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Apostila de Prótese Fixa Pronta
Apostila de Prótese Fixa Pronta
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Sumário:
1. Planejamento em prótese fixa 3
2. Preparo de dentes com finalidade protética 7
3. Núcleos de preenchimento e retentores intrarradiculares 14
4. Restaurações provisórias 21
5. Moldagem e modelos de estudo 27
6. Sistemas cerâmicos 29
7. Registros oclusais e montagem em ASA 35
8. Laminados posteriores e anteriores 49
9. Protocolo de desgaste para coroa total 53
10. Cimentação 55
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apenas após a conclusão deste. Em casos de Mobilidades não reversíveis, o elemento deve ser
extraído e substituído por pônticos.
Condições endodônticas: avaliar a condição pulpar a necessidade de tratamento ou
retratamento endodôntico.
Condições radiculares: analisar o grau de implantação óssea dos elementos, para
avaliar se estes têm condições de suportar as cargas das próteses.
Metálica: Não são as mais estéticas, porém são mais baratas comparadas as cerâmicas puras, são
indicadas para pacientes com colapso de mordida.
Metalocerâmicas: infra-estrutura de metal e cobertura de cerâmica.
Metal-free: a infra estrutura e a cobertura são de cerâmica (são mais caras).
Elementos constituintes das próteses fixas:
Elementos biológicos:
Dentes de suporte / pilares: Dentes que sustentam ou suportam a prótese. A proporção coroa/raiz
deve ser de 1/3 pra coroa e 2/3 pra raiz em espaço ósseo, no máximo com valores iguais (1:1), mas
nunca com valores de raiz em espaço ósseo menor que da coroa.
Espaço protético: Espaço edêntulo que será reabilitado por um ou mais pônticos.
Elementos mecânicos:
retentor: elemento que reabilita ou conferem a capacidade de retenção. Tipos de retentores:
intra- coronário, extra- coronário, intra- radicular.
Pôntico: Elemento que substitui o dente ausente.
Conector: responsável por unir os demais componentes mecânicos.
Durante o planejamento, levar em consideração:
- Quanto aos dentes de suporte, avaliar sua posição e inclinação (se há ou não necessidade de
intervenção ortodôntica, anteriormente a reabilitação protética); Observar o grau de mobilidade
deste elemento de suporte (se é reversível ou não); Analisar a inserção óssea (não pode haver muita
coroa para pouca raiz com inserção óssea, sendo a proporção mínima de 1:1, do contrário pode
promover mobilidade); Os tecidos de sustentação devem estar saudáveis e sem inflamação; importante
também avaliar o quanto de tecido sadia há na coroa e, em caso de pouco remanescente dentário,
optar pelo uso de retentores intra-radiculares. Além disso verificar a necessidade de retentores
intra-radiculares em dentes tratados endodonticamente.
Sequência clínica:
Exame clínico + exames complementares
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Estabilidade: é a propriedade que evita o deslocamento da restauração promovida por forças oclusais
oblíquas durante o ciclo mastigatório;
obs: a configuração geométrica de um preparo obtido através de um certo paralelismo das paredes e
altura adequada, tornam a retenção e estabilidade, propriedades inseparáveis.
Plano de inserção: o desgaste, segundo o plano de inserção, não deverá comprometer a polpa ou
dentes adjacentes. o plano de inserção em próteses unitárias é geralmente paralelo ao longo eixo do
dente. entretanto, numa coroa anterior principalmente como retentor de prótese fixa, o plano de
inserção deve ser paralelo aos 2/3 incisais da face vestibular, para obter-se melhor retenção e
resistência ao deslocamento.
Princípios biológicos fundamentais do preparo dental:
Os princípios biológicos são aqueles que, fundamentalmente, visam preservar ao máximo a
saúde e os tecidos, tanto os dentais quanto os periodontais.
• Conservação da Estrutura Dental;
• Conservação e Manutenção da Saúde dos Tecidos Adjacentes e da Polpa;
Conservação da Estrutura Dental: Por conservação da estrutura dental se subentende aqueles
procedimentos ou aquelas escolhas feitas no intuito de se desgastar o mínimo possível os dentes onde
se realizam os preparos. Em pacientes jovens, com câmaras pulpares amplas, por exemplo, a decisão
por um desgaste mais invasivo aumenta o risco de envolvimento pulpar (mediato ou imediato) do dente.
Por outro lado, também é importante dizer que se o desgaste for insuficiente problemas poderão advir
ao paciente pela diminuição da capacidade da prótese (ou de parte dela) de resistir aos esforços
mastigatórios ou às deformações originadas das tensões que incidem sobre ela durante os diversos
passos de confecção das mesmas. Isso pode diminuir a vida útil da prótese, e/ou gerar gastos
desnecessários por forçar a correção dos preparos e a repetição dos passos subsequentes. O desgaste
insuficiente gera pouca espessura da prótese, ou sobrecontorno da mesma. O sobrecontorno, por sua
vez, pode (e provavelmente será) bastante danoso ao periodonto, diminuindo assim a saúde do sistema
estomatognático do paciente.
OBS: A estética é normalmente conseguida utilizando-se apenas cerâmica em regiões de baixa
demanda funcional ou pela adição de um material de recobrimento estético (externamente à prótese)
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sobre o material de reforço (parte interna da prótese). Entretanto, como estes materiais são menos
resistentes que os metais, é necessário um desgaste maior da estrutura dental, tanto quando eles
recobrirão sozinhos a estrutura dental quanto quando eles terão um reforço (de metal ou outro
material) por dentro. Assim, quando houver necessidade estética haverá a necessidade de um maior
desgaste da estrutura dental. Esse desgaste a mais varia em função do material que será utilizado
e do quanto este material vai recobrir do dente. Quando esta demanda estética estiver ausente,
pode-se optar por preparos mais conservadores, sendo os preparos para restaurações exclusivamente
em metal os que mais são adequados para a conservação da estrutura dos dentes.
