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ANPUH.S08 PropriedRural
ANPUH.S08 PropriedRural
A PROPRIEDADE RURAL
VOLUME I
LXIV
Coleção da Revista de História
Sob a direção do Professor
Eurípedes Simões de Paula
A PROPRIEDADE RURAL
VOLUME I
LXIV
Coleção da Revista de História
Sob a direção do Professor
Eurípedes Simões de Paula
MARIA REGINA
do Departamento de História da Faculejade de Filoso-
fia, Letras e Ciências Humanas da U.nive"sidade de
São Paulo.
2. -
- 13
Sessão Administrativa. •
Em decorrência do fato, compreensivel, da malOna dos associa-
dos regressarem às bases operacionais, antes do término do conclave c,
obviamente não participarem das deliberações de base, - a diretoria
decidiu deslocar a data da assembléia administrativa, para meados da
semana. Que se realizou no dia 5/IX, a partir das 9,00 horas no Co-
légio Estadual de Sergipe. Sob a presidência de Eurípedes Simões de
Paula, secretariada por Alice Piffer Canabrava, com a seguinte ordem
dos trabalhos:
1. - Apresentação à mesa, por escrito, das eventuais emendas
ao projeto dos novos Estatutos da ANPUH, distribuidas, junto com o
material fornecido aos Simposiastas, nas Pastas, de inscrição. Suges-
tões que, discutidas e aprovadas pelo Plenário, irão instrumentar cir-
culares a serem enviadas, oportunamente pela Secretaria Geral.
2. - Propostas quanto ao organograma do IX Simpósio
-14-
•
Moções.
•
Anuidades e inscrições.
Cursos Extensivos.
PROMOÇÃO E COORDENAÇÃO.
PATROCtNIO.
COMISSÃO DE HONRA.
COMISSÃO EXECUTIVA.
Coordenação Geral:
José Silvério Leite Fontes e Maria da Glória Santana de Almeida.
Secretaria Geral:
Luiz Rabelo Leite, Maria de Andrade Gonçalves e Mar:a The-
tis Nunes.
- 24
Sub-Comissão de Finanças:
Sônia Maria de Azevedo Soares, Alberto Carvalho e Juan José
Rivas Pascua.
Sub-Comissão de Hospedagem:
Luiza Maria Gonçalves, Eduardo Ubirajara Rodrigues Batista
e Maria da Conceição Menezes Vasconcelos.
Sub-Comissão de Recepção:
Wilma Alves de Souza,Terezinha Alves de Oliva e Marlene Mon-
talvão.
Superintendência das Atividades do Simpósio:
Adelci Figueiredo Santos, José Luiz Oliveira, José Alfeu do
Nascimento, Beatriz Góis Dantas e Maria Hosana de Souza.
Representação da Faculdade Tiradentes:
Lauro Pacheco de Oliveira e José Augusto Siqueira.
Representação dos Professores do 2Q Grau:
José Carlos de Souza.
Representação dos Estudantes Universitários:
Heribaldo Bernardino de Souza.
* *
*
ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE
HISTÓRIA
(Biênio 1974-1975).
Diretoria.
Presidente - Eurípedes Simões de Paula (SP).
Vice-presidente - José Silvério Leite Fontes (SE).
Secretário Geral - Alice Piffer Canabrava (SP).
1.0 Secretário - Norma de Goés Monteiro (MG).
2.° Secretário - Valmir Batista Correa (MT).
1.0 Tesoureiro - Cecília Maria Westphalen (PR).
2. ° Tesoureiro - Helga Iracema Landgraf Piccolo (RS).
Imprensa e Propaganda - Maria Regina da Cunha Rodrigues Si-
mões de Paula (SP).
- 25-
Conselho Consultivo:
Aydil de Carvalho Preis (RJ).
GadieI Perruci (PE).
Gilka Vasconcelos Ferreira de Salles (GO).
Hélio Dantas (RN).
João Batista Pinheiro Cabral (DF).
José Calazans Brandão da Silva (BA).
José Denizard Macedo de Alcântara (CE).
José Roberto do Amaral Lapa (SP).
Lucinda Coutinho Coelho (GB).
Nancy Tsupal (AM).
Odilon Nogueira de Matos (SP).
Sérgio Afonso deI Caro (ES).
Vera Lúcia Calheiros (AL).
Wilma dos Santos Monteiro (PB).
Walter Piazza (SC).
REGULAMENTO DO VIII SIMPOSIO NACIONAL DOS PROFESSORES
UNIVERSITARIOS DE HISTORIA.
TITULO I.
Das Inscrições.
TITULO 11.
Das Comunicações.
Artigo 4Q - A apresentação de comunicações ao VIIIQ Simpósio é ~eservaJa
aos professores de História dos institutos do ensino superior.
participantes do certame.
§ primeiro - As comunicações deve:ão ter por objeto, exclu-
sivamente, os assuntos indicados no temário aprovado pelo VII
Simpósio da ANPUH, realizado em Belo Ho-izonte, em setem-
bro de 1973, e dado a conhecer nas circulares distribui das pela
mesma entidade.
-28 -
§ segundo - As comunicações deve~ão ser originais, não sendo
aceitos trabalhos já publicados.
Artigo SQ - As comunicações, sob a forma de resumos, são recebidas pela
Secretaria Geral, e delas transmitirá a relação, em tempo habil, à
Comissão Executiva do VIII Simpósio, para a programação dos
trabalhos das Sessões de Estudos.
§ primeiro - Os resumos das comunicações deverão ser enca-
minhados à Secretaria Geral da ANPUH até 30 de julho do
corrente ano, em uma página datilog:afada, para serem mimeo-
grafados pela Diretoria da entidade e constarem do Elenco a ser
distribuido a cada participante.
§ segundo - O texto completo das comunicações - 30 páginas
no máximo - fora as ilustrações, datilografadas em espaço du-
plo, deverá ser encaminhado em três vias, à Diretoria da entida-
de, para publicação posterior dos ANAIS.
§ terceiro - As comunicações serão objeto de exposição oral
pelos autores, em Sessões de Estudos.
§ quarto - A Diretoria da ANPUH reserva-se o direito de con-
dicionar o rigoroso cumprimento do estatuto nos §$ primeiro e
segundo, para a publicação nos ANAIS e, bem assim, se necessá·
rio, de selecionar os trabalhos a serem imp:esos nos ANAIS.
Artigo 6Q - As comunicações inscritas na Sec~etaria Geral, cujos autores
não estiverem presentes ao VIII Simpósio, não serão programadas
para discussão nas Sessões de Estudos, nem serão impressas no~
ANAIS do mesmo certame, pe:manecendo à disposição dos au-
tores.
TITULO m.
Das Sessões de Estudos.
TITULO IV.
Dos Cursos.
TITULO V.
Das Reuniões.
Artigo 11 - São consideradas reuniões do VIII Simp6sio, as Assembléias
Gerais e as Reuniões Sociais.
§ primeiro - As Assembléias Gerais têm como Objetivo a
discussão, em plenário, dos assuntos pertinentes à Associação
Nacional dos P:ofessores Universitários de Hist6ria.
§ segundo - Somente poderão fazer uso da palavra, nas As-
sembléias Gerais, os professores de Hist6ria dos institutos suo
- 30-
TíTULO VI.
Das Moções e Propostas.
TITULO VII.
Das Eleições.
TITULO VIII.
Das Publicações.
TíTULO IX.
Das Disposições Gerais.
1. o de setembro.
*
Equipe C. História do Brasil.
Presidente: Lauro Pacheco de Oliveira (UF /SE) .
Secretário: Alexandre Diniz (UF/SE) .
1. - Alice Piffer Canabrava (USP /SP). - Terras e escravos na
grande lavoura paulista.
2. - Maria Thetis Nunes (UF/SE). - A ocupação territorial da
vila de Itabaiana: a disputa entre lavradores e criadores.
3. - Altiva Pilatti Balhana e Cecília Maria Westphalen (UF /PR).
- Fazendas do Paraná Provincial.
4. - José Enio Casalecchi (FAFI/Araraquara. SP). - A Com-
panhia Industrial, Agrícola e Pastoril d Oeste de São Paulo e
os problemas de mão-de-obra (1912-1924).
*
Equipe D. Metodologia.
Presidente: Maria da Glória Alves Portal (F AFI/Marília. SP).
Secretário: Humberto Rocha (UF /SE) .
1. - Euza de Aguiar Frazão, Maria Luiza Corassin e Niko Zuzek
(USP /SP). - Uma experiência em torno dos seminários de
História Antiga.
2. - José Sebastião W~tter (USP /SP). - O "tape" de televisão
como fonte documental.
3. - José Sebastião Witter (USP /SP). - As fontes para o estudo
do esporte no Brasil no século XX.
4. - David Gueiros Vieira (UF/Brasília). - A crise de julho na
Revolução dos Cravos.
*
Equipe E. Fontes Primárias.
Presidente: Odah Guimarães Costa (UF/PR) .
Secretário: Juan José Rivas Pascua (UF /SE).
* *
4 de
*
setembro.
*
Equipe B. História do Brasil.
Presidente: Eurípedes Antônio Funes (UF/GO).
Secretária: Nilce Aparecida Lodi (FAFI/São José do Rio Preto/SP) .
1. - Angelina Nobre Rolim Garcez e Katia M. Queiroz Matoso
UF/BA e UC/BA). - Introdução ao estudo dos mecanismos
da propriedadecacaueira na Bahia: eixo Ilheus-Itabuna.
2. - Maria da Glória Santa de Almeida (UF /SE). - Nota prévia
sobre a propriedade canavieira em Sergipe (século XIX).
3. - Walter F. Piazza (UF /SC). - Introdução à história da
propriedade rural em Santa Catarina.
4. - Hilda Pivaro Stadinsky e Arlete Vieira da Silva (UE/Maringá/
PR). - Estrutura fundiária e cooperativismo. - um estudo
micro-regional.
5. - Maria A. Brandão (UF /BA). - Propriedade e uso da terra
na periferia do Recôncavo açucareiro; prob~emas de história
recente.
*
Equipe C. História do Brasil.
Presidente: João Batista Ferreira (UF /RN).
Secretário: Adelci Figueiredo Santos (UF /SE) .
1. - Diana Maria de Faro L. Diniz (UF ISE). - A propriedade
rural em Rio Claro (SP).
2. - Victor Valla (UFF /NiteroijRJ) . - Fatores relacionados com
a distribuo ção fundiária na lavoura cacaueira da Bahia.
3. - Alexandre Felizola Diniz P, DIana de Faro Diniz (UF /SE) .
- Evolução da distribuição da terra em Sergipe (1920-1960).
4. - Odah Regina Guimarães Costa (UF IPR). - Planos de colo-
nização oficial aplicados a partir da década de 1930 em zonas
pioneiras e de povoamento no Estado do Paraná.
*
Equipe D. Metodologia.
Presidente: Armando Souto Maior (UF /PE) .
Secretária: Victória Namestnikov EI Murr (USP ISP) .
- 37-
*
Equipe F. História do Brasil.
Presidente: Hélio Dantas (UF /RN) .
Secretária: Eugênia Nery (UF/BA).
1. - J. C. Barriguelli (I. Piracicabano/SP). -A propriedade -
lucro e capital.
2. - J .C. Barriguelli (1. PiracicabanojSP). - Fazendeiros e vo-
lantes.
3. - Maria Aparecida Rocha Bauab e Nilce Aparecida Lodi (FA-
FI/São José do Rio PretojSP). - Arrolamento das Fontes
Históricas de Olímpia (SP).
- 38-
*
Equipe E. História do Brasil.
Presidente: Katia M. de Queiroz Matoso (UC/BA).
Secretária: Cláudia Nikitiuk (USP /SP) .
1. - Betralda Lopes, Elizabeth C. Mirra e Euza Rossi de Aguiar
Frazão (USP /SP). - O Setor de Documentação do Depar-
tamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ci-
ências Humanas da Universidade de São Paulo e a pesqu:sa
histórica
2. - Emmanuel Franco (UF /SE). - A venda de um escravo.
3. - Emmanuel Franco (UF /SE). - Emigração intelectual.
14,00 às 18 horas. - Cursos (continuação).
20,00 horas. Conferência: O Nordeste e a revolução de 1930 - José
Calazans Brandão da Silva (UF /BA) .
* *
*
7 de setembro.
METODOLOGIA DA StNTESE
•
BIBLIOGRAFIA:
• •
•
- 44-
BIBLIOGRAFIA:
D'!rsay (S.), H istóire des universités françaises et étrangeres des origines à nos
jours. Paris, 1933.
Paré (O.), Brunet (A.) et Tremblay (P.), La Renaissance du Xl/e siecle.
Les ecoles et l'Enseignement. Paris, 1953.
Renucci (P.), L'aventure de l'humanisme europeen au Moyen Age. Pa~is, 1953.
Nordstrom (J.), Moyen Âge et Renaissance (trad. do sueco). Paris, 1933.
Langlois (Ch. V.), La connaissance de la nature et de monde au M oyen Âge.
Paris, 1911.
Ooff (J. Le), Les intellectuels au M oyen Âge. Paris, 1962.
Haskins (C. H.), The Renaissance of the Twelfth Century, London, 1927.
Hearnshaw (F. J. C.), Medieval Contributions to Modem Civilization. Lon-
don, 1927.
Thorndike (L.), Um'versity Records and Life in the Middle Ages, Oxford, 1944.
Simões de Paula (E.), As Universidades Medievais, in "Revista de História",
n Q 31. São Paulo, 1957.
Janotti (A.), Condicionalismo sócio-cultural das origens do movimento uni-
versitdrio europeu, in "Revista de Histó~ia", nQs. 82, 85, 87. São
Paulo. 1970-72 .
* *
UMA PERSPECTIVA
*
DA FORMAÇÃO ECONôMICA
DO BRASIL.
Bibliografia básica:
• •
•
A CRISE DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL.
BIBLIOGRAFIA:
Althusser (Louis), Pour Marx. Paris, Maspero, si d .
Aron (Raymond), Sociologie des sociétés industrielles: esquisse d'une théorie
des regimes politiques. Paris, Centre de Documentation Universitaire
1964.
Braudel (F.) et am, Le monde actuel. Paris, E. Belin .
Braudel (Fernand), Ecrits sur I'Histoire. Paris, Flammarion, 1969.
Camus (Albert), Le mythe de Sisyphe. Paris, Gallimard.
Foucault (M.), Les mots et les choses. Paris, Seghers, 1961.
Grenet (Paul), Theilhard de Chardin, Paris, Seghers, 1961.
Grousset (R.), Bilan de I'Histoire, Paris, Plon.
Huillier (F.), et am, Histoire de notre temps: politiques et conflits internatio·
naux, 1945-1962. Paris, Sirey, 1966.
Jaspers (Karl), La situation spirituelle de notre époque. Paris, Desclés de
Brouwer, 1951.
Levy-Strauss (Claude), Le pensée sauvage. Paris, Plon.
Lipset (Seymour M.), O homem político. Rio de Janeiro, Zahar, 1967.
Marcuse (H.), Eros e civilização, Rio de Janeiro, Zahar, 1969.
Maritain (J.), HU11lanisme integral: problemes temporels et spirituels d'une
nouvelle chretienté. Paris, Iubier, 1947.
Mounier (E), Introduction au existentialisme. Paris, Gallimard.
INSCRIÇOES (*) .
Beatriz Diniz - SP
Beatriz Goes Santos - SE
Beatriz Migueis Serra - MT
Benedita C. Lima - RJ
- 49-
Edgard Carone - SP
Edna Antônia Cordeiro - SP
Edna Inagaki - RJ
Edna Maria da Rocha Plácido - SE
Edna Fagundes dos Santos -
Edilzeni Maria de Figueiredo - PB
Edinete Bezerra da Silva - SE
Eduardo Andrade Barbosa -
Eduardo Ubirajara R. Batista -
Edvaldo Santos Rocha Teles -
Edwiges Maria da Costa Nascimento - SE
Eliana Melo Santos -
Eliane Dias Duarte - MG
Elina Maria Trindade Freitas - SE
Eloina Monteiro dos Santos - AM
Elizabete Conceição dos Santos Guimarães - RI
Elizabete Goes da Rocha - SE
Elizabete dos Santos Bernardo - SP
Elizabete Santos R. Teles - SE
Elisete Feitosa de Rezende - SE
Elizete Rocha Alves - SP
Elpídio Jacob Braun - RS
Elvira Mari Mara Kubo - PR
Elza Carneiro - SP
Elza Nadai - SP
Elza da Silveira Fontes - SE
Emanuel Franco - SE
Enau:oa Souza do Nascimento -
Enolina da Rocha Santos - SE
Erilene Correa de Matos - SE
Erivaldo Bernardino Souza - SE
Esmeralda Almerinda Campelo do Bomfim - BA
Esmeralda de Oliveira - MT
Eugênia Lúcia Viana Nery - BA
Euler Ruchhardt Freire - SE
Eunice Tavares Dantas -
Eurípedes Antônio Funes -<30
Eurípedes Simões de Paula - SP
Eusilles Pastore - SE
France Luz - PR
Francisca Anaide Rondon Valinos - MT
Francisca Edna Galvão - RN
Francisco Cesar Álvares da Cruz - SE
Francisco Pinto Cabral - SP
Gadiel Perruci - PE
Geani Silva Tavares - RI
Geo~ge Philip Browne - USA
Geraldo Batista Ferreira da Silva - RN
Geraldo Sálvio da Silva Costa - SE
Gervásio Rodrigues Martins - SP
Gilbert Zarmati - SP
Gilce Macedo Rocha - SP
Gildete Aguiar Caldas -
Gildete Tavares de Jesus - SE
Gilnete Cardoso - SE
Gilene de Souza Sales - RN
Gilvacy Medeiros da Cunha - SE
Gipse Pereira Montenegro -.- RN
Gircea Vieira de Souza -
Gilzelda Maria Gonçalves Silva - SE
Grimaldina de Carvalho - GO
Haydée de Castro Pimentel - MT
Helmi Mohamed Ibrahim Nasr - SP
Helena Barros - RN
Helena Pignatari Werner - SP
Helena Pinheiro dos Santos - SE
Heleno Ávila dos Santos Silva - SE
Hélio Carlos de Almeida - RJ
Hélio Dantas - RN
Heloisa Barbosa da Silva - SP
Hilda Pívaro Stadniky - PR
Holien Gonçalves Bezerra - SP
Hortência Maria Sobral Magalhães
Humberto da Rocha Souza - SE
lalmar Leocádio Viana - BA
Iara Miranda - MG
Iara Moema Barreto - SE
Ibaré Aires Pinto - RS
Idê Maria Pacheco - MG
lete Rodrigues -SP
Ilza Santos Donald - SE
Inácio Aluzzi Fonseca - MG
Inah Souza Silva - SE
- 52
Ladislau Martinelli - ES
Laima Mesgravis - SP
Laudelino Graciliano Mateus - SE
Lauro Pacheco de Oliveira - SP
Lauro Rocha de Lima -
Lea Maria Sobral Bispo - SE
Leila Maria dos Santos - SE
Leilah Coelho Leite - SE
Ledinalva Simões - BA
Lenelice Ramos Carvalho - BA
Lení Ferreira Chaves - MG
Leopoldo Manoel de Souza - SE
Lidenice Damásio da Silva Soares - M T
Lídia Gomes da Silva - RN
Lígia Beatriz de Paula Germano - MG
Lígia Soares de Abreu - PR
Lili H. Matzembacher - PR
Lindinalva dos Santos - SE
Lizete Martinelli Paiva - ES
- 54-
Lucenira Souza Possos - SE
Lúcia Benevides de Lemos Tavares - SE
Lúcia Maria Maiená - SP
Lúcia Maria dos Santos Oliveira - RN
Luciano Sales de Oliveira - SE
Luciara Silveira Aragão e Frota - CE
Lucila Carvalho Junqueira Meir - SP
LucilIa da Rocha Santos - SE
Lucinara Souza Passos - SE
Luiz Cesar Lisboa Teixeira - SE
Luiz Gonzaga dos Santos -
Luis Henrique Dias Tavares - BA
Luiz Mott - SP
Luiz Palacin - GO
Luiz Ricardo Maria Rabelo - SE
Luiza Andrade da Silva - SE
Lizette MartineIli paiva - ES
Nachman Falbel
Nader Domingues Mendonça - RS
Nádia Ângela dos Santos Torno - RJ
Nadir Vieira dos Reis - MT
Neuza Batista de Assis - MT
Nadja Maria de Oliveira Bezerra - SE
Nadja Maria Teles dos Santos - SE
Neide Maria Souza Carvalho - SE
Neide Ferreira Pinto -
Neide Tenório de A. Ferreira -- SE
Nely Reis Bacelar - SP
Neuma Maria Prado Carvalho -
Neuza Maria de Andrade Menezes -
Nida Gattaz Nasr - SP
Niko Zuzek - SP
Nilce Aparecida Lodi - SP
Noemí dos Santos - SE
Norma da Cruz Poconé - MG
Norma Regina Pinotti - SP
Pires Ioseph - SP
Plácido Alves - SE
Raimunda Fontes Vieira - SE
Raquel Gonçalves Dias - RI
Raquel Glezer - SP
Raul de Andrada e Silva - SP
Regina Costa de Oliveira - SE
Regina Lúcia da Silva - MT
Rey Belem de Araujo - SE
Rina Azaryain Barreto Nunes - SE
Rita de Cássia Andrade de Souza - SE
Rita França de Aguiar - SE
Roberto Machado de Carvalho - SP
Roberto Sanches Rabello - BA
Rodolfo Pontel - SP
Rosa Gomes Vieira - SE
Rosa Maria de Araujo - SE
Rosa Maria Costa Leal - SE
Roseana Brito Mota - SE
Rosemarie Carneiro Cruz - RS
Rosemary da Conceição Silva - SE
Rufino Porfírio de Almeida - SC
Ruth do Valle - RS
Ruy Christovam Wachowicz
Samira Hanrouche - SP
Sandra Fernandes -
Selma Maria Fontes dos Santos -
Selma Maria da Silva - SE
Sérgio Aguiar - SP
Sérgio Barreiras - DF
Sérgio Dapieve Miranda - BA
Sérgio de Paula Amaral - MG
Silene Fátima Cunha - MG
Silvana Maria Leal Coser - MG
Silvio Rosário Lima -
Simone Tavares R. de Pinho - BA
Sônia Cristina S. da Silva - SE
Sônia Maria de Almeida - SP
Sônia Maria de Azevedo Soares - SE
Sônia de Azevedo Gonçalves - RI
Sônia Maria Bonetti Moreno - SP
Sônia Maria Carpinter Barbosa - RI
Sônia Maria Oliveira Othon - RN
Sônia Maria da Silva - SP
- 60-
Os c~imes deshonram
Se são existentes:
Os ferros que oprimem
As mãos inocentes
Infames não são.
(5). - Ibidem, pg. 332; FEBVRE (Lucien), Pour une Histoire à Part
Enteriere, Abbeville, 1962, pg. 32.
(6). - ANDRADE (Manuel Correia de), Espaço, Polarização e De-
senvolvimento, São Paulo, 1973, pg. 34-35.
(7). - GEIGER (Pedro Pinchas), Esboço Preliminar da Divisão do
Brasil, nas chamadas Regiões Homogêneas, in Revista Brasileira de Geografia,
ano 29, n9 2, '1967, pg. 60.
-78 -
afastadas da sede administrativa (41). Isso vale para todo o Brasil Co-
lônia e tambem para o Nordeste.
Capistrano de Abreu, seguindo as pegadas de Martius, estuda
o povoamento nordestino a partir dos dois polos de Pernambuco e
Bahia.
Nada nos mostra tão bem a identidade e a diferenciação do
Nordeste-Bahia e do Nordeste-Pernambuco que dois fatos históricos
de ritmos temporais e níveis diferentes, como as invasões holandesas
e a ocupação do Sertão pelas correntes humanas dedicadas ao pas-
toreio.
Chama de logo a atenção a maior eficácia da resistênc:a baia-
na que da pernambucana ao invasor. Isso, em parte, poderá ser
explicado pela diferença em disponibilidade de recursos pela Coroa
luso-espanhola nas décadas de 1620 e 1630. Porem, não nos esque-
çamos da derrota de Nassau diante de Salvador, em 1638. Por outro
lado, a presa baiana era mais sedutora, pelas vantagens indiscutíveis
de seu porto sobre o de Recife e pela concentração da riqueza açu-
careira, mais ou menos equivalente a de Pernambuco, numa área
reduzida. Câmara Cascudo observa que as primeiras vilas baianas
do Recôncavo, depois da cidade de Salvador, somente seriam cria-
das em 1697 e 1698 (42). O litoral do rico Recôncavo era protegido,
em sua retaguarda. por linha de costa de terras sáfaras e despovoa-
das, pouco promissoras para a manutenção de numerosa tropa. Para
resistência contra o ocupante da cidade, os senhores de engenho ti-
nham a seu favor maior concentração populacional e a proximidade
relativa das casas fortes de seus engenhos, se comparados com os de
Pernambuco. Nesta capitania, a extensão da costa, a multiplicidade
de pequenos portos e a maior dispersão do povoamento facilitavam
o ataque em diversas frentes e a ocupação de faixa litorânea mais
ampla.
A ocupação do sertão abriu uma nova área geográfica, de certo
modo ligada aos dois Nordestes anteriores e de certo modo autôno-
ma, pois, do ponto de vista cultural e social e do mútuo relaciona-
mento, não haveria diferença entre o Sertão de Pernambuco e Bahia,
embora o houvesse do ponto de vista da direção geográfica da vida
econômica.
rio, tendo de testada uma ou meia légua junto ao rio e várias léguas
de comprimento (45).
A arrancada deu-se na segunda metade do século XVII, com o
término da guerra holandesa e o aumento da população. O ímpeto
é diverso, da corrente pernambucana e da baiana. A primeira ocu-
pou o que Capistrano de Abreu chamou de sertão exterior, e a
segunda, o sertão interior. Os baianos, depois ajudados por bandei-
rantes paulistas, passaram o médio São Francisco, transpuzeram o
alto sertão pernambucano, atingiram o rio Piauí e, depois, já no atual
Maranhão, povoaram o território de Pastos Bons, entre o alto !ta-
picurú, o Balsas, o Manuel Alves Grande e o Tocantins. Para a
leste, atravessaram as serras Ibiapaba e Grande e espalharam-se pela
bacia do Potí. Na Paraiba, chegaram ao Piancó. Nesses pontos,
encontraram com a corrente pernambucana, mais modesta, que su-
bia os rios tributários do Atlântico nesses territórios (46).
O que surpreende na civilização do Sertão é a sua relativa ho-
mogeneidade em área tão vasta e de povoamento tão disperso. Do
ponto de vista econômico, o gado sertanejo destinava-se à popula-
ção do Litoral. Para isso, na Bahia, percorria grandes distâncias até
a feira de Jacobina. No Ceará, surgiram as famosas charqueadas, que,
arruinadas pela seca de 1792-93, seriam suplantadas pelas gauchas.
Mas, fora isso, não havia no sertão, centros econômicos de onde se
irradiasse um determinado estilo de vida. Mas esse existia e ainda
existe.
Os latifúndios eram imensos, mas a posse efetiva competia aos
foreiros, que, no início do século XVIII, pagavam 10 cruzeiros por
ano. Ou aos vaqueiros, pagos com um quarto do criatório. Isolan-
do-se das correntes de civilização do litoral, distinguindo-se, pelo
arcaismo de palavras e hábitos, do homem do litoral, o sertanejo
manteria, em sua área, intercâmbio cultural eficaz. O sertão não é
propriamente uma Região, pois seus centros econômicos estão na
periferia do país, mas por outro lado, do ponto de vista social e cul-
tural, sempre foi mais diferenciado do Litoral, que as áreas de Per-
nambuco e Bahia entre si. Os roteiros, ligando o Maranhão à Bahia
como o prova o documento escrito por Manoel José de Oliveira Bas-
Uma
PERNAMBUCO E O OCASO DO IMPÉRIO (*).
e que aquela nesta havia podido manter-se por meio do elemento ser-
vil. E profeticamente completou:
"não está longe a época em que não haverá m:lis
- 100-
GADIEL PERRUCI
da Universidade Federal de Pernambuco.
1. - INTRODUÇÃO.
(6). - Cf. José Maria BELO. História da República. (6a. ed.). São
Paulo, Companhia Editora Nacional, 1969 - p. 17.
(7). - Cf. John SCHULS - "O Exército e o Império", in História
Geral da Civilização Brasileira (O Brasil Monárquico) - Tomo 11, vol. 4 -
São Paulo, Difel, 1971 - pp. 235 esq.
(8). - Cf. Roque Spencer M. de BARROS, A Questão Religiosa" in
História Geral da Civilização Brasileira (O Brasil Monárquico). Tomo 11,
vol. 4. São Paulo, Difel, 1971 - pp. 338 e sq.
(9). - José Maria BELO,
-112 -
•
3. - NORDESTE: TRANSIÇÃO SOCIAL E ECONOMICA.
Anos Toneladas
1894 194.419
1911 120.000
1917 216.625
1918 235.000
1920 141.482
1921 187.992
1922 136.997
1923 118.101
1924 180.944
1925 145.086
1926 155.859
1927 192.558
1928 232.616
1929 276.187
Dez anos mais tarde, essa esperança ainda não havia sido con-
cretizada. Ass~m, em 1898, Renri DIAMANTI escreve que
(75). - José Hon6~io RODRIGUES, op. cit., ano XIV, vol. XXVII,
março de 1946, n Q 3, pp. 37 e sq.
Cf. tambem: Idem, idem, ano XIV, vol. XVIII, abril de 1946, nQ 4, p. 102.
- 135-
(85); alem disso, é fato sabido que o capital estrangeiro se dirige pre-
ferencialmente para os polos econômicos dominantes, no caso brasi-
leiro da época, situados no sul do país.
A usina é uma empresa privada, sem obrigações com o Estado,
com toda a liberdade de se instalar onde pretender o empresário; ela
é livre sobretudo de plantar suas próprias canas, o que será fatal ao
engenho tradicional.
Assim, a usina combina o projeto dos engenhos centrais - ins-
talação de grandes fábricas modernas - com a propriedade das plan-
tações de cana que asseguram a matéria prima necessária. Com a
posse da terra e com a cultura de suas próprias canas, o usineiro tende
a se tomar inteiramente independente dos fornecedores, eliminando, as-
sim, a contradição que existia no sistema dos engenhos centrais.
Entretanto, a usina não constitui, rigorosamente falando, um sis-
tema original, pois, em realidade, alguns proprietários de engenhos
centrais já o praticavam anteriormente. DIAMANTI, em seu relató-
rio já citado, refere-se ao fato e aconselha aos industriais plantarem
cana nos vastos terrenos em redor dos engenhos centrais, em vez de
os arrendarem, como até então fazia a maioria; segundo o mesmo
Autor, esta medida permitiria anular a ignorância desconfiada e per-
tinaz da imensa maioria dos fornecedores, ajuntando que alguns pro-
prietários estrangeiros, assim agindo, têm obtido notáveis resultados
(86) .
Na verdade, porem, o obstáculo maior ao rápido desenvolvimen-
to da "revolução tecnológica" do açucar não era representado pela
"ignorância dos fornecedores" mas pela ameaça do seu desapareci-
mento como classe, implicada no desenvolvimento e no expansionismo
usineiro.
Os poderes públicos, no entanto, encorajam a criação de usinas,
em particular através de uma legislação de incentivos; de uma maneira
geral, pode-se dizer que a maioria dos governadores de Pernambuco
ou são fortemente influenciados pelo novo setor da classe dominante,
ou são eles próprios usineiros (87).
Em Pernambuco, a ação oficial em favor das usinas começa com
o decreto de 2 de abril de 1890, no Governo do Barão de Lucena.
Os sucessores de Lucena, especialmente Barbosa Lima, aceleram o
fenômeno usineiro aumentando os empréstimos oficiais e reforçando
Philomena Gebran
Maria Célis Portella Nunes
Claudia Nikitiuk
*
PROPOSTA n 9 3 (3).
Propomos, como emenda à proposta dos novos Estatutos da ANPUH
que o tempo de mandato das Diretorias dos Núcleos Regior:ais devam ser de
(dois) anos, coincidindo com o da Direto.ia Nacional da ANPUH.
Aracaju, 3 de setembro de 1975.
a). - Cecília Maria Westphalen.
TITULO I.
Dos objetivos.
