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Não quer isto dizer que tais bens não tido início com a saída. da sociedade c~
possam ser posteriormente alienados. e que tituenda. dos bens originàriélDl{nte recebidos
a saída decorrente dessa alKnação não pos~ por. ela a título de conferência de capital.
sa configurar circulação. Nestes casos. a
incidência do I.C.M. ocorrerá. mas como São Paulo. maio de 1967. - Rubem
primeira etapa de uma circulação que terá Gomes de Sousa, advogado em São Paulo.

IMP6STO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS -FUNDO


DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNIC1PIOS
- Cabe, a cada Município, como receita própria, 20%
do montante do impôsto sôbre circulação de mercadorias arre-
cadado no respectivo território. '
-Interpretação do art. 24, § 79 da Constituição de 1967.
PARECER

I de um Estado. ou a participação de vinte


por cento há de ser de cada Munlcipio sõ-
A Constituição federal no art. 24. inciso bre o montante arrecadado no seu territó-
lI. atribui competência aos Estados e ao rio. conforme disposto no Ato Complemen-
Distrito Federal para decretar impostos sô- tar n 9 31. de 28 de dezembro de 19667
bre operações N lativas à circulação de
mercadorias. inclusive lubrificantes e com- 11) A entrega. direta e imediata. dos
bustíveis líquidos. realizadas por produto- 200fo. será o único critério compatível com
res. industriais e comerciantes. o dispositivo constitucional?

Nesse mesmo artigo. § 7'. dispõe que do I1I) Pode a União. por lei complemen-
produto da arrecadação dêsse impô8to. oi~
N tar ou ordinária. ou por decreto-lei. insti~
tenta por cento constituirão receita dos Es~ tuir um Fundo Estadual de Participação
tados e vinte por cento. dos Munlcipios". dos Municípios. integrado pela parcela de
devendo as parcelas pertencentes aos Mu~ 20% da arrecadação total do ICM em cada
nicipios creditarem-se "em contas especiais. Estado, para efeito de redistribuição pelos
abertas em estabelecimentos oficiais de cré~ respectivos Municípíos. proporcionalmente
dito. na forma e nos prazos fixados em lei à superfície, população, produção e re~
federal". celta tributária, ou com base em algum
outro critério7
Tendo em vista que no parágrafo se fala
de .. parcdas pertencentes aos Municípios". 11
pergunta-se:
1. Tanto considerando em seu conjunto
I) Essa referência DO plural (Munlci~ os textos da Constituição federal, nos quais
pios) significa pertencerem os vinte por se consubstancia o sistema tributário, como
cento globalmente a todos os Municipios tendo em vista apenas o § 7· do art. 24.
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I'

concernente à distribuição da receita decor- tados (arts. lO, n" V, letras b e c, art. 13,
rente do impOsto sôbre circulação de mer- ns. m, VI, VII e § SO) e Municípios (art.
cadorias (ICM), parece-nos caber, neces- 16, §§ 1', 2", 3° e SO). Assim sendo, não
sàriamente, a cada MunicípiO, como receita pod€ria afastar-se do critério tradicional
própria, 200/0 do montante arrecadado no de discriminação taxativa, para colocar re-
respectivo território. Temos por excluída, ceitas tributáriéIB básicas das pessoas jurí-
destarte, a possibilidade de adotar-se, por dicas de Direito Político na dependência
ato legislativo, qualquer outro critério de de atos legislativos, capazes, como é óbvio,
distribuição. de estabelecerem a sujeição econômica dos
Estados à União, e dos Municípios aos
2. A taxativa discriminação de rmdas, Estados. Se o tivesse feito, mostrar-se-ia
incoerente consigo mesma, poís acolhendo,
entre a União, os Estados e os Municí-
por um lado, o critério da enunciação espe-
pios, atribuindo às pessoas jurídicas de Di-
reito Político, das diferentes órbitas, recur- cífica de receitas. assecuratório da auto-
nomía econômico-financeira das entidades
sos tributários à base da imposição sôbre
menores, por outro o tornava inoperante
fatos geradores referidos, especificamente,
pela permissão de interferências legislativas
como fontes de impostos para cada qual
que, desfigurando-o, anulariam, na prática,
delas, constitui uma das pilastras funda-
aquela autonomia. Por isto, as suas normas
mentais do regime federativo (relações CIIl-
sôbre a competência imposítiva guardam
tre a União e os Estados) e da autonomia
harmonia com os princípios informadores
das municípalidades (relações entre Esta-
da estrutura política do regime, não dei-
dos e Municípios), segundo a nossa tradi-
xando margem ao legislador para instituir
ção constitucíonal, cujas origens remontam
critérios eventuais de repartição das recei-
à Constituição de 1891 (na qual ainda não
tas especificamfnte destinadas ao Distrito
se davam rendas privativas aos Munící-
pios) e que se desenvolve através das ou- federal, aos Estados, e aos Municípios.