Conservação e Manutenção da Saúde dos Tecidos Adjacentes e da Polpa; Neste tópico serão estudadas
quais características do preparo interferem com a preservação e a saúde dos tecidos não dentais
adjacentes ao dente que está sendo preparado. Esta preservação pode indicar uma preocupação com
danos imediatos ou mesmo com danos que levem algum tempo para acontecer, como aqueles oriundos do
possível acúmulo de biofilme e da dificuldade de higienização. Serão estudados neste tópico:
Redução Dental, Sobrecontornos e Subcontornos; Quando se trata de restaurações totalmente
metálicas, a falta de desgaste adequado faz com que a restauração seja confeccionada ou com
sobrecontornos (para dar rigidez adequada) ou com margens muito finas causando dificuldade de
identificação precisa da sua localização. Esta característica é mais relevante ainda quando
falamos de próteses que tenham envolvimento estético, uma vez que normalmente serão aplicados
dois materiais nestes local. A falta de desgaste suficiente não deixa lugar para a aplicação
normal, dentro do contorno adequado do dente, do material estético (em camadas e espessura)
nessa situação pode ocorrer do técnico de laboratório optar por acrescentar as camadas
estéticas ultrapassando o que seria este contorno adequado. Outra opção seria não colocar as
camadas estéticas em número e/ou espessuras adequadas, deixando a prótese deficiente
esteticamente. a presença de sobrecontorno está intimamente relacionada com o aparecimento de
doença periodontal, uma vez que forma junto à gengiva uma área de difícil. higienização e
propensa ao acúmulo de biofilme e ao desenvolvimento da doença periodontal
Localização das Margens; As margens dos preparos dentais para restaurações fixas indiretas
podem ser localizadas acima da gengiva (supragengival), abaixo desta (subgengival) ou ainda
acompanhando o contorno gengival (ao nível gengival). Como critérios de seleção para o tipo
adequado de margem a ser utilizado em um preparo o Cirurgião-Dentista deve considerar a
integridade aos tecidos circundantes, a capacidade de realização de uma margem contínua e
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lisa, a colocação, quando a margem for subgengival, de materiais que possuam superfície lisa e
a demanda estética do paciente. Do ponto de vista periodontal é indiscutível que as margens
supragengivais sejam melhores, pela facilidade do preparo, facilidade de higiene, conforto do
paciente durante a execução da técnica, dentre outros motivos. Entretanto, em alguns casos, é
necessária a localização da margem do preparo subgengival ou ao nível gengival. Temos como
exemplos desses casos:
- Quando a destruição prévia ou lesão cariosa pré-existente estiver a nível subgengival, quando
a Área de contato proximal entre os elementos for na altura da crista gengival (nenhuma
margem de preparo deve ser localizada em ponto de contato), e em casos em que for necessária
uma retenção adicional (A extensão em direção apical do preparo aumenta a área do preparo e
assim aumenta a retenção).
Importante ressaltar: as situações descritas anteriormente podem também ser resolvidas através
do aumento de coroa clínica e localização supragengival da margem.
- Em alguns outros casos o preparo gengival também pode ser indicado, como por estética, para
esconder o término da restauração ou do preparo, Em casos de sensibilidade dentinária: Quando a
sensibilidade dentinária estiver presente e não regredir pela aplicação de flúor ou de agentes de
união e for necessária a confecção de restauração fixa indireta, podemos optar por localizar a
margem subgengivalmente a fim de englobar no preparo a região da sensibilidade dentinária, e
por fim Para mudança do contorno axial.
Preservação da saúde Pulpar: Durante o preparo do dente é evidente que quanto menos estrutura
dental for removida, melhor será o prognóstico para a saúde da polpa; além disso, é importante
que se recorde sempre de realizar o preparo sob abundante refrigeração, a fim de evitar o
aquecimento da estrutura dental e conseqüentemente, da polpa. O uso de brocas novas também
contribui para diminuir a resposta inflamatória pulpar ao preparo dental. Posteriormente ao
preparo, cuidados devem ser tomados com relação à confecção de provisórios, que evitariam o
acesso de agentes físicos, químicos e bacterianos ao complexo dentino-pulpar.
OBS: Vale lembrar que o principal fator que provoca o deslocamento das próteses é a falta de
capacidade do preparo de impedir movimentos rotacionais da prótese em torno de um ponto fixo, ou
seja, falta de estabilidade do preparo. Essa falta de estabilidade é mais significativa no
fracasso das próteses que a falta de retenção.
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Tipos de preparo: quanto mais faces do dente forem preparadas, maior será a retenção da prótese. É
importante novamente que não se confunda quantidade de faces preparadas com a espessura do
preparo. Ambas aumentam a quantidade de dente removida, mas a primeira aumente a retenção,
enquanto a segunda diminui. Isso também não quer dizer que sempre se deve preparar todas as faces
dos dentes. Em algumas situações é possível e muito desejável preservar uma ou mais dessas faces
pela vantagem biológica e/ou estética que isso representa.
Principais indicações para execução de preparo para indiretas: Devido ao escurecimento dental (sem
resolução por clareamento), devido a perda significativa de distância intercuspídica, ausência de
cúspides, ausência de crista marginal, elemento a ser restaurado (os pré-molares, por exemplo, são
bem mais suscetíveis a fraturas que os molares), observar a oclusão (se o elemento tem uma boa
distribuição de forção na sua disposição na arcada, em relação aos contatos oclusais que sofre).
OBS: em restaurações diretas, as cúspides dentárias são responsáveis pela sustentação da
restauração. Nas restaurações indiretas, o próprio material é responsável pela sustentação.
Tipos de restauração:
Cerâmica: Facetas laminadas e lestes de contato (desgaste da vestibular dos dentes), coroas
totais, in lay (sem envolvimento de cúspides), on lay (envolvimento parcial das cúspides), over
lay (envolvimento total das cúspides).
Metálicas: Coroas totais metálicas, restaurações metálicas fundidas, metalocerâmicas.
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OBS: É importante planejar qual tipo de restauração será usada, pois cada uma requer um tipo de
preparo/retenção. Quando a retenção for mecânica há dependência de formas específicas do preparo.