Artigo 1Q. - A Associação Nacional dos Ploje;sores UliÍrersitários de
História (ANPUH), fundada na cidade de Marília, Estado de São Paulo, em
19 de outub o de 1961, tem por objetivos:
a). - o aperfeiçolmento do ensino de História em nível
superior;
b). - o estudo, a pesquisa e a divu'gação de assuntos de
História;
c). - a defesa das fO.ltes e manifestações cu:tu,ais de in-
teresse para os estudos históricos.
Artigo 2Q. - Pa:a atingir seus objetivos, a Associação promo\ e:'á o
intercâmbio de idéias entre seus associados através de reuniões perió':icas e
outros meios; realizará e auxiliará pesquisas; manterá publicações pe iójicas e
procu,ará, por meio da fundação de Núcleos e Sub-Núcleos Regionais ou em
cooperação com organizações simila es, irradiar SU1S atividades pelo te.ritÓ-
rio do país.
Artigo 3Q - A Associação não poderá tomar parte em manifestações
políticas ou religiosas, nem tratar de qUllquer aSéunto est.anho aos seus
objetivos.
TITULO lI.
Dos associados.
Art:go 49. - A Associação comp:eenderá três categodas de aS.ociados:
a). - sócios fundadores;
b). - sócios efetivos e
c). - professo es associados.
§ único. - São considerados sócios fundadores da ANPUH aqueles que
participaram dos trabalhos do I Simpósio de Professores de Histó ia do Ensino
Superior, realizado em Marília, de 15 a 21 de outubro de 1961.
Artigo. 59 - A catego~ia de sócio efetivo é limitada aos P.ofessores
Universitários de HistÓ:'ia que hajam pub:icado trabalho o:iginal de com·
p ovado valor em qUllquer ramo da História.
§ único. - Os sócios efetivos são eleitos pelos Núcleos e Sub-Núc:eos
Regionais.
Artigo 69. - A categoria de Professor associado é destina:la aos P ofes·
sores de História do Ensino Superior ao ingressar na A. éOcLção.
Artigo 79. - Os associados não respondem nem solidária, nem sub"idia-
riamente pelos compromisws que venha assumir o Conselho Diretor
- 149
TITULO m.
Da administração.
TITULO IV.
Das Reuniões.
TITULO V.
Das publicações.
Artigo 219. - A Associação Nacional dos Professores Universitários de
História manterá publicações periójicas, os Anais da Associação Nacional dos
Professores Universitários de História.
Artigo 229. - A Associação poderá editar ainda publicaçõfs especiais,
a juizo da DL etoria .
Artigo 239. - Os assuntos administrativos e comerciais referentes às pu-
blicações da Aswciação ficarão a cargo do Presidente.
TITULO VI.
Do Patrimônio.
Artigo 249. - O patrimônio da Associação se:á formado pelas subven-
ções, anuidades e doações que lhe fo~em feitas.
§ único. - Todos os sócios pagarão anuidade fixada pela Assembléia
Geral.
Artigo 259. - Em caso de dissolução da Associação, seu patrimônio
será entregue à instituição dedicada à pesquisa e estudo da HLtória que for
designada pelo voto de t ês quartos da totalidade dos sócios efetivos e funda·
dores.
Artigo 269. - O patrimônio da Associação será distinto do dos Núcleos
e Sub-Núcleos Regionais.
TITULO VII.
Dos Núcleos e Sub-Núcleos Regionais.
Artigo 27 9 . - Os Núcleos e Sub-Núcleos Regionais serão os orgãos da
Associação nos Estados.
Artigo 28 9 . - Os Núcleos e Sub-Núcleos assim organizados terão exis-
tência autônoma em tudo o que disser respeito ao seu peculiar interesse, nos
termos dos presentes Estatutos.
- 151-
TITULO VIl/.
Disposições Gerais.
TITULO IX.
Disposições Transitórias.
INTRODUÇÃO.
(4). - PICHON
- 158-
• •
•
11. - AS GEORGICAS.
1.0 - CONCEITUAÇÃO.
Ele queria interessar estes novos proprietários nas terras que ha-
viam recebido.
:e. forma que a maioria dos literatos e historiadores narra a con-
cepção das Ge6rgicas. O assunto parece-nos muito complexo, pois as
controvérsias relativas ao fato de ter sido o poema encomendado por
Mecenas (que lhe sugerira inclusive a abordagem do assunto) são inú-
meras. Até onde é válida a afirmativa de uma literatura engagée para
as Ge6rgicas? Há os que não concordam com a idéia. Assim:
(23). - PARATORE,
- 167
afirma que Vergílio foi o mais pessoal dos poetas nas Ge6rgicas, e
mais pessoal ainda onde obedece estritamente as exigências técnicas do
seu assunto (38). Vergílio soube impor a uma matéria técnica uma
distribuição e uma expressão singular.
As fontes de Vergílio foram numerosas e variadas, mas sua obra
foi original pela maneira muito pessoal que tratou seus temas.
* *
•
4.0 - COMPOSIÇÃO.
(42). - SAINT-DENIS,
- 173-
• •
•
6.0 - CONTEUDO DOS VERSOS DOS QUATRO PRIMEI-
ROS LIVROS DA GEORGICAS.
LIVRO I
100-120 - Sementei~as;
condições propIcIas de clima, irrigação
1- 4 - Assunto e divisão do poema:
• Lavoura (cultivo dos campos).
• Arboricultura e Viticu~tura (cultura das árvores,
especialmente: vinha e oliveira).
• Zootecnica (criação de animais).
• Apicultura (criação de abelhas).
5- 22 - Invocação dos Deuses Campestres.
23- 42 - Invocação a Augusto.
43- 69 - Lavoura e Diferentes Espécies de Terras.
*
LIVRO li
1- 8 Invocação a Baco.
9- 37 As árvores; suas variedades e diferentes maneiras de
rep~odução (artificial ou enxerto).
38- 46 Invocação de Mecenas a favor de sua emp :esa.
47- 82 Árvores selvagens e maneira de melhor cultiva-las. O
83-108
- 175-
•
LIVRO llJ
•
LIVRO IV
1- 7 - Invocação à Mecenas.
8- 50 - Construção das Colméias.
- 176-
• •
•
7.0 - ASPESTOS AGRICOLAS DOS DOIS PRIMEIROS
LIVROS DAS GEORGICAS.
•
No 11 Livro das Geó~gicas os assuntos tratados são:
* *
*
IH. - CONCLUSÃO.
OBRAS GERAIS.
ALBERTINI (E.), L'Empire Romain. Paris, Payot, 1970.
AYMARD e AUBOYER, Roma e seu Império. São Paulo. Col. História Geral
das Civilizações. Difusão Européia do Livro. V. 11.
11.
BELLESSORT (A.), Virgile, son oeUVle et son temps. Paris. L.A. Perrin
Editeurs. 1949.
BIELER (L.), H istoria de la L:teratu.··a Romana. Madrid. Credos S. A.,
1968.
BIGNONE (E.), Historia de la Literatura Latina. Buenos Aires. Editora
Losada. 1952.
BLOCH (G.), L'Empire Romain. Paris. Flamarion, 1922.
CARLO (A.M.), Historia de la Litter.atu'·e
- 181
o domínio rural.
•
(2). - Rutilius Taurus Aemilianus Palladius, agrônomo latino, que
se acreditava ter vivido no IV século a D. Parece ter sido filho de Exsupe-
rantius, prefeito das Gálias. Estudou Direito na Gália e em Roma. Depois
fixou-se na Campânia. Deixou 14 livros (De Re Ruslica), inse.idos na cole-
ção dos Rei ruslicae Scriplores. Esse tratado nada mais é do que uma com-
pilação de Columela, Gargílio Martial e dos Geoponiques gregos. É uma es-
pécie de almanaque, que indica os trabalhos agrícolas que devem ser feitos
mês a mês. Dos 14 livros, 12 são consagrados às instruções mensais; o 19
contem preceitos gerais e o 149 um poema sobre o enxerto, esc:ito aliás com
elegância.
(3). - I, 6; VII, 8. Apud André Piganiol, L'Empire Chrélien (325-395),
in "Histoire Romaine", Coleção Glotz. Tomo IV, 2' parte, p. 280. Obra que
nos serviu de base para estas modestas notas.
(4). - M. Porcius Cato, chamado Catão-o-antigo ou Catão-o-Cen-
soro Nasceu em Tusculum em 243 a.C. de uma família obscura. Foi exce-
lente na jurisprudência e na agricultu~a. Tornou-se célebre pelo fecho que
imprimia em todos os seus discursos: Delenda Carthago. Catão é censurado
pelo seu amor ao vinho e pela avareza, que é patente na sua obra De re ,usli-
ca.
(5). - I, 5 (376): namque hic usus in noslram venil aelatem, uI 'us,
quod solebat alere, nunc alatu,.
Q. Aurelius Anicius Symmachus, orador e estadista. Foi prefeito de
Roma em 364. Protetor
185 -
bem visivel nas leis do IV século, pois o Estado foi obrigado a renun-
ciar à percepção de impostos dessas propriedades rurais, por não ter
de quem cobrar.
Como as forças do trabalho não eram suficientes para cultivar to-
das as terras, as consideradas de má qualidade eram simplesmente
abandonadas. O Estado reagiu contra isso porque essa prática dimi-
nuia suas rendas fiscais. Proibiu
BREVE NOTA SOBRE ABU-YUSSUF (*).
Abu-Yussuf·
(5). - Qadi l-Qudat, juiz dos juizes, título dado a Abu-Yussuf, pela
primeira vez na história das instituições islâmicas e que passa a ter, m1is tarde,
quando da decadência do império árabe, um caráter meramente honorífico. No
caso presente designava uma série de funções cujo exercício cabia ao seu de-
tentor a principal delas sendo opinar sob:e nomeações de todo e qualquer cadi.
(6). - Trata-se de uma obra mo~umental compilada por Ibnan-Nadim
antes do surgimento da arte de impressão no Islão. Contem uma listagem sistemá-
tica de todas as obras que se conheciam na época constituindo-se num1 valiosa
fonte de referência. An-Nadim era um livreiro e vivia em Bagdá. Realizou
este trabalho de dez volumes entre 987/88 a. D. Os seis primei os referiam-se
a escritos islâmicos sobre o Alcorão, gramática, história, belas letras, poesia,
filosofia escolástica e direito. Os demais sobre filosofia, ciências, lendas, fá-
bulas, seitas, credos e alquimia. Em cada volume há um retrospecto do assun-
to ali tratado e seu desenvolvimento, tudo o que existe escrito a respeito, alem
de dados bio e bibliográficos de seus auto:es.
(7). - O
- 192-
tas a Málik ibn Anas. Em seus escritos revela interesse pela teoria do
direito embora não lhe tivesse dedicado estudos específicos, pelo menos
tais estudos não chegaram até nós. Reconhecia, como seu mestre, Abu
Hanifa sobre cujo pensamento legal assentava suas formulações. A di-
ferença mais notavel entre ambos reside no fato de Abu-Yussuf apoiar-
se na tradição. Às vezes divergia dele, nem sempre para melhor e,
em momentos vários, mudava, com demasiada frequência, de opnião,
talvez devido as suas funções de juiz. Todavia, deve-se a ele o desen-
cadeamento do processo de superação da antiga escola iraquiana pela
dos adeptos da doutrina de Abu Hanifa.
Não se sabe ao certo se sua nomeação deveu-se a al-Mahdi, al-
Hadi ou a Harum r-Rashid. Sabe-se entretanto que tomou-se amigo
deste último principalmente devido à sua capacidade de sempre encon-
trar uma saida legal para os problemas que lhe eram submetidos por
Harum. Aliás, sua principal obra, Kitab al-Kharadj é dirigida a ele:
"Queira Deus 'Alah' prolongar os dias do Príncipe dos Cren-
tes (Amir-I-Mu'minin) e fazer perdurar seu poder em completa
prosperidade e perene consideração! Possa Ele, aos seus bene-
fícios neste mundo acrescentar os da outra vida, eternos e sem
fim e lhe oferecer a companhia do Profeta, bendito seja".
Kitab aI Kharadj.
Esta proposta foi aceita, pois, o autor afirma ter durado este tra-
to até o Califado de Ornar. Diante deste fato, duas coisas chamam
nossa atenção: 1). - o espírito equitativo que se revela e 2). - a
existência desse sistema entre nós, embora um tanto diferenciado, mais
de um milênio depois. Na página seguinte, Abu-Yussuf indica que
este sistema foi adotado numa região chamada Fadak e conclui:
"Os muçulmanos não empregaram nem cavalos nem came-
los para marchar sobre esta localidade".
Qataí' .
Diz ainda que todo local habitado por não árabes, conquistado
pelo Imam, é terra de kharadj a não ser que seja repartido entre os
vencedores tomando-se terra de dízimo (p. 106).
Nesse momento Abu Yussuf passa a falar da cobrança do im-
posto e informa que segundo a tradição pode-se recorrer à força para
recebe-lo; cita ainda o Alcorão xlix, 6. Menciona a seguir os castigos
que atingirão os recalcitrantes no Julgamento Final (p. 120).
Advelte ao ar-Rashid para não encarregar as meSilllas pessoas do
receb~mento de kharadj e dízimo porque:
"não convem que os produtos de ambos se misturem. Em
verdade já ouvi que os recebedores do kharadj enviam em seu
nome, para receber, ... , indivíduos que empregam p."ocessos in-
justos e abusivos, eles fazem cobranças que não são nem lícitas
nem admissíveis. Para os dízimos é preciso escolher apenas
pessoas reservadas e virtuosas" .
NACHMAN FALBEL
do Departamento de Hist6ria da Faculdade de Filo-
sofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade 4e
São Paulo.
INTRODUÇÃO.
•
AS ENTIDADES AGROPASTORIS.
(15). - Constantino Bayle, op. cit., p. 91. V. nossa nota 10 atinente à di-
mensão variavel de alguns solares.
(16). - Julio Le Riverend, op. cit., p. 24.
(17). - Richard Konetzke, "América Latina. 11. La época colonial". In
História Universal Siglo Veintiuno, vol. 22, Siglo XXI Editores, S.A., Mé-
xico, 1972, p. 44. Um estudioso, trabalhando com as cifras da Or':enanza de
1573 e dados de outras fontes, deduziu que a caballería de ter:a devia cor-
responder a um espaço territorial de 7.888.800 varas quadradas, convertidas
em 504 hectares ou 8.896 metros quadrados. V. Joaquín García Borrero,
Neiva en el siglo XVII. Bogotá, 1939, p. 65. Segu'amente cometeu um equí-
voco em somar todas as cifras, do solar às terras para 100 cabeças de porcos.
(18). - Julio Le Riverend, op. cit., p. 24.
(19). - O quadro evolutivo, com cifras seriadas (1536-1620), do. re-
banhos bovinos, ovinos e caprinos do planalto central mexicano pode ser
apreciado no trabalho de Lesley Byrd Simpson, "Exploitation of land in Cen-
trai México in the Sixteenth Century". In Ibero-americana, vol. 36, Berkeley
y Los Angeles, 1952.
(20). - Constatou-se que, em 1567, apenas da província de Chucuito, 7 a
8 .000 cabeças de lhamas eram negociadas anualmente e destinadas a Poto,í.
Isto significa admitir que as 40.000 cabeças de ganado de la tierra, que um
visitador estimou pertencer à comunidade, em algumas décadas seriam dizi-
madas pelo monstro potosino. Apenas no cerro Sumaj-Orko, 8.000 lhamas
subiam e desciam, diáriamente, transportando minério de prata. V. Jaciro C.
Patrício, Os mercadores no mundo andino alto-peruano (1550-1650). Facul-
dade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília, Marília, 1973, vol. I, pp. 58-59
(tese mimeografada).
(21). - O ichu ou pala brava alem de forragem pa~a
- 214-
VALE DE YUCAY
In Rev. deI Archivo Hist. deI
13.
- 219-
(41). - Abundam estudos que dizem respeito ao seu perfil jurídico cam-
biante no tempo e no espaço. Mas outros aspectos ainda continuam intei-
ramente abertos à pesquisa. A encomienda foi a um só tempo uma instituição
militar, política, social, religiosa, de t;abalho,
220 -
2.500 a 2.101 8 13
2.100 a 1.501 29 51
1.500 a 1.101 31 44
1.100 a 501 93 124
500 a 301 60 69
300 a 100 92 123
*
ALGUNS DENOMINADORES HISTORICOS COMUNS.
1. O poder monárquico.
2. O poder municipal.
(53). - Todo documento real remetido a uma cidade ou vila devia ser
aberto e lido apenas no Cabildo: o escribano estava encarregado de transcreve-
10 em livro especial, guarda-lo no cajón e valer-se dele quando necessário;
tambem estava sob a responsabilidade do referido funcionário os documentos
originais ou cópias dos títulos de propriedades e as peticiones sobre terras. A
posse só complementava após o reconhecimento e registro do documento, mes-
mo com a assinatura real, no órgão municipal.
(54). - 1557. 29. I. Havana. O Cabildo fez merced à índia Catalina
Marin um pedazo de tierra de monte para edificar una estancia. 1559. 9. I.
Havana, desta vez ioram agraciadas negras horras. V. Francisco Domínguez y
Compafiy, op. cit., p. 174. 1567. 4. IX. La Plata, T. de Alcaráz, vendeu a
uma índia palia chamada Francisca. a metade de um solar por 100 pesos. Ar-
chivo Nacional de Bolivia, Escritura Pública, Aguila (tabelião), f. CCLXX.
(55). - Em realidade houve Cahildos que toleraram a venda da terra
doada antes do cumprimento dos requisitos exigidos; outros reagiram, inclusive
anulando a venda.
(56). - O boi chegou a ser concebido com um recu-so superabundante
que se apresentava desvinculado do direito efetivo de propriedade. Os colonos.
na rrática, procederam de modo inverso. O
- 227-
3. - O poder minerador.
:79). - Parte da coca que procedia das yungas cuzquenhas e-a permu-
tada por rapa de la tierra e lhamas na província de Chucuito. Mas o maior
volume chegava à central consumidora potosina. Nos anos ante iores a 1590,
um cesto de coca era comprado em Cuzco por 2,5 a 3 pesos e vendido em
Potosí, à vista ou de contado por 4 a 5 pesos, contudo, em momentos de es-
cassês por 10 a 15 pesos correntes o ce~to de 8 a 10 lib as. Na década de 80,
a contra:ación média da coca em Potosí alcançava, anualmente, 500.000 pesos
ensayados resultantes do trato de 90 a 95.000 cestos, sendo que, no ano de
1583, foram negociados 100.000 cestos. Ela era trocada por minério, por
metal e negociada a dinheiro. Logo, procede a observação de um per~onagem
.:la época: se faltasse o trato da coca, todos os demais declinariam, a prata não
se~i3 extraida, não seria possivel servir-se do trabalho indígena e o Perú des-
povoar-se-ia. V. Jaciro C. Patrício,op. cit., vol. I, pp. 37 a 72.
(80). - A venda foi precedida de um informe acompanhado de pro-
- 234-
* *
*
FONTES E BIBLIOGRAFIA (*)
F. Manuscrita.
Archivo Nacional de Bolivia. "Esc ituras Públicas" lavradas em La Plata e
potosí nos anos: 1549, 1552, 1564, 1565, 1566 e 1588.
F. Impressas.
Bibliografia
*
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nicipalidades en las Indias Espafiolas (Siglos XVI-XVIII). In Con-
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19-51.
Bayle, Constantino - Los Cabildos Seculares en la América Espafiola, Madrid,
1952.
Chevalier, François - La formaci6n de los grandes latifundios en México.
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pp. 1-258; La gran propriedad en México desde el Siglo XVI hasta
comienzos dei Siglo XIX. In Desarrollo Económico, 1963, vol. 2,
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19, pp. 262-285.
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García, Juan Agustín - La Ciudad Indiana. Santa Fé, 1954.
García Borre~o, Joaquín - Neiva en el Siglo XVII. Bogotá, 1939.
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Le Riverend, Julio- Los orígenes de la economía cubana. In Jornadas. Mé·
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Mellafe, Rolando - Frontera agrada: el caso dei virreinato peru:mo en el
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suelo en América. Guanajuato, 1969, pp. 11-42.
Miranda, José - Notas sobre la introducción de la mesta en la Nueva Espafia.
In Revista de Historia de América, 1944, n'" 17, pp. 1-26.
Ots Capdequí, J. M. - Espafia· en Améica. EI régimen de tierras en la época
colonial. Buenos Aires-México, 1959.
Patrício, Jaciro Campante - Mercadores no Mundo Andino Alto-Peruano
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Simpson, Lesley Byrd - Exploitation of land in Central Mexico in the Sixteenth
Century. In Ibe-o-americana, Berkeley y Los Angeles, 1952, vol. 36
Urquidi, Arturo - Las comunidades indígenas en Bolivia. Cochabamba, 1970.
Urquidi, José Macedonio - EI origen de la Noble Villa de Operosa. La fun-
daci6n de Cochabamba en 1571. Cochabamba, 1970.
* *
•
- 238-
INTERVENÇOES .
Do Prof. Eurípedes Simões de Paula (Universidade de São Paulo).
Pergunta:
"Algumas dessas instituições fundiárias citadas pelo autor teriam
raizes indígenas?"
*
Do Prof. Corcino Medeiros dos Santos (Faculdade de Filosofia, Ci-
ências e Letras de Marília. SP.).
Indaga:
"Qual a origem das estâncias circulares e por que esse tipo de
propriedade, já que o normal seria a forma retangular ou quadrada?"
*
Do Prof. Raul de Andrada e Silva (Universidade de São Paulo).
Disse:
"Antes de mais nada, queremos felicitar vivamente o Prof. Ja-
ciro Campante Patrício pelo alto teor de sua comunicação e pela va-
lia de suas pesquisas arquivais. E pedimos vênia para, a título de
eventual colaboração e esclarecimento, sem nenhum carater de cons-
testação, dirigir-lhe as seguintes indagações:
1). - Por que será inadequado e artificioso, como instrumento
de análise, o conceito de propriedade privada aplicado à análise da
posse e uso da terra, no período colonial? As limitações que houve, na
legislação espanhola, quanto ao exercício do direito do uso e posse
da terra, parece-nos que não eliminou todas as características da
propriedade territorial. De sorte que, as várias maneiras de aquisi-
ção da terra (a doação gratuita, as arrematações em hasta pública e
as "composições") constituem pelo menos um começo de proprieda-
de, que com o tempo se consolidou.
2). - Foi assinalada a variedade das estâncias quanto à forma
(redondas e quadrangulares). Quanto ao tipo de exploração agrária
não há tambem uma distinção: "chacra" (exploração agrícola predo-
minante) e "estância" (exploração pastoril)?
3). - Parece-nos que a ';encomienda" foi definida como pro-
priedade territorial, o que julgamos discutivel. A "encomienda" era o
título jurídico pelo qual o índio "encomendado", que devia o serviço
pessoal, recebendo em troca a proteção que a lei configurava. Na
prática se transformou num instrumento de opressão do indígena pelo
branco.
4). - Perguntamos: nas fontes citadas (atas capitulares, escritu-
ras, testamentos), aparece o termo propriedade e o respectivo con-
ceito?"
239
* *
*
RESPOSTAS DO PROFESSOR JACIRO CAMPANTE PATRíCIO
RA UL DE ANDRADA E SILVA
do Departamento de Históda da Faculdade de Filo-
sofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade
de São Paulo.
Introdução.
(8). - Cf. Street (John), op. cit., p. 170: Alonso Eloy (Rosa et alii),
La Oligraquia Oriental en la Cisplatina, p. 18-21, Montevidéu, 1970.
- 247-
luz das realidades da época e que, sob vários aspectos, ainda não per-
deu sua atualidade (9).
Contudo, esta reforma não passou do plano das formulações teó-
ricas, pois que José Bonifácio foi apeado do poder, antes que as cir-
cunstâncias lhe permitissem ataca-las, no domínio das realizações prá-
ticas de governo. Tal como a reforma definida no Reglamento de
Artigas.
Em conclusão, durante a fase dos movimentos autonômicos no
Rio da Prata persistiu e dilatou-se o patrimônio territorial do Estado,
ao lado da propriedade privada de carater latifundiário, provindo tan-
to esta, como aquele, do passado colonial .
•
o Uso das Terras Públicas.
FONTES e BIBLIOGRAFIA.
1. - Fontes Manuscritas.
A~quivo Nacional de Assunção - Seção História: vols. 229 e 243 (as ci-
tações específicas encontram-se no texto, em nobs de pé de página).
2. - Bibliografia Sumária.
ALONSO ELOY (Rosa) et alii, La Oligarquia Oriental en la Cisplatina. Mon-
tevid€u, 1970.
ALVAREZ (Juan), Estudio Sobre las Guerras Civiles Argentinas, Bue .. os Aires,
1914.
BEVENUTO (Luis C.), Breve Historia dei Uruguay, Buenos Ai~es, 1967.
CÁRCANO (Miguel Angel), Evolución Historica dei Régimen de la Tierra
Pública, Buenos Aires, 1925.
LESTARD (Gastón H.), História de la Evolución Económica Argentina, Bue-
nos Aires, 1937.
ODDONE (Jacinto), La Burguesia Terrateniente Argentina, Buenos Aires,
1967.
OTS CAPDEQUI (1. M.), Espana en América, Buenos Ai,es, 1959.
PASTORE (Carlos), La Lucha por la Tierra en el Paraguay, Montevidéu, 1949.
PIVEL DEVOTO (Juan E.), Raices Cololliales de la Revolución Oriental de
1811, Montevidéu, 1957.
SILVA (José Bonifácio de Andrada e), Obras Científicas, Políticas e Sodais,
coligidas por Edgard de Ce-queira Falcão, Santos, 1963.
SILVA (Raul de Andrada e), losé Bonifácio, o Pensador Reformista, in "Re-
vista de História", nQ 92, São Paulo, 1972.
Idem, A Ditadura no Paraguai (1814-1840). Uma Interpretação (Tese de
Doutoramento, não publicada).
SOSA (Jesualdo), losé Artigas, Buenos Aires, 1968.
STREET (John), Artigas y la Emancipación dei Uruguay, Montevidéu, 1967.
* *
*
INTERVENÇÃO.
• •
•
RESPOSTA DO PROFESSOR RAUL DE ANDRADA E SILVA.
doação, hipoteca ou ainda pela "lei dos dez anos" (35)., O tapu pas-
sava para as atas do governo.
Os compradores das terras em forma de tapu, tinham direitos de
utiliza-las até a morte, herda-las, dividi-las entre seus familiares, fazer
doações, hipoteca-las, vende-las, construir casas, transforma-las em po-
mar ou vinhedos, etc. (36). Tais compradores, mesmo sem se tor-
narem proprietários, gozavam de todos os direitos de propriedade (37).
Nos casos em que o governo julgava oportuno, como o não cul-
tivo das terras por mais de três anos, o não pagamento de impostos,
multas, etc., podia requisitar tais terras, pagando uma certa indeniza-
ção.
d). - As terras da quarta categoria (Wakf) eram de domínio
das fundações religiosas muçulmanas. Compreendia os bens de raiz ina-
lienáveis, cuias frutos pertenciam às mesquitas e em geral ao culto
islâmico, a uma fundação religiosa ou à descendência do constituinte
da fundação: não pagavam impostos, taxas e contribuições. Os cam-
poneses que as cultivavam deviam utilizar os seus próprios instrumen-
tos de trabalho e entregar ao proprietário a metade da colheita. A
condição social desses trabalhadores é equiparada à dos escravos, pois
eram doados como acessórios da terra e não podiam abandona-las. As
terras desta categoria eram adquiridas tambem por intermédio de tapu,
mas não da mesma maneira que as da categoria anterior. Com o tapu
apenas se adquiria o direito de cultivar as terras pelo sistema de mea-
ção. Eram terras que podiam ser herdadas, mas nunca vendidas ou
hipotecadas. Eram fiscalizadas por um Ministério chamado Evkaf.
e). - A quinta categoria (Mülk) eram terras de particulares.
Os donos gozavam o direito, independente do consulta, de as vender,
herdar, hipotecar, doar e mesmo deixar de cultivar. Porem a lei im-
punha certas restrições; assim, era proibido tudo que pudesse de al-
gum modo prejudicar o direito de outrem. Não era permitido o plan-
tio de arroz quando prejudicasse o vizinho; era permitida a poda dos
ramos que a arvore deitasse sobre o terreno contíguo, etc. (38). De
acordo com a lei de 1858, ditada pelo sultão Abdul Medjid, só podia
ser proprietário de terras dessa categoria quem recebesse do governo
o título de propriedade (lapu), por venda ou doação. Nos vilayetes
orientais do Império, isto é, nas regiões da Armênia Ocidental, só go-
zavam do direito de possuir título de propriedade os senhores (aghás)
(39) principalmente kurdos e um pequeno número de pashás e beys
(40) .
Em 1867 um decreto do sultão Abdul Aziz (1830-1876) obrigava
os pequenos proprietários, para garantir a posse de suas terras, a pagar
quantia equivalente a 15% de sua renda anual. Um mês depois, o
decreto de 18.6. 1867, permitia a estrangeiros a compra de terras no
Império Otomano, sujeitando-os às mesmas obrigações dos súditos oto-
manos.
Em 1873 outro decreto do sultão obrigava a revisão dos docu-
mentos de posse da terra (tapu), e, quem não os tivesse, teria que re-
gularizar a sua situação através de pagamentos. Essas leis asseguravam
quantias notáveis para os cofres do sultão.
De todos os sultões, Abdul Hamid lI, foi o maior latifundiário do
Império Otomano, com cerca de 3,1 % das terras do Império, que equi-
valiam a 37.000.000 de denüm (41), compreendendo, na Ásia Menor,
Adana, Bagdad, Bassora, Mussul, Alepo, Damasco, Beirute e Jeru-
salem (42). Seus ministros, os dignatários do governo e os grandes la-
tifundiários, embora constituissem 5% da população do Império Oto-
mano, tinham centralizados em suas mãos, segundo uma estatística,
65,5% das terras da Turquia. Enquanto isso, os pequenos proprietá-
rios rurais que compunham 87 % da população, tinham apenas 31,4%
das terras; finalmente os restantes 8% da população rural não possuiam
terras, não tinham poder algum, e, portanto, viam-se colocados numa
posição social inferior, com muitos deveres, e quase sem direitos (43).
Segundo um levantamento das propriedades rurais da categoria
do mülk, de acordo com as origens dos elementos raciais que povoavam
a Armênia Ocidental, constituiam os kurdos o maior núcleo de pro-
prietários de terras em quase todas as regiões da Armênia Ocidental;
os turcos prevaleciam em Sebaste, Erzerum (Karin); os Sírios em Van;
e os armênios, na região de Kharberd, Van e Tigranakert, contando
em 1903, com 119 mosteiros e 1.073 igrejas (44), distribuidas nas re-
giões de Erzerum (Karin), Paghesh, Van, Khorberd, Tigranakert, Se-
baste (45). A população armênia, em sua maioria, aproximadamente
2 . 500. 000, pertencia ao campo. Com o tempo foi diminuindo o nú-
mero de pequenos lavradores armênios, sempre à mercê das pilhagens
civis e militares turcas. Os armênios começaram então a adquirir
imóveis nos grandes centros urbanos, dedicando-se de preferência à
profissões liberais, ao comércio e ao artesanato.
* *
•
V. - AS CATEGORIAS DO PEQUENO MEIO RURAL E SUAS
POSSESSOES NO IMPÉRIO OTOMANO.
Os trabalhadores rurais dividiam-se na Armênia Ocidental, em
quatro categorias: livres, bradak, marabás e escravos.
Os livres: os trabalhadores considerados livres, pagavam impos-
tos ao governo central ou às instituições religiosas e não estavam pre-
sos à terra.
Os bradak: eram trabalhadores rurais sem terra, viviam como
mão-de-obra, recebendo pequena remuneração em dinheiro, em rou-
pas e alimentos. Geralmente prestavam serviço extraordinário, em
épocas de colheita e de semeadura.
Os marabás: estes trabalhadores viviam em situação miseravel,
em completo isolamento durante anos, sem mesmo poder ver os fa-
miliares. Havia dois tipos desta categoria, alguns não possuiam os
meios necessários para trabalhar a terra, viam-se constrangidos a con-
trair empréstimos usurários, alem de pagar as contribuições impostas
pelo governo; no mesmo passo, outros possuiam os instrumentos de
seu trabalho e eram mais independentes. Geralmente, neste caso, aos
homens cabia o trabalho de semear, lavrar. colher, alimentar os ani-
mais, enquanto as mulheres costuravam e lavavam as roupas dos pro-
prietários e dos membros de sua fanulia, ordenhavam, preparavam a
manteiga, o queijo e outros tipos de comida em conserva, etc., enfim
todo o serviço determinado pelo proprietário.
