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APRECIAÇÃO DE RISCOS REQUERIDA CONFORME ABNT NBR

ISO 12100 CONSIDERANDO OS REQUISITOS DA NR 12


6400-11-2022
TORNO HORIZONTAL CONVENCIONAL
TORNO HORIZONTAL CONVENCIONAL IMOR – N° 001

TEREOS AÇUCAR E ENERGIA BRASIL S. A.

Sumaré, 25 de janeiro de 2023

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Informações da contratante

Razão social TEREOS AÇUCAR E ENERGIA BRASIL S. A.


CNPJ 47.080.619.0061-58
Endereço Faz Piratininga S/ N° Zona Rural – Unidade Andrade – TAEB – 3000
CEP 14.750-000
Cidade / Estado Pitangueiras / SP
Telefone (16) 3952-9000
Website https://www.aguarani.com.br/
Contatos na contratante
Técnico de Segurança
Tiago tiago@tereos.com (17) 99166-0973
do Trabalho
Marcelino Gestor marcelino@tereos.com (16) 99183-5790
CONTRATANTE: Área da empresa que requisitou o serviço de Apreciação de Riscos.

Informações da contratada

Razão social Flextech Soluções Industriais e Comércio LTDA-ME.


CNPJ 19.587.862/0001-90
Endereço Rua Joaquim Veloso da Silva, 55, Jardim Virgílio Basso
CEP 13174-360
Cidade / Estado Sumaré / SP
Telefone (19) 3396-4876 / (19) 3396-4879 / (19) 3903-1719
Website http://www.flextechsolucoes.com.br
Contatos na contratada
Edilson G. Gonçalves Diretor Comercial edgon@uol.com.br
Vendedor Técnico
Carlos E. Vasconcellos vendas3@flextechsolucoes.com.br
Comercial

CONTRATADA: Empresa que realiza a coleta de dados em campo e elabora a Apreciação de Riscos.

FLEXTECH SOLUÇÕES INDUSTRIAIS E COMÉRCIO LTDA.


Rua Joaquim Veloso da Silva,55 – Sumaré – SP – Brasil / CEP 13174-360
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SIMBOLOS E ABREVIATURAS

SIL - Safety Integrity Level (Nível de integridade de segurança) - IEC 62061:2015;

S - Severidade do ferimento (ISO 13849-1:2015);

P - Possibilidade de evitar o dano (ISO 13849-1:2015);

F - Frequência e/ou tempo de exposição (ISO 13849-1:2015);

GS - Grau de Severidade (HRN);

PO - Probabilidade de Ocorrer (HRN);

NP - Número de Pessoas expostas ao Risco (HRN);

FE - Frequência de Exposição (HRN);

PL - Performance Level (Nível de Performance) - ISO 13849-1:2015;

PLr - Performance Level required (Nível de Performance requerido) -ISO 13849-1:2015;

HRN - Hazard Rating Number (Número de classificação do perigo);

ISO - International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização);

EN - European Standards (Norma Europeia);

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

NBR - Norma Brasileira de Referência;

NR - Norma Regulamentadora;

Cat. - Categoria de Segurança equivalente a CC;

EC - Europe Community (Comunidade Europeia);

IEC - International Electrotechnical Commission (Comissão Internacional de Eletrotécnica);

SRP/CS - Safety Related Parts / Control Systems (Parte de Segurança Relacionada de Sistemas de Controle);

PFHd - Probabilty of a dangerous Failure per Hour (Probabilidade de falha perigosa por hora);

DC - Diagnostic Coverage (Cobertura de Diagnóstico): Grau de cobertura de diagnostico, a capacidade para detectar falhas, que normalmente é
automática;

CC - Control Category (Categoria de Controle), também conhecida como Categoria de Segurança (B, 1, 2, 3, 4); a categoria já decisivamente dita à
qualidade relacionada à segurança de um SRP/CS. Enquanto CC B e CC 1 lida com a qualidade do componente usado, categorias mais altas
demandam componentes adicionais (canais) que conseguem compensar a falha de componentes individuais;

CCF - Common Cause Failure (Falhas de Causa Comum): Falhas com uma causa comum, nas quais componentes que simultaneamente processam
a mesma coisa várias vezes por razões de segurança falha na mesma hora. Por exemplo – um carro onde todos os 4 breques têm mal funcionamento
na mesma hora;

MTTFd - Mean Time to Failure dangerous (Tempo Médio para uma Falha Perigosa): Tempo para que uma falha perigosa de um componente ou
mecanismo ocorra. Essa informação não deve ser confundida com o serviço de vida garantido;

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Sumário

1. INFORMAÇÕES GERAIS ...............................................................................................................................8


1.1. Controle de revisões ..............................................................................................................................8
1.2. Incitação legal .........................................................................................................................................8
1.3. Definições gerais de normas ................................................................................................................9
1.3.1. Normas Técnicas .................................................................................................................................9
1.3.2. Normas Regulamentadoras ...............................................................................................................9
1.3.3. Menções Técnicas sobre Normas de segurança...........................................................................9
1.3.3.1. Normas Nacionais ............................................................................................................................9
1.3.3.2. Normas Internacionais .................................................................................................................. 11
1.3.3.3. Normas Regulamentadoras .......................................................................................................... 11
1.3.4. Conteúdo programático deste documento ................................................................................... 13
2. INFORMAÇÕES PARA A APRECIAÇÃO DE RISCOS ............................................................................ 13
2.1. Legislação .............................................................................................................................................. 13
2.1.1. Processo para Apreciação de Riscos ............................................................................................ 14
2.1.2. Limites do relatório ........................................................................................................................... 16
2.2. Método para elaboração deste documento de apreciação de risco ........................................... 17
2.2.1. Determinar os limites de uso da máquina .................................................................................... 17
2.2.2. Determinar os limites de espaço da máquina .............................................................................. 18
2.2.3. Determinar os limites de tempo da máquina................................................................................ 18
2.2.4. Determinar outros limites da máquina .......................................................................................... 18
2.2.5. Determinar todas as áreas perigosas, identificar os perigos e estimar os riscos................ 19
2.2.6. Avaliar os riscos e propor medidas para mitigação de riscos ................................................. 19
2.2.7. Apresentação dos resultados ......................................................................................................... 20
2.3. Representação esquemática do processo de redução de riscos ............................................... 21
2.4. Processo de redução dos riscos do ponto de vista do projetista .............................................. 22
3. PERIGOS ASSOCIADOS COM AS MÁQUINAS CONFORME ABNT NBR ISO 12100 ....................... 24
4. AVALIANDO OS PERIGOS, QUANTIFICANDO OS RISCOS E APLICANDO CONSEITOS PARA
REDUÇÃO DOS RISCOS..................................................................................................................................... 27
4.1. Avaliação de riscos de acordo com a ABNT NRB ISO 13849-1:2019 ......................................... 29

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4.2. Avaliação de riscos de acordo com a ABNT NRB ISO 13849-1:2019 ......................................... 29
4.2.1. Detalhamento da Severidade do ferimento S1 e S2.................................................................... 29
4.2.2. Detalhamento da Frequência de exposição F1 e F2 ................................................................... 30
4.2.3. Detalhamento da Possibilidade de evitar o dano P1 e P2 ......................................................... 30
4.2.4. Detalhamento de como determinar o nível de performance requerido PLr............................ 31
4.3. Possíveis Níveis de performance segundo ABNT NBR 14153:2013, ABNT NBR ISO 13849-
1:2019 e NR 12 .................................................................................................................................................. 32
4.3.1. Categoria de segurança B................................................................................................................ 32
4.3.2. Categoria de segurança 1 ................................................................................................................ 33
4.3.3. Categoria de segurança 2 ................................................................................................................ 34
4.3.4. Categoria de segurança 3 ................................................................................................................ 34
4.3.5. Categoria de segurança 4 ................................................................................................................ 35
4.4. Quantificação dos riscos e conceitos para redução (mitigação) ................................................ 35
4.4.1. Grau de severidade (GS) .................................................................................................................. 37
4.4.2. Frequência de exposição (FE)......................................................................................................... 38
4.4.3. Probabilidade de ocorrência do evento perigoso (PO) .............................................................. 39
4.4.4. Número de pessoas expostas ao risco (NP) ................................................................................ 40
5. TERMOS E DEFINIÇÕES DA ABNT NBR ISO 12100:2013 .................................................................... 41
5.1. Perigos elétricos: Instalações e dispositivos elétricos, de acordo com a NR 12 .................... 42
5.1.1. Dispositivos de partida, acionamento e parada segundo NR 12 ............................................. 44
5.1.2. Perigos elétricos relevantes segundo NR 10 ............................................................................... 45
5.1.3. Especificações de cores dos Comandos Elétricos de acordo IEC 60073 .............................. 45
6. AVALIAÇÃO DE RISCOS DA(S) MÁQUINA(S)......................................................................................... 46
6.1. Documentações inerentes aos riscos .............................................................................................. 49
6.2. Detalhamento da Avaliação, partes da(s) máquina(s) ................................................................... 57
6.2.1. Painel elétrico da máquina parte externa...................................................................................... 57
6.2.1.1. Perigo elétrico ................................................................................................................................. 57
6.2.2. Painel elétrico da máquina parte interna ...................................................................................... 58
6.2.2.1. Perigo elétrico ................................................................................................................................. 58
6.2.3. Sistemas elétrico da máquina ......................................................................................................... 60
6.2.3.1. Perigo elétrico ................................................................................................................................. 60
6.2.4. Botoeira de acionamentos da máquina......................................................................................... 61

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6.2.4.1. Perigo elétrico ................................................................................................................................. 61
6.2.5. Vista 1 da Máquina - Frontal ............................................................................................................ 63
6.2.5.1. Perigo mecânico ............................................................................................................................. 63
6.2.6. Vista 2 da Máquina – Lateral Esquerda ......................................................................................... 65
6.2.6.1. Perigo mecânico ............................................................................................................................. 65
6.2.7. Vista 3 da Máquina – Lateral Direita............................................................................................... 67
6.2.7.1. Perigo mecânico ............................................................................................................................. 67
6.2.8. Vista 4 – Placa / Castanhas .............................................................................................................. 68
6.2.8.1. Perigo mecânico ............................................................................................................................. 68
6.2.9. Vista 5 – Carro / Contra ponto ......................................................................................................... 70
6.2.9.1. Perigo mecânico ............................................................................................................................. 70
6.2.10. Vista 6 - Fuso .................................................................................................................................... 71
6.2.10.1. Perigo mecânico ........................................................................................................................... 71
6.2.11. Vista 7 da Máquina - Traseira ........................................................................................................ 72
6.2.11.1. Perigo mecânico ........................................................................................................................... 72
6.2.12. Vista 8 - Porta Móvel na Lateral Esquerda .................................................................................. 74
6.2.12.1. Perigo mecânico ........................................................................................................................... 74
6.3. Lista de prioridades de medidas para adequação ......................................................................... 75
7. DISPOSIÇÕES FINAIS, LIMITES E CONCLUSÃO ................................................................................... 75

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

Este documento destina-se exclusivamente para o uso da contratante e da


contratada, uso interno na planta pelo cliente (Contratante), a duplicação e distribuição do
documento dentro da entidade contratante é permissível sem a necessidade de uma
autorização da contratada.

O documento não pode ser reproduzido ou retransmitido para outras empresas e/ou
entidades de qualquer natureza por nenhum meio seja ele eletrônico, fotocopia, microfilme
ou outro procedimento sem um acordo por escrito entre a contratante e a contratada.

1.1. Controle de revisões

Abaixo uma visão geral do controle de revisões deste documento:

Período das inspeções Relatório válido por:


Tempo indeterminado se não houver
18 janeiro de 2023
nenhuma alteração na máquina.
Controle de revisões
Descrição da
Revisão Data Executado Verificado Aprovado Autorizado
Revisão
Carlos Eduardo Edilson Paulo
00 26/11/22 Emissão Inicial
Vasconcellos Policarpo Gonçalves Oliveira
Carlos Eduardo Edilson Paulo
01 20/12/22 Ajustes internos
Vasconcellos Policarpo Gonçalves Oliveira
Carlos Eduardo Edilson Paulo
02 25/01/23 Emissão Final
Vasconcellos Policarpo Gonçalves Oliveira

1.2. Incitação legal

Em conformidade com a Norma Regulamentadora N° 12 – NR 12 "Segurança no


Trabalho em Máquinas e Equipamentos", as Empresas necessitam que seja realizada uma
Apreciação de Risco para cada máquina e/ou equipamento de sua fábrica.

Uma Apreciação de Risco é necessária para que se possam estabelecer os requisitos


de saúde e segurança que se apliquem à máquina. Os resultados da Apreciação de Risco
devem ser considerados para projetar, construir e modificar a máquina.

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1.3. Definições gerais de normas

1.3.1. Normas Técnicas

Toda Norma Técnica é um conjunto de regras, diretrizes ou características para


atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em
um dado contexto. É um documento desenvolvido e aprovado por um organismo
reconhecido, no Brasil a ABNT é o órgão reconhecido e responsável pelas normas técnicas
no país – que estabelece consenso e aprova as normas para uso comum e repetitivo. Essas
normas são de caráter voluntário e torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida
pelo poder público.

