Você está na página 1de 81

1

VOCÊ POD E CURAR SUA VI D A


Louise L. H a y

VOCÊ POD E CURAR SUA VI D A


Com o despert ar idéias posit ivas, superar doenças e viver plenam ent e.

Tradução de
EVELYN KAN MASSARO

EDI TORA BEST SELLER

Que est a oferenda o aj ude a encont rar o lugar int erior onde se localiza o seu próprio valor, a part e
de você que é puro am or e aut o- aceit ação.

EDI TORA BEST SELLER


um a divisão da Edit ora Nova Cult ural Lt da.
Av. Brig. Faria Lim a, 2000 - CEP01452 - Caixa Post al 9442 - São Paulo, SP

Fot ocom post o na Edit ora Nova Cult ural Lt da.


I m pressão e acabam ent o: Gráfica Círculo

SUMARI O

Sugest ões aos Meus Leit ores

PRI M EI RA PARTE
I n t r odu çã o
Alguns Pont os de Minha Filosofia
1.Em Que Acredit o

SEGUN D A PARTE
Um a Se ssã o Com Lou ise
2.Qual é o Problem a?
3.De Onde Ele Vem ?
4.É Verdade?
5.O Que Fazem os Agora?
6.Resist ência à Mudança
7.Com o Mudar
8.Const ruindo o Novo
9.O Trabalho Diário

TERCEI RA PARTE
Pon do Essa s I dé ia s Pa r a Fu n cion a r
10. Relacionam ent os
11. Trabalho
12. Sucesso
13. Prosperidade
14. O Corpo
15. A List a
Novos Padrões de Pensam ent o

QUARTA PARTE
16. Minha Hist ória
Cura Holíst ica

2
SUGESTÕES AOS M EUS LEI TORES

Escrevi est e livro para com part ilhar com vocês, m eus leit ores, o que sei e ensino. Meu
livrinho azul, Cure o Seu Corpo, t ornou- se am plam ent e aceit o com o um a obra respeit ada sobre os
padrões m ent ais que criam doenças.
Tenho recebido cent enas de cart as pedindo- m e m ais inform ações. Muit as pessoas que
t rabalharam com igo com o client es part iculares e t am bém os que part iciparam dos m eus sem inários
aqui e no ext erior insist iram para que eu encont rasse t em po para escrever est e livro.
Eu o concebi sob form a de sessões, iguais às que vocês t eriam se viessem a m im com o
client es part iculares ou part icipassem de um de m eus sem inários.
Fazendo os exercícios de form a progressiva, à m edida que vão sendo expost os, quando
vocês os t erm inarem t erão com eçado a m odificar suas vidas.
Sugiro que prim eiro leiam o livro de um a só vez. Depois, com vagar, leiam - no de novo, só
que fazendo cada exercício com t oda a at enção. Dêem - se t em po para t rabalhar com cada um deles.
Se puderem , façam os exercícios com um am igo ou m em bro da fam ília.
Cada capít ulo abre- se com um a afirm ação adequada para aquela det erm inada área de suas
vidas. Levem dois ou t rês dias est udando e t rabalhando cada capít ulo. Leiam e escrevam m uit as
vezes a afirm ação de abert ura.
Os capít ulos fecham - se com um t rat am ent o, ou sej a, um fluxo de idéias posit ivas cuj o
obj et ivo é m odificar a consciência. Releia o t rat am ent o várias vezes por dia.
Eu t erm ino est e livro cont ando- lhes m inha própria hist ória. Sei que ela lhes m ost rará que
não im port a de onde viem os, por m ais baixo que t enha sido, sem pre podem os m odificar t ot alm ent e
nossas vidas para m elhor.
Saibam t am bém que quando vocês t rabalham com essas idéias t êm o m eu am oroso
respaldo.

PRI M EI RA PARTE
I N TROD UÇAO

ALGUNS PONTOS DE MI NHA FI LOSOFI A

Som os t odos 100 por cent o responsáveis por nossas experiências.


Cada pensam ent o que t em os est á criando nosso fut uro.
O pont o do poder est á sem pre no m om ent o present e.
Todos sofrem de culpa e ódio volt ados cont ra si próprios.
A frase- chave de t odos é: " Não sou bast ant e bom " .
É apenas um pensam ent o e um pensam ent o pode ser m odificado.
Ressent im ent o, crít ica e culpa são os padrões m ais prej udiciais.
A liberação do ressent im ent o pode rem over at é o câncer.
Quando realm ent e am am os a nós m esm os, t udo na vida funciona.
Devem os nos libert ar do passado e perdoar a t odos.
Devem os est ar dispost os a com eçar a aprender a nos am ar.
A aut o- aprovação e a aut o- aceit ação no agora são a chave para m udanças posit ivas.
Cada um a das cham adas " doenças" em nosso corpo são criadas por nós.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é Perfeit o, pleno e com plet o, e, no ent ant o a vida est á
sem pre m udando.
Não exist e com eço nem fim , som ent e um const ant e ciclar e reciclar de subst ância e experiências.
A vida nunca est á em perrada, est át ica ou rançosa, pois cada m om ent o é sem pre novo e fresco.
Eu sou uno com o poder que m e criou e esse poder m e deu o poder de criar m inhas próprias
circunst âncias.
Regozij o- m e no conhecim ent o de que eu t enho o poder de m inha própria m ent e para usar de
qualquer form a que eu escolher.
Cada m om ent o da vida é um novo pont o de com eço à m edida que nos afast am os do velho. Est e
m om ent o é um novo pont o de com eço para m im bem aqui e agora m esm o.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 1
3
EM QUE ACRED I TO

Os port ais da sabedoria e do conhecim ent o est ão sem pre abert os.

A vida n a ve r da de é m u it o sim ple s. O qu e da m os, r e ce be m os

O que pensam os sobre nós t orna- se verdade para nós. Acredit o que t odos, inclusive eu m esm a,
som os 100 por cent o responsáveis por t udo em nossas vidas, desde o m elhor at é o pior. Cada
pensam ent o que t em os est á criando nosso fut uro. Cada um de nós cria suas experiências at ravés
dos pensam ent os e em oções.
Os pensam ent os que t em os e as palavras que falam os criam nossas experiências.
Criam os as sit uações e ent ão abrim os m ão de nosso poder culpando os out ros pela nossa
frust ração. Nenhum a pessoa, nenhum lugar, nenhum a coisa t em poder sobre nós, pois " nós" som os
os únicos pensadores em nossa m ent e. Criam os nossas experiências, nossa realidade e t udo o que
há nela. Quando criam os paz, harm onia e equilíbrio em nossas m ent es, os encont ram os em nossas
vidas.
Qual das seguint es afirm ações é m ais parecida com você?

" Tem gent e querendo m e pegar."


" Todos est ão sem pre dispost os a aj udar."

Cada um a dessas crenças criará experiências diferent es. O que acredit am os sobre nós m esm os e
sobre a vida t orna- se verdade para nós.

O Un ive r so n os a póia t ot a lm e n t e e m ca da pe n sa m e n t o qu e e scolh e m os t e r e a cr e dit a r

Colocado de out ra form a, nossa m ent e subconscient e aceit a t udo que escolhem os para acredit ar,
m as as duas form as significam que o que acredit o sobre m im m esm a e sobre a vida t orna- se
verdade para m im . O que você escolhe pensar sobre si m esm o e sobre a vida t orna- se verdade para
você. E nossas escolhas sobre o que podem os pensar são ilim it adas.
Sabendo disso, faz sent ido escolher " Todos est ão sem pre dispost os a aj udar" , em vez de " t em gent e
querendo m e pegar" .

O pode r u n ive r sa l j a m a is n os j u lga ou cr it ica

Ele apenas nos aceit a dent ro do nosso próprio valor e depois reflet e nossas crenças em nossas
vidas. Se quero acredit ar que a vida é solit ária e ninguém m e am a, isso é o que encont rarei em
m eu m undo.
Todavia, se est ou dispost a a abandonar essa crença e afirm ar para m im m esm a: " O am or est á em
t odos os lugares e eu sou am orosa e digna de am or" , m ant endo- m e firm e nessa nova declaração e
repet indo- a com frequência, ela se t ornará verdade para m im . Ent ão pessoas am orosas ent rarão em
m inha vida, as pessoas que j á est ão nela t ornar- se- ão m ais am orosas em relação a m im e eu m e
encont rarei expressando am or pelos out ros com facilidade.

A m a ior ia de n ós t e m idé ia s t ola s sobr e qu e m som os e m u it a s, m u it a s r e gr a s r ígida s


sobr e com o a vida de ve se r vivida

O obj et ivo dessa afirm ação não é nos condenar, pois cada um de nós est á fazendo o m elhor
possível nest e inst ant e. Se soubéssem os, se t ivéssem os m aior com preensão e percepção,
poderíam os agir de m odo diferent e. Por favor, não se desm ereça por est ar onde est á. O fat o de
você t er encont rado est e livro e m e descobrir significa que est á pront o para fazer um a nova
m odificação posit iva em sua vida. Agradeça- se por isso. " Hom ens não choram ! " ; " Mulheres não
sabem lidar com dinheiro! " Que idéias m ais lim it ant es com que conviver.

Qu a n do som os m u it o pe qu e n os, a pr e n de m os com o de ve m os n os se n t ir e m r e la çã o a n ós


m e sm os e sobr e a vida a t r a vé s da s r e a çõe s dos a du lt os à n ossa volt a

Esse é o m odo com o aprendem os o que pensar sobre nós m esm os e sobre nosso m undo. Ora, se
você viveu com pessoas m uit o infelizes, m edrosas, culpadas ou iradas, aprendeu m uit as coisas
negat ivas sobre você e seu m undo.
" Nunca faço nada direit o” ." É t udo m inha culpa” . " Se eu ficar com raiva, sou um a pessoa m á” .
Crenças desse t ipo criam um a vida frust rant e.
4
Qu a n do cr e sce m os, t e m os a t e n dê n cia de r e cr ia r o a m bie n t e e m ocion a l do la r on de
pa ssa m os n ossa in fâ n cia

I sso não é bom ou m au, cert o ou errado. É apenas o que conhecem os dent ro de nós com o " lar" .
Tam bém t em os a t endência de recriar nos nossos relacionam ent os pessoais os m esm os
relacionam ent os que t ínham os com nossas m ães ou pais, ou com o que exist ia ent re eles. Pense
quant as vezes você t eve um am ant e ou chefe " igualzinho" à sua m ãe ou seu pai.
Tam bém nos t rat am os da form a com o nossos pais nos t rat avam . Repreendem o- nos e cast igam o-
nos da m esm a m aneira. Tam bém nos am am os e nos encoraj am os da m esm a form a. Podem - se
quase ouvir as m esm as palavras quando se prest a at enção. Tam bém nos am am os e nos
encoraj am os da m esm a m aneira se fom os am ados e encoraj ados em crianças.
" Você nunca faz nada direit o” ." É t udo sua culpa” . Quant as vezes você se disse isso?
" Você é m aravilhoso " Eu t e am o." Quant as vezes você se diz isso?

En t r e t a n t o, e u n ã o cu lpa r ia n ossos pa is por isso

Som os t odos vít im as de vít im as e de m aneira nenhum a eles poderiam t er nos ensinado algo que
não conheciam . Se seus pais não soubessem se am ar, seria im possível ensinarem a você com o se
am ar. Eles fizeram o m elhor que podiam com o que lhes foi ensinado quando eram crianças. Se
você desej a com preender m elhor seus pais, peça- lhes para falar sobre sua própria infância.
Se você ouvir com com paixão, aprender de onde vieram seus m edos e padrões rígidos - As pessoas
que lhe fizeram " t udo aquilo" est avam t ão receosas e assust adas com o você est á agora.

Acr e dit o qu e e scolh e m os n ossos pa is

Cada um de nós decide encarnar nest e planet a em pont os específicos no t em po e no espaço.


Escolhem os vir para cá com o int uit o de aprender um a lição em part icular que nos fará avançar no
nosso cam inho espirit ual, na nossa evolução. Escolhem os nosso sexo, cor, país, e ent ão procuram os
o casal especial que reflet ir o padrão que est am os t razendo conosco para t rabalhar durant e est a
vida. Ent ão, quando crescem os, geralm ent e apont am os um dedo acusador para nossos pais e
choram ingam os: " Vocês m e fizeram isso" porém , na verdade, os escolhem os porque eles eram
perfeit os para a t arefa que queríam os execut ar nest a exist ência.
Aprendem os nossos sist em as de crenças ainda pequenos e depois vam os pela vida criando
experiências que com binem com nossas crenças. Olhe para o passado e vej a quant as vezes você
passou pela m esm a experiência. Bem , eu acredit o que você criou e recriou essas experiências
porque elas reflet iam algo em que você acredit ava sobre si m esm o. Não im port a realm ent e há
quant o t em po t em os um problem a, o seu t am anho ou o quant o ele é am eaçador.

O pon t o do pode r e st á se m pr e n o m om e n t o pr e se n t e

Todos os event os que você experim ent ou em sua vida at é est e inst ant e foram criados pelos
pensam ent os e crenças que m ant eve no passado. Eles foram criados pelos pensam ent os e palavras
que você usou ont em , na sem ana passada, no m ês passado, no ano passado, há 10, 20, 30, 40
anos ou m ais, dependendo da sua idade.
Ent ret ant o, esse é o seu passado e ele j á acabou, não pode ser m odificado. O im port ant e nest e
m om ent o é o que você est á escolhendo pensar, acredit ar e dizer agora. Esses pensam ent os e
palavras criarão seu fut uro. Seu pont o de poder est á no present e inst ant e e est á form ando as
experiências de am anhã, da sem ana que vem , do m ês que vem , do ano que vem et c.
Prest e at enção no que você est á pensando nest e inst ant e. É posit ivo ou negat ivo? Você quer que
esse pensam ent o crie seu fut uro? Apenas prest e at enção e t om e consciência.

A ú n ica coisa com qu e e st a m os se m pr e lida n do é u m pe n sa m e n t o, e u m pe n sa m e n t o pode


se r m odifica do

Não im port a qual sej a o problem a, nossas experiências são t ão som ent e efeit os ext ernos de
pensam ent os int ernos. At é m esm o o ódio volt ado para si m esm o é um pensam ent o que você t em
sobre si m esm o. Você t em um pensam ent o que diz: " Sou um a pessoa m á" - Esse pensam ent o
produz um a em oção e você ent ra
nessa em oção. Todavia, se você não t iver o pensam ent o, não t erá a em oção. E os pensam ent os
podem ser m odificados. Mude o pensam ent o e a em oção desaparecerá.
5
I sso é apenas para nos m ost rar onde conseguim os m uit as de nossas crenças. Porém , não usem os
essa inform ação com o um a desculpa para cont inuarm os im ersos em nossa dor. O passado não t em
poder sobre nós. Não im port a por quant o t em po est ivem os abrigando um padrão negat ivo. O pont o
do poder est á no
m om ent o present e. Que coisa m aravilhosa de com preender! Podem os com eçar a nos libert ar nest e
inst ant e!

Acr e dit e ou n ã o, e scolh e m os n ossos pe n sa m e n t os

Podem os habit ualm ent e pensar e repensar a m esm a coisa t ant as vezes que perdem os a noção de
que est am os escolhendo o pensam ent o. Porém , a escolha original foi m esm o nossa. Podem os nos
recusar a pensar cert as coisas. Vej a quant as vezes você se recusou a pensar algo de posit ivo sobre
você m esm o. Da m esm a form a, t am bém poderá se recusar a pensar algo de negat ivo sobre si
m esm o.
Parece- m e que t odas as pessoas dest e planet a que conheço ou com quem t rabalhei est ão sofrendo
de culpa e ódio volt ados cont ra si m esm as em m aior ou m enor grau. Quant o m ais ódio e culpa
t em os, m enos funciona nossa vida. Quant o m enos ódio e culpa, m elhor nossa vida funciona em
t odos os níveis.

A cr e n ça m a is pr ofu n da e m t odos com qu e m t r a ba lh e i é se m pr e : " N ã o sou ba st a n t e bom !"

Muit as vezes acrescent am os a isso: " E não faço o bast ant e" ou " Não m ereço" . Essas frases soam
com o você? Est á sem pre dizendo, deixando im plícit o ou sent indo que " Você não é bast ant e bom ?”
Mas para quem ? E de acordo com os padrões de quem ? Se essa crença for m uit o fort e no seu
int erior, de que m aneira você pode t er criado um a vida alegre, próspera, saudável, cheia de am or?
De algum a form a, sua principal crença subconscient e sem pre a est eve cont radizendo. O fat o é que
você nunca conseguiu m ont ar direit o sua vida, pois algo est ava sem pre saindo errado em algum
lugar.

Ve j o qu e o r e sse n t im e n t o, a cr ít ica , a cu lpa e o m e do ca u sa m m a is pr oble m a s do qu e


qu a lqu e r ou t r a coisa

Essas quat ro em oções causam os principais problem as em nossos corpos e nossas vidas. Essas
sensações surgem por culparm os os out ros e não assum irm os a responsabilidade pelas nossas
próprias experiências. Ent enda, se som os t odos 100 por cent o responsáveis por t udo o que exist e
em nossas vidas, não t em os a quem culpar. Sej a o que for que est ej a acont ecendo " lá" é apenas
um reflexo dos nossos próprios pensam ent os int eriores. Não est ou defendendo o m au
com port am ent o dos out ros, m as são nossas crenças que at raem pessoas que nos t rat am assim .
Se você se descobre dizendo: " Todos sem pre fazem isso com igo, m e crit icam , nunca m e aj udam ,
m e usam com o um capacho, abusam de m im " ent ão esse é o seu padrão. Exist e algo em você que
at rai pessoas que Most ram esse com port am ent o. Deixando de pensar dessa form a, você fará com
que elas se afast em e vão agir dessa Maneira com out ra pessoa. Você não m ais as at rairá.
A seguir dou alguns result ados de padrões que se m anifest am no nível físico: o ressent im ent o
abrigado por longo t em po pode devorar o corpo e se t ornar a doença que cham am os de câncer.
A crít ica com o hábit o perm anent e m uit as vezes leva ao aparecim ent o da art rit e. A culpa sem pre
procura punição e a punição cria a dor. ( Quando um client e m e procura sent indo m uit a dor, eu sei
que ele est á cheio de culpa.) O m edo e a t ensão que ele produz podem criar coisas com o calvície,
úlceras e at é m esm o dores nos pés.
Descobri que o perdão e o se libert ar do ressent im ent o são capazes de dissolver at é o câncer.
Em bora essa afirm ação possa parecer sim plist a, j á vi e com provei isso em m eu t rabalho.

Pode m os m u da r n ossa a t it u de e m r e la çã o a o pa ssa do

O passado é passado. Não podem os m udá- lo no present e. Todavia, podem os m odificar nossos
pensam ent os sobre o passado. Com o é t olo nos punir no present e porque alguém nos m agoou no
passado dist ant e.
Muit as vezes digo a pessoas que possuem profundos padrões de ressent im ent o: " Por favor, com ece
a dissolver o ressent im ent o agora, enquant o é relat ivam ent e fácil. Não espere at é est ar sob a
am eaça do bist uri de um cirurgião ou no seu leit o de m ort e, quando t erá de lidar t am bém com o
pânico" . Quando est am os em pânico, é m uit o difícil focalizarm os nossas m ent es no t rabalho de
cura. Precisarem os de m ais t em po para prim eiro dissolver nossos m edos.
Se escolherm os acredit ar que som os vít im as indefesas e que t udo é inút il, o Universo nos apoiará
6
nessa crença e cairem os ainda m ais fundo. É vit al que nos liberem os dessas idéias e crenças t olas,
fora de m oda, negat ivas, que não nos apóiam e não nos nut rem . At é m esm o nosso conceit o de
Deus precisa ser m odificado para que t enham os um Deus por nós, não cont ra nós.

Pa r a n os libe r t a r m os do pa ssa do, de ve m os e st a r dispost os a pe r doa r

Precisam os escolher nos libert ar do passado e perdoar a t odos, inclusive a nós m esm os. Talvez não
saibam os com o perdoar e t alvez não queiram os perdoar. Porém , o sim ples fat o de dizerm os que
est am os dispost os a perdoar dá início ao processo de cura. Para nossa própria cura é im perat ivo
que " nós" nos libert em os do passado e perdoem os a t odos.
" Eu o perdôo por não ser com o eu queria que você fosse. Eu o perdôo e libert o."
Essa afirm ação nos libert a.