Importante: Lembrar sempre de proteger os tecidos moles e os dentes vizinhos, sempre preservando o
contato proximal. Anteriormente a fazer o preparo, adequar o periodonto do paciente. Não fazer sob
condições de doença periodontal.
Em relação a margem/término do preparo: priorizar manter o término supragengival Sempre
que possível, considerando a estética, Caso seja necessário a invasão do sulco gengival, que
seja de 0,5 a 1mm. Quando se trabalha com metalocerâmica, por exemplo, o término é
acinzentado e por isso é esteticamente desagradável, por isso nestes casos se preconiza a
margem subgengival do preparo, ou quando já existe um preparo prévio subgengival, ou uma
lesão cariosa subgengival. Em caso de cerâmica pura isso não é necessário.
OBS: Se o preparo invadir mais de 1mm o sulco gengival, é indicado o aumento de coroa clínica.
Antagonismo de paredes: paredes relacionadas de um lado a outro para que a peça entre a partir de
fricção.
Preparos de coroa total: antagonismo de paredes, com uma parede ligeiramente convergente, e
angulação de 3° em cada parede (6 no total, podendo chegar a no máximo 10 °), com a finalidade de
propiciar a inserção da peça. Quanto maior o remanescente dentário, maior tem que ser a
expulsividade do preparo, para melhor encaixe da peça. O contrário se faz com dentes mais curtos.
Dentes mais largos tem maior retenção devido a maior superfície de contato. Dentes mais altos tem
maior estabilidade.
OBS: Trabalhar com a broca sempre paralela, jamais angular.
O metal é menos friável que a cerâmica, sento assim para restaurações em cerâmica é
necessário um desgaste maior, pois é necessário maior espessura de material para que a
restauração não frature. O material deve resistir ás forças mastigatórias, além de ser
estético.
Tipos de término de preparo:
Chanfro: O mais usado para restaurações em cerâmica, consegue maior espessura de material e maior
integridade do término.
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Lâmina de faca/linha zero: não é bom para cerâmica, gera muito sobrecontorno por ser um desgaste
mínimo, até em restaurações metálicas. Caiu em desuso.
Ombro: para cerâmica pura, porém se usa mais o chanfro hoje.
Chanfro com bisel: mais indicado para metal, o ângulo é cortado para ter uma linha de cimentação
bem fina.
- Antes de fazer o desgaste deve-se considerar alguns fatores: O posicionamento e a inclinação dos
dentes na boca (por exemplo, se houver um dente vestibularizado em relação ao outro, este receberá
mais desgaste que o outro); tamanho e forma dos dentes (conóide); coloração do dente;
- Visualizar a restauração final através de enceramento diagnóstico. Visualizar o tanto de
desgaste que será necessário fazer no dente (tratamento reverso).
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Cônicos – São menos retentivos, mais anatômicos (acompanham a conicidade do canal e obturação
endodôntica prévia) e mais conservadores que os cilíndricos;
Dupla Conicidade – Tem formato muito similar à modelagem do canal. Precisam de menor desgaste
p/ sua adaptação. Permitem menor espessura de cimento no terço cervical do preparo (isso confere
maior retenção do pino ao canal);
Acessórios – São cônicos e de diâmetro fino. São utilizados no preenchimento adicional de canais
muito amplos, quando um único pino pré -fabricado não é suficiente p/ a restauração do espaço
intra-radicular;
Quanto à composição:
Pinos Metálicos – São confeccionados em ligas de aço inoxidável, titânio, ligas nobres ou
ligas alternativas. Podem ser: Indiretos ou diretos;
Pinos Cerâmicos – São confeccionados à base de cerâmicas fundíveis e/ou prensadas . Possuem
grande rigidez. Podem ser: Indiretos ou diretos;
Pinos de Fibra de Carbono – São constituídos de aprox. 64% de fibras de carbono
longitudinais e 36% de resina epóxica. São diretos;
Pinos de Fibra de Vidro – São constituídos de apro x. 42% de fibras de vidro longitudinais
envoltas em uma matriz de resina epóxica (29%) e partículas inorgânicas (29%). Podem ser:
Indiretos, semidiretos e diretos;
protocolo clínico p/ a restauração com pino intra -radicular direto de fibra de vidro
Exame clínico:
Observação detalhada da região adjacente e do(s) dente(s) a ser(em) restaurado(s);
Remover a restauração antiga e/ou o material restaurador provisório (p/ permitir melhor
acesso e avaliação do formato e diâmetro do canal);
Exame radiográfico para avaliar:
Qualidade da obturação;
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Dimensão do canal;
Condição da região periapical;
Espessura da dentina radicular remanescente;
Anatomia radicular (Presença ou não de curvatura; Comprimento da raíz; Inclinação da raíz);
Desobturação e preparo do canal:
Remover a guta- percha c/: Brocas Gattes-Gliden (de tamanho compatível c/ o diâmetro do
canal); Instrumento aquecido; Broca específica disponibilizada pelo fabricante do pino (em baixa
rotação e c/ refrigeração), selecionada de acordo c/ o diâmetro do pino. OBS.: Utilizar stop de
borracha, na medida correta;
O movimento de introdução (da Gattes-Gliden / Instrumento aquecido / Broca específica)
deve ser paralelo ao longo eixo do canal (evitando mo vimentos oscilatórios e desgaste lateral
desnecessário) ;
Tirar Rx Periapical p/: Conferir se há pelo menos 4-5 mm de guta-percha na região apical;
Garantir selamento da obturação; Verificar presença ou não de material obturador aderido
às paredes do canal (isso interfere na cimentação do pino); Conferir adaptação do pino no canal;
Normalmente, os fabricantes disponibilizam pinos e brocas p/ preparo do canal (em 3 diâmetros);
Teste do pino no canal:
Inserir o pino p/ avaliar: Adaptação, inclinação e comportamento do mesmo no canal;
O pino deve reproduzir o espaço deixado pelo preparo c/ a broca;
Comprimento do pino: 2/3 da extensão do canal. Isso confere: Maior estabilidade, maior retenção e
melhor distribuição das forças no dente;
Formato do pino: Cônico, paralelo ou dupla conicidade;
Realizar corte no pino aprox. 2 mm aquém da borda incisal do dente, c/ ponta diamantada
(em alta rotação e c/ refrigeração), em movimento único e transversal ao longo eixo do
pino ou d e suas fibras longitudinais;
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4. RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS
7 – Após o tempo total de presa da resina acrílica, remover os excessos com auxílio de
fresa (maxicut ou minicut) e peça reta. Tomar cuidado para não interferir no término
cervical nem na região de ponto de contato.
