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O Erro Médico nos Tribunais
O Erro Médico nos Tribunais
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O Erro Médico nos Tribunais

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About this ebook

* Um guia para Advogados, Médicos da Assistência, Peritos Judiciais e Legistas, Odontólogos, além de todos os Gestores do Sistema Público e Suplementar de Saúde, para a prevenção de indenizações judiciais médicas e para a solução consensual de conflitos instalados entre Pacientes x Médicos, Hospitais e Empresas Médicas

* Num quadro de franca e desmedida expansão da judicialização da Medicina e consequente e iminente risco à sustentabilidade do Sistema de Saúde brasileiro: Enquanto nos últimos 12 anos a população brasileira total teve aumento numa taxa de aproximadamente 6%, a judicialização da Medicina e da Saúde, na metade desse mesmo período, registrou um crescimento na ordem de mais de 50%!

Apresentamos o presente manual aos Advogados que atuam no consultivo e contencioso do Direito Médico, aos Médicos da Assistência aos Pacientes, aos Médicos Peritos Judiciais e Assistentes Técnicos, aos Legistas, aos Odontólogos, aos Estudantes de Medicina e Odontologia, assim com a todos os Gestores e Administradores de todos os níveis das Empresas Médicas e de Saúde, para o bom Compliance Médico-Jurídico de suas carreiras e das corporações médicas em que laboram, assim como a todos os profissionais atuantes na Saúde Pública e Suplementar, com satisfação!
LanguagePortuguês
PublisherEditora Foco
Release dateApr 20, 2024
ISBN9786561200806
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    O Erro Médico nos Tribunais - Wendell Lopes Barbosa de Souza

    O erro médico nos tribunais. Autor, Wendell Lopes Barbosa de Souza. Editora Foco.

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

    S729e Souza, Wendell Lopes Barbosa de

    O erro médico nos tribunais [recurso eletrônico] / Wendell Lopes Barbosa de Souza. -Indaiatuba, SP : Editora Foco, 2024.

    352 p. ; ePUB.

    Inclui índice e bibliografia.

    ISBN: 978-65-6120-080-6 (Ebook)

    1. Direito. 2. Direito civil. 3. Medicina. 4. Erro médico. I. Título.

    2024-783 CDD 342 CDU 347

    Elaborado por Odilio Hilario Moreira Junior – CRB-8/9949

    Índices para Catálogo Sistemático:

    1. Direito civil 342

    2. Direito civil 347

    O erro médico nos tribunais. Autor, Wendell Lopes Barbosa de Souza. Editora Foco.

    2024 © Editora Foco

    Autor Wendell Lopes Barbosa de Souza

    Diretor Acadêmico: Leonardo Pereira

    Editor: Roberta Densa

    Assistente Editorial: Paula Morishita

    Capa Criação: Leonardo Hermano

    Diagramação: Ladislau Lima e Aparecida Lima

    Produção ePub: Booknando

    DIREITOS AUTORAIS: É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação, por qualquer forma ou meio, sem a prévia autorização da Editora FOCO, com exceção do teor das questões de concursos públicos que, por serem atos oficiais, não são protegidas como Direitos Autorais, na forma do Artigo 8º, IV, da Lei 9.610/1998. Referida vedação se estende às características gráficas da obra e sua editoração. A punição para a violação dos Direitos Autorais é crime previsto no Artigo 184 do Código Penal e as sanções civis às violações dos Direitos Autorais estão previstas nos Artigos 101 a 110 da Lei 9.610/1998. Os comentários das questões são de responsabilidade dos autores.

    NOTAS DA EDITORA:

    Atualizações e erratas: A presente obra é vendida como está, atualizada até a data do seu fechamento, informação que consta na página II do livro. Havendo a publicação de legislação de suma relevância, a editora, de forma discricionária, se empenhará em disponibilizar atualização futura.

    Erratas: A Editora se compromete a disponibilizar no site www.editorafoco.com.br, na seção Atualizações, eventuais erratas por razões de erros técnicos ou de conteúdo. Solicitamos, outrossim, que o leitor faça a gentileza de colaborar com a perfeição da obra, comunicando eventual erro encontrado por meio de mensagem para contato@editorafoco.com.br. O acesso será disponibilizado durante a vigência da edição da obra.

    Data de Fechamento (4.2024)

    2024

    Todos os direitos reservados à

    Editora Foco Jurídico Ltda.

    Rua Antonio Brunetti, 593 – Jd. Morada do Sol

    CEP 13348-533 – Indaiatuba – SP

    E-mail: contato@editorafoco.com.br

    www.editorafoco.com.br

    Sumário

    PÚBLICO DESTINATÁRIO

    AGRADECIMENTOS

    HISTÓRICO E DIFERENCIAIS DA OBRA

    SOBRE O AUTOR

    PREFÁCIO

    INTRODUÇÃO

    Parte I – Evolução da judicialização em geral, na Saúde e nas Ações de Erro Médico

    Parte II – A recentíssima e mais vultosa indenização médica da história do país

    Parte III – Fatores do crescimento numérico e econômico das indenizações médicas

    Parte IV – Extrema relevância do Compliance e da Mediação de Conflitos na Saúde

    1. JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL

    1.1 Baixo crescimento da população e enorme aumento da judicialização da saúde

    1.2 Evolução da judicialização dos conflitos em geral no país

    1.3 Vertiginoso crescimento das ações indenizatórias sob alegação de erro médico

    1.4 Incremento indenizatório na responsabilidade civil médica

    1.4.1 A indenização por danos morais inicial de 600 mil a final de 1,5 milhão (STJ)

    1.4.2 A maior indenização médica da história no Brasil (TJSP)

    1.5 Mediação de conflitos para boa solução de litígios na saúde

    2. DIREITO MÉDICO

    2.1 Conceito

    2.2 Normatização da saúde

    2.2.1 Tratamento constitucional (artigos 196/200 da CF)

    2.2.2 Regramento da Saúde na legislação infraconstitucional – SUS

    2.2.3 Regulação do Conselho Federal de Medicina

    2.2.4 Direitos (11) e deveres (117) do Médico – 10x mais deveres que direitos

    2.3 Bioética

    2.3.1 Conceito

    2.3.2 Princípios da Bioética

    2.3.3 Questões de vanguarda na Bioética

    2.3.3.1 Terminalidade de vida: ortotanásia/eutanásia/distanásia

    Resolução CFM 1.805/2006

    Resolução CFM 1.995/2012

    Diretiva antecipada de vontade de prática de ortotanásia em caso de situação futura de grave e irreversível enfermidade

    Utilização de Diretivas Antecipadas de Vontade para negação de transfusão de sangue em paciente Testemunha de Jeová acolhida e validada pelo Poder Judiciário

    2.3.3.2 Transfusão de sangue nas Testemunhas de Jeová

    Transfusão de sangue em Testemunha de Jeová. Paciente menor de idade, necessidade de intervenção do Poder Judiciário para salvaguardar o melhor interesse do incapaz

    2.4 DIREITO MÉDICO JURISPRUDENCIAL: DIVISÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA

    2.4.1 Cirurgião x Anestesista: Erro Médico

    Paciente abandonada pelo anestesista após cirurgia plástica que sofreu parada cardiorrespiratória e entrou em estado vegetativo permanente

    2.4.2 Cirurgião x Anestesista: negligência informacional

    Paciente submetido a cirurgia para correção de apneia que faleceu por choque anafilático

