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Resumo Da Teoria
Resumo Da Teoria
Neste processo utiliza-se água pressurizada (entre 21.000 e 90.000 PSI), sendo a mesma
injectada através de um orifício de diâmetro muito reduzido (entre 0.1 mm e 0.6 mm), contra
a superfície do material a cortar. A alta velocidade do jacto e a sua reduzida dimensão
provocam o corte do material por um mecanismo de erosão. Neste processo não há calor
envolvido pelo que não há tensões térmicas geradas com os danos consequentes.
Jacto de água com ou sem abrasivos: Água pura usa-se para materiais macios e espessuras
baixas; Água com abrasivos usa-se para materiais duros e espessuras elevadas. Materiais
Abrasivos usados são: Sílica (óxido de silício), Alumina (óxido de alumínio) e Quartzo.
IMPORTANTE: Quando se faz corte não total, NÃO SE PODE USAR ABRASIVOS, porque pode
ocorrer ricochete e entupir o ejetor.
Neste processo o LASER emitido é focado através de uma lente, obtendo-se um feixe de
energia altamente concentrado numa área muito reduzida (spot); É por isso considerado
um processo de elevada densidade de energia; Permitindo velocidades de corte elevadas;
Distorções e zonas termicamente afectadas mínimas;
Laser CO2 – Mistura de CO2 + Azoto (Ne) + Helio (He) em concentrações de 6%, 10% e 84%
respectivamente. O CO2 constitui uma espécie de emissora de radiação (meio libertador de
fotões que integram o feixe), enquanto que o azoto (Ne) ajuda a excitar as moléculas de
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CO2 para o nível de energia mais elevado, e o hélio (He) ajuda a manter o nível da energia
térmica.
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Os gases de plasma usados são: o ar comprimido, azoto e oxigénio ou misturas de
árgon/hidrogénio, sendo possível cortar todos os materiais condutores.
Tipos de Arco: A Arco transferido - O arco é gerado entre o eléctrodo e a peça; Arco não-
transferido - O arco é gerado entre o eléctrodo e bico, sendo o calor transferido para a peça
pelo plasma.
Vantagens: Baixa distorção do material pelo calor devido a arco de plasma densamente
condensado; Espessura do material entre 0,5 e 160 mm. Cortes eficientes em aço estrutural
de até 30 mm na vertical ou inclinados; Velocidades de corte elevadas (5 a 7 vezes mais
altas do que o corte com oxigénio/combustível):
IMPORTANTE: Se não houver ferro na constituição do material a cortar, não se faz Oxicorte.
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2ª fase – O calor da chama induz o O2 puro pressurizado a ligar-se quimicamente com a
peça; O produto da reação é Óxido de Ferro; O F2O3 é o que vai promover a fusão do
material da peça.
O ÓXIDO formado: tem temperatura elevada para ajudar o corte, sobretudo de peças de
elevada espessura; É líquido, permitindo o seu escoamento de forma a possibilitar a
continuidade do processo; Tem fluidez elevada, ou seja, baixa viscosidade para não obstruir
o corte. Este facto pode ser melhorado por um aumento da pressão do gás de assistência
(O2).
Equipamento: Para obtenção da chama são necessários dois gases, o COMBURENTE (O2) e
o COMBUSTIVEL (Acetileno, propano ou gás natural) podendo este ser puro ou uma mistura
com mais um gás.
Estabilidade da chama: Entrada de Acetileno (chama azul com aureola branca); Entrada de
O2 (Chama bem definida); Aumento do caudal de O2 (Chama Azul com várias aureolas
brancas)
Desvantagens do Processo: Restrições: Nem todos os materiais podem ser cortados por
este processo (só aços e ferros fundidos); Segurança: i.) A constante manipulação de botijas
de acetileno e especialmente de O2 que, além de ser um gás comburente, está sob alta
pressão, requer a utilização de ferramentas e procedimentos adequados para se evitar
vazamentos e explosões. ii.) È necessário manter o equipamento livre de manchas de óleo
ou depósito de carvão de forma evitar explosão.
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Dependendo do tipo de corte, podem ser definidos diversos grupos de operações na
prensa:
i) A operação de corte exterior ("blanking") é usada para produzir peças ou preparar o
material para posteriores processos (ex.estampagem). A parte desejada é cortada
(removida) da chapa original.
ii) A fabricação de furos (puncionamento) em prensa (punching) caracteriza uma operação
de corte em que o metal removido é descartado
Distorção: Aumenta quando a folga diminui, para a mesma penetração do punção; Para
materiais dúcteis são usadas folgas menores.
