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Estação 1

Sinais vitais,
antropometria, exame
físico qualitativo geral e
caso clínico utilizando a
plataforma MedRoom

INTENCIONALIDADE
Nesta estação, espera-se que o estudante pratique as técnicas de
aferição dos sinais vitais e de medidas antropométricas, que foram
vistos na etapa 1, acrescentando a isso os dados do exame físico
qualitativo geral que proporcionam uma amplitude do estado de saúde
do paciente. Para reter o aprendizado e aplicar os conhecimentos,
o estudante faz o atendimento em realidade virtual da paciente
Guilhermina Morales, que apresenta aspectos trabalhados na etapa 1,
como o contexto social, somados aos que serão abordados na etapa
2, como alterações do estado geral, por meio da plataforma de casos
clínicos da MedRoom. A estação permite ainda aprimorar as técnicas
de exame físico, a comunicação escrita e a interação com a realidade
virtual. O estudo autodirigido desenvolve habilidades de trabalho em
equipe, gestão de tempo e motiva a capacidade de aprender de forma
independente, conduzindo o próprio processo de aprendizagem.
OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM
Realizar a técnica de aferição dos sinais vitais e antropometria de um
paciente adulto entre pares (aluno com aluno).

Praticar o exame físico qualitativo geral de um paciente adulto entre


pares (aluno com aluno).

Desenvolver o atendimento da paciente Guilhermina Morales na


plataforma de casos clínicos MedRoom para treino de anamnese e
exame físico.

DURAÇÃO DA ESTAÇÃO
150 minutos.
ATIVIDADE A: ATIVIDADE EM GRUPO –
SINAIS VITAIS E ANTROPOMETRIA
Prezado aluno, nesta atividade, você praticará as técnicas de aferição
dos sinais vitais e das medidas antropométricas. Esses parâmetros
complementam a avaliação do exame físico geral qualitativo,
auxiliando na definição do estado geral do paciente.

1. Para esta atividade, os estudantes devem formar um grupo de três


componentes. Siga as orientações abaixo.

• Um estudante do trio faz a vez do paciente.


• Os outros dois realizam todas as medidas e as anotam.
• Alterne os papéis de modo que todos façam ambas as funções.

Observação: Na etapa 1 do Ulife, estão disponíveis as atividades em


formato ilustrado para revisão.

I) TEMPERATURA (T)

Para aferição da temperatura com termômetro digital, utilize o passo


a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Separe o material necessário: termômetro, álcool, algodão e papel
toalha.
• Deixe o paciente deitado ou sentado confortavelmente.
• Limpe o termômetro com algodão embebido em álcool.
• Enxugue a axila com papel toalha se necessário.
• Ligue o termômetro e coloque-o na axila quando apresentar a
indicação “L o º”, solicitando que o paciente mantenha o braço
encostado ao tórax.
• Retire o termômetro quando soar o alarme.
• Limpe com algodão embebido em álcool.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

II) FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC)

Para aferição da frequência cardíaca em pulso radial, utilize o passo a


passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Separe o material necessário: cronômetro ou relógio de ponteiro.
• Deixe o paciente deitado ou sentado confortavelmente, com o
local para aferição do pulso radial disponível.
• Com os dedos indicador e médio, realize uma suave compressão
da artéria radial na região distal do punho e, com as polpas dos
dedos, conte quantos batimentos são aferidos em 1 minuto e,
neste momento, atente-se também, além de a frequência do
batimento, ao ritmo, à amplitude e à tensão e compare com a
artéria contralateral.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.
• Para ampliar a investigação e considerando que o paciente possa
não ter os pulsos radiais disponíveis, identifique nos colegas os
demais locais para palpação do pulso nas artérias: temporais,
carótidas, braquiais, femorais, poplíteas, tibiais e dorsais dos pés.

III) FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)

Para aferição da frequência respiratória, utilize o passo a passo a


seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente. Para que não haja
interferência na obtenção do valor, utilize a técnica de palpação
do pulso radial, mas atente-se à frequência respiratória.
• Separe o material necessário: cronômetro ou relógio de ponteiro.
• Deixe o paciente deitado ou sentado confortavelmente.

Realize a inspeção e observe:

• Observe os movimentos respiratórios torácicos e abdominais e


conte a quantidade de inspirações por minuto.