tras Cartas Políticas (tooas já contemplan-
do, de par com os Estados, OS Municípios). S. Tal como o fazia o direito anterior,
Por ela, com a rigidez peculiar das normas a Constituição de 1967 especificou, no con-
do direito positivo de grau máximo, se as- cernente à União, ao Distrito Federal, aos
segura às unidades federadas receita pró- Estados e aos Municípios, os fatos gerado-
pria, subtraindo-as à d, pendência da União, res pe culíares às respectivas jurisdições tri-
e, do mesmo passo, se acobertam os Muni- butárias (arts. 22, 24 e 2S), de sorte a as-
cípios contra a dependência econômica em segurar, a cada um, fontes próprias de re-
face dos Estados, atribuindo-se-Ihes recur- ceita.
sos próprios para o custeio dos seus servi-
ços públicos. Distanciou-se da sistemática adotada pe-
las Constituições precedentes, mas não
3. Neste particular o constituinte de nesse ponto. A sua tendência inovadora se
1891, cuja orientação foi preservada ao revelou, sobretudo, na racionalização do
correr das mutações constitucíonais que o sistema tributário. Pelo que, considerando a
País sofreu até hoje, teve bem a noção da massa contribuinte como um todo no con-
realidade do meio brasileiro, fugindo ao texto da economia do País, excluiu a su-
modêlo nortt'-americano, segundo o qual a perposição de cargas fiscais e utilizou o
privatividade da competência se refere ape- poder impositivo em função das sugestões
nas à União, e, ainda assim, em uma faíxa mutáveis da conjuntura econômica, interna
muito limitada. e internacional. E, sob a Inspiração de tais
propósitos, vedou a cobrança de taxa com
4. A Constituição vigente manteve o re- assento em base de cálculo, que haja ser-
gime federativo e a autonomia municipal vido para a incidência de impôsto (art. 19,
( arts. 1', 13 e 16), ainda que impondo § 2'), e a dupla tributação no exercício
algumas normas e restrições inéditas a Es- da competência residual (art. 19, § 6") ,
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estabeleceu a IÍão-cumulatividade dos im- rios de auxílios da pessoa de Direito
postos sõbre produtos industrializados e Público arrecadadora.
circulação de mercadorias (arts. 22, I 4'.
e 24, § 59), permitiu a variação das alí-
quotas e bases de cák:ulo dos impostos de 6. Quando a Constituição quis condi-
importação, exportação e sObre operações cionar a participação na receita tributária
de crédito, câmbio, seguro, ou relativas a a critérios não diretamente seus, porém do
títulos e valõres mobiliários (art. 22, § :z.). legislador, disse-o explicitamente, abrindo
Quando comete à União arrecadar impostos exação à rigidez pEculiar da disCrimina-
a serem transferidos parcialmente aos Es- ção de rendas. g o que se vê do art. 26,
tados (art. 28), com o que não inovou. com a instituição do "Fundo de Participa-
pois a Constituição de 1946 já conhecia ção dos Estados e do Distrito Federal" e
êsse mecanismo (art. 15. §§ 29 e 49 ) . e do . "Fundo de Participação dos Municí-
atribui aos Estados arrecadarem impostos pios". Os recursos que nêles se integram
para transferência aos Municipios (art. 24. ("impôsto de renda e proventos de qualquer
§ 79 ) , não rompe a rigidez da discrimina- natureza" - art. :12, n9 IV) e que, pela
ção. Sim, porque uma coisa é a competên- Constituição de 1946, constituíam receita
cia para arrecadar e outra a titularidade própria dos Municípios (art. 15, § 49 ) .