Redução das forças de corte: Nunca se pode usar as duas “medidas” ao mesmo tempo.
i) Decalagem de punções (1/2 h): Inconvenientes da Decalagem de punções – Aumento do
curso da ferramenta (baixa a produtividade); Aumento da tendência para o empenamento
do sistema de guiamento;
ii) Inclinação de arestas de corte (máx 4 graus) deixa-se de cortar simultaneamente todo o
perímetro de corte e passa-se a cortar um perimtrp ativo de menor dimensão.
Em blanking (punção direito; Matriz inclinada); Em punching (punção inclinado; Matriz
direita)
Folga IDEAL: O valor da folga ideal diminui com o aumento da ductilidade do material; O
acabamento dos materiais mais dúcteis tende a ser pior. Para contornar isso, a folga “J”
deve ser menor; Folga para a qual o trabalho é mínimo;
Folga inferior à IDEAL: provoca uma interrupção da propagação das fissuras (devido às
impurezas) e criação de novas zonas de deformação plástica; trabalho de corte aumenta;
Forças de corte aumentam porque a distorção é maior e existem patamares de penetração;
O pico máximo da força ocorre mais cedo porque a concdentração das impurezas é maior;
Provoca um desgaste mais rápido das ferramentas de corte.
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Folga superior à IDEAL: Pior acabamento superficial, pelo que, para e contar isso deve-se
aumentar a velocidade de corte do punção; Forças de corte diminuem, pois a distorção é
menor; Forças de corte mais distribuídas;
Processo de corte por arrombamento de precisão; Produz peças na forma final com
superfícies lisas e polidas sem as irregularidades características do corte por arrombamento
convencional - geradas sem aparecerem mecanismos de fissuração; As folgas são da ordem
de 0,5~1% da espessura a cortar; As prensas e as ferramentas de corte fino têm que ser
extremamente rígidas e muito bem guiadas; A ferramenta têm elementos que contrariam o
aparecimento dos defeitos característicos do corte por arrombamento convencional,
designadamente o abaulamento, o repuchamento, a fractura e a rebarba ⇒ ferramentas
mais complexas.
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CORTE ABRASIVO:
O corte abrasivo é um caso particular do corte por arranque de apara, com a acção de um
aglomerado de cristais (grãos) cortantes, que procedem à remoção mecânica do material
excedentário na forma de microaparas
A formação e arranque de microapara é consequência da acção mecânica dos grãos, cuja
dureza é sempre muito elevada
Cada grão retira uma pequena apara quando a sua aresta aguda se apresenta
favoravelmente sobre a peça, geralmente a grande velocidade
A secção da apara levantada é muito reduzida (ordem de grandeza dos um2) e o n.º de
aparas arrancadas simultaneamente é muito elevado
Maquinagem de materiais demasiado duros para se poderem utilizar ferramentas CAA
(afiamento de ferramentas e maquinagem de materiais com durezas próximas/superiores
às das ferramentas mais duras)
Acabamentos superficiais finos ou muito finos e tolerâncias dimensionais apertadas
Remoção de rebarbas e escórias (após operações de soldadura, etc.)
Corte de perfis delgados e secções finas onde as tensões acumuladas devido à acção
dos disco abrasivos são inferiores comparativamente a CAA
Remoção de camadas finas de material que contenham impurezas difíceis de remover
com ferramentas CAA (areias ou incrustações duras)
Rectificação: operação de corte abrasivo em que a máquina - rectificadora - permite
movimentos relativos precisos entre a mó e a peça
Esmerilagem: operação de corte abrasivo em que a máquina - esmeriladora - não
permite movimentos relativos precisos entre o esmeril e a peça, sendo estes efectuados
manualmente
Lapidação: operação de corte abrasivo de baixa velocidade e temperatura que confere
precisão, bom acabamento superficial e baixas tensões residuais
Honing: rectificação cilíndrica interior por acção de uma roca, cujas pedras abrasivas
exercem pressão no interior do furo, e por acção de 2 movimentos:
movimento rotativo + movimento linear
A roca pode ser utilizada manualmente ou acoplada a uma máquina
Em qualquer dos casos, usa-se sempre um fluido de corte para promover a saída das
Microaparas
Polimento: operação abrasiva de alta velocidade, destinada a conferir acabamento
brilhante (espelhado), através de um abrasivo muito fino, usado com
rodas de polir (em pano, feltro, borracha, couro, camurça, etc.)
