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Conectivismo Ana Sofia Castilho, Carolina Correia, Firmino Alves, Henrique Macedo e Jorge Martins Mestrado de Comunicagde Multimédia - Mult ia e Gestdo do Conhecimento Universidade de Aveiro Resumo ~ Conectivisme. Nova tese criada por George Siemens e Stephen Downes, intitulada como a teoria de aprendizagem da cra digital. Ambos creem que existe uma nova forma de aquisisio ¢ partilha de conhecimento em rede, no ‘qual apelidaram de Conectivismo. Com o presente trabalho pretendemos expor em que consiste esta nova permissivel teoria de aprendizagem, compari-la com as _teorias tradicionais - Behaviorismo, Cognitivismo Construtivismo, em que contextos se inserem, € por fim onde pode ser identificada, apresentando- Se para o efeito alguns exemplos praticos. Siemens e Downes realizaram um estudo as limitagdes das teorias de aprendizagem existentes, para explicar o efeito que a tecnologia provoca na forma como vivemos, como comunicamos e como aprendemos (Wilder, 2010). Afirmam que o Processo de aprendizagem esté em mudanea, pois ‘com 0 progresso tecnolégico € possivel partilhar informacio e dialogar com individuos que nio estejam na mesma area geogrifiea muito mais facilmente, ¢ que nenhuma das teorias existentes se encaixa com a realidade. Palavras Chave — Coneetivismo, Conhecimento, George Siemens, Aprendizagem em rede, Stephen Downes, IyTRODUCKO A ‘TEORIAS DE APRENDIZAGEM L— Behaviorismo © behaviorismo, por vezes_designado por comportamentalisme, € um conjusto de tcorias psicolégicas que tém © comportamento como objeto de estudo da psicologia; 0 comportamento & definido através dda andlise de respostas a estimulos. Consideram-se os filésofos russos Vladimir Mikhailovich Bechterev ¢ Ivan Petrovich Pavlov os pais desta teoria (Wikipédia, 2012). Bechterev foi o primeito a propor uma rea da psicologia em que @ pesquisa se baseasse no estudo do comportamento, enguanto Pavlov propés 0 modelo de comportamento condicionado conhecido como rreflexo condicionado (conceituado através das experiéncias com des). Existem varios tipos distintos de teorias behavioristas criadas ao longo das décadas, que apenas "tém em comum MGC - Trabalho 1 © interesse pelo tema ca certeza de que & possivel eriar uma eigncia que o estude” (Santana, 2007); Behaviorismo Classico, Behaviorismo Filoséfico, — Behaviorismo Metodologico e Behaviorismo Radical. ‘Zuriff considera que existem trés argumentos principais a favor da teoria behaviorista (Graham, 2010): + Epistémica: os factos que permite dizer, pelo menos quando se trata de uma tereeita pessoa, que uma dada pessoa ou animal esta num certo estado mental ou que possui certa crenga, so bascados nos comportamentos observiveis (Graham, 2010), +A crenga de que existem procedimentos mentais inatos & rejeitada’ e substituida pela de que todos os comportamentos so aprendidos através. do condicionamento. + Os estados mentais sio em si proprios comportamentos, logo nio sio explicagio para comportamentos extemnos, ndo so considerados estimulos. Este argumento ndo & consistente entre os varios behavioristas (Graham, 2010). H. — Cognitivismo © cognitivismo tem as suas bases nos modelos de Pavlov e de Ill, com Neisser como teérieo principal através da sua teoria de sistemas e Von Neumann como criador do modelo de processamento da informagio para computadores (Porto Editora, 2003-2012) Nesta teoria, o objeto de estado & subjetivo ~ contetdos mentais — e uma das principais tarefas é a construgio de modelos mateméticos om diferentes campos de investigagdo (inteligencia artificial, meméria semintica, estilos cognitivos de personalidade, ..) © objetivo & de “compreender as capacidades, os processos, estratégias © representagdes mentais bisieos subjacentes ao comportamento inteligente apresentado pelas pessoas no desempenho de tarefas” complicadas (orto Editora, 2003-2012) As grandes reas de investigago do cognitive ou psicologia cognitiva sio a