Nos dois casos dos marabás, havia um compromisso oficial entre
os trabalhadores e os senhores das terras, que se realizava através de
empréstimos com lucros e juros.
pontes, que se satisfazia etn trabalho pessoal quatro ou cinco dias por
ano e dele era possivel eximir-se mediante um pagamento em dinheiro
(gorr, pekiar).
Ainda podemos citar o "imposto de hospitalidade" que consistia
na obrigação do cristão de oferecer alojamento e comida três dias por
ano a qualquer funcionário do governo ou autoridade que visitasse a
região (50).
A função de coletar impostos no Império Otomano era dada a
pessoas conforme o tipo de arrecadação. Os coletores do ashar eram
geralmente funcionários, compravam os cargos dos arrecadadores lo-
cais e desse modo reuniam em poucas mãos não só os impostos legais,
senão tambem suas ganâncias particulares.
O Diezmo ou haratch era arrecadado por dois meios: ou o davam
aos elayetes, atribuindo-se a pessoas privilegiadas (multezim) por uma
soma fixa e um período determinado, ou era coletado diretamente por
agentes do Tesouro, civis ou militares. Ambos os sistemas criavam
dificuldades: a adjudicação, que se seguiu até aproximadamente a me-
tade do século XIX, originava corrupção e desonestidade, já que o
multezim cobrava as contribuições no elayete e entregava ao Tesouro
Público uma quantia fixa e pré-determinada, ficando com a diferen-
ça (51) .
Com o tempo o multezim aumentou a taxa dos impostos, se apro-
priou da maior parte das rendas e só recolheu ao Estado a quantidade
fixada por lei; frequentemente o adjudicatário era o vali, cujo poder
aumentava na medida da distância da capital e das influências pode-
rosas nas altas esferas; geralmente ajudava um sara! (cambista ou
prestamista), que adiantava o custo do cargo para explorar os contri-
buintes (52).
Depois de pagar, o adjudicatório tinha direitos plenos sobre os
contribuintes, .os quais não podiam reclamar ante o governo central,
em Constantinopla, pela ausência de um controlador administrativo
superior, aumentando assim, os protestos contra o vali local, que não
eram escutados. O medo às represálias do arrecadador submetia os
contribuintes (53).
Concluindo, o sistema feudal na Armênia Ocidental foi mais rí-
gido do que o adotado nas demais regiões do Império Otomano, usado
(50). - TRITTON, p. 5; VARANTIAN, vol. I, p. 30; BARON, vol.
m, p. 139.
(51). - BOGHOSIAN, vol. 111, p. 236.
(52). - HERSHLAG, p. 15; VARTANIAN, p. 33; NERSESSIAN, p.
55.
(53).
- 272-
• •
•
INTERVENÇÃO.
manhã, mandei preparar meu coche, m:lS ele não quis me deixar
partir sem o desjejum à moda inglesa e levou-me ao seu escritório.
Com o chá serviram-nos bolinhos de carne, ovos quentes, man-
teiga, mel, queijo e outros. Dois camareiros de luvas brancas e
limpas, com a maior eficiência e em silêncio adivinhavam nossos
menores desejos. Estavámos sentados num divã persa. Arcádi Páv-
litch vestia largos calções de seda, jaqueta negra de veludo, um
belo fez com pingente azul escuro e chinelos chineses, ama~elos,
sem calcanhar. Tomava chá, ria, examinava as unhas, fumava,
ajeitava as almofadas debaixo de si, tudo isto num ótimo estado
de espírito. Tendo tomado seu farto desjejum com evidente satis-
fação, Arcádi Pávlitch serviu-se de um cálice de vinho tinto, apro-
ximou-o dos lábios e, súbito, franziu a testa.
- Por que o vinho não está aquecido? perguntou de modo
um tanto brusco a um dos camareiros.
Este ficou confuso, parou estático e empalideceu.
- Não estou te perguntando, meu caro? continuou calma-
mente Arcádi Pávlitch sem tirar os olhos dele.
o infeliz mexeu-se no lugar, enrolou umas vezes o guarda-
napo e não proferiu palavra. Arcádi Pávlitch abaixou a cabeça
e, pensativo, olhou-o de cenho franzido.
Ora, vós que sois nossos pais, o trigo batido não é lá muito
bom. Aliás, paizinho Arcádi Pávlitch, permita comunicar-vos, um
fatozinho que aconteceu (Aproximou-se, abrindo os braços, do
senhor Pénotchkin, inclinou-se e entrece:rou um olho). Apareceu
um defunto em nossas terras.
- Como assim?
- Eu mesmo não consigo entender, paizinho, nossos pais,
o demo nos confundiu, ao que tudo indica. Só que por sorte
apareceu perto da divisa alheia; mas para que ocultar um pecado?
- em terra nossa. Na mesma hora mandei que o carregassem
para ter,a alheia, enquanto era possível, coloquei guarda e falei
aos meus: Caluda. Por via das dúvidas, expliquei ao comissário:
são estas as ordens, digo; dei-lhe chazinho, e agradecimento ...
Pois é, o que o paizinho está pensando? Afinal ficou pendurado no
pescoço dos outros; afinal um cadáver é como duzentos rublos,
como um pãozinho doce (11).
O senhor Pénotchkin riu muito da espirituosidade do seu
burmistr e disse-me algumas vezes, indicand'o-o com a cabeça:
"Quel gaillard, ah?"
Neste meio tempo escureceu totalmente lá fora; A:cádi Páv-
litch deu ordens para que se tirasse a mesa e para que se trouxesse
feno. O camareiro estendeu lençóis, distribuiu os travesseiros;
deitamo-nos. Tendo recebido ordens para o dia seguinte, Sofrón
retirou-se. Ado:mecendo, Arcádi Pávlitch ainda filosofou um
pouco sobre as excelentes qualidades do mujique russo e frisou
imediatamente que desde que Sofrón passou a administrar os
camponeses de Chipílovka, eles não ficavam devendo nem um
vintém ...
O vigia bateu na tábua; em alguma isbá choramingou uma
criança que, segundo tudo indica, ainda não tivera tempo de se
impregnar de altruismo... Adormecemos.
cadas. Que homem sem sorte, veja só, coitado! E quais os mo-
tivos que o levam a sofrer... De certa feita discutiu com o
burmistr, não aguentou, aconteceu... Grande coisa! Foi aí que
ele começou a bica,.lo, ao Antip. Agora está acab:mdo com ele.
Pois é um cachorro, um cão, Deus que me perdoe meus pecados,
e sabe a quem ataca~. Aos velhos mais ricos e de família mais
nume~osa deixa em paz, o diabo careca, mas aí perdeu o controle.
Recrutou os filhos do Antip antes do tempo, trapaceiro imperdoa-
vel, cão, Deus que me perdoe os pecados!
Partimos para a caça.
Salzbrunn, Silésia,
julho de 1847.
'" ...
...
mo iguais. Até o século XI, nos tratados feitos com os gregos, o vo-
cábulo usado com maior frequência para designar o escravo, pelos es-
lavos, corresponde a tchéliad e tcheliadin que, nas obras medievais, era
usado tambem para designar uma grande família. Desta maneira
acham-se, incontestavelmente ligados à constituição familiar, designan-
do agregados de elementos estranhos ou não a ela. A partir do sé-
culo XI penetra no léxico uma série de outros termos, predominando
a parelha kholóp (5) e rabá alem do curioso vocábulo ótrok (6).
Partindo de uma abordagem crítica de um livro publicado na épo-
ca (7) V. O. Kliutchevski (8) faz um estudo muito interessante sobre
o problema, dizendo que o erro mais grave dos historiadores até então
era estabelecer um elo indissoluvel entre os servos e a terra. Isto teria
ocorrido apenas em fins do século XVI, como instituição do governo
estatal. Já o kholópstvo, sempre fora instituição particular. Referin-
do-se à legislação do Império Russo de 1836, compilada por Speranski,
cita o seguinte:
QUADRO NQ 1
IMIGRAÇÃO NA ARGENTINA.
*
o MODELO.
TABELA N9 1
Ano Imigração Emigração Saldo Saldo Acumulado
1879 55.155 23.696 31.459 31.459
1880 41. 651 20.377 21.274 52.733
1881 47.484 22.374 25.110 77.843
1882 51.503 8.720 42.783 120.626
1883 63.243 9.510 53.733 174.359
1884 77.805 14.444 63.361 237.720
1885 108.722 14.585 94.137 331. 857
1886 93.116 13.907 79.209 411.066
1887 120.842 13.630 107.212 518.278
1888 155.632 16.842 138.790 657.068
1889 260.909 40.649 220.260 877.328
1890 110.594 80.219 30.375 907.703
1891 52.097 81.932 -29.835 877.868
1892 73.294 43.853 29.441 907.309
1893 84.420 48.794 35.626 942.935
1894 80.671 41.399 39.272 982.207
1895 80.989 36.820 44.169 1.026.376
1896 135.205 45.921 89.284 1.115.660
1897 105.143 57.457 51. 607 1.167.267
1898 95.190 53.536 41.654 1.208.921
1899 111.083 62.241 48.842 1.257.763
1900 105.902 55.417 50.485 1.308.248
1901 125.951 80.251 45.700 1. 353.948
1902 96.080 79.427 16.653 1.370.601
1903 112.671 74.776 37.895 1.408.496
1904 161.078 66.597 94.481 1.502.977
1905 221.622 82.772 138.850 1.641.827
1906 302.249 103.852 198.397 1.840.224
FONTE: Direción General de Imigración, Resumen Estadístico dei Movimiento
Migratório en la República Argentina (1857-1924).
Direción General de Estadística de la N ación . Anuários Estadísticos
de la República Argentina.
TABELA N92
TABELA Nt? 3·
Ano Trigo (TNS) Milho (TNS) Linho (TNS) Total (TNS)
1879 25.669,3 29.521,3 246,0 55.436,6
1880 1.165,6 15.032,0 958,0 17 .155,6
1881 157,1 25.052,2 6.394,6 31.603,9
1882 1.705,3 107.327,2 23.351,8 132.094,2
1883 60.754,7 18.634,4 23.061,7 102.450,8
1884 108.499,2 113.710,1 33.991,7 256.201,0
1885 78.4"93,4
- 312-
TABELA N94.
Ano E. de Ferro
Kms
1879 2.231
1880 2.516
1881 2.516
1882 2.632
1883 3.164
1884 3.632
1885 4.503
1886 5.836
1887 6.689
1888 7.571
1889 8.158
1890
- 313
Ano E. de Ferro
Kms
1891 12.475
1892 13.682
1893 13.852
1894 14.030
1895 14.116
1896 14.461
1897 14.755
1898 15.451
1899 16.413
1900 16.563
1901 16.907
1902 17.377
1903 18.404
1904 19.428
1905 19.794
1906 20.560
FONTE: Direci6n General de Estadística de la Naci6n. Anuários
Estadísticos de la República Argentina.
Tornquist, Ernesto e Cia The Economic Development of
the Argentine Republic, Buenos Aires, 1919.
• •
•
BIBLIOGRAFIA.
APRESENTAÇÃO.
Nilo, que a atravessa numa extensão de 1.500 Kms, deixa uma faixa
de terra extraordinariamente fecunda, entre duas regiões áridas. En-
tretanto, a superfície do Vale do Nilo e de seu Delta é de apenas 9
milhões de feddans (2), dos quais dois milhões representam os lagos, o
leito do Nilo e outras ramificações. O Egito é uma nação, por ex-
celência agrícola e sua vida esteve sempre condicionada ao grande
rio que, com as periódicas enchentes, propiciava às terras extraordiná-
ria fertilidade.
A população do Egito é de 37 milhões de habitantes, quase toda
ela ocupando uma área relativamente pequena, isto é, 98,8% dos
egípcios vivem numa superfície de, apenas 3,8% da totalidade do
país. Esta área compreende a faixa, por onde passa o Nilo, e a zona
costeira do Mediterrâneo. Somente meio milhão habita o deserto, que
corresponde a 96,2 % do país. Do ponto de vista demográfico, o
Egito é considerado o país mais densamente povoado, pois cada habi-
tante ocupa uma área de 0,27 feddans, e a porcentagem se reduz a
0,20 feddans, quanto à terra cultivável. À guisa de curiosidade, tal
porcentagem, na Europa, é de 0,90, e, no Estados Unidos, de 3,90
feddans (V. mapa anexo).
* *
*
HISTóRICO: A PROPRIEDADE RURAL NO EGITO.
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*
... ~ .. UJ • o"?Jl
.~jl*{.u·-jl*~
j------*/
1916-1917
o
aspecto
da proprietários superfície possuida média da
prop:iedade propriedade
número porcenta- quantidade porcenta- individual
gem gem
nÇ> % feddan % feddan Kilat
1926-1927
o
aspecto
da proprietários superfície possuida média da
prop~iedade propriedade
número porcenta- quantidade porcenta- individual
gem gem
nÇ> % feddan % feddan Kilat
menos de 1 feddan 1.391.533 66,9 555.585 9,9 10
de 1 a 5 feddans 531.324 25,6 1.106.452 19,7 2 2
de 5 a 10 feddans 81.597 3,9 557.522 9,9 6 20
de 10 a 20 feddans 39.027 1,9 533.702 9,5 13 16
de 20 a 30 feddans 12.178 0,6 293.756 5,2 24 3
de 30 a 50 feddans 9.460 0,5 362.938 6,4 38 9
de 50 a 100 feddans 6.825 0,3 473.714 8,4 69 10
de 100 a 200 feddans 3.215 0,2 448.934 8,0 139 15
mais de 200 feddans 2.425 0,1 1. 294.898 23,0 533 23
total 2.077.584 100 5.627.501 100
- 319-
1936-1937
o
aspecto
da proprietários superfície possuida média da
prop. iedade propriedade
número porcenta- quantidade porcenta- individual
gem gem
n/) '}'o feddan % feddan Kilat
menos de 1 feddan 1.677 .536 69,9 688.600 11,8 10
de 1 a 5 feddans 564.700 23,5 1.148.019 19,7 2
de 5 a 10 feddans 84.617 3,5 561.348 9,6 6 15
de lOa 20 feddans 39.643 1,7 528.362 9,0 13 8
de 20 a 30 feddans 12.425 0,5 296.697 5,1 23 21
de 30 a 50 feddans 9.374 0,4 360.303 6,2 38 10
de 50 a 100 feddans 6.854 0,3 474.249 8,1 69 5
de 100 a 200 feddans 3.162 0,1 430.527 7,4 136 4
mais de 200 feddans 2.404 0,1 1.348.807 23,1 561 2
total 2.400.715 100 5.836.912 100 2 10
1949-1950
o
aspecto
da proprietários superfície possuida média da
prop~iedade propriedade
número porcenta- quantidade porcenta- individual
gem gem
*
B). - No século XX (1900 a 1950).
Os quadros, que apresentamos nas folhas 4 e 5, esclarecem a
distribuição da propriedade rural no Egito, a partir do século XX.
Sua análise nos revela os seguintes aspectos:
1). - O número de proprietários aumentou, consideravelmen-
te, pois a cifra de 1.626.326, em 1916, passou a 2.731.120, em
1950. Entretanto, a porcentagem de proprietários não ultrapassou em
10% a totalidade do povo. Quer dizer, 90% permaneciam à margem,
como simples colonos, mal pagos. Dessa maneira, o nivel da sociedade
continuou baixo, uma vez que este se mede pela rentabilidade das
classes. A baixa renda dos colonos levou-os à pobreza, subnutrição,
doença e analfabetismo, fatores de grande peso na força de produção
e consumo.
2). - O número de proprietários, possuidores de menos de um
feddan, aumentou, progressivamente, pois, em 1916, já representava
61 % da totalidade, e, em 1950, passou a 71,6% . Contudo, o aumento
deste grupo não correspondeu a um aumento da superfície, que possuia
cada um. Assim, um proprietário possuia, em 1916, 12 kilats (2. 100
ms 2, a metade de um feddan) (7), e, em 1950, 10 kilats. Outro fato
constrangedor, que ocorria, era que quase 95% dos proprietários pos-
suiam, cada um, menos de um ou dois feddans, compreendendo um
total de 25 % da terra cultivada. A tabela demonstra, tambem, que
0,5% dos proprietários tinha cada um mais de 200 feddans e este grupo
possuia 35 % da terra cultivada.
:E: evidente a enorme desproporção existente entre os proprie-
tários pobres e ricos e o desnivel de vida dos dois grupos. De um
lado, uma pobreza ultrajante, do outro, uma riqueza ostensiva. Se
calcularmos em quatro, a média dos componentes de uma família de
pequenos proprietários, poderemos avaliar a baixa rentabilidade per
capita que tinham.
O fato é tão mais alarmente, quando se tem, ainda, a considerar
que o nivel de vida tendia a baixar mais, cada vez que se fragmen-
(7). - O
- 321-
• •
•
- 322-
O aspecto
da
propriedade os p oprietários % as proprie- 0/0
dades em
Fe !dans
A REFORMA AGRÁRIA.
uma vez que a solução certa para o problema do agricultor não está
na transformação da terra em propriedade pública. Ela implica na
existência da propriedade individual e na realização desta proprieda-
de, estabelecendo o direito de posse para o maior número de assala-
raiados, juntamente com o apôio a esta propriedade, por meio de
cooperação agrícola, durante todos os estágios do processo de produ-
ção. Cooperação esta que protege o agricultor, liberta-o dos latifun-
diários e intermediários, e o habilita a usar maquinarias modernas e
meios científicos mais avançados para o aumento de sua produção.
Consequentemente,a sociedade recebe uma força cêntr:ca, que a im-
pele na direção de seu ideal supremo, pois, como disse o grande his-
toriador Arnold Toynbee,
INTERVENÇOES .
•
À Profa. Maria Thetis Nunes.
Primeiramente, a Represa deAssuã muito corroborou para o
aumento da área cultivavel. Em segundo lugar, a água retida
pela represa, garante a contínua irrigação desta área e das demais,
onde se aplicou a Lei da Reforma Agrária. Alem disso, a represa
não só vem a garantir a região contra a seca, mas tambem contra as
ocasionais enchentes das grandes inundações.
De 6.133.700 feddans passou, depois de Assuã, para 10.104.500
feddans.
•
À Profa. Euza Rossi de Aguiar Frazão.
O algodão, o linho, cereais, cítricos e tâmaras.
•
Ao Prof. Francisco Pinto Cabral.
Estes canais existiram em tempos antigos, em sucessivos pe-
ríodos, desde os faraós até os árabes. Entretanto, depois do Canal
de Suez, perderam sua razão de ser e se encontram, hoje, totalmente
soterrados.
•
Ao Prof. laciro C. Patrício.
A meta principal na formação das sociedades cooperativas agrí-
colas, como está exposto no trabalho do autor, é garantir a aquisi-
ção de máquinas agrícolas, fertilizantes e empréstimos agrícolas, con-
forme a necessidade das terras.
•
Ao Prof. loubran l. EI Murr.
Uma
A PROPRIEDADE RURAL NA OBRA DE
GEORGE ELIOT (*).
nário rural - what novelity is worth that sweet monotony where every-
thing is known and loved be'cause it is known?- surge a figura de
Mrs. Tulliver, educada nos rígidos padrões vitorianos, com excelentes
prendas domésticas, pertencente à tradicional família dos Dodsons, a
cujo respeito dizia a serviçal:
"É um orgulho servir a uma patroa, senhora da arte da pas-
telaria" .
• •
•
RESPOSTA DA PROFESSORA RINA AZARYAH BARRETO
NUNES.
I. INTRODUÇÃO 5
IV. - CONFEReNCIAS 73
Aspectos geo-históricos do Nordeste (José Silvério
Leite Fontes) ............................ 75
Pernambuco e o Ocaso do Império (Armando Souto
. Maior) ................................ 97
Estrutura e conjuntura da economia açucareira no
Nordeste do Brasil (1889-1930) (Gadiel Per-
ruci) .................................. 107
V. - SESSÃO ADMINISTRATIVA................. 145
Novos Estatutos ............................. 147
VI. - COMUNICAÇOES (A propriedade rural) (História
Geral) .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 153
A propriedade rural nas Geórgicas de Virgílio (Maril-
da Correa Ciribelli) ....................... 155
- 336-
A PROPRIEDADE RURAL
VOLUME II
LXV
Coleção da Revista de História
Sob a direção do Professor
Eurípedes Simões de Paula
A PROPRIEDADE RURAL
VOLUME II
LXV
Coleção da Revista de História
Sob a direção do Professor
Eurípedes Simões de Paula
x 4 4 4
1 x 4,5 4,5 1
1 x 6 6
1 x 7 7
1,5 x 2,5 3,7
1,5 x 4,5 6,7 1
2 x 2 4 4
2 x 3 6 5
2 x 4 8 3
2 x 2,5 5 1
3 x 3 9 4
3 x 4 12
4 x 4 16 2
5 x 14 70
(41). - "Descrição da Capitania de São José do Piauí", op. cit., fi. 18.
(42). - Ennes (Erensto), op. cit., p. 373.
(43). - "Descrição da Capitania de São José do Piauí", op. cit., fI. 1.
É importante notar, como o faz por duas vezes o ouvidor Du··ão, que apenas
os lugares onde se cultivava separadamente das fazendas de gado é que apa-
receram descritas em sua memória como sendo sítios, posto que embora em
muitas fazendas de criatório tambem pudessem ser encontradas engenhocas e
roças de mantimentos, ele as arrolou na categoria de fazendas, pois "seria
isto multiplicar-lhes fantasticamente o número".
(44). - "Relação da Freguesia de Nossa Senhora da Vitória da Mocha",
356 -
Ano Total
1697 129
1730 400
1762 536
1772 578
1. - Oeiras e subúrbio 64
Riachão 10 4
Guaibas 14 2
Itaim 28 1
Talhada 10 5
Canindé 54 16
Piauí 66 11
Total 182 103
2. - Parnaguá e subúrbio
Co~imatá 16 5
Gelbóes 22 4
Paraim 22 2
Total 60 11
(49). - "Descrição da Capitania de São José do Piauí", op. cit., fI. 11.
(50).
- 360-
"Em cada fazenda devem haver pelo menos 3 cu:rais, que to-
m::!m diversos nomes conforme o serviço que prestam. Chamam-
curral de vaqueijada aquele em que se recebe o gado que tem
de ser vendido, onde se tira o leite e onde se faz o rol de po:-
teiras; curral de apartar o em que se recebe todo o gado indistin-
tamente para ao depois ser disLibuido pelas diferentes acomoda-
ções; curral de benefício onde se recolhem os garrotes para serem
ferrados e para se fazer as partilhas dos vaqueiros". (56).
Outro autor, o qual diz tcr com toda a miudeza indagado in loco
de um vaqueiro antigo a respeito do funcionamento das fazendas de
gado, refere-se aos retiros como sendo o estabelecimento maior que
compreendia inclusive os currais:
que os 1.954 animais que efetivamente sairam das supra-citadas fazendas re-
presentariam apenas 45,5% do total de animais que potencialmente poderiam
delas ser extraidos. Confira: Arquivo Histórico Ultramarino, Piauí, Caixa 4,
Ofício dirigido aos Governadores Interir.os, de 27 de setembro de 1786; Caixa
7, Consulta de Martinho de Mello e Castro ao Rei a respeito do que fazer com
as boiadas das Fazendas dos Proscritos J emitas, de 7 de janeiro de 1790.
(71). - Miranda (A.A.), op. cit., p. 142.
(72). - "Roteiro do Maranhão a Goiás", op. cit., p. 80.
(73). - Von Spix e Von Martius, op. cit., p. 418.
(74). - "Roteiro do Maranhão a Goiás", op. cit., p. 79.
(75). - Arquivo Histórico Ultrama:ino, Piauí, caixa 4, 'Relação das
Boiadas que foram das Fazendas pertencentes à Capela Grande e Capela Pe-
quena", de 5 de abril de 1773. Em diversas "Relações" aperecem reproduzidas
na margem, a marca de cada uma das Capelas. Supomos que estas marcas re-
presentavam as letras S.
- 366-
(84). - Idem,ibidem.
(85). - Arquivo Histórico Ultramarino, Piauí, Caixa 7, "Consulta de
Martinho de Mello e Castro ao Rei a respeito do que fazer com as boiadas das
Fazendas dos Proscritos Jemitas," de 7 de janeiro de 1790.
(86). - Biblioteca Nacional, Seção de Manuscritos, 1-31-17-8, "Ca;ta
de Francisco da Silva Castro informando sobre as fazendas de gado dos
extintos jesuitas da Ilha de Marajó", Pará, 29 de dezembro de 1866.
(87). - Von Spix & Von Martius, op. cit., p. 447 ..
(88). - A respeito dos dízimos do gado vacum, consulte-se a lista das
arrecadações de cada uma das vilas entre os anos de 1791 e 1804, in Pereira
d'Alencastre, op. cit., p. 70-71.
(89). - Arquivo Histórico Ultrama~ino, Piauí, Caixa 6, "Preço de di-
ferentes gêneros e fazendas do Piauí".
- 369-
Por volta de 1764, vemos que pelo preço de uma vaca gorda e
grande podia-se comprar 5 galinhas, ou 5 patos, ou 2 perús, ou 3 fras-
cos de aguardente comum. Se se tratasse de aguardente de boa qua-
lidade, trocava-se 2 vacas das melhores, por 2 frascos e meio de tal
bebida. Dois freios de cavalo ou dois pares de esporas valiam mais
do que um boiote. Era preciso o equivalente ao valor de duas vacas
das melhores para se mandar fazer uma porta de uma casa, vindo esta
acompanhada de seu portal (batente). Em se tratando da confecção
de um vestido, caso o tecido fosse ordinário, o oficial alfa' ate cobrava
o equivalente a duas vacas; caso fosse um vestido de veludo, ou de se-
da, aí então seu feitio representava o tanto quanto valiam 3 vacas das
melhores. Um par de botas custava mais do que 2 vacas inferiores
(90) .
Afinal, "o que era um boi, para quem tinha 5 boiadas"? (91).
OS PRIMEIROS POVOADORES.
(2). - Perrei-a (Tito Lívio), História de São Pau/o. 1\l voI. São
Paulo, Gráfica Biblos Editora, 1973, p. 319.
(3). - Arquivo Histórico Ultramarino, Rio de Janeiro, caixa 10.
- 373-
Laguna 25 40 42
São Francisco 94 21 100
Santa Catarina 26 16 31
Paranaguá 400 44 260
Iguape 37 20 49
São Vicente 48 21 51
Cananéia 35 28 36
Itanhaem 42 30 47
Santos 450 42 300
TOTAIS 1.157 262 916
" . " a qual lha dou forra e isenta para si e todos os seus
herdeiros e descendentes" (14).
(19). - "Relação das pessoas ... ", in Correspondência ... , ibidem, Cod.
104,
- 379-
(23). - Ibidem.
(24). - Veja-se Relações in Correspondência com os Governadores do
Continente do Rio Grande. Arquivo Nacional, Cod. 104, vols. 6 e 7.
(25). - Aspectos Sul-Riograndenses. Rio de Janeiro, Editora Record,
1935, p. 82.
(26). - "Relação dos Moradores que tem Campos e Animais no Con-
tinente",
TABELA 1.
Grupo de área (HA.) Cacho- Rio Vacaria Viamão Triunfo Encruzi- Mostar- Taquary Estreito Totais
eira Pardo lhada das
Menos de 20 6 18 19 10 53
De 20 a 50 2 2
De 50 a 100 16 6 22
De 100 a 200 3 3
De 200 a 500 2 7 1 32 4 49 31 51 177
De 500 a 1.000 3 5 4 9 8 6 36
De 1.000 a 5.000 37 37 8 26 56 23 19 13 13 232
De 5.000 a 10.000 42 12 24 7 31 14 12 1 143
De 10.000 a 20.000 53 5 16 8 29 22 6 10 2 151
De mais de 20.000
- 383-
TABELA Il.
TABELA m.
*
At0DOS DE PRODUÇÃO.
40
REPRESENrAÇÃO PERCENTUAL DO NlThIEROE
AREA DAS PROPRIEDADES RURAIS DO RIO
GRANDE DO SUL EM ~ 785
35
30
11 '15'
:,
'!
ti
~ '10
ti
p,
° 2
:Tarnanho das proprie,dades
t:1r;>imero
~area
&>l Distrito da Vila de São Pedro 946 19.170 6.531 47 8 200 26.902
Q
784 7.765
~
Distrito do Povo Novo 3.431 19 10 108 12.117
Distrito do Serro Pelado 746 59.200 14.899 475 31 3.385 78.736
<' Distrito do Estreito 1.611 21.602 5.880 89 85 462 29.729
....O
~
Distrito de Mostardas 2.014 57.866 6.551 726 74 507 67.738
Distrito do Rio Pardo 315 6.404 2.309 125 24 507 9.257
Distrito de J acuí e Piquery 582 103.049 36.655 2.372 336 2.288 145.282
O Distrito do Coito 305 7.528 3.064 30 40 1.070 fLô"37
Q Distrito da Encruzilhada 440 104.616 27.342 1.428 218 4.672 138.716
~
-<
Q.,
Distrito de Santo Amaro 426 61.226 28.564 1.693 471 7.146 99.526
Distrito de Taquary 332 4.861 2.108 100 8 1.752 9.161
O
.... 440 94.894 23.775 1.061 252 6.080 126.502
Distrito do Triunfo
~
Dist. de Nossa Senhora Mãe de Deus 465 5.621 1.599 10 109 7.804
""
~
O
Distrito de Cahy 381 23.417 7.618 517 181 3.002 35.116
~ Dist. de Nossa Senhora dos Anjos 480 7.516 5.305 262 41 1.090 14.694
....:l
...:: Distrito de Viamão 981 35.487 5.673 216 58 502 42.917
O Dist. de Santo Antônio da Serra 791 10.457 2.914 44 10 86 14.302
f-4
~ Dist. de Nossa Senho:a da
O
f;l.. Conceição da Serra 416 8.485 2.252 167 69 406 11.793
12.455 639.164 186.470 9.371 1.926 32.945 882.331
(37).
TABELA v.
Distrito Produção
de Trigo Carros Carretas
(Alqueire)
São Pedro 9.694 49 7
Povo Novo 7.472 43 4
Serro Pelado 8.708 38 7
Estreito 15.848 56 10
Mostardas 14.126 39 58
Madre de Deus 3.316 44 2
Nossa Senhora dos Anjos 4.534 18 13
Viamão 6.127 35 6
Cahi 6.166 45 6
Lombas 8.233 44 9
Nossa Senho~a do Rosário 4.936 39
Povo do Coito 2.378 21 3
Cachoeira 2.195 19 12
Encruzilhada 2.321 19 11
Taquarí 5.884 49
Santo Amaro 2.955 14
Triunfo 1.901 41 9
TOTAIS 106.794 613 157
Introdução.
Província do Paraná
Número de fazendas em 1958 ...
Localidades N9
Curitiba 15
São José dos Pinhais 13
Lapa
Rio Negro 4
Ponta Grossa 13
Castro 14
Tibagí 10
J aguariaiva 13
Guarapuava 35
Palmas 37
Total 154
... Fonte Francisco Liberatto de Mattos
= Desconhecido.