8 – Fazer o polimento da peça (tendo maior cuidado nar regiões de ponto de contato e de
térmico cervical) utilizando os polidores na seguinte ordem: Borracha verde, Borracha
bege; Escova de pelo de cabra;
9 - Fazer a cimentação com o cimento provisório de escolha, podendo este ser o fosfato de
zinco, o hidróxido de cálcio ou mesmo o cimento de ionômero de vidro;
• Técnica da resina bisacrílica:
1 – Para esta técnica podem ser utilizados silicone de condensação ou silicone de adição.
Primeiramente deve-se manipular a base pesada e o catalizador.
2 – Realizar a moldagem parcial da região que apresenta o dente a ser preparado (ou do
núcleo de preenchimento, ou do enceramento).
3 – Fazer recortes na moldagem, com lâmina de bisturi 12 ou estilete, acompanhando o
contorno cervical na vestibular dos elementos. Este garantirá que a resina bisacrílica
tenha por onde extravasar, reduzindo a quantidade de excessos.
4 – Isolar o dente preparado e os elementos adjacentes com vaselina (se achar necessário,
embora esse material não requer isolamento prévio do elemento);
5 – Desprezar a porção inicial de resina bisacrílica saída da ponta misturadora;
6 – Preencher o molde do elemento preparado com a resina bisacrílic (de dentro para fora
para evitar a formação de bolhas);
8 – Remover os excessos grosseiros com espátula, e remover a restauração do preparo e
remover os excessos cervicais e proximais com discos de lixa. Fazer ajustes oclusais, se
necessário;
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Silicone por condensação: - Não se torna rígido após concluído o tempo de presa, portanto pode ser
utilizado para confecção de moldagem total e parcial.
- Não possui fidelidade de cópia tão boa, contudo o preço é reduzido.
- Se apresenta no formato de massa e pasta.
- Ao final da sua reação química, libera álcool etílico como subproduto. Devido a isso, a
estabilidade dimensional não é boa. O vazamento deve ser imediato.
- A desinfecção deve ser feita com hipoclorito, por menos de 10 min.
- A remoção da moldagem é fácil e o material é hidrofóbico.
Silicone por adição: - Possui a melhor fidelidade de cópia dentre os elastômeros. É hidrofóbico.
- Não forma subproduto, ou seja, pode ser vazado mais de uma vez pois tem estabilidade dimensional.
Além disso, pode ser usado para moldagem parcial e total.
- Deve-se aguardar até 2h após a moldagem para vazar o gesso, pois acontece reação secundária
quando a moldagem entra em contato com o ar, que libera hidrogênio. Isso não altera as dimensões
da moldagem.
- O produto é caro, deve ser manipulado sem luva ou com luva de nitrilo.
- A desinfecção deve ser feita com hipoclorito, por menos de 10 min.
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6.SISTEMAS CERÂMICOS
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não podem apresentar poros, foi inventado a pasta de vidro para preencher estes poros, deixando a
cerâmica mais lisa.
Indicação: Subestrutura, subestruturas para pontes de até 3 elementos.
Contraindicação: cerâmica de cobertura, facetas, inlay, onlay (toda cerâmica que tem muito
alumina e pouco silicato, tem pouca adesão)
Vantagem: Boa resistência
Desvantagem: Impossibilidade de condicionamento com ácido clorídrico, muito opaca.
Porcelana feldspática reforçada com alto conteúdo de alumina (99,5%): 0,5 de sílica, péssima
adesão. Uso de sistema cadcam, o que confere a esta cerâmica ótima adaptação.
Indicação: Infraestrutura para coroas unitárias, próteses parciais fixas de 3 elementos anterior,
Abutmants para implantes.
Contraindicação: Inlays, onlays, facetas, infraestruturas de próteses parciais fixas posteriores de
3 elementos.
Cêramicas modificadas por leucita (50%): Tem propriedades ópticas melhores que o alumina. Recebe o
nome de Empress 1. A resistência flexural é de 140mpa. Pode ser encontrada nas três formas possíveis
de apresentação e pode ser confeccionada pelas três diferentes técnicas. Tem boa adesão.
Indicações: Facetas laminadas, inlay, onlay, cerâmica de cobertura.
Contraindicação: Coroa anterior.
Vantagem: Boa resistência, boa estética e boa translucidez.
Desvantagem: Ainda não é resistente o suficiente para áreas de alta tensão.
Empress 2: Dissilicato de lítico, melhora ainda mais as propriedades ópticas.
Imax: 60% de dissilicato de lítio, em cristais menores que melhora ainda mais a estética. Possível
encontrar em todas as formas de apresentação. O imax não precisa de cerâmica de cobertura, pois é
estético, tem boa translucidez e boa resistência.
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Zircônia: Quando sofre uma força (uma trinca) ela sofre uma fase monoclínica. As partículas
expandem comprimindo as trincas, devido a isso são muito resistentes, tendo resistência próxima ao
metal. É muito opaco. Se apresenta em blocos pré-sinterizados, e faz parte do sistema cadcam. Não
pode ficar exposta na cavidade oral.
Indicação: subestrutura.
Contraindicação: Inlay, onlay e faceta.
Vantagem: Extrema resistência, podendo fazer pontes de até 5 elementos.
Desvantagem: Muito opaco.
Inceram Zircônia: 69% Óxido de alumínio, 31% óxido de zircônia resistência 750 mpa.
OBS: Ao escolher qual sistema utilizar, considerar: Substrato, elementos em questão e tipo de
restauração.
