédricos sobre matriz.
Cristais duplamente
terminados e com
Hemimórfico terminações de formas Hemimorfite
diferentes em cada uma das
extremidades.

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Maciço ou compacto Sem forma definida Serpentina
Depósito de forma
aproximadamente esférica
Nodular Geodes
com protuberâncias
irregulares.
Octaedro, oito faces (duas
Octaédrico pirâmides unidas pelas Diamante
bases).
Escamas finas, com aspecto
Plumoso Mottramite
de penas.
Alongado, semelhante a um
prisma: todas as faces do
Prismático Turmalina
cristal são paralelas ao eixo-
c.
Ostensivamente hexagonal
Pseudo-hexagonal devido a intercrescimentos Aragonite
cíclicos.
Ocorrendo com a forma de
Quartzo olho-de-
Pseudomórfico outro mineral devido a
tigre
substituição pesudomórfica.
Radiando a partir de um
Radiante ou divergente Pirite
ponto central.
Semelhante a mamilar:
Reniforme massas em forma de rim Hematite
que se intersectam.
Cristais aciculares formando
Reticulado intercrescimentos Cerussite
semelhantes a malhas.
Agregado de placas
Roseta radiantes, com aparência de Gipsita
uma rosa.
Esfenóide Em forma de cunha. Esfena
Formando estalactites ou
Estalactítico estalagmites; com forma Rodocrosita
cilíndrica ou cónica.
Estelar Como uma estrela, radiante. Pirofilite
Linhas de crescimento
Estriado superficial paralelas ou Crisoberilo
perpendiculares ao eixo-c.
Espalmado, em forma de
Tabular ou lamelar Rubi
tablete, pinacóide.
Agregados que lembram um
Feixe Zeólitos
feixe de pés de trigo.

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Sistemas de Cristalização

Trigonal Energizar, ativação da


energia, centrar

Cúbico Ligação à Terra, foco,


centralização,
estabilização

Triclínico Perfeição, Integração


com todas as coisas,
ligação ao cosmos,
espiritualidade

Ortorrômbico Proteção, padrões


mentais, transmutação
de padrões negativos
em positivos, problemas
emocionais

Monoclínico Equilíbrio emocional,


amor incondicional,
amor divino

Hexagonal Crescimento, Vitalidade,


Cura, Equilíbrio,
Harmonização,
Estabilidade

Tetragonal Traz Equilíbrio


centrando e ligando com
os planos superiores

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A Dureza dos Minerais e a Escala de Mohs
A dureza é uma importante propriedade dos minerais. É uma das formas de
identificação e classificação simples dos mesmos que consiste na resistência
que o mineral opõe ao ser riscado por um objeto.

Esta dureza é assim determinada pelos tipos de forças de ligação entre os


seus átomos. Friedrich Mohs, mineralogista alemão, criou uma escala em
1812 que permitia medir as durezas dos diferentes minerais existentes na
crosta terrestre,comparando-os.
Assim, segundo esta escala, cada mineral é riscado pelo seu sucessor.
A cada grau dessa escala atribui-se um número (de 1 a 10) e um nome de
um mineral-padrão, sendo o 1 o talco e o 10 o diamante, 1500 vezes mais duro
que o primeiro.

Se, por exemplo um mineral é riscado pela calcite e risca o talco, encontra-
se no nível 2, a par do gesso. Contudo, há variações entre as durezas de vários
exemplares dum mesmo mineral (anisotropia diferente), por isso, cada um
apresenta uma dureza mínima e uma dureza máxima. Refere-se aqui sempre
a dureza mínima, mais facilmente identificável, uma vez que a face de um
dado exemplar, é quase sempre originada pela sua clivagem (ponto mais débil
da sua estrutura).

Podemos ainda referir métodos mais pragmáticos da classificação dos


minerais nesta escala, contudo, menos precisos. Vejamos: se for possível ser
riscado com a unha, terá dureza inferior e não superior a 2,5; se for
possível riscá-lo com uma agulha ou moeda de cobre mas não com a unha,
terá dureza inferior a 3,5; se é necessário uma faca ou fragmento de vidro
para o riscar, terá dureza inferior a 5,5 e superior dureza se não for possível
riçar por nenhuma das formas referidas.

O diamante, elemento mais duro, é 7 vezes mais duro que o corindo, elemento
que o antecede.