    2.4.3 Ação regressiva para o médico que paga a dívida solidária por inteiro

    3. ERRO MÉDICO X IATROGENIA

    3.1 Erro médico e erro do médico

    3.2 Espécies de erro

    3.2.1 De diagnóstico

    Falha no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio

    Paciente diagnosticado com torção testicular após alta médica precoce que causou a perda do órgão

    Radiografia que não diagnosticou fratura de tíbia, detectada após em tomografia

    Encefalopatia tóxica não diagnosticada, detectada posteriormente em tomografia de crânio

    Erro de diagnóstico de meningite que levou a paciente à morte horas depois

    3.2.2 De tratamento

    Falha técnica no tratamento de gestante que foi a causa direta do óbito do feto

    3.3 Iatrogenia

    3.3.1 Conceito

    Orquiectomia em paciente menor – cirurgia por suspeita de neoplasia sem consentimento dos genitores, com biópsia posterior atestando que o órgão era sadio

    3.3.2 Exemplos

    Cirurgia oftalmológica para retirada de catarata, com rotura de cápsula posterior e perda da visão

    Paciente com infecção posterior ao parto, afastada hipótese de erro médico

    Aborto seguido de curetagem com remoção de foco infeccioso na trompa direita

    Paciente diagnosticada com colecistopatia calculosa crônica, sendo corretamente indicada cirurgia

    Paciente que sofreu lesão no nervo ciático após receber aplicação intramuscular de analgésico

    4. O NEXO CAUSAL MÉDICO

    4.1 Conceito e flexibilização do nexo causal

    O triste caso da mãe que ofereceu alimentação ao filho antes da anestesia para a realização de exames, omitindo o fato na anamnese, causando a morte do menor

    A flexibilização da prova do nexo causal, impondo indenização médica no caso de parto do bebê que tinha o pescoço envolto com o cordão umbilical e sofreu lesões neurológicas irreversíveis, mesmo atestando a perícia que não houve erro médico algum.

    4.2 Teorias em torno do Art. 403 Código Civil

    4.3 Hipóteses de exclusão da responsabilidade civil médica

    Osteotomia e paralisia facial do lado esquerdo da paciente

    4.3.1 Estado de necessidade e exercício regular de um direito

    Litotripsia extracorpórea seguida de necessária abalação de um dos rins como solução emergencial

    4.3.2 Força maior ou caso fortuito (fortuito externo/interno)

    Queda de energia no hospital, com necessidade de conversão do procedimento menos invasivo em cirurgia aberta, gerando cicatriz

    4.3.3 Fato de terceiro

    Responsabilidade exclusiva do estabelecimento farmacêutico pela entrega de medicamento diverso do prescrito pelo médico e informação de dosagem excessiva

    4.3.4 Culpa exclusiva da vítima

    Paciente que se evade do hospital após atendimento inicial sem alta médica, com necessidade de retorno para ser entubado por conta de hemorragia

    5. ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE JURÍDICA DO MÉDICO

    5.1 Responsabilização na esfera civil

    5.2 Responsabilização na esfera penal

    Médico processado por homicídio com dolo eventual pela realização de cirurgia plástica sem a presença de anestesiologista e utilização excessiva de anestésico local (lidocaína)

    Médico processado por homicídio culposo por comprovação de que deixou de prestar atendimento à paciente mesmo tendo sido solicitado por três vezes pela enfermeira ao longo do plantão

    5.3 Responsabilização na esfera ética

    5.3.1 Princípios fundamentais

    5.3.2 Responsabilidade profissional

    5.4 O consentimento do paciente exclui a responsabilidade jurídica médica?

    O triste e notório caso do médico que realizava cirurgia plástica em uma cobertura de apartamentos com morte da paciente após quatro paradas cardíacas

    6. RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA

    6.1 Generalidades

    6.1.1 Conceito

    6.1.2 Funções

    6.2 Conduta médica

    6.2.1 Conduta médica ativa e omissiva

    6.2.2 Responsabilidade civil médica subjetiva e objetiva

    6.2.2.1 Negligência

    Esquecimento de restos placentários na cavidade uterina da paciente e negligência de cautela de profilaxia no arremate de parto normal

    6.2.2.2 Imprudência

    Histeroscopia com quebra de parte da agulha da anestesia (raqui) que ficou alojada na lombar da paciente

    6.2.2.3 Imperícia

    Paciente submetido a cirurgia de hérnia lombar que teve sua artéria ilíaca atingida em decorrência de imperícia médica

    6.2.3 Responsabilidade Médica objetiva

    A questão do esquecimento de gaze no corpo da paciente que veio a óbito, com condenação do hospital e exclusão de uma médica da indenização

    6.3 Obrigação médica de meio e de resultado

    Cirurgia de implantação de prótese peniana tida como obrigação de meio e não de resultado por ter natureza corretiva

    6.4 A disciplina legal da relação médico-paciente

    6.4.1 Posição da doutrina majoritária e do CFM: não aplicação do CDC

    6.4.2 Posição consolidada no STJ: aplicação do CDC

    6.5 O dano ao paciente

    6.5.1 Dano material

    Diagnóstico equivocado com fratura sendo tratada como luxação a despeito do exame de imagem

    6.5.2 Dano moral

    Paciente que procura o serviço de saúde apresentando formigamento do lado esquerdo e dor no peito, tontura e visão turva, sendo diagnosticado com ansiedade generalizada

    6.5.3 Dano estético

    6.5.4 Dano reflexo

    Paciente portadora de insuficiência mitral importante que teve sua cirurgia cardíaca postergada sem justificativa, o que resultou na sua morte

    6.5.5 Dano existencial

    Dreno encontrado no corpo da paciente com lesão à sua integridade corporal que importa em sofrimento existencial

    6.5.6 Dano social

    A indenização punitiva de 1 milhão contra a Operadora de Plano de Saúde pela reiteração de indevida negativa de internações – revertida para o Hospital das Clínicas

    6.6 Prescrição da indenização por dano no serviço médico

    7. QUESTÕES DE ALTA INDAGAÇÃO NAS INDENIZAÇÕES MÉDICAS

    7.1 A cirurgia plástica

    Braquioplastia considerada como cirurgia reparadora e não estética, daí ser tida como obrigação de meio e não de resultado

    Cicatrizes queloidianas inerentes ao organismo humano após cirurgia de redução de mamas, considerada como corretiva e obrigação de meio – sem indenização médica nesse caso

    Implante de prótese mamária para aumento do volume dos seios considerada como cirurgia meramente estética e assim uma obrigação de resultado, gerando indenização médica o resultado inestético demonstrado por perícia judicial médica

    Cirurgia plástica de abdominoplastia e resultado insatisfatório sob o ponto de vista da paciente, mas sem demonstração de erro médico algum pela prova técnica, sendo negada a indenização nessa hipótese

    7.2 Divisão de responsabilidade civil entre residente e preceptor

    Responsabilização do residente em grau de culpa menor do que a responsabilidade do preceptor

    Responsabilidade do médico residente deve ser considerada, pois é profissional devidamente graduado e com registro no CRM

    Aplicação de técnica incorreta em parto normal, acarretando morte do nascituro e responsabilização solidária do médico preceptor e do médico residente

    Desnecessidade de supervisão do atendimento prestado por médico residente, pois é profissional médico devidamente formado e registrado no CRM, podendo clinicar