do direito sõbre a receita arrecadada. Em pocl<m favorecê-los agora, bem como aos
todos os casos de arrecadação para trans- Estados, mas em forma de auxílio, segun-
fuência posterior de parcelas ao Distrito do critérios que o Congresso tenba por
Federal e aos Estados ou Municípios. o melhores.
que há é apenas a unificação da aparelha-
gem arrecadadora, seja por motivos de or- 7. Com a enunoaÇ3o rígida de rendas
dem prática (arts. 22, ns. IV, VIII, IX e tributária&. assegurou-ee base econômico-
X, e 24. n9 11 e § 79 ) . seja para contrõle -financeil'a considerada indispensável para
da aplicação de certas receitas. quando se a sobrevivência mesma das unidades polí-
comete à lei federal lhes vincular a apli-
cação (art. 28, parágrafo único). As re-
ticas federadas (EstadÓS) e- das- subUDi-
dades, também politicas, ainda que mais
ceitas arrecadadas são, originàriamente, administrativas do que políticas (Municí-
das pessoas de Direito Público às quais se pios), componentes da peculiar estrutura
transferem apãs a arrecadação. Elas do tríplice da nossa Federação. Com a insti-
nas recebem como subvenção ou auxilio tuição dos Fundos, visto o problema sob
da pessoa de Direito Público arrecadadora, outro prisma, se adotou um mecanismof1e-
mas como créditos próprios, por fôrça do xivel, a juízo do Poder Legislativo. para
texto constituciona! instituidor básico dos a partilha do produto de certas fontes de
tributos. Daí porque os textos alusivos a recursos, capaz de permitir o atendim€nto
impostos arrecadados por uma pessoa de desigual (em têrmos absolutos) de Esta-
Direito Público para entrega a outra, se dos e Municípios, visando a corrigir de-
reportam à parcela desta outra dizendo que sigualdades naturais ou 'conjunturals entre
lhe pertence ("Pertencem ao Municipios..... êles. Não se amarrou o parcelamento e
- art. 25, § 19 ). que lhe aerá distribuída normas preestabelecidas, como feito a pro-
("A União distribuirá aos Estados, Dis- pósito dos impostos sõbre combustíveis,
trito Federal e Municípios ........ - art. energia elétrica e minerais (art. 28, pará-
28), que constituirá receita SUB ( "oitenta grafo 6nico), porque rendas próprias dos
por anto constituirão receita dos Estados Estados, do Distrito Federal e dos Muni-
e vinte por cento, dos Municípios ••. " - cípios.
art. 24. § 79 • Usam-se expressões significa-
tivas de que os Estados ou Municípios do 8. Em função dêsse quadro de .antece-
titulares de direitos subjEtivos a determina- d?ntes, e tendo em vista que a ra:dio de
das parcelas da arrecadação, recebendo-as ser do sistema tributArio. na FederaçAo
como tais e não na qualidade de beneficiá- brasileira, está, precIsameme, no propósito
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de garantir a cada Estado ou Municipio. do montante da arrecadação do ICM. como


acima de interferências ocasionais. fontes reservada ao conjunto dos Municípios do
de receita suficientes à sua sobrevivência. Estado arrecadador. nos têrmos de crité-
é que se terão de interpretar os textos que rios previstos em lei. E não o autoriza.