Observe a presença das seguintes alterações:


• Dispneia: respiração difícil, trabalhosa ou curta. Sintoma comum
de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou
lenta e gradativa.
• Ortopneia: incapacidade de respirar facilmente, exceto na
posição ereta.
• Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade,
frequentemente pouco profunda.
• Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade.
• Apneia: ausência da respiração.

• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e


anote em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

IV) PRESSÃO ARTERIAL (PA)

Para aferição da pressão arterial, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Oriente o repouso de pelo menos 5 minutos antes do procedimento
em ambiente calmo.
• Solicite ao paciente que esteja com a bexiga vazia.
• Pergunte ao paciente se ele praticou exercícios físicos 60 a 90
minutos antes da aferição, se ingeriu bebidas alcoólicas, café ou
alimentos ou se fumou 30 minutos antes.
• O paciente deve manter as pernas descruzadas, pés apoiados no
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.
• Remova roupas do braço do paciente no qual será colocado o
manguito.
• Posicione o braço do paciente na altura do coração (nível do ponto
médio do esterno ou 4º espaço intercostal), apoiado, com a palma
da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
• Solicite que o paciente não fale durante a aferição.
• Meça a circunferência do braço do paciente.
• Selecione o manguito de tamanho adequado ao braço (pequeno: <
25,3 cm; médio: 25,3-34,3 cm; grande: > 34,3 cm).
• Coloque o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca
de 2 a 3 cm.
• Centralize o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria
braquial posicionando a seta do esfigmomanômetro.
• Estime o nível da pressão sistólica (palpe o pulso radial e infle
o manguito até seu desaparecimento, desinfle rapidamente e
aguarde 30 segundos antes da medida oficial).
• Palpe a artéria braquial na fossa cubital e coloque o diafragma do
estetoscópio sem compressão excessiva.
• Infle até ultrapassar 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica.
• Proceda à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg/
segundo).
• Determine a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I
de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares e,
após, aumente ligeiramente a velocidade de deflação.
• Determine a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase
V de Korotkoff).
• Ausculte cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e, depois, proceda à deflação
rápida e completa.
• Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anote
os valores da sistólica/diastólica/zero.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.
V) AVALIAÇÃO DA DOR

Para mensuração da dor e considerando um paciente consciente e


orientado, utilize o passo a passo a seguir:

• Para mensurar a intensidade da dor, utilize a escala numérica de


avaliação da dor, que varia de 0 a 10, perguntando ao paciente
a intensidade da dor naquele momento, em que o número 0
representa ausência de dor e o 10, dor comparada à maior dor que
ele já sentiu.

• Atente-se também aos seguintes itens:


• Duração da dor;
• Sua localização;
• Fatores de melhora da dor;
• Fatores de piora da dor;
• Se a dor irradia para algum local;
• E o tipo de dor (em pontada, pulsátil, em aperto, em fisgada).

Observação: Lembre-se, a dor deve ser sempre reavaliada!

VI) PESO

Para aferição do peso, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Solicite que o paciente retire o calçado, o máximo de roupas
possível e seus adornos.
• Ligue a balança e aguarde que esteja zerada – geralmente, um
toque com o pé liga a balança.
• Solicite que o paciente suba na balança, mantendo-se em posição
ereta e realize a leitura.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.
VII) ALTURA

Para aferição da altura, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Solicite que o paciente retire o calçado e adornos na cabeça (tiara,
por exemplo).
• Se for utilizado um estadiômetro, solicite que o paciente encoste-
se à parede e mantenha-se em posição ereta, com os braços
esticados para baixo na lateral do corpo e a cabeça erguida, com o
olhar para frente. Então, desça o estadiômetro até que se encoste
à cabeça do paciente e realize a leitura.
• Se for utilizada a régua da balança mecânica, solicite que o paciente
fique virado de costas para os cursores e que se mantenha-se em
posição ereta, com os braços esticados para baixo na lateral do
corpo e a cabeça erguida, com o olhar para frente. Então, erga a
régua e a alinhe até que se encoste à cabeça do paciente e realize
a leitura.
• Fale ao paciente o valor obtido e anote em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

VIII) ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

Para calcular o IMC, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Realize as medidas da altura e peso conforme já descrito.
• Calcule o IMC: peso (kg) / altura2 (m).
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.
IX) CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

Para calcular a circunferência da cintura, leia o passo a passo abaixo.