    Procedimento médico que extrapola o âmbito da medicina generalista, sendo que a responsabilidade não pode ser creditada ao residente, pois diagnosticou em tempo a necessidade de parto cirúrgico, sendo necessária a intervenção do preceptor

    7.3 Perda de uma chance de cura médica

    8. DEVER INFORMACIONAL E DOCUMENTOS MÉDICOS

    8.1 Dever informacional

    8.1.1 O caso emblemático da indenização médica sem erro médico

    8.1.2 Previsão legal do dever informacional

    8.1.3. Hipóteses de indenização médica por descumprimento do dever de informação

    Correta técnica médica empregada, mas falha no dever de informação reconhecida

    Vertebroplastia realizada sem a comprovação do consentimento esclarecido da paciente

    8.1.4 Grave problema médico no uso desmedido da tese da negligência informacional

    Realização de histerectomia por diagnóstico de adenomiose – não violação de protocolos médicos e ausência do descumprimento do dever de informação, sendo negada a indenização

    8.2 Documentos médicos mais importantes

    8.2.1 Contrato de prestação de serviços médicos

    8.2.2 Prontuário médico eletrônico (Lei 13.787/1810)

    8.2.3 Termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE

    Cirurgia estética correta, mas sem o TCLE

    TCLE genérico

    Cirurgia Plástica – regularidade da assinatura do TCLE no próprio dia da cirurgia eletiva

    9. A PROVA DO ERRO MÉDICO

    9.1 Ônus da prova

    9.2 Espécies de provas

    9.2.1 Oral

    9.2.2 Documental

    9.2.3 Pericial

    9.2.3.1 Força do laudo pericial

    9.2.3.2 A questão da participação ou não do advogado na perícia médica

    9.2.3.3 Laudo pericial inconclusivo

    9.2.3.4 Possibilidade de afastamento da conclusão pericial pelo magistrado

    10. RESPONSABILIDADE CIVIL DAS EMPRESAS DE SAÚDE

    10.1 Hospitais

    10.1.1 Classificação dos serviços hospitalares

    10.1.1.1 Extramédicos

    Responsabilidade do hospital por morte de paciente não decorrente da doença: casos de suicídio e assassinato de paciente

    10.1.1.2 Paramédicos

    Responsabilidade do hospital pela conduta imperita dos profissionais de saúde

    10.1.1.3 Essencialmente médicos

    Responsabilidade do hospital por culpa da equipe médica

    10.1.2 Infecção hospitalar

    Responsabilidade civil do hospital em decorrência de infecção hospitalar

    10.1.3 Solidariedade dos hospitais pelo erro do médico

    Responsabilidade solidária entre hospital e médico por erro médico e defeito nos serviços prestados ao paciente

    10.2 Operadoras de planos de saúde

    10.2.1 A questão da solidariedade da operadora de plano de saúde pelo erro médico

    Médico Conveniado

    Médico Credenciado

    10.2.2 A criopreservação de óvulos de paciente com câncer (STJ)

    10.2.3 Responsabilidade civil das operadoras pela negativa de cobertura

    10.2.3.1 Indevida a negativa de cobertura para exame determinado pelo médico que acompanhava paciente com câncer – dano moral caracterizado

    10.2.3.2 Negativa de cobertura de transplante de medula óssea, com exclusões expressas – transplante não está excluído e dano moral caracterizado

    10.2.3.3 Negativa de cobertura de materiais de cirurgia – médico quem deve determinar o tratamento a ser destinado ao paciente e não o plano ou seguro saúde

    10.2.3.4 Negativa de cobertura em procedimento cirúrgico – procedimento indicado por médico especialista, sendo ilegal a recusa – dano moral evidenciado

    10.2.3.5 Negativa de cobertura a exames relacionados ao tratamento coberto pelo plano de saúde e abusividade – condenação em reembolso dos valores despendidos pelo paciente

    10.2.3.6 Negativa de cobertura de cirurgia em que a Testemunha de Jeová se recusa à transfusão de sangue – inviável a transferência à seguradora dos ônus decorrentes das crenças religiosas do paciente – ação de indenização da paciente improcedente

    10.2.4 A multa de meio milhão pela negativa de tratamento de câncer (STJ)

    10.2.5 A questão da solidariedade no erro médico quando se trata de seguro-saúde, com livre escolha do profissional e hospital pelo paciente

    10.3 Laboratórios

    10.3.1 Falha na ultrassonografia obstétrica morfológica e defeito na prestação dos serviços de exame médico/laboratorial e de imagem, essencial ao diagnóstico e ao tratamento da doença de mielomeningocele

    10.3.2 Laboratório que realiza exame de bilirrubina com valores equivocados

    10.3.3 Laboratório que retirou amostra de sangue insuficiente para a realização do teste do pezinho, fato que impossibilitou a realização de importante exame em recém-nascido

    10.3.4 Mera discrepância entre um exame e outro, realizado por outra clínica não gera dever de indenizar, pois os exames de imagem são complementares da atividade do médico

    10.3.5 Resultado do primeiro exame diferente do exame posterior: não há dever de indenizar, pois os exames são complementares à atividade médica

    10.3.6 Exame de imagem realizado erroneamente, com informação inverídica ao paciente, atestando aborto. Responsabilidade civil do técnico que realizou o exame e do hospital

    10.3.7 Após primeiro diagnóstico paciente saiu do hospital sem aguardar realização de novos exames

    10.3.8 Entrega de resultado incorreto, configuração de defeito na prestação de serviços, responsabilidade civil configurada

    10.3.9 Entrega de exame de imagem de terceiro apontando gravidez, dano moral configurado

    10.3.10 Clínica de radiologia – a médica do assinante do laudo não se mostrou negligente, imprudente ou imperita, e não há prova de defeito no serviço prestado pela clínica

    11. TECNOLOGIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADE CIVIL

    11.1 Cirurgia robótica

    11.2 Telemedicina

    11.3 LGPD em saúde

    Divulgação do prontuário médico de paciente portador de HIV

    11.4 PUBLICIDADE MÉDICA NA INTERNET

    Falsa promessa de cura e tratamento ineficaz de psoríase, gerando responsabilidade civil

    Cremesp interdita cirurgiã que compartilhou vídeos com pele e gordura de pacientes após operar