(Grande Enciclopédia das Ciências: Mineralogia, Mineralogia


Geral, s/d)

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Kit Básico de um Cristaloterapeuta
Para poder trabalhar minimamente com os cristais a nível terapêutico,
aconselho que se muna dos seguintes cristais:

1 – Pêndulo de Cristal
2 – Cristal Gerador em forma de varinha – para abrir, energizar e harmonizar
chakras
3º - Um cristal dedicado a cada chakra
1ª chakra – granada ou jaspe vermelho
2º chakra – cornalina ou ágata de fogo
3º chakra – olho de tigre ou quartzo citrino
4º chakra – aventurina ou quartzo rosa
5º chakra – turquesa ou crisocola
6º chakra – lális-lazuli ou iolite
7º chakra – ametista ou quartzo hialino

4 – Uma vara de selenite em bruto – para efectuar a limpeza da aura e para a


fechar
5 – Pontas de quartzo – de uma ponta ou biterminados

Disposições Úteis
Layout para centrar

5 pontas de quartzo (4 yang e 1 yin)


1 ponta de citrino natural ou rolado

1 pano amarelo onde deitar (um cobertor por exemplo)

Quando não estamos centrados, implica que as nossas polaridades (yin e


yang) não estão em harmonia, em equilíbrio. Isto pode afectar simplesmente
um dos lados ou ambos. O lado direito (yang normalmente) representa o
nosso lado masculino, a força, a coragem, vontade e determinação. O lado yin
(normalmente o esquerdo) é o lado feminino, emotivo, carinhoso, maternal,
intuitivo. Qualquer desarmonia num destes lados provoca por efeitos de
equilíbrio, uma desarmonia global. Como tal, este layout é muito útil tratando
mais que uma simples desarmonia de um dos lados.

Coloca-se o citrino no plexo solar, a ponta yin na mão esquerda, a ponta yang
na mão direita, ambos com as pontas viradas para fora. As três pontas
restantes são colocadas, duas nos pés com a ponta virada para dentro e uma
na cabeça com a ponta virada para fora, fazendo um triângulo entre si.

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Manter esta mandala por vinte minutos ou enquanto se sentir confortável,
mas sempre mantendo a atenção para a recepção energética dos cristais.

Layout de Enraizamento

2 granadas (roladas, facetadas ou naturais)

1 rubi

4 varas de turmalina negra (ou verde bastante escuro)

Um dos problemas mais comuns que surgem em quem lida com o esoterismo
mais de perto é a falta de “Terra”. Com certeza já ouviram esta expressão mas
poucos realmente sabem o que significa na prática. Podemos abordar a
questão de duas maneiras: podemos ter falta de planetas no elemento Terra
do nosso mapa astral, ou seja, nenhum dos planetas cai nos signos de Terra
(Touro, Virgem ou Capricórnio); isso implica uma predominância natural para
se desligar dos assuntos materiais, para fantasiar e viver ilusões. Este
desequilíbrio pode ir desde o pequeno “sonhar acordado” até patologias
psicológicas. Outra forma de estar “desligado” da Terra pode ser
simplesmente uma situação momentânea causada por uma doença, um
choque traumático, uma perda ou manipulação psicológica de algum nível e
proveniência. Seja qual for a origem, o importante é perceber que esta falta de
conexão com o mundo material não é benéfica a nenhum nível, muito menos a
um nível espiritual. Uma relação equilibrada com a viagem “terrena” é vital
para atingir um nível espiritual elevado.

Coloque o Rubi no 1º chakra para ativar a kundalini.

1 granada no topo de cada perna (onde as pernas se juntam ao tronco)

Forme uma cruz com as turmalinas (cabeça, pés e cotovelos). Nos pés e
cabeça as varinhas são colocadas na horizontal e ao nível dos cotovelos na
vertical. Este posicionamento de cristais com estrias que direcionam a energia
ajuda a que flua entre eles e acelere a própria energia pessoal.

Layout para Carregar a Energia Vital

3 drusas de quartzo
2 pontas pequenas de quartzo gerador

Colocar cada uma das drusas nos pontos hara (inferior – dois dedos abaixo do
umbigo; médio – coração; superior – entre as sobrancelhas). Uma das pontas
geradora é colocada no topo da cabeça enquanto o outro se move lentamente

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desde o perineo até encontrar o que já está na coroa. Remover os Cristais
sempre na ordem que são colocados.