percego, —meméria, representagdo do conhecimento,linguagem ¢ pensamento (Wikipedia, 2011) UL Construtivismo ‘Teoria que considera que nada esti terminado, em especial que © conhecimento nio é dado nunca como terminado. Este & constituido pela interagao do individuo Ana Sofia Castilho, Carolina Correia, Firmino Alves, Henrique Macedo ¢ Jorge Martins “com 0 meio fisico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relagGes sociais” (Becker, 2009), © conhecimento € construido através das experiéncias ¢ nao numa “bagagem"” hereditiria, considerando gue antes de qualquer agdo nio existe consciéneia ou conhecimento (Becker, 2009), Segunda Piaget, "as relagSes entre 0 sujeito e o seu meio consistem numa interagao radical, de modo tal que a consciéneia no comesa pelo conhecimento dos objetos nem pelo da atividade do sujeito, mas por um estado indiferenciado; © € desse estado que derivam dois movimentos complementares, um de incorporagdo das coisas a0 sujeito, o outro de acomodagio as proprias coisas" (Piaget, 1959), IV. 0 Conectivismo em comparaga com as teorias de aprendizagem clissicas © Bebaviorismo foi a primeira teoria de aprendizagem a aparccer no inicio do século XX, com um enfoque no comportamento passivel de observagdo, A aprendizagem baseada em respostas a estimulos e na memorizagio de experiéncias diversas vezes repetidas (quanto mais repetiges mais “impregnada” a meméria no individuo) Quase a par com o Behaviorismo, surge 0 Construtivismo, teoria que concebe a aprendizagem como um ato social, constituide por cada individuo, que é influenciado pela participagdo © empenho social do mesmo ¢ que tem as experineias passadas como ponto importante, adaptadas sobre um ponto de vista do contexto atual Por volta de meio do século, surge um descontentamento generalizado para com © Behaviorismo que leva a eriago do Cognitivismo, uma teoria de aprendizagem que aparece no seguimento da Teoria dos Sistemas, as cigncias da computagdo, a cibemética, as Teorias de Informago e a robbtica (Cognitivismo - Visio Tistriea, Assim, a aprendizagem € vista como uma tarefa estruturada, quase computacional, que é influenciada por xperiéneias prévias © que assenta na recuperagio de informagio armazenada. Os racioeinios sio objetivos, claros e focados na resolugdo de problemas. No século XX1, surge a (ainda nao aceite como) teoria do ctivismo que considera a aprendizagem um ato social que acontece em rede, através do reconhecimento e interpretagio de _padrées © que ¢ tecnologicamente potenciado. Assim, existem inimeras formas de conhecimento numa rede composta por diversos nés em constante mudanca (ver Tabela 1, que se encontra em anexo), CoNECTIVIsMo—CoNcEITo Conectivismo & a teoria de aprendizagem que George jemens e Stephen Downes propdem como sendo a mais adaptada A realidade da Era Digital, onde a tecnologia tem grande influéncia na forma como vivemos, comunicamos e aprendemos, MGC - Trabalho 1 2 A teoria do Conectivismo surgi para responder as necessidades que o panorama da aprendizagem do século XXI trouxe, geradas pelo desenvolvimento tecnolégico, transformagdes econémicas, sociais ¢ culturais. Vem colmatar as insuficiéneias que Siemens verifica nas anteriores teorias de aprendizagem — Behaviorismo, Cognitivismo ou Construtivismo, jé abordados no secgao anterior — pois estas enquadram-se num tempo em que a aprendizagem nio beneficiava do tremendo impacto tecnol6gico que testemunhamos atualmente. ‘As teorias mencionadas no previam as. intimeras possibilidades de ambientes sociais subjacentes ao processo de aprendizagem, como a importincia da aprendizagem informal, ou a variedade de formas e meios de aprendizagem disponibilizados pelas novas tecnologias = comunidades de priticas, redes pessoais ou tarefas ligadas ao desempenho de uma profissic, que se desenvolvem continuamente, Siemens descreve © conectivismo como a integragdo de prineipios explorados pelo caos, a rede, e a complexidade € as teorias que se organizam por si