Toda s a s doe n ça s t ê m or ige m n u m e st a do de n ã o- pe r dã o

Sem pre que est am os doent es, necessit am os procurar dent ro de nossos corações para descobrirm os
quem precisam os perdoar.
O conhecido livro Course in Miracles ( Um curso em m ilagres) diz: " Toda doença t em origem num
est ado de não- perdão" e " Sem pre que ficam os doent es, precisam os olhar à nossa volt a para verm os
a quem precisam os perdoar" .
Eu acrescent aria a isso que a pessoa a quem você achará m ais difícil perdoar é a DA QUAL VOCÊ
MAI S PRECI SA SE LI BERTAR. Perdoar significa solt ar, desist ir. Não t em nada a ver com desculpar
um det erm inado com port am ent o. É só deixar t oda a coisa ir em bora. Não precisam os saber com o
perdoar. Tudo o que necessit am os fazer é est arm os dispost os a perdoar. O Universo cuidará dos
" com o" .
Com preendem os bem dem ais nossa própria dor. Com o é difícil para a m aioria de nós
com preendem os que eles, sej am lá quem forem , que m ais precisam de nosso perdão, t am bém
est ão sofrendo dor. Precisam os ent ender que eles est avam fazendo o m elhor que podiam com a
com preensão, a consciência e o conhecim ent o que t inham na época.
Quando alguém vem a m im com um problem a, não im port a qual sej a - m á saúde, falt a de dinheiro,
relacionam ent os insat isfat órios, criat ividade sufocada - , t rabalho unicam ent e num a só coisa, ou
sej a, em am ar o eu.
Aprendi que, quando realm ent e am am os, aceit am os e aprovam os a nós m esm os exat am ent e com o
som os, t udo na vida funciona.
É com o se pequenos m ilagres est ivessem em t odos os cant os. Nossa saúde m elhora, at raím os m ais
dinheiro, nossos relacionam ent os t ornam - se m ais sat isfat órios e com eçam os a nos expressar de
form a plena e criat iva. Tudo parece acont ecer sem nem m esm o t ent arm os.
Am ar e aprovar a si m esm o, criar um espaço de segurança, confiança, m erecim ent o e aceit ação
result ará na criação da organização da sua m ent e, criar relacionam ent os m ais am orosos em sua
vida, at rair um novo em prego e um novo e m elhor lugar para viver, e at é perm it ir que seu peso
corporal se equilibre. Pessoas que am am a si m esm as e aos seus corpos não se prej udicam nem
prej udicam os out ros.
A aut o- aprovação e a aut o- aceit ação no aqui e agora são as principais chaves para m udanças
posit ivas em t odas as áreas de nossas vidas.
O am ar a si m esm o, am ar o eu, com eça com j am ais nos crit icarm os por nada. A crít ica nos t ranca
dent ro do padrão que est am os t ent ando m odificar. A com preensão e os serm os gent is conosco
m esm os nos aj udam a sair dele. Lem bre- se, você est eve se crit icando por anos e não deu cert o.
Tent e se aprovar e vej a o que acont ece.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
Acredit o num poder m uit o m aior do que eu que flui at ravés de m im cada m om ent o de cada dia.
Abro- m e à sabedoria int erior, sabendo que exist e apenas Um a I nt eligência nest e Universo.
Dest a I nt eligência vêm t odas as respost as, t odas as soluções, t odas as curas, t odas as novas
criações.
Confio nesse Poder e I nt eligência, sabendo que sej a o que for que eu precise saber é revelado a
m im e que sej a o que for que eu precise vem a m im na hora, no espaço e na sequência cert os.
Tudo est á bem no m eu m undo.

SEGUN D A PARTE
Um a Se ssã o Com Lou ise
7
Ca pít u lo 2
QUAL É O PROBLEM A?

É seguro olhar para dent ro.

M e u cor po n ã o fu n cion a

Ele dói, sangra, lat ej a, purga, vibra, incha, vacila, anda, envelhece, não consegue ver, não
consegue ouvir, est á apodrecendo et c. Mais t udo o que você criou. Acho que j á ouvi frases desse
t ipo.

M e u s r e la cion a m e n t os n ã o fu n cion a m

Eles são sufocant es, ausent es, exigent es, não m e apóiam , sem pre m e crit icam , não m e am am ,
nunca m e deixam a sós, im plicam com igo o t em po t odo, não querem se im port ar com igo, m e
espezinham , j am ais m e ouvem et c. Mais t udo o que você possa t er criado. Sim , t am bém j á ouvi
t odas essas.

M in h a s fin a n ça s n ã o fu n cion a m

Elas não exist em , raram ent e est ão present es, nunca há o bast ant e, são inat ingíveis, vão m ais
rápido do que vêm , não são suficient es para cobrir as despesas, escapam pelos m eus dedos et c.
Mais t udo o que você possa t er criado. Claro, j á ouvi t odas elas.

M in h a vida n ã o fu n cion a

Nunca consigo fazer o que quero. Não consigo agradar a ninguém . Não sei o que quero fazer. Nunca
há t em po suficient e para m im . Minhas necessidades e desej os sem pre acabam de fora.
Só est ou fazendo ist o para agradá- los. Não passo de um capacho. Ninguém se im port a com o que
eu quero fazer. Não t enho t alent o. Não consigo fazer nada direit o. Tudo o que faço é adiar.
Nada j am ais dá cert o para m im et c. Mais t udo o que você possa t er criado para você m esm o. Todas
essas frases eu j á ouvi e m uit as m ais.
Sem pre que pergunt o a um novo client e o que est á acont ecendo em sua vida, geralm ent e ouço um a
das respost as acim a. Ou t alvez várias delas. A pessoa pensa realm ent e que sabe qual é o problem a.
Todavia, eu sei que essas queixas não passam de efeit os ext eriores de padrões de pensam ent o
int ernos. Sob eles exist e um padrão m ais profundo, m ais fundam ent al, que é a base de t odos os
efeit os ext ernos.
Prest o at enção às palavras que as pessoas usam quando respondem a algum as pergunt as básicas,
com o:

O que est á acont ecendo em sua vida?


Com o anda sua saúde?
Com o você ganha a vida?
Gost a do seu t rabalho?
Com o andam suas finanças?
Com o é sua vida am orosa?
Com o t erm inou seu últ im o relacionam ent o?
E o relacionam ent o ant es desse, com o t erm inou?
Faça um resum o breve de sua infância.

Observo as post uras corporais e os m ovim ent os faciais, porém , acim a de t udo, realm ent e prest o
at enção às palavras que dizem .
Pensam ent os e palavras criam nossas experiências fut uras. Enquant o ouço- os falar, posso
realm ent e com preender por que t êm esses problem as em part icular. As palavras que em it im os dão
indicação de nossos pensam ent os int eriores. Às vezes, as palavras usadas não com binam com as
experiências descrit as. Ent ão sei que ou eles não t êm consciência do que realm ent e est á
acont ecendo ou est ão m ent indo para m im . Qualquer um a dessas alt ernat ivas é um pont o de início e
nos dá a base da qual podem os com eçar.

Ex e r cício: Eu de ve r ia

8
Meu passo seguint e é dar aos m eus client es papel e canet a, e pedir- lhes que escrevam no alt o da
página:

EU D EVERI A

-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------

Eles t erão de escrever cinco ou seis m odos de t erm inar a sent ença. Alguns acham difícil com eçar e
out ros t êm t ant o a escrever que encont ram dificuldade em parar.
Ent ão lhes peço que leiam a list a para m im , com eçando cada sent ença com " Eu deveria..." À
m edida que t erm inam cada um a, pergunt o: " Por quê?"
As respost as são int eressant es e reveladoras, com o:

Minha m ãe disse que eu deveria.


Porque t enho m edo de não fazê- lo.
Porque t enho de ser perfeit o.
Bem , t odo m undo t em de fazer isso.
Porque sou preguiçoso dem ais, baixo dem ais, alt o dem ais, gordo dem ais, m agro dem ais, burro
dem ais, feio dem ais, sem valor dem ais.

Essas respost as m ost ram onde eles est ão em perrados em suas crenças e que lim it ações pensam
que t êm .
Não faço com ent ários sobre as respost as. Um a vez t erm inada a list a, converso sobre a palavra
deveria.
Ent enda, creio que a palavra " deveria" é um a das m ais prej udiciais que exist em em nossa
linguagem . Sem pre que usam os " deveria" est am os na verdade dizendo " errado" . Ou est am os
errados ou est ávam os errados ou vam os est ar errados. Penso que não precisam os de m ais
" errados" em nossas vidas. Necessit am os de m ais liberdade de escolha. Eu gost aria de pegar a
palavra deveria e ret irá- la do nosso vocabulário para sem pre. Ent ão eu a subst it uiria pela palavra
posso. " Posso" nos dá escolha e j am ais est am os errados.
Depois dessa conversa eu peço aos client es para relerem a list a, só que dest a vez com eçando cada
sent ença com : " Se eu quisesse de verdade poderia..." , o que lança um a luz int eiram ent e nova sobre
o assunt o.
À m edida que eles vão t erm inando cada sent ença, pergunt o delicadam ent e: " E por que você não fez
isso?" As respost as, ent ão, são bem diferent es:

Porque não quero.


Tenho m edo.
Não sei com o.
Porque não sou bom o bast ant e et c.

Muit as vezes descubro que eles est iveram se repreendendo por anos a fio por algo que, para
com eçar, j am ais quiseram fazer ou ent ão que est eve se crit icando por não fazer algum a coisa
quando nunca t iveram idéia de com eçar. Muit as vezes t rat a- se de algo que alguém disse que eles
deveriam fazer. Quando t om am consciência disso, podem at irar a coisa da " list a deveria" . E que
grande alívio!
Olhe para t odas as pessoas que t ent am se forçar por anos e anos a seguir um a carreira da qual
nem ao m enos gost am só porque seus pais disseram que elas deveriam ser dent ist as ou
professores. Quant as vezes nos sent im os inferiores porque nos disseram que deveríam os ser m ais
int eligent es, ricos ou criat ivos do que algum parent e.
O que exist e na sua " list a deveria" que poderia ser abandonado com um a sensação de alívio?
Quando m eus client es t erm inam de t rabalhar com essa list a, est ão com eçando a olhar suas vidas de
um m odo novo e diferent e. Not am que m uit as coisas que achavam que deveriam fazer são coisas
que j am ais quiseram fazer e só est avam t ent ando agradar a out ras pessoas. Na m aioria das vezes
isso acont ece porque eles t êm m edo ou pensam que não são bast ant e bons.
O problem a agora com eçou a m udar. Com ecei o processo de solt ar a sensação de " est ar errado"
porque a pessoa não se adapt a a padrões de out ras criat uras.
9
Em seguida passo a explicar- lhes m inha filosofia de vida, que est á apresent ada no Capít ulo I . Creio
que a vida é, na realidade, m uit o sim ples. O que dam os, recebem os. O Universo apóia plenam ent e
cada pensam ent o que escolhem os t er e acredit ar nele.
Quando som os pequenos aprendem os com o nos sent ir sobre nós m esm os e sobre a vida at ravés
das reações dos adult os que nos cercam . Sej am quais forem essas crenças, elas serão recriadas
com o experiências à m edida que crescem os. Todavia, est am os apenas lidando com padrões de
pensam ent o, e o pont o do poder est á sem pre no present e. As m odificações podem com eçar nest e
inst ant e.

Am a r o e u

Cont inuo explicando que não im port am quais pareçam ser seus problem as, só exist e um a única
coisa em que t rabalho com t odos - o am or ao eu. O am or é o rem édio m ilagroso. Am ar a nós
m esm os é algo que realiza m ilagres em nós m esm os.
Não est ou falando sobre vaidade, arrogância ou convencim ent o, pois isso não é am or, m as som ent e
m edo. Falo sobre t er um grande respeit o por nós m esm os e um a grat idão pelo m ilagre de nosso
corpo e nossa m ent e.
" Am or" , para m im , é apreciação a t al pont o que ela enche m eu coração ao m áxim o e ext ravasa. O
am or pode t om ar qualquer direção. Posso sent ir am or por:

O processo da vida em si.


A alegria de est ar viva.
A beleza que vej o.
Out ra pessoa.
O conhecim ent o.
O processo da m ent e.
Nossos corpos e o m odo com o funcionam .
Anim ais, aves, peixes.
A veget ação em t odas as suas form as.
O Universo e o m odo com o funciona.

O que você pode acrescent ar a essa list a?

Vam os dar um a olhada em algum as das form as de não am arm os a nós m esm os:

Censuram o- nos e crit icam o- nos de m aneira int erm inável.


Malt rat am os nossos corpos com alim ent os errados, álcool e drogas.
Escolhem os acredit ar que não som os m erecedores de am or.
Tem os m edo de cobrar um preço razoável pelos nossos serviços.
Criam os doenças e dor em nossos corpos.
Adiam os fazer coisas que nos beneficiariam .
Vivem os no caos e na desordem .
Criam os dívidas e fardos.
At raím os am ant es e parceiros que nos dim inuem .

Quais são algum as das suas próprias form as?

Se de algum a m aneira negam os nosso bem , t rat a- se de um at o de não nos am ar. Lem bro- m e de
um a client e que usava óculos.
Um dia desprendem os um velho m edo de infância. No dia seguint e, ao acordar, ela achou que as
lent es de cont at o a est avam incom odando dem ais. Tirou- as, olhou à sua volt a e descobriu que sua
vist a est ava perfeit a.
Todavia, m inha client e passou o dia int eiro dizendo: " Não acredit o, não acredit o" . No dia seguint e
volt ou a usar lent es. A m ent e subconscient e não t em senso de hum or. Não conseguiu acredit ar que
havia criado a visão perfeit a.
A falt a de aut o- valorização é um a out ra expressão do não am ar a nós m esm os.
Tom era um art ist a m uit o bom e t inha alguns client es ricos que lhe pediram que decorasse um a ou
duas paredes em suas casas.
Mesm o assim , ele est ava sem pre at rasado no pagam ent o de suas cont as, pois seus orçam ent os
originais nunca eram suficient es para cobrir o t em po envolvido na conclusão do t rabalho. Ora,
qualquer um que prest a um serviço ou cria um produt o único pode cobrar o preço que quiser.
Pessoas de posses adoram pagar m uit o pelo que querem , pois isso valoriza m ais o obj et o em
10
quest ão.
Vam os a m ais exem plos:

Nosso parceiro est á cansado e m al- hum orado. I m aginam os o que nós fizem os de errado para
causar isso.
Alguém nos convida para sair um a ou duas vezes e depois não t elefona m ais. Pensam os que deve
haver algo de errado em nós.
Nosso casam ent o t erm ina e t em os cert eza de que nós som os um fracasso.
Nossos corpos não são sim ilares aos que aparecem em revist as com o Gent lem an's Quart erly ou
Vogue, e nos sent im os inferiores.
Não " fecham os a venda" ou " conseguim os o papel" e ficam os cert os de que " não som os bast ant e
bons" .
Tem os m edo da int im idade ou de deixar alguém se aproxim ar dem ais, de m odo que procuram os
sexo anônim o.
Não conseguim os t om ar decisões porque t em os cert eza de que elas serão erradas.

Com o você expressa sua falt a de aut o- valorização?

A pe r fe içã o dos be bê s

Com o você era perfeit o quando era bebezinho. Os bebes não t em de fazer nada para se t ornarem
perfeit os, eles j á são perfeit os e agem com o se soubessem disso. Sabem que são o cent ro do
Universo. Não t êm m edo de pedir o que querem e expressam livrem ent e suas em oções. Qualquer
um sabe quando um bebê est á bravo, aliás, t oda a vizinhança sabe. Tam bém se sabe quando eles
est ão felizes, pois seus sorrisos são capazes de ilum inar um quart o int eiro. Os bebês são cheios de
am or.
Crianças m uit o pequeninas m orrem se não recebem am or.
À m edida que vam os ficando m ais velhos, aprendem os a viver sem am or, m as os bebês não
suport am isso. Os pequeninos t am bém adoram cada part e de seu corpo, am am at é suas próprias
fezes.
Eles t êm um a coragem incrível.
Você era assim . Nós éram os t odos assim . Ent ão com eçam os a ouvir os adult os à nossa volt a que
haviam aprendido a ser m edrosos e passam os a negar nossa própria m agnificência.
Nunca acredit o quando os client es t ent am m e convencer de com o são horríveis ou t ão pouco dignos
de am or. Meu t rabalho é levá- los de volt a à época em que sabiam com o realm ent e am ar a si
m esm os.

Ex e r cício: Espe lh o

Peço ao client e para pegar um espelho pequeno, olhar bem nos olhos, dizer seu nom e e depois: " Eu
o am o e aceit o exat am ent e com o você é" .

Esse exercício é ext rem am ent e difícil para m uit as pessoas. É raro eu obt er um a reação t ranquila,
m uit o m enos um pouco de alegria com essa prát ica. Alguns choram ou ficam com olhos m arej ados,
out ros se enfurecem , out ros ainda m enosprezam suas feições ou qualidades, uns poucos afirm am
que não conseguem . Cheguei a ver um hom em atirar o espelho para longe e querer fugir.
Precisei t rabalhar m eses seguidos com esse client e at é ele poder com eçar a relacionar- se consigo
m esm o no espelho.
Por m uit os anos eu olhei no espelho apenas para crit icar o que eu via nele. Hoj e, quando m e
recordo das int erm ináveis horas que passei acert ando as sobrancelhas, t ent ando m e t ornar
razoavelm ent e aceit ável, acho graça. Lem bro- m e bem do m edo que eu sent ia de olhar dent ro dos
m eus próprios olhos.
No m eu t rabalho, esse exercício m e m ost ra m uit o. Em m enos de um a hora sou capaz de at ingir o
âm ago da quest ão sob o problem a ext erno. Quando se at ua apenas no nível do problem a, gast am -
se horas int erm ináveis t rabalhando em cada det alhe e, no inst ant e em que t udo parece " arrum ado"
ele brot a num out ro lugar qualquer.

O " pr oble m a " r a r a m e n t e é o ve r da de ir o pr oble m a

Ela vivia preocupada com sua aparência, em especial com os dent es. Est ava sem pre t rocando de
dent ist a achando que o últ im o só a fizera parecer pior. Resolveu fazer plást ica no nariz, m as o
result ado foi ruim . O fat o era que cada Profissional est ava reflet indo sua crença de que ela era feia.
11
Seu problem a não era a aparência, m as o fat o de que est ava convencida de que havia algo de
errado nela.
Out ra m ulher t inha um m au hálit o t errível e as pessoas achavam desagradável ficar pert o dela. Ela
est udava para ser m inist ra de igrej a e seu com port am ent o ext erior era pio e espirit ual.
Todavia, sob ele havia um a furiosa corrent e de raiva e invej a que explodia às vezes, quando essa
m ulher achava que alguém poderia est ar am eaçando sua posição. Seus pensam ent os m ais
profundos eram expressos at ravés do hálit o, t ornando- a ofensiva m esm o quando pret endia ser
am orosa. Ninguém a am eaçava senão ela m esm a.
Ele t inha apenas quinze anos quando a m ãe o t rouxe a m im porque o garot o est ava com m al de
Hodgkin e haviam lhe dado só t rês m eses de vida. A m ãe, com o seria de esperar, est ava hist érica e
era de difícil t rat o, m as ele era espert o e int eligent e, e queria viver. Est ava dispost o a fazer t udo o
que eu m andasse inclusive m odificar o m odo com o falava e pensava. Os pais, separados, est avam
sem pre discut indo, e o garot o na verdade não t inha um a vida dom ést ica est ável.
E queria desesperadam ent e ser at or, e a perseguição da fam a e da fort una era m uit o m aior do que
sua capacidade de experim ent ar a alegria. Pensava que só seria aceit ável e digno de valor se
t ivesse fam a. Eu o ensinei a se am ar e se aceit ar, e ele ficou bom . Agora est á am adurecido e at ua
com regularidade na Broadway, pois, a m edida que foi aprendendo a vivenciar a alegria de ser ele
m esm o, abriram - se novos papéis para o seu t alent o.
O excesso de peso é out ro bom exem plo de com o podem os desperdiçar m uit a energia t ent ando
corrigir um problem a que não é o verdadeiro. As pessoas frequent em ent e passam anos e anos
lut ando cont ra a gordura e cont inuam com excesso de peso; afirm am que t odos os seus problem as
vêm porque elas são gordas.
O excesso de peso é só um efeit o ext erior de um profundo problem a int erno. Para m im , ele é
sem pre o m edo e um a necessidade de se sent ir prot egido. Quando nos sent im os am edront ados ou
inseguros, ou " não bons o bast ant e" , m uit os de nós acum ulam os gordura para se prot eger.
Gast ar t em po nos m enosprezando por serm os gordos dem ais, sent ir culpa a cada garfada que
com em os, fazer t odas as coisas m ás que fazem os a nós m esm os quando engordam os, não passa de
desperdício de t em po. Daqui a vint e anos est arem os na m esm a posição porque não com eçam os a
lidar com o verdadeiro problem a por t rás da gordura. Só conseguim os nos t ornar m ais
am edront ados e inseguros, e ent ão precisam os de m ais peso para prot eção.
É por isso que eu m e recuso a focalizar a at enção na gordura ou em diet as, pois est as não
funcionam . A única diet a que dá cert o é a diet a m ent al, a que evit a pensam ent os negat ivos.
Cost um o dizer aos m eus client es: " Vam os colocar essa quest ão de lado por algum t em po enquant o
t rabalham os em algum as out ras
Coisas” .
Muit as vezes eles m e dizem que não podem se am ar porque são m uit o gordos ou é com o colocou
um a m oça: “ redondos dem ais nas beiradas" . Explico- lhes ent ão que eles são gordos porque não se
am am . É im pressionant e ver com o, quando se com eça a am ar e aprovar a nós m esm os, a gordura
excessiva vai desaparecendo de nossos corpos.
É com um alguns client es ficarem bravos com igo quando lhes explico com o é fácil m udar suas vidas,
porque t êm a im pressão de que não est ou com preendendo seus problem as. Um a m ulher ficou m uit o
nervosa e falou: " Vim aqui para conseguir aj uda no Preparo da m inha dissert ação, não para
aprender a m e am ar” .
Todavia, para m im est ava claro que seu Principal problem a era o ódio cont ra si m esm a, que
perm eava t odas as áreas de sua vida, inclusive o escrever a dissert ação. Ela não seria bem -
sucedida em nada enquant o se sent isse t ão sem valor.
Ela recusou- se a m e ouvir e saiu em lágrim as. Volt ou um ano depois com o m esm o problem a e
m uit os out ros m ais. Algum as pessoas não est ão pront as e não t em os com o avaliar isso. Todos
com eçam os a fazer nossas m udanças na hora, no espaço e na sequência cert os para nós. Eu só
com ecei as m inhas depois de com plet ar quarent a anos.

O ve r da de ir o pr oble m a

Ent ão m e vej o diant e de um client e que acabou de se olhar no inofensivo espelhinho e est á t odo
nervoso. Sorrio com prazer e digo: " Ót im o, agora est am os olhando para o 'verdadeiro problem a' e
podem os com eçar a rem over aquilo que est á realm ent e at rapalhando seu cam inho" . Converso m ais
sobre o am ar o eu, sobre com o, para m im , am ar o eu com eça com o nunca, j am ais, nos crit icar por
nada.
Observo o rost o de m eus client es quando lhes pergunt o se cost um am se crit icar e suas reações m e
dizem m uit o:

Ora, claro que sim .


12
O t em po t odo.
Não t ant o com o cost um ava fazer.
Ora, com o vou m udar se não m e crit ico?
Não é o que t odos fazem ?