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Com uma fita métrica virada para a mensuração dos centímetros,
realize a medida entre a décima segunda costela e a crista
ilíaca e calcule o ponto médio. Neste local, realize a
medida da circunferência da cintura.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

2. Por fim, escreva no seu portfólio os dados obtidos e acrescente os


valores de referência para cada medida, tomando por parâmetro os
valores de um paciente adulto. Escreva também uma reflexão sobre
as dificuldades encontradas em realizar a aferição dos sinais vitais e a
antropometria e como você as venceu.
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Álcool 70% 5
Algodão 5
Maca 5
Cadeira com braçadeira 5
Papel descartável para maca 5
Calculadora 5
Cronômetro 5
Estetoscópio 5
Esfigmomanômetro 5
Termômetro 5
Fita métrica 5
Balança 5
Estadiômetro 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação, apoiados em uma bancada ou mesa de apoio. Ao lado do
material, deixar a maca forrada com papel descartável e uma cadeira
com braçadeira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G.; HOFFMAN, Richard M. Bates –
Propedêutica Médica. 13ª edição. Grupo GEN, 2022. Pág. 179 a 202.
E-book. ISBN 9788527738484. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738484/. Acesso em: 03
jul. 2023.

MARTINS, Mílton de A.; . Semiologia clínica. 1ª edição. Editora


Manole, 2021. Pág. 348 a 354. E-book. ISBN 9786555765250.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9786555765250/. Acesso em: 10 jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN,


2019. Pág. 127 a 131; 407 a 413. E-book. ISBN 9788527734998.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527734998/. Acesso em: 03 jul. 2023.
ATIVIDADE B: ATIVIDADE EM GRUPO –
EXAME FÍSICO QUALITATIVO GERAL
Nesta atividade, você realizará o exame físico qualitativo geral que
possibilita obter uma visão ampliada do estado de saúde do paciente.

1. Esta atividade deve ser realizada em três momentos. No primeiro, as


funções de cada estudante são:

• Um faz a vez do paciente.


• Um faz a vez do médico.
• O outro deve observar e realizar um registro em prontuário junto ao
estudante médico, de acordo com o modelo de prontuário a seguir.
• Estes papéis devem ser alternados no segundo e no terceiro
momentos.

2. Preencha o modelo de prontuário e registre a avaliação do exame


físico qualitativo com base nas orientações sugeridas abaixo.

Quadro 1: Modelo de prontuário

PRONTUÁRIO

PACIENTE:__________________________ NÚMERO PRONTUÁRIO:________


DATA DE NASCIMENTO:__________

NOME DO MÉDICO DATA HORÁRIO REGISTRO ASSINATURA E CRM


ORIENTAÇÕES
Estado geral: avaliação individualizada do estado geral do paciente,
que permite acompanhar a sua evolução, podendo ser classificado em
bom estado geral, regular estado geral e mau estado geral.

Nível de consciência: avaliação da percepção do paciente quanto a si


mesmo e quanto ao mundo exterior, podendo variar entre consciente,
obnubilado, sonolento, confuso, torporoso e comatoso.

Fala: avaliação da capacidade de comunicação verbal do paciente,


considerando a fluidez e o entendimento das palavras pronunciadas.

Fácies: avaliação da face do paciente, as alterações anatômicas e os


movimentos voluntários ou involuntários. Aproveite para observar
se o paciente mantém o olhar focado e atento ou se o desvia a todo
tempo.

Biotipo: avaliação da estrutura do paciente, podendo ser brevilíneo,


mediolíneo e longilíneo.

Postura: avaliação de como o paciente se posiciona em pé, sentado


e deitado. Aproveite para observar se o paciente parece inquieto, se
muda de posição o tempo todo.

Hidratação: avaliação que engloba a pele, as mucosas e os olhos. Na


pele, avaliam-se a umidade e o turgor (elasticidade); nas mucosas
da boca e dos olhos, avalia-se a sua umidade; e nos olhos, avalia-se
também a profundidade.

Edema: avaliação de líquido acumulado no espaço intersticial ou no


interior das células, devendo-se considerar:

• A distribuição: localizado ou generalizado.


