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Sumário

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................2
POLÍTICAS PÚBLICAS – Gerenciamento e Prevenção às Mudanças Climáticas.............................4
CONCLUSÃO...............................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................12
INTRODUÇÃO

Nunca na história da humanidade experimentou-se mudanças tão


contundentes nas conformações que regem as interações entre homem e o meio
ambiente. Em pouco mais de 100 anos, o mundo se transformou, a uma pelo fomento
das alterações perpetradas pela Revolução industrial, e posteriormente, com o advento
dos avanços tecnológicos e científicos.

Na esteira desse avanço industrial e tecnológico temos como fator


preponderante de gerador de energia a queima de combustíveis fósseis, os quais geram
gases causadores do efeito estufa (uma cápsula ou manta “protetora” que envolve o
planeta, transformando-o, ipsis litteris, em uma verdadeira estufa, retendo o calor do sol
e aumentando as temperaturas. Alguns dos elementos causadores do efeito estufa são:
há o dióxido de carbono e o metano, além do desmatamento desenfreado.1

Tais eventos, malgrado tenham proporcionado à humanidade uma nova


era de benefícios e conforto, também são a causa da degeneração exponencial da
natureza da qual fazemos parte, do meio ambiente onde estamos inseridos, e sem o qual
não podemos subsistir. Mudança climática em alguma proporção pode integrar os ciclos
naturais regidos pela própria natureza, os efeitos que ameaçam uma parcela
considerável da humanidade são causados pelas ações e políticas adotadas pelos povos e
Nações.

Nações são formadas e regidas por Estados, estes por sua vez detém a
condução de suas atividades, sejam elas socioeconômicas, puramente políticas, militares
e geopolíticas. Nesse sentido, o binômio poder econômico e militar rege as influências
que esses países irão causar na interação e afetação interna e externa, como subproduto
de suas ações.

Notadamente, as nações mais ricas e poderosas militarmente são aquelas


que mais se servem dos recursos naturais, e de maneira inversamente proporcional,
menos sofrem com os efeitos colaterais oriundos da usurpação de tais recursos.

1
Nações Unidas Brasil: O que são as mudanças Climáticas. Disponível em :
https://brasil.un.org/pt-br/175180-o-que-s%C3%A3o-mudan%C3%A7as-clim%C3%A1ticas.
Acessado em : 01 de Out. 2023.
Consoante reportagem veiculada pela BBC Brasil 2, a distância entre os
países ricos e pobres é 25% maior se não fosse o aquecimento global, considerando o
período entre 1961 e 2010. E ainda, na mesma matéria infere-se que no período
relatado, os 18 países com emissões históricas que totalizaram menos de 10 toneladas de
dióxido de carbono per capita foram os que mais sofreram com os efeitos do
aquecimento, com reduções médias de 27% do PIB per capita, comparando com um
cenário sem as altas temperaturas.

Lado outro, 14 dos 19 países cujas emissões ultrapassaram 300 toneladas


de dióxido de carbono per capita tiveram um aporte médio de 13 % em seus PIB’s,
demonstrando que para os países ricos não só os efeitos do aquecimento são mitigados,
seja pela maior assistência econômica e de infraestrutura com a qual é mais fácil
suportar os efeitos do clima, mas também aumentam seus ganhos econômicos.

Tais países são aqueles que detém o potencial de adotar políticas públicas
hábeis a reverter os efeitos nocivos e deletérios das mudanças causadas pelo homem.

POLÍTICAS PÚBLICAS – Gerenciamento e Prevenção às


Mudanças Climáticas

2
Uchoa, Pablo. Como a mudança climática está deixando os países ricos mais ricos, e os
pobres mais pobres. BBC World Service. 5 Maio 2019. Disponível em :
https://www.bbc.com/portuguese/geral-48148815?fbclid=IwAR1dvul4XrXCpIqjul-O-
Z5hzBSTJxWrYXd1n7AR0FC8lnz6gAjCYkB1p4Y. Acesso em 11 Out. 2023.
As políticas públicas podem ser entendidas como o engendramento de
ações do poder estatal voltadas para o atendimento das necessidades que permeiam a
vida social, econômica, etc. Podem ser assim entendidas, como a materialização do
próprio conceito de Estado dentro da sua utilidade pública, suas ações.