A esses últ im os, eu respondo: " Não est am os falando sobre t odos, est am os falando de você. Por que
você se crit ica? O que há de errado com você?"
Enquant o eles falam vou escrevendo um a list a. O que dizem frequent em ent e coincide com sua " list a
deveria" Acham que são alt os dem ais, baixos dem ais, gordos dem ais, m agros dem ais, burros
dem ais, velhos dem ais, j ovens dem ais, feios dem ais. ( Os m ais bonit os em geral respondem isso.)
Falam t am bém que são vagarosos dem ais, apressados dem ais, Preguiçosos dem ais et c, et c. Not e
com o quase sem pre é um a coisa " dem ais" . Finalm ent e chega m os à frase prim ária, quando dizem :
" Não sou bast ant e bom " .
Viva! Viva! Finalm ent e encont ram os o ƒm ago da quest ão. Eles se crit icam porque aprenderam a
acredit ar que " não são bast ant e bons” . Os client es se adm iram com a rapidez com que chegam os a
essa descobert a. Agora não precisam os m ais nos preocupar com efeit os colat erais com o problem as
corporais, de relacionam ent o, finanças ou falt a de expressão criat iva. Podem os dedicar t oda a nossa
energia na dissolução da causa básica de t udo o que est á acont ecendo: não am ar a si m esm o!

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é Perfeit o, Pleno e com plet o.
Est ou sem pre Divinam ent e Prot egido e guiado.
É seguro para m im , olhar para o m eu int erior.
É seguro para m im , olhar para o passado.
É seguro para m im , alargar m inha visão da vida.
Sou m uit o m ais do que m inha personalidade - passada, present e ou fut ura.
Agora escolho m e elevar acim a de m eus problem as de personalidade para reconhecer a
m agnificência do m eu ser.
Est ou t ot alm ent e dispost o a aprender a m e am ar.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 3
D E ON D E ELE VEM ?

O pa ssa do n ã o t e m pode r sobr e m im .

Cert o, j á analisam os m uit as coisas e garim pam os at é chegar ao que achávam os que era o
problem a. Agora t em os de chegar ao que eu acredit o ser o verdadeiro problem a. Sent im os que não
som os bons o bast ant e e exist e um a falt a de am or por nós m esm os.
Aprendi, pelo m odo com o encaro a vida, que, se há algum problem a, essa afirm ação t em de ser
verdade. Port ant o, vam os agora analisar de onde veio essa crença.
Com o passam os de um bebezinho que conhece sua própria perfeição e a perfeição da vida para
um a pessoa que t em problem as e se sent e sem valor e sem am or dent ro de um grau qualquer?
As pessoas que j á se am am podem se am ar ainda m ais.
Pense num a rosa quando ainda é um pequenino bot ão. Desde que ela se abre em flor, at é as
últ im as pét alas caírem , a rosa é sem pre bela, sem pre perfeit a, sem pre em m ut ação. O m esm o
acont ece conosco. Som os sem pre belos, sem pre perfeit os e est am os sem pre em m ut ação. Fazem os
o m elhor que podem os com a com preensão, consciência e conhecim ent o que t em os. A m edida que
ganham os m ais com preensão, consciência e conhecim ent o, irem os fazendo as coisas de um m odo
diferent e.

Fa x in a m e n t a l

Agora chegou a hora de exam inarm os um pouco m ais nosso passado, de dar um a olhada em
algum as crenças que t êm nos dirigido.
Algum as pessoas acham essa Part e do Processo de lim peza m uit o dolorosa, m as não Precisa ser
assim . Precisam os olhar para o que exist e ant es de poderm os com eçar a faxina.
Quando se quer lim par um côm odo com plet am ent e, Prim eiro é necessário pegar e exam inar t udo o
que exist e nele. Algum as coisas serão olhadas com carinho e receberão lim peza e polim ent o Para
ganharem um a nova beleza. Out ras t alvez Precisarão de consert o ou rest auração, o que poderá ser
feit o depois, com calm a.
Out ras coisas ainda j am ais servirão para nada e deverão ser j ogadas fora. Jornais e revist as velhos,
13
Prat os de papel suj os podem ser post os na lat a do lixo sem rodeios. Não é necessário ficar com
raiva para se fazer um a boa faxina.

O m e sm o a con t e ce qu a n do e st a m os lim pa n do n ossa ca sa m e n t a l

Não é Preciso sent ir raiva só Porque algum as das crenças guardadas nela est ão pront as para serem
at iradas fora. Livre- se delas com a m esm a facilidade com que j ogaria rest os de com ida na lat a do
lixo depois de um a refeição. Você por acaso cat aria no lixo de ont em Para fazer o j ant ar de hoj e?
Você cat a no velho lixo m ent al para criar as experiências de am anhã.
Se um pensam ent o ou crença não lhe é m ais út il, livre- se dele!
Não exist e nenhum a lei que diga que só Porque você um dia acredit ou em algum a coisa é obrigado
a acredit ar nela para sem pre.
Assim , vam os dar um a olhada em algum as dessas crenças lim it ant es e descobrirm os sua origem :

CREN ÇA LI M I TATI VA: Não sou bom o bast ant e.


ORI GEM : Um pai que repet idam ent e lhe dizia que ele era burro.
Ele falou que queria ser um sucesso para o Pai poder se orgulhar dele, porém est ava assolado pela
culpa, que criava ressent im ent o, e t udo o que conseguia produzir era um fracasso após out ro. O pai
cont inuava financiando negócios para ele, porém , um a um eles fracassavam . Ele usava o fracasso
para se vingar.
Fazia o pai pagar, pagar e pagar. Claro, ele era o m aior perdedor.

CREN ÇA LI M I TATI VA: Falt a de am or por si própria.


ORI GEM : Te n t a r ga n h a r a a pr ova çã o do pa i.
A últ im a coisa que ela queria era ser com o o pai. Os dois não concordavam em nada e est avam
sem pre discut indo. Ela só queria sua aprovação, m as só conseguia crít icas. Seu corpo est ava cheio
de dores, exat am ent e iguais às que o pai t inha. Ela não percebia que a raiva est ava criando dores
nela, com o a raiva do pai criava dores nele.

CREN ÇA LI M I TATI VA: A vida é cheia de perigos.


ORI GEM : Um pai am edront ado.
Out ra client e encarava a vida com o sendo áspera e som bria.
Tinha dificuldade em rir e, quando o fazia, ficava com m edo de que algo " m au" iria acont ecer. Fora
criada com a adm oest ação: " Não ria ou 'eles' poderão pegá- la" .

CREN ÇA LI M I TATI VA: Não sou bom o bast ant e.


ORI GEM : Est ar abandonado e ignorado.
Era difícil para ele falar. O silêncio t ornara- se um m odo de vida. Ele acabara de se livrar do álcool e
das drogas e est ava convencido de que era péssim o. Descobri que sua m ãe m orrera quando ele era
m uit o j ovem e que fora criado por um a t ia. Essa m ulher raram ent e falava, excet o para dar um a
ordem , port ant o ele foi criado em silêncio. At é m esm o com ia sozinho em silêncio e passava dia após
dia no quart o sem fazer barulho. Teve um am ant e que t am bém era um hom em silencioso e os dois
passavam a m aior part e do t em po sem se falarem . O am ant e m orreu e, m ais um a vez, ele ficou
sozinho.

Ex e r cício: M e n sa ge n s n e ga t iva s

O exercício que fazem os em seguida é Pegar um a folha grande de papel e escrever Um a list a de
t odas as coisas que seus pais disseram que est avam erradas com você. Quais foram as m ensagens
negat ivas que você ouviu? Dê- se t em po suficient e para lem brar o m áxim o que puder. Meia hora
geralm ent e é bast ant e.
O que eles diziam sobre dinheiro? O que diziam sobre seu corpo? O que diziam sobre am or e
relacionam ent os? O que diziam sobre seus t alent os criat ivos? Quais foram as coisas lim it at ivas ou
negat ivas que lhe disseram ?
Se Puder, apenas olhe de form a obj et iva para essas frases e diga a si m esm o: Ent ão, foi daí que
veio aquela crença.
Agora peguem os um a nova folha de papel e vam os um pouco m ais fundo. Que out ras m ensagens
negat ivas você ouviu quando criança?

De parent es _____________________________________________________________
Professores ______________________________________________________________
Am igos _________________________________________________________________
14
Aut oridades _____________________________________________________________
Sua I grej a ______________________________________________________________

Anot e t odas elas. Leve o t em po que for necessário. Tom e consciência das sensações que est ão
ocorrendo no seu corpo.
O que est á escrit o nessas duas folhas de papel são os pensam ent os que precisam ser rem ovidos de
sua consciência. São crenças que o fazem sent ir " não bom o bast ant e" .

Ve n do- se com o u m a cr ia n ça

Se eu pegasse um a criança de t rês anos e a colocasse no m eio da sala e nós com eçássem os a grit ar
com ela, dizendo- lhe que é burra, que nunca fará nada direit o, que deve fazer ist o ou aquilo, olhar
para a bagunça que fez, t alvez bat er nela algum as vezes, t erm inaríam os com um a criancinha
assust ada, sent ada docilm ent e num cant o da sala, ou ent ão com um a arrebent ando t odo o côm odo.
Ela agirá de um a dessas duas m aneiras e nunca saberem os qual é o seu verdadeiro pot encial.
Agora, se pegarm os a m esm a criança e lhe disserm os o quant o a am am os o quant o nos
im port am os com ela, que adoram os sua aparência e nos orgulham os da sua espert eza e
int eligência, que ficam os encant ados com as coisas que faz e que ela pode com et er erros enquant o
aprende - que est arem os sem pre do seu lado t ant o nas horas boas com o ruins - , o pot encial dessa
criança será ilim it ado.
Cada um de nós t em um a criança de t rês anos no nosso int erior e com frequência passam os a
m aior part e de nossas vidas grit ando com ela. Depois ficam os im aginando por que nossa vida não
funciona.
Se você t ivesse um am igo que vivesse crit icando- o, gost aria de est ar sem pre com ele? É possível
que você t enha sido t rat ado dessa form a quando criança, e isso é m uit o t rist e. No ent ant o, isso
acont eceu m uit o t em po at rás. Se at ualm ent e você est á escolhendo se t rat ar da m esm a form a,
ent ão é algo m ais t rist e ainda.
Agora, bem à nossa frent e, t em os um a list a das m ensagens negat ivas que ouvim os quando
crianças. Com o essa list a corresponde ao que você acredit a est ar errado com você? São quase as
m esm as coisas? Provavelm ent e sim .
Baseam os nosso rot eiro de vida em nossas m ensagens de infância. Éram os t odos bonzinhos e
aceit am os obedient em ent e o que " eles" nos disseram com o sendo verdade. Seria m uit o fácil só
culparm os nossos pais e serm os vít im as pelo rest o da vida, m as isso não t eria graça nenhum a e
com t oda a cert eza não nos t iraria da encrenca em que nos encont ram os agora.

Cu lpa n do a fa m ília

A culpa é um dos m odos m ais garant idos de se perm anecer dent re de um problem a. Quando
culpam os alguém , est am os abrindo m ão do nosso poder. A com preensão nos perm it e elevarm o- nos
acim a da quest ão e assum irm os o cont role de nosso fut uro.
O passado não pode ser m udado. O fut uro é m oldado pelo pensam ent o at ual. É im perat ivo para
nossa liberdade ent ender que nossos pais est avam fazendo o m áxim o que podiam com a
com preensão, consciência e sabedoria que t inham . Sem pre que culpam os alguém , não est am os
assum indo a responsabilidade por nós m esm os.
Aquelas pessoas que nos fizeram t odas aquelas coisas horríveis est avam t ão assust adas e
am edront adas com o você est á agora. Sent iam a m esm a im pot ência que você sent e agora. As
únicas coisas que podiam ensinar eram as que t inham aprendido.
Quant o você sabe sobre a infância dos seus pais, especialm ent e ant es dos dez anos de idade? Se
ainda for Possível, descubra m ais pergunt ando- lhes. Se conseguir m ais inform ações sobre a infância
de seus pais, você ent ender com m aior facilidade por que fizeram o que fizeram . A com preensão
result ará em com paixão.
Se você não sabe e não t em com o descobrir, t ent e im aginar com o deve t er sido. Que t ipo de
infância criaria um adult o com o aquele?
Você Precisa desse conhecim ent o para sua própria libert ação.
Você só poderá se libert ar depois de libert á- los. Você só poderá se perdoar depois de perdoá- los. Se
exigir perfeição deles, exigirá perfeição de si m esm o, o que o t ornará infeliz a vida t oda.

A e scolh a dos pa is

Concordo com a t eoria de que escolhem os nossos pais. As lições que aprendem os parecem
com binar perfeit am ent e com as " fraquezas" dos pais que t em os.
15
Acredit o que est am os t odos num a viagem int erm inável at ravés da et ernidade. Viem os a est e
planet a para aprenderm os lições especiais necessárias para nossa evolução espirit ual. Escolhem os
nosso sexo, cor e país, e em seguida procuram os o casal perfeit o para " reflet ir" nossos padrões.
Nossas visit as a est e planet a são com o ir a um a escola. Se você quer ser est et icist a, você vai fazer
um curso de est ét ica. Se você quer ser um m ecânico, vai para a escola de m ecânica. Se você quer
ser um advogado, vai para a faculdade de direit o. Os pais que você escolheu nest a vida eram o
casal perfeit o de " perit os" no que você queria aprender.
Quando crescem os, t em os a t endência de apont ar um dedo acusador para os nossos pais e dizer:
" Vocês m e fizeram isso! " Porém , eu acredit o que nós os escolhem os.

D a n do ou vidos a ou t r os

Nossos irm ãos e irm ãs m ais velhos são deuses para nós quando som os pequenos. Se eram infelizes,
provavelm ent e descont aram em nós t ant o física com o verbalm ent e. Podem t er dit o coisas com o:
" Vou cont ar t udo o que você fez" ( inst ilando culpa) .
" Você é pequenininho, não pode fazer isso” .
" Você é bobo dem ais para brincar conosco” .
Os professores m uit as vezes nos influenciam m uit o. Quando eu est ava no quint o grau, um a
professora m e disse enfat icam ent e que eu era alt a dem ais para ser dançarina. Acredit ei nela e pus
de lado m inhas am bições no cam po da dança at é est ar velha dem ais para com eçar um a carreira
com o dançarina.
Você com preendeu que exam es e not as eram só para ver o seu grau de conhecim ent o num a época
det erm inada ou foi daquelas crianças que deixavam m edir seu valor?
Nossos prim eiros am igos com part ilharam sua falt a de inform ação sobre a vida conosco. Nossos
coleguinhas podem caçoar de nós e deixar m ágoas perenes. Quando eu era criança, sofri m uit o
porque m eu sobrenom e era Lunney e os m eninos m e cham avam de " lunát ica" .
Os vizinhos t am bém exercem influência, não só por causa do que dizem , m as porque t am bém nos
pergunt am os: " O que os vizinhos vão pensar?"
Pense bem nas aut oridades que t iveram influência na sua infância.
E, nat uralm ent e, exist em as declarações fort es e m uit o persuasivas dos anúncios na im prensa e
t elevisão. Um excesso de produt os é vendido fazendo- nos sent ir que serem os indignos ou errados
se não os usarm os.

Todos est am os aqui para t ranscenderm os nossas lim it ações iniciais, sej am quais t enham sido.
Est am os aqui para reconhecer nossa própria m agnificência e divindade, não im port a o que eles nos
t enham dit o. Você t em suas crenças negat ivas para superar e eu t enho m inhas crenças negat ivas
para superar.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
O passado não t em poder sobre m im porque est ou dispost o a aprender e m udar.
Vej o o passado com o necessário para m e t razer at é onde est ou hoj e.
Est ou dispost o a com eçar bem aqui onde est ou agora, a lim par os côm odos de m inha casa m ent al.
Sei que não im port a onde inicio, de m odo que agora com eço com os côm odos m enores e m ais
fáceis, e assim verei os result ados rapidam ent e.
Sint o- m e em ocionado por est ar no m eio dessa avent ura, pois sei que nunca passarei por essa
experiência em part icular de novo. Est ou dispost o a m e libert ar.
Tudo est á bem em m eu m undo.

Ca pít u lo 4
É VERD AD E?

A ve r da de é a pa r t e im u t á ve l de m im .

A pergunt a: " É verdade ou real?" t em duas respost as: " Sim " ou " Não" . É verdade se você acredit a
que é verdade. Não é verdade se você acredit a que não é verdade. O copo t ant o pode est ar m eio
cheio ou m eio vazio, depende do m odo com o se olha para ele. Exist em lit eralm ent e balões de
pensam ent os que podem os escolher para pensar.
A m aioria de nós escolhe os m esm os t ipos de pensam ent os que nossos pais cost um avam t er, m as
não som os obrigados a cont inuar com isso. Não exist e lei que det erm ine que só podem os pensar de
um a única form a.
Sej a o que for em que acredit o, t orna- se verdade para m im .
16
Sej a o que for em que você acredit a, t orna- se verdade para você.
Nossos pensam ent os podem ser com plet am ent e diferent es. Nossas vidas e experiências podem ser
com plet am ent e diferent es.

Ex a m in e se u s pe n sa m e n t os

Tudo em que acredit am os t orna- se verdade para nós. Se você sofreu um súbit o desast re financeiro,
é bem Possível que em algum nível você acredit e que é indigno de t er dinheiro, encargos pesados e
dívidas. Pode ser t am bém que acredit e que nada de bom pode durar m uit o, que a vida é sua
inim iga ou, com o OUÇO com t ant a frequência, " Sim plesm ent e não consigo vencer" .
Se você parece incapaz de at rair um relacionam ent o, pode ser que acredit e que " Ninguém m e
am a" , ou sou indigno Talvez t em a ser dom inado com o sua m ãe era, ou pode ser que pense: " As
pessoas só m e m agoam " .
Se sua saúde é m á, você pode acredit ar que " A doença é com um na m inha fam ília" ou que você é
um a vít im a do clim a.
A crença pode ser t am bém : " Nasci para sofrer" ou " Sem pre t enho algum a coisa" .
Você pode t am bém t er um a crença diferent e, da qual nem m esm o est ej a conscient e. A m aioria das
pessoas não est á e só vê as causas ext ernas do acont ecim ent o. Enquant o alguém não lhe m ost ra a
ligação ent re as experiências ext ernas e os pensam ent os int ernos, você cont inua sendo um a vít im a
da vida.

PROBLEM A CREN ÇA

Desast re financeiro Não sou digno de t er dinheiro


Falt a de am igos Ninguém m e am a
Problem as no t rabalho Não sou bom o bast ant e
Sem pre agradando aos out ro Nunca consigo fazer o que quero

Sej a qual for o problem a, ele se origina num padrão de pensam ent o, e Padrões de pensam ent o
podem ser m odificados!
Esses Problem as com que lidam os e lut am os em nossas vidas podem dar a im pressão de serem
verdade, podem parecer verdade. No ent ant o, por m ais difícil que sej a a quest ão com que est am os
lidando, ela é apenas o result ado ext erno ou o efeit o de um padrão de pensam ent o int erno.
Se você não sabe que pensam ent os est ão criando seus problem as, encont rou o lugar cert o, pois
est e livro t em o obj et ivo de aj udá- lo a descobrir. Olhe para os problem as em sua vida.
Pergunt e- se: Que t ipo de pensam ent os est ou t endo para criar ist o?
Se você se perm it ir sent ar- se relaxadam ent e e fazer a si m esm o essa pergunt a, sua int eligência
int erior lhe m ost rará a respost a.

Tr a t a - se a pe n a s de u m a cr e n ça qu e você a pr e n de u qu a n do cr ia n ça

Algum as coisas em que acredit am os são posit ivas e alim ent adoras. Pensam ent os assim são út eis a
vida t oda, com o " Olhe pa ra os dois lados ant es de at ravessar a rua" .
Out ros pensam ent os são m uit o út eis no início, m as t ornam - se inadequados à m edida que vam os
ficando m ais velhos. " Não confie em est ranhos" pode ser um bom conselho para um a criancinha.
Todavia, para um adult o, cont inuar t endo essa crença apenas result ará na criação de isolam ent o e
solidão.
Por que t ão raram ent e nos sent am os e pergunt am os a nós m esm os: " I sso é m esm o verdade?" Por
exem plo, por que acredit o em coisas com o " Tenho dificuldade em aprender?" ; " I sso é verdade para
m im agora?" ; " De onde veio essa crença?" ; " Ser que ainda acredit o nisso porque um a professora de
prim eiro grau m e disse isso t ant as vezes?" ; " Não seria m elhor eu m e libert ar dessa crença?"
Crenças com o " Meninos não choram " e " Meninas não sobem em árvores" criam hom ens que
escondem seus sent im ent os e m ulheres que t êm m edo de at ividades físicas.
Se em criança lhe ensinaram que o m undo é um lugar assust ador, t udo o que você ouvir que se
aj ust a a essa crença será aceit o com o verdade. O m esm o vale para " Não confie em est ranhos" .
" Não saia de casa à noit e" ou " Todos querem lhe passar a perna” .
Por out ro lado, se no com eço de nossa vida foi nos ensinado que o m undo é um lugar seguro,
nossas crenças serão out ras. Podem os facilm ent e aceit ar que o am or est á present e em t odos os
cant os, que as pessoas são afáveis e que sem pre t erem os o que precisam os.
Se em criança lhe ensinaram : " É t udo m inha culpa" você andará por aí sem pre se sent indo culpado,
não im port a o que acont eça. Sua crença o t ornará alguém que est á sem pre dizendo: " Desculpe-
m e" .
17
Se em criança você aprendeu a acredit ar: " Eu não valho nada" , essa crença sem pre O m ant er no
fim da fila onde quer que est ej a. Foi o que acont eceu na m inha infância, quando não ganhei
nenhum pedaço de bolo. Às vezes, quando out ros deixam de not á- lo, você se sent e invisível.
As circunst âncias de sua infância O ensinaram a acredit ar: Ninguém m e am a? Ent ão, com t oda a
cert eza, você é solit ário suas am izades e relacionam ent os t êm curt a duração.
Sua fam ília o ensinou: " Não há o suficient e" - Tenho cert eza de que você com frequência sent e que
a despensa est á vazia, consegue ganhar apenas o bast ant e para sobreviver ou est á sem pre
afundado em dívidas.
Tive um client e que foi criado num lar onde acredit avam que t udo est ava errado e só poderia piorar.
Sua m aior alegria era j ogar t ênis, m as um dia ele m achucou o j oelho. Foi a t odos os m édicos que
conseguiu encont rar, m as o problem a só piorava. Finalm ent e chegou ao pont o em que não pôde
m ais j ogar.
Out ro client e, filho de um past or de igrej a, aprendeu quando criança que t odas as out ras pessoas
t inham preferência ant es deles, pois a fam ília do past or sem pre deve ser a últ im a at endida.
At ualm ent e esse hom em é ót im o em arranj ar bons negócios para os seus client es, m as em geral
est á cheio de dívidas, com pouco dinheiro no bolso. Sua crença ainda O faz ficar no últ im o lugar da
fila.