    12. CRIMES MÉDICOS

    12.1 Noções gerais sobre crimes no direito médico

    12.2 Como o médico pode cometer crime?

    12.2.1 Dolo eventual x culpa consciente

    12.2.2 Crimes por ação e omissão do médico

    12.2.3 Sigilo médico na suspeita de aborto pela paciente

    12.3 Excludentes de ilicitude médica

    12.4 Noções gerais sobre penas no direito médico

    12.4.1 Tipos de penas: privativas de liberdade e restritivas de direito

    12.4.2 Vinculação entre as esferas criminal e cível

    12.5 Crimes na área da saúde

    12.5.1 Crimes contra a vida e a integridade física

    12.5.1.1 Homicídio

    12.5.1.2 Aborto

    12.5.1.3 Lesão corporal

    12.5.2 Crimes documentais no Código Penal

    12.5.2.1 Atestado falso

    12.5.2.2 Falsa perícia

    12.5.3 Demais crimes ainda no Código Penal

    12.5.3.1 Omissão de socorro

    12.5.3.2 Omissão de notificação de doenças compulsórias

    12.5.3.3 Exercício ilegal da medicina

    12.5.4 Crimes previstos na legislação penal médica especial

    12.5.4.1 Lei de esterilização cirúrgica ilícita (Lei 9.263/96)

    12.5.4.2 Lei de biossegurança: a questão das células-tronco (Lei 11.105/0545)

    12.5.4.3 Lei de transplantes de órgãos e de tecidos (Lei 9.434/9750)

    12.6 Remoção de órgãos seguida de morte: o trágico caso Pavesi

    13. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ODONTÓLOGO

    13.1 Introdução e normatização da odontologia

    13.2 Jurisprudência na indenização odontológica

    13.2.1 Comprovada a culpa do dentista – responde solidariamente a clínica

    13.2.2 Extração de dente siso – com erro no procedimento cirúrgico resultando na fratura mandibular

    13.2.3 Fratura de raiz do dente – dano evidenciado e reconhecido pela própria clínica

    13.2.4 Descumprimento do dever de cuidado e diligência exigidos na atuação do cirurgião dentista – reconhecido como erro médico (em amplo sentido)

    13.2.5 Extração de dentes – inexistente prova de que o cirurgião-dentista tenha agido com imprudência, negligência ou imperícia – sem erro, portanto, sem indenização

    13.2.6 Perda óssea e dentária – sem evidência ou prova – obrigação de meio

    13.2.7 Implantes dentários – falha na prestação de serviços não comprovada

    13.2.8 Falha no dever de informar do dentista

    13.2.9 Prontuário incompleto – dever de indenizar configurado

    13.2.10 Endodontia – obrigação de resultado, mantida a responsabilidade subjetiva do dentista – sem comprovação da culpa do odontólogo, não responde a clínica e operadora

    13.2.11 Implante dentário – não obtenção de qualquer resultado após longo período, em razão da imperícia constatada, com culpa presumida na prestação do serviço

    13.2.12 Paciente não consegue o resultado estético almejado – obrigação de resultado e responsabilidade subjetiva, com inversão do ônus probatório contra o odontólogo

    14. CASOS MÉDICOS CONCRETOS – UMA TÊNUE LINHA ENTRE O ERRO MÉDICO X IATROGENIA

    14.1 Casos de erro médico: com indenização médica

    14.1.1 Erro médico grosseiro por realização de cirurgia diversa da necessária

    Execução de postectomia ao invés da indicada anguiloglossia

    Realização de cirurgia de fimose ao invés de vasectomia

    14.1.2 Equivocado diagnóstico médico, o qual, não identificando a exata disfunção sexual do paciente, prescreve-lhe inadequado tratamento pretensamente curativo, de cuja aplicação resultou quadro de priapismo

    14.1.3 Paciente diagnosticada com câncer no colo do útero e submetida a cirurgia mesmo grávida, ausentes exames pré-operatórios, em flagrante erro da equipe médica

    14.1.4 Prescrição do remédio fenobartital a recém-nascido em dose muito acima da recomendada, causando intoxicação e sequelas permanentes

    14.1.5 Gravidez ectópica – atendimentos médicos que não seguiram os devidos protocolos da obstetrícia, com erro médico configurado

    14.1.6 Gravidez ectópica – mesmo com exames de sangue, imagem e clínico, médico não constatou a gravidez, sendo necessário a paciente buscar outro hospital

    14.1.7 Queimadura por bisturi elétrico que causa as queimaduras no corpo do paciente – erro médico evidenciado, com necessidade de indenizar, salvo raras exceções

    14.1.8 Erro Médico – por esquecimento de gaze dentro do corpo do paciente, com reconhecimento do dever de indenizar

    14.1.9 Erro Médico – cirurgia realizada em local diferente daquele indicado sem consentimento do paciente e sem necessidade

    14.1.10 Erro de diagnóstico – exame de eletrocardiograma que exibia alterações eletrocardiográficas sugestivas de injúria miocárdica, mesmo assim com alta ao paciente

    14.1.11 Caso de torção testicular – erro médico ao não realização de exame de imagem e posterior necessidade de remoção do órgão

    14.1.12 Clínica médica de reprodução humana assistida – não prestação de assistência após cirurgia sob a alegação de o que estado de saúde da paciente não decorria da intervenção cirurgia – erro médico configurado

    14.1.13 Erro Médico – gestação com bolsa rota e não observância pelos médicos da gravidade do caso da paciente, sem aplicação de normas técnicas recomendáveis e risco de morte

    14.1.14 Erro Médico – homicídio culposo por erro e demora no diagnóstico de apendicite aguda, que culminou no óbito do paciente

    14.1.15 Fratura e necessidade de exame de imagem – médico que não encaminha paciente para outro local que pudesse realizar o exame, optando por medicar e liberar o enfermo – Erro médico caracterizado

    14.1.16 Erro Médico – por perfuração do intestino em colonoscopia sem a devida prestação das informações aos familiares do paciente, com dever de indenizar

    14.1.17 Não orientação correta sobre os riscos para realização de exame endoscopia – paciente relatou desconforto ao receber sedação e após exame foi liberado pelo médico, com diagnóstico posterior de trombose endovenosa

    14.1.18 Exame de Endoscopia – paciente perdeu os dois dentes da frente, pois o médico não observou o procedimento padrão para realização do exame

    14.1.19 Erro médico do oftalmologista – prescrição de lentes erradas, sem amparo na literatura médica

    14.1.20 Erro de diagnóstico em emergência – com infarto e demora no atendimento correto levando a óbito do paciente

    14.1.21 Queimadura por laser em procedimento dermatológico – surgimento de lesão cancerígena na pele

    14.1.22 Procedimento estético por dermatologista – aplicação de produto em dose superior a recomendada, com cicatrizes graves e permanentes

    14.1.23 Perda da visão e necrose em parte do rosto da paciente – procedimento dermatológico realizado em clínica

    14.1.24 Demora na realização de cesária de urgência – sofrimento fetal e falecimento posterior ao parto por ingestão de mecônio no interior do útero materno

    14.1.25 Cirurgia plástica embelezadora e insucesso que deixou diversas marcas – erro médico evidenciado e necessidade de reparação de danos morais e estéticos

    14.2 Casos de iatrogenia – Sem indenização médica

    14.2.1 Ausência de erro do médico – com infecção puerperal contraída após cirurgia cesária, isentando-se médico e hospital da responsabilidade

    14.2.2 Ausência de erro médico por choque anafilático após prescrição de buscopan composto – caso fortuito

    14.2.3 Procedimento para retirada de objeto estranho do ouvido que atendeu a literatura médica, mesmo com a laceração do conduto e perfuração ampla do tímpano

    14.2.4 Ausência falha médica em implantação de equipamento auditivo

    14.2.5 Ausência de erro médico na realização de endoscopia com perfuração do esôfago e gástrica, pois este é considerado um risco do procedimento

    14.2.6 Ausência erro médico, por complicações após cirurgia plástica, procedimento correto – caso de furto do paciente no interior do hospital, há dano moral caracterizado

    14.2.7 Ausência de erro médico – por cirurgia de cataratas que decorreu na perda da visão

    14.2.8 Perda da visão por uso de cloroquina sem responsabilidade da oftalmologista – remédio foi prescrito pelo profissional anterior de reumatologia