Lixagem: operação abrasiva manual ou mecânica, em que as peças são friccionadas
por grãos abrasivos fixados em suportes em folhas, discos ou bandas
as máquinas denominam-se por lixadoras e as ferramentas por lixas
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Rebarbagem: corte de rebarbas, remoção de escórias (etc.), com disco de rebarbar, em
cuba vibratória, ou escova mecânica de cerdas metálicas
Decapagem: operação de limpeza de superfícies, através de um jacto de água e/ou ar
com óxido de alumínio, esferas de vidro, etc.
efectua-se, por vezes, em cabines estanques (onde as partículas
abrasivas são depois separadas por sistemas de despoeiramento)
Constituição de uma mó
Grãos abrasivos
• elementos cortantes, que podem ter vários tamanhos
• uma mó tem milhares de grãos
• cada grão tem múltiplas arestas cortantes
Aglomerante
• meio envolvente dos grãos abrasivos (que os liga entre si)
• dá forma à mó
Poros
• espaços vazios existentes na mó
• facilitam a acção dos fluidos de corte
• promovem a saída das microaparas
Danos em mós
Empapamento - impregnação da mó com microaparas que, por acção mecânica e
térmica, ficaram plasticamente deformadas, e se soldaram à mó,
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tapando os poros
danificação da superfície da peça
Vidragem - resulta da incapacidade de libertação dos grãos desgastados, os quais
conferem uma superfície lisa e de aspecto brilhante à superfície da mó
perda total da acção cortante
Libertação prematura dos grãos - libertação dos grãos com poder cortante, devido a
uma fraca ligação com o aglomerante ou à
existência de pouca quantidade deste
Grau da Mó
Coesão da ligação entre os grãos e o aglomerante (depende da natureza e
quantidade deste)
A mó é tanto mais dura quanto mais retém o grão e tanto mais macia quanto mais
facilmente o liberta
Uma mó demasiado dura continua a reter o grão quando este já perdeu a sua
capacidade de corte=> mó com vidragem
Uma mó demasiado macia liberta os grãos antes de terem perdido a sua capacidade
de corte => desgaste prematuro da mó
Estrutura da Mó
Representa a constituição estrutural da mó
Relação de volume grãos/aglomerante/poros
Uma mó aberta tem mais aglomerante=> comportamento “duro”, no extremo=>
vidragem
Uma mó densa tem mais grãos=> pouco espaço para os poros e comportamento
“macio”, no extremo=> empapamento
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CORTE POR ARRANQUE DE APARA
Corte por arranque de apara – processo cujo objectivo é atribuir forma às peças a partir de
um bruto de maquinação por acção de uma ferramenta de corte, que procede à remoção
mecânica do material excedentário na forma de aparas/limalhas. A formação e arranque
cada apara é consequência da acção mecânica da aresta de corte da ferramenta, cuja
dureza é sempre superior à do material a maquinar
Regimes de maquinagem
• Desbaste – Transformação do BM numa peça semi-acabada. Movimento de corte
com velocidade baixa. Movimento avanço com velocidade elevada. Aparas com
grandes dimensões.
• Acabamento – Transformação da peça semi-acabada em peça final. Movimento de
corte com velocidade alta. Movimento avanço com velocidade baixa. Aparas com
pequenas dimensões.
Movimentos do Corte por arranque de apara
• De Penetração – Linear e muito lento
• De Corte – Permite a formação e o arrancamento das aparas. Rotativo e muito lento
• De Avanço – Permite a propagação do mov. de corte a todo o volume do BM a
maquinar. É o que permite obter a geometria requerida. Linear e lento.
Processo Movimento de corte Movimento de avanço
Torneamento Peça Ferramenta
Furação Broca Broca e/ou Peça
Fresagem Fresa Fresa e/ou Peça
Torneamento
• A cunha tem movimento rotativo.
• O ferro de corte tem movimento linear de avanço.
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• Variando a posição, o formato da ferramenta e a direção do movimento de avanço, e
possível realizar uma grande variedade de operações.
Furação
• Furos lisos ou roscantes passantes ou cegos.
• Broca tem movimento rotativo combinado com um linear descendente de avanço.
• Máquina – Engenho de Furar
Fresagem
• Obtenção de peças 3D de geometria variável.
• A fresa tem movimento rotativo que pode ser combinado com um linear de avanço.
• A peça pode ter um movimento linear de avanço.
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Fresagem em Oposição Fresagem em Concordância
Sentidos de rotação da fresa e do Mesmo sentido de rotação da fresa
movimento de avanço da peça são e do movimento de avanço da peça.
contrários.
Força de corte tende a elevar a peça Força de corte tende a apertar a
da mesa de apoio. peça contra a mesa de apoio.