1.3.2. Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras - NRs, tratam-se do conjunto de requisitos e


procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória
pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e
indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

1.3.3. Menções Técnicas sobre Normas de segurança

Para uma breve análise e consulta montamos abaixo na sequência uma pequena
relação com algumas normas relativas à segurança, separamos em normas Nacionais e
internacionais:

1.3.3.1. Normas Nacionais

ABNT NBR IEC 60439·2:2003 - Conjuntos de manobras e controle de baixa tensão - Parte 2: Requisitos particulares
para linhas pré-fabricadas (sistemas de barramentos blindados);

ABNT NBR 14152:1998 - Segurança de máquinas - Dispositivos de comando bimanuais - Aspectos funcionais e
princípios para projeto;

ABNT NBR ISO 13850:2021 - Segurança de máquinas – Função de parada de emergência - Princípios para projeto;

ABNT NBR NM 272:2002 - Segurança de máquinas – Proteções - Requisitos gerais para o projeto e construção de
proteções fixas e móveis;

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ABNT NBR ISSO 14118:2022 - Segurança de máquinas - Prevenção de partida inesperada;

ABNT NBR 14153:2022 - Segurança de máquinas — Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança —
Classificação por categorias de segurança;

ABNT NBR IEC 60439·3:2003 - Conjuntos de manobras e controle de baixa tensão - Parte 3: Requisitos particulares
para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a pessoas não
qualificadas durante sua utilização - Quadros de distribuição;

ABNT NBR ISO 12100:2013 - Segurança de máquinas - Princípios gerais de projeto - Apreciação e redução de
riscos;

ABNT NBR NM ISO 13854:2003 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do
corpo humano;

ABNT NBR IEC 60529:2017 - Grau de proteção providos de invólucros (Códigos IP);

ABNT NBR ISO 13857:2021 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de
perigo pelos membros superiores e inferiores;

ABNT NBR ISO 14119:2021 - Segurança de máquinas — Dispositivos de intertravamento associados às proteções
— Princípios de projeto e seleção;

ABNT NBR NM 273:2002 - Segurança de máquinas - Dispositivos de Inter travamento associados a proteções -
Princípios para projeto e seleção;

ABNT NBR 13970:1997 - Segurança de máquinas - Temperatura de superfícies acessíveis - Dados ergonômicos
para estabelecer os valores limites de temperatura de superfícies aquecidas;

ABNT NBR 5410:2004 - Versão Corrigida:2008 - Instalações elétricas de baixa tensão;

ABNT NBR ISO 13855:2013 - Segurança de máquinas - Posicionamento dos equipamentos de proteção com
referência à aproximação de partes do corpo humano;

ABNT NBR NM ISO 13853:2003 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas
de perigo pelos membros inferiores;

ABNT NBR IEC 60439·1:2003 - Conjuntos de manobras e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com ensaio
de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA);

ABNT NBR ISO 13849-1 – Segurança de máquinas — Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança
Parte 1: Princípios gerais de projeto;

ABNT NBR ISO 13849-2 – Segurança de máquinas — Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança
Parte 2: Validação;

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1.3.3.2. Normas Internacionais

ISO 14122-2:2016 - Safety of machinery - Permanent means of access to machinery - Part 2: Working plataforms and
walkways;

IEC 61800-5-2 - Adjustable speed electrical power drive systems - Part 5-2: Safety requirements· Functional;

ISO 14119:2013 - Safety of machinery -Interlocking devices associated with guards - Principies for design and
selection;

ISO 7010:2011 - Graphical symbols - Safety colouors and safety signs - Registered safety signs;

ISO 14122-1:2016 - Safety of machinery - Permanent means of access to machinery - Part 1: Choise of fixed means
and general requirements of Access;

ISO 13857:2008 - Safety of machinery - Safety distances to prevent hazard zones being reached by upper and lower
Iimbs;

IEC 61800-5-1 - Adjustable speed electrical power drive systems - Part 5·1: Safety requirements - Electrical, thermal
and energy;

ISO 14122-3:2016 - Safety of machinery - Permanent means of access to machinery - Part 3: Stais, stepladders and
guard-rails;

ISO 14120:2015 - Safety of machinery - Guards - General requirements for design and construction of fixed and
movable guards;

ISO 14122-4:2016 - Safety of machinery - Permanent means of access to machinery - Part 4: Fixed ladders;

IEC 60204-1:2016 - Safety of machinery - Electrical equipment of machines. General requirements;

DIN EM 12717:2009 - Safety of machine tools – Drilling machines;

1.3.3.3. Normas Regulamentadoras

NR 1 – Disposições Gerais;

NR 2 – Inspeção Prévia (Revogada);

NR 3 – Embargo ou Interdição;

NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMET;

NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;

NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;

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NR 8 – Edificações;

NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;

NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem;

NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulação;

NR 14 – Fornos;

NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;

NR 16 – Atividades e Operações Perigosas;

NR 17 – Ergonomia;

NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção Civil;

NR 19 – Explosivos;

NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis;

NR 21 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis – Trabalhos a Céu Aberto;

NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;

NR 23 – Proteção Contra Incêndios;

NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;

NR 25 – Resíduos Industriais;

NR 26 – Sinalização de Segurança;

NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho;

NR 28 – Fiscalização e Penalidades;

NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário;

NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;

NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;

NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviço de Saúde;

NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;

NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval;

NR 35 – Trabalho em Altura;

NR 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados;

NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo;

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1.3.4. Conteúdo programático deste documento

Este documento traz uma abordagem geral e descrita pela produção de uma
Apreciação de riscos e foi construída na produção (Fábrica) onde as máquinas se
encontram, ou seja, no processo de produção das mesmas.

Os seguintes capítulos serão abordados:

Capítulo 2: Legislações e Métodos usados durante a Apreciação de riscos;

Capítulo 3: Perigos associados às máquinas;

Capítulo 4: Estimativas de riscos e critérios para avaliação de riscos das máquinas.

Capítulo 6: Avaliação Análise de riscos das máquinas (Apreciação num todo);

2. INFORMAÇÕES PARA A APRECIAÇÃO DE RISCOS

2.1. Legislação

No Brasil a legislação que rege e obriga que máquinas e equipamentos sejam seguras
para os operadores e não tragam riscos de acidentes para os mesmos é a CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT é a norma legislativa brasileira referente ao Direito
do Trabalho e ao Direito Processual do Trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei nº
5.452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente no Brasil Getúlio Vargas,
unificando toda legislação trabalhista então existente, seu objetivo principal é a
regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho nela previstas.

No Artigo 1º a CLT aprova as Normas Regulamentadoras - NR – do Capítulo V, Título


II, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.

Sendo assim a Norma Regulamentadora N° 12 (NR 12) - Segurança no trabalho em


Máquinas e Equipamentos e seus anexos passam a ter força de Lei, pois são sancionadas
pelo Art. 1° da CLT. A NR 12 definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases
de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua
fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as
atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras - NRs aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas

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normas técnicas vigentes e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais
aplicáveis.

Para contribuir com o comercio Nacional de máquinas e equipamentos existe também


a Lei Nº 5.280, de 27 de abril de 1967 que proíbe a entrada no país de máquinas e
maquinismos sem os dispositivos de proteção e segurança do trabalho exigidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho, e dá outras providências.

Para as adequações de máquinas e equipamentos também temos a Lei N° 6.496, de


7 de dezembro de 1977 que institui a obrigatoriedade de " Anotação de Responsabilidade
Técnica " (ART) na prestação de serviços de engenharia, de arquitetura e agronomia,
autoriza a criação pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CONFEA), de uma Mútua de Assistência Profissional e dá outras providências.

Com base nessas obrigatoriedades legais, sabemos que todas as máquinas e


equipamentos necessitam serem adequadas conforme os requisitos da NR 12. Com isso
para se iniciar o processo de adequação das máquinas e equipamentos é necessária uma
Apreciação de Riscos onde se possa estabelecer os requisitos de saúde e segurança que
se apliquem às máquinas. Os resultados da Apreciação de Riscos devem ser considerados
para projetar, construir e modificar a máquina. A seguir é detalhado o método para um
processo iterativo de apreciação de riscos para máquinas.

2.1.1. Processo para Apreciação de Riscos

Para garantir um procedimento adequado de Apreciação de Risco, a norma brasileira


ABNT NBR ISO 12100 - "Segurança de máquinas - Princípios gerais de projeto - Apreciação
e redução de riscos" foi considerada.

Esta norma orienta sobre decisões durante o projeto da máquina e descreve princípios
para uma abordagem consistente e sistemática da apreciação de risco.

A norma ABNT NBR ISO 12100, a apreciação de risco é implantada em uma


sequência de passos lógicos para permitir um exame sistemático dos perigos associados
com o maquinário. Sempre que necessário, a avaliação de risco é seguida da redução de
risco conforme descrito na cláusula 6 da norma NBR ISO 12100. Quando este processo é
repetido, tanto quanto possível, resulta em um processo iterativo para eliminação de perigos
e implantação de medidas de segurança.

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A abordagem da metodologia de Apreciação de Risco inclui:

 Análise de Risco

 Determinação de limites;

 Identificação do perigo;

 Estimativa do risco;

 Avaliação de Risco

A análise de risco fornece as informações requeridas para a avaliação de risco, a qual


por sua vez possibilita os julgamentos a serem feitos sobre a segurança da máquina.

O diagrama a seguir mostra passo a passo o processo de Apreciação de Risco:

Figura 1 – Método de Apreciação de Riscos

Baseando-se na figura à cima temos:

 Determinar os limites da máquina, incluindo o uso pretendido e qualquer mau


uso previsível;

 Identificar os perigos que podem ser gerados pela máquina e associá-los com
situações perigosas;

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 Estimar os riscos, considerando a severidade da possível lesão ou danos à
saúde e a probabilidade de ocorrência;

 Avaliar os riscos, tendo em vista a redução de risco, se necessário;

 Eliminar os perigos ou reduzir os riscos associados a esses perigos através da


aplicação de medidas de proteção;

2.1.2. Limites do relatório

Este relatório de Apreciação de Risco está baseado nas informações obtidas durante
a análise de risco em campo da(s) máquina(s), realizado nas dependências (Fábrica, áreas
de produção) da empresa contratante.

A avaliação de risco para equipamento de trabalho analisa os perigos significativos


onde medidas de redução de risco ainda precisam ser aplicadas.

As informações foram obtidas do seguinte modo:

 Revisando toda a informação técnica da(s) máquina(s) disponível;

 Entrevista com pessoal da manutenção;

 Conduzindo uma inspeção física da(s) máquina(s);

 Entrevista com operadores da(s) máquina(s);

A fim de assegurar a precisão deste relatório, é imperativo que as informações


fornecidas na data da inspeção da máquina sejam corretas e confiáveis. A empresa
contratada não assume qualquer responsabilidade por julgamentos baseados em
informações incorretas ou na falta de informações.

Notas:

Por decisão da empresa contratante as “Medidas Administrativas Gerais – Perigos


Genéricos” deste relatório, adotou como referência os valores avaliados no “barracão”
(Fábrica, área de produção) onde estão localizadas várias máquinas no mesmo ambiente de
trabalho e área produtiva;

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2.2. Método para elaboração deste documento de apreciação de risco

2.2.1. Determinar os limites de uso da máquina

De acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013 em seu item 5.3.2 - limites de uso
incluem o uso devido da máquina bem como a má utilização de formas razoavelmente
previsíveis. Aspectos a serem levados em consideração incluem:

 Os diferentes modos de operação e diferentes procedimentos de intervenção


para os usuários, incluindo intervenções exigidas pela má utilização da
máquina;

 O uso da máquina (por exemplo, industrial, não industrial e doméstico) por


pessoas identificadas por gênero, idade, mão de uso dominante, ou
habilidades físicas limitadas (visual, incapacidade auditiva, tamanho, força,
etc);

 Os níveis antecipados de treinamento, experiência ou habilidade do usuário,


incluindo:

 Operadores,

 Equipe de manutenção ou técnicos,

 Aprendizes e treinados, e

 Público em geral;

 Exposição de outras pessoas aos perigos associados à máquina, quando isto


possa ser razoavelmente previsto:

 Pessoas que provavelmente possuam uma boa noção dos perigos


específicos, tais como operadores de máquinas adjacentes;

 Pessoas que provavelmente possuam uma pouca noção dos perigos


específicos, mas que provavelmente tem conhecimento dos
procedimentos de segurança do local, rotas autorizadas, etc..., tais
como, pessoal de administração;

 Pessoas que possuam uma noção muito pequena dos perigos da


máquina ou dos procedimentos de segurança, tais como, visitantes ou
pessoas do público em geral, incluindo crianças;

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Caso as informações específicas observadas no item anterior, não estejam
disponíveis, o fabricante deve levar em consideração informações gerais sobre a população
usuária (por exemplo, dados antropométricos apropriados).

2.2.2. Determinar os limites de espaço da máquina

Conforme a ABNT NBR ISO 12100:2013 em seu item 5.3.3 - os aspectos a serem
considerados para determinação dos limites de espaço incluem:

 Cursos de movimento;

 Espaços destinados a pessoas que interagem com a máquina, tanto em


operação como manutenção;

 Interação humana tal como a interface homem-máquina, e;

 Conexão da máquina com as fontes de suprimento de energia;

2.2.3. Determinar os limites de tempo da máquina

Para a ABNT NBR ISO 12100:2013 em seu item 5.3.4 - os aspectos a serem
considerados para determinação dos limites de tempo incluem:

 A vida útil da máquina e/ou de alguns de seus componentes, (ferramental,


partes que podem se desgastar, componentes eletromecânicos etc.), levando-
se em consideração o uso devido da máquina e a má utilização de forma
razoavelmente previsível, e;

 Intervalos de serviço recomendados;

2.2.4. Determinar outros limites da máquina

Na ABNT NBR ISO 12100:2013 em seu item 5.3.5 - outros limites incluem:

 Propriedades dos materiais a serem processados;

 Limpeza e organização - O nível de limpeza exigido, e;

 Meio ambiente - As condições máximas e mínimas de temperatura


recomendadas, possibilidade de operação da máquina em ambientes externos

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ou internos, clima seco ou úmido, incidência direta da luz solar, tolerância à
poeira e líquidos etc.

2.2.5. Determinar todas as áreas perigosas, identificar os perigos e estimar os riscos

Identificar o tipo da máquina, seu funcionamento e localizar as áreas onde os perigos


se encontram.