    14.2.9 Ausência de erro médico por falta de sedação para realização de endoscopia, pois nem sempre o paciente pode ser sedado – afastada responsabilidade do médico

    14.2.10 Realização de exame de histerossalpingografia – não correlação entre o exame e a infertilidade, pois paciente que tentava engravidar há muitos anos – erro médico afastado

    14.2.11 Exame mamografia – paciente não procurou os resultados, voltando ao médico apenas dois meses depois, o que acarretou degradação do estado de saúde pela evolução da doença nesse período, sem indenização médica

    14.2.12 Exame de eletrocardiograma e ergométrico com resultado de falso positivo – novos exames solicitados pelo médico para confirmação do diagnóstico – não há erro no diagnóstico, pois o médico buscou outras formas de confirmar ou não diagnóstico

    14.2.13 Quadro de impotência sexual após cirurgia que decorre do próprio organismo do paciente – ausência de conduta médica errônea, já que houve o cumprimento do dever informacional quanto aos possíveis efeitos adversos

    14.2.14 Cirurgia de fimose com infecção pós-operatório – procedimento que decocorreu de forma escorreita sem qualquer intempérie e erro médico não configurado

    14.2.15 Câncer de próstata após cirurgia para tratamento de impotência sexual e incontinência urinária – sequelas esperadas para esse tipo de tratamento, presumindo-se que o paciente as conhecia – erro médico não evidenciado

    14.2.16 Médico que aplica técnica recomendada pela literatura médica para cirurgia de fimose, ainda que diversos os resultados esperados – não incorre em erro médico e consequente responsabilidade civil

    14.2.17 Cirurgia de ressecção transuretral de próstata seguida de complicações – incontinência urinária e impotência sexual não decorrentes do ato cirúrgico – indenização não devida

    14.2.18 Correção de incontinência urinária seguida de complicações na vida sexual – perícia que não demonstrou o nexo causal, com erro médico não comprovado

    14.2.19 Alegação de cirurgia ginecológica que teria causado danos renais – exames indicam problemas congênitos na paciente – erro médico afastado

    14.2.20 Cirurgia plástica: abdominoplastia – cicatrizes que decorrem do esperado para o procedimento realizado – erro médico afastado

    14.2.21 Cirurgia plástica reparadora – Resultado estético não alcançado, mas possível de melhora/correção a partir de nova cirurgia – Inexistência de erro médico

    14.2.22 Gravidez ectópica – conduta médica adequada de retirar o feto e a trompa que decorrem da patologia – erro médico não configurado

    14.2.23 Riscos inerentes ao exame de colonoscopia – ausência de erro médico

    14.2.24 Fragmentos metálicos aderidos ao osso em cirurgias ortopédicas não considerada como erro médico – caso de iatrogenia

    14.2.25 O caso do perfuramento da bexiga da paciente durante histerectomia

    15. CASOS MÉDICOS PECULIARES

    15.1 O suicídio do paciente em tratamento psiquiátrico

    15.2 Médico residente que ultrapassa os limites das suas funções por estado de necessidade e salva paciente

    15.3 Paciente que não comparece nos retornos do tratamento, tendo piora na sua saúde – Não se considera erro médico

    15.4 Queimadura com bisturi elétrico em cirurgia no crânio – Cirurgia exitosa – Negligência afastada – Equipamento novo e com boa operação

    15.5 Não realização do teste do ouvidinho no recém-nascido, com descoberta futura de disacusia – Responsabilidade civil imposta

    15.6 Cirurgia plástica reparadora – Mamoplastia redutora – Desnecessidade de realização de nova prova pericial ou de sua complementação

    15.7 Cirurgia para retirada de cisto, que posteriormente se descobriu inexistente. Responsabilidade do ultrassonagrafista não evidenciada, pois não é ele quem determina o tratamento – Diagnóstico por imagem correto, pois cistos podem desaparecer naturalmente

    15.8 Alegação de cirurgia ginecológica realizada erroneamente, pois o correto era renal – Paciente apresentou exames e consultou-se com médico da área, sendo que havia anomalias que indicavam a cirurgia realizada – Erro médico afastado

    15.9 Atendimento regular e prescrição correta de medicamento diante dos sintomas inespecíficos do paciente – Patologia que evoluiu de modo abrupto – Afastado qualquer erro médico

    15.10 Cirurgia plástica embelezadora – Assimetria dos seios, decorreu de movimentação das próteses que pode ocorrer em caso de algum movimento realizado pela paciente – Erro médico não evidenciado

    15.11 Pedaço de bisturi que, após quebra, fica preso em parte da coluna da paciente, havendo risco maior para retirada do fragmento alojado no local – Dano moral

    15.12 Bisturi elétrico – queimadura da pele da paciente, porquanto os cabos se desprenderam no momento da cirurgia – Responsabilidade dos funcionários do hospital pela correta manutenção dos equipamentos. Não excluída a responsabilidade da equipe médica

    15.13 Plano de saúde deve de informar ao paciente antes da internação de que havendo recusa na cobertura, ele se responsabilizará pelo pagamento – Não o fazendo, há dano moral caracterizado

    15.14 Cirurgia realizada por residente que resultou em erro médico – Responsabilização do hospital e do médico residente solidariamente

    15.15 Uso de contraste para exame radiológico com choque anafilático da paciente – Audência de erro médico

    15.16 Ressecção de tumor benigno de parótida – O caso do acordo entre a paciente e o hospital e seguradora, com manutenção do processo contra a médica – Ao final sentença declarando que não houve erro médico

    15.17 Paciente com paralisia cerebral que veio a óbito por broncoaspiração – Como não conseguia deglutir em razão da deficiência não há possibilidade de comprovar que houve aspiração do material da sonda

    15.18 Garantia da autonomia da vontade do paciente maior, capaz e consciente, negando a amputação de seu pé para salvar sua própria vida – Direito à vida, não dever de viver

    15.19 Paciente realizou todo tratamento quimioterápico, após 6 anos descobriu o erro do diagnóstico – A paciente mudou de convênio, em consulta inicial o novo médico suspeitou do erro

    15.20 STJ afasta indenização por doença grave de consumidora que tomou novalgina – Autora após ingerir dois comprimidos de novalgina apresentou reações adversas graves, quadro clínico se agravou – Posteriormente a consumidora foi diagnosticada com síndrome de Stevens-Johnson, uma reação adversa grave da pele a medicamentos ou infecções

    15.21 Médicos não indenizarão pais por choque anafilático de criança – STJ considerou que se tratava de risco inerente à cirurgia de adenoide e amígdalas

    15.22 Hospital e médico não precisarão indenizar paciente por cirurgia desnecessária de retirada de câncer – O caso teve origem em um laudo falso positivo

    15.23 Hospital deve indenizar casal por diagnóstico incorreto – Paciente teve exame de HIV positivo divulgado para terceiros

    15.24 Paciente menor com prescrição médica para amputação de um dos braços acometido de ostossarcoma com metástases pulmonares – Discordância dos genitores – Tratamento médico extremo autorizado em benefício e garantia da vida da menor

    15.25 Hospital geral de Caxias do Sul e médico são isentados da alegação de erro médico do paciente que diz ter ficado sem um dos rins: caso de agenesia?