possam suscitar dificuldades de entendi~ seja porque insuficiente para tanto o sim~
mEnto. quando isolados dos outros. Sim. pIes uso do plural. seja porque tal exegese
porque se é certo que a Constituição hâ conduziria a graves distorções na distribui~
de interpretar~se como um todo. de sorte ção de receita constitucionalmente privati-
que os seus vários principios informadores va dos Municipios.
jamais se contradigam e antes se articulem
e integrem. é certo. igualmente. que êsse
No dtado parágrafo se usa o plural
mesmo critério exegético. transferido. den-
para abranger os Municípios do País no
tro dela. ao plano das diferentes matérias
seu todo. e. ao mesmo tempo. cada Mu~
versadas. impõe se entendam OS textos de nicípio como unidade. Tal como se o cons~
cada capitulo como componentes de um tituinte houvesse usado o singular. estaria
conjunto de principios. harmoniosos e coe~ se referindo. inversamente. a cada Municí~
rentes. E talvez não haja exagêro em dizer. pio como unidade. e. do mesmo passo. a
co~ referência especifica à nossa Lei Su~ todos os Municípios do Pais. Entre duas
prema. que nenhum capitulo exige mais fórmulas lingüísticas equivalentes. optou
essa visão conjunta do intérprete. do que o êle pela do plural. Certo poderia ter sido
reservado ao sistema tributário. pois õ~ mais claro no expor o seu pensamento.
viammte. a l'xegese unilateral lhe afetaria a porém do modo por que o exprimiu não
essência politica de instrumento de compo~ deixou alternativa ao intérprete. pois a
sição de interêsses entre as unidades das êste não se reconhece opção entre a inteli~
três órbitas de jurisdição financeira. gência conforme ao espirito do texto e ao
bom senso. e a que conduz ao absurdo da
9. Ora. considerando-se a razão de ser
contradição do texto com o sistema em
da discriminação constitucional de rendas
que se entrosa.
e a importância. para a dinâmica do regi~
me. do seu funcionamento como um siste-
ma; é bem de ver que o § 7'. do art. 24. 11. Aliás. no seu próprio teor literal o
há de ser entendido como trazendo em si § 7· supõe a preexistência de critério rí~
um critério de distribuição da receita do gido para a fixação das quotas a serem
ICM pelos Municípios. segundo porcenta~ distribuídas. AS&lm é que. dispondo sôbre
gens invariáveis. por vinculadas a circuns~ a entrega das "parcelas pertencentes aos
tâncias da economia de cada um dêles (o Municipios". deixa à legislação federa~ es-
volume das operações de circulação de tatuir apenas quanto à forma e aos prazos:
mercadOrias realizadas dentro dos limites
de cada Município). e não à base de per~ "As parcelas pertencentes aos Municí~
centagens estipuladas prlo legislador. a seu pios serão creditadas -em contas especiais.
alvedrio. Foi por isto que o Ato Comple~ abertas em estabelecimentos oficiais de cré~
mentar n' 31. de 28 de dezembro de 1966. dito. na fonna e nos prazos fixados em lei
embora numa previsão estranha. conforme fede:ral."
se vê da sua motivação. de que o Proj-to
Governamental de Constituição seria final
Evidentemente. se o objetivo fôra con~
aceito pelo Congresso. dispõs que a quota
fiar à lei. além da discíplina de prazos e
municipal do ICM a ser criado, correspon~
da forma a obedecer. a da proporcionali~
deria. para cada Município. ao "valor das
dade. não teria escapado ao constituinte
operações tributárias realizadas no seu ter~
referir êsse ponto vital. dizendo - "na
ritório" (art. 2').