Identificar os perigos de acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013 descritos no


capítulo 3 deste documento e se possível utilizando normas específicas da máquina,
inclusive normas tipo C deve ser considerado.

De acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013: perigo é uma fonte potencial de dano,
e risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um possível dano com a
severidade do mesmo.

2.2.6. Avaliar os riscos e propor medidas para mitigação de riscos

A ABNT NBR ISO 12100 especifica que para se conseguir alcançar níveis baixos
(aceitáveis) de riscos deve-se:

 Segurança inerente através de projetos e medidas construtivas - Os projetos


elétricos, mecânicos, hidráulicos devem prever a segurança intrínseca
determinada por norma e incluir as medidas construtivas de segurança;

 Medidas técnicas protetoras - Verificar a existência de componentes de


segurança, tais como, proteções fixas e moveis, dispositivos de Inter
travamento, dispositivos de monitoramento e controle de segurança, entre
outros;

 Medidas informativas - Aplicar medidas para adequação dos manuais de


informação de segurança da máquina, procedimentos de segurança,
treinamento de segurança e sinalização que estão correlacionados entre si;

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2.2.7. Apresentação dos resultados

A secção 7 da ABNT NBR ISO 12100:2013, deve-se ser apresentado uma


documentação relativa à apreciação de riscos e redução de riscos, esta documentação deve
demonstrar o procedimento que foi seguido e os resultados obtidos. Isto deve incluir, quando
relevante, documentações referentes:

 À máquina para a qual a apreciação de riscos tenha sido feita (por exemplo,
especificações, limites, uso previsto);

 A quaisquer premissas relevantes ou condições de contorno que tenham sido


adotadas (cargas, forças, fatores de segurança etc.);

 Aos perigos e situações perigosas identificadas e os eventos perigosos


considerados na apreciação de risco;

 Informações nas quais a apreciação de risco tenha sido baseada (ver 5.2,
ABNT NBR ISO 12100:2013):

 Dados utilizados e suas fontes (histórico de acidentes, experiência


obtida com a redução de risco aplicada a máquinas similares etc.);

 As incertezas relativas aos dados utilizados e seus impactos na


avaliação dos riscos;

 Aos objetivos de redução de riscos a serem atingidos pelas medidas de


proteção;

 Às medidas de proteção implementadas destinadas a eliminar os perigos ou


reduzir os riscos;

 Aos riscos residuais associados à máquina;

 Ao resultado da apreciação de riscos (ver Figura 2);

 A quaisquer formulários preenchidos durante a avaliação do risco;

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2.3. Representação esquemática do processo de redução de riscos

Figura 2 – Visão geral de avaliação e redução de riscos

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2.4. Processo de redução dos riscos do ponto de vista do projetista

Figura 3 – Metodologia para redução do risco

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Figura 4 – ABNT NBR ISO 13849-1:2019

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3. PERIGOS ASSOCIADOS COM AS MÁQUINAS CONFORME ABNT NBR
ISO 12100

Na tabela abaixo os perigos foram agrupados de acordo com o seu tipo (mecânicos,
elétricos etc.). A fim de oferecer uma informação mais detalhada sobre os tipos de perigos,
há duas colunas adicionais que correspondem à origem do perigo e suas potenciais
consequências.

A utilização de uma ou mais colunas da tabela depende do grau de detalhes


necessário para a descrição de um perigo encontrado. No entanto, todos os perigos devem
ser documentados mesmo que os riscos associados à eles pareçam ter sido suficientemente
reduzidos por medidas de proteção associadas à outro perigo.

Caso contrário, o perigo não documentado, cujo risco tenham eventualmente sido
reduzido pela mitigação de outro perigo, pode vir a ser mascarado.

TIPO OU GRUPO
PERIGOS MECÂNICOS N° 1
Origem a Potenciais Consequências b
● aceleração, desaceleração; ● atropelamentos;
● cantos vivos; ● arremessos;
● aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa; ● esmagamento;
● corte de peças; ● corte e mutilação;
● elementos elásticos; ● segurar e prender;
● queda de objetos; ● enroscar;
● gravidade; ● fricção e abrasão;
● altura a partir do solo; ● impacto;
● alta pressão; ● injeção;
● instabilidade; ● raspagem;
● energia cinética; ● escorregamento, tropeço e queda;
● mobilidade da máquina; ● perfuração;
● elementos móveis; ● sufocamento;
● elementos rotativos;
● superfície áspera, escorregadia;
● arestas cortantes;
● energia armazenada;
● vácuo;
PERIGOS ELÉTRICOS N° 2
● arcos; ● queimadura;
● fenômenos eletromagnéticos; ● efeitos químicos;
● partes vivas; ● efeitos em implantes médicos;
● baixa rigidez dielétrica; ● eletrocussão;

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● partes vivas sob condições de falha; ● queda ou arremesso;
● curto-circuito; ● incêndio;
● radiação térmica; ● projeção de fagulhas;
● choque;
PERIGOS TÉRMICOS N° 3
● explosão; ● queimadura;
● incêndio; ● desidratação;
● objetos ou materiais com alta ou baixa temperatura; ● desconforto;
● radiação proveniente de fontes quentes; ● congelamento;
● danos causados pela radiação de fontes quentes;
● escaldo;
PERIGOS LIGADOS À RUÍDO N° 4
Origem a Potenciais Consequências b
● fenômeno de cavitação; ● desconforto;
● sistema de exaustão; ● perda de consciência;
● vazamento de gás em alta velocidade; ● perda de equilíbrio;
● processos de produção (estampagem, corte, etc.); ● perda permanente de audição;
● partes móveis; ● estresse;
● superfícies em atrito; ● zumbido;
● peças rotativas desbalanceadas; ● cansaço;
● ruídos pneumáticos; ● outros como (por exemplo mecânicos, elétricos)
● peças desgastadas; em decorrência da interferência em comunicações
ou sinais acústicos;
PERIGOS LIGADOS À VIBRAÇÃO N° 5
● fenômeno de cavitação; ● desconforto;
● desalinhamento de partes móveis; ● morbidade lombar;
● equipamentos móveis; ● disfunções neurológicas;
● superfícies em atrito; ● disfunções osteoarticulares;
● peças rotativas desbalanceadas; ● traumas na coluna;
● equipamentos que vibram; ● disfunções vasculares;
● peças desgastadas;
PERIGOS LIGADOS À RADIAÇÃO N° 6
● fontes de radiação ionizante; ● queimadura;
● radiações eletromagnéticas de baixa frequência; ● danos nos olhos e pele;
● radiação ótica (infravermelho, visível ou ultravioleta),
● efeitos na capacidade reprodutiva; mutações;
incluindo laser;
● radiações eletromagnéticas em radiofrequência; ● dor de cabeça, insônia, etc;
● efeitos cancerígenos;
MATERIAIS, SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS N° 7
● aerossóis; ● dificuldades para respiração, asfixia;
● agentes biológicos e microbiol. (virais ou bacterianos); ● câncer;

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● combustíveis; ● corrosão;
● poeira; ● efeitos na capacidade reprodutiva;
● explosivos; ● explosões;
● fibras; ● fogo;
● inflamáveis; ● infecções;
● fluídos; ● mutações;
● fumos; ● envenenamento;
● gases; ● sensibilização;
● misturas;
● oxidantes.
PERIGOS ERGONÔMICOS N° 8
● acesso; ● desconforto;
● projeto, localização de indic. indicadores e painéis; ● fadiga;
● projeto, localização ou ident. de disp. de comando; ● distúrbios músculo esqueléticos;
● esforços; ● estresse;
● cintilação, brilho, sombra, efeito estroboscópio; ● outros como (por exemplo mecânicos, elétricos)
● luz local; em decorrência de erros humanos.
● sobrecarga mental, ociosidade;
● postura;
● atividade repetitiva;
● visibilidade;
PERIGOS ASSOCIADOS AO AMBIENTE NO QUAL A MÁQUINA É UTILIZADA N° 9
Origem a Potenciais Consequências b
● poeira ou neblina; ● queimadura;
● perturbação eletromagnética; ● doenças brandas;
● descargas atmosféricas; ● queda ou escorregamento;
● umidade; ● asfixia;
● poluição; ● qualquer outra consequência do efeito causado por
● neve; fontes de perigos da máquina ou partes da mesma.
● temperatura;
● água;
● vento;
● falta de oxigênio;
COMBINAÇÃO DE PERIGOS N° 10

● por exemplo, atividades repetitivas + esforços + ● por exemplo, desidratação, perda de consciência e
ambientes em alta temperatura. ataque cardíaco.

a
Uma única origem de perigo pode causar diversas consequências.
b
Para cada tipo de perigo ou grupo de perigos, algumas consequências potenciais podem estar relacionadas a
diversas origens de perigo.
ABNT NBR ISO 12100:2013 - Exemplos de perigos, situações perigosas e eventos perigosos

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4. AVALIANDO OS PERIGOS, QUANTIFICANDO OS RISCOS E APLICANDO
CONSEITOS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS

De acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013 uma avaliação de riscos e uma análise
de riscos das máquinas devem ser realizadas.

Esta norma também especifica princípios de diretrizes técnicas, a fim de dar suporte
aos projetistas técnicos para projetar máquinas seguras.

A avaliação de riscos das máquinas e a determinação do nível de performance


requerido (PLr) é feito utilizando a ABNT NBR ISO 13849-1:2019 e compara com o nível de
integridade de segurança (SIL) especificado na norma 62061:2015 utilizando o valor PFH
para quantificar as probabilidades de falhas perigosas por hora conforme tabela à baixo:

ABNT NBR ISO 13849- Probabilidade de falha perigosa por IEC 62061 Nível de integridade de
1 Nível de hora (PFHd) segurança (SIL)
Performance (PL)

a 10-5 ≤ PFHd < 10-4 Nenhum


-6 -5
b 3 x 10 ≤ PFHd < 10 1
-6 -6
c 10 ≤ PFHd < 3 x 10 1
-7 -6
d 10 ≤ PFHd < 10 2
-8 -7
e 10 ≤ PFHd < 10 3
Tabela 1: Comparativo entre nível de performance e nível de integridade de segurança

No Brasil ainda se utiliza a norma ABNT NBR 14153:2013 - Segurança de máquinas


- Partes de sistemas de comandos relacionados à segurança - Princípios gerais para projeto,
esta norma utiliza as categorias de segurança (B, 1, 2, 3 e 4) para verificação dos graus de
perigos existentes nas máquinas e equipamentos e fornece informações sobre as categorias
de partes relacionadas à segurança dos sistemas de comandos.
Esta norma de segurança traz um guia (gráfico ou tabela) onde três perguntas são
realizadas para se chegar à um nível de segurança são eles:

 Severidade do ferimento S1 ou S2;

 Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo F1 ou F2;

 Possibilidade de se evitar o perigo P1 ou P2;

Sendo assim a norma fornece a tabela abaixo para seleção das possíveis categorias
de segurança:

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Figura 5 – ABNT NBR 14153:2013 - Seleção de possíveis categorias

Conforme descrito à cima e ilustrada com tabelas e figuras podemos observar que
temos basicamente três normas de segurança para se conseguir fazer uma analogia e entre
elas e se conseguir chegar à um determinado perigo. Deste modo temos abaixo um
comparativo entre as normas de categorias de segurança (Cat.) conforme ABNT NBR 14153,
nível de performance requerido (PLr) de acordo com a ABNT NBR ISO 13849-1 e duas
normas americanas que tratam do nível de integridade de segurança (SIL) a IEC 62061 e a
IEC 61508.

Tabela 2: Comparativo entre Normas e seus sistemas de classificação de segurança

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4.1. Avaliação de riscos de acordo com a ABNT NRB ISO 13849-1:2019

Utilizando o comparativo à cima entre as diversas normas e suas formas de


classificação de segurança juntamos com os conceitos da ABNT NBR ISO 12100 e
verificamos que uma estimativa de risco e avaliação precisa ser providenciada para cada
perigo determinado.

Neste documento consideramos as fases da vida da(s) máquina(s) nas quais os


perigos foram identificados ou foram considerados significantes. A identificação dos perigos
e os graus de riscos encontrados são relacionados por partes da(s) máquina(s).

4.2. Avaliação de riscos de acordo com a ABNT NRB ISO 13849-1:2019

Como utilizamos a norma ANBT NBR ISO 13849-1:2019, nas partes das máquinas
serão detalhadas, as informações de severidade do ferimento, frequência e/ou tempo de
exposição e possibilidade de evitar o dano, determinando assim o nível de performance
requerido (PLr), o nível de integridade de segurança (SIL - Safety Integrity Level) e a
categoria de segurança (Cat. - B, 1, 2, 3 ou 4).

4.2.1. Detalhamento da Severidade do ferimento S1 e S2

Podemos estimar a severidade do ferimento considerando a gravidade das lesões ou


danos à saúde, que podem ser leves, graves ou fatais, e a extensão do dano, causado à
uma pessoa ou à várias.

Ao realizar uma avaliação de riscos, o risco a ser considerado para cada perigo, deve
ser aquele relativo à severidade mais provável, por sua vez, referente ao dano mais provável,
entretanto, a maior gravidade previsível deve também ser levada em consideração, mesmo
que a probabilidade de tal ocorrência não seja alta.

Conforme informações da ABNT NBR ISO 13849-1:2019, a severidade deve ser


determinada em duas partes S1 e S2, onde as consequências normais de cura devem ser
levadas em consideração na determinação de S1 e S2, por exemplo, contusões e/ou
lacerações, sem demais complicações devem ser classificadas como S1, enquanto uma
amputação ou morte deve ser classificada como S2.