Layout para Harmonização de Chacras

Colocar um cristal em cada chacra de acordo com a frequência cromática ou


outro que seja indicado para esses locais, tal como já foi referido (ver tabela
de referencia abaixo). Colocar uma ponta de quartzo no topo da cabeça.

Mandalas Energizantes de Cristais


Um dos métodos mais úteis de utilização de cristais é as Mandalas. A sua
simplicidade e eficácia faz com que seja uma das maneiras mais comuns de
concretizar os objectivos a que se propõe quem começa a estudar
cristaloterapia.

Entende-se por Mandalas, a disposição em formas geométricas de diversos


tipos de cristais, com um determinado fim, pessoal ou genérico. Tipicamente
as mandalas são feitas de acordo com algum tipo de simetria, seja ela radial
ou axial. Ao criarmos uma mandala, devemos ter atenção especialmente a
esta simetria bem como ao número de pedras usadas, já que os vértices são
pontos de confluência energética e definem todo o propósito.

As três formas primordiais são usadas de acordo com a nossa intenção tendo
em conta que:

Círculo – forma perfeita onde a energia é distribuída de maneira homogénea


dentro e fora (dependendo onde estão viradas as pontas nos raios)

Triângulo – forma divina onde a acumulação energética é mais eficaz

Quadrado – forma de equilíbrio onde as energias se mantém estáveis com


mais facilidade

Lemniscata - Com várias turmalinas negras ou obsidianas nevadas faça a


figura de uma lemniscata (símbolo de infinito) à volta do corpo tendo como
ponto de união o segundo chakra. Acentue com a intenção e fluir de energia
através de todo o circuito. Se quiser pode ainda com uma varinha de quartzo
desenhar o circuito das turmalinas ou obsidianas ajudando a criar o fluxo.
Esta mandala ajudará a eliminar energias estagnadas e negativas.

Como em qualquer área da cristaloterapia,a intenção, ou direcionamento


energético é vital para a eficácia do nosso projecto. No entanto pode-se fazer
como exercício ou meditação o seguinte: partindo de um conjunto de cristais

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(para este caso quantos mais melhor) usa-se a intuição para ir colocando
cada pedra sem ter atenção a qualquer regra, simplesmente deixar fluir a
mão na escolha e colocação. Fazer um figura com todos os elementos e no
fim, contemplar o resultado e desfazer logo de seguida.

Este tipo de mandalas é pouco usado mais por desconhecimento do que por
falta de aplicação. São extremamente úteis e podem resolver casos de
deficiência energética de casas e espaços durante bastante tempo e de uma
maneira deveras eficaz. Comecei primeiro por experimentar esta técnica em
espaços que se sujam energeticamente com bastante frequência devido à
afluência de pessoas com vários percursos espirituais e, dei conta que não só
limpava bastante bem o ambiente, como o fazia com grande rapidez após
estar instalada por um período de tempo largo.

Todos os cristais usados nestas mandalas devem ser limpos e energizados


previamente. A peça principal é a central devendo ser um cristal de
dimensões bastante maiores que os restantes. Pode ser uma ponta de quartzo
ou qualquer outro que tenha função de líder de grupo. É essencial no seu
desenho haver simetria e equilíbrio de formas. Usam-se então pontas,
rolados, brutos ou qualquer outra forma que intuitivamente sejamos levados a
ela. Deve ser feita com calma, em estado de meditação, sendo para isso
necessário um ambiente propício onde não deve faltar incenso, um som
relaxante e uma luz ténue, se possível de velas brancas ou lilases. Nas
imagens encontram-se alguns exemplos de mandalas energéticas.

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Os Chacras e suas Associações
Chacra Nome Localização Glândula Sistemas do

Plexos

Cor

Chaves
Corpo

1ª Mooladhara Períneo Supra- excretor,

Sagrado

Vermelho

Eu Sou
(entre o ânus renais linfático,
e os orgãos esquelético
sexuais) e muscular
2ª Swadhistha Acima da Gónadas Reprodutor

Pélvico

Laranja

Eu Sinto
na zona púbica e sexual

3ª Manipura Dois dedos Pâncreas Digestivo,

Solar

Amarelo

Eu Faço
acima do termogénico
umbigo

4ª Anahata No Timo Circulatório


o
Cardíac

Verde

Eu Amo
alinhamento
horizontal do
coração
5ª Visshuddhi Garganta Tiróides Respiratório
Laríngico

Turquesa

6ª Ajna Entre as Pineal Endócrino Eu Verbalizo


Cavernoso

Indigo

Eu Vejo
sobrancelha
s

7ª Sahasrara Acima da Pituitária Nervoso


Violeta

Eu Sei

cabeça

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A Família dos Quartzos
Para quem se inicia em Cristaloterapia, é vital conhecer a fundo a
grande família dos quartzos e perceber o porquê da sua importância. A
sua vastidão é tão grande que por vezes nem nos apercebemos que se
trata de um quartzo e de ser por essa mesma razão que se tornam tão
eficazes na hora da aplicação terapêutica.