-> Mais usados: Feldspática, Inceram, Imex ou zircônia.
Metais, metalocerâmicas e cerômeros
Metais: - Resistentes a fratura e a desgaste
- Cor opaca e metálica
- Bons condutores térmicos e elétricos
- Boa estabilidade química (apenas em ligas de metais nobres como ouro, ligas básicas podem
sofrer corrosão).
- Principais indicações: inlays, onlays e overlays.
Ligas de ouro:
- Macia (para inlays), média (para inlays e onlays), Dura (para onlays, pônticos e coroas totais) e
extra duras (barras, grampos, coroas e pontes).
Ligas de prata e paládio:
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- Predominantemente prata, substitui as ligas áureas por ter ótima durabilidade, baixa corrosão
(pois o paládio é um metal nobre), sendo a maior indicação próteses metálicas.
Ligas de cobalto cromo:
- Possuem alto módulo de elasticidade, usadas para trabalhos mais extensos por não deformarem
muito. Indicadas para próteses metálicas, metalocerâmicas, e infraestrutura de ppr.
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Manter o garfo em posição e solicitar ao paciente que oclua ligeiramente os dentes inferiores
sobre a godiva, para estabilizar o garfo pela impressão das pontas das cúspides destes dentes.
Resfriar a godiva e remover o garfo da boca do paciente, verificando a precisão do registro, fig. 06.
Se houver excessos de godiva (interferência com os tecidos moles), báscula ou toque de dentes na
parte metálica do garfo, o registro deve ser corrigido reembasando-o, ou repetido na dependência do
grau das deformações.
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O reembasamento poderá ser feito com pasta zincoenólica ou cimento de óxido de zinco e
eugenol. Após vaselinar os dentes, coloca-se o material sobre a godiva e leva-se o garfo de mordida
na boca do paciente, solicitando que oclua firmemente sobre o mesmo até a presa final do material.
Quando o paciente não possuir dentes na região anterior ou posterior, a godiva nessa região deverá
moldar o rebordo, devendo ser sempre reembasada com pasta de óxido de zinco, de forma a obter três
pontos de apoio estáveis.
Durante a colocação, deve haver um giro nos dois eixos e a presilha deverá se aproximar ao
máximo dos lábios do paciente. Neste momento, o paciente deve ser orientado a exercer ligeira
pressão bilateral no arco facial que está segurando, para dentro e para frente, aproximando ao
máximo o suporte auricular plástico da ATM.
Apertar os três parafusos superiores do arco facial e instalar o relator nasal na barra
transversal do mesmo. Ajustar o arco facial movimentando a presilha na haste vertical para cima ou
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para baixo até o relator nasal se apoiar no nasion (glabela) do paciente e apertar o parafuso que
o fixa.
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facial. Os dois laterais, se afrouxados, podem bascular o garfo. Solicitar ao paciente que abra
lentamente a boca e logo após retirar todo o conjunto com cuidado.
Preparo do articulador para Montagem dos modelos
O corpo do articulador tem na sua parte superior bilateral três orifícios, marcados
respectivamente como: * L, G ou três. * M ou dois. * S, P ou um.
Tais orifícios correspondem às distâncias intercondilares grande, média e pequena. Cada um
dos elementos condilares deverá ser fixo num desses orifícios, em correspondência à distância
intercondilar do paciente, conforme registrado no arco facial. É importante que os elementos
condilares sejam bem ajustados. Se o registro da distância intercondilar no arco facial coincidir
com a linha demarcatória entre duas distâncias, ajustar o articulador sempre na distância menor, o
que resultará em cúspides mais baixas havendo menor possibilidade de interferências.
Em seguida, ajustar as guias condilares (cavidades glenóides) no ramo superior do
articulador na mesma distância dos côndilos, colocando ou tirando espaçadores nos eixos das guias
condilares. Usar dois espaçadores em cada lado para a distância grande, um para média e nenhum
para pequena. Os espaçadores devem ser ajustados em contato com o ramo superior e com as guias
condilares do articulador.
Ao usar espaçadores o lado biselado deve estar voltado para as guias condilares. Isso
assegurará a liberdade de se ajustar o ângulo de Bennett até sua graduação máxima. A linha
horizontal demarcatória do espaçador deverá estar alinhada com a marca de referência da guia
condilar.
Controle posterior (guia condilar)
É fundamental a estabilização dos côndilos nas paredes superior, posterior e mediana das
guias condilares, ajustadas de acordo com as características das ATMs do paciente, ou nas medidas
médias:
- Parede superior 30°
- Parede mediana (Ângulo de Bennett) 15°
Instalação do arco facial no articulador
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Limpar, vaselinar e fixar firmemente as placas de montagem nos ramos superior e inferior do
articulador. posicionar a mesa incisal no ramo inferior e remover o pino-guia.
Para fixar o arco facial no articulador, segurá-lo com uma mão e com a outra manter o
ramo superior do articulador. Acoplar os orifícios, localizados nos suportes auriculares, nos pinos
localizados na porção externa posterior das guias condilares, enquanto um dos braços do arco
facial é mantido contra o próprio corpo do operador.
Deixar que a extremidade anterior do ramo superior do articulador descanse sobre a barra
transversal do arco facial. Pressionar os braços do arco facial contra as guias condilares e
apertar o parafuso anterior do arco facial. Em seguida apoiar as guias condilares do ramo superior
sobre os côndilos já instalados no corpo do articulador. Ao mesmo tempo, a haste do garfo de
mordida do arco facial ficará apoiada sobre a mesa incisal. No parafuso de fixação da placa de
montagem inferior fixar o suporte do garfo (acessório opcional), ou posicionar um rolete de cera
rosa nº 7 ou nº 9, para sustentar o garfo evitando báscula do mesmo no momento da fixação do
modelo superior ao ramo superior do articulador, com gesso.
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- cera pegajosa
- faca para gesso
- gesso pedra tipo IV
- balança para gesso
- medida de água (proveta)
- vaselina em pasta
- pincel para a vaselina.