Dentro de determinado ordenamento jurídico, irá se estabelecer diretrizes


de ações administrativas e estatais, utilizando-se o arcabouço gerencial e jurídico para
que as demandas da sociedade e do próprio poder governamental seja concretizado.

Há uma relação intrínseca entre a efetividade da conformação de uma


política pública e a viabilidade política dessa mesma ação3, o que levará em conta,
notadamente, a força política dos atores envolvidos no processo e que atuaram nos
bastidores.

Nesse sentido, por exemplo, para a realização de ações de cunho social, o


governo, uma vez analisada as possibilidades jurídicas de fazer ( e/ou não fazer),
adotará ações políticas para o atendimento da questão/demanda que se objetiva realizar.

Igualmente, para o atendimento de um plano de ação no âmbito da saúde,


deverão ser adotadas medidas de avaliação econômica, técnica-científica e política para
o atendimento que faz jus a população de determinado município, estado ou mesmo de
uma nação como um todo, como vimos nas ações de combate à pandemia.

Já no que concerne ao presente trabalho, tais ações vislumbraram


aspectos atinentes às ações governamentais sobre as mudanças climáticas, suas
interações e seus alcances em âmbito nacional e internacional, uma vez que como dito
no início do presente trabalho, as mudanças climáticas estão inseridas no contexto
global, já que toda a humanidade compartilha o mesmo planeta, e portanto, a questão é
de tal ordem que traz em seu cerne determinada complexidade que não tem par na
história do ser humano, mormente porque possui implicações econômicas centrais para
a discussão da questão, além de geopolíticas.

A esse respeito podemos observar a clara relação existente entre as


questões econômicas e geopolíticas, pois o clima em ambas interfere diretamente.

3
Agum, Ricardo; Riscado, Priscila; Menezes, Monique. Políticas Públicas: Conceitos e
Análise em Revisão. Revista Agenda Política | Vol.3,n.2, pag. 5,julho/dezembro 2015 |
ISSN:2318-8499. Disponível em :
https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/67/63. Acessado em
15 Out. 2023.
Deste modo, uma vez que as ações humanas representadas pelas ações de
seus governos são os causadores diretos e inequívocos das mudanças climáticas, mister
será o escrutínio de ações de políticas públicas para gerenciar os efeitos deletérios já
causados no clima, a fim de reverte-los ou ao menos mitiga-los, bem como implementar
– por meio dessas mesmas ações – políticas públicas voltadas à prevenção de danos ao
clima.

No âmbito internacional, a primeira vez que a questão da mudança


climática veio à tona, relacionada às políticas públicas com essa finalidade, foi em
19722 na Suécia. Nesse sentido:

Questões climáticas e a sustentabilidade passam a ser inseridos na agenda


pública a partir da Nações Unidas realizada na Suécia ( 1972), com a
publicação do comento “Nosso futuro Conferência das comum”, conhecido
como Relatório de Brundtland, publicado em 1987 pela Comissão Mundial
sobre Meio Ambi"ente e Desenvolvimento das Nações Unidas (CMMAD).4

Mas somente em 1997 ocorrera o importante evento do estabelecimento


do Protocolo de Kyoto, o qual, para além de haver convencionado reduzir as emissões
totais de seis dos gases do efeito estufa em pelo menos 5% abaixo dos níveis de 199,
entre 2008 e 2012, países em desenvolvimento, como o Brasil, foram acionados para a
implementação das primeiras políticas públicas voltadas à mitigação das emissões, por
meio de recursos financeiros e tecnológicos dos países desenvolvidos.5
O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), foi
estabelecido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pela
Organização Meteorológica Mundial em 1988, com a função subsidiar o fomento de
políticas e avaliações científicas que nortearam as políticas para gerenciar os efeitos das
mudanças climáticas e prever essas mudanças. Com efeito, o segundo relatório emitido
pelo IPCC originou o próprio Protocolo de Kyoto.6