sé (Siemens, 2004). A sua visio assenta em vérios pilares: A aprendizagem & um processo que permite conectar nés especializados ou fontes de informagao. A aprendizagem pode residir em dispositivos nio- ‘bumanos. ‘A capacidade de aumentar 0 conhecimento & mais importante do que aquilo que se sabe num determinado momento, A aprendizagem © 0 conhecimento apoiam-se numa diversidade de opinises. Nutrir ¢ manter conexdes é fundamental para facilitar a aprendizagem, © ato de tomar decisses revela-se, por si $6, um processo de aprendizagem Tambem Stephen Downes contribuiu para a fundamentagio desta nova teoria. Um contributo importante prendeu-se com a adigio da definigio de conhecimento distribuido, ou eonective, aos conhecimentos ja considerados. — qualitative e quantitative. Na opiniéo deste autor, 0 Conectivismo bascia-se na distribuigdo de conhecimento por uma rede de conexdes, onde 0 foco da aprendizagem esti na habilidade de construire conectar essas ligagdes, (Downes, 2007) No conectivismo nio existe uma nogio de construgo ou ‘wansferéneia de conhecimento, este nfo ¢ adquirido fisicamente, com base na linguagem e légica, Segundo Downes, a pritica, © ensino caracteriza-se pela modelagdo e demonstragdo, enquanto que a aprendizagem, bascia-se na pritica © na reflexio (Downes, 2007) Assim, a teoria conectivista ds aprendizagem, distingue- se, de acordo com Siemens, por cinco elementos-base: 1 © conectivismo é a aplicagio de principios das redes para definir tanto © conhecimento como © processo de aprendizagem, O conhecimento define-se como um padrio particular de relagies e a aprendizagem como a Ana Sofia Castilho, Carolina Correia, Firmino Alves, Henrique Macedo ¢ Jorge Martins criagdo de novas conexSes © padres, por um lado, © a capacidade de as manobrar nesse mesmo meio, 2. © conectivismo aborda os principios de aprendizagem a virios—niveis, como diologico/neurolégico, conceptual e social 3 © conectivismo, centa a tecnologia na distribuigdo de cognigdo e conhecimento. O conhecimento reside nas conexdes que formamos, com outras pessoas ou fontes de informasio ndo-humanas, como bases de dados. 4. © contexto — O conectivismo, reconhece a ‘natureza fluida do comhecimento eas suas ligagGes/conexses, com base no contexto 5. No conectivismo, 0 fluxo ripido ¢ a abundéncia de informagio, cleva os conceitos defendides por outras teorias de aprendizagem — Compreensdo, coeréneia, interpretagdo (sensemaking), significado (meaning) —a um nivel critico de importancia, Em suma, a teoria da aprendizagem, dita como da era digital, bascia-se no conhecimento distribuido em redes construidas por conexdes, sobre vérias cas, © consequentemente, a aprendizagem —consiste na descodificagio da informagao captada nesses conjuntos e Tigagbes. Neste nao se quantifica a transferéncia ou criagdo de conhecimento, mas sim as priticas que desenvolvemos na busca de conhecimento. (Downes, 2007) Coxgctivismo-conrexro Como 0 Conectivismo se relaciona cam as novas tecnologias “More than anything else, being an educated person ‘means being able to see connections so as to be able 10 ‘make sense of the world and act within it in creative ways” William Cronon. Os avangos na educagio tém de reconhecer as alteragdes e as necessidades requeridas pela sociedade, tém que considerar e repensar em novas formas de aprendizagem e conhecimento, Com todas as condigdes que a Web 2.0 ¢ os avangos teenoldgicas oferecem, 08 professores tem agora, diferentes meios para interagir com os alunos e lidar com © contetide em diferentes formas apresentando-se assim esta teoria de aprendizagem contexto educativo, Este coneeito, relaciona a conexio e a adaptagio do conhecimento de forma colaborativa na rede. Siemens defende que esta teoria reflete que o conhecimento esta distribuido em toda a rede, 0 ato de aprender estd adquirir novas formas, em diversas redes, cm variadas ligagdes que temos e que tendom a criagio de ‘novos padrdes (Siemens, 2008) Quando falamos de