É necessário verificar se o espaço entre o modelo, devidamente posicionado sobre o registro do
garfo, e a placa de montagem é suficiente para o gesso de fixação. A distância ideal entre o modelo
e a placa é de um cm.
Fazer retenções (ranhuras) na base do modelo superior e umedecê-lo em cuba de borracha com
água, (os dentes voltados para cima sem umedecê-los) ou com algodão embebido em água.
Colocação do gesso para fixação do modelo.
Adaptar com todo o cuidado o modelo de estudo no registro de godiva do garfo de mordida
(podendo até uni-los com cera pegajosa). Suspender o ramo superior do articulador e colocar gesso
pedra tipo III bem espatulado (consistência cremosa/ espessa) sobre a base do modelo em três pontos,
um anterior e dois posteriores.
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Tal dispositivo tem como funções: inibir os contatos dentários posteriores, desprogramar a
memória proprioceptiva do ligamento periodontal e promover o relaxamento dos músculos da
mastigação, principalmente o pterigóideo lateral, permitindo acomodação estável do côndilo na
fossa mandibular do osso temporal, em uma posição reproduzível.
Para a obtenção segura da posição de RC quando do registro em cera deve-se: A) Registrar
com fita de marcação oclusal o ponto de contato do incisivo inferior na face palatina do “Jig” na
posição de RC. Adicionar com o pincel uma pequena porção de R.A.A.Q (resina acrílica auto).
exatamente no ponto marcado anteriormente. Manipular a mandíbula do paciente até que o incisivo
inferior toque sobre a resina adicionada. A mandíbula deve permanecer nesta posição até a presa do
material Com este procedimento obtém-se uma referência anterior estável no “Jig”, o que assegura o
correto registro da posição de RC com a cera.
Registros interoclusais (diagnóstico)
Os registros interoclusais nos permitem relacionar as duas arcadas dentárias, possibilitando
montar os respectivos modelos no articulador e realizar os estudos e ajustes necessários. Montagem
dos modelos: com o auxílio do registro em RC, os modelos superior e inferior são articulados numa
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posição de estabilidade dos côndilos com a fossa mandibular do osso temporal. Ajuste do
articulador: com o auxílio dos registros em protrusão e lateralidades ajusta-se o trajeto sagital e
horizontal dos côndilos (por meio dos registros da guia condilar e do ângulo de Bennett) nas
posições excêntricas.
Os registros mandibulares são divididos em: Registro interoclusal em relação cêntrica (RC);
Registro interoclusal das posições laterais; Registro interoclusal da posição de protrusão;
Registro interoclusal em relação cêntrica (RC): Aquecer uma placa de cera rosa nº 7 em lâmpada a
álcool. Dobrá-la para formar camada dupla. Esta placa deverá ter espessura ligeiramente maior que
o espaço interoclusal obtido com o “jig”. Posicionála no modelo superior, recortar os excessos de
cera por vestibular e na distal dos últimos dentes com tesoura ou lâmina de bisturi. Na porção
anterior, recortar a cera em formato de “V”, criando assim espaço para o “jig” quando a placa de
cera for inserida na boca. Posicionar cuidadosamente o “jig” sobre os incisivos superiores.
Plastificar a placa de cera e pressioná-la sobre os dentes superiores. Manipular a mandíbula,
fechando-a, até que o incisivo inferior contate solidamente com o jig no ponto de registro da RC
Os molares inferiores devem deixar registradas as marcas das pontas de cúspides no registro
em cera. Com jato de água/ar, resfriar o registro e removê-lo em seguida. Se necessário reembasá-lo
com cimento ou pasta á base de óxido de zinco. Se houver perfurações no registro de cera, isto
significa contato dental, ou deve-se aumentar o “jig” até obter 1 mm de espaço posterior, repetindo
o registro para corrigir esta falha. Após a remoção do registro, este deve ser manuseado com
cuidado e, se necessário, armazenado em baixa temperatura, para evitar distorções.
Registro interoclusal das posições laterais: Para se verificar o movimento lateral nos casos onde o
canino estiver fora da posição e não ficar topo-topo, dividi-se o incisivo central superior do lado
correspondente ao movimento de trabalho em três terços. Marca-se o terço distal e ao efetuar o
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movimento a linha média entre os incisivos centrais inferiores deve coincidir com a marca feita no
terço distal do incisivo superior.
Para registrar a posição de trabalho do lado esquerdo e a trajetória do côndilo de balanceio
do lado direito, coloca-se a placa de cera, recortada com o auxílio do modelo, ligeiramente
aquecida sobre os dentes superiores do paciente. Pedir ao paciente para guiar a mandíbula para a
esquerda e fechá-la na posição de topo a topo dos caninos. Se o paciente tiver dificuldade em
executar o movimento, colocar o dedo na face vestibular do canino superior e pedir para que ele
tente mordê-lo. Resfriar o registro com jatos de ar e retirá-lo da boca.
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montado
- registro em cera da RC
- modelo inferior recortado (com retenções
na base)
- palitos de madeira para fixação dos
modelos
- lâmpada a álcool
- cera pegajosa ou cola a base de
cianoacrilato - Bond
- espátula 31
- cubeta de borracha
- espátula para gesso
- vaselina
- pincel
- gesso pedra tipo IV
A partir do registro em cera obtido com espessura tal que altera a dimensão vertical de
oclusão do paciente nos modelos, utiliza-se um artifício prático para compensar esta espessura.
Para calcular a espessura do registro e compensá-la no pino guia devemos: - Articular manualmente
os modelos em MIH e com um lápis de ponta fina marcar no incisivo central inferior o trespasse
vertical do incisivo central superior sobre a sua face vestibular.