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4.2.2. Detalhamento da Frequência de exposição F1 e F2

De acordo com a ABNT NBR ISO 13849-1:2019, um período geralmente valido para
a escolha dos parâmetros F1 ou F2 não pode ser precisamente especificado. Entretanto, a
seguinte explicação pode ajudar a tomar a decisão correta, em caso de dúvida:

 F2 deve ser selecionado, se a pessoa estiver, frequentemente ou


continuamente, exposta ao perigo;

 F1 só deve ser selecionado, se a pessoa acessar de tempo em tempo a área


de perigo;

É irrelevante se a mesma pessoa ou pessoas diferentes estiverem expostas ao


perigo em sucessivas ocasiões, como por exemplo, para a utilização de elevadores.

O período de exposição ao perigo deve ser avaliado com base no valor médio
observado, com relação ao período total de utilização do equipamento. Como exemplo
podemos analisar o caso de ser necessário acessar regularmente as ferramentas de uma
máquina durante sua operação cíclica, para a alimentação e movimentação de peças, F2
deve ser escolhido.

4.2.3. Detalhamento da Possibilidade de evitar o dano P1 e P2

Quando nos deparamos com um perigo, é importante saber se ele pode ser
reconhecido e quando pode ser evitado ante que ocorra um acidente. Uma importante
consideração é se o perigo pode ser diretamente identificado por suas características físicas
ou por meios técnicos, por exemplo, indicadores. Outro aspecto importante que influencia a
seleção do parâmetro P inclui por exemplo:

 Operação com ou sem supervisão;

 Operação por especialistas ou não profissionais;

 Velocidade com que o perigo aparece, por exemplo, rapidamente ou


lentamente;

 Possibilidade de evitar o perigo, por exemplo, por fuga ou por intervenção de


terceiros;

 Experiências práticas de segurança relativas ao processo;

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Quando uma situação de perigo ocorre, P1 deve apenas ser selecionado se houver
uma chance real de se evitar o um acidente ou reduzir significativamente o seu efeito. P2
deve ser selecionado se praticamente não houver chance de se evitar o perigo, conforme a
ABNT NBR ISO 13849-1:2019.

4.2.4. Detalhamento de como determinar o nível de performance requerido PLr

Para se atingir o nível de performance requerido PLr deve-se partir do ponto inicial,
selecionar a severidade do ferimento, a frequência de exposição ao perigo e finalmente a
possibilidade de evitar o dano, obtendo assim um caminho até o PLr e assim obtendo-se um
PLa, PLb, PLc, PLd ou PLe, onde PLa equivale a baixa contribuição para reduzir o risco e PLe
equivale a alta contribuição para redução do risco.

Figura 6 – ABNT NBR ISO 13849:2019 - Seleção de possíveis PL

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4.3. Possíveis Níveis de performance segundo ABNT NBR 14153:2013, ABNT NBR ISO
13849-1:2019 e NR 12

De acordo com a NR 12 Categoria de segurança é a classificação das partes de um


sistema de comando relacionadas à segurança, com respeito à sua resistência a defeitos e
seu subsequente comportamento na condição de defeito, que é alcançada pela combinação
e interligação das partes e/ou por sua confiabilidade.

O desempenho com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de um sistema de


comando, relacionado à segurança, é dividido em cinco categorias (B, 1, 2, 3 e 4) segundo
a norma ABNT NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando
relacionadas à segurança - Princípios gerais para projeto, equivalente à norma EN 954-1 -
Safety of machinery - Safety related parts of control systems, que leva em conta princípios
qualitativos para sua seleção. A norma europeia EN 954-1 foi substituída pela norma
internacional ISO 13849-1 Safety of machinery - Safety related parts of control systems, após
um período de adaptação e convivência, a ABNT publicou a ABNT NBR ISO 13849-1 e 2.
Estas normas ISO 13849-1 preveem requisitos para a concepção e integração de
componentes relacionadas com a segurança dos sistemas de controle, incluindo alguns
aspectos do software, é expresso por níveis de performance (PL) que é classificado de “a”
até “e”. O conceito de categoria é mantido, mas existem requisitos adicionais a serem
preenchidos para que um nível de performance possa ser reivindicado por um sistema ou
componente, sendo fundamental a confiabilidade dos dados que serão empregados em uma
análise quantitativa do sistema de segurança. Máquinas importadas e componentes que já
utilizam o conceito de PL não devem ser consideradas, apenas por esta razão, em
desacordo com a NR-12, pois existe uma correlação, embora não linear, entre os conceitos
de PL e categoria (vide Nota Técnica n.º 48/2016). Esta correlação também se aplica às
Normas IEC 62061 e IEC 61508 conforme pode ser observado na tabela 2 deste documento,
sendo assim pode-se dizer que um determinado componente de segurança com
característica SIL 3 atende aos requisitos da categoria 4.

4.3.1. Categoria de segurança B

A Categoria B fornece os requerimentos básicos de qualquer sistema de controle; seja


um sistema de controle relacionado à segurança ou não.

O conceito de confiabilidade fornece uma base para os sistemas de controle, a


confiabilidade é definida como a probabilidade de um dispositivo executar a função
pretendida em um intervalo de tempo especificado sob condições esperadas.

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A categoria B requer a aplicação de princípios básicos de segurança.

Os princípios elétricos são resumidos como segue:

 Seleção, combinação, arranjos, montagem e instalação adequada (isto é, por


instruções do fabricante);

 Compatibilidade dos componentes com tensões e correntes;

 Suportar condições ambientais;

 Uso do princípio de desenergização;

 Supressão transiente (imune a picos de voltagem);

 Redução do tempo de resposta;

 Proteção contra um arranque inesperado;

 A fixação segura dos dispositivos de entrada (por exemplo, a montagem de


bloqueios);

 Proteção do circuito de controle;

 Ligação correta de proteção;

O projetista deve selecionar, instalar e montar o sistema de controle de acordo com


as instruções do fabricante e os dispositivos devem funcionar dentro do esperado com os
seus limites de tensão e corrente.

As condições ambientais esperadas, como a compatibilidade eletromagnética,


vibração, choque, contaminação, lavagem, também devem ser considerados.

O princípio de energização é usado e proteções transitórias são instaladas em todas


as bobinas de contatores, o motor é protegido contra sobrecargas e a fiação de aterramento
precisa satisfazer os padrões elétricos apropriados.

4.3.2. Categoria de segurança 1

A categoria 1 requer o sistema para atender os termos de categoria B e além disso, a


utilização de componentes comprovados. A ABNT NBR ISO 13849-1:2019 fornece
informações sobre os componentes amplamente utilizados em sistemas mecânicos,
hidráulicos, pneumáticos e elétricos.

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As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, de categoria 1, devem
ser projetadas e construídas utilizando-se componentes devidamente comprovados e
princípios de segurança devidamente comprovados.

Um componente devidamente comprovado para uma aplicação relacionada à


segurança é aquele que tenha sido:

 Largamente empregado no passado, com resultados satisfatórios em


aplicações similares, ou:

 Construído e verificado utilizando-se princípios que demonstrem sua


adequação e confiabilidade para aplicações relacionadas à segurança.

Em alguns componentes devidamente comprovados, certos defeitos podem também


ser excluídos, em razão de ser conhecida à incidência de defeitos e está ser muito baixa.

A decisão de se aceitar um componente particular como devidamente comprovado


pode depender de sua aplicação.

4.3.3. Categoria de segurança 2

Além de atender as exigências da categoria B e com os princípios de segurança bem


utilizados, o sistema de segurança deve ser submetido a testes para atender Categoria 2.
Os testes devem ser concebidos para detectar falhas nas partes relacionadas com a
segurança do sistema de controle. Se as falhas não são detectadas, a máquina tem
permissão para funcionar. Se as falhas são detectadas, um comando deve ser gerado para
parar a máquina de modo seguro.

4.3.4. Categoria de segurança 3

Além de atender as exigências da categoria B e princípios de segurança


comprovados, a categoria 3 requer bom desempenho da função de segurança na presença
de uma única falha. A falha deve ser detectada antes ou durante a demanda da função de
segurança e sempre que possível.

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4.3.5. Categoria de segurança 4

Como a categoria 3, a categoria 4 exige que o sistema de segurança atenda a


categoria B, use princípios de segurança e execute a função de segurança na presença de
uma única falha. Ao contrário da categoria 3, onde o acúmulo de falhas pode acarretar a
perda da função de segurança, a categoria 4 exige o desempenho da função de segurança
na presença de um acúmulo de faltas.

O controle dos dispositivos de saída e monitoramento transversal é essencialmente


necessário, não apenas quando razoavelmente praticável e isso ajuda a diferenciar a
categoria 4 da categoria 3.

4.4. Quantificação dos riscos e conceitos para redução (mitigação)

O objetivo de toda apreciação de risco é identificar o(s) perigo(s), e estimar e avaliar


o(s) risco(s) para que ele possa ser reduzido. Há muitos métodos e ferramentas disponíveis
e acessíveis para este objetivo, neste documento está descrito apenas um deste métodos,
método este que foi adotado como padrão pela empresa contratada.

A escolha do método ou ferramenta específica é menos importante que o processo


em si. O benefício da apreciação de risco vem mais da disciplina do processo do que da
precisão dos resultados: desde que seja realizada uma abordagem sistemática na
identificação do(s) perigo(s) para reduzir o(s) risco(s) e todos os elementos de risco sejam
considerados.

Como já informado neste documento a apreciação de risco tem que ser baseada na
ABNT NBR ISO 12100 e abranger toda a máquina, incluindo o sistema de controle da
mesma.

Para fazermos a estimativa e redução dos riscos existe uma outra norma que nos
disponibiliza conceitos e métodos para se conseguir chegar em níveis de riscos aceitáveis,
esta norma é a ABNT NBR ISO/TR 14121-2.

Esta norma nós da algumas informações como:

 Estimativa de Risco: O propósito da estimativa do risco é determinar o risco


mais elevado decorrente de cada situação perigosa. O risco estimado é
geralmente expresso como um nível, índice ou pontuação, mas também pode
ser descritivo.

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Estimando os riscos é preciso quantificá-los, para isso a ABNT NBR ISO/TR 14121-2
diz que é preciso:

 Verificar a gravidade do dano;

 Probabilidade de ocorrência de dano;

Figura 7 – ABNT NBR ISO/TR 14121 - Condições de ocorrência de danos

 Probabilidade de ocorrência de dano acumulativo (aspectos de saúde);

 Estimativa da gravidade;

 Estimativa da probabilidade de ocorrência de danos;

Para a redução dos riscos a ABNT NBR ISO/TR 14121-2 indica que se deve ser
realizado os seguinte passo:

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 Medidas de projeto inerentemente seguras;

 Eliminação de perigos pelo projeto;

 Redução do risco no projeto;

 Medidas de segurança;

 Medidas complementares de proteção e redução de risco;

 Consideração do treinamento;

 Consideração de equipamentos de proteção individual;

 Procedimentos operacionais padrão;

Com tudo levando em consideração a ABNT NBR ISO 12100, a ABNT NBR ISO TR
14121-2 as análises de mercado e realizando testes com algumas metodologias escolhemos
como padrão para realização de Apreciações de riscos a metodologia HRN (Hazard Rating
Number), ou seja, Número de Avaliação de riscos.

Este é um método de fundamento numérico definido por J. Steel em 1990, é usado


para classificar um risco de desprezível a extremo, dando ao risco uma nota baseada em
diversos fatores e parâmetros. Usado e reconhecido mundialmente, o HRN é muito usado
na análise de riscos de máquinas e pode ser adaptado a qualquer avaliação de análise de
risco. Os parâmetros utilizados por este método são:

 O grau de severidade do dano (GS);

 A frequência de exposição ao risco (FE);

 A probabilidade de ocorrência (PO) de estar em contato com o risco;

 O número de pessoas exposta ao risco (NP);

O método HRN é baseado na multiplicação dos parâmetros grau de severidade (GS),


frequência de exposição (FE), probabilidade de ocorrência do evento perigoso (PO) e
número de pessoas exposta ao risco (NP).

4.4.1. Grau de severidade (GS)

Em geral, quanto menor for a possibilidade do perigo, menor a gravidade dos danos
(Grau de Severidade) potenciais relacionados. A gravidade do dano potencial pode também

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estar relacionada com a parte do corpo que lhe é exposto, por exemplo, um perigo que pode
causar lesões por esmagamento é geralmente fatal se todo o corpo ou a cabeça é exposto.

Para exemplos de diferentes formas de classificação de gravidade, consulte as


ferramentas de estimativa de riscos descritas na Seção 6 da ABNT NBR ISO/TR 14121.

Para cada perigo ou situação perigosa (tarefa), o grau de severidade dos danos ou
consequências que podem resultar deve ser estimado. Os dados históricos podem ser de
grande valor como uma linha de base. O grau de severidade é muitas vezes estimado como
lesão ou danos à saúde.

A estimativa do grau de severidade pode ser realizada utilizando a matriz de risco


selecionada. Como segue abaixo:

Grau de Severidade (GS) Valos (peso)


Arranhão, Contusão, Escoriação 0,1
Dilaceração, corte, enfermidade leve, queimaduras leves 0,5
Fratura leve de ossos, enfermidade leve 1
Fratura grave de ossos, enfermidade grave 2
Perda de membro das mãos ou queimaduras graves 4
Perda de dois membros, perda parcial da audição ou visão 8
Enfermidade permanente 12
Fatalidade única 15

4.4.2. Frequência de exposição (FE)

As frequências de exposições podem ser classificadas da seguinte forma:

 O intervalo entre a exposição é superior a um ano;

 O intervalo entre a exposição é maior do que duas semanas, mas menor ou


igual a um ano;

 O intervalo entre a exposição é superior a um dia, mas menor ou igual a duas


semanas;

 O intervalo entre a exposição é superior a uma hora, mas menor ou igual a um


dia;

 Onde a duração for menor do que 10 minutos, os valores acima podem ser
diminuídos para o próximo nível;

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 O intervalo menor ou igual a uma hora - este valor não deve ser diminuído a
qualquer momento.