Se você a cr e dit a , pa r e ce ve r da de

Quant as vezes j á dissem os: " Eu sou assim m esm o" ou " É, as coisas são assim " . Essas frases na
realidade est ão dizendo que isso é o que acredit am os com o verdade para nós, e geralm ent e aquilo
em que acredit am os não passa da opinião de out ra pessoa que incorporam os no nosso sist em a de
crenças. Sem dúvida, ele se aj ust a a t odas as out ras coisas em que crem os.
Você é um a dessas pessoas que acordam num a cert a m anhã, vêem que est á chovendo e dizem :
" Que dia m iserável?”
Não é um dia m iserável. É apenas um dia m olhado. Se usarm os as roupas apropriadas e m udarm os
nossa at it ude, podem os nos divert ir bast ant e num dia chuvoso. Agora, se nossa crença for a de que
dias de chuva são m iseráveis, sem pre receberem os a chuva de m au hum or. Lut arem os cont ra o dia
em vez de acom panharm os o fluxo do que est á acont ecendo no m om ent o.
Não exist e " bom " ou " m au" t em po, exist e som ent e o clim a e nossas reações individuais a ele.
Se quiserm os um a vida alegre, precisam os t er pensam ent os alegres. Se quiserm os um a vida
próspera, precisam os t er pensam ent os de prosperidade. Se quiserm os um a vida com am or,
precisam os t er pensam ent os de am or. Tudo o que enviam os para o ext erior, m ent al ou
verbalm ent e, volt ará a nós num a form a igual.

Ca da m om e n t o é u m n ovo com e ço

Repit o, o Pont o do Poder est á sem pre no m om ent o present e. Você nunca est á em pacado. Aqui é
onde acont ecem as m udanças, bem aqui e bem agora em nossas próprias m ent es! Não im port a há
quant o t em po t em os um padrão negat ivo, um a doença, um m au relacionam ent o, falt a de dinheiro
ou ódio volt ado cont ra nós m esm os.
Podem os com eçar um a m udança hoj e!
Seu problem a não precisa m ais ser verdade para você. Ele agora pode sum ir no nada, de onde veio.
E você pode fazer isso.
Seus pensam ent os e crenças do passado criaram est e m om ent o e t odos os m om ent os at é
chegarm os a est e. O que você agora est á escolhendo pensar acredit ar e dizer criará o m om ent o
seguint e, depois o dia seguint e, o m ês seguint e e o ano seguint e.
Sim , você, querido! Posso lhe dar os m ais m aravilhosos conselhos, result ado de anos de
experiência. Todavia você pode escolher cont inuar a pensar os m esm os velhos pensam ent os, pode
se recusar a m udar e ficar com t odos os seus problem as.
Você é o poder em seu m undo! Você t em t udo o que escolher pensar!
Nest e inst ant e com eça o novo processo. Cada m om ent o é um novo com eço e est e m om ent o é um
novo com eço para você bem aqui e bem agora! Não é form idável saber isso. Est e m om ent o é o
Pont o do Poder! Agora, nest e inst ant e, é onde se inicia a m udança!

É ve r da de ?

Pare por um inst ant e e capt e seu pensam ent o. Em que est á pensando agora? Se é fat o que seus
pensam ent os m oldam sua vida, você gost aria que o que est á pensando se t ornasse verdade? Se for
um pensam ent o de preocupação, raiva, m ágoa, vingança ou m edo com o acha que ele volt ará a
você?
18
Nem sem pre é fácil capt arm os nossos pensam ent os. Porque eles são m uit o rápidos. No ent ant o,
podem os agora m esm o com eçar a Prest ar at enção ao que dizem os. Se você se ouvir expressando
palavras negat ivas de qualquer t ipo, pare no m eio da sent ença.
Reform ule- a ou sim plesm ent e a abandone. Você at é m esm o poderá dizer a ela: " Fora daqui! "
I m agine- se num a fila de lanchonet e ou t alvez num bufê de um hot el de luxo, onde em vez de
t ravessas de com ida est ão expost as t ravessas de pensam ent os. Você poderá escolher qualquer um
e t odos que desej e. São eles que criarão suas experiências fut uras.
Agora, se você escolher pensam ent os que criarão problem as e sofrim ent o, est ará com et endo um a
t olice. É com o escolher alim ent os que sem pre O fazem se sent ir m al. Podem os fazer isso um a ou
duas vezes, m as 1090 que aprendem os que det erm inada com ida prej udica nosso corpo ficam os
longe dela. O m esm o deve acont ecer com os pensam ent os. Fiquem os longe de pensam ent os que
criam problem as e sofrim ent o.
Um de m eus prim eiros professores o Dr. Raym ond Charles Barker, repet ia com frequência: " Onde
exist e um problem a, não há algo para fazer, há algo para saber" .
Nossas m ent es criam nosso fut uro. Quando t em os algo de indesej ável em nosso present e,
precisam os usar nossas m ent es para m odificar a sit uação. E podem os com eçar nest e m esm o
segundo.
Meu m ais profundo desej o é que o t em a " Com o Seus Pensam ent os Funcionam " fosse ensinado na
escola prim ária. Nunca ent endi qual a im port ância de se m andar crianças decorarem dat as de
bat alhas, o que m e parece um desperdício de energia m ent al.
Em lugar disso, deveríam os lhes ensinar assunt os cruciais com o: Com o a Ment e Funciona, Com o
Lidar Com Dinheiro, Com o I nvest ir Dinheiro Para se Obt er Segurança Financeira, Com o Ser Pais,
Com o Criar Bons Relacionam ent os e Com o Criar e Mant er a Aut o- Est im a e Aut ovalorização.
Será que você pode im aginar com o seria t oda um a geração de adult os que t ivesse recebido esses
ensinam ent os j unt o com as m at érias do currículo habit ual das escolas? Pense com o essas verdades
se m anifest ariam . Teríam os pessoas felizes com bom conceit o de si m esm as. Teríam os pessoas em
confort ável sit uação financeira, capazes de enriquecer a econom ia do país invest indo seu dinheiro
de form a sábia e prudent e. Teriam bons relacionam ent os com t odos e se sent iriam bem no papel de
pais, pront os a criar out ra geração com bom conceit o de si m esm a. No ent ant o, dent ro de t udo isso,
cada pessoa perm aneceria um indivíduo único, expressando sua própria criat ividade.
Não há t em po a perder. Vam os cont inuar com nosso t rabalho.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é Perfeit o, pleno e com plet o.
Não escolho m ais acredit ar nas velhas carências e lim it ações.
Agora escolho com eçar a m e ver com o o Universo m e vê: perfeit o, pleno e com plet o.
A verdade do m eu Ser é que fui criado perfeit o, pleno e com plet o.
Eu agora sou perfeit o, pleno e com plet o.
Sem pre serei perfeit o, pleno e com plet o.
Agora escolho viver m inha vida a part ir dessa com preensão.
Est ou no lugar cert o, na hora cert a, fazendo o que é cert o.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 5
O QUE FAZEM OS AGORA?

Ve j o m e u s pa dr õe s e opt o por fa ze r m u da n ça s.

D e cidir m u da r

A essa alt ura, as pessoas reagem de form a diferent e. Uns erguem as m ãos em horror diant e do que
podem cham ar de bagunça de suas vidas, out ros desist em de t ent ar lut ar. Out ros ainda ficam com
raiva de si m esm os ou da vida e t am bém desist em .
Desist ir significa dizer: " É inút il im possível fazer m udanças, por isso não adiant a t ent ar" . E m ais:
" Cont inue do j eit o que est á. Pelo m enos você sabe com o lidar com esse sofrim ent o. Você não gost a
dele, m as é seu conhecido e você só espera que não vá piorar" .
Para m im , a raiva habit ual é com o se ficar sent ado num cant o com um chapéu de burro na cabeça.
I sso lhe parece fam iliar?
Algo acont ece e você fica com raiva. Out ra coisa acont ece e você fica com raiva de novo. Mais um a
coisa acont ece e você volt a a ficar com raiva. Porém , nunca vai além do que ficar com raiva.
O que adiant a isso? É um a reação t ola desperdiçar energia apenas em ficar com raiva. Tam bém
t rat a- se de um a recusa em ver a vida de um a m aneira nova e diferent e.
19
Seria m uit o m ais út il pergunt ar- se com o você est á criando t ant as sit uações que o enraivecem .
Em que você est á acredit ando que causa t odas essas frust rações? Quant o m ais se ent rega à raiva,
m ais cria sit uações que o enraivecem , o que o faz ser com o o bobo da classe que fica de cast igo
num cant o com um chapéu de burro na cabeça.
Est e parágrafo despert ou em você sensações de raiva? Ót im o!
Acho que acert ou no alvo. Já é algo que você poderia se dispor a m udar.

Tom e a de cisã o de e st a r dispost o a M u da r !"

Se você quer m esm o saber o quant o é t eim oso, analise a idéia de est ar dispost o a m udar Todos
querem os que nossa vida se m odifique, que as sit uações fiquem m elhores e m ais fáceis, m as não
querem os ser obrigados a m udar. Gost aríam os m ais que eles m udassem . Mas, para que t udo se
m odifique, precisam os m udar por dent ro. Tem os de m udar nosso m odo de pensar nosso m odo de
falar, nosso m odo de nos expressar. Só ent ão acont ecerão as m odificações ext ernas.
Esse é o passo seguint e. Já est am os a par do que são os problem as e de onde eles vieram . Agora é
a hora de est arm os dispost os a m udar.
Sem pre t ive um t raço de t eim osia no m eu int erior Mesm o at ualm ent e, quando decido fazer algum a
m odificação em m inha vida, às vezes essa t eim osia sobe à superfície e m inha resist ência em m udar
o m eu m odo de pensar é bem fort e. Posso t em porariam ent e ficar indignada, enraivecida e dist ant e.
Sim , isso ainda acont ece com igo depois de t odos esses anos de t rabalho. É um a de m inhas lições.
No ent ant o, agora, quando isso ocorre, sei que est ou at ingindo um im port ant e pont o de m ut ação.
Sem pre que decido fazer um a m udança em m inha vida, deixar ir algum a coisa, preciso m ergulhar
m ais fundo dent ro de m im para conseguir.
Cada velha cam ada deve ser rem ovida para ser subst it uída por novos pensam ent os. Algum as vezes
é fácil. Em out ras, é com o t ent ar levant ar um a rocha com um a pena.
Quant o m ais Tenazm ent e m e agarro a um a velha crença quando digo que quero fazer um a
m udança, m ais sei que é im port ant e para eu livrar- m e dela. E É só aprendendo essas coisas que
posso ensinar aos out ros.
Creio que m uit os m est res realm ent e bons não vieram de lares alegres, onde t udo era fácil.
Geralm ent e foram criados num am bient e de dor e sofrim ent o, e foram rem ovendo as cam adas at é
at ingirem o pont o de onde agora podem ensinar os out ros a se libert ar. Muit os grandes m est res
est ão cont inuam ent e t rabalhando para deixar ir em bora ainda m ais, para rem over cam adas de
lim it ações cada vez m ais profundas. I sso se t orna um a ocupação para a vida t oda.
A principal diferença ent re o m odo com que eu cost um ava t rabalhar para solt ar m inhas crenças e o
m odo com o faço agora é que at ualm ent e não t enho de ficar com raiva de m im m esm a para agir.
Não escolho m ais acredit ar que sou um a pessoa m á só porque descubro algo m ais para m udar
dent ro de m im .

Fa x in a

O t rabalho m ent al que faço hoj e em dia é sem elhant e a um a faxina na casa. Ent ro em t odos os
m eus côm odos m ent ais e exam ino os pensam ent os e crenças dent ro deles. Alguns eu am o, por isso
dou- lhes brilho e polim ent o para t orná- los m ais út eis e belos. Out ros, not o que precisam de
consert o e rest auração, e cuido deles da m elhor m aneira no m om ent o. Out ros ainda são com o
j ornais e revist as velhas, ou roupas que não servem m ais. Est es eu j ogo no lixo e esqueço deles
para sem pre.
Não é necessário eu ficar com raiva ou sent ir que sou um a pessoa m á para fazer isso.

Ex e r cício: Est ou D ispost o a M u da r

Vam os usar a afirm ação: " Est ou dispost o a m udar" . Repit a com frequência: " Est ou dispost o a
m udar. Est ou dispost o a m udar" .
Toque a frent e do Pescoço enquant o diz isso. Esse é o cent ro energét ico do corpo onde ocorre a
m udança. Tocando a frent e do pescoço, você est á reconhecendo O Processo de m udança.
Est ej a dispost o a perm it ir que as m udanças acont eçam quando surgirem em sua vida. Tom e
consciência de que ONDE VOCÊ NÃO QUER MUDAR é exat am ent e a área onde m ais NECESSI TA
m udar. " Est ou dispost o a m udar” .
A I nt eligência Universal est á sem pre respondendo aos nossos pensam ent os e palavras. As coisas
definit ivam ent e com eçarão a m udar à m edida que você for fazendo essas afirm ações.

M u it os m odos de m u da r

20
Trabalhar com m inhas idéias não é o único m eio de eu m udar. Exist em m uit os out ros m ét odos que
funcionam igualm ent e bem . No final do livro eu dou um a list a das m uit as m aneiras que você poderá
usar para m elhorar seu processo de crescim ent o.
Pense em apenas algum as delas no m om ent o. Exist e a abordagem espirit ual, a abordagem m ent al e
a abordagem física. A cura holíst ica abrange corpo m ent e e espírit o. Você pode com eçar em
qualquer um a dessas áreas, desde que se proponha a m ais cedo ou m ais t arde incluir as out ras.
Alguns com eçam com a abordagem m ent al e procuram t erapia ou workshops. Out ros iniciam o
t rabalho na área espirit ual com m edit ação ou preces.
Quando você se propõe a fazer um a faxina em sua casa não im port a realm ent e por qual côm odo vai
com eçar. Apenas escolha a área que m ais o atrai. As out ras virão quase por si m esm as.
Pessoas que não se im port am com sua própria alim ent ação e iniciam o t rabalho no nível espirit ual
m uit as vezes se vêem at raídas pela nut rição balanceada. Encont ram um am igo, um livro ou um a
aula que fala no assunt o, fazendo- os com preender que o que ingerem t em m uit o a ver com o que
sent em e aparent am . O fat o é que um nível sem pre leva a out ro quando exist e a disposição de
m udar e crescer.
Eu pessoalm ent e dou m uit o poucos conselhos sobre nut rição porque descobri que os vários
sist em as não são bons para t odos os indivíduos. Todavia, t enho um a list a de bons profissionais no
cam po da holíst ica e envio client es a eles quando vej o a necessidade de conhecim ent o nut ricional.
Essa é um a área onde cada
um deve encont rar seu próprio m odo ou procurar um especialist a que o subm et a a t est es
específicos.
Muit os dos livros sobre nut rição adequada foram escrit os por pessoas que est avam doent es e
invent aram um sist em a que os curou. Sua int enção é ensinar a out ros os m ét odos que usaram . No
ent ant o, cada pessoa é um a pessoa.
Por exem plo, a diet a m acrobiót ica e a do crudivorism o são duas abordagens nut ricionais
com plet am ent e diferent es. Os crudívoros nunca cozinham nada, raram ent e com em pão ou cereais e
t om am o m aior cuidado para não com er frut as e verduras na m esm a refeição. Além disso, j am ais
usam sal. O pessoal da m acrobiót ica cozinha prat icam ent e t oda a sua com ida, t em um sist em a
diferent e de com binação de alim ent os e usa m uit o sal. Essas duas diet as funcionam . Essas duas
diet as j á curaram organism os. Todavia, nenhum a das duas é boa para t odo m undo.
Minha abordagem nut ricional pessoal é sim ples. Se cresce, com a. Se não cresce, não com a.
Tom e consciência do que você com e. É com o prest ar at enção a pensam ent os. Tam bém podem os
aprender a prest ar at enção a nossos corpos e aos sinais que surgem quando com em os de form as
diferent es.
Lim par a casa m ent al depois de um a vida int eira se ent regando a pensam ent os negat ivos é
sem elhant e a ent rar num a boa diet a depois de um a vida int eira que se passou ingerindo a com ida
errada. Tant o um a com o out ra podem criar crises ant es de surgir a cura. Quando m uda a diet a
física, o corpo com eça a at irar fora t odos os resíduos t óxicos acum ulados e geralm ent e a pessoa se
sent e m uit o m al por alguns dias. O m esm o acont ece quando se t om a a decisão de m odificar os
padrões de pensam ent o. A sit uação pode parecer pior por algum t em po.
Lem bre- se por um inst ant e do fim de um j ant ar de Nat al. Tudo j á foi com ido e chegou a hora de
lim par a fôrm a onde foi assado o peru. Ela est á t oda queim ada, engordurada e com crost as, ent ão
colocam os água e det ergent e dent ro dela e a deixam os de m olho por algum t em po. Ent ão
com eçam os a raspar a fôrm a.
Agora é que est á m esm o um a suj eira. Parece pior do que ant es.
Porém , se com eçarm os a arear com vont ade, logo t erem os um a fôrm a t ão lim pa com o se fosse
nova.
O m esm o acont ece quando se t rat a de lim par um padrão m ent al seco e encrost ado. Quando o
deixam os de m olho, cobert o de boas idéias, a suj eira acaba subindo à superfície. Usando m ais
novas afirm ações, logo est arem os lim pos de qualquer velha lim it ação.

Ex e r cício: Qu e r e n do m u da r

Ent ão decidim os que est am os querendo m udar e usarem os t odos os m ét odos exist ent es que
possam funcionar para nós. Deixe- m e descrever um dos que eu uso com igo m esm a e com out ros.
Prim eiro: olhe num espelho e diga a si m esm o: " Est ou querendo m udar" .
Not e com o você se sent e. Se est iver hesit ant e, resist indo ou sim plesm ent e acha que não quer
m udar pergunt e- se por quê, a que velha crença est á se agarrando? Por favor, não se repreenda, só
perceba qual é ela. Apost o que essa crença t em lhe causado um bocado de encrencas. De onde será
que veio? Você sabe?
Quer saibam os ou não de onde ela veio, vam os fazer algo para dissolvê- la agora m esm o. Volt e para
o espelho e, olhando bem no fundo de seus olhos, t oque o cent ro do pescoço e diga em voz alt a,
21
dez vezes: " Est ou querendo deixar ir t oda a resist ência" .

O t rabalho com o espelho é m uit o poderoso. Quando éram os crianças, recebem os a m aioria das
m ensagens negat ivas de out ros que nos olhavam bem no olho, t alvez sacudindo um dedo para nós.
Hoj e, quando a m aioria de nós se olha no espelho diz algo negat ivo, quer crit icando sua aparência
ou m enosprezando algum a at it ude. Olhar- se bem no olho e fazer um a declaração posit iva sobre si
m esm o é, na m inha opinião, o m odo m ais rápido de se conseguir bons result ados com afirm ações.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é Perfeit o, pleno e com plet o.
Agora escolho com calm a e obj et ividade ver m eus velhos padrões e est ou dispost o a fazer
m udanças.
Sou recept ivo, posso aprender, est ou querendo m udar.
Escolho m e divert ir enquant o faço isso.
Escolho reagir com o se eu t ivesse encont rado um t esouro quando descubro algo m ais para solt ar.
Vej o- m e e sint o- m e m udando m om ent o a m om ent o.
Os pensam ent os não t êm m ais poder sobre m im .
Sou o poder do m eu m undo. Opt o por est ar livre.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 6
RESI STEN CI A A M UD AN ÇA

Est ou no rit m o e fluxo da vida sem pre em m ut ação.

A pe r ce pçã o é o pr im e ir o pa sso n a cu r a ou m u da n ça

Quando t em os algum padrão profundam ent e inserido em nós, prim eiro precisam os percebê- lo para
ent ão curarm os a condição. Poderem os t alvez com eçar m encionando o problem a, queixando- nos
dele ou vendo- o em out ras pessoas. De algum a form a, ele sobe à superfície de nossa at enção e
passarem os a nos relacionar com ele. Muit as vezes at raím os um professor, um am igo, um a aula ou
sem inário, ou um livro que nos despert a para novos m eios de se abordar a dissolução do problem a.
Meu despert ar com eçou com um a observação ocasional de um a am iga que fora inform ada a
respeit o de um a det erm inada reunião. Ela não se int eressou, m as algo dent ro de m im reagiu e eu
fui. Essa prim eira reunião foi o prim eiro passo no m eu cam inho de descobert a, m as só vim a
reconhecer seu significado algum t em po depois.
Frequent em ent e nossa reação a essa prim eira et apa é pensar que a abordagem é t ola ou não faz
nenhum sent ido. É possível que pareça fácil dem ais ou inaceit ável para nosso m odo de pensar. Não
querem os usá- la. Nossa resist ência fica m uit o fort e. Podem os at é sent ir raiva da idéia de aceit ar
essa abordagem .
Um a reação desse t ipo é m uit o boa, desde que consigam os ent ender que esse é o prim eiro passo no
nosso processo de cura.
Cost um o dizer às pessoas que qualquer reação que t enham est á ali para lhes m ost rar que j á se
encont ram no processo de cura, m esm o que a cura t ot al ainda est ej a um t ant o dist ant e. A verdade
é que o processo se inicia no inst ant e em que com eçam os a pensar em fazer algum a m udança.
A im paciência é out ra form a de resist ência, ou sej a, a resist ência em aprender e m udar. Quando
exigim os que t udo sej a feit o agora m esm o, t erm inado im ediat am ent e, não nos dam os t em po para
aprender a lição relacionada com o problem a que criam os.
Se você quer passar de um côm odo para out ro, precisa se levant ar e ir at é lá passo a passo.
Perm anecer sent ado na polt rona e exigir de si m esm o est ar num out ro côm odo não adiant ará nada.
O m esm o acont ece com nossos problem as. Querem os vê- los resolvidos, m as não querem os fazer as
pequenas coisas que som adas levarão à solução.
Agora é a hora de reconhecerm os nossa responsabilidade na criação da sit uação ou condição. Não
est ou falando em sent ir culpa ou sobre você ser " m au" por se encont rar onde est á. Quero que você
reconheça o " poder no seu int erior" que t ransform a cada pensam ent o em experiência. No passado,
sem saberm os, usam os esse poder para criar coisas que não queríam os experim ent ar. Não
t ínham os consciência do que est ávam os fazendo. Agora, reconhecendo nossa responsabilidade,
podem os nos t ornar conscient es e usar esse poder para t razer coisas posit ivas em nosso benefício.
Muit as vezes, quando sugiro um a solução ao client e – um a nova m aneira de abordar um t em a ou
perdoar a pessoa envolvida, vej o seu queixo ficar rígido, os braços se cruzam sobre o peit o. As
m ãos at é se fecham . A resist ência est á em ergindo e ent ão sei que at ingim os exat am ent e o que
precisa ser m udado.
22
Todos t em os lições a aprender. O que nos parece m ais difícil em nossas vidas são apenas as lições
que escolhem os para nós m esm os. Se t udo nos é fácil, ent ão não exist em lições, só coisas que j á
sabem os.