Espessura inicial da apara igual a Espessura inicial da apara é máxima
zero
Elevado choque inicial -> elevado Baixo choque inicial -> Baixo
desgaste da fresa desgaste da fresa
Elevada instabilidade mecânica -> Baixa instabilidade mecânica ->
elevada trepidação baixa trepidação
Elevadas Forças de Corte -> Máq. Ferr. Com Baixas Forças de Corte -> Máq. Ferr. com
menores velocidades disponíveis para o corte. maiores velocidades disponíveis para o corte.
Baixa qualidade superficial. Elevada qualidade superficial.
RECOMEDADO PARA BAIXAS Vc – RECOMEDADO PARA ELEVADAS Vc -
DESBASTE ACABAMENTO
Chuna cortante – Parte da ferramenta que origina a formação da apara sob a acção do
movimento relativo peça-ferramenta. Contém o bico de ferramenta e uma das fronteiras
das superfície de ataque e de saída.
A cunha cortante resulta da intersecção da aresta de corte, superfície de ataque e
superfície de saída
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A cunha cortante é limitada pela superfície de ataque - superfície que defronta a superfície
trabalhada da peça, isto é, a superfície gerada pela ação da aresta de corte.
Superfície de saída – superfície sobre a qual se escoa a apara, devido à ação da aresta de
corte
Superfície de saída e de ataque, intersectam-se segundo a aresta de corte
Ferro de sangrar
• Uma aresta de corte principal
• Uma superfície principal de ataque
• Duas arestas auxiliares de ataque
• Duas superfícies auxiliares de ataque
Fresa FRONTAL
• Elementos principais no comprimento
• Elementos auxiliares na base
• Superfícies de saída no comprimento
BROCA
• Elementos principais na base
• Elementos auxiliares no comprimento
• Superfícies de saída no comprimento
Fresa de TOPO
?????
Zonas de deformação
ZPD – Zona primária de deformação
• Deformação plástica concentra-se numa faixa estreita desde a aresta até á superfície
da peça
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• Deformação plástica ao longo do escorregamento
• Separa a camada não deformada da peça do material fortemente deformado que
constitui a apara.
ZSD – Zona secundária de deformação
• Situada na interface da apara com a superfície de saída da cunha cortante
• Pressões de contacto elevadas
• Elevado atrito entre a apara e a superfície de saída da cunha cortante
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• Profundidade/largura de corte (p) – quantidade de material retirada
perpendicularmente ao plano VcVa, mede-se em [mm].
• Espessura de penetração (e) – Quantidade de material retirada paralelamente ao
plano VcVa, mede-se em [mm].
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APARA
Apara aderente – Porção de material da apara que contacta a superfície de saída, devido ao
elevado atrito gerado entre ambas, e adere à mesma com tendência para se soldar –
Fenómeno acentua com o aumento da ductilidade do material a maquinar
2) Velocidade de corte (Vc) – existe um valor crítico da Vc, para a qual as dimensões da
apara aderente são máximas e correspondem ao desgaste máximo sofrido.
A montante desse valor as temperaturas atingidas podem provocar o aparecimento
da apara aderente e para os valores suficientemente elevados (a jusante) ela acaba
por desaparecer.
3) Ângulo de saída – Este ângulo é que tem maior influência na formação da apara
aderente
• A sua diminuição induz à aderência da apara por escorregamento -> maior
tendência para a apara aderir.
• O seu aumento induz à deformação plástica da apara.
Formas de aparas
• Fita – materiais dúcteis
• Hélice – Furação, torneamento de materiais ducteis
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• Espiral - Fresagem
• Virgula – Materiais duros
Apara continua – Característica dos materiais dúcteis e de estrutura homogénea. Pode ser
regular / irregular, consoante seja acompanhada de apara aderente ou não.
Apara descontinua – Característica dos materiais frágeis e de estrutura heterogénea. Pode
ser fragmentada / desfragmentada, consoante saia em fragmentos separados ou não
totalmente separados embora bem definidos.