 A frequência e / ou duração da exposição ao perigo é:

 De raro a muito frequente e / ou curta duração da exposição;

 Duas vezes ou menos por turno de trabalho ou menos de 15 minutos de


exposição acumulada por turno de trabalho;

 A frequente a contínua e / ou longa duração da exposição;

 Mais do que duas vezes por turno de trabalho ou mais de 15 minutos


acumulados de exposição por turno de trabalho;

Estas análises que devem ser feitas para considerar as frequências de exposição.
Deste modo o método HRN nós trazemos a tabela à baixo para estimarmos estas frequência
da melhor maneira possível:

Frequência de exposição (FE) Valos (peso)


Anualmente 0,5
Mensalmente 1
Semanalmente 1,5
Diariamente 2,5
Em termos de hora 4
Constantemente 5

4.4.3. Probabilidade de ocorrência do evento perigoso (PO)

Situações de perigo que levam ao dano devido a uma exposição acumulativa ao longo
de um período de tempo (como dermatite, asma ocupacional, perda auditiva ou lesão por
esforço repetitivo) precisam ser tratadas de forma diferente dos que levaram a graves danos
(tais como cortes, quebrado ossos, amputações, problemas respiratórios em curto prazo).

Para cada perigo ou situação perigosa (tarefa), a probabilidade de ocorrência de


danos deve ser estimada. Exceto quando estejam disponíveis os dados empíricos, o que
seria raro, o processo de seleção da probabilidade de um incidente ocorrido voltará a ser
subjetiva. Por esta razão, é vantajoso o debate exaustivo com pessoas conhecedoras do
processo.

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Probabilidade de ocorrer (PO) Valos (peso)
Quase impossível 0,033
Altamente Improvável 1
Improvável 1,5
Possível 2
Alguma chance 5
Provável 8
Muito Provável 10
Certeza 15

4.4.4. Número de pessoas expostas ao risco (NP)

O número de pessoas expostas ao risco deve ser muito bem observado no ato de se
fazer a análise, pois obviamente quanto mais operadores ou pessoas expostas aos riscos a
máquina e/ou equipamento tiver maior será o grau de riscos, a metodologia HRN também
nós auxiliamos com a tabela abaixo para quantificarmos melhor estas pessoas expostas:

Número de pessoas expostas ao risco (NP) Valos (peso)


1 à 2 pessoas 1
3 à 7 pessoas 2
8 à 15 pessoas 4
16 à 50 pessoas 8
Mais que 50 pessoas 12

Para cada item mencionado acima é estabelecido um número que representa a


variável de cálculo usada para encontrar o HRN do risco ou item avaliado. A fórmula aplicada
para encontrar o nível de risco quantificado é a seguinte:

HRN = GS x FE x PO x NP

Com todos os números em mãos e após fazer a multiplicação o valor do HRN


encontrado é comparado com a tabela à seguir que determina o grau do risco em cada
proteção e/ou parte da máquina avaliada.

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Quantificação do Risco HRN
Peso HRN Risco Definição do Risco
Apresenta um risco à ser avaliado, risco muito baixo,
0-5 Desprezível
medidas preventivas podem ser propostas, riscos residuais.
Apresenta risco em potencial, deve - se tomar medidas
preventivas e avalia-las considerando a viabilidade técnica e
> 5 - 50 Muito Baixo
econômica, bem como a informação sobre o risco residual
após as medidas.
Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança,
> 50 - 100 Baixo, porém significativo
medidas para a redução dos riscos devem ser considerada.
Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança,
> 100 - 500 Alto perigo potencial que requer a implantação de medidas de
redução de risco urgente.
Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança
> 500 Extremo
imediatas, deve-se ser refeito um projeto de adequação.
Após um exame completo da máquina, baseado nas normas aplicáveis, um valor
numérico será determinado para cada fator (parte da máquina), enquanto a avaliação de
riscos for conduzida, assim teremos um valor de HRN calculado para cada área ou parte da
máquina analisada. O número calculado será então utilizado para avaliar o risco associado
com o perigo pela comparação com níveis aceitáveis pré-determinados na tabela à cima.

5. TERMOS E DEFINIÇÕES DA ABNT NBR ISO 12100:2013

Termo Definição

É uma barreira física projetada como parte da máquina, para fornecer proteção. Uma proteção
pode atuar sozinha e ser efetiva somente quando estiver fechada, para uma proteção do tipo
móvel Inter travada ou fixada seguramente no local .
A proteção também pode atuar em conjunto com um dispositivo de Inter travamento com ou
sem bloqueio, neste caso a segurança é garantida em qualquer que seja a posição da
Proteção
proteção.
Dependendo do seu projeto, uma proteção pode ser chamada de: caixa, blindagem, tempo,
tela, porta ou carenagem.
Os termos para os tipos de proteção estão definidos dos itens 3.27.1 ao 3.27.6 e também no
item 6.3.3.2 e na norma ISO 14120:2015 para tipos de proteções e seus requisitos.

Proteção fixa

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Proteção fixada de tal modo que somente poderá ser aberta ou removida com o uso de
ferramenta ou destruição do meio de fixação como por exemplo: Parafusada, com porcas de
fixação, soldada etc.

Proteção móvel Proteção que pode ser aberta sem o uso de ferramenta.
Proteção fixa ou móvel que pode ser ajustada como um todo ou que incorpora partes
Proteção ajustável
ajustáveis.

Proteção associada a um dispositivo de Inter travamento que em conjunto com o sistema de


controle da máquina, realiza algumas funções como:
- Impedir a máquina de executar suas funções perigosas cobertas pelas proteções, até que a
mesma esteja fechada.
Proteção com
- Se caso a proteção for aberta durante a operação das funções perigosas da máquina, executa
Inter travamento
um comando para a parada da mesma.
- Quando uma proteção é fechada ela permite a execução das funções perigosas da máquina
coberta pelas proteções, entretanto, o fechamento da mesma não inicia por si só a operação de
tais funções.

Proteção associada a um dispositivo de Inter travamento e a um dispositivo de bloqueio que,


em conjunto com o sistema de controle da máquina, realiza as seguintes funções:
- Impedir a máquina de executar suas funções perigosas cobertas pela proteção, até que a
mesma esteja fechada e bloqueada.
Proteção com
- A proteção permanece fechada e bloqueada até que os riscos propiciados pelas funções
Inter travamento e
perigosas da máquina, cobertas por ela tenham sido cessados.
bloqueio
- Quando a proteção estiver fechada e bloqueada, ela permite a execução das funções
perigosas da máquina cobertas pela mesma, entretanto, o fechamento e bloqueio da mesma
não inicia por si só a operação de tais funções.
Para maiores informações consultar a ISO 14119:2013.

5.1. Perigos elétricos: Instalações e dispositivos elétricos, de acordo com a NR 12

De acordo com a IEC 60204-1:2013 que contém disposições gerais referentes à


seccionamento e manobras de circuitos elétricos para projetos elétricos, bem como a
proteção para choques elétricos. Para requisitos específicos a máquinas, consultar a norma
IEC correspondente.

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As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e
mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio,
explosão e outros tipos de acidentes. Para execução de trabalhos com eletricidade deve-se
atentar-se aos requisitos da NR 10.

As máquinas e equipamentos e seus respectivos painéis elétricos devem ser


aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças,
invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam
parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.

As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou possam estar


em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com
meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, isolamento e
aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.

Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem atender


aos seguintes requisitos de segurança:

 Oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;

 Possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de contatos


abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor;

 Localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes


móveis ou cantos vivos;

 Facilitar e não impedir o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das


máquinas;

 Não oferecer quaisquer outros tipos de risco na sua localização;

 Ser construídos de materiais que não propagem o fogo, ou seja,


autoextinguíveis, e não emitirem substâncias toxicas em caso de aquecimento;

Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes


requisitos mínimos de segurança:

 Possuir porta de acesso a ser mantida permanentemente fechada;

 Possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso


por pessoas não autorizadas;

 Se mantido em bom estado de conservação, limpo e livre de objetos e


ferramentas;

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 Possuir proteção e identificação dos circuitos;

 Atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso;

As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e equipamentos


devem ser feitos mediantes dispositivos apropriados e conforme e conforme as normas
técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico
adequado, com características equivalentes aos condutores elétricos utilizados e proteção
contra riscos.

As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia elétrica


fornecida por fonte externa devem possuir dispositivos de proteção contra sobre corrente,
dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito. As máquinas e equipamentos
devem possuir dispositivos de proteção contra sobre tensão quando a elevação da tensão
puder ocasionar riscos de acidentes. Quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão
de fases de máquinas que podem ocasionar acidentes de trabalho, deve haver dispositivo
monitorado de detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma
eficácia.

São proibidas nas máquinas e equipamentos:

 A utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;

 A utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e;

 A existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia


elétrica;

5.1.1. Dispositivos de partida, acionamento e parada segundo NR 12

Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser


projetados, selecionados e instalados de modo que:

 Não se localizem em suas zonas perigosas;

 Possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa


que não seja o operador;

 Impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por


qualquer outra forma acidental;

 Não acarretem riscos adicionais; e

 Não possam ser burlados;

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44
5.1.2. Perigos elétricos relevantes segundo NR 10
Item Relevância
10.2 Medidas de controle
10.2.8 Medidas de proteção coletiva
10.2.9 Medidas de proteção individual
10.2 Segurança em projetos
10.4 Segurança na construção, montagem, operação e manutenção
10.5 Segurança em instalações elétricas desenergizada
10.6 Segurança em instalações elétricas energizadas
10.7 Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos
10.8
trabalhadores
10.9 Proteção contra incêndio e explosão
10.10 Sinalização de segurança
10.11 Procedimentos de trabalho
10.12 Situação de emergência

5.1.3. Especificações de cores dos Comandos Elétricos de acordo IEC 60073

A utilização de sinalizadores luminosos em comandos elétricos possuem cores


definidas pela norma IEC 60073 e VDE 0199 de acordo com sua função:

Cores Significado Aplicações Típicas


 Parada de um ou mais motores;
Parada, desliga  Parada de unidades de uma máquina;
 Parada de ciclo;
 Para em caso de emergência;
Emergência
 Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso;

 Partida de um ou mais motores;


 Partir unidades de uma máquina;
Ou Partir. Ligar, pulsar
 Operação de pulsos;
 Energizar circuitos de comandos;

 Retrocesso;
Intervenção
 Interromper condições anormais;

 Reset / Rearme;
 Reset / Rearme de reles térmicos;
Qualquer função, exceto as
Ou  Comando de funções auxiliares que não tenham
acima
correlação direta com o ciclo de operação da
máquina;

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45
6. AVALIAÇÃO DE RISCOS DA(S) MÁQUINA(S)

Nesta seção detalhamos a avaliação de riscos da(s) máquina(s) e equipamento(s), onde apresentamos
todos os resultados da análise e avaliação, montando assim a Apreciação dos riscos.

Máquina / Equipamento: Torno Horizontal Convencional IMOR – Oficina – 650


Tag / N° Serie: 001
Ambiente: Industrial interno
Setor: Manutenção Mecânica – Oficina de Tornos
Tipo: Torno Horizontal
Fabricante: IMOR
Modelo: Oficina – 650
Ano de Fabricação: N/I
Capacidade: N/I
Velocidade: 800 RPM
Tensão de alimentação: 380Vac – Trifásico 60 Hz
Tensão de Comandos: 24Vcc
Potência total estimada: N/I
Corrente total estimada: N/I
Peso: N/I

Imagem Panorâmica Imagem de Identificação

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46
Descrição da máquina / equipamento: O Torno Horizontal 001 faz parte das máquinas do setor de Manutenção
Mecânica – Oficina de Tornos, sendo utilizado para tornear / Usinar / Fresar / desbastar peças diversas de diversos
tipos e tamanhos. O Torno Horizontal 001 possui placa com castanhas, carro com Contra Ponto etc., tudo para fixação
das peças a serem torneadas, possui, motor elétrico, sistema de transmissão por engrenagem onde há um controle de
velocidade. Possui partes rotativas, está fixado / apoiado no piso com a sua própria estrutura e com pontos de fixação
para parafusos. Os acionamentos e movimentações da máquina são realizados manualmente por controles com
manípulos e alavancas mecânicas no frontal. Algumas operações após fixadas as peças, e realizado os ajustes podem
ser operadas em semi – automático. Os acionamentos da máquina são realizados através de um liga / desliga motor
elétrico e por alavancas mecânicas de acionamentos pelos operadores. Possui painel elétrico para acionamentos
fazendo a partida e parada do motor elétrico do Torno, este painel elétrico é composto por cabos, associados a
contatores e relés de operação. Possui botoeira de acionamentos no frontal.

Função da máquina / equipamento: Este Torno Horizontal tem como principal função tornear (Usinar / Fresar /
desbastar) peças de metais de diversos tipos, medidas e tamanhos, ele é operado por um operador ele posiciona as
peças, fixas as mesmas em um Contra Ponto do carro e/ou na castanha da placa e realiza as operações necessárias
de modo manual ou semi - automático.

Limites da Máquina

Limites de Uso:

Esta máquina sempre deverá ser utilizada por pessoas treinadas, capacitadas e qualificadas de acordo com o
nível requerido para a operação.

Fonte de alimentação (Pontos que geram algum tipo de energia, força, movimentos, etc...):

 Elétrica;

Modos de funcionamento (operação):

Esta máquina possui dois modos de operação, manual e automático (Semi – automático), quando no modo
automático (Semi – automático) o operador alimenta a máquina fixando as peças à serem Torneadas na placa com
castanhas e/ou no Contra Ponto do carro, posiciona o Torno faz os ajustes necessários nos comandos elétricos e nos
manípulos e alavancas mecânicas da máquina e deixa a máquina realizar os trabalhos de torneamento, neste modo o
operador fica só observando a máquina trabalhar e faz intervenções quando necessário. No modo manual o operador
também fixa as peças a serem torneadas na placa com castanhas e/ou no Contra Ponto do carro e realiza os trabalhos
de torneamento manualmente acionando as alavancas e manípulos de movimentações, neste modo o operador fica o
tempo todo fazendo intervenções na máquina para que as peças sejam montadas corretamente.
Os operadores são treinados e qualificados para a operação. Ainda existe um outro modo de trabalho chamado
de ajuste (Setup) onde são realizadas as trocas de Contra Ponto, castanhas etc., troca de fresa de torneamento entre
outros ajustes necessários para as operações, essas preparações da máquina devem ser realizadas com a máquina
parada e com aplicação de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem).