• A intensidade: realizar uma compressão na região edemaciada com
o dedo indicador e, se ao retirar o dedo, houver uma depressão,
isso indica a presença de fóvea - Figura 1. Esta deve ser classificada
em cruzes, sendo uma cruz (+) para menor profundidade até quatro
cruzes (4+) para maior profundidade.
• A elasticidade: tempo de demora para que a fóvea, retorne ao
local inicial, que indica edema elástico (retorno rápido) e edema
inelástico (retorno lento).

Figura 1: Exemplo de fóvea

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Combinpedal.jpg

Circulação colateral: avaliação da presença de rede venosa anormal


ao exame físico, com veias tortuosas e intensas, considerando-se a
direção do fluxo sanguíneo:

• No primeiro momento, aplicam-se sobre um segmento de veia as


polpas digitais dos indicadores justapostos. No segundo momento,
os dedos se afastam um do outro enquanto comprimem o vaso,
que vai se tornando exangue. O terceiro momento consiste na
retirada da compressão, sendo uma mão por vez, e observando se
o vaso permanece vazio ou se ocorreu o reenchimento da veia, o
que direcionará o sentido do fluxo.
Fâneros (cabelo, pelos e unhas): no cabelo, observar a quantidade,
a distribuição e o aspecto. Nos pelos, observar a presença e a
distribuição; e nas unhas observar o formato, a coloração, a implantação
e a presença de descamação. Neste momento, pode-se observar a
presença de lesões na pele, de manchas e de cicatrizes e a coloração
das extremidades, verificando a presença de cianose.

Movimentos: avaliação dos movimentos corporais em voluntários ou


involuntários e se são contínuos ou em momentos específicos.

Marcha: avaliação da forma como o paciente caminha, solicitando-lhe


que caminhe descalço, de olhos abertos e, depois, fechados, indo e
voltando a uma distância de 5 metros.

3. Por fim, acrescente ao seu portfólio os três prontuários fictícios e


evidencie as diferenças entre eles. Escreva também uma reflexão sobre
as dificuldades encontradas em realizar o exame físico qualitativo
geral e fazer o registro dele, e como você as venceu.

MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Modelo de prontuário impresso 15
Maca 5
Papel descartável para maca 1
Cadeira 5
ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação, apoiados em uma bancada ou mesa de apoio. Ao lado do
material, deixar a maca forrada com papel descartável e uma cadeira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G.; HOFFMAN, Richard M. Bates –
Propedêutica Médica. 13ª edição. Grupo GEN, 2022. Pág. 179 a 202.
E-book. ISBN 9788527738484. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738484/. Acesso em: 03
jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019.


Pág. 407 a 413. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 02 jul. 2023.
ATIVIDADE C: PLATAFORMA MEDROOM –
ATENDIMENTO DE PACIENTE EM REALIDADE
VIRTUAL
Nesta atividade, você atenderá a consulta inicial (caso 1) da paciente
Guilhermina Morales.

1. Forme grupo de três pessoas e siga as orientações abaixo:

• Um estudante para ser explorador (sua função é explorar no


metaverso e interagir com o paciente conforme as orientações do
leitor).
• Um estudante para ser o anjo (sua função é garantir a segurança
do explorador, já que este utilizará um óculos de realidade virtual,
zelando para que ele não caia ou que tropece nos fios).
• Um estudante para ser leitor e relator (sua função é ler o roteiro da
atividade, anotar as descobertas do grupo e fornecer um feedback
ao estudante que atendeu ressaltando os pontos fortes e o que
faria de diferente).

2. Siga o passo a passo abaixo:

A. Higienize os controles manuais com um lenço úmido.

B. Higienize os óculos com um lenço úmido na parte externa e um


lenço seco nas lentes.
3. Realize previamente a familiarização com o equipamento e a
plataforma dos casos clínicos MedRoom. Caso o equipamento não
esteja pronto para uso, siga as instruções:

Versão em vídeo: Como acessar os programas MedRoom.