As liçõe s pode m se r a pr e n dida s a t r a vé s da pe r ce pçã o

Se você pensa na coisa m ais difícil que t em a fazer e no quant o resist e a isso, ent ão est á olhando
para sua m aior lição no present e m om ent o. O ent regar- se, desist ir da resist ência, perm it ir- se
aprender o que precisa t ornará o passo seguint e m ais fácil. Não deixe sua resist ência im pedi- lo de
fazer m udanças. Podem os t rabalhar em dois níveis: 1) encarar a resist ência e 2) insist ir nas
m udanças m ent ais. Observe- se, analise o m odo com o resist e e depois cont inue em frent e, apesar
de t udo.

Pist a s n ã o- ve r ba is

Nossas ações frequent em ent e m ost ram nossa resist ência. Por exem plo:

Mudar de assunt o.
Sair da sala.
I r ao banheiro.
Chegar at rasado.
Ficar doent e.
Adiar.
Fazendo qualquer out ra coisa.
Ocupando- se.
Desperdiçando t em po.
Desviar o olhar ou olhar pela j anela.
Folhear um a revist a.
Recusar- se a prest ar at enção.
Com er, beber ou fum ar.
Criar ou t erm inar um relacionam ent o.
Criar defeit os em carros, elet rodom ést icos, encanam ent os et c.

H ipót e se s

Muit as vezes fazem os hipót eses sobre nós e out ros para j ust ificar nossa resist ência e surgim os com
declarações com o:

Não adiant aria nada.


Meu m arido/ m ulher não com preenderia.
Eu t eria de m udar t oda a m inha personalidade.
Só gent e louca vai a psiquiat ras.
Eles não conseguiriam m e aj udar com m eu problem a.
Eles não saberiam lidar com m inha raiva.
Meu caso é diferent e.
Não quero incom odar ninguém .
Vai passar sozinho.
Ninguém consegue.

Cr e n ça s

Crescem os com crenças que se t ornam nossa resist ência às m udanças. Algum as de nossas idéias
lim it at ivas são:

Não se faz isso.


Não é direit o.
Não é cert o para eu fazer isso.
I sso não seria espirit ual.
Pessoas espirit ualizadas não ficam com raiva.
Hom ens/ m ulheres não fazem isso.
Minha fam ília nunca fez nada parecido.
O am or não é para m im .
23
I sso é bobo dem ais.
É longe dem ais para ir de carro.
É t rabalho dem ais para m im .
É caro dem ais.
Vai dem orar dem ais.
Não acredit o nisso.
Não sou desse t ipo de gent e.

Ele s

Dam os nosso poder a out ros e usam os essa desculpa para nossa resist ência em m udar. Tem os
idéias com o:

Deus não aprova.


Est ou esperando que os ast ros digam que é a hora cert a.
Est e não é o am bient e adequado.
Eles não m e deixarão m udar.
Eu não t enho o professor/ livro/ aula/ ferram ent a cert o.
Meu m édico não quer.
Não consigo t irar algum as horas de folga.
Não quero ficar subm et ido a eles.
É t udo culpa deles.
Eles t êm de m udar prim eiro.
Assim que eu conseguir, vou fazê- lo.
Você/ eles não ent endem .
Não quero m agoá- los.
É cont ra m inha criação, religião, filosofia.

Con ce it os sobr e o e u

Tem os idéias sobre nós m esm os que usam os com o lim it ações ou resist ência a m udanças. Som os:

Velhos dem ais.


Jovens dem ais.
Alt os dem ais.
Baixos dem ais.
Gordos dem ais.
Magros dem ais.
Preguiçosos dem ais.
Fort es dem ais.
Fracos dem ais.
Burros dem ais.
I nt eligent es dem ais.
Pobres dem ais.
I ndignos dem ais.
Frívolos dem ais.
Sérios dem ais.
Em perrados dem ais.
Talvez t udo sim plesm ent e sej a dem ais.

Tá t ica s de Pr ocr a st in a çã o ( significa deixar para depois)

Nossa resist ência m uit as vezes se expressa com o t át icas de procrast inação. Usam os desculpas
com o:

Farei m ais t arde.


Não posso pensar nisso agora.
Não t enho t em po agora.
Eu t eria de ficar m uit o t em po afast ado do m eu t rabalho.
Sim , é um a boa idéia. Farei isso um dia qualquer.
Tenho m uit as out ras coisas a fazer.
Pensarei nisso am anhã.
24
Assim que eu t erm inar com .
Assim que eu volt ar de viagem .
A hora não é cert a.
É t arde dem ais ou cedo dem ais.

N e ga çã o

Essa form a de resist ência aparece na negação da necessidade de m udar. São coisas com o:

Não há nada de errado com igo.


Não consigo fazer nada a respeit o dest e problem a.
Deu t udo cert o ant es.
De que adiant aria m udar?
Se eu o ignorar, t alvez o problem a desapareça.

M e do

De longe, a m aior cat egoria de resist ência é o m edo - m edo do desconhecido. Ouçam est as:

Ainda não est ou pront o.


Posso falhar.
Eles poderão m e rej eit ar.
O que os vizinhos vão pensar?
Não quero abrir essa lat a de verm es.
Est ou com m edo de cont ar ao m eu m arido/ m ulher.
Não sei o bast ant e.
Poderei m e m agoar.
Posso precisar m udar dem ais.
Talvez fique m uit o caro.
Prefiro m orrer prim eiro ou m e divorciar prim eiro.
Não quero que ninguém saiba que t enho um problem a.
Tenho m edo de expressar m eus sent im ent os.
Não quero conversar sobre isso.
Não t enho a energia necessária.
Quem sabe onde irei t erm inar?
Posso perder m inha liberdade.
É difícil dem ais.
Não t enho dinheiro agora.
Posso m achucar m inhas cost as.
Eu não seria perfeit o.
Eu poderia perder m eus am igos.
Não confio em ninguém .
I sso poderia prej udicar m inha im agem .
Não sou bom o bast ant e.

E a list a cont inua, int erm inável. Você reconheceu algum as dessas form as com o as que você usa
para resist ir? Procure a resist ência nos seguint es exem plos:

Um a client e veio m e Procurar Porque sent ia m uit as dores. Havia frat urado as cost elas, o pescoço e
o j oelho em t rês acident es de aut om óvel separados. Chegou at rasada para a consult a Porque se
perdeu, ficou Presa num congest ionam ent o.
Foi fácil para ela m e cont ar t odos os seu Problem as, m as no inst ant e em que eu disse: " Vam os
conversar um Pouco" , t odos os t ipos de int errupção com eçaram a acont ecer. Suas lent es de cont at o
passaram a pert urbá- la. Ela quis sent ar- se num a out ra polt rona. Precisou ir ao banheiro. Depois as
lent es t iveram de ser ret iradas. Não consegui prender sua at enção pelo rest o da sessão.
Foi t udo resist ência. Minha client e ainda não est ava pront a para solt ar t udo e se curar. Descobri que
sua irm ã t am bém havia frat urado as cost elas duas vezes e que o m esm o acont ecera com sua m ãe.
Out ro client e m eu era at or, um m ím ico, art ist a de rua, com grande t alent o. Vangloriava- se da sua
espert eza em defraudar os out ros, especialm ent e inst it uições. Sabia com o se safar de quase t udo,
no ent ant o não lucrava nada com isso. Est ava sem pre sem dinheiro, pelo m enos com um m ês de
aluguel at rasado e sem t elefone por falt a de pagam ent o. Suas roupas eram puídas, o t rabalho
esporádico, t inha t odos os t ipos de dores no corpo e sua vida am orosa era um a droga.
25
A t eoria desse m eu client e era a de que ele só poderia parar de t rapacear quando algo de bom
surgisse em sua vida. Claro, com isso nada de bom podia ent rar em sua vida. Ele precisaria
prim eiro parar de fraudar.
Sua resist ência era o fat o de não est ar pront o para abandonar seus velhos hábit os.

D e ix e se u s a m igos e m pa z

Muit as vezes, em vez de t rabalharm os em nossas próprias m udanças, decidim os que um


det erm inado am igo precisa m udar. I sso t am bém é resist ência.
Quando iniciei m inhas at ividades com o t erapeut a, t ive um a client e que m e m andava a t odas as suas
am igas que est avam int ernadas em hospit ais. Em lugar de enviar- lhes flores, essa m ulher
convocava a m im para resolver os problem as dos doent es.
Eu chegava de gravador na m ão e em geral encont rava alguém que não sabia por que eu havia
vindo nem com preendia o que eu fazia. I sso foi ant es de eu aprender a nunca t rabalhar com
ninguém a não ser que ele ou ela peça.
Às vezes algum as pessoas m e procuram porque ganharam um a sessão com igo de present e de um
am igo. I sso geralm ent e não funciona m uit o bem e é raro elas volt arem para cont inuarm os com o
t rabalho.
Quando algo dá cert o para nós, geralm ent e querem os com part ilhá- lo com out ros, m as t alvez eles
não est ej am pront os para fazer um a m udança naquele pont o do t em po e do espaço.
Já é difícil m udar quando querem os, e t ent ar fazer alguém m udar quando não quer é sim plesm ent e
im possível e pode est ragar um a boa am izade. Eu forço m eus client es porque eles m e procuram .
Quant o aos m eus am igos, deixo- os em paz.

Tr a ba lh o com o e spe lh o

Os espelhos reflet em nossas sensações sobre nós m esm os, m ost ram - nos com clareza que áreas
precisam ser m odificadas se quiserm os um a vida plena e alegre.
Peço às pessoas para olharem dent ro de seus olhos e dizerem algo de posit ivo para elas m esm as
sem pre que passarem por um espelho. O m odo m ais poderoso de se fazer afirm ações é olhando no
espelho e falando- as em voz alt a. Há um a percepção im ediat a da resist ência e assim pode- se
superá- la m ais rapidam ent e.
É bom você t er um espelho à m ão enquant o lê est e livro. Use- o com frequência para repet ir as
afirm ações e para verificar onde você est á resist indo e onde est á abert o, deixando- se fluir.
Agora olhe para o espelho e diga a si m esm o: " Est ou dispost o a m udar" .
Not e com o se sent e. Se est iver hesit ant e, resist ent e ou sim plesm ent e não quer m udar, pergunt e- se
por quê. A que velha crença você est á se agarrando? Lem bre- se, não é hora de se censurar.
Só prest e at enção ao que est á acont ecendo e que crença sobe à superfície. Essa é a que t em lhe
causado t ant as com plicações. Será que você pode reconhecer de onde ela veio?
Quando fazem os afirm ações e elas não soam bem ou nada parece acont ecer, é fácil dizer:
" Afirm ações não funcionam " . Não é que elas não funcionem , o fat o é que precisam os de m ais um a
et apa ant es de com eçarm os a fazê- las.

Pa dr õe s r e pe t idos m ost r a m n ossa s n e ce ssida de s

Para cada hábit o que t em os, para cada experiência por que passam os, para cada padrão que
repet im os exist e um a necessidade int erior para eles. A necessidade corresponde a um a crença que
t em os. Se não exist isse um a necessidade não t eríam os o hábit o, a experiência e o padrão. HÁ algo
dent ro de nós que precisa da gordura, dos m aus relacionam ent os, dos fracassos, da raiva, dos
cigarros, da pobreza, dos m aus- t rat os, sej a o que for que represent e um problem a para nós.
Quant as vezes j á dissem os: " Nunca m ais farei isso! " Ent ão, ant es de o dia t erm inar, com em os o
bolo, fum am os os cigarros, dizem os coisas horríveis aos que am am os et c. Ent ão aum ent a m os
ainda m ais o problem a afirm ando a nós m esm os: " Você não t em força de vont ade, não t em
disciplina. Você é fraco dem ais" . I sso só aum ent a a carga de culpa que j á carregam os.

N ã o t e m n a da a ve r com for ça de von t a de ou disciplin a

Sej a o que for que est ej am os t ent ando solt ar de nossas vidas, t rat a- se apenas de um sint om a, de
um efeit o ext erno. Tent ar elim inar o sint om a sem t rabalhar na dissolução da causa é inút il.
No inst ant e em que relaxam os nossa força de vont ade ou disciplina, o sint om a brot a de novo.

A disposiçã o de se libe r t a r da n e ce ssida de


26
Cost um o dizer aos m eus client es: " Deve haver um a necessidade em você por essa condição, senão
você não a t eria. Vam os volt ar um passo at rás e t rabalhar na disposição de se libert ar da
necessidade. Quando a necessidade desaparecer, você não t er desej o de fum ar, com er dem ais ou
por qualquer out ro padrão negat ivo" .
Um a das prim eiras afirm ações que devem ser usadas é: " Est ou dispost o a m e libert ar da
necessidade de resist ência/ dor de cabeça/ gordura/ falt a de dinheiro/ et c." Diga a si m esm o:
" Est ou dispost o a m e libert ar da necessidade de..." Se est iver resist indo a essa alt ura, suas out ras
afirm ações não irão funcionar.
As t eias que criam os em t orno de nós t êm de ser desm anchadas. Se você j á em baraçou um novelo
de linha, sabe que puxar e arrancar só piora a sit uação. É preciso solt ar os nós com paciência e
j eit o. Sej a gent il e pacient e com você m esm o enquant o desfaz seus em baraços m ent ais. Procure
aj uda se achar necessário, m as, acim a de t udo, am e- se a si m esm o durant e o processo.
A disposição de se libert ar do velho é a chave. Esse é o segredo.
Quando falo " necessit ar do problem a" quero dizer que, de acordo com nosso conj unt o part icular de
padrões de pensam ent o, " necessit am os" t er cert os efeit os ou experiências ext ernas. Cada efeit o
ext erno é a expressão nat ural de um padrão de pensam ent o int erno. Lut ar apenas cont ra o efeit o
ou sint om a é desperdiçar energia e com frequência só serve para aum ent ar o problem a.

" Eu sou in dign o" cr ia a pr ocr a st in a çã o

Se um dos m eus sist em as de crença int eriores ou padrões de pensam ent o é: " Eu sou indigno" , um
de m eus efeit os ext ernos provavelm ent e será a procrast inação. Afinal, ela é um dos m odos de nos
im pedir de irm os para onde querem os ir. A m aioria das pessoas que vivem adiando as coisas
gast ará m uit o m ais t em po e energia m enosprezando- se pela procrast inação. Essas pessoas se
rot ularão de preguiçosas e em geral se farão sent ir com o se fossem " m ás" .

Re sse n t im e n t o pe lo qu e a con t e ce de bom com os ou t r os

Tive um client e que adorava ser o cent ro das at enções e com um ent e chegava à aula at rasado para
poder criar um a com oção.
Ele fora o caçula de um a fam ília com 18 filhos e, com o seria de esperar, era o últ im o na list a de
ganhar coisas. Quando criança viu t odos t erem , enquant o ele só sonhava com o seu. Já adult o,
quando sabia que alguém havia sido cont em plado pela sort e, não conseguia regozij ar- se com ele.
Só dizia: " Puxa, gost aria de t er ganhado isso" ou " Droga, por que isso nunca acont ece com igo?"
O ressent im ent o pelo que acont ecia de bom aos out ros era um a barreira para o seu próprio
crescim ent o e m udança.

A a u t ova lor iza çã o a br e m u it a s por t a s

Um a senhora de 79 anos veio m e procurar. Era professora de cant o e vários de seus alunos
est avam fazendo com erciais para a t elevisão. Ela gost aria de fazê- los t am bém , m as t inha m edo.
Apoiei- a plenam ent e e expliquei: " Não exist e ninguém com o você. Sej a você m esm a" . E
acrescent ei: " Faça- o pela diversão. Exist em pessoas lá fora procurando exat am ent e o que você t em
a oferecer. Deixe- as saber que você exist e” .
Minha client e ligou para vários agent es e diret ores de elenco, falando: " Sou um a senhora m uit o,
m uit o idosa e quero fazer com erciais" . Em pouco t em po recebeu um convit e para t rabalhar e desde
ent ão nunca parou. Cost um o vê- la na t elevisão e em anúncios de revist as. Novas carreiras podem
com eçar em qualquer idade, em especial quando alguém est á procurando diversão nisso.

Au t ocr it ica r - se é e r r a r com ple t a m e n t e o a lvo

A aut ocrít ica só int ensificará o adiam ent o e a preguiça. A energia m ent al deve ser aplicada na
dissolução do velho e na criação de novos padrões de pensam ent o. Diga: Est ou dispost o a deixar
sair a necessidade de ser indigno. Sou digno do m elhor que exist e na vida e agora, cheio de am or,
perm it o- m e aceit á- lo.
Enquant o eu est iver passando alguns dias repet indo essa afirm ação m uit as vezes, o padrão de
efeit o ext erior da procrast inação aut om at icam ent e com eçará a desaparecer.
À m edida que eu for criando int ernam ent e um padrão de aut ovalorização, não necessit arei at rasar o
que for para m eu bem .
Você ent ende com o isso poderia se aplicar a alguns dos padrões negat ivos ou efeit os ext ernos que
exist em em sua vida? Vam os parar de desperdiçar t em po e energia dim inuindo- nos por algo que
27
não conseguirem os fazer se t em os cert as crenças int eriores.
Mudem os as crenças.
Não im port a qual sej a a abordagem escolhida ou sobre que assunt o est ej am os falando, est am os
apenas lidando com pensam ent os, e pensam ent os podem ser m udados.
Quando querem os m udar um a condição, precisam os dizer:
" Est ou dispost o a abandonar o padrão dent ro de m im que est á criando est a condição" .
Diga isso a si m esm o m uit as e m uit as vezes sem pre que pensar no seu problem a ou doença. No
m inut o em que fizer essa afirm ação, você sairá da cat egoria de vít im a. Você não é m ais im pot ent e,
est á reconhecendo seu próprio poder. O que est á m e dizendo é: " Est ou com eçando a com preender
que eu criei ist o. Agora pego m eu poder de volt a” . Vou solt ar essa velha idéia e deixá- la ir.

Au t ocr ít ica

Tenho um a client e que é capaz de com er m eio quilo de m ant eiga e t udo o m ais que encont ra
quando não consegue suport ar seus próprios pensam ent os negat ivos. No dia seguint e fica
enraivecida com seu corpo porque ele é gordo. Quando ela era m enina, cost um ava ficar andando
em volt a da m esa do j ant ar depois que t odos t erm inavam , com endo os rest os e a m ant eiga, às
vezes quase um t ablet e int eiro. A fam ília ria e achava engraçadinho. Essa era prat icam ent e a única
aprovação que m inha client e recebia dos seus.
Quando você se repreendeu quando se m enospreza quando " se dá um a sova" a quem acha que
est á m alt rat ando?
Quase t oda a nossa program ação, t ant o posit iva quant o negat iva, foi aceit a por nós quando
t ínham os t rês anos de idade. Nossas experiências desde ent ão est ão baseadas naquilo que aceit a
m os e acredit am os sobre nós m esm os e sobre a vida naquela época.
O m odo com o fom os t rat ados quando pequeninos geralm ent e é o m odo com o nos t rat am os agora.
A pessoa que você est á m alt rat ando é a criança de t rês anos no seu int erior.
Se você é um a pessoa que fica com raiva de si m esm a por ser m edrosa e assust ada, pense em si
com o sendo um a criança de t rês anos. Se você visse à sua frent e um a criança de t rês anos, cheia
de m edo, o que faria? Ficaria bravo com ela ou est enderia os braços para confort á- la at é ela se
sent ir segura e t ranquila? Talvez os adult os que viviam à sua volt a quando você era criança não
soubessem com o confort á- lo na época. Mas agora você é o adult o em sua vida e, se não est á
confort ando a criança no seu int erior, t rat a- se de algo m uit o t rist e m esm o.
O que foi feit o no passado pert ence ao passado e t erm inou.
Mas est e é o present e e você agora t em a oport unidade de se t rat ar com o quer ser t rat ado. Um a
criança assust ada precisa de carinho, não de repreensões. Ralhar consigo m esm o só o t orna m ais
assust ado e não exist e lugar para onde fugir. Quando a criança dent ro de nós se sent e insegura, ela
cria um m ont e de problem as. Lem bra- se de com o era ser espezinhado quando você era criança? A
sua criança int erior sent e exat am ent e o m esm o.
Sej a carinhoso consigo m esm o. Com ece a se am ar e se aprovar. É disso que aquela criancinha
precisa para se expressar no seu pot encial m ais alt o.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o. Vej o os padrões de resist ência
dent ro de m im som ent e com o algo m ais de que devo m e livrar.
Eles não t êm poder sobre m im . Eu sou o poder no m eio do m undo.
Fluo com as m udanças que est ão ocorrendo em m inha vida da m elhor form a que posso.
Aprovo- m e e aprovo o m odo com o est ou m udando.
Est ou fazendo o m elhor possível. Cada dia fica m ais fácil.
Alegro- m e por est ar no rit m o e no fluxo de m inha vida sem pre em m ut ação.
Hoj e é um dia m aravilhoso.
Escolho t om á- lo assim .
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 7
COM O M UD AR

At r a ve sso pon t e s com a le gr ia s e fa cilida de .