NQ de
cabeças Curitiba Lapa Rio Negro Ponta Grossa Castro Palmeira Palmas Guarapuava Total %
62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64
NQ de Lapa Rio Negro Ponta Grossa Castro Palmeira Palmas Guarapuava Total %
cabeças 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64
O- 9 6 14 13 32 31 31 --1 1 1 1 40 47 47 18,6 21,9 21,9
10- 19
20- 49 3 3 2 1 1
20 13 14
11 10 9
2 1
3. 5 , 3 3 1
12 10 6
25
30
17
29
15
23
11,6
14,0
7,9 6,9
13,5 10,6
50- 99 23 21 14 1 1 1 11 12 16 4 4 3 4 4 4 43 42 40 20,0 19,5 18,7
100-199 8 10 17 4 4 2 3 2 2 3 4 5 23 22 24 25 24 21 66 66 71 30,7 30,7 33,1
200-499 2 2 3 2 2 4 1 1 1 1 1 3 4 3 3 4 7 11 14 19 5,1 6,5 8,8
Total 36 36 36 8 8 8 37 37 37 40 40 40 303030 31 31 31 33 33 33 215 215 215 100,0 100,0 100,0
N9 de Lapa Rio Negro Ponta Grossa Castro Palmeira Palmas Guarapuava Total %
62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64
NO de Curitiba Lapa Rio Negro Ponta Grossa Castro Palmeira Palmas Guarapuava Total %
cabeças
62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64 62 63 64
Curitiba 880 300 3.000 880 340 3.200 910 370 3.350
São José 11.397 2.943 2.248 444 4.661 11.562 4.879 2.706 441 4.851 12.678 3.256 3.158 565 5.565
Lapa 2.230 2.948 3.150 3.345 3.150 3.644
Rio Negro 920 1.227 920 1.380 920 1.535
Palmeira 10.760 881 1.809 98 1.550 12.347 962 1.792 120 1.794 13.979 1.105 1.961 128 2.082
Ponta Grossa 2.826 73 250 120 506 2.508 152 240 105 427 2.594 83 134 105 498
Castro 7.498 176 561 180 390 7.645 164 491 230 620 7.855 183 589 440 710
Guarapuava 40.850 1.830 40.765 900 4.660 43.350 1.805 43.884 1.270 5.220 46.440 1.930 46.885 1.730 5.970
Palmas 25.380 1.100 30.947 900 3.630 26.975 1.265 33.695 1.415 3.585 28.586 1.405 35.283 1.700 5.135
Totais 102.741 7.003 76.880 2.642 22.572 109.337 9.227 83.148 3.581 24.422 117.112 7.962 88.380
PROVíNCIA DO PARANA
CRIAÇÃO DE GADO
% de cabeças sôbre o total
Curitiba 0,8 0,8 0,7 0,3 0,4 0,4 13,1 13,0 11,6
São José 11,0 10,5 10,8 42,0 52,8 40,8 2,9 3,2 3,5 16,8 11,4 12,1 20,4 19,8 19,3
Lapa 2,1 2,8 2,6 12,9 13,6 12,6
Rio Negro 0,8 0,8 0,7 5,3 5,6 5,3
Palmeira 10,4 11,2 11,9 12,5 10,4 13,8 2,3 2,1 2,2 3,7 3,3 2,7 6,8 7,3 7,2
Ponta Grossa 2,7 2,2 2,2 1,0 1,6 1,0 0,3 0,2 0,1 4,5 2,9 2,2 2,2 1,7 1,7
Castro 7,2 6,9 6,0 2,1 1,7 2,2 0,7 0,5 0,6 6,8 6,4 9,4 1,7 2,5 2,4
Guarapuava 39,7 39,6 39,6 26,1 19,5 24,2 53,0 52,7 53,0 34,0 32,9 37,0 20,4 21,3 20,7
Palmas 24,7 24,6 24,4 15,7 13,7 17,6 40,2 40,5 39,9 34,0 39,5 37,0 15,9 14,6 18,8
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
PROVíNCIA DO PARANÁ
CRIAÇÃO D E GADO
Número de cabeças
Curitiba 1.180 1.220 1.280 3.000 3.200 3.350 4.180 4.420 4.630
São José 16.588 19.147 19.092 5.105 5.292 6.130 21.693 24.439 25.222
Lapa 2.230 3.150 3.150 2.948 3.345 3.644 5.178 6.495 6.794
Rio Negro 920 920 920 1.227 1.380 1.535 2.147 2.300 2.455
Palmeira 13 .450 15.101 17.045 1.648 1.914 2.210 15.098 17.015 19.255
Ponta Grossa 3.149 2.900 2.811 626 532 603 3.775 3.432 3.414
Cast~o 8.235 8.300 8.627 570 850 1.150 8.805 9.150 9.700
Guarapuava 83.445 89.039 95.255 5.560 6.490 7.700 89.005 95.529 102.955
Palmas 57.427 61.935 65.274 4.530 5.000 7.135 61.957 66.935 72.409
Província do Paraná
Criação de gado grau do
1858 Média 1862-64
Gado NQs abs. % NOs. abs. %
vacum 132.860 58,0 109.730 47,0
cavalar 66.762 29,0 83.136 36,0
muar 2.190 1,0 8.064 3,5
Província do Paraná
Criação de gado graudo
1862-1864-%
PROVÍNCIA DO PARANÁ
CRIAÇÃO DE GADO
% sôbre o total
Província do Paraná
Criação de gado miudo
1862-1864-%
Total 100,0
Província do Paraná
Criação de gado graudo
1862-1864-%
Esses limites vão coincidir com a descrição feita pelo Dr. José
da Matta BacelIar, o último Ouvidor de Sergipe antes da Carta Régia
de D. João VI, de 8 de julho de 1820, que elevou essa Comarca à
categoria de Província independente da Bahia. Num trabalho intitulado
Relação 4.breviada da Cidade de Sergipe dEI Rey, Povoaçoens, Villas
e suas denominações pertencentes à mesma Cidade, e sua Comarca,
datado de 8 de maio de 1817, assim ele descreveu:
(lO).
- 413-
(18). - Idem.
(19). - Ofício dirigido pela Câmara de Itabaiana em 4 de outubro de
1830 a destinatário não especificado no documento. Arquivo Público de Ser-
gipe.
(20).
- 417-
t/ff~~#
INTRODUÇÃO.
• •
•
2. - OS lNDIOS E OS BRANCOS NO SECULO XIX.
B~ancos 1.237
Pardos forros 1.705 População livre 3.524 58%
Pardos escravos 0.503 População escrava 2.517 42%
Pretos livres 0.582 Total 6.041 100%
Pretos escravos 2.014
TOTAL 6.041 Vadios 0.210
FONTE: Autor Anônimo. Descrição Geográfica da Capitania de Sergipe d'EI
Rei Ms B. N. (Xerox do arquivo do DHF da UFS).
OBS. Não está incluida no quad:o acima a população indígem.
ANO POPULAÇÃO
1802 317 índios (1).
1808 Cerca de 40 índios (2).
1835 300 a 400 índios (3).
1845 Poucos habitantes (4).
1850 312 índios (5).
1851 180 mestiços e 2 ou 3 índios (6) .
1869 Cerca de 100 mulatos e mestiços (7) .
OCUPAÇÃO HOMENS %
Lavoura 99 96%
Carapina 01 1%
Pescador 01 1%
Serrador 02 2%
TOTAL 103 100%
FONTE: Relação dos índios existentes em Se gipe. Ano de
1825. Ms. AN X. M - 67.
" . " ali em perfeita anarquia, sem temer Lei nem respeitar
Autoridade, e entregues ao ócio, e embriaguez só vivem da rapina
com que incomodam constantemente os pacíficos lavrado-es das
circu:wizinhanças ... " (37).
(94). - Ibidem.
(95). - Ibidem.
(96). - Ofício do Ministério da Ag:icultura, Comércio e Obras Públi-
cas ao Presidente da Província de Sergipe. 21/5/1870. Ms. do APES Pac.
- 449-
* •
•
INTERVENÇOES.
• *
*
RESPOSTAS DA PROFESSORA BEATRIZ GóIS DANTAS.
Respondeu:
Ao Prof. Paulo Miranda Gomes.
"Os alunos participaram na fase de coleta de dados, pesquisando,
sob nossa orientação, no Arquivo Público do Estado de Sergipe, loca-
lizando, selecionando e copiando os documentos.
Embora o uso da força por parte dos civilizados tenha sido cons-
tatado em diferentes momentos da história do grupo indígena, acre-
ditamos que a proximidade da aldeia em relação a capital da Província
e a recorrência dos índios ao Governo Central, decerto instruidos por
elementos do mundo civilizado, constituiram-se talvez, entre outros fa-
tores, em obstáculos a uma dizimação dos índios" .
•
À prof.a Maria Hosana de Souza.
"A Diretoria dos lndios instalada em Sergipe no ano de 1847
tinha um titular nomeado pelo Governo Central que deveria exercer
vigilância sobre as relações entre índios e civilizados, fiscalizar a apli-
cação das rendas das aldeias, arrendar as terras dos índios etc. Era
auxiliado pelos diretores parciais que atuavam especificamente em ca·
da uma das aldeias" .
*
À Prof.a Hélia Paula.
"Em Agua Azeda, atualmente, há alguns indivíduos que se con-
sideram descendentes dos índios, e como tais, com direito às terras da
antiga aldeia, que até hoje têm sua posse disputada pelos fazendeiros
das vizinhanças."
A LEI DAS TERRAS DE 1850 E A IMIGRAÇÃO (*).
GEORGE P. BROWNE.
Seton Hall University
South Orange, N ew J ersey
E. U. A.
Outra falha apontada pelos críticos na Lei das Terras foi a inca-
pacidade de suas provisões para facilitar a abertura de terras pr6ximas
a mercados de consumo para colonos imigrantes. Desde o período das
Regências reconhecera-se as vantagens de colocar as colônias agrícolas
em lugares acessíveis a mercados onde poderiam os colonos vender
seus produtos (29). Acesso a mercados continua a ser um tema na
literatura sobre o fomento de imigração durante o segundo Império
(30). Mas o reconhecimento do assunto não facilitou sua aplicação.
As falhas, e a inexecução, da Lei das Terras impossibilitava a discri-
minação de terras públicas junto a cidades, estradas, ou rios navegá-
veis. A inexecução das provisões que requeriam o registro universal
de títulos, o fechamento das repartições de terras públicas, a rigidez
de um sistema de hipotecas territoriais imposto pelo requerimento de
alienação somente por venda de terras, a contínua aquisição fraudu-
lenta de terras, a ausência de impostos territoriais acumularam para
restringir a imigração e impossibilitar ao governo a criação de colô-
nias com acesso facil aos mercados. Embora existissem terras ociosas
e acessíveis, não podia o governo lançar mão delas. Em 1871, Luís
Manoel de Albuquerque Galvão lamentava o atraso das colônias em
Santa Catarina.
... ...
•
INTERVENÇÃO.
VICTOR V. V ALLA
do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Uni-
versidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.
1. - INTRODUÇÃO.
Uma coisa era fixar-se na terra, outra era fazer com que a tardia
colheita (três a cinco anos de espera) rendesse lucro para os lavrado-
res que se localizavam longe dos pontos de exportação e faltavam todo
tipo de experiência em negociar os seus produtos. Sem tradição no
plantio do cacau, desconhecendo os preços internacionais correntes,
angustiados por falta de recursos financeiros, os pequenos lavradort!s
da época inicial do processo de implantação da cultura do cacau eram
vítimas fáceis do grande intermediário, uma
produzido em 1922 fora tão ruim que era cotado duas vezes abaixo do
produto de outras procedências, e até o próprio Estado de São Paulo
importava 50% das amendoas de cacau do exterior (22). Se esse qua-
dro negativo era geral para todos os agricultores da época, era justa-
mente o pequeno lavrador que sofria mais, pois dependia quase unica-
mente da cotação para sua sobrevivência.
Em termos creditícios, o próprio Ministério da Agricultura, In-
dústria e Comércio adimitiu em 1925 que o crédito agrícola tinha sido
vacilante e· não incentivava a lavoura, referindo aos "vexatórios em-
préstimos" e "juros criminosos" que colocavam o lavrador indefeso
nas mãos do prestamista sem escrúpulos (24). O Instituio de Cacau
do Brasil tambem não poupava palavras quando declarou que os gran-
des e médios conseguiam crédito porque tinham suas propriedades de-
vidamente regularizadas quanto a títulos de domínio e outros papeis
indispensáveis à efetivação imediata de uma transação hipotecária, en-
quanto os pequenos lavradores de 100 a 300 arrobas não possuiam tí-
tulos líquidos e eram apenas posseiros transitórios (25).
Na comercialização do cacau as dificuldades eram do mesmo gê-
nero, com os compradores dominando totalmente a situação, forne-
cendo crédito de 36 a 60% ao ano e impondo reduções arbitrárias aos
preços. Tosta Filho comenta que antes de 1930
E pergunta:
(41). - TOSTA FILHO, Plano de Ação para o Estado da Bahia, op. cit.,
B-28.
(42). - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ... FOMENTO AGRt-
COLA, Aspectos da Economia Rural Brasileira, op. cit., p. 448
(43). - INSTITUTO DE CACAU DA BAHIA, Relatório e Annuário de
1932. Bahia. 1933, p. 16. A situação na Região Cacaueira modificou-se nos
últimos anos devido à escassez da mão-de-obra e atualmente a procura é para
trabalhadores casados.
(44). - DOCUMENTARY MATERIAL ON COCOA ... ECONOMIC
COUNCIL,
- 476-
• •
•
7. - DEPEND"ENCIA E DESENVOLVIMENTO.
cau altamente refinado), tambem tem que ser reconhecido que dentro
da estrutura sócio-econômica que rege a Região Cacaueira, apenas o
cacauicultor com recursos suficientes pode adotar as inovações. Pois
como Semenzato e Silva afirmam, a inovação técnica custa caro e de-
pende quase exclusivamente das possibilidades financeiras do cacaui-
cultor (64).
Tudo indica que esse novo fator no processo histórico da cacaui-
cultura do sul da Bahia seja de grande peso na distribuição fundiária
atual e futura, pois com os planos oficiais para um contínuo aumento
da produção cacaueira juntamente com a exigência internacional de
qualidade, o fator tecnológico parece de grande relevo numa área li-
mitada climática e geograficamente. É recente a confirmação que uma
boa qualidade de cacau pode ser cultivada atualmente em terras até
recentemente consideradas inferiores, se recursos suficientes da tecno-
logia moderna sejam aplicados aos casos em questão (65). Tais afir-
mações, se por um lado, abrem perspectivas não vistas até agora para
a cacauicultura, tambem referem-se apenas ao cacauicultor com re-
cursos financeiros sificientemente amplos para enfrentar esse novo qua-
dro.
• •
•
9. - CONCLUSÃO.
(64). - SEMENATO, op. cit., p. 32; SILVA (Odete Rosa da), op. cit.,
p.270.
(65). - °
autor deve essas informações aos técnicos da CEPLAC com
quem mlnteve entrevistas.
(66). - DOCUMENTARY MATERIAL ON COCOA ... ECONOMIC
COUNCIL,op.
- 481-
1823 1837
Lagarto 12 10
Buquim
Riachão
Simão Dias
Lagarto 12
- 488-
1 . 3. - A Região da Cotinguiba.
"te,renos de catinga"
Esta foi uma das mais tardias regiões a completar esse quadro das
áreas que contribuiram para o florescimento de nossa economia aç'l-
careira, no século passado. As terras ribeirinhas do São Francisco, e
mais próximas do litoral, compunham a chamada Vila Nova. Apesar
de Marcos de Souza não considera-la associada à cultura canavieira.
Já em 1823, ela contava com doze engenhos e, a sua desmembrada
Propriá possuia nove delas (22).
mando posse das áreas banhadas por esses rios, através de doações de
sesmarias. Já em junho de 1602, Baltazar Ferraz solicita lhe sejam da-
das em sesmaria duas léguas de terra,
tambem com a finalidade de fazer engenho, foi feita por Gaspar Da-
morim e Manoel Tomé (24). Passados alguns anos, os colonizadores
Por quase dois séculos, as terras obtidas por essas doações oficiais
estiveram orientadas, em sua maioria, para a lavoura de subsistência
e criação de gado. A expansão das superfícies ocupadas pela proprie-
dade c:mavieira, a partir do século XVIII, se fez principalmente nes-
sas primitivas terras de sesmarias, localizadas nas margens dos rios, ou
em lugares propícios ao cultivo da cana-de-açucar e com relativa fa-
cilidade de escoamento da produção, uma vez que o açucar está con-
dicionado a alcançar os mercados estrangeiros. No século XIX, cons-
tituir fazendas de canas por obtenção de sesmaria era tanto mais di-
ficil, quanto as zonas de solo mais favoravel à cultura já estavam ocu-
padas. Entretanto, em 1880, o capitão João Barbosa de Madureira,
na lagoa do Pia, junto ao rio Salgado, recebe
... " tem mui pouco limite e estende o seu teLeno qU:lze todo
ocupado com plantações e pasto não tenho podido conceder mo-
radas aos poucos moradores que nelle rezidem" (45).
2 . 1. - A presença de água.
quantidade de água fosse suficiente para poder ser utilizada como força
motriz, aí surgiria um engenho de água. Se não, carecia-se da sua pre-
sença camo insumo para a produção açucareira. Sua grande impor-
tância residia tambem no papel de veículo de circulação dos produ-
tos: ainda por transformar-se - a cana: o combustivel indispensavel
- a lenha; o produto acabado - o acuçar.
Uma barca ordinária, com cinco homens, podia conduzir, de uma
só vez,
Como força motriz, a água foi sempre muito pouca utilizada pe-
los engenhos da Província. Em 1889 de um total aproximado de se-
tecentos engenhos, apenas vinte e quatro eram impulsionados por força
hidráulica. Com a interiorização das áreas canavieiras e as constan-
tes variações climáticas que os tornavam bastante precários nos pe-
ríodos de seca, continuou a persistir o predomínio de máquinas mo-
vidas por animais, e, no último quartel do século XIX, foram introdu-
zidas a vapor. Os engenhos de animais, apesar de moerem menos,
evitavam a estreita exigência de água e sua oscilação anual que, como
já dizia Fernão Cardim,
3.2. - Matas.
3 . 3. - Pastagens.
• •
•
INTERVENÇOES.
(65). - ARACAJU
- 510-
* *
*
RESPOSTAS DA PROFESSORA MARIA DA GLORIA SANTANA
DE ALMEIDA.
*
Ao Prof. Mou.
•
A Profa. Angelina Garcez.
Na realidade evidenciamos que houve uma ampliação da área de
ocupação da lavoura canacieira em Sergipe a partir da segunda década
do século XIX. Sem
UMA UNIDADE AÇUCAREIRA EM SERGIPE.
- O ENGENHO PEDRAS - (*) (**).
l. - INTRODUÇÃO.
• •
•
lI. - FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE - ESBOÇO HIS-
TORICO.
(12). - MARUIM - O
- 519-
OrllRA ritNA
.....,
.OJ""OAT4
S. ROSA OI LI"'''
O
.....
~~~--+----~~----~~---)~~+-~~----CONVENÇÕE$----------
DFAZENDAS
o CAPITAl
O CIDADE
-;;:000\'1.\ FEOtlU.1.. "'V'IIIUiTADA
a::=.F.OOI')VI4. FEDERAL
-UTAAOI.. Df iERIIO
Povoado Oiteirinhos
Fazenda Olhos D'agua *
Fazenda Mato Grosso *
Engenho Novo *
Fazenda Maniçoba
Area ha Area ha
Pasto 384 Capoeira 85
Mata esparsa 943 Culturas diversificadas 84
Mata densa 380 Bambu 33
Área em pousio 262 Área sem vegetação 48
O
- 537-
"o que não só influi para que estes nos preços que oferecem
pelo gênero já levem em conta as grandes despesas do trânsito,
mas até para muitas vezes preferirem o de outras naçê('s que
acondicionando em barricas e sacos lhes proporciona mais v,mta·
gens na condução" (53).
"'
VI. - CONSIDERAÇÕES FINAIS.
GERMAN
COLONIZATION
INESPIRITO SANTO
I .
Sc.J.,,1,750.ooo
Q.,.,""".-....""(818~"'M_
~ . :X:::'~7~G;;:tLz..E.p1rUJJ SG~. Rloiú
G~r"l'I'Úl ;" ~tJtan.t ohlU"'CÀH 1rt.1914(af'tter.
t. ~f1h:~:.wtnsthe~~~~
.A.lt:Itad.e &hore aoa.lAwel
V·:-: ..;·;·.·. •~~;~:v.g.m~4 'J
0_100"-' tOO·:_ . . ... ~ :»00'-.00 .OO·NO ..,.,. toO
- 554-
-l~~
-+-ü-
Provincia do Espirito Santo.
COm o'No. ~~cndo au.r....JJ /.,[I;.~ mit 9lro.4.~.tt81ti.idjllt!, ~","bjtiicf, m,\lttt rillm &14·
Ji~ qua1:das, pouco mais ou men08, afim de ad- d).n.alltn ,!ÍOII IIl1o'fiíb'
quiril-o.icomo propriodRlle lua, oab a condi~ão de cultura ílllab.atbralfen ,"tgal!. aIlOClui,(III. 11111 balfclb. bll.dJ ~.fiiDuIl6
'e mo'l-ada habitual e .lTecliva, •• ujeito ás mai. obriga- bcr 2),billgIlIlO be. ba",,,,bCll IIl1b tgat(iidJlilt'" 2),,,,obll'lI~ IIl1b
ÇÕt!'s irsherente;l l.' compra do mesmo lote, que lão ~_ .~tbQlten~ ali feiu (!intntbulII 3" t~lJJrrbtu, tuobti tt an bjr
~guint.. : :"ritcrll \l.lcrpnidJtlllloen g.b"llb'" i;t, ",cid), ali b'" aaui .bm
bi.!,. Cil.illlbjtticfll g,llIiipft IIltb bi. lodJiO\g'lIb," Ollb; •
1. Recebendo o comprador O lote medido e demar- 1. 'i)rr Mllfcr ,ibrrllillllllt bo~ Q;'"lIb;tiur obo'II"II'" ili
cado na frente • em parte dOI fundol, deve tratar da brr lllo.bcrr.it. IInb tb.ilm.ij. ill brr li.i', IIl1b bat übrr bi.
coa..rvação dOI marcOl, nAo deixando que ..jAO de.lo- I!'baltllllg brr Cilrrllwidj.1I i" ",ad),", bamit O. lIid)t btrriilft
cadoo, • 8ubetituindo por outrOl 08 que tiverem eido:, ",,,b,", (o ",i. bit bllrdJ \l,"" ob" allbm, UII!oll !critõrt'lI burdJ
dostl'uidol por fOito. ou por outro accident;" No 0:110 d.· allb,,, """ iU .r(r~,", 3111 \laUr, ba~ .bm 'bi.[r (l)rr"3iricljn,
dellnpparecerem o.u serem deslocados 08 mesmo! marcos. \1trfd)ruillbtn obrr uttriltft rurrb~lI. fallrll l'Iit lt'o;trll rin", rtroa
• dcepcsa da nova medição e dcmarcac;Ao, se fôr ncee... 'lIõtbio grmorb,"rll IImtll !l3'.lIIiffllllg IIl1b IllbQtrI'lllllR 'illlig IIl1b
earia, correrá unicumente por COnta. do comprador, ou, "Utíll anf brn Jtdllftr, obrt', tuo arori obrr 1II('brrrr G5rnl1b~tücrr
.e confinarem doUs ou mnia lotes, BC dividirá proporcio- aUf"nullwjtoprll, 1111111('11 l1r l10n bel! lKtr('ffl'IlD~1I "rl'II~lhld.1barli
".Iment. entra OI ">.pcctivo. hcréoa. illl lllrrbãltllilfr g.traon, nirrb"L
2. Âté ,ei. hl~'Zl" depois d't.'8ta clesig.mçãn (leve 2. ~illn(11 i(d)~ 9Rollatru tlom 1Q11" ilkj(r 9hlludt\ulIl\
(,Itar roÇndn. c pln.utatla uma área de mÚ braças quadra.. ali 1I111~ .illr ()b,,~üd)r nOIl lIIillbr(trll' tallimb Cllat\..~tbrafftlt
das, pelo men08, c cOIHHruid. uma casa, que tenh", pelo gmilliot lII,b brpOalllt lIub rill o),'>all~ ".11 mi"b'it,"o '.icrb"ll",
~e~oe, quatroc('nlo8 palmos qUA<lmdoB, para "ua hnbi- brrt C'h,b'rat[palllln, Cilrnllb"ãdJ' ali [tüllbiO' iIlo!JIIIIIIR b~
tação permanente e de lua mmiliL A inobsrl"vancia Shluj(té: lIub frilltr tll1lnilit rrbnutf frin. ~i(' 9lid)tt·rhillulIt1
deeta obrigaçãO imp0l'tará a perda das bcmfcitorintl, que bi'irr I)Jrrv~idjtllllR brbillot bri, ll.Icrlll[t brr a".o.iúbrtm Illrb,i·
teu io mi, brr ;;Ia~IIlIlO'", bit 3.lIrr rllva grl,i(t't bat, m'b ba.
tiver feito, IUIsim como das prestaçôcs, que tiver pago,
Rngl"IVirjt:lIt IMrunbjlillf fautl nur~ 9tmr. 1101ll o:Dil'rrtot l1~rfllllft
podendo eer o lote dcsignado vendido pelo Director, sal- "
",rrb,". rilllin all~o,"ollIlI'lI \lã li. nOIl bõbrrrr (!Irtualt IIl1b
VOI 80mentç 08 casos de força maior e enfermidade pro-- lallorr IIl1b b,,,,i,(,",, $t,uIII~.it, ill IUrldJ'lI D.III !füll!rr .ill'
longada e provado, em que será concedida ao compra- ~lrrl"n;!riit nOIl !",ri biS [,d)~ !!JlolI,trn i"gr(tallblll IUrrbtll
dor uma momtoria de 2 a G mczest eendo as (lUCSh)c8, (oll IIl1b bir eitrrit[.aOlll,' bi, OdJ ba.itllrr ,tma l,uiid)", iblU
que entre eIle e o mcsmo "Director 8C suscitarem, deci- IIl1b b,m l1i",to. rrb.b.II, bllrd) edJi,b'ridJtrr !II rnt;dJtibrll
didas por arbitrol e8001hidos entre os que th·(lrf·tn, pC'lo (illb, 1U,1d), IUrlrr b.1I (,it rni"b,(t,"o brri ::Inh"" in ber Aol.,
m('no!', tt'f'8 "nn~ a(> rt'sidf'lI('i" fixn. nR ('olcmiJl., nir ftit 9lllAtfeifrnrll trmõ~rt It'ltll\tll lUuIT'"'1.
- 558-
!l, o c!(tUlprauúl' obteni. o titulo dt:fillirivo tl~ pro. 3. orlll 'lIbgilliigrn '!l,ii~littl ü6", bd~ dIlS'I"i,j'lI'
pl'h'dndc, elo lote dl'signndo depois de ter pago integral... Glrllllh[liuf ~at htr .!\õlIfrr ill ,mpfollg'II, lIad)b,m tr btll 'B,.
lIlente a sua imp0l't:mcia, ~ah1ndo tudo qU:lllto dever a trnghrrr,lb'lI boUihillNO b,\a~lt. \1IU,~ lUa. rr h,m õffrnllidlrn
Fa~~ndn. :Kncionnl, c provado por si ou po~ pl'ESOQ. de
qUí', ed)a~, [d)lIlb,t, obg,I,"O'1I IIl1h horg,lgall ~al, ba~ rr. irlbit'
sua confinnçn, t('nll3 tido no 'mes~o lote um anDO, pelo obrr rill ~~ . .rtrcl1lrll~lIIalll1 Ruj bcm gCIlRuutrn G3rtillbjtiuf'c lUin-
menoa, de rC8idcnci~ habitual e cultura effcctiva. b,jlrn, ,ill Sol)r 10llB ihillbig BtlUO~I~1 ulIb f. Ibal[.id)liclj '~f'
ball.rl I)at.
4. Somente stlo tli~pcnsndos da. obl'iga~~:lo de mo .. 4. mOIl btr !Brbh'!lllug br~ l1>ir!lid)'1I !l.1'lUobu,u~ llllb
rRda e cultura <..'ftecti\'n. os, Iotr! de 111('001" 8upcdh·je 1l0~ t't'lllllll'H~ ji11i.'1 IIU\'
birjmintn fI,iu('1'II (\3nlllbjrfufr in bCII ('Itt-
districtos urbanos, ('onccdiJos pnra qunlqucl' fim de r(~· id)l1fti-p{~1iC11 b~fl'rh·t. lurld)c 311 il'l\('lI1) t'iurr ml'rt11('11~ull!l au·
conhecida utilidade. Se n:l0 fOI'('m COII\'elli<'llt('UIl'utc UftlJlllÍl'1' 9lilpfid)fdt ilú!J{'!lr&tll lllllrt'lcn. eic urrraOen "jcbocb.
npro\'(~itndoíl por espaço de dous nnnos, pelo menos, ca- aorbrl)oltlid) br' 0prud)" nOIl ed)i,b~ridlltrll, ru,ml pc llidlt
llirão ClU commisso, sah'o o juizo :u'bitl'al. millb"ilrn, ;lOri 301)" 10119 allg,m'iirn brllll~1 rorrbrll.
5. Os caminho! ruráes terão 1\ largura d(> quatro 5. '1)ic lãllhlic!)rn !lll'g' b,folllllltll bi, !Brril, noll ui«
brnç:1s, n;ia se podendo plantar arvores 6('n<10 Ó. distancia" !Broffrn, lUobri !!l.illlll' rrit ill brr G:lIlferillmo rillrr !Bran' aon
de uma brrl~"a, pelo menos, da estrada, Para n tlbêrtúra brr elrai!' g'pflallsl rorrbrn billfen. !!lei brr G:.õffllllllg Iltlltr
.. do novas <,stradas desnpropriar-ac-ha (,8paço TIl'ce>sfl.ario, ell'Of,rn umf, N, halll lIõlbis' <ll'llllbniid), abnrtrrtrn ulIb j.n,n
sendo indcmni.md08 os 8('08 pl'oprictnriol! tanto das bi, G:inenll)iullrr [.n'ol iftr bi, boroui g,mod)trll lSrrbrffrrullg'll,
'6mnfcitorias, que n'ellc existl.10, mediante> juiso nl'bitral, lIac!) id);,Mric!)t,rlic!),m Ei\'lllc!)', ro;, iftr bi, I}lodj' irlbil '111·
como do terreno. cujo pl'CÇO set't1. o da primitiva [dj,ibigl rorrbrn, brrrll 1,~I,m lJl"iô illllrrl)alb hrr '1[lm fim!
compra" dumnte o" 'primeirA quinqu<.'nnio, contado d." 3.,!)", uom gentio'" 'itaS' ou B,,,djll'~ h"imio' h,ô ur[Vriina·
.lata d'esta. licljru .!talljG [riu ion.
6. Dc\"{'m 8("1' immediatn.- e illt('it'nmc>nlc r~mo.. 6. <Vi, !Bãllm" 11>,ldj' b,im !lllalbicljloOtll allf hi, !lB'ge
-vida!' ar"orcs, quo nns dcrrubndu8 ('ahil'em sobre 08
a8 fl\UClI, i:l~b jofort nub gãu3lid) I\ltOlurillllllttl, ~(llIIit bcr n.lcrrc~r
caminl1os, afim de contlcrvru'-sc dcscrnhnr:tc;.ado o transito, Ilid)1 g'bi"'),,1 mrrb, , in !!l'3119 oni rodCl}"1 bi, iBoridjri!tnl
nh~er,'anflo-.sp Il "(>li:te relilpcito quanto .se ncha previ:lto ~,r ID'lllni3ipal·J\aIl1lIltr.mtrorbllulIgm Rtllell.
JI~ posturas das Camarns Municil'ae!.
7. Pnm as pontes c Ol1!l'ns obras publicas S(l Jloderá 1. 3n !!lrftllm llnb' anbrrn ,ffentlicbrn Wr&rit'll iit "
tirnr' gratuitamente da. partI! inculta 003 10t(,5 madeira., gejhlttet, OllÔ l:Irlll "'lIIbr[1Clmh'l! '!t,dh' ber mnlllbjtfufc utlUt
pedra. c OU~I'OS matcriacs, h:l.\'cndo indcmnisnç<1o, oet('1'- ~l1tid)ii~i!\ll11!1 ,p~I;I't, 9trinr lIub fOIl;tillt' ro?aterialim 311 fllt.
minad:.. por arbitras, Q1lltndo d'abi resultar pl'l'juiso prF- nrl)ll1C11 j rntjtl'l)t bobnrd) blt'ibrn~l'r ed)a~ru jlir" bo~ (9rull"b.
manente. itiu!, io ioU riu< I'"n ed!i,b'rid)trrn in b'ilillllll'lIb, (!l1licl!õ·
bigltll!l Ildcijrct ltJerbcn,
8. X. d.m ..-e.~ do. fundo. do. lote. devem o. ~. ~lri 'Ilrnll'ITnng brr 'iticjm brr (\lrunbftiur, ~abta
~eo! dono. e os htréol confinant('s nl.n';l' piradas, tIS irlH 23"rfiticr lI11b bie ~tClI3Uad)bartl bic ~reI15id)l1df,el1 nllhll •
eujn con8(,l'v~ãO fica. a. seo cargo, senda por c11('s roçn- jd)logcu, bcrm í)ffCIl~C'lttllll!l i~lIell oblirgt, illbem fir fold)c nU·
das e limpas annunlmcnte f! conservados 08 competentes jõl)rlicl) t1tld)3npu~clf lIub bit 11etTeifcllbcu t»rcllalridJw. lvir obm
mnrco., como fieou declorado. 9,[agl, illl Eitaub, lU aba!!," bab(n.