Quantidade de pontos de controle:

 Painel elétrico da máquina com seus respectivos acionamentos e controles, painel que recebe a alimentação
da máquina e distribui para os comandos possui chave geral de energização da máquina;
 Botoeira de acionamentos no frontal da máquina;
 Alavancas mecânicas de acionamentos dos movimentos do Torno;

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47
Sistema de manuseio / transporte / movimentação de carga / peça / produto:

Alimentação e retirada das peças realizada manualmente pelo operador, ele alimenta a máquina utilizando a
placa com castanhas, carro com Contra Ponto, etc.... e realiza os trabalhos necessárias, a retirada das peças prontas
também é realizada manualmente, em casos esporádicos o operador pode utilizar o auxílio de empilhadeira, carrinhos
e/ou Transpaleteira, entre outros meios de transportar as peças de modo a facilitar o transporte e evitar danos
ergonômicos;

Fixação da máquina, referente à fundação, amortecimento, nivelamento, ventilação, alimentação elétrica,


pneumática e hidráulica, aterramento e sistemas de refrigeração):

 Máquina fixada / apoiada no piso com a sua própria estrutura e com pontos de fixação para parafusos;
 Máquina sem amortecedores de vibração;
 Área (local) da máquina bem ventilado;
 Alimentações elétricas adequadas com plug / tomada e cabeamento;
 Aterramento do galpão aparentemente conforme, adequar o aterramento da máquina (Painel e involucro);
 Sistema de refrigeração não necessário para o ambiente;
 Adequado aparentemente os espaçamentos (Arranjos Físicos) da máquina;

Limites de Espaço:

A máquina possui as seguintes dimensões aproximadas:

 Comprimento: 3300mm;
 Largura: 1200mm;
 Altura: 1760mm;

Dimensões aproximadas da área de operação (trabalho):

 Comprimento: 2700mm;
 Largura: 1200mm;
 Altura: 2000mm;

Outras áreas de utilização pela qual os limites de espaço também foram observados.

 Posicionamento de peças / ferramentas de ajuste / setup: em conformidade;


 Limites de operação normal: em conformidade;
 Limites de manutenção: em conformidade;
 Limites de ajuste: em conformidade;
 Limites de limpeza: em conformidade;

Maiores informações sobre os limites de espaço devem ser observadas no manual de instruções da máquina,
na falta deste deve-se procurar orientações com um profissional legalmente habilitado e obedecer às distâncias
especificadas pelos Arranjos físicos da NR 12.

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48
Limites de Tempo:

A vida útil da máquina e de seus componentes (ferramental, sistemas mecânicos como engrenagens, correias,
etc..., componentes eletrônicos e eletromecânicos) devem ser considerados de acordo com informações fornecidas
pelos fabricantes das peças, devem ser observadas no manual de instruções da máquina, devem levar em
consideração o uso da máquina de forma correta e/ou incorreta e deve-se sempre realizar manutenções preventivas e
corretivas entre outros cuidados à serem observados no manual de instruções do fabricante e em caso de não
existência do mesmo deve-se levar em consideração instruções de um profissional legalmente habilitado.

Outros Limites:

Máquina é projetada e construída de acordo com projetos do fabricante, este por sua vez orienta para que a
máquina seja utilizada em ambiente industrial em local seco e livre de intemperes.
Alguns aspectos do ambiente onde a máquina está instalada e sendo operada devem ser levados em
consideração como:

 Temperaturas mínima / máxima: 25 / 50ºC


 Valores mínimos de iluminação: em conformidade, conforme Relatório de iluminação nos postos de
trabalho;
 Restrições (área classificada / produto químico / etc..): a presença de pó / óleo / graxa / etc...

Legenda:

 Ok - Registrado (Evidenciado);
 N/I - Não Informado;
 N/A - Não Aplicável;

6.1. Documentações inerentes aos riscos

De acordo com as normas ABNT NBR ISO 12100:2013 e a ABNT NBR ISO / TR 14121 é de suma importância
que se aplique medidas administrativas para se chegar em níveis de riscos aceitáveis. Desta forma segue abaixo uma
lista de documentações que devem ser obrigatórias e precisam estar em conformidade com as normas técnicas e
regulamentares para que possam contribuir com a redução dos riscos em máquina e equipamentos:

1. Registro de aterramento;
2. Manual de instruções de operação, segurança e manutenção (em português);
3. Registro de treinamento dos operadores;
4. Registro de ruído no local de trabalho;
5. Registro de fornecimento de EPIs;
6. Diagrama Elétrico;
7. Diagrama Pneumático;
8. Diagrama Hidráulico;
9. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao sistema hidráulico de segurança;
10. Certificados de segurança das válvulas hidráulicas;
11. Certificado dos produtos de segurança;
12. Placas de aviso (advertências / sinalização);
13. Iluminação no posto de trabalho;
14. Manutenção preventiva e corretiva (procedimento);
15. Relatório dos aspectos ergonômicos;

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49
16. Software de programação do CLP de segurança;
17. Tráfego de movimentação de carga (Empilhadeira / Ponte Rolante / Caminhão / entre outros);
18. Instruções de Bloqueio e Etiquetagem – LOTO – Lockout / Tagout;
19. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ;

1. Registro de aterramento

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Choque elétrico em membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao
Evento Perigoso:
contato com partes que possam estar energizadas.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Não foi apresentado o prontuário de Instalações Elétricas e documentação das inspeções e medições do sistema
de aterramento elétrico que comprovam a eficácia do mesmo, conforme solicitado pelas NRs 10 e 12;
 Apresentar relatório (laudo) de aterramento válido;
 Adequar o aterramento elétrico da máquina de acordo com as NRs 10 e 12 e normas técnicas vigentes;

2. Manual de instruções de operação, segurança e manutenção (em português)

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Evento Perigoso: Executar operações de forma incorreta na máquina podendo resultar em acidentes.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado parcialmente com manual de instruções de operação, segurança e manutenção da máquina em


português contendo os requisitos mínimos da NR 12;
 Apresentado este manual de instruções de operação, segurança e de manutenção da máquina em
português; Manual parcial reconstituído, atualizado conforme as adequações de sistema de segurança da
máquina;

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3. Registro de treinamento dos operadores

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Evento Perigoso: Executar operações de forma incorreta na máquina podendo resultar em acidentes.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado o registro de treinamento de instruções de operação da máquina contendo os requisitos mínimos


das NRs 1 e 12.
 Apresentado o relatório de treinamento de instruções de operação da máquina;

4. Registro de ruído no local de trabalho

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Evento Perigoso: Danos à audição.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado com Relatório (laudo) de ruído no posto de trabalho válido, atendendo aos requisitos da NR 12 e
aos requisitos do Anexo 1 da NR 15.
 Apresentado o laudo de ruído válido.

5. Registro de fornecimento de EPIs

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Evento Perigoso: Danos ou lesões físicas em membros superiores, inferiores e partes do corpo.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado com a ficha de registro de fornecimento de EPIs válida, atendendo aos requisitos da NR 6. Manter
os registros na ficha de EPIs dos funcionários com os CAs de cada equipamento entregue. Assegurar
treinamentos e procedimentos operacionais para o uso correto dos EPIs;
 Apresentado a ficha de registro de fornecimento de EPIs válida;
 Recomendação: A falta ou não adequação dos EPIs implica diretamente no aumento da possibilidade de
ocorrência dos perigos e riscos bem como de suas potências consequências existentes na máquina;

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6. Diagrama Elétrico

Fases de utilização: Manutenção


Evento Perigoso: Danos à saúde dos manutentores: Instruções de funcionamento e reparos elétricos.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado diagrama elétrico de acordo com as instalações elétricas necessárias, e em conformidade com a
NR 12. Adequado conforme as adequações de sistemas de segurança na máquina;

7. Diagrama Pneumático

Fases de utilização: Manutenção


Danos à saúde dos manutentores: Instruções de funcionamento e reparos
Evento Perigoso:
pneumáticos.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

8. Diagrama Hidráulico

Fases de utilização: Manutenção


Evento Perigoso: Danos à saúde dos manutentores: Instruções de funcionamento e reparos hidráulicos.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

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9. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao sistema hidráulico de
segurança

Fases de utilização: Manutenção


Evento Perigoso: Danos à pessoas expostas na máquina: Comprovação de instalação hidráulica
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

10. Certificados de segurança das válvulas hidráulicas

Fases de utilização: Manutenção


Evento Perigoso: Danos à pessoas expostas na máquina: Comprovação de produto testado.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

11. Certificado dos produtos de segurança

Fases de utilização: Manutenção


Evento Perigoso: Danos à pessoas expostas na máquina: Comprovação de produto testado.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Apresentado os certificados de todos os produtos de segurança conforme exigências e padrões normativos,


todos os produtos de segurança instalados na máquina possuem os seus respectivos certificados de
segurança;

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12. Placas de aviso (advertências / sinalização)

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Evento Perigoso: Danos à pessoas expostas à máquina: Indicação dos perigos e riscos existentes.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado nas partes da máquina placas e/ou pictogramas de advertências de perigos e riscos existentes
conforme exigências da NR 12 e NR 26;

13. Iluminação no posto de trabalho

Fases de utilização: Operação


Evento Perigoso: Danos aos operadores: Operar a máquina com boa luminosidade;
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado com Relatório (laudo) de ruído no posto de trabalho válido conforme exigências normativas;
 Recomendação: Manter a realização de avaliação periódica das condições de iluminação no posto de
trabalho, em conformidade com a NR 12, e assegurar que o local de trabalho possua sistema de iluminação
que possibilite boa visualização em conformidade com a NR 17;

14. Manutenção preventiva e corretiva (procedimento)

Fases de utilização: Manutenção


Danos aos manutentores: Desmontagem de partes, componentes e dispositivos da
Evento Perigoso:
máquina.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado o procedimento de manutenções com fichas e via software (Sistema);


 Recomendação: Manutenções preventivas e corretivas devem ser e estar em conformidade com os
requisitos estabelecidos na NR 12. Todas as atividades de manutenção devem ser realizadas por
profissionais treinados, qualificados ou legalmente habilitados;

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15. Software de programação do CLP de segurança

Fases de utilização: Manutenção


Danos à pessoas expostas à máquina: Verificação de que o software atende à
Evento Perigoso:
categoria de segurança e Normas vigentes.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

16. Tráfego de movimentação de carga (Empilhadeira / Ponte Rolante / Caminhão / entre


outros)

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Atropelamento e/ou danos e/ou lesões físicas em membros superiores, inferiores e
Evento Perigoso:
partes do corpo.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Adequado com treinamento e cartão de identificação válido para todos os operadores de empilhadeiras,
pontes rolantes, caminhões, entre outros, atendendo aos requisitos da NR 11;
 Apresentado o cartão de identificação válido para conduzir máquinas específicas;

17. Instruções de Bloqueio e Etiquetagem – LOTO – Lockout / Tagout

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza


Risco de choque elétrico em membros superiores, inferiores e partes do corpo devido
Evento Perigoso:
ao contato com partes que possam estar energizadas.
Conforme Não Conforme Não Aplicável
X
Observações:

 Apresentado o procedimento e instruções de Lockout / Tagout (LOTO) – Bloqueio e Etiquetagem conforme


indicação interna da empresa e de modo que atenda às normas e aponte os pontos de bloqueio de todas as
fontes de energia da máquina;
 Apresentado este procedimento. Adequado estes procedimentos conforme as implementações dos sistemas de
segurança, após as adequações à NR 12;

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18. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

Evento Perigoso: Danos aos membros superiores, inferiores Evento Perigoso: e partes do corpo.

