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Inanna e a árvore mística

Carlos Nugem
Copyrigth©2023. Carlos Laerte Machado Nugem. Todos os direitos reservados. Copyright
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impressão ou exploração dessa obra sem que haja permissão para tal. Essa é uma obra
original, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá
sido mera coincidência. As ilustrações foram criadas pelo autor com a ajuda de inteligência
artificial Playground.AI.

CAPITAL INTELLECTUEL
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Heyrieux – France
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e-mail: capitalintellectuel@gmail.com

NUGEM, CARLOS LAERTE MACHADO. Inanna e a árvore


mística. Capital Intellectuel Maison D’Édition, 2023.

28 páginas. 1ª Edição.

1. História. 2 Infantil. 3. Juvenil.


ISBN: 9798870174556
Il s'agit d'une adaptation moderne de l'ancienne légende
mésopotamienne « Inanna et l'arbre Huluppu », l'une des
nombreuses aventures vécues par le personnage d'Inanna tout au
long de l'histoire de cette région.
No princípio, quando o mundo era ainda jovem, o céu e a terra recém
haviam se separado e tudo era como deveria ser. Nessa época os
Deuses da antiga Suméria viviam o seu dia a dia ao lado das pessoas
comuns.
A Mesopotâmia era uma região muito conhecida no mundo
antigo. Ela ficava entre a Ásia e o Oriente Médio. O Mapa acima
mostra a localização de onde estava a Mesopotâmia. Mesopotâmia é
uma palavra que vem do grego e que significa “Terra entre rios”,
pois ela ficava entre os rios Tigre (no mapa acima está escrito
Tigris) e o Eufrates (Euphrates).
Os povos da Mesopotâmia acreditavam em vários Deuses e
os mais importantes eram: An (deus do céu), Enlil (deus do ar), Enki
(deus da água) e Ninhursag (deusa mãe-terra). Foram eles que,
segundo as escrituras antigas desses povos e em suas palavras,
teriam criado o mundo todo.
Enki, o Deus da água, um dia decidiu plantar às margens do rio
Eufrates uma muda de uma árvore muito especial e rara. Essa
árvore foi retirada do próprio jardim dos Deuses. Os objetos que
eventualmente fossem feitos com a sua madeira teriam
propriedades especiais e dariam vantagem a quem os possuísse.
No entanto, naquela mesma noite, uma estranha e inesperada
tempestade caiu sobre o rio Eufrates e a pequena muda de árvore
foi arrancada e arrastada pelas fortes correntezas.
Na manhã seguinte, uma jovem menina que passava a margem do
rio viu a pequena muda nas águas e a pegou. Essa jovem se chamava
Inanna. Ela era a filha de Anu o Deus do céu, e de Antum a Deusa
mãe. Mesmo sendo filha de Deuses tão poderosos, por ser ainda tão
jovem, não possuía poder como o de seus pais, contudo seu carisma
e sua alegria contagiavam a todos que a conheciam. Quando ela
tocou as raízes da árvore, ela sentiu a sua energia mística e
resolveu levá-la para o jardim real na cidade de Uruk.
Inanna cuidou da pequena muda de árvore com as próprias mãos,
afofando a terra e dando-lhe água. Ela pensava com alegria que
quando a árvore crescesse, ela pegaria um de seus galhos e faria
um arco com ele pois, o seu sonho era ser uma grande guerreira-
caçadora.
O tempo passou e Inanna e a árvore cresceram rapidamente. Assim,
o seu sonho de possuir um arco poderoso logo se tornaria realidade.
No entanto, Lilith uma Deusa menor que havia sido expulsa de Uruk
por se associar as criaturas da noite e usar os seus poderes para
criar tempestades que causavam medo e destruição as pessoas não
poderia permitir que uma menina tão jovem e ingênua tivesse
acesso aos poderes da árvore. Ela queria a árvore para si mesma e
para os seus fins maldosos. No passado, antes de se refugiar no
deserto, Lilith servira como acompanhante de Inanna.
Usando a sua magia, ela evoca uma serpente gigante e ordena-lhe
que não deixe ninguém se aproximar da árvore.
Ela evoca também o pássaro Anzu, que era uma ave mitológica,