conectivismo 0 seu contexto mais apropriado & 0 ensino, visto que as pessoas aprendem em grupo, reagrupando-se reas, grupos, —_temiticas semelhantes de interesses que permitem interag2o, partlha, discussdo e pensamento colaborativo. MGC - Trabalho 1 3 A ripida evolugdo tecnolégica permitiu desenvolver novas e diferentes estruturas educationais, novas formas de absorgdo de conhecimento. As redes dio a possibilidade das pessoas usuftuirem de todo 0 conteiido ¢ de novas ligagdes que permitam a aprendizagem colaborativa, Contudo, Stephen Downes © George Siemens sugerem que 0 Conectivismo tem de ser limitado apenas ao conhecimento online. A forma de aprender online & um ‘marco importante nesta teoria, mas deve ser possivel a sua, aplicagdo noutros contextos que ajudem na aprendizagem, nas relagdes presentes no nosso quotidiano, e que tenha resultades na forma de como aprendemos © como compreendemos (Kop & Hill, 2008). (0 CONECTIVISMO — EVIDENCIAS DE APLICACAO PRATICA, 1 Sistemas de gestio de aprendizagem A internet trouxe mais-valias em todas as areas e no ensino nio foi exces, A revolugio no ensino demorou a aparecer, mas entretanto chegou com as ferramentas dos Sistemas de Gestio de Aprendizagem, também conhecidas por e-learning. Estes nio so mais que aplicagSes web, ferramentas que correm num servidor ¢ que podem ser acedidas pelo professor ¢ pelos estudantes através de um browser. Através deste sistema apenas os alunos inseritos na isciplina tém acesso aos materiais, oferecenda um conjunto de opgdes que elevam os métodos de ensino a outzo nivel. Comerando pelos materiais de apoio, estas plataformas Gisponibilizam simples formulérios para o upload de documentos gue os estudantes podem no s6 consultar como fazer o download dos mesmos, Além disso, € possivel criar foruns ou chats, estimulando a discussdo e criando-se um espago onde facilmente sio respondidas questdes. O professor pode inserir quiszes para ajudar os estudantes a compreender a matéria, pode forecer prazos para a entrega de trabalhos, passado os quais, toma-se impossivel ao aluno fazer 0 upload do seu trabalho, podendo ainda limitar as permissées dos estudantes em relagio a visualizagZo das notas, fazendo com que © aluno apenas tenha acesso & sua nota (Cole & Foster, 2008). © aparecimento destes sistemas possibilitou o ensino “online, no entanto, nao existe divida que o melhor ensino € aquele que continua a ter contato pessoal entre professor e alunos, e a0 mesmo tempo utiliza estas ferramentas, De facto, e pegando no exemple dos féruns, existem estudantes timidos que possivelmente ndo se sentem tio & vontade em expressar a sua opinido numa sala cheia de colegas, aqui nestes féruns online, conseguem facilmente dar a sus opinifio ou tirar alguma davida Ana Sofia Castilho, Carolina Correia, Firmino Alves, Henrique Macedo ¢ Jorge Martins I OMoodie © Moodle 6 um dos muitos sistemas de e-learning criado por Martin Dougiamas, um educador ¢ investigador na area da cigneia da computagio dedicado aos Sistemas de Gestio de Aprendizagem na Universidade de Perth, “Austrilia (Cole & Foster, 2008) e atualmente utilizado em, 218 paises (Moodle, 2001). Entre instituigdes ou individuais, 0 Moodle & usado por Universidades, Escola Basicas ou Secundérias, Departamentos do Governo, OrganizagSes de saiide ou militares, companhias aéreas e de petréleo bem como na edueagao especial Este sistema possui a mais-valia de ser open source, © por isso, pode ser adaptado consoante as necessidades, Basia fazer download gratuito em www.moodle.org (Cole & Foster, 2008). Pode ser instalado em qualquer computador, seja o Sistema Operative Windows, Mac ou Linux e em quantos servidores desejar. © nome pelo qual & conhecide ¢ um acrénimo de “Modular Object-Oriented — Dynamic Learning Environment”. Mas além disso ¢ uma palavra que ddescreve a preguiga em fazer alguma coisa, em como seria melhor fazer a0 gosto de cada um. © nome Moodle tem a ver como foi desenvolvido © com a forma