Conforme Não Conforme Não Aplicável


X
Observações:

 Apresentado o FISPQ do produto químico utilizado, junto com o relatório de inspeção que comprova que o
produto está dentro dos padrões permitidos para uso. Utilizam os EPIs corretos para manuseio desses
produtos químicos. Produto químico utilizado para resfriamento, auxiliar na fresagem e lubrificação (óleo
solúvel);

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6.2. Detalhamento da Avaliação, partes da(s) máquina(s)

6.2.1. Painel elétrico da máquina parte externa

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.1.1. Perigo elétrico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de choque elétrico

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 15 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 2,5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 37,5 Quantificação do Risco Muito Baixo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 fenômenos eletromagnéticos;  eletrocussão;
 partes vivas;  choque;
 partes vivas sob condições de falha;
 curto - circuito;

Medidas administrativas para redução do risco


 Fixado ao painel elétrico pictogramas (etiquetas) de avisos de perigos elétricos. Colocado placas / etiquetas de
tensão do painel elétrico;
 Adequada toda as identificações, sinalizações e descrições do painel elétrico em língua portuguesa Brasil
conforme exigências da NR 12;
 Apresentado relatório (laudo) de aterramento válido do prédio e ligado o painel na malha do prédio;
 Painel elétrico novo para o Torno atendendo os padrões normativos de segurança e automação e segurança;

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Medidas técnicas para redução do risco
 Adequado o painel elétrico da máquina conforme exigências da NR 12 e normas técnicas nacionais vigentes e na
falta destas se basear nas normas internacionais;
 Adequado o painel elétrico conforme necessidades da adequação do sistema de segurança, construído um painel
elétrico novo já contemplando a segurança e a automação da máquina, interligado com o painel antigo já
existente;
 Adequado parcialmente o painel elétrico com sistema de restrição de abertura da porta (Foi instalado sistema de
fechamento com fecho tipo fenda o que não é recomendado);
 Adequado o sistema de alimentação do painel elétrico com chave geral, de modo que se possa realizar os devidos
bloqueios mecânicos e elétricos nas posições "Desligado ou Fechado" para realização de manutenções entre
outras atividades;
 Adequada a sinalização e descrição em língua portuguesa desta chave geral conforme exigências da NR 12;
 Adequado os comandos (Botões, sinaleiros, etc...) com interface de operação em extra baixa tensão, de até 25Vac
ou de até 60Vcc conforme NR 12, na botoeira externa instalada no frontal;

6.2.2. Painel elétrico da máquina parte interna

Fases de utilização: Manutenção

6.2.2.1. Perigo elétrico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de choque elétrico

HRN OBTIDO APÓS A ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 15 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 1 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 15 Quantificação do Risco Muito Baixo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 fenômenos eletromagnéticos;  eletrocussão;
 partes vivas;  choque;
 partes vivas sob condições de falha;
 curto - circuito;

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58
Medidas administrativas para redução do risco
 Adequado todas as identificações, sinalizações e descrições do painel elétrico em língua portuguesa Brasil
conforme exigências da NR 12;
 Apresentado relatório (laudo) de aterramento do prédio, o painel elétrico foi ligado á rede elétrica fornecida pelo
prédio, desta formas subentende que ele está aterrado;
 Possuem procedimento de trabalho para as operações de manutenção dentro deste painel elétrico, adotam os
requisitos da NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade);
 Utilizam os EPIs corretos para realização de trabalhos com painéis energizados;
 Painel elétrico novo exclusivo para o Torno atendendo os padrões normativos de segurança e a automação;

Medidas técnicas para redução do risco


 Adequado o painel elétrico da máquina conforme exigências da NR 12 e normas técnicas nacionais vigentes e na
falta destas se basear nas normas internacionais;
 Adequado o painel elétrico conforme necessidades da adequação do sistema de segurança. Interligado com o
painel elétrico geral que fornece alimentação para as máquinas do prédio, atendendo aos requisitos da categoria
se segurança requerida;
 Adequado o painel elétrico em extra baixa tensão de até 25Vac ou 60Vcc conforme exigências da NR 12. Somente
para os comandos de acionamentos da máquina;
 Adequado o aterramento do painel elétrico inclusive da porta;
 Adequado o sistema de segurança de acordo com a categoria de segurança requerida, adequado o feedback dos
contatores;
 Devido ao fato de que nas atividades de manutenção os manutentores terão a necessidade de realizar trabalhos
com o painel energizado para startup e detecção de defeitos, temos ainda um risco residual muito baixo;

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59
6.2.3. Sistemas elétrico da máquina

Fases de utilização: Manutenção

6.2.3.1. Perigo elétrico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de choque elétrico

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 15 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 1 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 15 Quantificação do Risco Muito Baixo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 fenômenos eletromagnéticos;  eletrocussão;
 partes vivas;  choque;
 partes vivas sob condições de falha;
 curto - circuito;

Medidas administrativas para redução do risco


 Apresentado relatório (laudo) de aterramento do prédio, como a alimentação da máquina vem do painel elétrico
do prédio subentende que tudo está aterrado;
 Fazem procedimento de trabalho para as operações de manutenção dos dispositivos elétricos, adotam os
requisitos da NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade);
 Utilizam os EPIs corretos para realização de trabalhos eletricidade;

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60
Medidas técnicas para redução do risco
 Adequado os sistemas elétricos da máquina conforme exigências da NR 12 e normas técnicas nacionais vigentes
e na falta destas se basear nas normas internacionais;
 Adequado o painel elétrico conforme necessidades da adequação do sistema de segurança;
 Adequado o sistema de alimentação da máquina com plug isolado e padronizado com cabos conforme normas;
 Instalada botoeira de comando dentro dos padrões normativos para acionamentos da máquina, fazendo os
devidos intertravamento dos acionamentos desta botoeira em conjunto com o sistema de segurança da máquina;
 Adequado o aterramento de todos os dispositivos elétricos, que estão ligados à malha de aterramento;
 Adequado o sistema de segurança de acordo com a categoria de segurança requerida, com os devidos feedbacks
dos contatores;
 Adequado com chave de emergência com cabo monitorada por interface de segurança;
 Adequado com chave de segurança magnética e com chaves fins de curso com ruptura positiva para realização
dos devidos monitoramentos das aberturas e fechamentos de portas moveis e braços articuláveis;
 Devido ao fato de que nas atividades de manutenção os manutentores terão a necessidade de realizar trabalhos
com o painel energizado para startup e detecção de defeitos, temos ainda um risco residual muito baixo;

6.2.4. Botoeira de acionamentos da máquina

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.4.1. Perigo elétrico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de choque elétrico

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 15 Probabilidade de ocorrer (PO) 0,033
Frequência de exposição (FE) 5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 2,5 Quantificação do Risco Desprezível

Origem do Perigo Potenciais consequências


 fenômenos eletromagnéticos;  eletrocussão;
 partes vivas;  choque;
 partes vivas sob condições de falha;
 curto - circuito;

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Medidas administrativas para redução do risco
 Adequada toda as identificações, sinalizações e descrições destes comandos e controles de acionamentos em
língua portuguesa Brasil conforme exigências da NR 12;
 Apresentado relatório (laudo) de aterramento da malha do prédio, como o sistema esta todo interligado
subentende que tudo esteja aterrado;
Medidas técnicas para redução do risco
 Adequado com botoeira de controle e acionamentos conforme exigências da NR 12 e normas técnicas nacionais
vigentes e na falta destas se basear nas normas internacionais;
 Adequado em extra baixa tensão de até 25Vac ou 60Vcc conforme exigências da NR 12;

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6.2.5. Vista 1 da Máquina - Frontal

Severidade: S2

Frequência: F2

Possibilidade: P1

Categoria: 3

SIL: 2

PL: d

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.5.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de esmagamentos

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 12 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Baixo, porém
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 60 Quantificação do Risco
significativo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

Medidas administrativas para redução do risco


 Elaborado procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa à ser executada na máquina, de
modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina no locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montada uma
rigorosa instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;
 Adequado as instruções de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem) para que as operações de limpeza
e ajustes (Setup) sejam realizadas com segurança, com a máquina parada e com a aplicação do LOTO,
bloqueando todas as fontes de energia da máquina;

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Medidas técnicas para redução do risco
 Adequado com botoeira de emergência no frontal e também com chave de emergência tipo cabo, monitorada por
interface de segurança em conformidade com a NR 12 e ABNT NBR ISO 13850 de acordo com a categoria de
segurança requerida;
 Adequada a sinalização desta botoeira de emergência, em conformidade com a NR 12 e ABNT NBR ISO 13850;
 Adequada as proteções mecânicas fixas, em conformidade com a ABNT NBR ISO 13857 e NR 12, enclausurando
todas as área e frestas de risco, protegido o máximo possível com proteções fixas as partes expostas da máquina.
Protegido todas as partes móveis expostas com proteções fixas, protegido a barra com o fuso com proteção
sanfonada / retrátil;
 Instalado botão de rearme manual para o sistema de segurança em conformidade com a NR 12;
 Adequada esta máquina conforme os requisitos mínimos da NR 12 e ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas –
ferramenta – Segurança – Tornos);
 Adotado os requisites mínimos da ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas – ferramenta – Segurança – Tornos) para
adequação desta máquina;
 Adequada a área de Torneamento parte frontal da máquina com proteções móveis articuláveis e ou portas moveis
de acesso com dispositivo de intertravamento, monitorados por interface de segurança de acordo com a categoria
de segurança requerida. Instalado proteções articuladas monitoradas na Placa com castanha e no carro;
 Adequada a porta móvel na lateral esquerda que dá acesso às engrenagens com proteção móvel com dispositivos
de intertravamento sem bloqueio. Monitorado o dispositivo de intertravamento da máquina com interfaces de
segurança de acordo com a categoria de segurança requerida;
 Adequado o seu sistema de monitoramento em conjunto com o sistema de parada segura do motor elétrico da
máquina de modo à atender a categoria de segurança requerida;
 Adequado o sistema de partida e parada dos motores elétricos da máquina com redundância monitorados por
interface de segurança de acordo com a categoria de segurança requerida;
 As fases de Utilização de Limpezas e Ajustes (Setup) devem ser realizadas com chave geral com bloqueio
mecânico e elétrico na posição "Desligado" ou “Fechado". Estes processos devem ser realizados com a máquina
parada e com a aplicação do "LOTO" (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem), bloqueando todas as fontes
de energia da máquina;
 Adequado com chave geral com bloqueio mecânico e elétrico na posição "Desligado" ou “Fechado". O processo
de manutenções da máquina deve ser realizado preferencialmente com a máquina parada e com a aplicação do
"LOTO" (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem), bloqueando todas as fontes de energia da máquina. Quando
a aplicação do LOTO não for possível para que os manutentores possam ajustar ou encontrar defeitos na
máquina, medidas administrativas devem ser tomadas e um acompanhamento deve ser realizado;
 Adequado todas as laterais e traseira da máquina com proteções fixas onde foi possível devido ao processo de
trabalhos. Instalado proteções fixas e moveis com alturas e vãos que não permitam o acesso de dedos e mãos
nas áreas de risco;
 Devido ao fato de não ser possível proteger toda a área de risco da máquina (Área de fresagem) por causa das
operações serem bem manuais e de se ter a necessidade de uma visão das peças e áreas que estão sendo
fresadas, ainda teremos riscos residuais nas operações normais de trabalho da máquina e durante as
manutenções. Mas estamos atendendo ao “estado da técnica” citado na NR 12 cuja sua definição está na Nota
Técnica N° 48. Portanto em algumas operações da máquina não teremos um grau de risco desprezível, mas
conseguimos alcançar um grau de risco “aceitável”, assim medidas administrativas deverão ser tomadas para
cada fase de utilização da máquina e/ou processos de trabalho para que acidentes sejam evitados;

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6.2.6. Vista 2 da Máquina – Lateral Esquerda

Severidade: S2

Frequência: F2

Possibilidade: P1

Categoria: 3

SIL: 2

PL: d

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.6.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de esmagamentos

HRN OBTIDA APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 12 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 4 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 48 Quantificação do Risco Muito Baixo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

Medidas administrativas para redução do risco


 Elaborado procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa à ser executada na máquina, de
modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina no locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montada uma
instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;
 Adequada as instruções de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem) para que as operações de limpeza
e ajustes (Setup) sejam realizadas com segurança, com a máquina parada e com a aplicação do LOTO,
bloqueando todas as fontes de energia da máquina;

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Medidas técnicas para redução do risco
 Adequada as proteções mecânicas fixas, em conformidade com a ABNT NBR ISO 13857 e NR 12, enclausurando
todas as área e frestas de risco, protegendo ao máximo possível com proteções fixas as partes expostas da
máquina.
 Adequada esta máquina conforme os requisito mínimos da NR 12 e ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas –
ferramenta – Segurança – Tornos);
 Adotado os requisitos mínimos da ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas – ferramenta – Segurança – Tornos) para
adequação desta máquina;
 Adequada a porta móvel desta lateral esquerda que dá acesso às engrenagens com proteção móvel monitorada
por dispositivos de intertravamento sem bloqueio.
 Devido ao fato de o dispositivo de intertravamento não ser com bloqueio ainda temo um grau de risco Muito Baixo,
mas houve redução bem significativa do riscos conforme indica o estado da técnica citado na NR 12. Também
temos o problema da inércia da máquina que não está sendo monitorada isso também contribui para que o risco
fique muito baixo;
 Instalado botão de rearme manual para o sistema de segurança em conformidade com a NR 12;
 Adequado o sistema de partida e parada dos motores elétricos da máquina com redundância monitorados por
interface de segurança de acordo com a categoria de segurança requerida;
 As fases de Utilização de Limpezas e Ajustes (Setup) devem ser realizadas com chave geral com bloqueio
mecânico e elétrico na posição "Desligado" ou “Fechado". Estes processos devem ser realizados com a máquina
parada e com a aplicação do "LOTO" (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem), bloqueando todas as fontes
de energia da máquina;
 Adequado com chave geral com bloqueio mecânico e elétrico na posição "Desligado" ou “Fechado". O processo
de manutenções da máquina deve ser realizado preferencialmente com a máquina parada e com a aplicação do
"LOTO" (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem), bloqueando todas as fontes de energia da máquina. Quando
a aplicação do LOTO não for possível para que os manutentores possam ajustar ou encontrar defeitos na
máquina, medidas administrativas devem ser tomadas e um acompanhamento deve ser realizado;

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6.2.7. Vista 3 da Máquina – Lateral Direita

Severidade: S2

Frequência: F2

Possibilidade: P1

Categoria: 3

SIL: 2

PL: d

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.7.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de esmagamentos

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 12 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Baixo, porém
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 60 Quantificação do Risco
significativo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

Medidas administrativas para redução do risco


 Elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa à ser executada na máquina,
de modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina nos locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montada uma
rigorosa instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;
 Adequada as instruções de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem) para que as operações de
limpeza e ajustes (Setup) sejam realizadas com segurança, com a máquina parada e com a aplicação do
LOTO, bloqueando todas as fontes de energia da máquina;

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Medidas técnicas para redução do risco
 Adequado com chave de emergência tipo cabo próxima à esta área, monitorada por interface de segurança
em conformidade com a NR 12 e ABNT NBR ISO 13850 de acordo com a categoria de segurança requerida;
 Adequada parcialmente está lateral com proteções fixas e moveis monitoradas onde foi possível devido ao
processo, de modo à evitar o contato de membros superiores, inferiores e partes do corpo com as área de
risco. A proteção articulável do carro contribui para a redução do risco também nesta área;
 Devido ao processo de trabalho e operações, não foi possível proteger esta lateral com proteções fixas e/ou
móveis, desta forma temos riscos residuais nas atividades nesta área / parte da máquina durante qualquer
trabalho que seja realizado nesta área. Mas estamos atendendo ao “estado da técnica” citado na NR 12 cuja
sua definição está na Nota Técnica N° 48. Portanto em algumas operações da máquina não temos um grau
de risco desprezível, mas conseguimos alcançar um grau de risco “aceitável”, assim medidas administrativas
deverão ser tomadas para cada fase de utilização da máquina e/ou processos de trabalho para que acidentes
sejam evitados;