,. O prcço d'c.te lote é de /ft r •. por brnç. 9. <V" Jtallfprri~ bi,[,~ mrullhililllc' i[t ./fo mri'
qun.drn<ln; será pngo peJo ('ompr:Hlol' pdn. Corrn~ dct('r- für bic ünobratbrafir, ullb in bl'r ~dic 311 rrleill'lI. l\lie jie
m;nfld~ no respt>cti,'o rc~ulan1('nto, de que se lhe ueo im bdrcftmDcn mt'OIlIIl11lClltc fl'it!lefl'~t tI\li) bem -iliilljcr btfcumt
eonhe('imento. :Em quanto Idio s"e reflli8n~ o pa;.rnmento ocmad)t I\lllrbm iit. 50 lall!\t 'hieil'r mrtrng fo roie allr
QR sua importancia, bem como de totlns ns qunntins, flllbClII ElUlllllell, rodd)c ber ,fiõufrr bem etootc fd)ulbrt, uidJt
que o comprador deva no Estndo, ficarn o mesmo lote a{lb'lal)lt llIorbrn iinb, bleibl ,bm bi,j,'· mtllllbitiur ~~potb~
hypotheea.do mio !'lG pc>]o r('ferido pagamento, como pe- rirt. l1id)t aUdn fúr bil'jf IDetrãnc. jOllbrrn QudJ für lIie etra-
1M multatl, ('ro que o propl'ictru'io "illcol'l'l'l' por infmcç":'i.o im, in I",I<!:, brr 'llcii~" ro'B'll 9lid)trr[ilUllll~ brr IDlulli3ipal.
c1u poatUJ'1\8 relAtivas' coQP·ervaç-lio dOI caminho;f. 'll,rorbllllllQrn .ilbrr bi, ;,\llitanbbaltllllQ brr $,S' 'tiro. baiiillt.
- 559-
10. O. direitos, conferidos por esta designação, 10. 1)i, bllt.!) bi'i' ~llIu,iflllln iib"".O"'''i Dl,.!)t. 9'('
aproveitA0 somente ~ ptlSoa ou familin.. em cujo bene- '11 IIl1t filr bi, 'll"foll ob,r 1l.lIIiIi,. i" bmll (11"11[1," ji, ali',
ficio é expedida, ou a08 se08 descendentes e herdeiros com q,[I,nl ijl. obrt flir igr< 'lIblõIlIlIlIiIlO' IlIIb (!,bm. IIlrldj. b..
• precisa capacidade, pnra cumprirem com os deveres õgint pllh. bit obm noro,[<i)ri'bmm m"l,fli<i)IIIIIQrll. b,[ollbtr'
acima preceitundos, e esp"ecinlmente com IL constante cul· billji<i)tridj b,1 [Ióllbiom !B,baIlCll8 IlIIb m'lIloglI<ll' .lIIlb bit
tu,·, e habitação e com 1\ conservação das cstrndos. .l!,g.1I11110 brt I$lrnpm. 3" "fiIOm. Bllr U,borl'.QIIIIQ bi.!cr
Par!, a tran8feren~ia dYel'tcs direitos por vendA. ou por Dlt<i)lt bnrdl. morlallf obor l.b. allbor, 111,1 mllp bi, BlljlimlllllllO
qua1quer outro modo, deve preceder approvação dp. b" 'llrouill,.!jlrõiib'lIll1t II.dI !BnidJI bIt 1)imtor' .innt~.li
Pre.ideneia da Pr~villcia SObl'C informação do Dil'ector. IIlrrbMI.
Decl'r~n,le o Direetor • .ti.rcitas as condições rer.ri.d.. na .tsu..uI. 2', a prelente deoignoç.'Io ti... oraIenda
como titulo prOTlliOrlo.
ctollnia h .ianla 3Ubtl/ /t- de a'~ d. 18/.s'->
.4·~--~
ver,..... d ~.
.. Direi'"
- 560-
,
OPERACÕE 5 DE COMPRA E. Ve:N1lA De T E.RRAS
NlA1'Ile,.o de 1B79 -1889
~5~_~o~ci~o~~~o~I~,~~~~~~~~ ____________________________~
200
.A. . b.. b,.Qsi lei"otl
9A'l"'I'Dos ala'tnDis
~~">\dtAo,. b,.",il.i,..
i50 ~e_l''''o dOT Q\en.iI'..
50-+-_.......
o-'-_ _ ~
- 562
Hectares FreqUência
me nos de 25 29 14,0
25 ----- 50 128 6",9
50 ---- - 75 32 15,4
75 ou mais 18 8,7
'.. . .
~R.EAllo.S LOTES DE TERRoR NE60C.IADOS
1919 ex. 1889
"benfeitorias como dos mais bens como seja o moinho ... ".
"Findos os sete annos e cumpridas as ob:igações fielmente, Helmer
e sua mulher, ou seus herdeiros, estavam obrigados a passar-lhe
escriptura do dito prazo, ou em caso negativo entregarão a Ni-
cola0 a quantia de um conto e quinhentos mil réis em moedas
ou em bens ... ".
PLAN D.\
- 566-
COMM1SSARIADO GERAL
-DO ......
- 568-
V01"'iocão
!I
da área. média dos
loies de terra l1e!ociado5
H.éta"r.' ~B80 -1920
o
1880 1885 1890 1895 1900 1905 1910 19~5 19~O
A-nos
G.,.~ftco N° 3
- 570-
CONCLUSÃO.
no valor de cinco mil réis, sendo preciso a pessoa que concorrer a esse
prêmio ter uma horta que possa dar essa produção" .
•
Ao Prof. laciro Campante Patrício.
1.a). - De maneira alguma. Retificar os limites dos lotes que
foram conferidos aos colonos, ou por eles comprados posteriormente,
jamais poderia indicar mudança na estrutura fundiária. Significa fir-
mar os limites. As medições às quais me refiro não eram sempre re-
tificações. Geralmente a medição era feita após vários anos de ocupa-
ção da terra. Um curso de água, sempre que possivel, era uma das di-
visas. Duas perpendIculares a essa corrente, estabelecidas com a ajuda
da bússola, constitu:am dois outros lim'tes, que eram marcados por uma
picada. A ligação dos dois pontos extremos formava a quarta linha de-
marcativa que, às vezes, não se assinalava por uma picada. O trabalho
de medição era difícil e oneroso. Precedia ao título definitivo de pro-
priedade.
A estrutura fundiária foi e é uma só nas colônias teuto-capixabas:
a pequena propriedade, trabalhada de forma quase exclusiva pela fa-
mília, 'iegundo os métodos da agricultura indígena (derrubadas e quei-
madas). Como pode ser verificado nos gráficos distribuidos, a proprie-
dade manteve-se sempre em torno de médias inferiores a 75 hectares.
2. a). - Conforme se lê na conclusão do trabalho, a sociedade
não perdeu, na época em estudo, nem o perdeu em grande parte ainda
hoje, o seu carater original. A língua, e os costumes de regiões alemãs,
são conservados. Por exemplo, realizam-se, ainda agora, interessantes
casamentos com cerimônias do tipo pomerânio.
Os vendeiros limitaram-se à função de intermediários. Aliás, eram
na maioria alemães, ou "de origem". Por outro lado, constatei, in loco,
que ainda hoje é dificil a interligação entre os diferentes distritos e, en-
tre estes e a sede municipal. As propriedades espalham-se pelos lindos
vales e serras. Os vendeiros e os mascates ambulantes não interferiram
num tipo de vida que, acima de tudo, era o desejado pelos colonos.
Ainda hoje, nas vendas isoladas que se encontram na zona rural do mu-
nicípio, vêm-se por vezes reunidos, descendentes de teutos.
As rendas dos proprietários, mesmo as dos mais ricos, acabaram
sendo inferiores às dos comerciantes, mesmo modestos. Mas os com~r
ciantes investiam parte de suas disponibilidades em bens fundiários.
Não se manifesta o espírito de iniciativa dos negociantes do sul. Con-
sidero essa uma das causas do fechamento do mundo teuto-capixaba
sobre si mesmo.
•
577 -
INTRODUÇÃO.
Essa primeira vocação da área vem a ser modificada por uma no-
V8 circunstância que torna a região um polo dinâmico de atração mi-
gratória: o desenvolvimento da cultura do cacau Esta última atividade
é que vai integrar diretamente a região de Ilheus/Itabuna no mercado
agro-exportador, conferindo-lhe uma posição de destaque no plano eco-
nômico do Estado.
suas safras, lucros estes que só podiam ser aumentados com um maior
volume de produção e portanto, expansão do cultivo.
Disso tudo decorre, acredita-se, a tendência que pode ser verifi-
cada, da propriedade cacaueira evoluir da pequena para grande ocu-
pação da terra. À medida em que se intensificou a vocação cacaueira
da Região, a pequena roça ou "burara", em termos de tendência geral,
ou se ampliava, ou era incorporada a áreas maiores de cultivo. Um
dos fenômenos o mais corriqueiro que pode ser observado na região
em estudo, é a ocorrência do "Conjunto" - propriedade geralmente
de grandes dimensões, ou várias propriedades pertencendo ao mesmo
dono - formado pelo processo de agregação sucessiva de áreas à uma
propriedade nuclear.
Uma das questões que se pretende lançar para discussão, no pre-
sente trabalho é uma comparação entre as tendências apresentadas pe-
las propriedades cacaueira e açucareira, em termos de formação do
estabelecimento produtor. Acredita-se que essas tendências são opos-
tas: enquanto a propriedade cacaueira evolui da pequena para a gran-
de ocupação da terra, isto é, da ocupação de pequenas áreas para a
ocupação de grandes áreas, a propriedade açucareira, ao contrário, so-
fre um lento mais persistente processo de desgaste e desintegração das
formas macrod:mensionais iniciais.
Identificado assim o carater antieconômico da propriedade de
pequenas dimensões, entende-se o fenômeno - constatado - , do seu
progressivo desaparecimento como unidade autônoma de produção.
De fato, a despeito de não se contar ainda com um estudo sobre o as-
sunto para o período em questão, sabe-se que vem se reduzindo siste-
maticamente o número de proprietários na Região. Para um período
mais recente Otto Seligsohn informa, com base em Recenseamento
realizado pelo Instituto de Cacau da Bahia e CEPLAC, que
•
INTERVENÇOES.
Do ProL Walter F .Piazza (Universidade Federal de Santa Catarina).
Pergunta:
"As autoras poderiam informar o tamanho das semarias da re-
gião de Itabuna-Ilheus, para fixar o termo médio da grande proprie-
dade cacaueira?
•
Do Prof. Ruy C. Wachowicz (Universidade Federal do Paraná) .
Indaga:
"Como estudioso da imigração no sul do Brasil, tenho encontrado
referências a grupos europeus fixados na região cacaueira. Pergunto:
esses imigrantes eram proprietários ou formavam a classe proletária
da região?"
• •
•
RESPOSTAS DAS PROFESSORAS ANGELINA NOBRE ROLIM
GARCEZ e KÁTIA M. QUEIRÓS MATTOSO.
Ao Prof. Walter F. Piazza .
Resposta:
"Devo chamar a atenção inicialmente para o fato de que o con-
ceito "grande propriedade cacaueira"
594 -
INTRODUÇÃO.
(4). - Cf. Viana (1893); B. Bar~os (1923). Vale notar aqui que, de
acordo com o censo de 1872, ainda que fazenao reservas à sua exatidão, é
forçoso admitir que a proporção de 7.757 pessoas livres do sexo masculino
para 3.551 escravos do mesmo sexo encontrados nesta área revela a presen-
ça de explorações agrícolas de grande porte, nos moldes do resto do Recôncavo.
Frente às c:ises subsequentes, antigos proprietários foram abandonando a
região, que reagiu à crise pela expansão da agricultura de subsistência. Não é de
estranhar que os últimos proprietários residentes que restaram, empobreci-
dos e incapazes de organizar a mão-de-obra local, passassem a arrendar suas
terras a essa camada de pequenos lavradores. Aos antigos pequenos lavra-
dores veio juntar-se parte do contigente escravo liberado e a região conseguiu
certo equilíbrio ecológico graças a um regime quase de subsistência mínima.
Sem a existência de um emp. egador que lhe oferecesse opo'tunidade de tra-
balho, a população que permmeceu passou a viver dentro de um círcu·o
- 600-
(12). - Segundo a tradição oral da zona de Jauá, este local fora ponto
de desembarque de escravos no século passado. No início deste século. teria
apenas 4 casas. Depois de 1910, por cerca de 10 anos, para aí vieram nume-
rosos indivíduos, cujos sobrenomes são os da população atual. As famílias
de residência mais antiga no local tendem a apresentar maior aparência de
descendência neg:a
- 605-
*
A EVOLUÇ..10 RECENTE DA ESTRUTURA FUNDIARIA.
(14). - V.
- 609-
*
CONCLUSÃO.
I. - INTRODUÇÃO.
E, logo, conclui:
"Mas o velho preceito das ordenações manuelinas e filipinas
que proibia que se desse a uma mesma pessoa maiores terras alem
das que razoavelmente poderiam aproveitar, assumiu na colônia,
me-cê da imensidade de seu território e dos reclamos da produção
em grande escala, feitio particular. Ainda que tenha havido, em
muitos casos, a convergência de dezenas de léguas de terras em
~.
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- 638-
~
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- 639-
checo. solteiro, "que vive do seu negócio". 30 anos, José Antônio Pe-
reira Franco, casado, "que vive do seu negócio", 28 anos).
Procuração passada por Paulo José Miguel de Brito a 22/09/
1814 (fls. 14).
ANTONIO JOS);: DE SOUZA e outros: ( ... José Inácio da
Silva Henriques O), Joaquim José de Castro (2), Demétrio da Silva
Maiato (3), José Correa da Silva, José de Souza Chaves, Ana Maurí-
cia Rosa de S. Felix, Manoel Cardoso, Francisco Caetano Soares (4),
Valentim Gonçalves do Saibro).
1). Capitão.
2) . Capitão.
2). Alferes.
4). Sargento-mor.
(5). - MATOS
ANO M~S DIA N9 DE BRAÇAS NOME DOS CONCESSIONÁ.RIOS LUGAR
(6). - PIAZZA
- 652
(8). - SILVA
- 654-
Anos Meses
Jan Fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
1851 9 1 6 5 2 1 2;
1852 4 2 2 2 11 5 12 4 43
1853 1 2 2 5 3 17
1854 1 5 1 2 11
1855 3 4 4 2 18
1856 3 3 1 3 14
1857 5 2 3 8 2 10 7 6 1 3 12 59
1858 4 2 3 3 5 2 1 23
1859 2 4 8 2 21
1860 2
1861 5 2 8
1862 1
1863 5 2 7
1864 1 1 3
1865 3 3 1 10
1866 2 4 7
1867 2 2 3 10
1868 2 2 2 7
1869 2 2 3 3 3 14
1870 2 3 2 10
1871 1 6
1872 2 1 1 2 2 9
1873 2 S
1874
1875 2
1876 3 4
1877 1 5
1878 1
1879 4 6
1880 4 2 2 1 9
1881 2
1882 1
1884 2
1883 1 3
1885 O
1886 2 2
1887 O
- 661
Anos Meses
Jan Fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
1889 1 1 2
1890 1 2 6
1891 1 3 3 7
1892 2 3
1893 1
1894
1895 2 2
1896 1
1897 2 1 3
1898 2 4
Local de de de de de mais
até 250 250 a 500 501 a 1. 000 1.001 a 5.000 5.001 a 10.000 10.001 a 15.000 de 15.001
Rio Mathias - Cachoeira 1 7 3 1 3 8 8 (4)
Rua Adolfo
Rua do meio 1 5 4 8 15 7 12 (1)
Rua Alemã 1 1
Cachoeira 5 5 12 4 4 8 (2)
Estrada Griger 9 2 8 (3)
Est(ada Carolina 2
Estfada Norueguesa 2 6 5
Rua Ludovico 2 2
Rua Frederico 2 2
Rua do Porto 1 2
Rua Jacó 1 2 2 6 40
Rml Suiça-Aguas Vermelhas
Rua do Norte 2
Rua Olaria 1 2
(*). - a braça quadrada convertida para o sistema métrico o decimal, equivale a 4,84m 2 •
(1) - Entre estas se anota uma propriedade com 129.792 braças quadradas.
(2). - Entre estas se anota uma propriedade com 78.480 braças quadradas.
(3). - Entre estas se anota uma propriedade com 130.800 braças quadradas.
( 4). - Entre estas se anota uma propriedade com 79 . 500 braças quadradas.
(5). - Entre estas se encontra uma prop~iedade com 76.166 braças quadradas.
(6). - Entre estas se encontra uma propriedade com 86.343 braças quadradas.
(7). - Entre estas se encontra uma propriedade com 69.610 braças quadradas.
-663-
E completa, a seguir:
E, enfatiza, finalmente:
•
"estabelecer, onde convier, presídios e colônias militares dan-
do-lhes a mais adequada organização".
*
d.l. - Colônia Militar do Chapecó.
". .. por uma vez somente, hum machado, huma foice, huma
enchada, huma faca ou facão de mato, huma espingarda ou ela-
vina, huma libra de polvora, quatro ditas de chumbo grosso, e
huma data de terras de dez braças de frente e cincoenta de fundo
para edificação de casas no logar em que foi estabelecida a colo-
nia, e outra data de terras destinada para cultura ou criação,
nunca excede de hum quarto de legua quadrada, em terreno para
cultura, e huma legoa quadrada em campos próprios para cria-
ção".
- 669-
•
b. 3. - As três etapas da colonização do Itajaí d'Oeste.
EMMANUEL FRANCO
da Universidade Federal de Seegipe.
formados tinham que lutar pela vida, fora, para enriquecer. Geral-
mente morriam pobres, quando casavam com moças sem Dote ou
com Dote em dinheiro.
Na segunda metade do século XIX, a família Barreto era pro-
prietária de muitos engenhos de açucar, na Cotinguiba. O Cemitério
da Igreja do Engenho Velho, no Município da Vila de Itabaiana,
atualmente pertencendo à Cidade de Santa Rosa de Lima, está cheio
de sepulturas de pessoas pertencentes a esta família. Existiam senho-
res de engenho com sobrenomes Muniz Barreto e outros com sobre-
nomes Mattos Barreto. Estes engenhos se situavam nos municípios
das Vilas de Riachuelo, Divina Pastora e Itabaiana.
No ano de 1875, Francisco Muniz Barreto, era proprietário do
Engenho Vassouras, em Divina Pastora. Dr. Antônio Freire de Mat-
tos Barreto era dono do Engenho Contadoro e de dois sítios, no Mu-
nicípio de Riachuelo.
Francisco Muniz Barreto herdara de seus pais, que faleceram
moços. O Schistosoma e o Impaludismo grassavam na região e pro-
vocavam a Hidrópisia ou Barriga d'Água, e os homens morriam cedo.
A falta de higiene durante o parto, causava a morte das mulheres. Ha-
via assim, uma sucessão rápida.
O Dr. Antônio Freire de Mattos Barreto, possuia os engenhos
das melhores terras do município de Riachuelo, daí a sua riquesa.
Ele conseguiu educar três filhos que foram: Dr. Antônio Freire
de Mattos Barreto, formado pela Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro, Dr. Augusto Freire de Mattos Barreto, laureado pela Facul-
dade de Medicina do Rio de Janeiro, Dr. Adolpho Coelho de Mattos
Barreto, formado pela Faculdade de Direito do Recife.
Naquela época não se usava acrescentar a palavra Filho ou Jú-
nior, para diferenciar o pai, do filho do mesmo nome.
A partir da "Lei do Ventre Livre", os mais clarividentes jovens,
filhos de senhor de engenho, perceberam o fim da escravidão e pro-
curaram fugir dos seus efeitos.
Havia começado o surto do café em São Paulo e a emigração de
italianos para os trabalhos de campo.
com uma moça de família muito rica e constituiu família. Muito rico,
mais tarde fundou a Casa Bancária F. Barreto, que é atualmente o
Banco F. Barreto. Ali ele se radicou.
Seu primo, Albano do Prado Pimentel, referido no nosso tra-
balho "A venda de um escravo", vendeu todos os escravos e terras e
seguiu tambem para São Paulo, onde se radicou em J aboticabal. Com-
prou terras e plantou café. Enviuvando, casou-se novamente com
uma rica paulista. Novos filhos nasceram e todos alí se radicaram.
No início da década de 1880/90, os holandeses montaram três
Usinas Centrais de Açucar. Uma na Paraiba, outra em Campos, no
Rio de Janeiro e a terceira em Sergipe. Foi a Usina Central Riachuelo.
Adquiriram 66 hectares (200 tarefas) de terra do engenho San-
tana, nas margens do Rio Jacarecica, perto da confluência com o Rio
Sergipe e aí localizaram a Usina de Açucar. Construiram uma estrada
de ferro, do Central, como passou a ser popularmente chamada, para
a cidade de Riachuelo e o Porto do Sapé, na parte navegavel por sa-
veiros, do Rio Sergipe. Começaram a moer na primavera de 1887.
O engenho Contadoro, do Dr. Antônio Freire Mattos Barreto,
fica na área de influência da Usina Central. Formando os seus fi-
lhos em Medicina e Direito, estes preferiram o sul do país.
A Abolição dos escravos agitava o país e todos previam o fim
da escravatura. A propriedade canavieira encarecera e dividira a ter-
ra. As propriedades eram pequenas. Houvera divisão e sub-divisão
no decorrer das gerações e muitos engenhos foram divididos em pe-
quenas áreas, constituindo-se em sítios.
Com a montagem da Usina Central, utilizando maquinário e tec-
nologia novas, os engenhos de açucar tinham um fim previsto. Por
isto, quem fosse jovem, ousado e culto ou apenas jovem e ousado,
procurasse outras áreas. A Luz Elétrica, símbolo do futuro que se
avisinhava, foi pela primeira vez utilisada no Brasil, pelas três Usinas
Centrais.
A terra roxa paulista, mais barata que a da Cotinguiba, em Ser-
gire e a cultura do café com braço assalariado, atraiam ventureiros e
ambiciosos. Entre eles estavam a inteligência e capitais sergipanos.
Em 1888, chega a libertação dos escravos. Morre o Dr. An-
tônio Freire Mattos Barreto, pai. Em 1890,
- 685-
* *
•
RESPOSTA DO PROFESSOR EMMANUEL FRANCO,
EMMANUEL FRANCO
da Universidade Federal de Sergipe.
RUY C. W ACHOWICZ
da Universidade Federal do Paraná.
INTRODUÇÃO.
•
A CRISE ECONOMICA DA DÉCADA DE 1850.
Esta grande crise não foi somente regional; abrangia todo o sis-
tema econômico capitalista, no qual o Brasil estava inserido. Cecília
Maria Westphalen, estudando os fenômenos conjunturais que levaram
a economia paranense a uma série de crises - sobretudo o da erva
mate, seu principal produto de exportação - nas décadas de 1840 e
1850, afirma que nesta última, a crise foi mais violenta, atingindo, no
exercício de 1856-1857 seu ponto de crise, caindo no entanto em
contração no exercício de 1857-1858 e atingindo o fundo da depres-
são no de 1858-1859 (9).
A Presidência da Província do Paraná, preocupadíssima com as
proporções alcançadas pela crise, consultou às Câmaras Municipais,
procurando indagar das razões que teriam levado à carestia então do-
minante. As Câmaras Municipais de Guarapuava e Paranaguá, con-
sultaram então por escrito a Maurício Faivre, fundador colônia Te-
resa nas margens do rio Ivaí, e Carlos Perret Gentil, iniciador da co-
lônia Superaguí ao norte da baía de Paranaguá - aliás ambas funda-
das anteriormente à emancipação política da Província. Estes foram
unânime!l em ressaltar as pressões conjunturais: internacionais e na-
cionais no desencadeamento da crise. Maurício Faivre, numa expli-
cação surpreendentemente lúcida para a época, assim se expressou:
.. . .. este augmento extraodinário dos generos alimentícios
e de todos os se:viços em geral, não me parece ter outro mo-
tivo senão o augmento extraordinário e repentino dos valores
monetarios, tanto em ouro como em papel que tem surgido entre
nos estes tempos passados - semelhante crise e pelo mesmo
motivo tem se notado em França e na Inglaterra. Contudo essa
crise ha de passar por se só, o valor da produção ag ícola e
de fabrica, ha de se por ao par do valor monetario que neste
momento pela sua repentina abondancia, como disse, ficou de-
sacreditado - O ouro da California, da Australia, e a crea-
ção dos Bancos os seis mil contos para a colonização, as gran-
ds Emp:esas que se formão - e taes são as fontes que dera-
mando repentinamente e com abondancia nos nossos mercados
suas riquesas, produzirão o effeito que debalde esta nos assus-
tando ... " (lO).
MATO GROSSO
SÃO PAULO
PARAGUAI
....us I
m'Nf.JJ
OCEANO
ATLÂNTICO
®.
W
REGiÕES DE CO,LDNIZAÇAo
ESTRATEGICA
URUGUAI
ª
"'e REGIÃO CONTESTADA EN-
TRE BIl~SIL E ARGENTINA
(QUESTAO DE PA L. MAS)
~ PARTE NAVEGÁVEL 00
VAL.E DO IGUAÇU
-710 -
•
Do Prof. Roberto Machado Carvalho (Faculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras de Moema. SP).
Informou:
"O trabalho vem apresentar um tipo de imigrante merecedor de
um estudo mais amplo, sobretudo pela sua importância em terras pa-
ranaenses. Não se compreende bem porque a imigração italiana, ale-
mã, japonesa, já foram objetos de amplos estudos, enquanto a eslava
aguarda o seu momento. Eis um excelente tema, sobretudo para us
historiadores paranaenses.
Solicito esclarecimentos para os seguintes pontos:
1.°). - O único fundamento dos receios eram as expenencias
anteriores ou haviam outros, como por exemplo, interesses locais de
distribuição das terras?
Se na "zona da mata" os terrenos na época eram mais propícias
para a agricultura, porque foram relegados a segundo plano?
2.°). - Qual a razão ou razões que explicam a preferência do
Paraná pelos eslavos? Especialmente na década de 90, houve inter-
venção do Estado naquele sentido? Era o tipo de imigrante mais indi-
cado para favorecer as ligações leste-oeste, atendendo ao problema
estrtégico?
3.°). - No processo de interiorização na mata ou procura de
centros urbanos dos chamados brasileiros, parece-me que o fator étnico
é importante. Afinal, eslavos e nacionais tinham duas mentalidades
diferentes. Qual a posição do autor em relação ao problema?"
• •
•
RESPOSTAS DO PROFESSOR RUY C. WACHOWICZ.
INTRODUÇÃO.
*
AS SESMARIAS E O INICIO DA OCUPAÇÃO AGRICOLA.
*
A EXPANSÃO DA CAFEICULTURA E AS PROPRIEDADES
DE SOCIEDADE.
QUADRO 2.
QUADRO 3.
(15). - Ibidem.
(16). - AHRC, "Relações dos Fazendeiros de Café em 1892 e 1895".
(MSS) .
(17). - APESP-TI, Officios Diversos de Rio Claro, 1866-1891, ex.
398. "Recurso do London and Brazilian Bank, firma em liquidação e pro-
prietária da Fazenda Angélica, ao Presidente da Província, em 1 de julhO de
1888". (MS).
727
*
TABELA 1.
necessidade, uma vez que a sua preferência era pelas famílias de imi-
grantes (15). Em nada havia mudado a situação dos proprietários,
porque no início do ano de 1921, houve uma declaração de Antônio
Prado na Sociedade Paulista de Agricultura, em que mostrava que a
terceira parte da cultura cafeeira, estava sem mão-de-obra regular,
isto devido à falta de imigrante,
ração de três anos, com revisão anual dos preços, pagos com base no
salário da região. Livre acesso dos cônsules italianos para inspecionar
a propriedade; existência de escola na fazenda, assistência médica, for-
necimento de remédios (a preço de mercado) nas áreas situadas a
mais de 10 quilômetros da cidade. Condições higiênicas favoráveis,
inviolabilidade do domicílio, condições de mu1tas limitadas somente
por faltas ao trabalho, e liberdade de compra de gêneros em outra
parte, nas fazendas em que houvesse armazem fornecedor.
Na verdade, essas exigências não animaram muito aos fazendei-
ras, pois ainda em 1922, segundo Delfim Netto, um dos problemas
enfrentados pela lavoura cafeeira era a falta de mão-de-obra. Só mes-
mo os grandes fazendeiros poderiam cumprir as exigências do gover-
no italiano. No que se refere ao Cambuí, os problemas encontrados
na busca de mão-de-obra italiana terão implicações curiosas, em ra-
zão das negociações que Magalhães vinha entabulando com o governo
daquele país para a venda da propriedade. O objetivo da compra do
Cambuí pelo governo italiano era para utiliza-lo em um plano de ex-
pansão de emigração italiana para o Brasil, comportamento já reali-
zado no Paraná, sem muito resultado, desde 1914. As boas relações
de Magalhães com o comissário da emigração de Roma anuviam-se
desde a não concretização dos negócios, com consequentes desenten-
dimentcs.
O que poderia ser um plano já em andamento da emigração ita-
liana, procurando dar melhores condições aos seus emigrantes nos pai-
ses em que se fixassem, foi recebido por Magalhães como uma perse-
guição ao Cambuí.
Eram as seguintes as exigências feitas, concretamente ao Cambuí:
a). - Construir no Cambuí uma enfermaria com leitos suficien-
tes, uma farmácia bem "sortida", assistência médica, sala de pronto
socorro, sala de maternidade, etc ... , para uso dos colonos e a custo
da fazenda;
b). - Construir escolas-recreio para os filhos dos colonos, para
recolhe-los diariamente, provendo, à custa da fazenda, uma refeição
suficiente e ainda vigilância e instrução.
c). - Construir em cada fazenda da Companhia uma pequena
igreja;
d). - Providenciar para que as casas dos colonos sejam mais
amplas e arejadas, tendo na frente laranjeiras e bananeiras;
e). - Diminuir o número de cafeeiros que comumente é en-
tregue ao colono, elevando a retr:buição de 200$
-742 -
pés, para 250$, assim como aumentar de 1$200 por saca de 100 litros
e 1$500. Quanto à diária, por tudo que fizer no interesse da fazenda
ou a pedido do fazendeiro, deveria passar de 4$000 a seco, para 5$000.
Houve ainda outras restrições a respeito de possíveis multas aos
colono!>. O que se depara desta exigência do Comissário da emigra-
ção, é que as mesmas estavam alem das possibmdades do fazendeiro.
Havia pela mesma época em que a mão-de-obra era escassa, uma difi-
culdade de crédito (19), tendo, portanto, o fazendeiro poucas condi-
ções de satisfa~er às propostas. Mesmo porque, alem dos custos ele-
vados para a manutenção do trabalhador dentro das condições impos-
tas, havia a barreira já criada pela sempre subalterna situação social
do colono tendo, a partir daí, condições altamente privilegiadas nas
propriedades.
O que se pode depreender é que, embora tenha melhorado a COIl-
dição do imigrante italiano em comparação com os primeiros tempo",
o que já se notou através da Conveção de Ouchy, as propostas de
Randoni só poderiam ter sido feitas ao Cambuí, por dois motivos: ou
o Comissário da Emigração sabia da importância da propriedade e
queria tirar proveito da carência da mão-de-obra da Companhia, ven-
do-a com possibilidades de responder favoravelmente às exigências;
ou procurava estabelecer medidas descabidas, no firme propósito de
não atender ao pedido do Cambuí, com o qual havia tido sérias di-
vergências por ocasião das citadas negociações da propriedade.
Estas dificuldades impostas pela Emigração Italiana foram sen-
tidas por Magalhães, podendo-se perceber a sua reação através de de-
clarações no ano de 192 3 .