Posteriormente, posiciona-se o registro em cera da RC no modelo superior, articula-se
manualmente os modelos e marca-se com lápis o novo trespasse vertical anterior. A seguir, mede-se
a diferença entre as duas marcas. Sabendo-se que a relação na abertura bucal entre o último molar
e os incisivos é de 1:3, quando a diferença entre as duas marcações obtidas for de 2 mm por exemplo,
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articulador, suas guias condilares têm que se aproximar dos limites anatômicos das articulações
temporomandibulares. Isto facilitará a confecção de restaurações com alto grau de precisão
reduzindo o tempo gasto nos ajustes intra-bucais. Com a finalidade de se ajustar as guias
condilares é que são feitos os registros das posições excêntricas da mandíbula.
Depois da presa do gesso de montagem e a remoção do registro em cêntrica, colocar as guias
condilares (parede superior) em zero (0) e os controles de lateralidade (parede mediana) em sua
posição mais aberta (45º). Liberar o pino guia da mesa incisal para prevenir qualquer interferência.
Parede Superior (Guia condilar); Com o ramo superior e seu respectivo modelo invertido, coloca-se o
registro protrusivo sobre os dentes do modelo superior. Ocluir com cuidado os dentes do modelo
inferior nas marcas do registro em cera (registro de posição protrusiva), observar o distanciamento
para baixo dos côndilos do articulador da parede superior da guia condilar. Proceder então o ajuste
da inclinação da parede superior da guia condilar do articulador, afrouxando os parafusos de
fixação e girando as guias condilares para baixo, fazendo com que a parede superior da guia
condilar toque o elemento condilar de cada lado do articulador. Coloca-se uma tira de papel
celofane sobre o côndilo tracionando-a até se verificar contato entre esse e a parede superior da
guia condilar, bilateralmente. Neste momento, aperta-se os parafusos de fixação das guias
condilares.
Parede Mediana (Ângulo de Bennett): É o ângulo formado pelo plano sagital e a trajetória do
côndilo de balanceio durante o movimento lateral, visto do plano horizontal. Ajusta-se com o ramo
superior e seu respectivo modelo invertido. Adapta-se o registro de lateralidade direita sobre os
dentes do modelo superior, ocluindo o modelo inferior sobre o registro. Soltar do lado oposto o
parafuso de fixação da guia lateral (ângulo de Bennett) e girar a guia até que toque a superfície
medial do côndilo. Observa-se a existência do toque com o uso da fita de papel celofane e aperta-se
o parafuso de fixação. Fica assim registrado o ângulo de Bennett esquerdo. Seguindo-se os mesmos
passos, ajusta-se o ângulo de Bennett direito usando o registro de lateralidade esquerda.
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Tipos de preparo:
Preparo tipo janela (window): Realiza o desgate vestibular sem a realização da redução incisal,
concedendo assim maior resistência aos laminados, sendo por isso considerado o preparo mais
conservador.
Preparo tipo bisel em 45°: Neste realiza-se a preparação de todo o bordo incisal, de forma que este
seja substituído inteiramente pela restauração cerâmica. É indicado para melhorar a estética, a
distribuição da carga/stress e o assentamento dos laminados.
Preparo tipo overlap: Neste tipo de preparo, a redução incisal se estende até a face palatina, com
terminação em chanfro. Considera-se que neste tipo de preparo há uma melhor distribuição de forças,
o que aumenta suas taxas de sucesso. Contudo, quando comparadas ao preparo do tipo janela, o
overlap apresenta maior risco de microinfiltrações.
Requisitos que norteiam o preparo dentário:
1. Requisitos mecânicos: Retenção, resistência ou estabilidade, rigidez estrutural;
a) Retenção: A qualidade que uma prótese apresenta de atuar contra as forças de deslocamento ao
longo da sua via de inserção. A retenção de laminados cerâmicos é responsabilidade da adesão da
superfície interna do laminado à superfície externa do elemento preparado, através da cimentação
adesiva.
b) Resistência ou Estabilidade: Previne o deslocamento da prótese quando esta é submetida a forças
oblíquas, que podem provocar sua rotação. Os fatores diretamente relacionados com a forma de
resistência do preparo são: a magnitude e a direção da força (pacientes que apresentam bruxismo,
por exemplo, podem causar o deslocamento da prótese mais facilmente); a relação altura/largura do
preparo (Quando maior a altura das paredes, maior a resistência do preparo quando submetido a
forças laterais, e quanto mais largo o preparo, maior a sua estabilidade. São medidas inversamente
proporcionais); Integridade do elemento preparado.
c) Rigidez estrutural: O preparo deve ser feito de forma que o material, seja ele qual for, apresente
espessura suficiente para resistir às forças mastigatórias.
2. Requisitos biológicos: Preservação do órgão pulpar; preservação dos tecidos periodontais;
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3. União das canaletas vestibulares: com ponta diamantada cilíndrica ou tronco-cônica de extremo
arredondado.
4. Canaletas de orientação incisal: quando o planejamento prevê redução incisal, inclinando-se a
ponta diamantada em 45 graus, com a mesma ponta diamantada utilizada para confecção dos sulcos
vestibulares, fazer em torno de 3 canaletas incisais.
5. União das canaletas vestibulares:A redução incisal pode ser realizada tanto com discos de lixa
quando com pontas diamantadas em formato de roda ou a mesma ponta utilizada para confecção das
canaletas de orientação.
6. Afastamento gengival e ajuste do término cervical.Utilizar fio de afastamento gengival
adequado ao biotipo gengival do paciente e broca multilaminada tronco cônica 12 lâminas ou pontas
diamantadas de granulação F ou FF, para a confecção do término.
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10. CIMENTAÇÃO
CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO: é um dos cimentos mais utilizados na cimentação de coroas, visto que
apresenta baixo custo, facilidade de trabalho e boas propriedades mecânicas, e ainda apresenta uma
pequena espessura de película, devido ao seu bom escoamento, o que favorece o assentamento final
da prótese e limita o metabolismo de bactérias cariogênicas.
Algumas das limitações do cimento de fosfato de zinco são: a sua falta de adesão à
estrutura dentária, a alta solubilidade, além da possibilidade de causar irritação pulpar e
sensibilidade pós-operatória devido ao seu pH ácido 6 . Este cimento pode ser empregado na
cimentação de próteses unitárias ou parciais fixas com metal, retentores intra-radiculares e
restaurações cerâmicas do Sistema In-Ceram, Empress 2 e Procera.