6.2.8. Vista 4 – Placa / Castanhas

Severidade: S2

Frequência: F2

Possibilidade: P1

Categoria: 3

SIL: 2

PL: d

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.8.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de esmagamentos

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 12 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Baixo, porém
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 60 Quantificação do Risco
significativo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

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68
Medidas administrativas para redução do risco
 Elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa à ser executada na máquina, de
modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina nos locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montam uma
rigorosa instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;
 Adequada as instruções de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem) para que as operações de limpeza
e ajustes (Setup) sejam realizadas com segurança, com a máquina parada e com a aplicação do LOTO,
bloqueando todas as fontes de energia da máquina;

Medidas técnicas para redução do risco


 Adequada esta máquina conforme NR 12, adotado os requisitos mínimos da ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas –
ferramenta – Segurança – Tornos);
 Adequado com proteções articuladas monitoradas na Placa com castanha (Área de Torneamento) e ou portas
moveis de acesso com dispositivo de intertravamento, monitorados por interface de segurança de acordo com a
categoria de segurança requerida;
 Instalado botão de rearme manual para o sistema de segurança em conformidade com a NR 12;
 Devido ao fato de não ser possível proteger toda a área de risco da máquina (Área de fresagem) por causa das
operações serem bem manuais e de se ter a necessidade de uma visão das peças e áreas que estão sendo
fresadas (Torneadas), ainda temos riscos residuais nas operações normais de trabalho da máquina e durante as
manutenções. Mas estamos atendendo ao “estado da técnica” citado na NR 12 cuja sua definição está na Nota
Técnica N° 48. Portanto em algumas operações da máquina não temos um grau de risco desprezível, mas
conseguimos alcançar um grau de risco “aceitável”, assim medidas administrativas deverão ser tomadas para
cada fase de utilização da máquina e/ou processos de trabalho para que acidentes sejam evitados;

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6.2.9. Vista 5 – Carro / Contra ponto

Severidade: S2

Frequência: F2

Possibilidade: P1

Categoria: 3

SIL: 2

PL: d

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.9.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de esmagamentos

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 12 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Baixo, porém
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 60 Quantificação do Risco
significativo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

Medidas administrativas para redução do risco


 Elaborado os procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa à ser executada na máquina,
de modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina nos locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem as fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montada uma
rigorosa instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;
 Adequada as instruções de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem) para que as operações de limpeza
e ajustes (Setup) sejam realizadas com segurança, com a máquina parada e com a aplicação do LOTO,
bloqueando todas as fontes de energia da máquina;

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70
Medidas técnicas para redução do risco
 Adequado esta máquina conforme NR 12 e adotado os requisitos mínimos da ABNT NBR ISO 23125;
 Adequado com proteções articuladas monitoradas no carro com Contra ponto (Área de fixação de peças) e ou
portas moveis de acesso com dispositivo de intertravamento, monitorados por interface de segurança de acordo
com a categoria de segurança requerida;
 Instalado botão de rearme manual para o sistema de segurança em conformidade com a NR 12;
 Devido ao fato de não ser possível proteger toda a área de risco da máquina (Área de fresagem) por causa das
operações serem bem manuais e de se ter a necessidade de uma visão das peças e áreas que estão sendo
fresadas (Torneadas), ainda temos riscos residuais nas operações normais de trabalho da máquina e durante as
manutenções. Mas estamos atendendo ao “estado da técnica” citado na NR 12 cuja sua definição está na Nota
Técnica N° 48. Portanto em algumas operações da máquina não temos um grau de risco desprezível, mas
conseguimos alcançar um grau de risco “aceitável”, assim medidas administrativas deverão ser tomadas para
cada fase de utilização da máquina e/ou processos de trabalho para que acidentes sejam evitados;

6.2.10. Vista 6 - Fuso

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.10.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores devido ao risco de esmagamento, corte e mutilação

HRN REQUERIDO NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 8 Probabilidade de ocorrer (PO) 0,033
Frequência de exposição (FE) 5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 1,3 Quantificação do Risco Desprezível

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

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Medidas administrativas para redução do risco
 Elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa a ser executada na máquina, de
modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina nos locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montada uma
rigorosa instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;;
Medidas técnicas para redução do risco
 Adequada as proteções mecânicas fixas, em conformidade com a ABNT NBR ISO 13857 e NR 12, enclausurando
todas as área e frestas de risco, protegido ao máximo possível com proteções fixas as partes expostas da
máquina. Protegido todas as partes móveis expostas com proteções fixas, protegido a barra com o fuso com
proteção sanfonada / retrátil, onde for possível;
 Adequada esta máquina conforme NR 12 e adotado os requisitos mínimos da ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas
– ferramenta – Segurança – Tornos);

6.2.11. Vista 7 da Máquina - Traseira

Severidade: S2

Frequência: F2

Possibilidade: P1

Categoria: 3

SIL: 2

PL: d

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.11.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de esmagamentos

HRN REQUERIDO NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 12 Probabilidade de ocorrer (PO) 1,5
Frequência de exposição (FE) 2,5 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 45 Quantificação do Risco Muito Baixo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

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Medidas administrativas para redução do risco
 Elaborado os procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa à ser executada na
máquina, de modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina no locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem as fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montada uma
rigorosa instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;
 Adequada as instruções de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem) para que as operações de
limpeza e ajustes (Setup) sejam realizadas com segurança, com a máquina parada e com a aplicação do
LOTO, bloqueando todas as fontes de energia da máquina;

Medidas técnicas para redução do risco


 Adequada as proteções mecânicas fixas, em conformidade com a ABNT NBR ISO 13857 e NR 12, enclausurando
todas as área e frestas de risco, proteger ao máximo possível com proteções fixas as partes expostas da máquina.
Proteções fixas que estavam soltas foram fixadas melhor, porém não foi instalado complemento nas proteções,
devido à este fato e o de não ser possível proteger toda a área de risco da máquina (Área de fresagem) por causa
das operações serem bem manuais e de se ter a necessidade de uma visão das peças e áreas que estão sendo
fresadas (Torneadas), ainda temos riscos residuais nas operações normais de trabalho da máquina e durante as
manutenções. Mas estamos atendendo ao “estado da técnica” citado na NR 12 cuja sua definição está na Nota
Técnica N° 48. Portanto em algumas operações da máquina não temos um grau de risco desprezível, mas
conseguimos alcançar um grau de risco “aceitável”, assim medidas administrativas deverão ser tomadas para
cada fase de utilização da máquina e/ou processos de trabalho para que acidentes sejam evitados; ;
 Adequada esta máquina conforme os requisito mínimos da NR 12 e da ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas –
ferramenta – Segurança – Tornos) para adequação desta máquina;

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6.2.12. Vista 8 - Porta Móvel na Lateral Esquerda

Severidade: S2

Frequência: F2

Possibilidade: P1

Categoria: 3

SIL: 2

PL: d

Fases de utilização: Operação, ajuste, manutenção e limpeza

6.2.12.1. Perigo mecânico Em conformidade

Evento perigoso: Para os membros superiores, inferiores e partes do corpo devido ao risco de esmagamentos

HRN OBTIDO APÓS AS ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA


Grau de severidade (GS) 12 Probabilidade de ocorrer (PO) 1
Frequência de exposição (FE) 4 Número de pessoas expostas (NP) 1
Hazard Rating Number - HRN (GS x FE x PO x NP) 48 Quantificação do Risco Muito Baixo

Origem do Perigo Potenciais consequências


 elementos móveis;  esmagamento;
 energia armazenada;  corte e mutilação;
 aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa;  segurar e se prender;
 elementos rotativos;  enroscar;
 arestas cortantes;  impacto;
 mobilidade da máquina;  arremessos;
 instabilidade;  fricção e abrasão;

Medidas administrativas para redução do risco


 Elaborado os procedimentos de trabalho e segurança específicos para cada tarefa à ser executada na máquina,
de modo que atenda aos requisitos da NR 12;
 Adequado com pictogramas e/ou placas de avisos sobre os perigos e riscos da máquina nos locais de trabalho;
 Utilizam, fiscalizam e mantem fichas de registros atualizadas referente aos EPIs;
 Fazem com que os operadores utilizem os EPIs corretos para as operações neste equipamento. Montada uma
rigorosa instrução de trabalho e treinam muito bem os operadores quanto à utilização dos EPIs;
 Adequada as instruções de LOTO (Lockout / Tagout – Bloqueio e Etiquetagem) para que as operações de limpeza
e ajustes (Setup) sejam realizadas com segurança, com a máquina parada e com a aplicação do LOTO,
bloqueando todas as fontes de energia da máquina

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Medidas técnicas para redução do risco
 Adequada esta máquina conforme NR 12 e adotado os requisitos mínimos da ABNT NBR ISO 23125 (Máquinas
– ferramenta – Segurança – Tornos);
 Adequada está porta móvel que dá acesso às engrenagens com proteção móvel monitorada por dispositivos de
intertravamento. Monitorado o dispositivo de intertravamento da máquina com interfaces de segurança de acordo
com a categoria de segurança requerida;
 Instalado botão de rearme manual para o sistema de segurança em conformidade com a NR 12;
 Adequado o sistema de partida e parada dos motores elétricos da máquina com redundância monitorados por
interface de segurança de acordo com a categoria de segurança requerida;
 Devido à inercia da máquina e da possibilidade de acessar as engrenagens sem que elas tenham parado por
completo, ainda temos riscos residuais nas atividades nesta área / parte da máquina durante qualquer trabalho
que seja realizado nesta área. Mas estamos atendendo ao “estado da técnica” citado na NR 12 cuja sua definição
está na Nota Técnica N° 48. Portanto em algumas operações da máquina não temos um grau de risco desprezível,
mas conseguimos alcançar um grau de risco “aceitável”, assim medidas administrativas deverão ser tomadas
para cada fase de utilização da máquina e/ou processos de trabalho para que acidentes sejam evitados;

6.3. Lista de prioridades de medidas para adequação

Item Parte Perigo HRN Grau do risco


6.2.1. Painel elétrico da máquina parte externa Elétrico 37,5 Muito Baixo
6.2.2. Painel elétrico da máquina parte interna Elétrico 15 Muito Baixo
6.2.3. Sistemas elétrico da máquina Elétrico 15 Muito Baixo
6.2.4. Botoeira de controle acion. da máquina Mecânico 2,5 Desprezível
6.2.5. Vista 1 da Máquina - Frontal Mecânico 60 Baixo porém significativo
6.2.6. Vista 2 da Máquina - Lateral Esquerda Mecânico 48 Muito Baixo
6.2.7. Vista 3 da Máquina - Lateral Direita Mecânico 60 Baixo porém significativo
6.2.8. Vista 4 - Placa / Castanha Mecânico 60 Baixo porém significativo
6.2.9. Vista 5 - Carro / Contra Ponto Mecânico 60 Baixo porém significativo
6.2.10. Vista 6 - Fuso Mecânico 1,3 Desprezível
6.2.11. Vista 7 da Máquina - Traseira Mecânico 45 Muito Baixo
6.2.12. Vista 8 - Porta Móvel na Lat. Esquerda Mecânico 48 Muito Baixo

7. DISPOSIÇÕES FINAIS, LIMITES E CONCLUSÃO

Foram feitos todos os esforços para avaliar o risco associado a cada perigo
identificado ao longo do relatório. Porém, pode não ter sido possível quantificar o risco de
todos os perigos. Quando isto não é possível, os perigos são avaliados em relação a sua
conformidade com a Legislação aplicável. Cada perigo foi identificado individualmente ao
longo do relatório, a consequência do acúmulo de perigos não foi avaliada.

Erro humano e mau uso relacionado a áreas tais como alimentação incorreta da
máquina, uso incorreto de materiais e capacitação do operador para operar a máquina, não

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são consideradas como parte do escopo deste relatório. Apenas foram consideradas
previsões claras de mau uso da máquina.

Devido a razões práticas, nem todos os ciclo de vida (Fases de Utilização) da máquina
foram examinados no âmbito deste relatório e, as seguintes fases foram excluídas:

 Transporte;

 Montagem e Instalação;

 Desmontagem, Desativação e Sucateamento;

 Comissionamento;

As medidas de segurança devem ser consideradas para os riscos com base nas fases
de utilização das máquinas, várias possibilidades, mas para isso precisa-se de
conhecimento. As medidas para as reduções dos iscos estão descritas neste relatório, nós
recomendamos que todas as medidas para redução dos riscos sejam seguidas à risca, para
que se cheguem em um grau de risco aceitável.

Este relatório de Apreciação de Riscos está baseado nas informações obtidas durante
a avaliação de risco e medidas de redução de riscos foram aplicadas e se obteve graus de
riscos “aceitáveis”, conforme indicado pela NR 12.

Desta forma conclui-se que a máquina está adequada dentro das suas limitações de
operação, atividades entre outras.

O relatório apresentado permite a identificação dos perigos, riscos e medidas de


controle associados com a máquina, e para identificar os resultados significativos e as
pessoas relevantes no risco da máquina.

No relatório pode-se verificar se que a máquina atende às categorias de segurança


requeridas, respeitando os requisitos solicitados pela NR 12 referente aos sistemas de
segurança mecânicos e/ou eletromecânicos existentes.

Certos de termos realizado corretamente este trabalho, dentro da técnica e ética


profissional, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

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