muito esperta e sorrateira. Ela ordena-lhe que faça o seu ninho nos
galhos da árvore para evitar que qualquer pessoa se aproxime dela.
Inanna ficou desolada com o ocorrido, pois a sua amada árvore foi
invadida. Ela não tinha como expulsar os invasores. A menina que
sorria o tempo todo, agora chorava sem saber o que fazer.
Então ela resolveu recorrer ao seu irmão mais velho, Utu o Deus
da justiça. Com lágrimas nos olhos, ela conta-lhe o ocorrido e pede
sua ajuda para expulsar os invasores, mas Utu não lhe deu atenção
e, ele não ajudou a jovem Inanna.
Sentada nas escadarias do Palácio Real, Inanna está triste. Sem
opções, ela já não sabe mais o que fazer. Contudo, o destino está a
seu favor, e ela encontra com Gilgamesh, um poderoso guerreiro e
semideus. Ele tinha ido falar com Utu, o filho do rei Lugalbanda e da
Deusa Ninsun. Ela lhe conta sobre a sua triste situação e, com
lágrimas nos olhos, ela pede a sua ajuda.
Gilgamesh se comove com a história e promete ajudar Inanna. Ele
lutará contra os invasores até expulsá-los. Gilgamesh se arma de
uma espada e de um escudo e, parte para enfrentar os invasores.
Quando ele lá chega, afasta a serpente da árvore de Inanna. Ele lhe
desfere vários golpes com sua espada e, uma vez ferida, a serpente
foge.
O som da batalha entre Gilgamesh e a serpente asustou o passaro
Anzu. Ao ver a serpente ferida, ele também fugiu, atravessando
apressado o Jardin Real.
Escondida, Lilith observava os seus aliados serem derrotados e
fugirem. Ela se surpreende com a força e a coragem do guerreiro
Gilgamesh pois, ela não desejava enfrentar um semideus tão
poderoso. Por fim, ela também desiste e volta para o deserto.
Assim, todos os inimigos foram derrotados por Gilgamesh. Ele
arranca o maior galho da árvore e o leva para seu melhor
carpinteiro. Lá, ele lhe dá as instruções para construir um belo arco,
usando o máximo de seu talento e habilidade.
Após muito trabalho, o arco de Inanna fica pronto. Ela está tão
alegre, que sai pela cidade mostrando a todos, com orgulho e
gratidão, o seu mais novo presente.
Com o passar dos anos, Inanna se tornou uma Deusa. Ela foi a mais
conhecida Deusa de toda a Mesopotâmia. Ela foi mencionada em
várias escrituras antigas, incluindo textos sumérios e acádios.
A sua presença é notável em muitos mitos e mais de 42 hinos foram
escritos em sua homenagem, assim como vários textos religiosos
dessas culturas. Inanna é frequentemente descrita como uma figura
divina de grande beleza e poder. Sua personalidade era complexa,
retratada como amorosa e compassiva, mas também vingativa e
temperamental. Essa foi apenas uma das inúmeras aventuras de
Inanna ao logo da História da Mesopotâmia.
Carlos Nugem é estudante de história e,
mesmo não sendo especialista no assunto,
apenas mais um curioso, sempre foi fascinado
pelo mundo antigo e as suas histórias,
principalmente no que se refere ao Egito e a
Mesopotâmia. Para ele, é um mundo onde
mitos ancestrais se entrelaçam com a magia da natureza. Ao se
deparar com a história de "Inanna", ele resolveu trazê-la para os
dias atuais. Esse livro conta uma de suas AVENTURAS, em uma
pequena narrativa fascinante que mergulha nas profundezas da
mitologia Mesopotâmica.
Contate o autor: cnugem9@gmail.com

Sinopse: A história que se segue mostra a jovem Inanna, e a sua


determinação contra os vários desafios apresentados a ela. Os
quais envolvem, enfrentar não apenas criaturas mitológicas, mas
também as sombras de suas próprias inseguranças. A fragilidade
da deusa é revelada não como uma fraqueza, mas como uma força
única, capaz de conectar os deuses aos mortais de maneiras
inesperadas e a seres místicos que guardam os segredos do
passado. Recomendado para crianças e jovens.
CAPITAL INTELLECTUEL MAISON D’ÉDITION
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E-mail: maisoncapitalintellectuel@capitalintellectuel.fr
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