proporção. na forma e nos prazos fixados
10. A referência do § 7' a Municípios, em lei". Repugna admitir que em matéria
não autoriza a ter a porcentagem de 20Dk dessa ordem. querendo~se conferir ao legis~
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lador competência ampla, se omitisse a a identidade de tratamento ao direito esta-
menção do aspecto mais relevante de tal dual à percentagem de 800/0 e ao direito
competência, ou seja, s< referissem os a~ municipal à percentagem ru 200/0. Aceitan-
pectos formais e se silenciasse a respeito do-se que a referência a Municípios enseja
do aspecto substancial. a adoção, pelo legislador, do critério que
lhe aprouver para o rateio, entre os de
12. Aceitar que as parcelas a serem dis- um mesmo Estado, da rec€ita arrecadada,
tribuídas aos Municipíos possam variar forçosamente ter-se-á de admitir que a lei
percentua1m: nte, para mais e para menos, possa prescrever, para a parcela de 800/0
segundo critêrios legislativos, é retirar atribuída aos Estacros. qualquer critério es-
qualquer sentido à fixação da porcentagem pecífico de partilha, tido pElo legislador
de 200/0 como limite ao arbítrio na contem- como conveniente. As razões que existiriam
plação das unidades menores (Municipíos) para ter os 200/0 da arrecadação do ICM,
pelas maiores (União e Estados), visto reservados aos Municípios, em cada Esta-
que a proporção mencionada no texto cons- do, como representando um valor global a
titucional poderá resultar inconseqüente por repartir-se entre êIes, segundo critério de
fõrça da lei que lhe dê execução. Reconhe- livre escolha do legislador, levariam a ad-
cer êsse papel à leí, é reconhecer ao legis- mitir que a percentagem de 800/0 da arre-
lador, através da submissão da norma cons- cadação do mesmo impOsto, destinada aos
titucional à sua exegese discricionária, o Estados, pudesse vir a compor um fundo
poder de negar sobrevivência a êste ou nacional para rateio. entre êstes. nos têy-
àquele Município. Nas suas mãos estaria, mos da lei. Mas. se em face da tênue ex-
mais do que o poder de negar, por via pressão política dos Municipios no quadro
oblíqua, a autonomia municipal enfàtica- federativo brasileiro. impressiona menos a
mente reconhecida pela Carta Política, por- possibilidade de por lei se regularem os
que estaria o poder até de destruir qual- critérios de repartição da receita tributária
quer Município pela suprEssão de receita no plano munidpal, diante da autonomia
condicionadora da sua existência, numa dos Estados. histórica, incontroversa e de-
contradição com o objetivo básico da enun- finitivamente reconhecida, ninguém tolerará
ciação de fontes de renda privativas. Ter- que o texto discriminativo da Constituição
-se-ia então admitido, com negação do cá- nada signifique, deixando-se à livre vonta-
none pacifico dE' hermenêutica, segundo o de do Congresso, através de leis de exe-
qual não se atribui ao legislador contradi- cução, privar uns Estados de recursos bá-
ção de propósitos, que a Constituição ou- sicos indispensáveis à sua sobrevívência.
torgara receita privativa aos Municípios e, ao mesmo tempo favorecendo outros com
simultàneamente. permitira lhes fõsse ela receitas mais elevadas.
retirada pelo Poder ugislativo, na medida
em qu~ o achasse conveniente. Ora, nada melhor demonstra a inconsis-
tência de determinada exegese de um texto
13. O absurdo a que conduziria a ín- legal, do que as conseqüências absurdas por
terpretação do § 7~. com apoio apenas na ela desencadeadas. Ao intérprete se impõe,
referência a Municípios. ressalta ainda como critério elementar. fugir às constru-
mais gritantemente, atentando-se na posi- ções inconciliáveis com o razoável, "e. ain-
ção dos Estados como sujeitol! ativos da re- da mais, com o próprio bom senso.
ceita provenifDte do ICM. O texto empre- E o que nos parece.
ga o plural, tanto quando se refere à par-
cela das unidades federadas, como quando Rio, 19 de agôsto de 1967.
se reporta às subunidades em que elas se
dividem. Nêl? se fala de Municípios, como M. Seabra Fagundes. advogado na
se fala de Estados. com o que é manifesta Guanabara.

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