Adoro " com o fazer" . Toda a t eoria do m undo é inút il a não ser que saibam os com o aplicá- la para
m udar algum a coisa. Sem pre fui um a pessoa m uit o pragm át ica, prát ica, com grande necessidade de
saber com o fazer as coisas.
Os princípios com que est arem os t rabalhando agora são:
28
Nut rindo a disposição de solt ar,
Cont rolando a m ent e,
Aprendendo com o perdoar- se e perdoar os out ros nos libert a.

D e spr e n de r a n e ce ssida de

Às vezes, quando t ent am os desprender um padrão, t oda a sit uação parece piorar por algum t em po.
I sso não é m au, m as apenas um sinal de que a sit uação est á com eçando a se m exer. Nossas
afirm ações est ão funcionando, t em os de ir em frent e.

Ex e m plos:

Est am os t rabalhando no aum ent o da prosperidade e perdem os a cart eira.


Est am os t rabalhando na m elhoria dos nossos relacionam ent os e arranj am os um a briga.
Est am os t rabalhando para ficarm os saudáveis e pegam os um resfriado.
Est am os t rabalhando na expressão de t alent os e capacidades criat ivas e som os despedidos.
Às vezes o problem a t om a um a direção diferent e e com eçam os a ver e ent ender m ais. Por exem plo,
suponham os que você est ej a t ent ando deixar de fum ar e est ej a dizendo: " Est ou dispost o a solt ar a
necessidade de cigarros" . À m edida que vai t rabalhando nisso, not a que seus relacionam ent os vão
se t ornando m ais desagradáveis.
Não se desespere, é um sinal de que o processo est á em andam ent o.
Você pode se fazer um a série de pergunt as, com o: " Est ou dispost o a desist ir de relacionam ent os
desagradáveis? Será que m eus cigarros est avam criando um a cort ina de fum aça para eu não
perceber o quant o esses relacionam ent os eram desagradáveis? Por que est ou criando esses
relacionam ent os?"
Você not a que os cigarros são apenas um sint om a, não um a causa. Agora ent ão est á desenvolvendo
a percepção e a com preensão que o libert arão.
Em seguida, você percebe, digam os, que o que o desagrada nesses relacionam ent os é que os
out ros parecem sem pre crit icá- lo.
Tendo consciência de que nós criam os t odas as nossas experiências, você ent ão com eça a dizer:
" Est ou dispost o a deixar ir a 'necessidade' de ser crit icado" .
Passando a pensar em crít icas, você percebe que recebeu m uit as crít icas quando criança. É por
causa disso que a criancinha no seu int erior só se sent e " em casa" quando é crit icada. Seu m odo de
esconder esse padrão pode t er sido a criação de um a " cort ina de fum aça" .
O próxim o passo ent ão poderá ser: "Est ou dispost o a perdoar - - - - - " .
À m edida que prossegue com suas afirm ações, você t alvez descubra que os cigarros não o at raem
m ais e que as pessoas com quem convive deixam de crit icá- lo. Ent ão você sabe que desprendeu
sua necessidade.
I sso geralm ent e leva algum t em po de t rabalho. Se você for persist ent e, t iver delicadeza e est iver
dispost o a se dar alguns inst ant es de silêncio a cada dia para reflet ir sobre o seu processo de
m udança, obt erá as respost as. A int eligência dent ro de você é a m esm a I nt eligência que criou t odo
est e planet a. Confie na sua orient ação I nt erior e ela lhe revelará t udo o que você precisa saber.

Ex e r cício: Solt a r a n e ce ssida de

Se est ivéssem os num curso, eu m andaria você fazer est e exercício com out ra pessoa. No ent ant o,
você pode prat icá- lo sozinho, com um espelho, grande, de preferência.
Pense por um inst ant e em algo em sua vida que você quer m udar. Vá para o espelho, olhe- se nos
olhos e diga em voz alt a: " Agora percebo que criei essa condição e est ou dispost o a solt ar o padrão
em m inha consciência que é responsável por ela" . Repit a várias vezes, com em oção.
Se você est ivesse com um parceiro, eu o m andaria pergunt ar- lhe se você est á realm ent e dispost o,
se pensa que é m esm o isso que quer. Em seguida m andá- lo- ia convencer seu com panheiro.
Com o você est á t rabalhando com o espelho, pergunt e- se se é isso m esm o que quer. Convença- se
de que dest a vez você est á pront o para se libert ar da servidão do passado.
A essa alt ura, m uit os ficam assust ados porque não sabem com o se libert ar. Tem m edo de se
com prom et er ant es de saberem t odas as respost as. I sso é apenas m ais resist ência. lgnore- as.
Um a das coisas m ais form idáveis que exist em é que não precisam os saber " com o” . Tudo o que
precisam os é est arm os dispost os. A I nt eligência Universal ou a m ent e subconscient e descobrirá os
" com o" . Cada pensam ent o que você t em ou cada palavra que fala est á recebendo respost a, e o
pont o do poder est á nest e inst ant e. Os pensam ent os que você est á t endo e as palavras que est á
dizendo nest e m om ent o est ão criando seu fut uro.

29
Su a m e n t e é u m a fe r r a m e n t a

Você é m uit o m ais do que sua m ent e. Você pode pensar que ela é que est á dirigindo o espet áculo,
m as é só porque você a t reinou para pensar assim . Você t am bém pode dest reinar e t reinar de novo
essa sua ferram ent a.
Sua m ent e é um a ferram ent a que você pode usar da form a que quiser. O m odo com o a usa agora é
só um hábit o, e hábit os, quaisquer hábit os, podem ser m odificados.
Faça sua m ent e parar de t agarelar por um inst ant e e pense bem nest e conceit o: Sua m ent e é um a
ferram ent a que você Pode usar da m aneira que quiser.
Os pensam ent os que você " escolhe" pensar criam as experiências que você t em . Se você acredit a
que é difícil m odificar um hábit o ou pensam ent o, isso será verdade para você. Se você escolher
pensar: " Est á se t ornando fácil para eu fazer m odificações" , ent ão será verdade para você.

Con t r ola n do a m e n t e

Exist e um incrível poder e int eligência no seu int erior const ant em ent e reagindo aos seus
pensam ent os e palavras. À m edida que você vai aprendendo a cont rolar sua m ent e at ravés da
escolha conscient e de pensam ent os, você se alia a esse poder e int eligência.
Não pense que sua m ent e est á no cont role. Você é que cont rola sua m ent e. Você usa sua m ent e.
Você pode parar de pensar esses velhos pensam ent os.
Quando seu velho pensam ent o t ent a volt ar e dizer: " É m uit o difícil m udar" assum a o cont role de
sua m ent e e diga: " Agora escolho acredit ar que est á se t ornando m ais fácil para eu fazer
m udanças" . Pode ser que t enha de conversar assim com sua m ent e várias vezes, at é que ela
reconheça que você est á no cont role e que sua palavra é a que vale.

A ú n ica coisa sobr e a qu a l você t e m con t r ole é o se u pe n sa m e n t o a t u a l

Seus velhos pensam ent os não exist em m ais; não há nada que você possa fazer sobre eles excet o
vivenciar as experiências que causaram . Seus fut uros pensam ent os ainda não se form aram e você
não sabe quais serão. No ent ant o, seu pensam ent o at ual, o que você est á pensando agora, est á
t ot alm ent e sob seu cont role.

Ex e m plo

Suponham os que você t enha um filho que há m uit o t em po recebeu perm issão de ficar acordado at é
t arde. Num belo dia, você decide que agora quer que o garot o vá para a cam a t odas as noit es às
oit o horas. Com o acha que será a prim eira noit e?
Claro, a criança se rebelará cont ra essa nova regra e poderá berrar, chut ar e invent ar um m ont e de
coisas para não ir se deit ar.
Se você não ficar firm e na sua decisão, seu filho ganhará a parada e t ent ará cont rolá- lo para
sem pre.
No ent ant o, se você não abrir m ão do que decidiu, m ant endo- a calm a e insist indo que essa é a
nova hora de dorm ir, a rebeldia ir dim inuindo. Em duas ou t rês noit es a nova rot ina est ará
est abelecida.
O m esm o acont ece com a sua m ent e. Claro que ela inicialm ent e se rebelar é pois não desej a ser
ret reinada. Porém , você est á no cont role e se, se m ant iver firm e e concent rado, dent ro de pouco
t em po o novo m odo de pensar ficará est abelecido e será ext rem am ent e grat ificant e t om ar
consciência de que você não é um a vít im a indefesa de seus Pensam ent os, m as sim o pat rão de sua
m ent e.

Ex e r cício: D e ix a n do ir

Enquant o lê, t om e um a respiração profunda e, à m edida que for exalando, deixe t oda a t ensão sair
de seu corpo. Deixe seu couro cabeludo, sua t est a e seu rost o relaxarem . A cabeça não precisa
est ar t ensa para você ler. Deixe a língua, a gargant a e os om bros relaxarem . Você pode segurar o
livro com braços e m ãos relaxados. Faça isso agora - deixe as cost as, o abdôm en e a pélvis
relaxarem . Deixe sua respiração se t ranquilizar enquant o você vai relaxando as pernas e os pés.
Você sent iu um a grande m udança no seu corpo desde que com eçou o Parágrafo ant erior? Not e o
quant o você se prende. Se est á fazendo isso com seu corpo, est á fazendo com sua m ent e.
Nessa posição relaxada, confort ável, diga a si m esm o: " Est ou dispost o a deixar ir. Eu solt o. Eu deixo
ir. Solt o t oda a t ensão. Solt o t odo o m edo. Solt o t oda a raiva. Solt o t oda a culpa. Solt o t oda a
t rist eza. Deixo ir t odas as m inhas velhas lim it ações. Deixo ir e est ou em paz. Est ou em paz com igo
30
m esm o com o processo da vida. Est ou em segurança" . Est ou em paz.

Repit a esse exercício duas ou t rês vezes. Sint a com o é fácil deixar ir. Faça- o de novo sem pre que
sent ir pensam ent os de dificuldade aparecendo. É preciso um pouco de t reinam ent o para a rot ina
t ornar- se um a part e int egrant e de sua vida. Quando você prim eiro se põe nesse est ado de paz, fica
fácil para as afirm ações se assent arem . Você t orna- se abert o e recept ivo a elas e não há m ais
necessidade de lut a, t ensão ou esforço. Apenas relaxe e se ent regue aos pensam ent os apropriados.
Sim , é m esm o fácil.

A libe r a çã o física

As vezes precisam os experim ent ar um solt ar no plano físico.


Experiências e em oções podem ficar t rançadas no corpo. Grit ar dent ro de um aut om óvel com t odas
as j anelas fechadas pode ser m uit o aliviador se est iverm os sufocando nossa expressão verbal.
Socar o colchão ou chut ar alm ofadas é um m odo inofensivo de solt arm os a raiva represada.
Podem os t am bém usar esport es com esse obj et ivo, com o j ogar t ênis ou correr.
Há algum t em po t ive um a dor no om bro durant e uns dois ou t rês dias. Tent ei ignorá- la, m as ela
recusou- se a desaparecer. Finalm ent e acom odei- m e e pergunt ei a m im m esm a: " O que est á
acont ecendo aqui? O que est ou sent indo?" " Parece que est á queim ando. Queim ando... queim ar...
isso significa raiva. Por que você est á com raiva?"
Não pude pensar em nada que pudesse est ar m e causando raiva, de m odo que falei: " Bem , vam os
ver se conseguim os descobrir" . Coloquei dois grandes t ravesseiros na cam a e com ecei a socá- los
com energia.
Depois de uns doze socos, percebi exat am ent e qual era o m ot ivo de m inha raiva. E a idéia veio bem
clara. Assim , soquei os t ravesseiros com m ais força ainda e deixei sair as em oções de m eu corpo.
Quando t erm inei est ava m e sent indo m uit o m elhor e, no dia seguint e, m eu om bro não doía m ais.

D e ix a n do o pa ssa do n os se gu r a r

Muit as pessoas m e dizem que não podem desfrut ar o present e por causa de algo que acont eceu no
passado.
Com o não fizeram algum a coisa no passado, não podem viver plenam ent e hoj e. Com o não t êm
m ais algo que t inham no passado, não podem se divert ir at ualm ent e. Com o foram m agoados no
passado, não aceit am o am or agora. Com o algo desagradável acont eceu quando fizeram
det erm inada coisa no passado, t êm cert eza de que ela acont ecer de novo hoj e. Com o um a vez
fizeram algo que lam ent am , est ão cert os de que serão pessoas m ás para sem pre. Com o um dia
alguém lhes fez algo, acusa essa pessoa por sua vida não ser com o gost ariam . Com o se
enraiveceram por causa de um a sit uação no passado, m ant êm - se indignados. Com o num a ant iga
experiência foram m alt rat ados, nunca esquecerão ou perdoarão. Com o não fui convidado para a
fest a de form at ura do ginásio, não posso gozar a vida hoj e. Com o m e saí m uit o m al na m inha
prim eira audição, ficarei et ernam ent e apavorado com audições. Com o não sou m ais casada, não
posso gozar plenam ent e a vida hoj e. Com o m eu prim eiro relacionam ent o t erm inou, nunca m ais
est arei abert o ao am or. Com o um a vez fiquei m agoado com um a observação, nunca m ais confiarei
em ninguém . Com o um a vez roubei um a coisa, devo m e punir para sem pre. Com o eu era pobre
quando criança, j am ais serei bem - sucedido.
O que frequent em ent e nos recusam os a perceber é que m ant erm o- nos presos ao passado - não
im port a qual t enha sido e por m ais horrível que t enha sido - só m agoa a nós m esm os.
" Eles" na verdade não se im port am . Geralm ent e " eles" nem t êm consciência do que fizeram .
Est am os apenas nos prej udicando ao nos recusarm os a viver ao m áxim o o m om ent o present e.
O passado é passado e não pode ser m udado. O único inst ant e que podem os vivenciar é o inst ant e
present e. Mesm o quando reclam am os sobre o passado, est am os som ent e vivenciando a lem brança
que t em os dele nest e m om ent o e com isso perdendo a real experiência do inst ant e present e.

Ex e r cício: Solt a r o pa ssa do

Vam os agora lim par o passado de nossas m ent es, desprender o envolvim ent o em ocional ligado a
ele. Perm it ir que as lem branças sej am apenas lem branças.
Lem bram o- nos de m uit as coisas em que não exist e nenhum envolvim ent o em ocional; que não
passam de sim ples recordações.
Deve acont ecer o m esm o com t odos os event os passados. A m edida que vam os desprendendo o
envolvim ent o em ocional deles, t ornam o- nos livres para desfrut ar o inst ant e present e e criar um
grande fut uro.
31
Faça um a list a das coisas que est á dispost o a solt ar. Qual é a int ensidade de sua disposição? Not e
suas reações. O que você t erá de fazer para se libert ar desse envolvim ent o? Qual é o seu nível de
resist ência?

Pe r dã o

O passo seguint e. O perdão. Perdoar a nós m esm os e aos out ros nos libert a do passado. O livro The
Course in Miracles repet e com insist ência que o perdão é a respost a para quase t udo. Aprendi que
quando est am os em pacados num cert o pont o significa que precisam os perdoar m ais. Quando não
fluím os livrem ent e com a vida no m om ent o present e, em geral est am os nos agarrando a um
inst ant e passado. Pode ser pesar, t rist eza, m ágoa, m edo, culpa, raiva, ressent im ent o e às vezes at é
o desej o de vingança. Cada um desses est ados vem de um espaço onde não houve perdão, de um a
recusa em desprender as em oções e vir para o m om ent o present e.
O am or é sem pre a respost a para qualquer t ipo de cura, e o cam inho que leva ao am or é o perdão.
Perdoar dissolve o ressent im ent o. Eu t rat o dessa quest ão de várias m aneiras.

Ex e r cício: D issolve n do o r e sse n t im e n t o

Exist e um velho exercício criado por Em m et Fox que sem pre funciona. Ele recom enda que você se
sent e num a posição confort ável, feche os olhos e deixe sua m ent e e corpo relaxarem . Depois se
im agine sent ado num t eat ro, vendo à sua frent e um pequeno palco. Ponha nesse palco a pessoa da
qual t em m ais ressent im ent o. Pode ser alguém do present e ou do passado, vivo ou m ort o. Quando
conseguir ver essa pessoa com clareza, visualize boas coisas acont ecendo a ela, coisas que t eriam
grande significado para ela. Vej a- a sorrindo e feliz.
Mant enha essa im agem por alguns m inut os e depois deixe que desapareça vagarosam ent e. Eu
gost o de acrescent ar um a out ra et apa. Quando a pessoa sair do palco, coloque- se lá. Vej a coisas
boas acont ecendo a você. Vej a- se sorrindo e feliz. Tom e consciência de que a abundância do
Universo est á disponível para t odos nós.

O exercício acim a dissolve as nuvens escuras de ressent im ent o que a m aioria de nós carrega. Para
alguns, será m uit o difícil fazê- lo. Você pode pôr no palco um a pessoa diferent e a cada exercício.
Prat ique- o um a vez ao dia durant e um m ês e not e com o se sent irá m uit o m ais leve.

Ex e r cício: Vin ga n ça

Aqueles que est ão na senda espirit ual conhecem a im port ância do perdão. Para alguns de nós,
t odavia, exist e um a et apa que se faz necessária ant es de poderm os perdoar com plet am ent e. Às
vezes a criancinha dent ro de nós precisa se vingar ant es de est ar livre para perdoar. Est e exercício
é m uit o út il num caso desses.
Feche os olhos, sent e- se num a posição confort ável e t ranquilize- se. Pense na pessoa que acha m ais
difícil perdoar. O que realm ent e gost aria de fazer com ela? O que ela precisa fazer para receber seu
perdão? I m agine isso acont ecendo agora. Ent re em det alhes. Por quant o t em po quer que elas
sofram ou se penit enciem ?
Quando você achar que est á t erm inado, condense o t em po gast o no sofrim ent o e deixe- o ir em bora
para sem pre. Geralm ent e, a essa alt ura você est á se sent indo m elhor e é m ais fácil pensar em
perdão.
Não aconselho prat icar est e exercício t odos os dias, pois não seria bom para você. Todavia, fazê- lo
um a vez, com em oção, fechando um a série de exercícios, pode ser m uit o aliviador.

Ex e r cício: Pe r dã o

Agora, sim , est am os pront os a perdoar. Se puder, faça est e exercício com um parceiro. Se não,
faça- o em voz alt a.
Mais um a vez sent e- se num a posição confort ável com os olhos fechados e diga: " A pessoa que
preciso perdoar é - - - - - - - - e eu o/ a perdôo por - - - - - - - - - “ .
Repit a várias vezes. Você t erá de perdoar alguns por m uit as coisas, out ros apenas por duas ou t rês.
Se est iver t rabalhando com um parceiro, ele lhe dirá: " Obrigado, eu posso libert á- lo agora" .
Se est iver sozinho, im agine a pessoa perdoada falando isso. Prat ique o exercício por no m ínim o
cinco ou dez m inut os. Procure no fundo do seu coração as inj ust iças que você ainda abriga e depois
as deixe ir.
Quando t iver esclarecido o m áxim o que pode por enquant o, volt e sua at enção para si m esm o. Diga
em voz alt a: “ Eu m e perdôo por - - - - - - - - - - - - - “ . Faça isso por m ais uns cinco m inut os.
32
Est es exercícios são poderosos e devem ser feit os pelo m enos um a vez por sem ana para lim par a
suj eira m ent al rest ant e. Algum as experiências se solt am com facilidade, out ras t êm de ser raspadas
pouco a pouco, at é que repent inam ent e um dia elas se desprendem e se dissolvem .

Ex e r cício: Visu a liza çã o

Out ro bom exercício. Se puder, peça a alguém para lê- lo para você ou ent ão o grave em fit a para
poder acom panhá- lo de olhos fechados.
Com ece a se visualizar com o um a criança de cinco ou seis anos.
Olhe bem nos olhos dessa criança. Vej a a ânsia de carinho que exist e neles e conscient ize- se de que
essa criança quer um a única coisa de você: am or. Assim , est enda os braços e receba neles a
criança. Abrace- a com am or e t ernura. Diga- lhe que você a am a m uit o, que se im port a dem ais com
ela. Adm ire t udo o que exist e nessa criança e diga- lhe que não há m al em com et er erros quando se
est á aprendendo. Prom et a que, acont eça o que acont ecer, você sem pre a apoiará. Agora deixe essa
criança ficar m uit o pequena, at é chegar a um t am anho que caiba em seu coração.
Coloque- a dent ro dele de t al form a que o seu rost inho est ej a volt ado para você e você possa dar a
ela m uit o am or.
Agora visualize sua m ãe com o um a m enininha de t rês ou quat ro anos, assust ada, procurando por
am or sem saber onde encont rá- lo. Est enda os braços, segure essa criança cont ra o seu peit o e diga-
lhe o quant o a am a, o quant o se im port a com ela.
Deixe- a saber que pode cont ar com seu apoio, que você est ará sem pre ao lado dela, não im port a o
que acont eça. Quando ela se acalm ar e com eçar a se sent ir segura, faça- a ficar pequenina, de um
t am anho que caiba no seu coração. Coloque- a nele, j unt o com sua própria criancinha. Em seguida,
dê as duas m uit o am or.
Agora im agine seu pai com o um m enininho de t rês ou quat ro anos, assust ado, chorando e
procurando am or. Vej a as lágrim as escorrendo pelo seu rost inho enquant o ele procura um am paro
que não encont ra. Você j á adquiriu prát ica em confort ar criancinhas. Assim , abra os braços e segure
o corpo t rêm ulo do m enino cont ra seu peit o. Confort e o m enino. Cant e para ele. Deixe- o sent ir o
quant o você o am a. Deixe- o saber que você sem pre est ará ali para am pará- lo.
Quando as lágrim as da criança secarem e você sent ir o am or e a paz no seu corpinho, faça o
m enino ficar bem pequeno, para que possa caber no seu coração. Coloque- o lá dent ro para que as
t rês crianças dêem m uit o am or um as às out ras e você possa am á- las t odas.