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO: CIV convencional -> Possui adesão às estruturas dentárias pela
formação de ligações iônicas na interface dente-cimento, como resultado da quelação dos grupos
carboxila do ácido com os íons cálcio e/ou fosfato na apatita de esmalte e dentina. Possui baixa
solubilidade, melhor compatibilidade biológica e libera flúor. Contudo, um controle efetivo durante
sua presa inicial é bastante necessário, pois, se exposto a umidade e saliva durante sua presa
inicial, o mesmo pode apresentar alta solubilidade e degradação margina
O cimento de ionômero de vidro convencional está indicado para a cimentação final de
retentores intraradiculares, coroas e próteses parciais fixas com metal e sem metal tipo Procera,
In-Ceram, Empress 2.
Civ modificado por resina-> Este grupo de materiais foi desenvolvido para melhorar o desempenho
clínico dos cimentos de ionômero de vidro pela incorporação de uma matriz resinosa na sua
composição. A adição de ácido poliacrílico e de hidroximetilmetacrilato (HEMA). proporciona-lhe uma
porção resinosa com características de adesivo hidrofílico, ativado pela luz, e outra ionomérica,
que sofre reação química tipo ácido-base 6 A maior vantagem desse cimento é a facilidade de
manipulação e uso,
além de sua adequada espessura de película, possuindo resistência tensional diametral e
compressiva superiores ao fosfato de zinco e alguns ionômeros convencionais. O seu uso está indicado
para coroas e próteses parciais fixas em cerômeros Targis/Vectris ou cerâmica Empress, In-Ceram em
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geral e Procera. Contudo, sua utilização para a cimentação de restaurações totalmente cerâmicas
(tipo feldspática) é desaconselhada, pois sua expansão tardia poderia causar fraturas nas mesmas.
CIMENTO RESINOSO (CR): Existe atualmente uma grande variedade de cimentos resinosos disponíveis no
mercado, que podem ser utilizados na fixação de brackets, na cimentação de próteses adesivas e na
cimentação de restaurações de cerâmica indiretas. A polimerização pode ser pela indução peróxido-
amina ou por fotoativação. Vários sistemas utilizam os dois mecanismos e são chamados de dupla
polimerização ou duais. Este tipo de cimento é insolúvel aos fluidos bucais e o limite de fratura é
maior quando comparado com os outros cimentos. No entanto, como todo material resinoso, este
cimento pode causar irritação ao tecido pulpar.
As principais vantagens destes cimentos são: adesão às estruturas metálicas, resinosas e de
porcelana, solubilidade muito baixa, grande resistência a tensões e possibilidade de seleção da cor
do agente cimentante. A estabilidade de cor dos cimentos resinosos é outro fator importante e, por
esta razão, muitos profissionais preferem o uso dos sistemas de cimentação fotopolimerizáveis para
facetas laminadas e coroas puras em dentes anteriores, pois esses apresentam maior estabilidade de
cor. No entanto, apresentam alto custo, técnica de manipulação crítica, necessidade de isolamento
absoluto durante a cimentação e dificuldade de remoção dos excessos, principalmente nas áreas
proximais. O cimento resinoso apresenta uma tão técnica sensível que o cimento endodôntico à base
de óxido de zinco e eugenol interfere nas suas propriedades adesiva.
Os cimentos resinosos são indicados para cimentação final de próteses unitárias e parciais
fixas com ou sem estrutura metálica, próteses parciais fixas adesivas indiretas e retentores intra-
radiculares.
Os cimentos resinosos fotoativados têm como desvantagem a deficiência de polimerização em
peças protéticas espessas e opacas, não permitindo a formação de cimento mecanicamente resistente e
com boa adesão. Já os cimentos quimicamente ativados não apresentam controle sobre o tempo de
trabalho e a polimerização. Assim, os agentes cimentantes mais utilizados são aqueles que
apresentam presa dual ou de dupla cura, pois apresentam: uma resina com alta fluidez, bom
percentual de carga, controle no tempo de trabalho e polimerização, bom escoamento, fina película
de cimentação, variedades de cores e opacidades e segurança de polimerização em áreas de difícil
acesso à luz halógena.
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Cerômeros: O processo de adesão dos cimentos resinosos a estes materiais torna-se problemático pela
inexistência de camada superficial não polimerizada pela inibição por oxigênio. Dessa forma, faz-se
necessário otimizar a retenção micromecânica através de jateamento com óxido de alumínio (4 a 6
segundos) e, eventualmente, com asperização por meio de brocas diamantadas. Para limpeza final,
deve-se aplicar na superfície interna da peça o ácido fosfórico a 37 % por 30 segundos. Estes
autores advogam a aplicação do silano, mesmo havendo controvérsias sobre o ganho na resistência
adesiva com sua utilização nestes materiai.
Superfícies de porcelana: O tratamento destas superfícies está na dependência do tipo específico de
porcelana que for aplicada na superfície interna da peça protética, especificamente o conteúdo de
sílica. Nos materiais com alto conteúdo de sílica, como as porcelanas feldspáticas ou as de
dissilicato de lítio, o tratamento com jateamento, aplicação de ácido fluorídrico a 10% (tempo
variável de acordo com o material) seguido da aplicação do silano (no mínimo 3 minutos) é capaz de
produzir bons resultados.
O tempo de aplicação do ácido fluorídrico a 10% deve ser de no mínimo 2 minutos para as
cerâmicas feldspáticas, de 1 a 2 minutos para as cerâmicas feldspáticas reforçadas por cristais de
leucitae de 20 segundos para as cerâmicas de dissilicato de lítio.
Já para os sistemas cerâmicos com baixo teor de sílica, o condicionamento com ácido
fluorídrico não é indicado, sendo usual a cimentação destes trabalhos com cimentos convencionais,
como o fosfato de zinco ou o ionômero de vidro 3 . Para adequada adesão aos cimentos resinosos,
seria necessário realizar um aumento do conteúdo de sílica na camada superficial do material.