E, em outra ocasião:
apesar de conhecer
NQ de pessoas em NQ de pedidos
Ano busca de trabalho de informação
Ano Salário
(28). - R.S.R.B. - nQ
- 751-
(Resumo).
•
* *
RESPOSTA DAS PROFESSORAS HILDA PtvARO STADNIKY
e ARLETE VIEIRA DA SILVA.
I. - INTRODUÇÃO ............................ 5
IVo - CONFEIU:NCIAS 73
Aspectos geo-históricos do Nordeste (José Silvério
Leite Fontes) o..... oo. o. o. o o..
o o oo o o o ••• o 75
Pernambuco e o Ocaso do Império (Armando Souto
Maior) oo. ooooo o. oooo. o o.. o
o o o ••••• o o o o 97
Estrutura e conjuntura da economia açucareira no
Nordeste do Brasil (1889-1930) (Gadiel Per-
ruei) o.. oooo... o.. o... o.... o
o o o o ••••• o • 107
-758 -
* *
•
-759 -
íNDICE DO 11 VOLUME.
A PROPRIEDADE RURAL
VOLUME III
LXVI
Coleção da Revista de História
Sob a direção do Professor
Eurípedes Simões de Paula
A PROPRIEDADE RURAL
VOLUME 111
LXVI
Coleção da Revista de História
Sob a direção do Professor
Eurípedes Simões de Paula
INTRODUÇÃO.
o presente trabalho, essencialmente descritivo, é parte inicial de
um estudo bem mais profundo, que procurará analisar todo o processo
de mudança da terra agrícola em Sergipe, principalmente investigando
as causas das transformações fundiárias. Neste estudo, entretanto.
observamvs apenas as mudanças, procurando precisar os graus de con-
centração ou de distribuição do espaço rural em relação ao número
de agricultores. Como os dados utilizados - número de estabeleci-
mento e área ocupada, por categorias dimensionais - foram extrai-
dos dos Censos Agrícolas de 1920, 1940, 1950 e 1960, tratamos, de
fato, de distribuição da exploração rural, e não de propriedades. En-
tretanto, pelo fato de a maior parte dos estabelecimentos possuirem
valorização direta, dessa análise pode-se bem inferir condições fun-
diárias.
Para análise da distribuição da terra empregamos a curva de
Lorenz, modelo já bastante utilizado em estudos agrários, e que mede
a diferença entre a distribuição real e a que deveria ocorrer em caso
de distribuição equitativa (2). No eixo do x coloca-se a porcentagem
TABELA 1.
ESTADO DE SERGIPE.
DISTRIBUIÇÃO DA TERRA, 1920.
-1000
c
.....
Gl:SO
"C
50 100%
NOMERO
*
A DISTRIBUIÇÃO DA TERRA.
A Situação em 1920. - Como mencionamos acima, a distribui-
ção da terra no conjunto do Estado era representada por um valor
42, gerado, sobretudo, pela grande participação dos estabelecimentos
de menos de 100 hectares, que totalizavam 80% do número e ocu-
pavam 21 % da área.
-770 -
•
UMA ANALISE REGIONAL DAS MUDANÇAS
TABELA 4.
ESTADO DE SERGIPE.
DM
anos 1920 1940 1950 1960
-26 4
26 a - 35 9 5 1 1
35 a - 43 11 4 10 6
43 a-52 5 13 10 11
52 e mais 7 8 11
FONTE de Dados Brutos: Censos Agrícolas de 1920, 1940, 1950 e 1960.
TABELA 3.
ESTADO DE SERGIPE.
VARIAÇÃO NA DISTRIBUIÇÃO DA TERRA.
1920-1960.
Percentagens de Variação
Período D.M. Total Estab. - 50 ha. + Estab. de 100 a - Estab. de 1000 ha. e
1000 ha. mais
NQ Área NQ Área NQ Área NQ Área
1920-1940 5 321,6 15,5 512,6 236,2 1,1 -12,7 -26,7 -0,6
1940-1950 -1 23,7 27,7 22,4 29,1 37,4 40,3 18,2 10,3
1950-1960 2 52,0 32,2 55,9 36,6 18,8 18,0 37,2
1920-1960 6 692,7 94,9 1.069,1 493,2 65,0 44,5 18,9
FONTE de Dados Brutos: Tabela 1. + Menos de 41 ha, em 1920.
776
•
QUADRO 1.
ESTADO DESERGIPE.
ESTADO DE SERGIPE.
%
ano 1920 1940 1950 1960
- 10 19 7 3 2
19 a - 20 4 6 12 12
20 a - 40 4 10 7 11
40 a - 60 2 5 7 2
60 a - 80 1 2
FONTE de Dados Brutos: Censos Agrícolas, 1920, 1940, 1950 e 1960.
*
TABELA 7.
ESTADO DE SERGIPE.
%
ano 1920 1940 1950 1960
- 10 1 3 10 6
10 a - 20 6 4 5 7
20a-40 7 6 6 7
40a-60 4 4 1
60 a - 80 1
80 e mais
sem a classe 10 11 7 7
FONTE de Dados Brutos: Censos Agrícolas, 1920, 1940, 1950 e 1960.
-778 -
~A1
~A2
[JJ A3
Do
De
Fig. 2. - P.ocessos de mudança na distribuição da terra, por unidades mí-
nimas de composição, 1920-1960.
Três grandes tipos de processo podem ser identificados:
Tipo A. - pode ser subdividido em três:
AI - ocor: ência de concentração da terra entre 1920-1940, 1940-
1950 e entre 1950 e 1960.
-779 -
CONSIDERAÇOES FINAIS.
o presente trabalho deverá prosseguir, com o levantamento de
novos dados e testes de várias hipóteses que já podem ser formuladas,
em termos de associações entre a evolução da distribuição da terra e
condições demográficas, culturais e econômicas. Em diversos mo-
mentos da análise ficou patente uma nítida diferenciação entre uma
faixa litorânea, tradicionalmente canavieira e uma zona interiorana,
pecuarista e com lavoura de cultivos anuais. f: possivel que uma re-
lação entre orientação da agricultura e mudanças na distribuição da
terra, possa ser estabelecida de forma segura. Não devemos esquecer,
todavia, que Sergipe está sofrendo um violento processo de mudança
em termos de ocupação de espaço, com a redução de· área em culti-
vos tradicionais, a expansão de novos, como é o caso da laranja e o
acelerado desenvolvimento de pastagens. Entretanto, a própria pecuá-
ria sofre uma crise de graves proporções, com a modernização dos
meios de circulação e as mudanças de consumo.
Talvez uma relação tambem possa ser expressa entre a distribui-
ção da terra e a pressão demográfica, bem como entre aquela e os pro-
cessos de herança que, ligados a uma tendência à manutenção dos gran-
des estabelecimentos, forçaria a fragmentação dos pequenos imóveis,
gerando o aparecimento de uma classe de agricultores sem capital e
quase sem terra, incapaz de promover um desenvolvimento agrícola
marcante.
f: importante notar que o processo de minifundização tende a se
espalhar de maneira difusa, começando no interior e penetrando, pou-
co a pouco, no litoral. Observando--se a evolução das áreas médias,
nota-se que o ponto original desse processo se encontra realmente,
na zona cerealicultora e horti-granjeira do Estado. O aumento da con-
centração da terra nessas áreas vem mostrar, nitidamente, que o con-
tínuo processo de formação de pequenos estabelecimentos familiares,
tradicionalmente considerados bem explorados, se faz dentro deles
mesmos. f: bem possivel que o estabelecimento dos módulos pelo
INCRA, na década de sessenta, venha impedir, ou, ao menos, reduzir
a intensidade do mencionado processo. A concentração da terra por
expansão latifundiária, não parece ter importância em Sergipe, ao me-
nos até 1960, pois os maiores estabelecimentos tendem a manter a
mesma área e chegam, até, a reduzir sua importância relativa em vá-
rias unidades mínimas de comparação. f: significativo o fato de não
haver em 1972, "latifúndios por dimensão" em Sergipe, mas uma ele-
vada percentagem de minifúndios, de acordo com o Estatuto
- 781-
9. - Capela (Capela).
10. - Japaratuba (Japaratuba, Rosário do Catete, Carmópolis).
11. - Propriá( Propriá, Malhada dos Bois, Muribeca, Ampa-
ro do São Francisco, Cedro de São João, Aquidabã, Ca-
nhoba, Graco Cardoso).
12. - Pacatuba (Pacatuba, Japoatã).
13. - Neópolis (Neópolis, Ilha das Flores, B~ejo Grande).
14. - Gararu (Gararu, Itabi, Nossa Senhora da Gló.ia, Mon-
te Alegre de Sergipe) .
15. - Porto da Folha (Porto da Folha, Canindé do São Fran-
cisco, Poço Redondo).
16. - Frei Paulo (Frei Paulo, Carirá).
17. - Itabaiana (Itabaiana, Ribeirópolis).
18. - Dores (Nossa Senho~a das Dores, Cumbe).
19. - Campo do Brito (Campo do Brito, Macambira, Pinhão).
20. - Simão Dias (Simão Dias).
21. - Lagarto (Lagarto).
22. - Itaporanga (Itaporanga d'Ajuda).
23. - Buquim (Buquim, Salgado).
24. - Tobias Barreto (Tobias Barreto, Poço Verde).
25. - Riachão (Riachão do Dantas).
26. - Itabaianinha (Itabaianinha, Tomar do Geru).
27. - Arauá (Arauá, Pedrinhas).
28. - Estância (Estância).
29. - Santa Luzia (Santa Luzia do Itanhi, C:istinápolis, Um·
A PROPRIEDADE RURAL :t\O SISTEMA DE
COLONIZAÇAO DA COMPANHIA MELHO-
RAMENTOS NORTE DO PARANÁ - MUNI-
CÍPIO DE MARINGÁ (*).
FRANCE LUZ
IVANI APARECIDA ROGATTI OMURA
da Universidade Estadual de Maringá (PR).
INTRODUÇÃO.
o at é 1850
~ cE 1850 a 1900
• '" 1900 . 1920
em tE 1920a 1940
[ill de 1940 a ' 950
escala
(7). - Cf. Balhana (A.P.), colab. (et aUi), op. cit., p. 213.
(8). - Cf. Bernardes (L.M. Cavalcanti), O Problema das "Fren-
tes Pioneiras" no Estado do Paraná. Rev. Bras. de Geog., XV
-787 -
escala
mcolonização recente não dirigida na área de Cinz. § Colonização recente dirigida de iniciativa paniculr
r:;::;"/7Ãcolonização recente não dirigida no planalto,. mmTi1I Colonização recente didgida de iniciativa oficial
~L .. te do Tibogi Ul!lllllI
(46). - Cf. Balhana (A.P.), colab. (et alli), op. cit., p. 215.
(47). - Id., ibid., p. 216.
(48). - "Comp. de Te-ras Norte do Paraná - a maior empresa co-
lonizadora da América do Sul"
-795 -
Tipos de loteamentos
-796 -
largura variável, desde o topo das elevações até o fundo dos vales, ao
longo de toda a encosta. Assim, no sistema implantado pela com-
panhia, cada propriedade possui uma parte alta propícia ao plantio
de café, e uma parte baixa, destinada a pastos, hortas e pomares, de-
limitando-se acima por uma via de acesso e abaixo por um curso
d'água (50), não havendo, portanto, servidões nem propriedades en-
cravadas (51).
O tamanho médio das propriedades rurais é de 10-15 alqueires
paulistas. O maior número é constituído de pequenas propriedades de
5, 10, 15 e 20 alqueires. São poucas as propriedades maiores de 50
alqueires, a extensão média dos lotes varia de acordo com a localiza-
ção: 1 a 5 alqueires ao redor dos núcleos urbanos, 5 a 10 alqueires
em seguida e, nas áreas mais afastadas, acima de 10 alqueires.
No Norte do Paraná, as propriedades subdividiram-se ou soma-
ram-se conforme as, tendências da produção agro-pecuária local e o
preço da terra, tendo em vista tambem as posses e preferências dos
compradores.
A divisão de terras realizada pela companhia, através do lotea-
mento inicial de toda a região sob sua adminis.tração, não correspon-
de rigorosamente à estrutura agrária que na verdade se implantou.
devido aos desdobramentos e anexações realizados posteriormente.
No entanto, o regime de pequenas e médias propriedades não chegou
a ser alterado basicamente.
Atualmente não há mais terras a vender na área da Companhia
Melhoramentos Norte do Paraná. Esta se reservou algumas proprie-
dades, que explora de forma racional e modelar.
As gl>!bas de extensão variada em que foi dividida a área do
Município de Maringá, de acordo com a topografia e os cursos d'água,
foram. as seguintes: Atlantic, Caxias, Centenário, Chapecó, Colombo,
Maringá, Morangueiro, Paissandú, Patrimônio, Iguatemí, Patrimônio
Maringá, Pinguim e Sarandy (52) .
•
2 .4. - O estabelecimento de uma infra-estrutura de transpor··
teso
O eixo de toda a colonização e espinha dorsal da penetração foi
o espigão divisor das águas entre as bacias dos rios Ivaí e Paranapa-
(50). - O Estado de São Paulo, 15 jan. 1965, supl. publ.: 5.
(51). - Cf. Balhana (A. P.), colab. (et al/i), op. cit., p. 215.
(52). - As glebas Caxias, Chapecó Pinguim e Sarandy p,osseguem
-797 -
nema. Este esplgao, com seu topo largo e plano, possibilitou que
nele fossem traçados os leitos da ferrovia e da estrada principal, e re-
servadas áreas para os núcleos urbanos da região (53).
Dele sairam as estradas secundárias que, acompanhando os con-
trafortes, iriam depois se desdobrar nos caminhos vicinais e receber
os núcleos menores. Por uma hierarquia de estradas e centros urba-
nos, toda a área colonizada ficava engrenada no sistema de circula-
ção, não distando nenhuma propriedade mais de 14 km de uma vila
ou cidade. A companhia construiu, de 1929 a 1935, 3.615 km de
estradas (54).
Ao mesmo tempo que se efetuava o loteamento, a estrada de
ferro progredia, tendo atingido Jataizinho em 1931, Londrina em
1935, Apucarana em 1937 e Maringá em 1954 (55). Desde 1939 a
via férrea não mais pertencia à Paraná Plantation Ltd., pois fora en-
campada pelo Governo Federal, passando a constituir um ramal da
Rede Viação Paraná-Santa Catarina .
•
2. 5. - Planejamento e implantação de núcleos urbanos e sua
relação com o meio rural.
(57). - Cf. Balhana (A.P.), colab. (et alli), op. cit., p. 215.
(58). - O Estado de São
-799 -
QUADRO I.
•
3 .2. - Quanto ao ano de venda dos lotes.
QUADRO 11.
•
3 . 3. - Quanto à nacionalidade dos primitivos compradores dos
lotes rurais.
QUADRO 111.
GRUPOS DE
NACIONALIDADES COMPRADORES %
Brasileiros 1453 76,1
Europeus 362 19,0
Asiáticos 85 4,5
Sul Americanos 4 0,2
Norte Americanos 2 0,1
Apátridas 3 0,1
Total 1.909 100,0
QUADRO IV.
PROCEDENCIA COMPRAODRES %
Paraná 1.234 64,6
São Paulo 604 31,6
Estado do Rio 20 1,0
Santa Catarina 17 0,9
Rio Grande do Sul 15 0,8
Minas Gerais 11 0,6
Outros Estados 3 0,2
Europa S 0,3
Total 1.909 100,0
* * ..
CONCLUSÃO.
TABELA II
MARINGA - LOTES VENDIDOS. POR ÃREA E ANO DE VENDA (1938-1973)
At1antic 99 1 5 29 - 49 1 4 - 6 1 - 3. --
Caxias 16 ~
- 9 - 7 - - -1 - - -1 - ,
Centenário
Chapecó
131
8
4
-
-
-
71
5
-
-
53
2
-
--
-
- - -
1 -
-- 1 31
-- --
Colombo 102 - 2 43 - 53 - - -3 -
-- -- 1
--
Maringá 257 - 4 102 2 141 3 1 -
Morangueiro 84 - 6 33 - 45
- -7
- - - -
Paissandu 68 - 5 21 - 35 - -1 - -- -3 -
Pt. Iguatemi 184 26 73 67 1 9 3 1 - -- - 7 -
Pt. Maringá
Pinguim
669 293
228 2
-
4
254
117
20 93
- 97
1
1
1
1
-
-
-- - - 1
-
5
Sarandy 63 2 5 28 - 20 8 - - ~
- - - -
TOTAL 1909 328 104 779 23 604 17 15 1 11 1 1 20 5
f .. wn: L.".... Df. .. ~t., .. ~~o PR '-.""'.N. P. llfrE Rt.Nrf " l.o'~s.
..v."" .
TABELA VI
MARINGA - LOTES VENDIDOS, POR GLEBA E PREÇO 00 ALQUEIRE (1938 - 1942)
GLEBA
Preço Im cruzeiros total atlante caxias dEpecó tente- moran- paissan
nária Cdorrbo rTB'"irtJá pinguim sarandy
ueiro du
200,00 3 - - - - 2 - - 1 - -
225.00 - - - - -- -- - - - - -
400,00 1 - -- -- - - 1 - -
500,00 1 - - - - - - 1 -
550,00 1 -
-
-- - -
-
-
-
- -2 -- 1 -'
600,00 6 - - 4 -
630,00 1 - - - - - - - - 1 -
650,00
700,00
109
99
-3 -
-
-
-
-
7
-:
-
29
34
31
16
1
17
21
22
27
-
725,00 1 - - - - - 1 - - - -
750,00 83 - - - 13 1 3 4 12 50 -
775,00 1 - - - - - - - - 1 -
800,00 84 - - - 11 36 15 - 1 21 -
825.00 6 - - - - - -- - - 6 --
850.oà' 35 - - - - 4 1 - 30
900,00' 34 - - - 11 5 17 - - 1 -
930,00 1 -- - -- - - -1 1 - -
- - -
-
1.000,00' 7 ~
- 1 5
1.100,00 1 -- - -
-
- -
-
1 - - - -
-
1. 500 ,00 1 - - 1 - - -
TOTAL 475 3 - - 42 49 102 55 33 159· 32
1938
1939
6
19
- - - -
- - - -
-
3
2
1
-
5
1
2
- 3
- - 6
2 -2
1940 20 - - - - - 3 5 - - - 2 10
1941 314 .- - 19 - 34 71 40 12 - 2 116 18
1942 119 3 - 23 - 12 25 5 18 - - 31 2
1943 302 1 16 31 - 32 90 15 31 - 33 44 9
1944 222 72 - 43 7 13 44 3 3 - 17 13 7
1945 77 12 - 13 1 5 15 6 1 - 3 4 15
1946 23 4 - - - 1 5 2 - - 3 8 -
1947
1946
252
192
- -
- -
1 -
- - -
-
-
1 -
-
- 27 223
- 56 134
-
-
--
1949 61 3 - - - - - - - 31 47 - -
1950 33 -- -- - - -
- -
-
- -
1 - 6 26
- - 4
- --
1951 4 - -
1952 46 1 - - - - - - - 45 2 - -
1953 15 - - - - 2 - - - 12 1 - -
1954 3 - - - - - - ~
- 2 1 - -
1955 5 - - - - '" - - - 1 4 - -
1956 10 - - - - - - - - - 10 - -
1957 13 1 - - - - - - - - 12 -- -
1956 11 - - - - - - - -- -- 5211 -
1959 52 - - - - - - - -- -
1960 43 - - - - - - - - 1 42 -
1961 16 - - 1 - - - - - - 15 -- -
1962 6 2 - - - - - - - - 4 -
i963 2 - - - - - - - - 1 1 - -
1964 14 - - - - - - - - - 14 - -
1965 1 - - - - - - - - - 1 - -
1966
1969
2
1
- -
- -
- - -
- - - -- -
-
- - 2
- : 1
- -
-- --
1973 1 - - - - - - - - - 1
Total 1909 99 16 131 6 102 257 64 66 184 669 226 63
TABELA IV
MARINGA - NACIONALIDADE DOS PRIMITIVOS COMPRADORES DE LOTES RURAIS
NACIONALIDADE
GLEBA
~
ai ~ ~
d.
oll
d.
"I
~
;;: § ~ :Jti li..: ~~~
.t .~
in
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a: ....
li .
«E õ
:I:
c
Õ
.
«~
.:
:!
u.
h
« -i! 11c
.,; .
" a:
Atlantic 74 6 3 1 - 3 2 - 1 - 3 - -
Caxias 15 1
Centenário 101 3 10 6 2 3 3 -
Chapecó 6 2 -
Co101rbo
Maringá
64 4 5 3
202 10 6 21 6 1 3
1
2 -
- 2
- 2 2 - - -
2 - -----
---
-
Moranguei ro 46 6 9 5 4 - 3 3 4 1 .- -- .:
Paissandu 54 3 2 5 1 - 3
Pt. Iguatemi 156 6 5 6 1 - 4 2 - .: -
Pt. Maringá 496 12 13 21 49 13 1 2 - 10 - 3 11 4 15 1 1 1 2 3 2 3 2 3
Pinguim 166 12 7 20 3 9 1 - - 1 - 2 1 1 3 1 1 -- ----
Serandy 49 1 7 6 -------
Tote1 1453 56 67 lD2 74 30 l2l25 12 2 7 5 14 lO 24 4 2 2 2 3 2 4 2 3
24
FD,.,ff. : ~t&."'.~
Co, ......... , ••
06 AIIQ.\,h'ia .DI\- s.J:~,Á.
• D' ... N'fft&'L.IIPItDl liA-
- 809-
TABELA VII
MARINGA - LOTES VENDIDOS. POR GLEBA E PREÇO DD ALQUEIRE (1943 - 1947)
GLEBA
ch.,..:ó olomb mairgj moran- paidu
P'IÇO Im auzeiro. tot,l atlantic caxias ctnte- •• n
nário Ultra
plnguim sarandy
225.00 1 - - - - - - - 1 -
600.00
650.00
2
8
-
-
-
-
-- -- -- --3 24 -- -- ,--"-·1
- - - -
700.00
725.00
-750.00
27
2
142
-
1
--
16
-
27
1
-
-
5 4 5
-
-
4 8
2
2B
-
3
-
24
-
37
-
6
.
BOO.OO 147 6B 12 - 8 39 4 2 13 1
B50.00 23 3 - 13 - - 2 3 - 1 1
900,00 51 1 - 20 6 17 4 - 1 2 -
950.00 2 1 - - - - 1 - - - -
LOOO,OO B1 4 - 2 ~ 19 49 2 - 2 ,1
L 100;00 53 11 - 10 - 1 12 5 1 - 13
L200.00 13 - - 2 - 6 1 - - 4 -
1.250.00 4 - - - - - 3 - - 1 -
1.300.00
L500.00
3
5
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
2
-
-
-1 -2 -
-
---
LBOO.OO 1 - - 1 - - - - - -
2.000.00 1 - - - - - - 1 - -
3.000.00 2 - - - - - 1 - - 1
4.000.00 2 - - - - - - - - 2- -
TOTAL 570 B9 16 SB 8 51 155 28 35 69 31
TABELA VIII
MARINGA - LOTES RURAIS VENDIOOS. POR GLEBA E PREÇO DO ALQUEIRE
194B -. 1962
GLEBA
p'eço em cruzeiros total cente· moran- paissal'l
atl.mie caxias nkio ~ caombo mrirg6 gueira du pinguirr ser.ndy
1. 200.00 4 2 2
L 800 .00 1
2.700.00 -I
10.000.00 1
15.000,00 1
60.000.00 1
150.000.00 2 2
TOTAL 11 7 2
(DHU: LlllaO Dl a'"u.,..o til ,,( ... I\~ Dl. LO'1t.S "'UIl"'I~ DOI c.. Mo. AI. P.
- 810-
TABELA IX
MARINGA - PREÇO DOS LOTES 'VENDIDOS NA GLEBA PATRIMONIO IGUATEMI. POR ANO
1947 !!I 1963
VALOR EM CRUZEIROS (milho,.,)
ANO totel 1,36 1.5 2,7 3 4 6 6 7 8 10 12 16 20 25 30 36 40 60 60· 100
1947 27 5 4 9 4 1 2 1 - 1-
1948 58 - - 1 13 9 11 7 6 11 - - ~ - - -
1949 ·31 1 1 9 13 6 1 - - - - - - -
1950 6 - 3 1 - 2-
1952
1953
45 -
12
- - - - 1 3 1 20 15
2 -
4
4 6
1 - -
1954 2 2 -
1955 1 - 1 -
1960 1 - - - - 1
1963 1 1
TOTAL 184 1 1 18 13 32 24 13 15 223 22 15 10 7 1 2
TABELA X
MARI~GA - PREÇO DOS LOTES VENDIDOS NA GLEBA PATRIMONIO MARINGA.
POR ANO - 1938 a 1973
.. VALOR EM CRUZEIROS
1938
ANO total
'3,
88 88
~M
3
riu;
-
~! ~h~
-
88 88 88 88 gg
~iii iiilõ! !~
N~
§~ ;~~
n n
~~ I~~ ~~ ~~ I~~ ·1
1941 2 2 -
1943 33 33 - -~
1944 17 16 -
1945 3 3 - - - - -
1946 3 1 - 1
1947 223 - 20 10l 52 42 4 4 -
1948 134 2 19 41 22 20 30 -
1949 47 5 8 13 8 11 2
1950 26 3 1 411 4 3 -
1951 4 1 2 - 1 -
1952 2 2 -
1953 1 1 -
1954 1 - - - - 1 -
1955 4 4 -
1956 10 - - - - 6 3 -
1957 12 - - - - - - 7 5 -
1958 11 :z 9 -
1959 52 39 10 3 -
1960
1961
42
15
- -
-
-- -- - 1 -
2 3 6 13 18 -
2 4 2 6 -
1962 4 1 - 2 1 -
1963 1 1 -
1964 14 - - - - 1 - 2 5 3 3
1965 1 1 -
1966 2 1 -.
1969 1 1 -
1973 1 1 -
TOTAL 669 59 48 152 94 82 50
GRÁFICO 1
MARINGÁ - LOTES VENDIDOS, POR GLEBA 11938-1973)
669
257
Pinguim 222
Centen'rio
Colombo
Atlantic 99
Morangueiro 84
Pai"lndu 68
Saraneli 63
CaxilS 16
Chapacó 8
GRÁFICO 2
MARINGÁ - ÁREA DOS PRIMITIVOS LOTES RURAIS 11938-1973)
Lote. 700
660
600
550
500
450
400
350
250
200
150
100
50
O
0-3 3-5 510 1015 1520 2Q.3l 3J.OO 50100 lOO3Jl
Alqueires
800
700
800
500
400
300
200
100
o
1938-1943 1943-1948 1948-1953 1953-1958 1958-1965 1965-1968 1968-1973
PEr (odos
Unidades
320
310
300 Gráfico 4
290 Maringá - Lotes Rurais Vendido.
280
270 1938-1973
280
250
240
230
220
210
200
190
180
170
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
lO
O
m~O~NM.~~~~~O_NM~~~~~mO~NM.~~~m00~NM
ffiffi~~~~~~~~~~~~~~~~~ê~~~~~~~~~~~~~~~5
ANOS
Fonte: Livro de Registro de Lotes Rurais d. C.M.N.P:
- 813-
*
Do Prof. Ruy C. Wachowicz (Universidade Federal do Paraná).
Solicita esclarecimentos das razões do insucesso da política dos
ingleses que tentaram localizar 100. 000 assírios, provenientes do atual
Iraque no Nortç gO r~ran~ com o fim específico de plantar al~odãQ,
814 -
*
Da Prof. a Sônia Maria da Silveira Fontes (Universidade Federal de
Sergipe) .
A propósito da informação, de que para garantir a propriedade
das terras, a Companhia Norte do Paraná procurou adquirir os títulos
das terras pagando duas ou mais vezes pelos mesmos, pergunta:
1.0). - Por que houve tal procedimento?
2.°). - Não teria sido mais viavel procurar mais cuidadosamen-
te o legítimo proprietário?
3.°). - Não teria a Companhia adquirido levianamente os tí-
tulos de propriedade?
* •
*
RESPOSTAS DA PROF.a FRANCE LUZ
Respondeu:
À Prof.a Maria Regina da Cunha Rodrigues Simões de Paula.
1.0). -- As terras onde se localizou a área de colonização da
Companhia de Terras Norte do Paraná são constituidas por "terra
roxa" leg{tima, propícia à lavoura cafeeira e a outras culturas; seu
relevo é suave, sendo cortada por vários rios e seus afluentes; o clima
é sub-tropical. A região, coberta anteriormente por extensas matas, é
propícia a uma ocupação rápida, à exploração agrícola intensiva e à
concentração demográfica. Seu povoamento se fez de leste para oeste,
em três décadas principalmente. O 'seu dinamismo se deve ao fato de
ser região de povoamento dirigido e recente, à fertilidade das terras e
à iniciativa particular.
2. o. - A Companhias preocupou-se em realizar uma propaganda
intensiva, conclamando pequenos lavradores a se estabelecerem na
região. Loteou as glebas, construiu estradas e implantou núcleos ur-
banos, mas não se preocupou efetivamente com o estabelecimento de
assistência sanitária, educacional, hospitalar, etc. Com o processo de
povoamento e o crescimento dos núcleos urbanos, a iniciativa parti-
cular e os orgãos oficiai,s passaram a suprir as necessidades nesses
- 815-
PROBLEMA:
1. - INTRODUÇÃO.
me~to das condições contratuais. A área máxima a ser cedida não po-
dena exceder 50.000 hectares e o prazo para a colonização das gle-
bas seria, no máximo, de seis anos, podendo haver prorrogação por
mais dois anos, se já estivesse colonizada mais da metade da área obti-
da por concessão, ao preço mínimo de 10$000 o hectare, não devendo
exceder cada lote a 200 hectares. O poder executivo ficava ainda au-
torizado a conceder, por venda ou aforamento, a agricultores ou cria-
dores, terras devolutas, na área máxima de 2. 000 hectares.
Cresce a procura de terras no Paraná ampliando-se o movimento
de vendas e ativando-se a colonização individual e espontânea. A
maior procura de terras era no Norte do Paraná, que pouco a pouco
vai se tomando um polo de atração de capitais e de mão-de-obra, de-
vido à fertilidade dos seus solos e a expansão da cultura cafeeira. Au-
mentam os pedidos de venda de terras do Estado localizadas na mar-
gem esquerda do rio Tibagí, nas proximidades de Jataí, reduzindo-se
as áreas a serem vendidas e elevando-se o preço do hectare até o
máximo de 100$000. Na região de Bandeirantes do Norte, na ex-
concessão A. Alves de Almeida e nos municípios de Tibagí e Gua-
rapuava tornam-se mais numerosos os pedidos de compra, o mesmo
sucedendo nas outras circunscrições de terras.
O título provisório de terras, expedido conforme as leis vigentes,
era motivo de errôneas interpretações sobre o seu justo valor, sendo
considerado, mui,tas vezes, como prova legítima de propriedade, oca-
sionando a falta de cumprimento, Por parte do interessado na compra,
dos outros compromissos assumidos para com a administração, não
se preocupando com o processo de medição e assim criando sérios
empecilhos ao processamento dos negócios públicos. O Departamen-
to de Terras e Colonização solicitou ao Governo a solução do proble-
ma, sendo-lhe dada autorização, pela portaria n.o 218, de 7 de junho
de 1935, instituindo-se título de opção com os mesmos efeitos legais
atr"buidos aos títulos provisórios. Os requerimentos para medição,
instruídos com os títulos de opção, seriam despachados pelo Diretor
do Departumento, tornando-se mais rápida a fase de medição. A
portaria n.O 538, de 30 de dezembro do mesmo ano, fundamentada
no ofício n.O 562/35 do referido Departamento, que salientou o con-
tínuo encaminhamento de petições, solicitando, com base em procu-
rações de cessionários de direitos, a expedição, em nome de terceiros,
dos títulos de propriedade, o que implicava na transferência velada
de imóveis, regulamentou o pagamento do imposto de transmissão
causa mortis, do imposto de transmissão inter-vivos e a legitimação
de posse.
O decreto n.O 8.716, de 14 de junho de 1939, veio trazer trans-
formações de ordem administrativa, criando-~ as Inspetorias de
- 821-
'" '"
'"
(13). - Ibidem, p. 63.
(14). - PARANÁ (Estado). Leis, decTetos etc. DecTeto n'" 3"60. de
26 de outubro de 1951. Diário Oficial [do1 Estado do Paraná. Curitiba.