    15.26 Hospital público – Erro médico

    Responsabilidade Civil da Administração Pública pelo erro médico cometido dentro de hospital público: necessidade da demonstração da culpa dos agentes públicos médicos em se tratando de serviço propriamente médico – trata-se de hipótese de responsabilidade civil objetiva do Estado, mas necessária a demonstração da culpa médica dos agentes prestadores do serviço público de saúde para haver indenização

    REFERÊNCIAS

    ANEXO – LEGISLAÇÃO MÉDICA MAIS IMPORTANTE

    1. Lei 12.842/131 – Dispõe sobre o exercício da medicina

    2. Lei 6.932/812 – Dispõe sobre residência médica e preceptoria

    3. Lei 13.787/183 – Dispõe sobre o prontuário médico eletrônico

    4. Resolução CFM 2.217/184 - Código de Ética Médica

    5. Resolução CFM 2.306/225 - Código de Processo Ético-profissional

    6. Resolução 2.232/176 – Recusa terapêutica e objeção de consciência médica

    7. Resolução CFM 2.311/227 - Cirurgia robótica

    8. Resolução CFM 2.314/228 – Telemedicina

    9. Resolução CFM 2.336/23 – Publicidade e propaganda médicas

    10. Resolução CFM 2.373/239 - Dispõe sobre as atividades exclusivas de médicos em áreas comuns na região craniomaxilofacial

    Pontos de referência

    Capa

    Sumário

    Público destinatário

    Apresentamos o presente manual aos Advogados que atuam no consultivo e contencioso do Direito Médico e aos Profissionais que querem se especializar nessa temática, aos Médicos da Assistência aos Pacientes, aos Médicos Peritos e Assistentes Técnicos, aos Médicos Legistas, aos Odontólogos, além dos Estudantes de Medicina e Odontologia, assim com a todos os Gestores e Administradores de todos os níveis das Empresas Médicas e de Saúde, para o bom Compliance Médico-Jurídico de suas carreiras e das corporações médicas em que atuam, assim como a todos os profissionais atuantes na Saúde Pública e Suplementar, com satisfação!

    A teor da JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE no Brasil:

    "Incluir uma matéria na Constituição é, em larga medida, retirá-la da política e trazê-la para o Direito. Essa é a causa da judicialização ampla da vida no Brasil".

    Ministro Luís Roberto Barroso do STF¹

    "A inserção da saúde como direito fundamental na Constituição de 1988 – e, portanto, dever fundamental do poder público – inaugurou a era da judicialização dos serviços de saúde, o que decorre do evidente e complexo problema do financiamento do SUS. Saúde custa, e não custa barato".

    Ministro André Mendonça do STF²

    "O futuro da saúde depende fundamentalmente do aumento, com urgência e responsabilidade, dos investimentos, do financiamento para o sustento e a melhoria da prestação desses serviços".

    Conselheiro Richard Pae Kim do CNJ³

    "Hoje há uma excessiva judicialização da vida e da saúde".

    Prof. Dr. Miguel Kfouri Neto

    "Em 2021, as despesas com saúde no Brasil movimentaram R$822,16 bilhões, representando 9,47% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional".

    Material do curso feito pelo Autor: Introdução à Ética e Compliance na Saúde, pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein

    Nossa Reflexão:

    Apesar dos nobres esforços em sentido contrário, essa judicialização generalizada e na saúde não arrefeceu nos últimos anos, não diminuirá em breve tempo e, ao contrário, só vem aumentando vertiginosamente: necessariamente teremos que prevenir danos e negociar conflitos para a manutenção da sustentabilidade do Sistema de Saúde a bem de Pacientes, Médicos, Empresas Médicas e toda sociedade brasileira!

    A teor da RESPONSABILIDADE CIVIL e PENAL MÉDICA em Portugal e no Brasil:

    "Pode haver nexo causal médico e, então, poderá haver ou não nexo jurídico; mas, se não houver nexo médico, não haverá nexo jurídico".

    Prof. Dr. Duarte Nuno Vieira

    "A responsabilidade médica, com o passar dos dias vai se transformando num sistema tão complexo e de tanta generosidade aos que demandam contra os médicos, que estes, em alguns países, passaram a retrair-se, pois viam em cada paciente um demandante em potencial".

    Prof. Dr. Genival Veloso

    Nossas Reflexões sobre:

    1) uma tênue linha de diferenciação entre erro médico x iatrogenia:

    Sem nexo médico: não deve haver Responsabilidade Jurídica do Médico.

    Com Nexo Médico: se há culpa médica, há erro médico e haverá Responsabilidade Jurídica Médica; se não há culpa médica, há iatrogenia e não deve haver Responsabilidade Jurídica Médica.

    2) um certo exagero na aplicação da tese da negligência informacional:

    Quando genericamente arguida e não demonstrada, a alegação de descumprimento do dever informacional, uma vez acolhida judicialmente em ação indenizatória, se converte numa verdadeira hipótese de responsabilidade civil médica objetiva, por dano iatrogênico e sem nenhum nexo causal com a conduta do médico.

    1 Discurso de posse do Min. Luís Roberto Barroso na Presidência do STF, em 28 de setembro de 2023.

    2 Aula Inaugural no Núcleo de Estudos em Direito Fundamental à Saúde Pública e Suplementar da Escola Paulista da Magistratura - em 27/03/2024.

    3 Fonajus 2023: www.cnj.jus.br/futuro-da-judicializacao-da-saude-tem-perspectiva-de-aumento-no-brasil/ - em 28/01/2024.

    4 Prof. Dr. Miguel Kfouri Neto, in Banca de Defesa do Mestrado da Prof. Dra. Rafaella Nogaroli (3/3/23) - Responsabilidade civil médica na inteligência artificial – Universidade Federal do Paraná.

    5 MIRANDA, Viviane Souza; TORRES, Vanessa Queiroz; MOREIRA, Camila C. Hasten Reiter. Ética e Compliance em Saúde. São Paulo: Albert Einstein - Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, 2024, p. 19.

    6 Citação de passagem de aula expressamente autorizada pelo próprio Douto Professor, Coordenador do nosso programa de pós-doutoramento pelo POSCOHR sediado na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

    7 VELOSO, Genival. Direito Médico. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 18.

    AGRADECIMENTOS

    A Deus, pela saúde – bem maior do ser humano.

    A minha esposa Ulliana, pelo amor e luta diária, e as nossas filhas Rafaela e Luiza, que verdadeiramente são nossas próprias vidas. Aos meus pais Rubens e Olga e aos meus irmãos Eduardo e Samara, pelo enfrentamento das batalhas de quase meio século que nos trouxeram juntos até aqui. Aos meus sogros Hélio e Elba, pelo apoio incondicional de sempre em tudo. Enfim, a todos os meus Familiares e Amigos tão queridos.

    Ao Exmo. Sr. Ministro Paulo Dias de Moura Ribeiro, expoente do Poder Judiciário nacional, que foi Juiz de Direito e Desembargador do nosso amado Tribunal de Justiça de São Paulo, hoje Magistrado do Superior Tribunal de Justiça, nosso profundo agradecimento pela honrada apresentação dessa obra no prefácio.

    Ao POSCOHR, pelos Professores Dr. Duarte Nuno e Dr. Jónatas Machado, ressaltando a relevância desse programa internacional de pós-doutoramento para a evolução da pesquisa científica nessa simbiose extraordinária entre Medicina e Direito em prol de todo Sistema de Saúde mundial e da própria Humanidade, especialmente a Eminente Professora Phd Ana Elisatebe Ferreira pela escorreita e fundamental orientação acadêmica, bem como ao Caro Professor Miguel Oliveira Costa pela escorreita organização e pelo generoso convite para lecionar pelo POSCOHR de Coimbra.