como 0 ‘ensino pode ser realizado online (Moodle, 2001) I Estatisticas © cariter livre do Moodle faz com que nenhuma instituigdo seja obrigada a informar o esti a utilizar. No ‘entanto, alguns escolheram registar os seus sites e & esse nnizmero que é apresentado no grafico em baixo. IOURA I = Stes repstados no moodle ymo se pode ler no grifico 66,244 € 0 nimero de sites registados, oriundos de 218 paises. E estes so apenas aqucles que se podem afirmar com certeza. Os nimeros acabam por falar por si, mostrando a enorme quantidade de cursos, professores e alunos que utilizam 0 Moodle. Para uma maior compreensio dos sites com mais utilizadores ou com mais cursos, incluimos os dois seguintes grificos. MGC - Trabalho 1 Ana Sofia Castilho, Carolina Correia, Firmino Alves, Henrique Top 10 de sites com mais tlizadores FIGURA 2- Sites com mais ilzadorese cursos no Moodle Estes dados vém como espécie de curiosidade, dando uma ideia das instituigdes que estdo a utilizar 0 Moodle de uma forma mais plena Top 10 countries by registrations cont Aestint fo a wees aa ca ta vat ies Figura 3 Top 10 dos pases por registo no Moodle Em termos de paises, 0 grifico Top 10 Countries by Registrations deixa ber claro que & nos Estados Unidos da América que existem mais sites registados, logo seguido pela vizinha Espanha. Portugal aparece om sétimo na lista com 2,110 sites registados. lacedo e Jorge Martins IV. Funcionalidades Sendo um Sistema de Gestio de Aprendizagem oferecendo as ferramentas jé referidas anteriormente, podem ser configuradas cerca de 20 atividades diferentes, entre elas encontramos os foruns, quizzes, areas de disponibilizacdo de material e de avaliagao. © acesso ao site pode ser feito através de um login ov pode set assinado automaticamente a partir de outro sistema. Estas opgSes so definidas pelo administrador, a ‘mesma pessoa que atribuiu as nomeagdes de ‘estudante’ ou professor” (Moodle, 2001). Este 6 um sistema direcionado para a educago, podendo set otganizado por semana ou tépico. Além disso, enquanto outros sistemas incentivam a disponibilizagao dde material estitico, no Moodle podem ser partilhados nao s6 documentos de texto como apresentagées, videos, ete. 0 objetivo passa pela partilha de ideias © pela construgao do conhecimento (Cole & Foster, 2008). A comunidade de utilizadores e developers € to grande gue toma-se simples aceder a tutoriais, tirar dividas ou aprender dicas que melhorem a utilizago da plataforma A facilidade e a eficiéneia deste sistema tem vindo a revolucionar 0 e-learning a0 mesmo tempo que complementa um curso presencial. Um dos casos de sucesso € 0 da British Open University. Em 2009 foi realizado um estudo tendo como base a utilizagio do Moodle nesta escola ¢ chegou-se conclusio que nio existia um sistema tio fimeional como este, A plataforma tornou-se numa étima ferramenta de trabalho, onde facilmente cram discutidas ideias (Kehrer, 2009). ¥. Mooc Os Massive Open Online Course so um tipo de curso e- learning por norma gratuito, desenvolvido por George Siemens e Stephen Downes, onde os participantes e os materiais estio distribuidos. © curso 6 obrigatoriamente aberto a qualquer individuo, nfo tendo por norma qualquer tipo de pré-requisito, funcionado melhor, quanto maior for o nimero de participantes. 0 MOOC foi criado tendo como base as ‘leis’ do Conectivismo, sendo estes uma forma de conectar os instrutores com os participantes e vice-versa (Wikipedia, 2012). Assim, os MOOC sio a mais recente forma de desenvolvimento de cursos online, tendo como base os Sistemas de Gestio de Aprendizagem, jé expostos anteriormente. Os cursos online jé disponibilizados encontram-se em mooe. (Cole, 1, & Foster, H. (2008) Using Moodle 2 ed): O'Reilly. Downes, 8. (2007. Mag 40, Re: What Conncetviem Is. Conetsism Conference: University of Manitoba. ‘Rettioved 2208/12 from “ip: umanitabsa!moodllmod forum/dscuse ppd 12> Graham, (2010, 07 27). 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