Impr. Of. do Estado, 29 out. 1951. nO 194, ano 39, p. 1, colo 1-4.
(15). - A lei nO 6. 316, de 20 de setemb °
- 826-
* *
*
4. - CONCLUSÃO.
No presente trabalho foram enfatizados os problemas referentes
a terras no Paraná e os planos de colonização oficial aplicados, pelo
Governo do Estado, a partir da década de 1930. Esta década assinala
a anulação de diversos contratos firmados pelo Governo com Compa-
nhias e particulares, que não cumpriram o que fora estipulado, como
a Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, cedido à Com-
panhia Brasileira de Viação e Comércio, revertendo, ao Estado, ex-
tensas áreas de terras, que precisavam ser colonizadas. A crescente
procura de terras, principalmente no Norte do Paraná, a necessidade
de regulamentação judicial da situação dos que haviam obtido legal-
'" '"
'"
- 840-
INTERVENÇOES.
* *
*
RESPOSTAS DA PROFESSORA ODAR REGINA GUIMARÃES
COSTA.
Respondeu:
À prof.a Diana Maria de Faro Leal Diniz.
"O Governo do Paraná aplicou, a partir da década de 1930,
- 841-
*
Ao Prof. Humberto da Rocha Souza.
o decreto n.O 8.564, de 17 de maio de 1939, estabeleceu, no
seu art. 1.0, que a Secretaria de Obras Públicas, Viação e Agricul-
tura ficaria autorizada a organizar e efetuar trabalhos de colonização
em terras do domínio do Estado nos municípios de Londrina, Guara-
puava e Paranaguá. O art. 4.° do referido decreto determinou que a
área dos lotes deveria variar entre 10 e 200 hectares. Pouco a pouco,
este plano foi sendo aplicado em outras regiões do Paraná, firmando-
se o sistema da pequena propriedade, havendo, assim, a tendência a
se formarem alguns minifúndios"
A PROPRIEDADE RURAL NO PROCESSO DE
URBANIZAÇÃO NA ZONA DA CAMPANHA
RIOGRANDENSE (*).
INTRODUÇÃO.
o presente trabalho tem como objetivo comunicar o resultado
de uma pesquisa.
O problema partiu da preocupação em saber, porque tendo a re-
gião da Campanha riograndense uma alta participação na economia
estadual, seus centros urbanos tiveram um desenvolvimento menor do
que outros do resto do Estado, não servindo de polos de atração, em
contraste com outras regiões riograndenses.
Por ser a maior renda, desta região, oriunda do setor agrope-
cuário, a propriedade rural foi o enfoque de nosso estudo, sem no
entanto, desconhecer, a existência de outros fatores.
A metodologia utilizada foi o estudo comparativo entre a zona
da Campanha e as demais regiões do Estado, estabelecendo médias,
para estas. Usou-se como termos de comparação a renda interna, a
densidade populacional e alguns indicadores de urbanização.
A primeira parte deste trabalho, aborda pois, os aspectos acima
explicitados, enquanto a segunda tenta indicar as causas da implica-
ção da propriedade rural neste fenômeno.
A última parte trata das conclusões.
(.). - Comunicação apresentada na 3" Sessão de Estudos, Equipe C,
DO dia 6 de setembro de 1975
- 844-
..
•
•
... o
." •
...
'"
EST.tDO 110
IUO GRANIll DO SUL
. .•
... ""jo IIUNICtNl
MIe_' -Il10 ... ,0,. MOIIO""UI :
~-..... ...-. o
I.
*
ESTUDO COMPARATIVO DO DESENVOLVIMENTO
DA CAMPANHA COM AS DEMAIS REGIÕES DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
- 845-
Qaudro I.
Produção de a:roz.
Micro Cidades que mais produ-
Região Toneladas % US $ % zem.
Itaquí, Uruguaiana, São
14 322.989 26,13 19.272.288 26,7 Borja, São Gabriel, Ale-
grete.
12 164.969 13,35 9.190.916 12,7 Santa Vitória do Palmar,
Arrôio Grande, J aguarão.
10 153.460 12,42 8.904.401 12,4 Camaquã, Tapes, São Lou-
renço.
8 152.839 12,77 9.163.573 12,7 Cachoeira do Sul, Rio
Pardo, Butiá.
87.356 7,07 4.943.942 6,9 Viamão, Guaiba, Barra do
Ribeiro.
Sub-
total 881.613 71,74 51.475.120 71,4
Esta-
do 1235.896 100;00 72 .124 .990 100,0
- 846-
Quadro 11.
Produção do trigo.
Micro Cidades que mais produ-
Região Toneladas % US S % zem.
15 142.140 13,05 14.480.459 13,3 Cruz Alta, Santiago, Santa
Bárbara do Sul.
16 133.000 12,28 12.482.758 11,5 Giruá, Santo Ângelo, Ca-
tuipe.
21 126.153 11,58 13.050.310 12,0 Palmeira das Missões, Pas-
so Fundo, Carazinho.
14 124.136 11,39 12.784.643 11,7 São Borja, Santo Antônio
das Missões, Bagé.
19 111.007 10,19 11.426.823 10,5 Erechim, Campinas do
Sul, Getúlio Va.·gas.
Sub-
total 637.236 58,49 64.224.993 59,0
Es-
tado 1.089.412 100,00 108.950.690 100,0
Fonte DEE - 1969.
Quadro III.
Principais produtos agrícolas do Rio Grande do Sul.
Produto Toneladas % Valor US S %
Trigo (grão) 1.464.830 19,9 141. 892.840 23,6
Arroz (c/casca) 1.459.596 10,9 87.286.379 14,5
Milho 2.384.198 17,7 76.405.012 12,7
Soja 968.148 7,2 54.735.038 9,1
Mandioca 3.682.016 27,4 46.169.323 7,7
Feijão (grão) 236.932 1,8 30.303.888 5,0
Fumo (folha) 98.114 0,7 22.637.206 3,8
Uva 403.188 3,0 16.690.363 2,8
Cana de açucar 1.227.020 9,1 3.738.479 0,6
Sub total: 11.924.042 88,7 479.858.440 79,8
Fonte: DEE - 1970
- 847-
Quadro IV.
Pecuária.
Número de cabeças e valor por espécie no Rio Grande do Sul - 1970.
Espécie Efetivo em 31.12.70 % /total Valor Cr$ % /total
Asininos 18.440 0,07 1.520.420 0,04
Bovinos 12.416.230 45,0 2.906.209.140 84,2
Caprinos 256.300 0,9 5.291.490 1,51
Equinos 1.314.910 4,8 172.843.000 5,0
Mua:es 147.340 0,53 18.767.990 0,55
Ovinos 13 .392 .900 48,7 303.064.340 8,7
Total 27.546.120 100,00 3.4:>7.696.380 100,00
Quadro V.
Quadro VI.
Quadro VII.
População.
Quadro VIII.
Mão-de-obra. População economicamente ativa.
População econo- Campanha Demais Regiões Total Estado
micamente ativa nQ abso- % pop. n Q abso- % pop.
lutos ativa lutos ativa
População eco-
nomicamente
ativa na pecuá-
ria, agricul-
tura, pesca 166.362 35,8 2.102.573 46,1 1.044.760
População eco-
nomicamente
ativa na indústria 23.454 14,0 354.673 16,8 378.127
Fonte: Censo Demográfico - 1970.
* *
*
855 -
IH. - CONCLUSÃO.
O
- 863-
* *
*
Bibliografia.
* *
*
INTERVENÇÕES.
vimento nas vilas de Itú, Porto Feliz, Campinas e Mogí Mirim. Crescia
há um quarto de século (9). Quando da restauração da autonomia
administrativa da Capitania de São Paulo (1765), vendia-se na capi-
tal o açucar ituano, fruto de lavouras de subsistência. Mais tarde, des-
de 1789, os engenhos expandiram-se rapidamente, estimulados pelas
condições favoráveis do mercado internacional e as medidas governa-
mentais que tenderam a valorizar o porto de Santos. A grande lavoura
açucareira dominava completamente a economia da área, ao tempo do
inventário das propriedades rurais em 1818, como o motor propulsor
da economia paulista. A estrada de Itú, tornou-se, então, a estrada do
açucar, a estrada da riqueza, pela qual transitava a maior parte da
exportação da Capitania.
Em 1818 o açucar exportado a Santos por aquelas três primeiras
vilas, compreendia cerca de 99,00% de suas exportações, 71.635 sa-
cas. Incluindo-se o produto estimado da vila de Mogí-Mirim, cerca de
2.000 sacas, a área deveria participar em 65,00% da safra açucareira
paulista (lO). A vila de Itú, o mais velho centro comercial do açucar,
mantinha-se como o mais importante da área, com o produto anual re-
presentado por 25.986 sacas, superior ao de Campinas apenas 6,15 %
(24.480 sacas) e 22,75% maior que o de Porto Feliz (21.169 sacas).
São pequenas empresas, como se verifica em Campinas, onde a maior
safra média por engenho orçava em 400 sacas e nos mais importantes
o produto médio anual alcançava cerca de 734 sacas (11).
Esta área açucareira concentrava o maior contingente de força
de trabalho da caoitania paulista: 9.069 escravos em 595 oroprieda-
des rurais (12). Deixamos de lado, por ora. a freguesia de Piracicaba,
para examinar o con.iunto das localidades restantes. Nestas encontra-
vam-se estabelecidas 536 propriedades escravistas (47.86% do nú-
mero e 80.03% da área), com 8.024 escravos. A distribuição da for-
ça de trabalho pelas propriedades escravistas, segundo as classes de
extensão da superfície em alqueires. mostra-nos que mais de dois ter-
ços (70.48%) do seu número localiza-se nas propriedades entre 70 e
menos de 630 alqueires de superfície. Nas propriedades maiores, a
níveis dos velhos centros. O avanço sobre as terras incultas foi co-
mandado pela lavoura do açucar e do café. A hipótese de que a rela-
ção área/escravo significaria a opção dos lavradores, na preferência a
investir em escravos nas áreas da lavoura, vem ao encontro da conhe-
cida afirmação de Saint-Hilaire de que
"não se pode colher senão com negros, é, pois, comprando
negros que gastam todas as rendas" (15).
(Resumo).
graças ao volumoso Diário íntimo de sua Vida. Tudo nele era perfei-
tamente vulgar, considera Maraiíon: sossegado, respeitoso, pedagogo
clássico e fastidioso - foi tomado às vezes por cretino, mas suas de-
zesseis mil páginas são fascinantes e um convite permanente a novas
investigações.
Por isso, Maraiíon põe maior interesse no corriqueiro, nas pe-
quenas invejas, no "eterno querer analisar-se".
Tudo era anotado com escrupulosidade fria e igual, pela com-
plexa personalidade do biografado. Sabe-se que esteve próximo ao
casamento e à pneumonia; que se afastou do passo sentimental por
conveniência e por cálculo e que se curou da enfermidade por certos
medicamentos dosados de modo a produzir determinados efeitos.
Não obstante, o Diário publicado depois de sua morte chegou a
encantar; cada página revelava um anelo, um desejo de perfeição, o
trabalho e o sacrifício. Que havia? Por que algumas de suas amigas
deram à publicidade somente algumas páginas, ocultando as restan-
tes? Quando tudo se desvendou, o concreto mudou e ao santo se cha-
mou lúbrico, extravagante, não por seus feitos senão por seus pensa-
mentos. Maraiíon o qualifica de tímido diferenciado, comparando-o
a Leonardo da Vinci. Mas Amiel é um ente singular que revoIta mui-
tas vezes. Várias mulheres o amaram: ele se dedicou a analisa-las, le-
vando as coisas comodamente platônicas, tomando-se o pulso para
não acelerar o ritmo... Não aprecia sacrifícios, nem afetos, nem
intenções; deixa de interessa-lo a dor que causa; quando muito, ana-
lisará o efeito produzido pela mulher que chora. Só uma vez desejou
a posse de quem o ofendera plenamente, mas não foi por vertigem ou
paixão: desejava apenas comprovar o fato, para verificar se coincidia
com o que imaginara e ao mesmo tempo já suspe~tava que não. Logo
o relata com absoluta imparcialidade, desenganado.
Com isso, comenta Maraiíon, esse tímido diferenciado acreditou
possuir os segredos do amor e se engana por completo. Em sua ma-
nia, esse cerebral não compreendeu como uma paixão vive, medra,
cresce e mal se pode aprecia-la no tempo.
Tibério, sob a pena de Maraiíon, é um ente demasiado simples.
Um ressentido típico, isto é, um homem que dentro de sua timidez
excessiva, talvez -hereditária, tudo suportou: desde as injustiças come-
tidas para com seu pai até seu divórcio e os adultérios escandalosos
de sua mulher. Tudo ficou no "subconsciente" e como em Roma não
havia psiquiatras, ali tudo permaneceu gravitando durante sua vida.
O
- 917-
E opina Maranon:
*
MARAAON E AS CI~NCIAS HUMANAS.
BIBLIOGRAFIA:
Respondeu:
Ao Prof. David Gueiros Veira.
- A utilização da biografia, com o objetivo que remonta a ve-
lha Roma para despertar sentimentos "patrióticos" visando à forma-
ção de "bons cidadãos", ainda nos parece válida para a atualidade.
O risco a se evitar estaria na mistificação dos personagens pela exal-
tação exagerada de suas qualidades "heróicas".
- Quanto ao ponto de vista de Erik Erickson, que submete o
personagem ao crivo da psicanálise, estamos com Gregório Maraiíon
quando faz restrições ao tratamento psicoanalítico que ele só aceita
para casos extremos, porque considera o inconsciente do homem co-
mo um âmago sagrado pela natureza para que nele ficassem sepulta-
dos experiências que ao próprio homem repugna aceitar. Maraiíon re-
corre à análise do inconsciente "como quem entra num templo" e so-
mente quando os recursos da anamnese foram exgotados e uma solu-
ção se impõe a qualquer preço.
•
Ao Prof. Roberto Machado Carvalho.
- Por enquanto, o critério para a escolha dos personagens tem
se restringido, em
- 926-
GEORGE P. BROWNE
da Seton Hlll University lUSA)
W ALTER F. PIAZZA
da U.Jversidade Federal de S.mta Catarina.
I. - INTRODUÇÃO. GENERALIDADES.
* *
*
Sugestões Bibliograficas.
MOSS (William M.), Oral History Program Manual. New York, 1974.
BAUM (Willa K.), Oral History for the local Historical Society. Nashville,
1971.
WILKIE (James W.), Elitelore. Los Angeles, 1973.
WILKIE (J ames W.) & WILKIE (Edna Monzon de), M exico visto en el siglo
XX; Entrevistas de Historia Oral. Mexico, 1969.
MASON (Elizabeth B.) & STARR (Louis M. S. ), Oral History Collection,
Columbia University. New York, 1972.
* *
*
INTERVENÇÃO.
• •
•
RESPOSTA DO PROFESSOR WALTER F.PIAZZA.
Nesta análise tão viva Afonso Celso relevou quatro valores: o ci-
entífico, o histórico, o moral e o literário. Para facilidade de análise
separamos estes valores em dois grupos: o histórico - abrangendo o
científico e o moral e o literário.
Englobamos o valor moral à história, porque imparcialidade, in-
dependência, elevação, juizos de valor são traços inerentes ao carater
do historiador; e por ser a inclusão de dados geológicos e psicológicos
em Os Sertões, decorrente da clara intenção do Autor de ultrapassar
o sentido de crônica restrita à uma campanha militar; seu intuito foi
expressar uma tomada de consciência dos problemas nacionais, atra-
vés de uma história não eventual, num estudo do social - passado e
presente com vistas ao futuro.
Um dos mais profundos problemas da teoria da história, e que
foi objeto de polêmicas desde o final do século XIX - juizos de va-
lor - colocou a indagação:
"Até que ponto o historiador pode e deve ser objetivo?"
A idéia de ciência que dominou o século passado, tentou atribuir
à história categoria e carater científicos; daí o sentido de objetividade
enunciado por Leopoldo Ranke de "apenas mostrar como realmente
aconteceu", excluindo a participação do historiador no processo. To-
davia o sentido de objetividade importou em dois fatores principais:
1.°). - um rígido carater científico baseado em leis.
Sendo a lei a relação constante entre um fenômeno e a sua causa,
como estabelecer leis históricas? Através de fatos repetitivos? Porem é
certo que a história se repete? De modo absoluto, não. O que cai no
tunel do tempo não volta mais; existem fatos semelhantes, mas nunca
idênticos em todos os matizes; essa identidade só poderia ocorrer atra-
vés da convergência de três elementos; tempo, lugar e autoria absoluta-
mente ineptíveis em conjunto.
O
- 938-
'"
'"
.
BIBLIOGRAFIA.
(1). - Celso (Afonso), in Sílvio Rabelo - EUCLIDES DA CUNHA. 2a.
ed., Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1966, p. 212.
(2). - Cunha (Euclides da), OBRA COMPLETA. Aguila', Rio de Janei-
- 942-
• •
...
INTERVENÇÕES.
Respondeu:
Ao Prof. Roberto Machado Carvalho.
"Não
- 943-
JOANA NEVES
MARIO BALDO
do Centro Pedagógico de Aquidauana. Universidade
Estadual de Mato Grosso (* *) .
I. - INTRODUÇÃO.
•
2,1, - Adequação Profissional.
f:. já por demais sabido que a lei n,o 5692 de agosto de 1971 que
pretende reformar o ensino nos níveis de 1.0 e 2.° graus, enfatiza em
todas as atividades de ensino e em todas as disciplinas, a preocupação,
que al;ás nã'J é recente. de se posslbilitar ao educando um melhor co-
nhecimento e, sobretudo, melhor compreensão da sua realidade local
e atual - a compreensão da cultura aqui e agora, para otimizar suas
condições de atuação,
Os pareceres do Conselho Federal de Educação (CFE), bem co-
mo de autoridades educacionais tem reiterado aquela preocupação,
Essa exigência nos impôs, praticamente, a programação de um
curso que possibilitasse ao futuro profissional matogrossense da área
de Estudos Sociais (qualquer que seja a disciplina em que ele venha a
atuar), condições de elaborar estudos sobre o Mato Grosso, Este curso
é sobremaneira importante considerando que, praticamente, nada exis-
te sistematicamente e cientificamente organizado sobre o Mato Gros-
so; a precariedade de b'bliografia é notória; a literatura didática é de
péssima qualidade, O Mato Grosso é, tambem, praticamente ignorado
pela bibliografia brasileira geral, sobretudo a de carater didático, que
alem de não focalizar o Estado, usa terminologia de tal forma inade-
quada que leva o estudante matogrossense a incorreção como definir
as "bandeiras" como grupo de homens que iam para o sertão, e afir-
mar que ocorrem frequentemente inundações lá no Pantanal matogros-
sense, para ficarmos em exemplos elementares .
•
2.2. - A Possibilidade de Pesquisa.
Cuiabá, pela sua própria estrutura física propícia, foi uma cidade
essencialmente barroca, conservando ainda hoje traços marcantes co-
mo a localização das inúmeras igrejas, sempre no alto, em derredor da
cidade. As ruas estreitas e com pavimentação em paralelepípedos. As
construções, com diversas sacadas, trabalhadas em ferro e madeira, o
coreto da praça, altares das igrejas, o estilo das portas e janelas, os
- 954-
ruas: rua de Cima, Rua de Baixo, Rua do Meio. O povo cuiabano até
hoje reclama a todo momento a perda da "igreja velha", que atrravés
de documentos e fotografias, sabe-se que foi uma construção muito
rica e com todas as características barrocas. Fala-se com orgulho que
foi o maior crime que se cometeu em Cuiabá e olha-se com certo des-
prezo a nova matriz, que por sinal é muito bonita (9), mas não substi-
tui a beleza da antiga.
Ao visitarmos a igreja de Santana, na Chapada dos Guimarães,
conhecemos mesmo a arte barroca, com esta obra feita em 1754. Foi
tombada pelo Patrimônio Artístico e Histórico Nacional devido ao seu
autêntico valor. Os altares são todos trabalhados em madeira e ouro
(talha dourada) assim como o púlpito e o portal de entrada. Ainda
se percebem vestígios do cinzelamento a ouro. Mas tambem foi pos-
sivel perceber que o Serviço do Patrimônio Artístico e Histórico ape-
nas tombou e nada mais fez. Pois os cuidados que se deviam tomar
para a conservação não foram efetuados. Foi através de uma entre-
vista com o vigário local que pudemos constatar que já solicitara vá-
rias vezes ao Patrimônio Artístico e Histórico a restauração da igreja
e nem resposta recebera. E no estado em que se encontra a igreja é
um verdadeiro crime, pois a qualquer momento podemos perder uma
obra de valor histórico incalculavel.
Ao visitarmos o Seminário de Cuiabá, o Arcebispo D. Orlando
contou-nos toda a história da instituição, mas não permitiu a visita ao
quarto de D. Aquino, que, segundo informações, é onde se guarda o
arquivo da Arqu:diocese, organizado por D. Aquino, arquivo este de
grande importância.
O próprio historiador matogrossense, Rubens de Mendonça, em
entrevista gentilmente cedida, disse que se encontra grande dificuldade
em escrever a história de Mato Grosso, pois o Arcebispo não permite
a util:zação de arquivo da Arquidiocese. E este arquivo poderá ser
um dos mais ricos em documentos, pois nos primeiros tempos da Pro-
víncia de Mato Grosso a Igreja possuia grande poder, tudo passava
pelas mãos do vigário ...
OArcebispo D. Orlando, com essa mentalidade, está dificultan-
do o trabalho do historiador.
E, por falar em dificuldades, o próprio Arquivo Estadual contri-
bui em parte, porque já mudou várias vezes. Nem dá para imaginar
a quantidade de documentos que se perderam (10). Mas, graças ao bom
*
Mato Grosso e a República.
Além dos trabalhos até agora relatados, dentro das atividades es-
colares regulares (aulas) ou nas excursões, estas tambem incluidas na
programação regular, apesar de desenvolvidas em períodos especiais,
a nossa programação de estudos de História do Mato Grosso incluiram
dois projetos especiais: o primeiro, a elaboração de um livro didático
para uso de estudantes do 1.0 grau e segundo a elaboração do presente
trabalho para apresentação ao VIII Simpósio da ANPUH.
*
a). - O Livro Didático.
Um
- 958-
•
b). - Um Trabalho para o' VIII Simpósio da A NPUH .
ANEXO I.
2. Panorama da P .ovíncia.
3. - O Estado de Mato Grosso.
4. - O Mato Grosso no contexto brasileiro.
5. - Fontes para os estudos de história do Mato Grosso.
... ...
•
BIBLIOGRAFIA.
•
CUEMT - CENTRO PEDAGÓGICO DE AQUIDAUANA.
Catalogação: CPA 0339 Créditos: 4
Disciplina: História do Brasil IV.
OBJETIVOS.
UEMT -CPA .
* Catalogação das Disciplinas
Disciplina: História do Brasil IH Catalogação: CPA 0338.
Departamento: Estudos Sociais. C. éditos: 04
EMENTA: I. - Tópicos da história do Mato Grosso
11. - Principais acontecimentos da história brasilei-
ra, sua repercussão em Mato Grosso.
lU. - Viagens de estudo.
PROGRAMA:
I. - Tópicos da História de Mato Grosso.
1. - O indígena matogrossense (noções da pré-história brasilei-
ra) .
2. - A colonização de Mato Grosso.
a). - apresamento;
b). - mineração.
3. - A Guerra do Paraguai.
4. - A economia matogrossense após a República.
a). - a comunicação com outros Estados;
b). - as estradas de ferro e de rodagem.
s. - A ocupação do Pantanal.
H. - Principais acontecimentos de histó .·ia brasileira - sua
repercussão em Mato Grosso.
1. - O Bandeirismo.
2. - A Independência do Brasil.
3. - O pa,rlamentarismo.
4. - A Proclamação da República.
s. - A consolidação da República - coronelismo e oligarquia
em Mato Grosso.
6. - As transformações políticas e sócio-econômicas da década
de 30.
- 962-
BIBLIOGRAFIA.
37. AUTOR:
Obra: Collecção das Leis e Decretos do Estado de Mato Grosso do
ano de 1923.
São Paulo, Cia. G~aphico - Ed. Monteiro Lobato, 1925.
38. AUTOR:
Obra: Constituição do Estado de Mato Grosso.
Cuiabá, Mt, Imprensa Oficial, 1947.
39. AUTOR:
Obra: Ementário da Legislação Estadual: 1936-1950 - Estado de
Mato Grosso, 1952.
40. AUTOR: MARTINS (DEMOSTHENES).
Obra: Campo Grande - Mt.
Campo Grande, Mt., Academia de Letras e História, 1972.
41. AUTOR:
Obra: Estado de Mato Grosso, município de Aquidauana.
42. AUTOR:
Obra: Estado de Mato Grosso: Catalogo dos produtos enviados pelo
Estado de Mato Grosso-Expedição Nacional, 1908.
Cuiabá, Mt., Estab. Avelino de Siqueira, 1908.
43. AUTOR:
Obra: Estado de Mato Grosso: Relatório apresentado ao Exmo.
Revmo. Sr. D. Francisco de Aquino Corrêa-DD. Presidente do
Estado. Pelo Deputado Rosário Congro. Intendente do município de
Campo Grande no período de 09.09.1918 a 07.09.1919.
44. AUTOR:
Obra: Estado de Mato Grosso: Relatório apresentado à Camara Mu-
nicipal de Porto Murtinho em sessão ordinária de 15/12/1919 -
pelo Intendente Geral Celso Teixeira Cordoniz.
45. AUTOR:
Obra: Política de Matto Grosso: Município de Campo Grande.
Rio de Janeiro, Emprensa G~aphica, 1929.
46. AUTOR:
Obra: Estado de Mato Grosso: Município de Corumbá: Relatório
Apresentado ao Conselho Executivo-Municipal pelo Prefeito Maior
João Baptista de Oliveira Motta - Orçamento da Receita e Despesa
para o exercício de 1937.
47. AUTOR: BARROS (JOÃO MOREIRA DE).
Obra: Ministério Público e Justiça de Contas - Ministério do Tri-
bunal Contas de Mato Grosso.
Cuiabá, Mt.
48. AUTOR: LIMA ANDRADE (JOÃO BELTRÃO DE).
Obra: Consolidação do Direito Judiciário-Mt.
Rio de Janeiro, Papelaria e Typografia "O Social",
- 967-
TEXTO N9 1.
•
"A gue:ra aos índios, para haver escravos, e à qual mais tarde se aliou
a sede do ouro, foi a causa do descobrimento desses sertões, de modo indêntico
ao por que já o tinham sido os do Cuiabá. Aqui foram Manoel de Cam-
pos, e seus filhos o capitão Antônio Pires, Pedro Vaz e Felipe BicuJo, e o
velho Anhanguera Br.rtolomeu da Silva e seu filho do mesmo nome e alcunha,
os primei:-os que ("orrendo os sertões desde São Paulo, em busca de índios
ou de ouro, vieram até o rio Cuiabá, antigo 1bitiraty".
"Já em 1682 o Anhangue:a, atravessando Goiás, encontrara, junto às
margens do Araguaia, Campos que voltava desses descobrime:1tos. Barbosa
de Sá, na sua Relação das povoações de Cuiabá e Mato-Grosso omitinc~o
o nome de Manoel De Campos, diz que Antônio Pires foi o primeiro aventu·
reiro que subiu u rio Cuiabá, em busca dos coxiponés; e conquanto não haja
certeza da época do descobrimento das minas dos Martírios (1), que o padre
José Manoel de Siqueira faz entre os anos de 1648 e 1706, não pa ece prova-
vel que fosse Manoel Campos quem o Anhanguera er.cont·ou e sim seu
filho Antônio, que acompanhou à Anhanguera naqueles descobrimentos, le-
vando em sua companhia seu filho de igUll nome, o mesmo que mais tarde
foi coronel e o destruidor dos caia pós" .
"Detiveram-se os aventureiros no lugar da confluência do Coxipó-merim,
onde tinham assentado suas tabas os bOlOrós, nação a mais guer eira e de
mais coragem que os paulistas haviam encontrado nas suas conquistas".
ESTUDO.
- 972-
•
TEXTO N9 2.
ESTUDOS.
TEXTO COMPLEMENTAR.
CONCLUSÃO.
Respondeu:
Ao ProL José Sebastião Witter.
"Agradeço as colocações feitas.
Com relação às três questões gostaria de esclarecer que a excursão
constituiu-se no próprio núcleo do curso. Dela surgiram os problemas
e os recursos bibliográficos e os visuais.
A partir dos problemas colocados os livros eram lidos e discuti-
dos e os slides utilizados.
•
- 975-
DOROTHBA V. G. BEISIGEL
Universidade Estadual de Mato Grosso.
INTRODUÇÃO.
1. - Bibliografia.
2. - Noção histórica da parceria.
2 . 1. Exposição geral da matéria.
3. - Da parceria pecuária.
3 . 1. - Estudo sobre a parceria pecuária na legislação francesa, ita·
liana, portuguesa e mexicana.
3 .2. - Modalidades da parceria pecuária em Mato Grosso.
4. - Comentários sobre os Artigos 1416 e 1423 do Código Civil (parceria
pecuária) .
5. - A extinção da parceria.
S • 1. - Possibilidades jurídicas.
•
FICA
• •
•
A CRISE DE JULHO NA REVOLUÇÃO
DOS CRAVOS.
(Uma história oral da Revolução Portuguesa) (*).
. '"
•
INTERVENÇOES .
•
Ao Prof. José Sebastião Witter.
Em primeiro lugar deve-se dizer que a técnica chamada "História
Oral" é melhor aplicada por uma equipe. No entanto, torna-se tre-
mendamente dispendiosa quando se trata de um estudo no exterior.
Infelizmente, só havia verbas para uma pessoa viajar a Portugal. No
entanto, cumpre ressalvar que este pesquisador foi grandemente auxi-
liado pelo historiador brasileiro Rafael Faria Domingues Moreira, que
reside em Lisboa.
Em segundo lugar diríamos que, sem dúvida alguma, este tipo de
equipamento eletrônico faz lembrar "1984", de George Orwell. No
entanto, não podemos negar que esta técnica da eletrônica moderna
será de grande valia para o historiador, que poderá julgar, com certa
exatidão, se o entrevistado estava, ou não, sendo sincero nas suas de-
clarações.
•
À prof.a Sônia de Azevedo Gonçalves
Esta frase, se não me engano, foi utilizada no trabalho do Pro!.
George P. Browne. Creio que se refere ao programa de pás-gradua-
ção da Universidade Federal de Santa Catarina, que oferece treino em
metodologia e técnica de história oral, como parte do curso de meto-
dologia e técnica da história.
Quanto à sua segunda observação, estou de pleno acordo. A
tradução não é boa. No entanto, até agora ninguem encontrou ter-
mos mais apropriados. Se a professora tiver alguma sugestão, peço
que a apresente. Teremos grande prazer em adotar, se for o caso,
sua proposta ou tradução.
•
À prof.a Queila Ferraz Monteiro.
Muitos historiadores, por bem ou por mal, tem pessoalmente in-
terferido no processo histórico. Por exemplo, o Professor Arthur M.
Schlessinger Jr., membro do governo Kennedy, impressionado com
sua própria intervenção nos eventos daquele período, já escreveu algo
sobre o assunto. O
UM PROJETO DE MONTAGEM DE RECURSOS
DIDÁTICOS APLICADOS A HIST6RIA (*).
ELZA NADAI
da Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo.
e a segunda correspondeu a
(*). - Comunicação apresentada na 2' Sessão de Estudos, Equipe D, no
dia 5 de setembro de 1975 (Nota da Redação).
(1). - Bruner (Jerome S.), O proce96o da Educação. São
- 994-
* *
*
Problemática
• •
- 1000 -
* *
•
INTERVENÇOES .
J.S.WITTER
do Departamento de História da Faculdade de Filoso-
fia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de
São Paulo.
ROSA MARIA GODOY SILVEIRA
da Universidade Federal da Paraiba (**).
A. - CURSO.
QUADRO I
QUADRO 11
Este quadro pode ser simplificado num outro (Quadro lI-A), que
coloca os resultados em termos de tempo mínimo, médio e máximo
para execução de cada unidade. Para tanto, agrupou-se os dias de
execução em semanas ordenando-se as mesmas tendo como ponto de
partida (1. ~
- 1009 -
QUADRO li-A
RITMO DE EXECUÇÃO DAS UNIDADES SEGUNDO TEMPO
MíNIMO, MÉDIO E MÁXIMO. BASE = SEMANA
UNIDADES TEMPO MíNIMO TEMPO MÉDIO TEMPO MÁXIMO
I.a 1.a sem. 1.a sem. 6.a sem.