Os quartzos são essencialmente dióxido de silício (SiO2), conhecido


vulgarmente como Sílica. De dureza 7 na escala de Mohs, cristalizando
no sistema trigonal. Existem dois tipos de quartzo classificados como
macrocristalinos1 e criptocristalinos2. Neste primeiro módulo vamos
nos focar essencialmente no estudo dos macrocristais, ou seja:

• cristal de rocha ou quartzo hialino


• ametista
• ametrino
• aventurina
• quartzo azul
• quartzo citrino
• olho de tigre e olho de gato
• quartzo rosa
• quartzo leitoso
• quartzo fumado

e ainda outros que não são para já objecto do nosso estudo:

• eisenkiesel
• prase
• prasiolite

De entre os criptocristais temos:


• ágata
• cornalina
• jaspe
• ónix
• calcedónia
• crisoprasio
• plasma
• prase
• sílex
• heliotrópio

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A opala é também um quartzo mas sem forma cristalina, ou seja, um
amorfo, neste caso sílica amorfa hidratada.

Idealmente o quartzo forma cristais biterminados, de prismas


hexagonais, com duas terminações piramidais hexagonais. A estrutura
atómica é helicoidal.

O uso do quartzo remonta ao Egipto, mas não só como terapia. O


quartzo possui uma propriedade muito interessante e útil, é
piezoelétrico, ou seja, transforma energia mecânica em energia
electromagnética e vice-versa, descoberta pelos irmãos Curie .”O
fenômeno piezoelétrico é encontrado em aplicações úteis, como a
produção e detecção de som, a geração de tensões elevadas, geração de
frequências eletrônicas, microbalanças e concentração ultrafina de
conjuntos ópticos.É também a base de uma série de técnicas científicas
instrumentais com resolução atômica (microscopia de varredura de
sonda), e os usos cotidianos, como atuando como fonte de ignição para
isqueiros de faísca elétrica, microfones, e as famosas "pílulas" ou
cápsulas de guitarra (embora sejam utilizadas em guitarras acústicas,
baixos, violoncelos e outros), que representam uma espécie de
microfone. O projeto mais arrojado; porém, refere-se à utilização do
materiais piezoelétricos em ruas e estradas, onde a pressão causada
pela movimentação dos carros podem ser usados para gerar
eletricidade de forma barata.”

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A forma mais comum a que estamos habituados a usar é a chamada de
Cristal de Rocha, também denominada de Quartzo Hialino
(transparente).
O próprio nome Cristal vem do grego Krustallos que significa gelo, tendo
sido dado esse nome por montanhistas que ao encontrar pela primeira
vez estas rochas as consideraram ser água gelada pelos deuses.
Existem imensas referências aos cristais de quartzo, desde o seu mau
uso na Atlântida ter sido a razão da sua “queda”, por ser a fonte
primordial de energia que a alimentava, até as referências biblicas. Os
nativos americanos acreditam existirem 13 caveiras de cristal do
tamanho de um craneo humano, que falam e contêm informações
preciosas relativamente à origem, propósito e destino da Humanidade.
Os indios mexicanos acreditam que quem é boa pessoa em vida, na
morte a sua alma transforma-se num cristal.
Para além da qualidade intrínseca a cada Cristal, devemos ter em conta
também a sua personalidade ao entrar em contacto com o Deva e ainda
a forma como ele se apresenta. Seja em bruto, polido ou na sua forma
cristalina, existe uma função terapeutica associada a cada uma que
deve sempre ser tida em conta para que os resultados sejam os
desejados.