    Ao respeitado Tribunal de Justiça de SP, pelo Desembargador Elói Troly, e a toda brava Magistratura Paulista, pelo Juiz e Amigo Thiago Massad, que me acolheram há mais de 20 anos para exercer a judicatura com independência.

    A COMESP (Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência do TJ/SP), pelas Desembargadoras Maria de Lourdes Rachid, Gilda Diodatti Barbosa e Flora Maria Nessi, bem como às Senhoras Magistradas e Colaboradoras, pela confiança em integrar um órgão de tamanha relevância para a sociedade brasileira. Ao COCEVID, pela Desembargadora Ana Lúcia Lourenço do TJ/PR, presidindo nossos trabalhos nacionais no combate à violência contra a Mulher.

    A todos os bravos Serventuários do TJ/SP, hoje especialmente da Vara do Júri, Execuções Criminais e Infância e Juventude da Comarca de Americana, pela incansável dedicação de base ao nosso trabalho diário nessa seara tão complexa das questões humanas mais sensíveis.

    A Damásio Educacional, instituição cinquentenária, pela Professora Fabiana Moreira, por confiar a atribuição da coordenação dos cursos de pós-graduação no Direito Médico e na Mediação de Conflitos. A EPM (Escola Paulista da Magistratura), pela confiança na nossa docência nos programas de pós-graduação há anos, no Direito Civil, Processo Civil, Processo Penal e Métodos Alternativos de Solução de Conflitos: Negociação, Conciliação, Mediação e Arbitragem.

    As nossas Equipes Acadêmicas em torno do Direito Médico e da Mediação de Conflitos, agradecendo as competentíssimas Dra. Lilian Chaves, Dra. Monique Nunes, Dra. Nauraína Rocha, Dra. Cinthia Zaccariotto e Dra. Juliana Giovanetti, pela amizade, pesquisa e aprendizado nas profícuas trocas acadêmicas diárias.

    A toda Comunidade Médica, especialmente aos Membros da nossa Academia de Direito Médico para Médicos, pela Dra. Caroline Daitx e Dr. Renato Battaglia, por confiarem na nossa Responsabilidade Civil e Penal Médica.

    A nobre Advocacia brasileira, pelo Dr. Melford Vaughn Neto, Presidente da OAB de Americana/SP, pela evolução conjunta no conhecimento e aplicação do Direito. A todos Membros do Ministério Público, pela Dra. Renata Calazans, Promotora de Justiça com quem laboramos no dia a dia pela Justiça de Infância e Juventude da Comarca de Americana/SP.

    Ao Instituto MKN, pelo próprio Professor Dr. Miguel Kfouri Neto e Professora Dra. Rafaella Nogaroli, pela oportunidade de integrar tão seleto grupo de pesquisadores dedicados ao Direito Médico.

    A Editora Foco, pela Caríssima Roberta Densa, que já encabeça a nossa segunda publicação de livro jurídico.

    A cada Aluna e cada Aluno que confiaram na nossa docência diária e nos cursos de pós sob nossa coordenação pedagógica, assim como aos nossos Alunos do TOC – Treinamento Oratória Confiante, com um abraço fraterno.

    Muito obrigado pelo privilégio de estar com vocês na vida, seguindo juntos com força e fé!

    Sua Autoridade Profissional é do mesmo tamanho da Sua Força Mental!

    Wendell Lopes Barbosa de Souza

    Pós-Doutor Internacional em Direitos Humanos, Saúde e Justiça. Juiz.

    HISTÓRICO E DIFERENCIAIS DA OBRA

    – Trata-se da publicação da tese aprovada no programa de pós-doutoramento do IGC (Ius Gentium Conimbrigae) e do POSCOHR (Portuguese Speaking Countries Observatory on Human Rights) – sediados na Faculdade de Direito e de Medicina da Universidade de Coimbra.

    – A monografia é fruto de mais de 20 anos de exercício da Magistratura e da Docência pelo Autor, especialmente nos últimos anos como Coordenador e Professor de pós-graduação pela Damásio Educacional, responsável pela formação de centenas de Advogados especialistas nas suas duas coordenações pedagógicas: pós em Responsabilidade Civil e Penal no Direito Médico e pós em Mediação e Gestão de Conflitos.

    – Ao longo dos anos, muitos subsídios foram sendo colhidos perante a Comunidade Jurídica nessa temática, com inúmeras palestras na honrosa OAB Paulista, partindo da Capital e depois por várias Subsecções a partir de Campinas, sempre com palestras no Direito Médico para a Advocacia, emergindo as mais complexas dúvidas dos Juristas.

    – De outro lado, com relação à Comunidade Médica, considerando que a tese trás conteúdo de enorme impacto no exercício da Medicina por Médicos e Empresas de Saúde, os estudos foram desenvolvidos no programa de pós-doutoramento numa instituição acadêmica sediada na Faculdade de Medicina (POSCOHR) e de Direito (IGC) da Universidade de Coimbra.

    – Paralelamente, foram sendo conferidas palestras nos simpósios médicos, como na ocasião em que o Autor discorreu sobre a Autonomia Médica no III Fórum de Infectologia do Conselho Federal de Medicina, em outubro de 2022.

    – Importantíssimos subsídios da Ciência Médica para a tese também foram colhidos ao longo do MBA Executivo em Gestão de Saúde pela FGV e na frequente interação do Autor como Fundador e Curador da Academia de Direito Médico exclusiva para Médicos, na qual se estuda a adequação do exercício da Medicina ao regramento jurídico brasileiro, tudo ratificado no curso Ética e Compliance na Saúde pelo Instituto Albert Einstein de Ensino.

    – O tema, como se disse, é de impacto direto no cotidiano do Médico e das Empresas de Saúde, como hospitais, operadoras de planos de saúde, laboratórios e clínicas em geral, com demonstração por estatísticas oficiais do vertiginoso aumento da judicialização da Medicina, pondo em risco a própria sustentabilidade do atual Sistema de Saúde.

    – Daí que a monografia se inicia pela questão essencial no reconhecimento ou não pelo juiz da indenização médica e a complexa diferenciação entre erro médico x iatrogenia. Sim, pois é a partir dessa distinção que decorrem ou não todas as consequências jurídicas pelo exercício diário da Medicina pelos Médicos e para as Empresas de Saúde.