Il.a 2.a sem. 2.a sem. 8.a sem.
III.a 4.a sem. 4.a/5.a sem. 10.a sem.
N.a 6.a sem. 6.a sem. 10.a sem.
V.a 8.a sem. 10.a sem. H.a sem.
QUADRO V
QUADRO VI
MAIS
n Q alunos '10 sobre total % sobre con- % sobre
inscritos cluintes quest
(112) = (94) = (71)
Qualidade 59 52,6 62,7 83,09
Autonomia 56 50 59,5 78,8
Responsabilidade 41 36,6 41,1 57,7
Melhores
Resultados 43 38,3 43,6 60,5
IGUAL
n Q alunos % sobre total % sobre con- % sobre
inscritos cluintes quest
= (112) (94) = (71)
Qualidade 4 3,5 4,2 .5,6
Autonomia 3 2,6 3,1 4,2
Responsabilidade 21 18,8 22,3 29,5
Melhores
Resultados 9 8,03 9,5 12,6
PIOR OU MENOS
n Q alunos % sobre total % sobre con- % sobre
inscritos cluintes quest
(112) (94) = (71)
Qualidade O 0,70 O O
Autonomia 0,8 1,06 1,4
Responsabilidade O O O O
Melho~es
Resultados 0,8 1,06 1,4
BRANCO
n Q alunos % sobre total % sobre con- % sobre
inscritos cluintes quest
= (112) = (94) = (71)
Qualidade 8 7,1 8,5 11,2
Autonomia 11 9,8 11,7 15,4
Responsabilidade 9 8,03 9,5 12,6
Melhores
Resultados 18 16,07
- 1012-
Sim % sobre % so- % so- Não % so- % so- % so- Em % 50- % 80- % so-
total bre to- bre bre to- bre to- quest. Branco bre to- bre to- quest.
inscritos tal con- quest. tal ins- tal con- = (71) tal ins- taI con- = (71)
= (112) c1uintes =(71) critos c1uintes critos cluintes
= (94) = (112) = (94) = (112) = (94)
Supressão
de unidades 3 2,6 3,1 4,2 60
- 1015 -
QUADRO VIII
SIM
nQ alunos % sobre total % &obre con- % sobre
inscritos cluintes quest
= (112) = (94) = (71)
Supressão de
avaliações 18 16,07 19,1 25,3
Ac.éscimo de
avaliações 18 16,07 19,1 25,3
NÃO
n alunos
Q
'}'o sobre total % sobre con- % sobre
inscritos cluintes quest
= (112) = (94) = (71)
Supressão de
avaliaçõer 41 36,6 41,4 57,7
Acré&Cimo de
avaliações 41 36,6 41,4 57,7
BRANCO
TALVEZ
Formas de avaliação
A. TEma
B. Questões Escritas
C. Análise de texto
- 1017 -
*
À Profa. Zilda Monteiro de Oliveira.
*
Ao Prof. Geraldo Batista.
Os
OS REGISTROS PAROQUIAIS COMO FONTE
COMPLEMENTAR DA HISTÓRIA ECONÔMI-
CA E SOCIAL (*).
(Resumo) .
Introdução.
A história social é principalmente fundada sobre a observação da
vida e do comportamento dos grupos sociais que compõem uma socie-
dade. Desde sua fundação (1549), Salvador sofreu profundas modi-
ficações que contribuiram para o paulatino desaparecimento dos pa-
drões tradicionais que se evidenciavam na estrutura socio-econômica e
em certos hábitos de pensar e de agir. Captar, dominar a trajetória
dessa mudança, é o nosso propósito.
Os estudos que empreendemos e que atualmente estamos desen-
volvendo são uma tentativa de conhecer em profundidade a economia
e a sociedade dessa metrópole brasileira no século XIX. Com efeito,
partiu-se da hipótese de que a Bahia conheceu no século passado pro-
fundas mutações, quer no plano econômico, quer no plano social.
Essas mutações determinaram o rumo de uma região que perdeu seu
papel de liderança para alcançar uma situação das mais precárias den-
tre os demais Estados da federação brasileira.
O contexto historiográfico.
Se as grandes linhas da evolução econômica da Bahia nos são hoje
conhecidas, a mesma afirmação não pode ser feita, no que diz respeito
a sua estrutura social. De maneira geral, o esquema de análise que
( .). - Comunicação apresentada na 1\I Sessão de Estudos, Equipe E, no
dia 2 de sctcmbro de 1975
- 1024-
(Resumo).
Por outro lado, nós propusemos e surgiu uma série cujo fim
último é o de captar as imagens de locais onde se desenvolveram
acontecimentos históricos marcantes e que se encontram ameaçados
de desaparecer. Surgiu da idéia de gravar imagens que pudessem num
futuro não longínquo desaparecer o "ACONTECEU AQUI" que já
realizou progrllJIllas focalizando a cidade de Itú (SP), tomando como
tema a "C!:mvenção Republicana", as cidades históricas de Redenção
e Natividade da Serra, no Vale do Paraiba (SP) e que depois de filma-
das desapareceram sob as águas represadas neste ano de 1975, a Fa-
zenda Ipallema de Sorocaba (SP), já colocados no ar, e agora estão
sendo montados um versando sobre o tropeirismo no Estado de São
Paulo e outro sobre o Arquivo Público Estadual. A partir deste e
com a experiência adquirida pretendemos ampliar o campo de ação
e partir pa~a a filmagem de todo o Brasil, sempre
ARETÊ - UMA EXPERI:ÊNCIA DE ENSINO E
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PELA RADIO (*).
(Resumo).
J.S. WITTER
J. C. NEVES LOPES
ARLETE S. PIQUEIRA
M. HELENA B. GRANJO
ROSA MARIA G. SILVEIRA
ZELIA FERNANDES.
do Departamento de História da Faculdade de Filoso·
fia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de
São Paulo.
INTRODUÇÃO.
•
2. - TITULOS DE PROPRIEDADES. (Em Pacotilhas).
2.1. - Títulos de Propriedades de diversas Freguesias.
Quinhentos e quarenta e três documentos para fins de
registro das terras das Freguesias do Espírito Santo, de Nossa
Senhora da Guadalupe da cidade de Estância, e Vila de Santa
Luzia. Duzentos e trinta são referentes às propriedades do Espí-
rito Santo; trezentos e doze, relativos às propriedades de Estân-
cia e um documento referente à Santa Luzia. Regular estado de
conservação. Pessimo
..- 1042 ..-
3. - REQUERIMENTOS, E OUTROS DOCUMENTOS PARA
REGISTROS DE PROPRIEDADES.
3 . 1. - Requerimentos de diversos municípios do Estado de
Sergipe, ao Secretário Geral, Presidente da Comissão de Regis-
tro Territorial, solicitando o registro das propriedades, conforme
o Art. 3Q do Decreto nQ 760, de 23 de janeiro de 1923. Constam
de out:os documentos, Declarações, públicas formas de escrituras,
procurações, certidão.
- Anápolis (Simão Dias) - doze requerimentos; onze De-
clarações; duas públicas formas de escrituras; uma certidão.
- Aquidaban - dois requerimentos; duas Declarações.
- Aracaju - trinta e nove requerimentos; trinta e nove
Declarações; t:ês públicas formas de escrituras; uma procuração.
- Boquim - seis requerimentos; cinco Declarações; três
públicas formas de escrituras; uma procuração.
- Campo do Brito - um requerimento; uma Declaração.
- Campos (Tobias Barreto) - um requerimento; uma Decla-
ração.
- Capela - trinta e um requerimento; vinte e nove Decla-
rações; nove públicas formas de escrituras; uma procuração.
- Carmo (Carmópolis) - quatro requerimentos; seis De-
clarações.
- Divina Pastora - quatro requerimentos; quatro Declara-
- EspUto Santo (Indiaroba) - três requerimentos; três
Declarações. Uma procuração.
- Gararú - dois requerimentos; duas Declarações.
- Itabaiana - um requerimento; uma Declaração; três pú-
blicas formas de escrituras; uma procuração.
- Itabaianinha - um requerimento; uma Declaração.
- Itaporanga d'Ajuda - dezoito requerimentos; vinte De-
clarações; cinco públicas formas de escrituras.
- Japaratuba - sete requerimentos; sete Declarações.
- Lagarto - um requerimento; uma Declaração; uma pú-
blica fo:ma de escritura.
- Laranjeiras - quatorze requerimentos; onze Declarações;
seis públicas formas de escritu,as; uma procuração.
- Maroim - dois requerimentos; duas Declarações; duas
públicas formas de escrituras.
- Nossa Senhora
- 1043-
- Riachuelo - doze requerimentos; doze Declarações.
- Riachão - 05 requerimentos; 05 Declarações .
- Rosário - quinze requerimentos; quinze Declarações;
duas públicas formas de escrituras.
- Santo Amaro - dois requerimentos; duas Declarações;
uma pública forma de escritura.
- São Cristovão - sessenta e um requerimentos; setenta e
oito Declarações; doze públicas formas de escrituras.
- São Paulo (Frei Paulo) - sete requerimentos; cinco De-
clarações; duas procurações.
Siriri - sete reque:imentos; seis Declarações; uma pública
forma de escritura.
- Vila Cristina (Cristinápolis) - um requerimento; uma
Declaração.
- Regular estado de conservação.
Janeiro a julho de 1923.
07 maços.
Volume 699.
3.2. - Requerimentos de diversos municípios do Estado de
Sergipe, ao Secretário Geral, Presidente da Comissão de Re-
gistro Territo:ial, solicitando o registro das propriedades, confor-
me o Art. 39 do Decreto n9 760, de 23 de janeiro de 1923. Cons-
tam de outros documentos, Declarações, públicas formas de escri-
turas, procurações.
- Anápolis (Simão Dias) - dois requerimentos; duas De-
clarações.
- Aquidaban - sete requerimentos; sete Declarações; uma
pública fo:ma de escritura.
- Aracaju - treze requerimentos; treze Declarações; uma
pública forma de escritura.
- Arauá - vinte e t,ês requerimentos; quarenta Declara-
ções; onze públicas formas de escrituras.
- Boquim - seis requerimentos; seis Declarações; uma
pública forma de escritura; uma procuração.
- Campo do Brito - um requerimento; uma Declaração.
- Campos (Tobias Barreto) - um requerimento; uma De-
claração.
- Capela - trinta e três requerimentos; qua:enta e três De-
clarações; cinco públicas formas de escrituras.
- Carmo (Carmópolis) - um requerimento; uma Declara-
ção.
Divina Pastora - dez requerimentos; onze Declarações.
- Espírito Santo (Indiaroba) - um requerimento; uma De-
.,-- 1044 .,--
- Estância - quinze requerimentos; quinze Declarações.
- Gararu - três requerimentos; três Declarações; uma pú-
blica forma de escritura_
Itabaiana - um requerimento; uma Declaração.
- Itabaianinha - um requerimento; três Declarações.
- Itaporanga d'Ajuda - seis requerimentos; seis Declara-
ções; uma pública forma de escritura.
- Japaratuba - oito requerimentos; onze Declarações; duas
procurações.
- Laranjeiras' - dois requeriment()s; duas, Declo:rações.
- Maroim - onze requerimentos; dez Declarações; uma
pública forma de escritura.
- Nossa Senhora das Dores --onze requerimentos; onze
Declarações.
- Nossa Senhora do Socorro - dois reque-imentos; uma
Declaração.
- Porto da Folha - nove requerimentos; nove Declara-
ções; oito públicas formas de escrituras; uma procuração.
- Propriá - três requerimentos; três Declarações; uma
pública forma de escritura.
- Riachão - dois requerimentos; quatro Declarações.
- Riachuelo -seis requerimentos; cinco Declarações; qua-
tro procurações.
- Rosário - doze requerimentos; quinze Declarações; uma
procuração.
- São Cdstovão - vinte e dois requerimentos; vinte e
uma Declarações; oito públicas formas de escrituras.
- Santa Luzia - vinte e três requerimentos; vinte e nove
Declarações; oito públicas formas de escrituras.
- Santo Amaro - dez requerimentos; sete Declarações; qua·
tro públicas formas de esc~ituras.
- São Paulo (Frei Paulo) - três requerimentos; duas De-
clarações.
- Sirirí - trinta e cinco requerimentos; trinta e oito De-
clarações; quatro públicas formas de escritu~as; duas procura-
ções.
Vila Cristina (Cristinápolis) - dois requerimentos; duas
Declarações; cinco públicas formas de escrituras.
Regular estado de conservação (alguns documentos).
Péssimo estado de conservação (outros).
Agosto de 1923. 4 maços. Volume 700.
3 .3. - Requerimentos de diversos municípios do Estado de
Sergipe, ao Secretário Geral, Presidente da Comissão de Registro
Territorial, solicitando o registro das propriedades, conforme O
- 1045 -
1826.
Lata: 13.
MAÇO: 1.
Pasta: 3.
MAÇO N'1 1.
Pasta n Q 3.
Sete petições sobre imóveis (sesmarias).
Peticionários:
Sebastião José Barata e João Francisco Barata.
João Luís Torres e Bento Manoel Roiz (Rio de Janeiro).
Francisco da Costa Alvares (São Pau!o).
Joaquim José de Sequeira (Rio de Janeiro).
Ten. C.el Luís José de Gouveia Freire (Rio de Janeiro).
Manoel Ribeiro da Silva (V. de Itapemirim).
José Lopes Pereira (Província do Rio de Janeiro).
Data: 1826.
60 fls. 132 pág. peças.
LATA: 15.
MAÇO: 1.
Pasta: S.
Ofício (faltando as últimas folhal) - signatário desconhecido) e
Petição anexa dos moradores de Jacarepaguá, sob~e questão ju-
dicial com Frades Beneditinos, com referência a imóveis (Ses-
- 1064-
LATA: 17.
MAÇO: 1.
Pasta: 1.
Ofício do Ministro do Império sobre Sesmarias.
Data: 1826.
Projeto de Lei de autoria do Dep. Batista Pereira sobre proi-
bição de queimadas de terras.
Data: 1826.
LATA: 18.
MAÇO: 2.
Pasta: 16.
Projeto de Lei do Dep. Vergueiro sobre Direito de propriedade
de Sesmarias.
Data: 1826.
LATA: 18.
MAÇO: 3.
Pasta: 1.
Três pareceres da Comissão de Legislação sobre Sesmarias.
Data: 1826.
Pasta nl,> 4. -
Petição. Imposto sobre "seges" de Aluguel (Rio de Janeiro).
Várias assinaturas.
Data: 1826.
Consulta sob~e Petição de José Antônio de Oliveira Guimarães
sobre imóveis (Sesmarias).
Data: 1825.
20 fls. 33 pág. 2 peças.
Pasta nQ 5. -
Etiqueta 374.
Ofício (faltando as últimas folhas - signatário desconhecido) e
Petição anexa dos moradores de Jacarepaguá, sobre questão
judicial com Frades Beneditinos, com referência a imóveis (Ses-
marias). Rio de Janeiro.
Data: 1824.
Etiqueta 291.
Petição do Ouvidor da Câmara do Rio de Janeiro sobre o assun-
to da Etiqueta 374 supra.
Data: 1823.
24 fls. 24 pág. 1 peça.
Pasta nQ 3. -
Etiqueta 378.
Três autóg~afos. Decretos assinados por D. Pedro I; Presidente
da Câmara; 1Q Secretário do Senado
- 1065 -
1827.
MAÇO N 9 l.
Pasta 1/4.
Etiqueta 3.
Parecer da Comissão de Comércio Agricultura e Artes, sobre
doação de sesmaria, cancelando até que se faça o regimento das
províncias que deve abranger tambem as sesmarias.
Data: 3/7/1826.
Pasta 1/4.
Parecer da Comissão da Agricultura, indeferindo pedido de ses-
- 1066-
Pasta 1/4.
Requenmento de José Passos, sobre criação de juizes de sesma-
rias.
Data 217/1826.
MAÇO N'J 2.
Pasta 1.
Carta de sesmaria assinada por D. Jo.é Fernando de Po tugal.
Data: 26/6/1805.
Pasta 1.
Requerimento pedindo terras devo!utas em Sergipe.
Data: 1717/1827.
AMAR. C.
MAÇO N'l 2.
Pasta 4.
Petição de Alexandre José dos Passos Herculano (juiz de ses-
marias) reclamando da falta de leis agrárias e pedindo legislação
a respeito.
Data: 20-6-1826.
AMAR. D.
MAÇO N'l 1.
Pasta 4.
Consulta do Conselho Real da Fazenda sobre o requerimento
dos oficiais da Câmara de Vila Rica, em que pretendem que os
terrenos foreiros à mesma Câmara sej m relevados da Décim:J.
- 1067-
AMAR. B.
MAÇO N9 7.
Pasta 3.
Parecer das Comissões de Comé~cio e Fazenda ao requerimento
de Lourenço Cavalcante de Albuquerque e José Cevilho Dantas,
pedindo uma légua quadrada de terra para sesmaria.
Data: 19-6-1827.
Outros das mesmas Comissões ao requerimento de Ped. o Ribeiro
que as terras de que está de posse, por serem devolutas, bens que
a Casa do Saldanha, pretende ter domínio.
Outro da Comissão de Comércio ao requerimento de João Luis
Torres e Bento Manuel Rodrigues, que pedem terras de sesma.ias.
Outro da Comissão do Comércio e Fazenda ao requerimento
de José Lopes Pereira pedindo terras de sesmaria,
Sessão de 4-8-27.
Declaração de voto dos Srs. Cunha Matos e Queiroz Car:eira
sobre sesmarias.
Ofício da Mesa da Consciência e Ordem sobre o requerimer.to
dos moradores da Freguesia de Nossa Senhora da Escada do
Bispado de São Paulo, que pedem a demarcação do territó io
em duas léguas em círculo pa.~a servir de limites a esta fregue-
sia, Representação da Câmara da Vila de J acareí, opondo-se à
pretenção.
Sessão de 27-6-1827.
Quarta discussão do Projeto de Lei sobre Sesmarias.
Sessão de 28-6-1827
Quinta discussão ao Projeto.
Parecer da Comissão de Comércio ao requerimento de M.moel
José de A~aujo Lima, que pede dispensa do lapso de tempo para
medir e demarcar uma sesmaria, Sessão 5-7-1827,
1829.
Projeto de Lei do Deputado Bispo do Ma;anhão, determinando que
as Juntas das províncias do Império possam aforar os terrenos in-
cultos que não tenham proprietários,
Parecer da Comissão de Justiça Civil ao requerimento da Ordem
Terceira de São Francisco da Vila de Santos, que explicam a
inutilidade da rua novamente projetada, e que vai atravessar e
devassar um terreno murado de sua propriedade,
Representação da Câmara de Vila de Slfltos pedindo que se lhe
concedão para rocio da mesma vila as te'"ras de que estão de
posse as ordens religiosDs de São Bento e do C~rmo,
- 1068 -
BETRALDA LOPES
ELISA BETH CONCETA MIRRA
EUZA ROSSI DE AGUIAR FRAZÃO
do Setor de Documentação do Departamento de
História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo.
2. 1 - Preparação do Documento.
Antes de realizarmos uma microfilmagem, faz-se necessário ado-
tar certas precauções, tais como:
2. 1 . 1 - análise bioquímica do papel;
2 . 1 .2 - eliminação de dobras, costuras, etc. . . que possam im-
pedir o resgast~ integral da informação através da microfilmagem.
2 .2 - Catalogação.
Juntamente com o arranjo da documentação fazemos a cataloga-
ção. Como não há uma norma pré-estabelecida, seguimos a seguinte:
2 . 2 . 1 - ordem de assunto - estabelecendo-se ao mesmo tem-
po uma identificação e categoria do assunto;
2.2.2 - ordem cronológica;
2. 2 . 3 - ordem alfabética.
2. 3 - Indexação e Codificação.
Indexação corresponde a indicar e isolar um grupo de documen-
tos em um volume maior, desde um sistema manual ao automático.
Para codificar utilizamos símbolos que resumem uma determina-
da informação.
2.4 - O Microfilme.
Utilizamos filmes com emulsão a base de halogenetos de prata
como elemento fotossensivel para a formação de micro-imagens; estes
encontram-se em suspensão sobre a base em uma camada de gelatina..
São bastante semelhantes ao filme comum, mas tem algumas diferen-
ças, como sejam: sensibilidade e poder de resolução.
Os microfilmes em geral tem baixa sensibilidade, aproximadamen-
te 12 ASA.
O poder de resolução dos microfilmes é muito alto pela sua ne-
cessidade de registrar detalhes extremamente finos; o seu poder de re-
solução chega a 500 linhas por milímetro linear.
2 .5 - Equipamentos de microfilmagem.
2 . 5 . 1 - Microfilmadoras
Há dois sistemas de aparelhos: planetário e rotativo. O primeiro
é aquele em que o filme e o original mantem-se estáticos e no mes-
mo plano no momento da sensibilização do filme; enquanto que no
segundo o filme
- 1072-
2.5.2 - Leitores.
O leitor é ú aparelho que nos permite a leitura do documento mi-
crofilmado; o mesmo amplia o fotograma através de um jogo de lentes,
projetando a imagem num jogo de espelhos até o Ecram (visor) do
leitor.
2 . 5 . 3 - Processadoras.
O processamento dos microfilmes (revelação) pode realizar-se de
três formas: manual, semi-automática e automática.
2 . 5 .4 - Copiadoras.
O microfilme pode oferecer cópias fotográficas, ampliados ou não,
ou ser reproduzido em todo o sistema em que outro filme possa ser
copiado.
2.6 - Arquivamento.
A duração de um microfilme pode ser calculada em 300 anos
aproximadamente. Para que isto aconteça, devemos ter em conta cer-
tas precauções no arquivamento dos mesmos:
2. 6 . 1 - temperatura - de 19 a 21 graus C. e a umidade re-
lativa do ar 50%. Para se conseguir um ambiente ideal é aconselhavcl
um equipamento de ar condicionado e desunificador.
2. 6 . 2 - acondicionados em arquivos de aço.
2 . 6 . 3 - os microfilmes devem estar fora da caixa metálica, na
qual vêm originalmente embalados.
2 . 6 . 4 - os carreteis devem ser de plástico e perfurados, a fim
de permitir a ventilação dos filmes arquivados.
2. 6. 5 - no caso de rolos, devem estar em caixas de papelão
de baixo teor de enxofre, pois a presença excessiva deste elemento
prejudica a emulsão, como acontece no papelão comum.
2 . 6 . 6 - uma vez por ano, pelo menos, deve ser feita a limpeza
dos filmes para prevenir, ao máximo, o surgimento de fungos .
•
3. - PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES DO SETOR DE
DOCUMENTAÇÃO - biênio 1974/76.
Relação de Documentos:
I. - Guard.amoria - manuscritos e encardenados, tendo por
média de 100 a 120 páginas cada volume.
A. - Posto Fiscal.
a). - Posto Fiscal n 9 1 - 1.944, 1945 (dois volumes), 1946
(dois volumes), 1950, 1953, 1954, 1959 (qu:ttro volumes),
1960 (dois volumes), 1962 e 1963.
b). - Posto Fiscal n9 2 - 1945, 1949, 1951, 1953 (dois volumes),
1955 (dois volumes), 1957, 1958,1959,1961,1962 e 1964.
c). - Posto Fiscal nO 3 - 1948, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957 e
1960.
d). - Posto Fiscal n 9 4 - 1943, 1945, 1950, 1953, 1956, 1958,
1959, 1960 e 1962.
e). - Posto Fiscal nO 5 - 1944, 1945, 1949, 1951, 1953, 1958,
1959, 1960, 1961, 1962 e 1964.
f). - Posto Fiscal nO 6 - 1944, 1951, 1955, 1958, 1959, 1962 e
1963.
g). - Posto Fiscal n9 7 - 1948, 1951, 1953, 1955, 1957, 1958,
1959, 1962 e 1966.
h). - Posto Fiscal nO 8 - 1944, 1945, 1948, 1951, 1954, 1955,
1957, 1958, 1959, e 1962.
i). - Posto Fiscal nO 9 - 1944, 1945, 1946, 1948, 1951, 1953,
1955, 1957, 1959, 1962 e 1963.
j). - Posto Fiscal n 9 10 - 1958. 1960, 1961, 1963 e 1964.
k). - Posto Fiscal de Itapema - 1958 e 1961.
B. - Protocolo.
a). - Geral - 1926, 1932, 1938, 1940,
- 1075 -
c .. - Funcionários.
•
11. - OFICIOS - manuscritos e datilografados - arquiva-
dos em pastas contendo de 80 a 100 folhas, cada uma.
N9 de ordem: Ano:
3 1901
4 1902
10 1904
s/n\>, 5, 12 1905 (três volumes)
16 1906
2, 22 1907 (dois volumes)
394 1912
59, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67 1913 (onze volumes)
68, 70, 79,
78, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93 1914 (vinte volumes)
95, 96, 97, 98, 99, 101, 102, 103,
10, 113 e 114
116, 117, 118, 119, 120, 121, 122 1915 (quinze vo~umes)
123, 125, 126, 121, 128, 131, 132
139, 140, 141, 142, 43, 144, 145
146, 147, 148, 149, 150, 151, 152 1916 (dezenove volumes)
153, 154, 155, 156 e 196
130, 163, 166, 167, 168, 169, 170 1917 (quinze volumes)
171, 172, 174, 175, 176, 177, 178
e 179
69, 197, 198, 199, 200, 101, 202 1918 (dezesseis volumes)
203,204" 205, 206, 207, 208, 210
e 326
223, 224,225,226, 227, 228, 229 1919 (vinte e dois volumes)
230,231,232,233,234,235,237,
238, 239, 241, 244, 246, 248,
249, 250,
247, 261, 262, 263, 264, 265, 267 1920
268, 270, 271, 272, 273, 275, 276,
277,279,280,281 e 282,
- 1077-
NQ de ordem: Ano:
9 1903
24 1905
44 1909
51 1910
55 1911
58 1912
124 1915
162 1917
258 1918
257 1920
369 1922
432 1924
482, 483 e 484 1927 (três volumes)
503 e 504 1928 (dois volumes)
518 1929
539 e 566 1930
- 1079 -
1734 a 1913 37
1914 a 2096 27
2097 a 2260 18
2261 a 2411 19
2412 a 2540 44
2541 a 2799 39 e 40
2800 a 2917 35
291R a 34
•
X. - DOCUMENTOS ENCAMINHADOS AO MUSEU DO MI-
NISTÉRIO DA FAZENDA.
a). - Livro de engajamento de guardas - ano 1900.
b). - Relação de pessoal marítimo - ano 1910/11.
- 1081 -
•
XI. - BIBLIOTECA - composta de 1628 ob:as; especializa-
das em legislação.
Apreciação - documentação valiosa para um estudo das
decisões tarifárias, contidas em suas coleções de
Portarias e Ofícios. Alem do mais, através da Co-
leção de Procurações tem-se uma idéia da praça
come.-cial santista . O acervo da Guardamoria é
de suma importância, visto ser um cargo já extin-
to e ao qual competia o serviço externo, ou seja,
de dirigir, ativar e fiscalizar o desembarque ou
descarga, carga ou embarque de mercadorias, co-
mo tambem de fazer guarda das costas, praias, en-
seadas e mares territoriais. Deve-se ressaltar a do-
cumentação referente as legislações alfandegárias,
sobretudo as taxações sobre o algodão e café.
4.2. - São Luis do Paraitinga (SP) - Arquivo Histórico do
Museu Oswaldo Cruz. (5).
A catalog:J.ção da documentação administrativa da Câmara de
São Luis do Paraitinga dá início ao projeto de levantamento do-
cumental do Vale do Paraiba (SP), estabelecido entre o Instituto do
B. 2.1. - Gerais.
6 livros 1876-1904.
B. 2.2. - Seccionais.
12 livros 1892-1904.
B. 3 - Recursos
1 livro 1847-1875.
B. 4 - Títulos.
1 livro 1890-1891.
XI. - TERRAS (Meações, Carta de Data, Arrendamento).
3 livros 1812-1910.
XII. - VEREANÇAS.
A. - Atas.
A. 1 - livro do Tombo.
1 livro 1769-1852.
A. 2 - Termos de Vereança.
3 livros 1776-1829.
A. 3 - Atas.
19 livros 1829-1922.
B. - Deliberações e Mandados.
2. livros 1777-1885.
C. - Correição (Almotaceria).
1 livro 1777-1833.
D. - Arrematações de Contratos.
5 livros 1794-1913.
E. - Registros Gerais (Ofícios, leis, dec etos, alvarás, p;o-
visões).
6 livros 18J6-1917.
Obs: Essa parte da documentação catalogada (livros) está
sendo microfilmada e será posta li disposição dos pesquisadores
interessados.
Quanto à catalogação da documentação avulsa (cerca de
3.0)0 documentos), está em sua fase final de organização e pces-
tes a ser microfilmada.
Afora a documentação administrativa (livros e avu'sos), con-
tem ainda o documentário histó ico de São Luís do Paraitinga
(sendo organizado): fotos, coleções de jornais, partituras musicais,
associações assistenciais, folclore t anotações) e instituições cul-
turais.
4.3 - Documentação Notarial de São Luís do Paraitinga
(SP) microfilmada, tendo um total de 14 rolos de mi-
crofilmes (cerca de 8.900 foto gramas ) (6).
. .. ..
1846 (só o lQ Processo).
INTERVENÇOES .
Afirma:
"Há
- 1086-
J.S.WITTER
do Departamento de História da Universidade de
São Paulo
INTRODUÇÃO.
INTRODUÇÃO.
2. - LIVROS DE CASAMENTOS:
2.18 - 13/06/1970 a 31/05/1975 (em andamento), 100
fls. numeradas, 97 preenchidas.
1970: 78 casamentos 1973: 113 casamentos
1971: 126 casamentos 1974: 118 casamentos
1972: 95 casamentos 1975: 48 casamentos(04/06175).
3. - LIVROS DE ÓBITOS:
Apenas os livros arrolados anteriormente, nas mesmas con-
dições.
4. - LIVROS DE CRISMA:
O Arquivo contem trinta fascículos (já arrolados), 1 volume
encadernado, pertencente ao Arquivo Diocesano de Jaboticabal,
para o Registro de Crismas das Paróquias de Olímpia e Severínia,
com 165 páginas. Crismados com idade variável entre 2 meses e
84 anos.
Série de fascículos, datados de 17-6-1956, quando foram cris-
madas 907 pessoas, com idode variável de 15 dias a 44 anos, pelo
Revmo. Bispo Dom José Varanni.
5. - LIVRO DO TOMBO: 2 volumes. Nada foi registrado
no período de 1971 a 1975.
6. - VIGARIOS da Paróquia de São João Batista:
De 26/04/1964 até a presente data, Pe. Antonio Santcliments.
11. - ARQUIVO DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA
APARECIDA.
1. -LIVRO DE ÓBITOS.
Nada à acrescentar. Livros deste tipo não serão mais utili-
zados.
2. - LIVROS DE BATISADOS: 8 volumes, 7 arquivados,
1 em andamento.
2.6. - 07/0211971 a 03/03/1973, páginas não numeradas,
manuscrito.
1971: 378 batisados
1972: 542 batisados
1973: 80 batisados.
2.7. - 03/03/1973 a 28/08/1974: 100 fls. numeradas, ma-
nuscritas.
1972: 476 batisados
1973: 373 batisados
Há duplicata deste Livro.
2.8. - 25/08/1974 a 01106/1975, 100 fls. numeradas, em
andamento:
1974: 203 batisados
1975: 212 batisados até 04/06/1975)
- 1113 -
• •
•
INTERVENÇÃO.
(Resumo) .
(Resumo) .
I. - INTRODUÇÃO 5
IV. - CONFER:e.NCIAS 73
Aspectos geo-históricos do Nordeste (José Silvério
Leite Fontes) ............................ 75
Pernambuco e o Ocaso do Império (Armando Souto
Maior) ................................ 97
Estrutura e conjuntura da economia açucareira no
Nordeste do Brasil (1889-1930) (Gadiel Per-
ruci) .................................. 107
- 1124-
* *
•
- 1125 -
tNDICE DO II VOLUME.
* *
*
íNDICE DO 111 VOLUME.