4
QUINTEROS, Cora Catalina Gaete. A comunicação pública do clima e riscos de
desastres: imbricações comunicacionais sobre as políticas públicas em Curitiba, Brasil. 2023.
Tese (Doutorado em Interfaces Sociais da Comunicação) - Escola de Comunicações e Artes,
University of São Paulo, São Paulo, 2023. doi:10.11606/T.27.2023.tde-27062023-160431.
Acesso em: 12 Out. 2023.
5
IbIdem, pag. 32.
6
Andréa Wolffenbuttel. O que é IPCC. IPEA. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2134:catid=28. Acessado em : 11
de Out. 2023
Todavia, malgrado o mundo já tenha assistido à 27 COPs ( Conferência
das Partes), órgão da Convenção-Quadro das Nações Unidas, as nações, e especialmente
as mais ricas e desenvolvidas tecnologicamente, não foram capazes de resultados
significativos, pois as políticas públicas a nível internacional barram nos interesses
imediatistas dos crescimentos desordenados e predatórios, os quais criam círculos
viciosos de degradação do clima e consequentemente do meio ambiente no âmbito de
todo o planeta.
Desta feita, países estrategicamente beneficiados com clima e
biodiversidade favoráveis a implementação de medidas eficazes podem ser a chave para
o enfrentamento das mudanças climáticas. Como é o caso do Brasil, que possui matrizes
energéticas majoritariamente tidas como limpas e grande margem de adoção de políticas
ambientais voltadas a preservação de biomas que favorecem o resfriamento do planeta.
O professor e chefe do Departamento de Física Aplicada da USP,
Professor Doutor Paulo Artaxo, o qual possui suas pesquisas voltadas para mudanças
climáticas globias, meio ambiente na Amazônia, física de aerossóis atmosféricos e
poluição do ar urbana; membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas e coordenador do Programa Mudanças Climáticas Fapesp ( uma das maiores
autoridades do assunto no País), declara que as emissões do Brasil poderiam ser
reduzidas em 44% somente contento o desmatamento Amazônico.7
Poucos países no planeta possuem a oportunidade de reduziram suas
emissões em tamanha proporção com ações e políticas públicas tão tangíveis, além de
haver o benefício direto da preservação ambiental como um todo.8
Como bem apontado pelo Professor Artaxo, apesar de as vantagens do
Brasil, há considerações que não podem passar despercebidas pelos legisladores e
governantes brasileiros no que atine às políticas voltadas ao clima.9
Isso porque o Brasil tem dimensões continentais, com grandes biomas
que cada vez mais sofrem degradação, potencializando os eventos climáticos extremos.
10

Nesse diapasão, uma das ferramentas mais preponderantes do Governo


Brasileiro de Políticas Públicas para o gerenciamento e prevenção das mudanças
7
POLÍTICAS PÚBLICAS, Pergunte a um pesquisador. Quais as implicações das mudanças climáticas
para o Brasil?. Nexo Jornal. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_66drpHl6-g. Acessado
em : 09 Out. 2023.
8
IbIdem.
9
IbIdem.
10
IbIdem.
climáticas do país é o PNCM ( Política Nacional sobre Mudanças do Clima), que
consolida a disposição brasileira para a redução das emissões de gases, perante a
comunidade internacional.11
Notadamente, e conforme já mencionado, não há política pública sem
que se tenha em sua retaguarda um arcabouço jurídico forte para viabilizar a diretriz
governamental. A própria Carta Magna estabelece em seu art. 225 que todos têm direito
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.12
De fato, a própria Constituição Federal (art. 225, §1º) concede ao poder
público, dentro dos princípios fundamentais, o “norte” que guiará as políticas públicas
infraconstitucionais para a preservação do meio ambiente e consequentemente do
clima.13

Nesse sentido:

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:I


- preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento).