    A partir dessa contextualização de base, os diferenciais da obra são:

    1) Demonstra-se claramente o enorme problema trazido pela crise da vertiginosa evolução das ações judiciais na área da saúde pública e suplementar, apresentando-se os dados oficiais do CNJ acerca do crescimento de mais de 50% nos últimos anos não só das ações para a concessão de tratamentos e medicamentos, como também das ações civis indenizatórias por erro médico, resultando em condenações de mais de 1 milhão de reais, tudo comprovado por meio de decisões recentíssimas da Justiça brasileira das instâncias superiores;

    2) Apresenta-se o Compliance Médico-Jurídico como via fundamental na prevenção dessas ações judiciais na área da saúde, bem como são apresentados todos os métodos alternativos de solução de litígios, especialmente a Mediação como instrumento fundamental de solução de conflitos já deflagrados entre Pacientes e Médicos/Hospitais, judicializados ou não;

    3) Como dito, é o único material que faz a nítida e didática diferenciação entre o que é erro médico (dano provocado por culpa do Médico, que vai gerar a responsabilidade civil, penal e ética para o Médico e para a Empresa de Saúde) e o que é iatrogenia (dano suportado pelo paciente em meio ao serviço de saúde não derivado de culpa do médico, e que não deveria gerar responsabilidade jurídica para o Médico ou para a Empresa de Saúde);

    4) Trata-se de um verdadeiro guia de Compliance Médico-Jurídico a ser adotado por Médicos, Gestores de Empresas de Saúde e Advogados do consultivo e do contencioso no Direito Médico visando a adequação de posturas médicas para prevenir ações civis indenizatórias de valores altíssimos, frequentemente já na casa dos milhões de reais;

    5) Assim como se constitui num manual para a busca de soluções consensuais para litígios de casos médicos entre Pacientes e Médicos/Empresas de Saúde quando já conflagrados, ainda em fase pré-judicial ou já com ação judicial em curso;

    6) Conta também com um capítulo próprio para cuidar da Tecnologia em Saúde e como as novas tecnologias podem gerar a Responsabilidade Civil para Médicos e Empresas de Saúde, como na utilização da telemedicina, da LGPD em Saúde e nas cirurgias robóticas;

    7) A Bioética é apresentada com seu conceito e princípios, com estudo da terminalidade da vida nas situações de eutanásia, ortotanásia e distanásia, analisando-se o caso mais polêmico na atualidade e em pleno julgamento perante o STF: a transfusão de sangue nos Testemunhas de Jeová, com a apresentação do parecer final da Procuradoria Geral da República;

    8) A Responsabilidade Civil Médica é exaustivamente contemplada, desde suas noções básicas na Medicina até aspectos mais específicos, como na Cirurgia Plástica e a divisão de responsabilidade civil entre Médico Residente e Preceptor por dano ao Paciente;

    9) É tratado cuidadosamente o tormentoso tema da Negligência do Dever Informacional como fonte autônoma de Responsabilidade Civil Médica, e são examinados os documentos médicos mais importantes como, por exemplo, o TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com as mais recentes decisões judiciais a seu respeito;

    10) Na sequência, está a disciplina jurídica da prova do Erro Médico, especialmente no trato da perícia médica, de muito interesse aos Médicos Peritos, Assistentes Técnicos e Advogados militantes no Direito Médico;

    11) Há um item específico tratando dos reflexos da publicidade médica na internet na Responsabilidade Civil e Ético-Profissional do Médico, sendo trazida a mais recente Resolução do Conselho Federal de Medicina sobre o tema – a Resolução 2.336/23, entrando em vigor em março de 2024;

    12) A Responsabilidade Civil do Cirurgião-Dentista é apresentada com base no material acadêmico para conferências do Autor no CBOL – Congresso Brasileiro de Odontologia Legal e na Faculdade de Odontologia da USP na VII Jornada de Odontologia Forense;

    13) É o único livro que conta com um capítulo próprio tratando dos crimes médicos em espécie, desde homicídios culposos e com dolo eventual, passando por todos os delitos médicos do Código Penal, até chegar nas infrações previstas na legislação especial, como os crimes da Lei de Esterilização Cirúrgica, da Lei de Biossegurança no manejo das células-tronco, bem como da Lei de Transplantes de Órgãos e Tecidos Humanos;

    14) Assim como, dentre os crimes médicos, é analisada a questão do sigilo médico na suspeita de aborto pela paciente e as recentes decisões do STJ de 2023, bem como a própria discussão no STF sobre a descriminalização do aborto, já com o voto da Min. Rosa Weber;

    15) Além de todos os casos médicos que foram tratados ao longo do trabalho, fora construído um capítulo para a compilação de outros casos decididos pela justiça brasileira, sempre visando dar ao Caro Leitor o panorama sobre a definição judicial do erro médico e da iatrogenia na prática, além de trazer casos peculiares como do paciente do psiquiatra que tirou a própria vida e o Médico acabou sendo processado para o pagamento de uma indenização;

    16) Por fim, para fins de rápida consulta, foi aglutinada a legislação brasileira médica considerada mais importante para o exercício diário da Medicina e da Advocacia especializada no Direito Médico, iniciando pela Lei do Ato Médico e seguindo-se com as principais Resoluções do CFM – a última delas publicada em 2024, de n. 2.373/23: dispõe sobre as atividades exclusivas de médicos em áreas comuns na região craniomaxilofacial.

    É a obra que modestamente, mas com muito vigor, se apresenta ao Caro Leitor, com nosso sincero agradecimento e desejo de bons estudos e muita prosperidade na sua virtuosa carreira!

    SOBRE O AUTOR

    – Juiz de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo desde 2003 – foi titular da 3ª Vara de Família e Sucessões Central e da 13ª Vara Criminal Central, ambas da Capital de SP – é atualmente Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude, do Júri e Execuções Criminais da Comarca de Americana/SP

    – Membro Titular da COMESP (Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJ/SP)

    – Pós-Doutor em Direitos Humanos, Saúde e Justiça pelo POSCOHR (Portuguese Speaking Countries Observatory on Human Rights) sediado na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Professor na temática Feminicídio na pós-graduação

    – Especialista em Direito Penal pela Escola Paulista da Magistratura

    – Mestre e Doutor em Direito Civil Comparado pela PUC/SP

    – Membro Titular do Conselho de Administração do IMKN – Instituto Miguel Kfouri Neto de Direito Médico e da Saúde

    – Cocoordenador da coluna: "Migalhas de Direito Médico e Bioética"

    – Curso de Introdução ao Direito Americano na Fordham University – NY/EUA

    – Coordenador de pós-graduação pela Damásio Educacional: Responsabilidade Civil e Penal no Direito Médico e Mediação e Gestão de Conflitos

    – Subcoordenador e Professor de pós-graduação da Escola Paulista de Magistratura

    – Autor de publicações jurídicas na área da Responsabilidade Civil – especialmente: "A Responsabilidade Civil Objetiva Fundada na Atividade de Risco", Atlas – 2010

    – MBA Executivo em Gestão da Saúde pela FGV

    – Membro do GEP_BBB – Grupo de Estudos e Pesquisas em Bioética, Biodireito e Biotecnologia

    – Fundador e Curador da ADMM – Academia de Direito Médico para Médicos: cursos e palestras sobre Direito Médico e da Saúde para Médicos e Empresas Médicas – "Responsabilidade Civil Médica para Médicos e Direito Penal Médico" (Hotmart)

    – Palestrante no Conselho Federal de Medicina no III Fórum de Infectologia: "Autonomia Médica" – em outubro de 2022, e na Universidade Corporativa Unimed

    – Palestrante na Sede e Subseções da OAB/SP sobre Responsabilidade Civil Médica

    – Membro do Núcleo de Estudos em Direito Fundamental à Saúde Pública e Suplementar da Escola Paulista da Magistratura – EPM

    – Titular do Canal do Youtube: "Responsabilidade Civil & Penal Médica – Wendell"

    – Site na temática do Direito Médico e da Saúde: https://profwendell.com.br/

    – Instituto Albert Einstein de Ensino e Pesquisa: Curso de "Introdução à Ética e Compliance em Saúde" (2024)

    PREFÁCIO

    O serviço médico privado, regulamentado pelo Sistema Suplementar de

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