• Descontinua fragmentada sem separação dos fragmentos – AÇOS médio teor de
carbono
• Descontinua fragmentada com separação dos fragmentos – Materiais frágeis
• Espessura pouco variável – Estabilidade mecânica
• Espessura muito variável – Instabilidade mecânica
Fluídos de Corte
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• Melhorar a qualidade da superfície maquinada (minimizar as alterações metalúrgicas
na vizinhança da zona de corte)
• Permite reduzir a potência de corte consumida em pelo menos 10%
Aditivos
• Desinfetantes – Previnem as oxidações da ferramenta e da peça;
• Desengordurantes – Limpam a peça e a ferramenta, preservando a micro-estrutura
(afastando impurezas);
• Homogeneizantes – Reações químicas entre: ÓLEO e a molécula de aditivo. H2O e a
molécula de aditivo
Propriedades do Fluído de Corte:
• Calor específico (Cs) – capacidade de absorção de calor por parte do fluído de corte;
• Densidade – Propriedade inerente à massa volúmica;
• Composição química - aditivos
Corte Ideal
-↑↑↑ Dureza a frio e a quente -↑↑↑ Rigidez
- ↑↑↑ Resistência ao desgaste -↑↑↑ Condutibilidade térmica
- ↑↑↑ Tenacidade/resiliência -↓↓↓ Coeficiente de atrito
- ↑↑↑ Resistência ao choque -↓↓↓ Afinidade química com o material da peça
Os materiais para ferramentas devem combinar uma elevada resistência à deformação do
gume com uma elevada resistência ao desgaste, a frio e a quente, e uma tenacidade
apropriada às intermitências (ou descontinuidades) do corte.
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Materiais mais utilizados no fabrico de ferramentas de corte
Notas:
Os Aços Rápidos são os mais tenazes pois em desbaste pesado temos elevados esforços,
etc… pelo que o material de corte tem de ser muito tenaz (resistente, duro, pouco frágil).
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Utilizados para operações de acabamento ou desbaste ligeiro de aços carbono, ligados e
inoxidáveis;
Cerâmicos Acabamento
• Óxido + Carboreto – Alumina + Carboreto de Titânio.
- Alumina + Carboreto de Silício.
Utilizados (acabamento) em maquinagem de ferros fundidos, aços e superligas de níquel
Ultaduros Acabamento Fino
• Nitreto de Boro cúbico – maquinagem de aços rápidos, ligas de cobalto e níquel,
Ferro fundido branco muito duro com elementos de liga de elevada abrasividade.
• Diamante policristalino – Maquinagem de ligas de alumínio, compósitos de matriz
metálica… Não aconselhados para maquinagem de aços e ligas de níquel, porque as
elevadas temperatura de corte transformam o diamante em grafite.
Falha / Desgaste
• Falha – não é esperada. Ocorre por erro humano
• Desgaste – É natural e aumenta com o passar do tempo
Falha – Ruina prematura da ferramenta devido a causas mecânicas, térmicas, ou por
degaste excessivo (curto período de tempo). Manifesta-se principalmente por rotura,
deformação plástica e fissuração.
Origens da Falha
• Má utilização dos parâmetros
• Fadiga mecânica
• Fadiga térmica
• Ausência de quebra aparas
Desgaste – Alteração gradual da forma da parte ativa devido à perda de progressiva de
material das cunhas cortantes de uma ferramenta que foi correctamente concebida e
selecionada, preparada e utilizada em boas condições.
Modos de desgaste
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Os modos de desgaste são classificados em função da localização na ferramenta e dos
mecanismos físico-químicos que lhe dão origem.
• Desgaste de flanco - Superfícies de folga (ataque) e ponta da ferramenta
• Entalhadura da aresta - Fronteiras do contacto com a peça
• Craterização - Superfície de saída
Origens do desgaste
• Desbaste – Velocidade de corte baixas e médias por abrasão e adesão (efeito do
atrito).
- Desgaste ocorre devido ao atrito na ZSD.
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2. O corte é ortogonal (as direções de corte e avanço são perpendiculares) e a aresta de corte é
retilínea e perpendicular ao plano de trabalho (a apara sai perpendicular à aresta de corte e
paralela ao movimento efetivo de corte);
3. A deformação da apara é uma deformação plana, admitindo-se que o comprimento
da aresta cortante é maior que a largura de corte (b) e esta idêntica à largura da
apara (b’) e grande em relação à espessura de corte (h).
4. As resistências ao corte limitam-se à deformação plástica da apara no plano de
escorregamento, cuja posição é definida pelo ângulo , e à força de atrito entre a
apara e a superfície de saída (atrito de escorregamento ou de Coulomb);
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• F - Força de atrito apara/superfície de
saída (componente de R segundo a
intersecção da superfície de saída com o
plano de trabalho)
• Fn - Força normal a F (reação da
superfície de saída sobre a apara como
resposta à força de compressão que a
apara exerce sobre ela)
• F - Força no plano de escorregamento
(componente de R segundo a intersecção
do plano de escorregamento com o plano
de trabalho)
• Fn - Força normal a F (reação de
coesão entre a apara e a peça)
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