O am or que exist e no seu coração é t am anho que você poderia curar o planet a int eiro. Porém , por
enquant o, vam os usar esse am or para curar a você m esm o. Sint a um calor com eçar a surgir no seu
cent ro cardíaco, um a t ernura, um a bondade. Deixe essa sensação com eçar a m udar o que você
pensa e fala sobre você m esm o.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
A m udança é a lei nat ural de m inha vida. Dou boas- vindas a ela.
Est ou dispost o a m udar. Escolho m udar m eu pensam ent o.
Escolho m udar as palavras que uso.
Vou do velho para o novo com facilidade e alegria.
É m ais fácil perdoar do que eu im aginava.
O perdão m e faz sent ir livre e leve.
É com alegria que aprendo a m e am ar m ais e m ais.
Quant o m ais ressent im ent o desprendo, m ais am or t enho para expressar.
Modificar m eus pensam ent os m e faz sent ir que sou bom .
Est ou aprendendo a escolher fazer de hoj e um prazer a ser vivenciado.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 8
CON STRUI N D O O N OVO

As r e spost a s n o m e u in t e r ior a t in ge m com fa cilida de m in h a con sciê n cia .

Não quero ser gordo.


Não quero ser pobre.
Não quero ser velho.
Não quero m orar aqui.
Não quero t er est e relacionam ent o.
33
Não quero ser com o m eu pai/ m ãe.
Não quero ficar m ofando nest e em prego.
Não quero t er est e nariz/ corpo/ cabelos.
Não quero ser solit ário.
Não quero ser infeliz.
Não quero ser doent e.

Aqu ilo e m qu e você põe su a a t e n çã o cr e sce

As frases acim a m ost ram com o som os cult uralm ent e ensinados a lut ar cont ra o negat ivo.
Acredit am os que, pensando dessa form a, o posit ivo virá a nós aut om at icam ent e. Mas não é assim
que funciona.
Quant as vezes você lam ent ou sobre o que não queria? Por acaso isso lhe t rouxe o que realm ent e
desej ava? Para quem quer m esm o fazer m udanças em sua vida, lut ar cont ra o negat ivo é pura
perda de t em po. Quant o m ais você pensa no que não quer, m ais dele você cria. Tudo aquilo que
você sem pre det est ou em você m esm o ou em sua vida provavelm ent e cont inua aí.
Aquilo a que você dedica sua at enção cresce e t orna- se perm anent e. Afast e- se do negat ivo e
coloque sua at enção no que realm ent e quer ser ou t er. Vam os t ransform ar as afirm ações negat ivas
que lem os acim a em afirm ações posit ivas.

Est ou m ais m agro.


Sou próspero.
Sou et ernam ent e j ovem .
Est ou m udando para um lugar m elhor.
Tenho um m aravilhoso relacionam ent o novo.
Sou eu m esm o.
Adoro m eu nariz/ corpo/ cabelos.
Est ou cheio de am or e afet o.
Sou alegre, livre e feliz.
Tenho plena saúde.

Afir m a çõe s

Aprenda a pensar em afirm ações posit ivas. Afirm ação é qualquer declaração que você faz.
Pensam os em afirm ações negat ivas com um a frequência exagerada. As afirm ações negat ivas só
servem para criar m ais do que você não quer. Dizer: " Odeio m eu em prego" não o levará a nenhum
lugar. Declarar: " Agora aceit o um ót im o em prego novo" abrir os canais na sua consciência que
criarão esse fat o.
Faça sem pre afirm ações posit ivas sobre com o quer que sej a sua vida. Um aviso im port ant e: Use
sem pre o t em po present e nas suas declarações, com o " sou" ou " t enho" . Sua m ent e subconscient e é
um servo t ão obedient e que, se você afirm ar usando o fut uro, com o " serei" ou " t erei" é lá que
sem pre ficará o que desej a fora do seu alcance, no fut uro!

O pr oce sso de se a m a r

Com o eu disse ant eriorm ent e, não im port a qual sej a o problem a, o principal t em a em que t em os de
t rabalhar é AMAR A SI MESMO. Essa é a " varinha m ágica" que dissolve problem as.
Lem bre- se das vezes em que você est ava de bem consigo m esm o e com o era sua vida nessas
ocasiões. Pense nas vezes em que est eve apaixonado e ver que naqueles períodos parecia não
haver problem as. Bem , am ar você m esm o lhe t rará um a t al onda de boas sensações e boa sort e
que o fará dançar nas nuvens. Am ar você m esm o o faz se sent ir bem .
É im possível am arm os a nós m esm os se não t em os aut o- aprovação e aut o- aceit ação. I sso significa
que não deve haver nenhum t ipo de crít ica. Já posso ouvir as obj eções:
Mas eu sem pre m e crit iquei.
Com o é possível eu gost ar disso em m im m esm o?
Meus pais/ professores/ am ant es sem pre m e crit icaram .
Com o ficarei m ot ivado?
Mas é errado eu fazer essas coisas.
Com o vou m udar se não m e crit ico?

Tr e in a n do a m e n t e

34
Aut ocrít ica, com o vim os acim a, é apenas a m ent e cont inuando com sua velha t agarelice. Est á vendo
com o você t reinou sua m ent e para m enosprezá- lo e ser resist ent e a m udanças? I gnore esses
pensam ent os e cont inue com o t rabalho im port ant e que est á à sua frent e!
Vam os volt ar a um exercício que fizem os ant eriorm ent e. Olhe- se novam ent e no espelho e diga:
" Am o e aprovo a m im m esm o exat am ent e com o sou" .
Que t al agora? Est á sendo um pouco m ais fácil depois do t rabalho de perdão que fizem os? O t em a
básico ainda é esse. A aut o- aprovação e a aut o- aceit ação são as chaves das m udanças posit ivas.
Na época em que m inha aut onegação prevalecia, às vezes eu chegava a esbofet ear m eu próprio
rost o. Eu não conhecia o significado da aut o- aceit ação. Minha crença em m inhas próprias carências
e lim it ações era m ais fort e do que aquilo que qualquer um poderia dizer em cont rário. Se alguém
m e dizia que eu era am ada, m inha reação im ediat a era: " Por quê? O que ele vê em m im ?" Ou ent ão
lá vinha o clássico pensam ent o: " Se soubessem com o realm ent e sou por dent ro, não m e am ariam " .
Eu não t inha consciência de que t udo o que é bom com eça com a aceit ação do que exist e dent ro do
próprio ser e com o am ar a si m esm o. Levei um bom t em po para desenvolver um a relação pacífica
e carinhosa com igo m esm a.
De início eu cost um ava garim par pequenas coisas em m im que achava serem " boas qualidades" .
At é isso aj udou, e m inha saúde com eçou a m elhorar. A boa saúde com eça com o am or por si
m esm o. O m esm o acont ece com a prosperidade, o am or e a aut o- expressão criat iva. Mais t arde
aprendi a m e am ar e m e aprovar por com plet o, inclusive as qualidades que eu pensava não serem
" boas o bast ant e" . Foi ent ão que realm ent e com ecei a progredir.

Ex e r cício: Eu m e a pr ovo

Já dei est e exercício a cent enas de pessoas e o result ado é fenom enal. Durant e o próxim o m ês
repit a frequent em ent e a si m esm o: Eu m e aprovo.
Diga isso pelo m enos t rezent as ou quat rocent as vezes por dia.
Não, não é dem ais. Quando você est á preocupado com um problem a, pensa nele com a m esm a
int ensidade. Deixe " eu m e aprovo" t ornar- se um m ant ra, um a frase que você repet e sem parar.
Saiba com t oda a cert eza que dizer " Eu m e aprovo" t rará à superfície t udo o que est á im erso na sua
consciência cont ra essa afirm ação.
Quando surgir um pensam ent o negat ivo com o: " Com o você pode se aprovar quando é t ão gordo?"
ou " É t olice pensar que isso vai adiant ar" ou ainda " Você não prest a" sej a qual for a t agarelice
negat iva, est a é a hora de assum ir o cont role m ent al.
Vej a o pensam ent o apenas com o out ra m aneira de m ant ê- lo preso ao passado. Diga delicadam ent e
a esse pensam ent o: " Eu o deixo ir, eu m e aprovo" .
A sim ples idéia de fazer est e exercício despert a pensam ent os negat ivos, com o: " Que coisa boba" .
" Não m e parece verdade" " É m ent ira" . " Parece coisa de gent e convencida" ou " COMO posso m e
aprovar quando faço isso ou aquilo?"
Deixe- os t odos apenas passar. São som ent e pensam ent os de resist ência, eles não t êm poder sobre
você, a não ser que escolha acredit ar neles.
" Eu m e aprovo, eu m e aprovo, eu m e aprovo” . Não im port a o que acont eça, não im port a o que lhe
digam , cont inue. De fat o, se você puder dizer isso a si m esm o quando est iver fazendo algo que
alguém não aprova, saber que est á crescendo e m udando.

Os pensam ent os não t êm poder sobre nós a não ser que nos ent reguem os a eles. Pensam ent os são
som ent e palavras enfileiradas. Eles não t êm nenhum significado. Som ent e nós dam os significados a
eles. E nós escolhem os o significado que querem os lhe dar. Ent ão escolham os os pensam ent os que
nos nut rem e apóiam .
Part e da aut o- aceit ação é se desprender das opiniões dos out ros.
Se eu est ivesse ao seu lado e ficasse repet indo: " Você é um porco roxo, você é um porco roxo" ,
você riria de m im ou se irrit aria com igo, pensando que eu sou louca. É pouco provável que
acredit aria em m im . No ent ant o, m uit as das coisas que escolhem os acredit ar sobre nós m esm os são
t ão idiot as e inverídicas com o essa.
Crer que seu valor depende do form at o do seu corpo é sua versão de acredit ar que " você é um
porco roxo" .
Frequent em ent e, o que pensam os com o sendo as coisas " erradas" em nós são apenas expressões
de nossa própria individualidade. Som os únicos e especiais. A nat ureza nunca se repet e. Desde que
est e planet a se form ou, nunca exist iram dois pingos de chuva iguais ou dois flocos de neve iguais.
Um a m argarida é sem pre diferent e de t odas as out ras. Nossas im pressões digit ais são t odas
diferent es, nós som os t odos diferent es. Fom os feit os para serm os diferent es. Quando conseguim os
aceit ar I sso, não exist e m ais nem com pet ição nem com paração. Tent ar ser com o out ra pessoa só
serve para at rofiar nossa alm a. Viem os a est e planet a para expressarm os quem som os.
35
Pon h a su a pe r ce pçã o e m pr á t ica

Escolha pensam ent os que o façam feliz. Faça coisas que o deixem feliz. Est ej a com pessoas que o
façam se sent ir bem . Com a coisas que façam seu corpo se sent ir bem . Avance num rit m o que o
faça se sent ir bem .

Pla n t a n do se m e n t e s

Pense por um inst ant e num pé de t om at e. Um a plant a saudável pode dar m ais de cem frut os. Para
t erm os um t om at eiro com t odos esses t om at es, precisam os com eçar com um a pequenina sem ent e.
A sem ent e não se parece com um pé de t om at e. Não t em gost o de t om at e. Se você não t ivesse
cert eza de que se t rat a de um a sem ent e de t om at eiro, nem m esm o acredit aria que dela poderia se
originar um a plant a. No ent ant o, digam os que você plant a essa sem ent inha num solo fért il, rega- a
com frequência e a expõe ao sol.
Quando surge o prim eiro brot inho, você não pisa nele e diz:
" I sso não é um t om at eiro! " Em vez disso, exam ina- o at ent am ent e e diz: " Que bom ! Est á nascendo"
e observa a plant inha crescer com sat isfação. Com o t em po, se você cont inua a regá- la, a deixá- la
t om ar bast ant e sol e a t irar as ervas daninhas, poderá t er um t om at eiro com m ais de cem
saborosos t om at es. E t udo com eçou com um a única pequenina sem ent e.
O m esm o acont ece quando você est á criando um a nova experiência. O solo onde se plant a a
sem ent inha é o seu subconscient e. A sem ent e é a nova afirm ação. Toda a nova experiência est á
nessa sem ent inha. Você a rega com afirm ações posit ivas. I lum ina- a com o sol dos pensam ent os
posit ivos. Lim pa o j ardim arrancando as ervas daninhas, os pensam ent os negat ivos que sobem à
superfície. E, quando vê o prim eiro brot inho, não pisa nele e diz: " I st o não é suficient e! " Em vez
disso, observa esse germ inar e alegra- se: " Que bom ! Est á brot ando! Funciona! "
Assim , você vê a experiência germ inar e t ornar- se seu desej o m anifest ado.

Ex e r cício: Cr ia r n ova s m u da n ça s

Agora chegou a hora de elaborar um a list a das coisas que est ão erradas com você e t ransform á- las
em afirm ações posit ivas. Você pode t am bém escrever t odas as m udanças que quer ou t em de fazer.
Depois escolha t rês delas e passe- as para afirm ações posit ivas.
Suponham os que sua list a negat iva sej a m ais ou m enos com o a seguint e:
Minha vida é um a droga.
Eu deveria em agrecer.
Ninguém m e am a.
Quero m udar daqui.
Odeio m eu em prego.
Eu deveria ser m ais ordeiro.
Não consigo fazer nada direit o.
Não sou bom o bast ant e.
Mude- a para algo com o:
Est ou dispost o a libert ar o padrão dent ro de m im que criou essas condições.
Est ou no processo de m udanças posit ivas.
Tenho um corpo esbelt o, feliz.
Recebo am or aonde quer que vá.
Tenho a m oradia perfeit a.
Eu agora crio um ót im o em prego novo.
Agora sou ordeiro.
Aprecio o que faço.
Am o- m e e aprovo- m e.
Confio no processo da vida e sei que ele t rará m eu m ais alt o bem .
Mereço o m elhor e aceit o- o agora.
Desse grupo de afirm ações virão t odas as coisas que você desej a m udar em sua list a. Am ar- se e
aprovar- se, criar um espaço seguro, confiar, achar- se m erecedor e aceit ar result arão na
norm alização do peso corporal. Essas afirm ações criarão ordem em sua m ent e, relações carinhosas
em sua vida, at rairão um novo em prego e um lugar m elhor para m orar. É m ilagroso o m odo com o
cresce um t om at eiro. É m ilagroso o m odo com o podem os dar vida a nossos desej os.

M e r e ce n do o se u be m

36
Você acredit a que m erece t er o que desej a? Se não for assim , você não se perm it e t ê- lo. Surgirão
circunst âncias fora de seu cont role para frust rá- lo.

Ex e r cício: Eu m e r e ço.

Olhe- se novam ent e no espelho e diga: " Mereço t er/ ser e o aceit o" . Repit a duas ou t rês vezes.
Com o se sent e? Prest e sem pre at enção às suas sensações, ao que est á acont ecendo no seu corpo.
Você percebe isso com o verdade ou ainda acha que não é m erecedor?
Se cont inuar com sensações negat ivas no corpo, volt e a afirm ar:
" Solt o o padrão em m inha consciência que est á criando resist ência ao m eu próprio bem . Eu
m ereço" .
Repit a isso at é obt er as sensações de aceit ação, m esm o que t enha de insist ir por vários dias
seguidos.

Filosofia h olíst ica

Ao Const ruir o Novo, deverem os usar um a abordagem holíst ica. O obj et ivo da filosofia holíst ica é
alim ent ar e nut rir o ser com plet o - Corpo, Ment e e Espírit o. I gnorando qualquer um a dessas áreas
ficam os incom plet os, não som os um t odo. Não im port a por onde com ecem os, desde que depois
venham os a incluir as out ras áreas.
Com eçando com o corpo, vam os querer t rabalhar com nut rição, aprender que relação exist e ent re
nossa escolha de bebidas e alim ent os e o efeit o que eles nos causam . Procuram os as m elhores
escolhas para o nosso corpo. Exist em ervas e vit am inas, hom eopat ia e rem édios nat urais.
Poderem os explorar, por exem plo, a t erapia do cólon.
Vam os querer encont rar um a form a de exercício que nos at rai.
O exercício físico é algo que fort alece nossos m úsculos e m ant êm o corpo j ovem . Além dos esport es
em geral, considere a dança, o Tai- Chi, art es m arciais e ioga. Eu adoro m inha cam a elást ica e uso- a
diariam ent e. A prancha inclinada favorece m eus períodos de relaxam ent o.
Seria bom t am bém explorar algum a form a de t erapia corporal com o o Rolfing, a t erapia Heller ou a
Trager. Massagens, reflexologia na sola dos pés, acupunt ura ou quiroprát ica são benéficos. HÁ
t am bém o m ét odo Alexander, a bioenergét ica, o m ét odo Feldenkrais, o Toque de Saúde e a t erapia
Reiki.
Ao com eçar com a m ent e, podem os explorar t écnicas de visualização, im aginação criat iva e
afirm ações. Exist em inúm eras t écnicas psicológicas, ent re elas: Gest alt , hipnose, psicodram a,
regressões a vidas passadas, t erapia art íst ica, t erapia dos sonhos.
A m edit ação em qualquer um a de suas form as é um excelent e m eio de acalm ar a m ent e e perm it ir
que seu próprio conhecim ent o venha à t ona. Eu geralm ent e sent o- m e de olhos fechados e digo: " O
que preciso saber?" Ent ão espero em silêncio por um a respost a. Se ela vem , ót im o. Se não, ót im o
t am bém . Ela vir num out ro dia.
Exist em grupos que fazem cursos para t odos os gost os, com o I nt rospecção, Treinam ent o de
Relacionam ent os Am orosos, Experiência de Defesa, grupo Ken Keyes, Realizações e m uit os m ais.
Muit os deles dão cursos de fim de sem ana, que lhe dão a oport unidade de adquirir um pont o de
vist a t ot alm ent e diferent e sobre a vida. O m esm o acont ece nos m eus próprios cursos de fim de
sem ana. Todavia, nenhum curso elim inará TODOS os seus problem as para sem pre. No ent ant o, eles
podem aj udá- lo a m udar sua vida no aqui e agora.
Ao com eçar no cam po espirit ual, você pode escolher a prece, a m edit ação e a ligação com sua
Font e Superior. Para m im , prat icar o perdão e o hábit o de dar am or incondicional são prát icas
espirit uais.
Exist em m uit os grupos espirit uais. Além das igrej as crist ãs há as m et afísicas, com o a Religious
Science e a Unidade. Posso t am bém cit ar a Sociedade de Aut o- Realização, M.S.I .A, a Medit ação
Transcendent al, a Fundação Raj neesh, a Fundação Siddha et c.
Quero que você saiba que exist em m uit os, m uit os cam inhos que pode explorar. Se um não
funcionar, escolha out ro. Todas as sugest ões que dei j á se m ost raram benéficas. Não posso dizer
qual é a cert a para você, pois isso é algo que t erá de descobrir sozinho. Nenhum m ét odo, grupo ou
pessoa t em t odas as respost as para t odos. Eu não t enho respost as para t odos. Sou apenas m ais um
degrau na senda que leva para a saúde holíst ica.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
Minha vida é sem pre nova.
Cada inst ant e de m inha vida é novo, fresco e vit al.
Uso m eu pensam ent o afirm at ivo para criar exat am ent e o que quero.
37
Est e é um novo dia. Eu sou novo.
Penso de m odo diferent e. Falo de m odo diferent e. Aj o de m odo diferent e.
Os out ros m e t rat am de m odo diferent e.
Meu novo m undo é um reflexo do m eu novo m odo de pensar.
E um prazer e um a alegria plant ar novas sem entes, pois sei que elas se t om arão m inhas novas
experiências.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 9
O TRABALH O D I ARI O

Gost o de prat icar m inhas novas habilidades m ent ais.

Se u m a cr ia n ça de sist isse n o pr im e ir o t om bo, n u n ca a pr e n de r ia a a n da r

Com o acont ece com qualquer out ra coisa que você est á aprendendo, é preciso prát ica para que ela
se t orne part e de sua vida.
De início exist e m uit a concent ração, e alguns de nós escolhem cham ar isso de " t rabalho duro" . Não
gost o de pensar nesses t erm os, m as sim em algo novo a aprender.
O processo de aprendizado é sem pre o m esm o, não im port a qual sej a a m at éria - dat ilografia, t ênis,
dirigir aut om óvel ou pensar de m aneira posit iva. No com eço vam os aos t rancos e barrancos
enquant o o subconscient e vai aprendendo por t ent at ivas, m as, m esm o assim , cada vez que
volt am os à prát ica ela t orna- se um pouco m ais fácil e nos saím os um pouco m elhor. Claro, ninguém
é " perfeit o" no prim eiro dia. Fazem os o que dá e isso j á é m uit o bom para com eçar.
Diga frequent em ent e a si m esm o: " Est ou fazendo o m elhor que posso" .

Apr ove - se se m pr e

Lem bro- m e bem de m inha prim eira palest ra. Quando desci do palco, disse im ediat am ent e a m im
m esm a: " Louise, você foi sensacional. Foi absolut am ent e fant ást ica para um a prim eira vez.
Com m ais cinco ou seis iguais a est a, você será um a profissional" . Algum as horas depois, eu disse a
m im m esm a: " Acho que poderíam os m udar um as coisas. Vam os aj ust ar ist o, vam os aj ust ar aquilo" .
Recusei- m e a m e crit icar de qualquer m aneira.
Se eu t ivesse descido do palco e com eçado a m e m enosprezar com frases com o: " Você est eve
péssim a. Com et eu est e erro, aquele out ro" , com t oda a cert eza ficaria apavorada com a perspect iva
da segunda palest ra. Do m odo com o acont eceu, a segunda foi m elhor do que a prim eira e, ao
chegar na sext a, eu j á m e sent ia com o um a profissional.