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e


fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético; (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) (Regula
mento)

III - definir, em todas as unidades da Federação,


espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos,
sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção; (Regulamento)

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de


obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do
meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade; (Regulamento)

V - controlar a produção, a comercialização e o


emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a
vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; (Regulamento)
11
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em : https://antigo.mma.gov.br/clima/politica-
nacional-sobre-mudanca-do- clima.html#:~:text=A%20Pol%C3%ADtica%20Nacional%20sobre
%20Mudan%C3%A7a,das%20emiss%C3%B5es%20projetadas%20at%C3%A9%202020.
Acessado em 20 Out. 2023
12
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Promulgada em 5 de outubro de
1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. Disponível em :
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessado em: 20 Out. 2023
13
IbIdem.
VI - promover a educação ambiental em todos os
níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que


coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade. (Regulamento)

VIII - manter regime fiscal favorecido para os


biocombustíveis destinados ao consumo final, na forma de lei complementar,
a fim de assegurar-lhes tributação inferior à incidente sobre os combustíveis
fósseis, capaz de garantir diferencial competitivo em relação a estes,
especialmente em relação às contribuições de que tratam a alínea "b" do
inciso I e o inciso IV do caput do art. 195 e o art. 239 e ao imposto a que se
refere o inciso II do caput do art. 155 desta Constituição. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 123, de 2022).14

Destarte, o PNCM fora instituído por meio da lei nº. 12.187, a qual
vislumbra ações de proteção ao meio ambiente e o clima dentro do conjunto de ações
que concomitantemente garantam o desenvolvimento econômico e social.15
Isso ocorre porque, sobretudo na realidade brasileira, com contundente
desigualdade social, não é realista adoção de políticas que tentem “ a ferro e fogo”
estabelecer a conscientização da sociedade sem considerar sua realidade. Como
conscientizar as pessoas dos efeitos nocivos das queimadas, da contaminação das águas,
das reciclagem, das emissões de gases, se 208,7 milhões de brasileiros ( quase 50%) não
possuem acesso a rede de esgotos e saneamento.16
Ainda sobre o equilíbrio entre as políticas públicas voltadas a
preservação ambiental e meio ambiente, podemos ver o que fora dito pelo produtor
agrícola e ícone da região do Pantanal ( um dos maiores biomas do mundo e que é
grande vítima das mudanças climáticas) Almir Sater, vídeo este que teve grande
repercussão nos movimentos rurais:
[...] Como você vai convencer um pai de família a não vender esse pau aqui
que custa duzentos reais e deixar o filho dele morrer de fome? Não tem
argumento para isso. Não tem lei. Não tem polícia que vai fiscalizar o mundo
como Amazônia, como o Pantanal. Se você não tiver a população a seu favor,
a população consciente dos benefícios de preservar, a importância de se
preservar, e formas também de apoiar os produtores rurais [...]” .17

14
IbIdem.
15
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Op. Cit.
16
RODRIGUES, Alex. Quase 50% dos brasileiros não tem acesso a redes de esgoto, diz MDR. Agência
Brasil. 17 Dez. 2021. Disponível em : https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-12/quase-50-
dos-brasileiros-nao-tem-acesso-redes-de-esgoto-diz-mdr#:~:text=Isso%20significa%20que%2C%20de
%20um,geral%20(urbana%20e%20rural). Acesso em 21 Out. 2023.
17
[Documentário MÉMÓRIAS DO MEIO AMBIENTE] apud Conscientização Ambiental. Sucesso no Campo.
Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=eSOOcAyp6Sg. Acesso em 22 Out. 2023.
Ainda sobre o PNMC e sua relação social, tem-se que essas políticas
públicas vislumbram atingir os diversos setores com o fim do atendimento das metas
gradativas das reduções das emissões pelo homem. Portanto, as políticas públicas são
formadas dentro dos contextos e realidades de cada setor, como geração e distribuição
de energia, transporte, indústria, serviços de saúde e agropecuária.18
O quadro abaixo demonstra as variações das emissões de gases no Brasil
no período compreendido entre 2005 a 2012, considerando cada um desses setores:
Figura 1 – Variação das Emissões de Gases no Brasil

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

Conforme mencionado, em que se pese o fato de as políticas


governamentais voltadas diretamente ao combate ao desmatamento e a eliminação de
substâncias destruidores da Camada de Ozônio serem o carro chefe da mitigação dos
efeitos climáticos ( na esteira do Acordo de Paris – com o compromisso de reduzir as
emissões de gases em 37% até 2025 e 43 % até 2030), as políticas públicas também
precisam atingir outros setores estratégicos de forma direta.