Instruções ao explorador:
• Sente-se a 1 metro do computador. Tenha a certeza de que seu
braço esticado não é capaz de esbarrar na mesa à sua frente. Caso
haja móveis ao redor, os afaste.
• Deve-se ter cuidado com o cabo que conecta os óculos de realidade
virtual ao computador, evite passar por cima dele com a cadeira
e deixe-o em uma posição confortável para que não limite seus
movimentos. Tente assegurar que ele não se desconecte durante
o uso.
• Vista os óculos de realidade virtual e ajuste-o na cabeça até obter
nitidez. Use as faixas de ajuste no topo e atrás da cabeça para vesti-
los de maneira confortável (para quem usa óculos de grau: não há
correção ocular nas lentes dos óculos de realidade virtual, você
deve vestir os óculos de realidade virtual junto aos seus óculos de
grau).
• Ative o Quest Link. A conexão entre os óculos de realidade virtual e
o computador é criada pelo Quest Link. Dentro da realidade virtual,
clique no ícone de wi-fi na barra de tarefas, clique na opção Quest
Link e inicie a conexão com o computador.

Instruções ao anjo:
• No computador designado para as experiências de realidade
virtual, localize o ícone “MedRoom Launcher” na área de trabalho
e clique duas vezes nele.
• A janela de login se abrirá. Clique em ENTRAR caso exista um login
institucional salvo, ou insira seus dados de login.
• O sistema exibirá todas as aplicações disponíveis para a sua IES.
Cada aplicação é um caso clínico diferente. Casos rotulados como
“Retorno” são evoluções do caso inicial.
• Escolha o caso clínico Guilhermina Morales.
• Certifique-se que o explorador realizou todas as etapas acima.
Caso sim, clique em ENTRAR.
• Forneça o suporte necessário.
Instruções ao leitor e relator:
• Leia o roteiro de atividade para guiar as ações do explorador.
• Preste atenção ao que é perguntado e respondido.
• Anote as principais dúvidas percebidas no diálogo para virarem
objetos de estudo;
• Anote as descobertas do grupo.
• Forneça um feedback ao estudante que atendeu a paciente
ressaltando os pontos fortes e o que faria de diferente.

Ao lado do notebook, há um QR code com todas as informações de


manuseio do equipamento; em caso de dúvidas ou de falhas durante
a execução, se necessário, chame o técnico do laboratório que poderá
lhe auxiliar.

4. Interaja no atendimento do caso clínico realizando todas as etapas da


anamnese e o exame físico conforme introdução a seguir.

Estamos na cidade da sua escola. Você, como estudante da 2ª etapa


de Medicina, realizará uma consulta de acolhimento a pedido da
médica de sua equipe, Soraia, que lhe solicitou que verifique como
está a Guilhermina.

5. De acordo com o atendimento da paciente Guilhermina Morales,


responda às questões a seguir:

A. Quais informações do exame físico qualitativo podem ser obtidas


do atendimento?

B. Quais achados da anamnese chamam a atenção?

C. Quais achados do exame físico chamam a atenção?

D. Elabore um plano de cuidado em relação às necessidades de


cuidado levantadas considerando o MCCP (método clínico centrado
na pessoa).
6. Por fim, acrescente no portfólio as suas impressões, as respostas da
questão do item 5 e o aprendizado obtido com o caso da paciente
Guilhermina Morales de quando atender e de quando realizar seu
feedback ao colega. Escreva também uma reflexão sobre as dificuldades
encontradas em realizar o atendimento e como você as venceu.

MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Kit de Higienização MedRoom (lenço umedecido e
12
máscara ocular descartável)
Notebook 2
Estrutura MedRoom: óculos 3D e joystick 2
Cadeira com altura ajustável 2
Cadeira 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
atividade e já conectados para uso, apoiados em uma bancada ou mesa
de apoio. À frente do material, deixar a cadeira de altura ajustável.
Certifique-se que o QR code está disponível para o estudante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G.; HOFFMAN, Richard M. Bates –
Propedêutica médica. 13ª edição. Grupo GEN, 2022. Pág. 179 a 202.
E-book. ISBN 9788527738484. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738484/. Acesso em: 03
jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019.


Pág. 407 a 413. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 02 jul. 2023.
CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS
DESTE MATERIAL DIDÁTICO

INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
Egly Priscila de Almeida http://lattes.cnpq.
UAM - Piracicaba
Butafava br/0914500259949036

INSTITUIÇÃO
PARECERISTA CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
UAM - São José http://lattes.cnpq.
Ana Paula Quilici
dos Campos br/8028265278079499

http://lattes.cnpq.
Vivian Alessandra Silva Inspirali
br/2073575970699504

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