Formas Tipicas do Quartzo

Rolado Polidos natural ou


artificialmente, são os
mais usados na terapia
de cristais e em elixires,
pela sua disponibilidade
e facilidade de uso.
Especialmente úteis nas
mandalas de corpo e de
lar.
Bruto A energia dos cristais
na sua forma natural.
Mais complicados de
colocar no corpo
normalmente mas a
sua energia é mais
forte.

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Geradores Um cristal gerador reconhece-se
quando todas as suas faces estão
perfeitamente ligadas ao vértice no
topo fazendo dele um eixo.
Normalmente são facetados
artificialmente embora também
possam ser encontrados na
natureza. São usados para focar,
Drusas Pequenos cristais que se
formaram sobre uma matriz ou
outro cristal maior. Carregam as
auras de energia, limpam e
carregam outros cristais,
especialmente os que são usados
numa sessão de cristaloterapia.
Limpam jóias e outros objectos
energeticamente quando
colocados em cima, ou dentro.
Cada ponta pode também ser
programada para usos específicos
e individuais. Colocados em casa
limpam o ambiente de uma
enorme quantidade de poluição
energética, elevando a frequência
vibratória do lugar.
Biterminados Qualquer terapeuta necessita
algum tipo de cristal biterminado.
São por excelência o “must have”
de qualquer pessoa ligada à cura.
Para alem de transmitirem,
recebem energia e transformam-
na, dependendo do tipo de cristal
que usarmos. Harmoniza
facilmente chakras
desequilibrados levando-os a um
estado energético tranquilo em
qualquer tipo de dificuldades.
Colocados perto da almofada
ajudam a um sono calmo. Os
verdadeiros são extremamente
raros sendo vulgarmente usadas
lapidações. Podem ser usados em
qualquer situação, especialmente
onde um excesso de energia pode
não ser benéfico.

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Quartzo Hialino
Qualquer cristaloterapeuta pode dizer que nunca são demais ter na
coleção, quartzos hialinos. São a
ferramenta mais útil e diversificada que se
pode encontrar. Sintetizam todas as cores
e daí poderem ser usados em todos os
chacras. Permitem uma visão mais clara,
mais límpida e equilibrada. Proporcionam
um equilíbrio intenso na terapia,
permitindo uma elevação da frequência
energética. Simbolizam o alinhamento
cósmico com o Universo. Mostram a
pureza, limpeza e clareza mental.
Amplifica a energia de qualquer outro cristal sem lhe alterar a sua
qualidade intrínseca.

Ametista
É uma das variedades do grupo do quartzo cuja cor é violeta, variando do
lilás pálido ao roxo escuro, transparente. É mais amplamente
encontrada no Brasil, Uruguai, México e
Madagáscar. Trabalha principalmente no
chacra coronário (sétimo), mas também
tem afinidades com as energias do chacra
frontal (sexto). Representa a ligação com
a espiritualidade propriamente dita e o
poder de transmutação da chama violeta.
Sua energia relaxante e suave a torna
perfeita para trabalhos de relaxamento e
meditação. Ajuda a eliminar sentimentos
de raiva, medo e ansiedade e atrai a
mente para uma compreensão mais profunda, com tranquilidade.
Fisicamente, ajuda a eliminar dores de cabeça, enxaquecas e insónia.
Pode também ser usada para auxiliar no combate à vícios mentais,
como o alcoolismo.

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Quartzo Rosa
É a variedade rosa do quartzo transparente, proveniente do Brasil, EUA
e Japão. É a pedra fundamental do chacra cardíaco. Ela representa o
Amor Incondicional, e acende a chama
rosa desse amor nos nossos corações.
Através de sua suave emanação, permite
que nos lembremos da nossa essência
amorosa, do nosso propósito,
despertando no centro de nosso ser esse
amor sem cobranças, sem culpas ou
mágoas, sem posse e sem medo, o amor
a todos os aspectos de nosso ser e do
universo, um amor com perdão,
consciência e compaixão. Munidos desta
energia, estamos prontos para expandi-la e para criar uma nova
realidade em nossas vidas e no universo. O quartzo rosa ensina o poder
do perdão e reprograma o coração a amar-se, auxiliando a construção e
manutenção da autoestima, da autoaceitação e do autovalor.