18
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Opus Cit.
CONCLUSÃO

Pelo exposto, vê-se que as políticas públicas necessitam considerar em


sua equação todas as variáveis, a fim de se garantir sua efetividade, não sendo
suficientes ações que atingem diretamente somente a questão da emissão de gases.
Mister é o engendramento de todas as áreas governamentais, fomentando políticas
públicas que alcancem a preservação ambiental nos níveis desejados, trabalhando para o
crescimento tecnológico, econômico e educacional de maneira sustentável, para a
finalidade de ocupar as posições de decisões perante a comunidade internacional e
trabalhando ativamente ao mesmo tempo para aprimorar suas políticas públicas já
existentes como é o caso da Lei 187 de 2009, pois países que só exportam commodities
não podem fazer parte dos processos de decisões que afetam a todos em âmbito
internacional.
Ademais, uma sociedade mais igualitária, educada e equilibrada estará
muito mais apta a preservar o meio ambiente do que uma sociedade desigual, que
precisa lutar diariamente para sobreviver, sem tempo para pensar sobre questões
climáticas.
Portanto, é de suma importância que o Brasil passe a desempenhar cada
vez mais um papel de protagonismo internacional e em âmbito Nacional é necessário
proteger os mais de 8.500 Km de Costa Marítima, preservação dos biomas, zerando os
desmatamentos e cumprindo as metas já estabelecidas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agum, Ricardo; Riscado, Priscila; Menezes, Monique. Políticas Públicas: Conceitos e


Análise em Revisão. Revista Agenda Política | Vol.3,n.2, pag. 5,julho/dezembro
2015 |ISSN:2318-8499. Disponível em :
https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/67/63.
Acessado em 15 Out. 2023.

Andréa Wolffenbuttel. O que é IPCC. IPEA. Disponível em:


https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2134:catid=28.
Acessado em : 11 de Out. 2023

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Promulgada em 5 de


outubro de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. Disponível em :
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessado em: 20
Out. 2023

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em :


https://antigo.mma.gov.br/clima/politica-nacional-sobre-mudanca-do-
clima.html#:~:text=A%20Pol%C3%ADtica%20Nacional%20sobre%20Mudan
%C3%A7a,das%20emiss%C3%B5es%20projetadas%20at%C3%A9%202020.

[Documentário MÉMÓRIAS DO MEIO AMBIENTE] apud Conscientização


Ambiental. Sucesso no Campo. Disponível em : https://www.youtube.com/watch?
v=eSOOcAyp6Sg. Acesso em 22 Out. 2023.

Nações Unidas Brasil: O que são as mudanças Climáticas. Disponível em :


https://brasil.un.org/pt-br/175180-o-que-s%C3%A3o-mudan%C3%A7as-clim
%C3%A1ticas. Acessado em : 01 de Out. 2023.

QUINTEROS, Cora Catalina Gaete. A comunicação pública do clima e riscos de


desastres: imbricações comunicacionais sobre as políticas públicas em Curitiba, Brasil.
2023. Tese (Doutorado em Interfaces Sociais da Comunicação) - Escola de
Comunicações e Artes, University of São Paulo, São Paulo, 2023.
doi:10.11606/T.27.2023.tde-27062023-160431. Acesso em: 12 Out. 2023.

RODRIGUES, Alex. Quase 50% dos brasileiros não tem acesso a redes de esgoto, diz
MDR. Agência Brasil. 17 Dez. 2021. Disponível em :
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-12/quase-50-dos-brasileiros-nao-
tem-acesso-redes-de-esgoto-diz- mdr#:~:text=Isso%20significa%20que%2C%20de
%20um,geral%20(urbana%20e%20rural). Acesso em 21 Out. 2023.

Uchoa, Pablo. Como a mudança climática está deixando os países ricos mais ricos, e os
pobres mais pobres. BBC World Service. 5 Maio 2019. Disponível em :
https://www.bbc.com/portuguese/geral-48148815?fbclid=IwAR1dvul4XrXCpIqjul-O-
Z5hzBSTJxWrYXd1n7AR0FC8lnz6gAjCYkB1p4Y. Acesso em 11 Out. 2023.

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