Quartzo Citrino
O citrino natural é uma variedade transparente de quartzo de cor
amarelo claro até pardo-dourado, que pode ser encontrado no Brasil,
Madagáscar, EUA, Espanha, Rússia, França e Escócia. É importante
saber diferenciar o citrino natural, que é
usado energeticamente, do citrino
comercial, que é uma ametista queimada
por processos químicos para ter cor
semelhante à do citrino natural. A energia
desta pedra é semelhante à do sol:
aquece, conforta, penetra, energiza e dá
vida. Trabalhando no plexo solar (terceiro
chacra), é um forte equilibrador
emocional, dissipando tensões e
depressões, acalmando e aliviando
condições de distúrbio e removendo bloqueios de ordem emocional. É a
pedra essencial para tratar dos distúrbios no aparelho digestivo, que
estão sempre intimamente ligados aos distúrbios emocionais. Pode ser
usado no tratamento de gastrites, úlceras, prisão de ventre, diarreia,
etc. Remove medos, evita pesadelos, e usado com ametista assegura
um bom sono para facilitar a percepção psíquica. Atua também

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fortemente contra a depressão, a autodestruição e a tendência ao
suicídio, pois eleva a alma em direção à compreensão e à compaixão.

Quartzo Fumado
É o tipo de quartzo de cor parda a cinzenta enfumada. É transparente e
provém de todo o mundo, principalmente Brasil, EUA e Escócia. Atua no
chacra básico (primeiro), equilibrando o
espírito na Terra e dando um escudo de
proteção contra energias negativas.
Ensina que há luz na escuridão. Ajuda
nossa busca interior para que possamos
nos integrar e transformar nossas
sombras em luz. Estabiliza as emoções
e dá segurança quando se teme o
fracasso. Também encoraja a
experimentar coisas novas e a
desenvolver uma atitude de
autoaceitação no processo de
aprendizagem. Ajuda na cura da depressão e outras emoções negativas.
Fortalece rins, pâncreas, aumenta a fertilidade, equilibra a energia
sexual. Inicia o movimento da Kundalini. Dissipa bloqueios do
subconsciente e negatividade em todos os níveis. Fortalece a percepção
dos sonhos e habilidade de canalização. Aumenta o conhecimento da
Natureza e a preocupação com o meio ambiente.

Aventurina
É a variedade verde da família do quartzo. É opaca, translúcida e pode
ser encontrada no mundo inteiro,
principalmente no Brasil, EUA,
Índia e Europa. Atua no chacra
cardíaco, com a energia de cura
que é comum a todas as pedras
verdes. Estimula o tecido muscular,
fortalece o sangue e trás saúde e
bem-estar. É particularmente
eficiente no tratamento de
problemas da pele. Pode ser ainda
usada para aliviar o stress,

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restaurar o equilíbrio emocional e ajudar a liberar o medo e a
ansiedade. Como amuleto, atribuem-se a ela os poderes de
prosperidade financeira e sorte.

Olho de Tigre
É um tipo de quartzo opaco, com listas douradas e acastanhadas,
apresentando um brilho sedoso. As
jazidas mais importantes localizam-se
na África do Sul, Austrália, Birmânia,
Índia e EUA. Pode ser usado no chacra
básico (primeiro) e no plexo solar
(terceiro). Sintetiza as energias do Sol e
da Terra. Ajuda as pessoas a se
tornarem mais práticas, trazendo um
optimismo que conduz ao sucesso. Traz
a percepção das necessidades
pessoais, assim como das
necessidades dos outros, e tem sido
usada para estimular a criação e a manutenção da abundância.

1 – rochas cujos cristais são grandes o suficiente para serem facilmente identidicados como
tais
2 - Denominam-se criptocristalinos certas variedades de rochas ou minerais, formados por
agregados muito finos de elementos cristalinos, visíveis ao microscópio polarizante.As rochas
holocristalinas são totalmente cristalinas e não contêm matéria vítrea. O tamanho do grão das
rochas holocristalinas define-se em função do diâmetro dos grãos comuns existentes no
corpo da rocha. É comum a seguinte classificação:
- grão fino: < 1 mm
- grão médio: 1-5 mm
- grão grosseiro: > 5 mm
Quando os cristais são demasiado pequenos para que sejam identificáveis sem recurso ao
exame por microscópio polarizante, a rocha denomina-se criptocristalina.
Além das diferenças entre o tamanho do grão e o grau de cristalinidade, as rochas
magmáticas mostram variações na forma dos seus constituintes e nas suas relações de
proximidade, variações estas que estão relacionadas com a ordem em que ocorre a
cristalização do magma.
in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015.
[consult. 2015-02-27 04:14:49]

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