Ve n do " A Le i" fu n cion a n do e m t oda a n ossa volt a

Logo ant es de com eçar a escrever est e livro, eu com prei um processador de t ext o, ao qual dei o
nom e de " Dam a m ágica" .
Era algo novo que escolhi aprender. Descobri que aprender a lidar com o com put ador era bem
parecido com aprender as Leis Espirit uais. Quando aprendi a obedecer às leis do com put ador, ele
com eçou a fazer “ m ágica" para m im . No início, quando eu não seguia suas leis à risca, nada
acont ecia ou ent ão ele não funcionava com o eu queria. Por m ais frust rada que eu ficasse, o
com put ador m ant inha- se im passível. Ele esperou pacient em ent e at é eu aprender suas leis e ent ão
m e ret ribuiu com m ágica. Foi preciso m uit o t reino.
O m esm o acont ece com o que você est á aprendendo a fazer agora. Você precisa est udar as Leis
Espirit uais e segui- las à risca, não pode querer aj ust á- las ao seu ant igo m odo de pensar.
Quando aprender e passar a usar a nova linguagem , você ver a “ m ágica" dem onst rada em sua vida.

Re for ce se u a pr e n diza do

Quant os m ais m eios de reforçar seu aprendizado você encont rar, m elhor. Eu sugiro:

Expressar grat idão


Escrever afirm ações
Medit ar
Prat icar exercícios com alegria
Em penhar- se num a boa nut rição
38
Fazer afirm ações em voz alt a
Cant ar afirm ações
Fazer exercícios de relaxam ent o
Usar a visualização, as im agens criat ivas
Ler e est udar

M in h a t e r a pia diá r ia

Minha própria t erapia diária é m ais ou m enos a seguint e:


Assim que eu acordo, ant es de abrir os olhos, dedico m eus pensam ent os para agradecer por t udo
que posso im aginar.
Depois de um banho de chuveiro, levo cerca de m eia hora m edit ando e fazendo m inhas preces e
afirm ações.
Em seguida faço uns 15 m inut os de ginást ica, geralm ent e na cam a elást ica. As vezes acom panho o
program a de ginást ica aeróbica das 6h00 na t elevisão.
Agora est ou pront a para a prim eira refeição, const it uída de frut as, suco de frut as e chá de ervas.
Agradeço à Mãe Terra por m e dar esses alim ent os e a eles por t erem dado sua vida para m e nut rir.
Ant es do alm oço gost o de ir para diant e de um espelho e fazer algum as afirm ações em voz alt a, às
vezes at é cant ando- as. Elas são m ais ou m enos assim :

Louise, você é m aravilhosa e eu a am o.


Est e é um dos m elhores dias da sua vida.
Tudo est á funcionando para o seu m ais alt o bem .
O que você precisa saber lhe é revelado.
Tudo o que você necessit a lhe é dado.
Tudo est á bem .

No alm oço geralm ent e com o um a grande salada e, m ais um a vez, agradeço e abençôo os
alim ent os.
No final da t arde passo alguns m inut os relaxando profundam ent e m eu corpo na prancha inclinada e
aproveit o para ouvir um a fit a com gravação de m úsica ou afirm ações.
O j ant ar consist e em legum es cozidos no vapor e um cereal.
Às vezes com o peixe ou frango. Meu corpo funciona m elhor com com ida sim ples. Gost o de t er
com panhia para o j ant ar e, quando est ou com out ras pessoas, além de abençoar os alim ent os,
abençoam os uns aos out ros.
A noit e, reservo algum t em po para ler e est udar. Sem pre há m ais para aprender. Nessa hora,
aproveit o para escrever m inha afirm ação at ual um as 10 ou 20 vezes.
Quando vou para a cam a, reúno m eus pensam ent os. Repasso o que acont eceu durant e o dia e
abençôo cada at ividade. Afirm o que dorm irei calm a e profundam ent e, e acordarei pela m anhã bem -
dispost a, renovada e ansiosa pelo novo dia.
Parece m uit o, não? Sim , no início pode ser um t ant o difícil, m as depois de pouco t em po seu novo
m odo de pensar se t ransform ará num hábit o saudável, com o t om ar banho ou escovar os dent es, e
se t ornará aut om át ico.
Seria m aravilhoso um a fam ília com eçar o dia com algum as dessas at ividades, com o t odos
m edit arem j unt os. O m esm o poderia ser feit o um pouco ant es do j ant ar, o que t raria paz e
harm onia ao lar. Se vocês acham que não t êm t em po, procurem levant ar- se m eia hora m ais cedo.
Os benefícios obt idos valerão o esforço.

Com o você com e ça o se u dia ?

Qual é a prim eira coisa que você diz pela m anhã quando acorda? Todos t em os algo que dizem os
quase diariam ent e. É posit ivo ou negat ivo? Lem bro- m e ainda da época em que eu abria os olhos e
gem ia: " Meu Deus, out ro dia pela frent e" . E era exat am ent e o t ipo de dia que eu t inha, t udo dando
errado. At ualm ent e, quando acordo e ant es de abrir os olhos, agradeço à m inha cam a pela boa
noit e de sono que t ive. Afinal, passam os a noit e t oda j unt as em confort o. Depois, com os olhos
ainda fechados, passo uns dez m inut os agradecendo por t odo o bem que exist e em m inha vida.
Em seguida program o rapidam ent e m eu dia, afirm ando que t udo o que eu fizer dará cert o e que eu
t erei prazer em t odas as m inhas at ividades. Depois, levant o- m e e vou para m inha m edit ação e
m inhas preces.

M e dit a çã o

39
Reserve alguns m inut os diários para você perm anecer em silenciosa m edit ação. Se não t iver prát ica
de m edit ação, com ece com cinco m inut os. Sent e- se num a posição confort ável, observe sua
respiração e deixe os pensam ent os passarem t ranquilos pela sua m ent e. A nat ureza de sua m ent e é
pensar, por isso não t ent e se livrar deles. Apenas não lhes dê im port ância e eles passarão sem
pert urbá- lo.
Exist em m uit os cursos e livros que você pode usar para aprender a m edit ar. Não im port a com o ou
onde com ece, com o t em po você criará seu próprio m ét odo. Não exist e j eit o cert o ou errado de se
m edit ar. Eu geralm ent e apenas fico sent ada, serena, e pergunt o: " O que preciso saber?" , e espero a
respost a vir nat uralm ent e. Se ela não surgir, sei que vir um a out ra hora.
Out ra form a de se m edit ar é sent ar- se num a posição confort ável e observar o rit m o da respiração.
Ao inspirar, cont e um , ao exalar, cont e dois. Cont inue cont ando at é chegar ao núm ero 10 e depois
volt e ao com eço. Se, durant e esse período, sua m ent e com eçar a fazer a list a do superm ercado,
volt e a iniciar a cont agem do um . Tam bém , se você est iver t ão t ranquilo que passar dos 10,
digam os, indo at é o 25, volt e de novo para o um .
Tive um a client e que era ext rem am ent e brilhant e e int eligent e. Possuía um a m ent e rápida e at iva, e
seu senso de hum or era enorm e. No ent ant o, nada parecia dar cert o para ela, que est ava gorda,
sem dinheiro, frust rada na carreira e sem um rom ance havia m uit os anos. Essa m ulher aceit ava
t odos os conceit os m et afísicos com grande facilidade e encont rava m uit o sent ido neles. Seu
problem a era que ela era at iva dem ais e t inha dificuldade de dim inuir seu rit m o para prat icar
durant e um período de t em po significat ivo as idéias que conseguia capt ar com t ant a rapidez.
A m edit ação diária a aj udou enorm em ent e. Com eçam os com apenas cinco m inut os, e pouco a
pouco fom os chegando at é 15 ou 20 m inut os.

Ex e r cício: Afir m a çõe s diá r ia s

Escolha um a ou duas afirm ações e escreva- as 10 ou 20 vezes por dia. Leia- as em voz alt a com
ent usiasm o. Faça um a canção com suas afirm ações e cant e- a com alegria. Deixe sua m ent e pensar
nelas o dia int eiro. Afirm ações usadas com const ância t ornam - se crenças e sem pre produzirão
result ados, às vezes de m aneiras que nem podem os im aginar.

Um a de m inhas crenças é que sem pre t enho boas relações com m eus senhorios. Meu últ im o locador
em Nova York era um hom em com fam a de ser ext rem am ent e difícil e t odos os seus inquilinos se
queixavam dele. Nos cinco anos em que m orei naquele prédio, só o vi t rês vezes. Quando decidi m e
m udar para a Califórnia, resolvi vender t odas as m inhas coisas e recom eçar a vida sem nenhum
ent rave do passado. Ent ão passei a fazer afirm ações, com o:

Todas as m inhas coisas são vendidas rápida e facilm ent e.


A m udança é m uit o sim ples.
Tudo est á funcionando dent ro da Divina Ordem .
Tudo est á bem .

Não pensei em com o seria difícil vender t udo o que eu t inha, onde iria dorm ir nas últ im as noit es ou
qualquer t ipo de idéia negat iva. Só cont inuei firm e nas m inhas afirm ações. Bem , m eus client es e
alunos com praram t odos os m eus obj et os pequenos e a m aioria dos livros. Por cart a, inform ei a
m eu senhorio que eu não iria renovar o cont rat o e, para m inha surpresa, ele m e t elefonou
expressando seu pesar com m inha part ida. Ofereceu- se para escrever um a cart a de recom endação
ao m eu novo locador na Califórnia e pergunt ou se eu est ava dispost a a lhe vender a m obília porque
ele havia decidido alugar o apart am ent o m obiliado. Minha Consciência Superior j unt ara duas
crenças de um a form a que eu nunca t eria im aginado: " Sem pre t enho boas relações com m eus
senhorios" e " Todas as m inhas coisas são vendidas rápida e facilm ent e". Para espant o dos out ros
inquilinos, consegui dorm ir em m inha própria cam a num apart am ent o confort avelm ent e m obiliado
que usei at é o últ im o inst ant e e AI NDA SER PAGA POR I SSO! Saí de lá com algum as roupas, a
cent rífuga, o liquidificador, o secador de cabelos, m inha m áquina de escrever, m ais um polpudo
cheque, e calm am ent e t om ei o t rem para Los Angeles.

N ã o a cr e dit e e m lim it a çõe s

Ao chegar à Califórnia, vi- m e diant e da necessidade de com prar um carro. Com o eu nunca fora
propriet ária de um nem fizera um a aquisição de grande valor ant eriorm ent e, não t inha crédit o. Os
bancos não m e davam financiam ent o e o fat o de ser m ulher e t rabalhar com o aut ônom a não m e
aj udava em nada. Com o eu não est ava dispost a a gast ar t odas as m inhas econom ias na com pra de
um aut om óvel, encont rava- m e num beco sem saída.
40
Recusando- m e a t er qualquer t ipo de pensam ent o negat ivo sobre os bancos ou m inha sit uação,
aluguei um carro e fiquei afirm ando sem parar: " Tenho um lindo carro novo e ele vem a m im
facilm ent e" .
Tam bém com ecei a dizer a t odos que eu encont rava que queria com prar um aut om óvel e ainda não
conseguira est abelecer crédit o na praça. Cerca de t rês m eses depois, fiquei conhecendo um a
execut iva que logo sim pat izou com igo. Quando lhe cont ei o m eu caso, sua respost a foi: " Deixe isso
com igo" .
Ela t elefonou para um conhecido que t rabalhava num banco e lhe devia um favor, disse- lhe que eu
era um a " velha am iga" e deu as m elhores referências sobre m im . Três dias depois eu est ava saindo
de um a agência com um lindo carro novo.
Meu ent usiasm o não foi t ão grande com o m eu " espant o diant e do processo" . Creio que levei t rês
m eses para m anifest ar o aut om óvel porque eu j am ais fizera um a com pra para pagar em prest ações
m ensais ant es, e a criança dent ro de m im est ava assust ada e precisou de t em po para reunir a
coragem para assum ir esse com prom isso.

Ex e r cício: Eu m e a m o

I m agino que você j á est ej a repet indo " Eu m e aprovo" quase sem parar. Essa j á é um a base
poderosa. Cont inue assim por pelo m enos um m ês.
Agora pegue um a folha de papel e escreva no alt o: " Eu m e am o, port ant o..."
Term ine essa sent ença das m ais variadas m aneiras que quiser.
Releia t udo o que escreveu diariam ent e e acrescent e out ras à m edida que for pensando em out ras
coisas.
Se puder t rabalhar com um parceiro, faça- o. Os dois devem se dar as m ãos e dizer alt ernadam ent e:
" Eu m e am o, port ant o..."
O m elhor benefício que é ext raído dest e exercício é que se aprende que é quase im possível alguém
se m enosprezar quando diz que se am a.

Ex e r cício: Tom e posse do n ovo

Visualize- se ou im agine- se t endo, fazendo ou sendo o que quer, com t odos os det alhes possíveis.
Sint a, vej a, saboreie, t oque, ouça. Not e a reação dos out ros diant e do seu novo est ado. Faça com
que t udo cont inue bem com você, sej am quais forem as reações das out ras pessoas.

Ex e r cício: Ex pa n da se u con h e cim e n t o

Leia t udo o que possa expandir sua percepção e seu conhecim ent o sobre com o a m ent e funciona.
Exist e um m anancial de sabedoria à sua disposição. Est e livro é apenas UM PASSO no seu cam inho
para o crescim ent o int erior! Procure out ros pont os de vist a. Ouça out ras pessoas apresent arem as
m esm as idéias com out ras palavras. Est ude em grupo por algum t em po, at é est ar pront o a ir além
deles. Aqui é t rabalho para um a vida t oda. Quant o m ais você aprender, quant o m ais prat icar e
aplicar, m elhor você se sent ir é m ais m aravilhosa será sua vida. Execut ar t udo o que lhe ensino é
algo que o faz se sent ir bem !

Com e ce a de m on st r a r os r e su lt a dos

Prat icando o m áxim o dest e m ét odo que lhe ensinei, e out ros, você com eçará a m ost rar os
result ados do seu t rabalho m ent al.
Você ver pequenos m ilagres acont ecerem em sua vida. As coisas que est á pront o a elim inar irão
em bora por sua própria cont a. O que você desej a surgir em sua vida com o se viesse do nada. Você
obt erá prêm ios que j am ais im aginou.
Fiquei surpresa e encant ada quando, depois de alguns m eses de t rabalho m ent al, com ecei a t er
um a aparência m ais j ovem .
At ualm ent e pareço dez anos m ais nova do que há dez anos!
Seria bom você ler um dos livros de Norm an Cousins. Ele curou- se de um a m olést ia fat al com
risadas. I nfelizm ent e, não m odificou os padrões m ent ais que haviam criado essa doença, de m odo
que criou out ra. No ent ant o, t am bém usando o riso, ele curou- se de novo! Você pode usar as m ais
variadas form as de se curar. Tent e t odas elas e depois fique com as que m ais o at raem . Quando for
se deit ar, feche os olhos e agradeça por t udo o que há de bom em sua vida. I sso lhe t rará m ais
coisas boas.
Por favor, não ouça o not iciário do rádio ou t elevisão ant es de ir dorm ir. As not ícias em geral não
passam de um a list a de desast res e não é bom colocá- las dent ro do seu est ado de sonho.
41
Um a grande part e do t rabalho de lim peza m ent al é feit a enquant o sonham os, e você pode pedir aos
seus sonhos para aj udá- lo com qualquer problem a que est á resolvendo. Quase sem pre você t erá a
respost a pela m anhã.
Vá dorm ir em paz. Confie no processo da vida, sabendo que ele est á ao seu lado e t om ará cont a de
t udo para o seu m ais alt o bem e m aior alegria.
Não há necessidade de criar um clim a solene em t orno do que você est á fazendo. Tudo pode ser
m uit o divert ido, com o se fosse um a brincadeira. At é m esm o a prát ica do perdão e da liberação do
ressent im ent o pode ser bem - hum orada. Só depende de você.
I nvent e um a m usiquinha sobre a pessoa ou sit uação m ais difícil de desprender do seu int erior, que,
sendo engraçada, t ornará t odo o procedim ent o m ais leve. Quando t rabalho com client es
part iculares, t rago risadas à sessão assim que é possível. Quant o m ais rápido puderm os rir de um a
sit uação, m ais fácil será nos livrarm os dela.
Se você visse seus problem as represent ados num palco, num a com édia escrit a por Neil Sim on, riria
de si m esm o at é cair da cadeira. A t ragédia e a com édia são a m esm a coisa. Só depende do seu
pont o de vist a! " Oh, que t olos som os nós m ort ais! "
Faça o m áxim o possível para t ransform ar seu processo de m udança em algo cheio de prazer e
alegria. Divirt a- se!

Na infinidade da vida onde est ou t udo é perfeit o, pleno e com plet o.


Eu m e am paro e a vida m e am para.
Vej o provas da Lei at uando em t orno de m im e em t odas as áreas de m inha vida.
Reforço o que aprendo da m aneira m ais alegre que encont ro.
Meu dia com eça com grat idão e alegria.
Espero com ansiedade e ent usiasm o as avent uras do dia, sabendo que em m inha vida " Tudo é
bom " .
Am o quem sou e t udo o que faço.
Sou a viva, am orosa e alegre expressão da vida.
Tudo est á bem no m eu m undo.

TERCEI RA PARTE
Pon do Essa s I dé ia s Pa r a Fu n cion a r

Ca pít u lo 1 0
RELACI ON AM EN TOS

Todos os m e u s r e la cion a m e n t os sã o h a r m on iosos

Parece que a vida é feit a de relacionam ent os. Tem os relações com t udo o que nos cerca. Agora, por
exem plo, você est á t endo um a relação com est e livro e com igo e m inhas idéias.
As relações que você t em com obj et os, alim ent os, clim a, t ransport e e com pessoas reflet em o
relacionam ent o que você t em consigo m esm o, e est e, por sua vez, é grandem ent e influenciado
pelos relacionam ent os que você, quando criança, t eve com os adult os que o cercavam . Muit as
vezes, o m odo com o os adult os reagiam conosco nessa época é o m odo com o reagim os conosco
agora, t ant o em t erm os posit ivos com o negat ivos.
Pense por um inst ant e nas palavras que você usa quando est á se repreendendo. Não são as
m esm as que seus pais usavam quando o censuravam ? E com o o elogiavam ? Tenho cert eza de que
você usa os m esm os t erm os quando se elogia.
E possível que eles nunca o t enham elogiado, de m odo que você não t em idéia de com o se elogiar
e, provavelm ent e, pensa que não possui nada digno de elogios. Não culpo seus pais por isso porque
som os t odos vít im as de vít im as. Eles, de m aneira nenhum a, poderiam lhe ensinar algo que não
conheciam .
Sondra Ray, que faz um belíssim o t rabalho com Renascim ent o e lida m uit o com relacionam ent os,
afirm a que cada relaciona m ent o im port ant e que t em os é reflexo do relacionam ent o que t ivem os
com um de nossos pais. Ela t am bém diz que enquant o não " lim parm os" aquele prim eiro
relacionam ent o não est arem os livres para criar exat am ent e o que querem os nos out ros.
As relações são espelhos de nós m esm os. O que at raím os sem pre reflet e nossas qualidades ou
nossas crenças sobre relacionam ent os. I sso vale igualm ent e para um chefe, colega, am igo,
em pregado, am ant e, cônj uge ou filho. O que não gost am os nessas pessoas são coisas que nós
m esm os fazem os ou desej aríam os fazer, ou ent ão em que acredit am os. Nós não as at rairíam os ou
as t eríam os em nossas vidas se elas de cert a form a não nos com plem ent assem .

42
Ex e r cício: N ós e Ele s

Por um inst ant e, analise um a pessoa de sua vida que o pert urba. Descreva t rês caract eríst icas dela
das quais não gost a, coisas que você quer que m udem .
Agora, analise- se profundam ent e e pergunt e- se: " Onde sou exat am ent e da m esm a form a, quando
faço as m esm as coisas?"
Feche os olhos e dê- se t em po para t rabalhar nisso.
Em seguida, pergunt e- se se est á dispost o a m udar. Quando você rem over esses padrões, hábit os
ou crenças do seu m odo de pensar ou com port am ent o, a pessoa m udará ou sair de sua vida.

Se você t em um chefe crít ico e im possível de cont ent ar, olhe para o seu int erior. Seu
com port am ent o, em algum nível é igual ao dele ou ent ão você t em um a crença do t ipo: Chefes
vivem crit icando e são im possíveis de agradar" .
Se você t em um em pregado que não obedece ou não t rabalha a cont ent o, procure no seu int erior
para ver onde você age da m esm a form a e elim ine esse padrão. Lem bre- se de que despedir alguém
é fácil dem ais e não " lim pa" o padrão.
Se você t em um colega que não coopera e se recusa a part icipar at ivam ent e da equipe, procure no
seu int erior para ver por que at raiu alguém desse t ipo. Onde você t em o hábit o de não cooperar?
Se você t em um am igo desleal, que sem pre o deixa na m ão, olhe para dent ro. Onde em sua vida
você é desleal e quando cost um a falhar com os out ros? Essa, por acaso, é sua crença?
Se você t em um nam orado pouco carinhoso, que at é lhe parece dist ant e, analise- se para ver se
bem no seu int erior não exist e um a crença que se originou num a at it ude de seus pais na sua
infância, com o: O am or é frio e sem dem onst rações" .
Se você t em um cônj uge que est á sem pre reclam ando e pouco o apóia, olhe de novo para suas
crenças de infância. Um dos seus pais est ava sem pre reclam ando e não dava apoio à fam ília? Você
é assim ?
Se você t em um filho com hábit os que o irrit am , garant o- lhe que são os seus próprios hábit os. As
crianças aprendem im it ando os adult os que as rodeiam . Ao esclarecer o que exist e no seu int erior,
você descobrir seu filho m udando aut om at icam ent e.
Esse é o único m odo de m udar os out ros - m odificando- nos prim eiro. Mude seus padrões e
descobrir que " eles" t am bém est ão diferent es.
A acusação é inút il. Acusar alguém é abrir m ão de nosso poder. Mant enha o seu poder, pois sem ele
não se pode fazer m udanças. A vít im a indefesa não enxerga um a saída.

At r a in do o a m or

O am or vem de onde m enos se espera quando não se est á procurando por ele. Sair à procura do
am or nunca result a na chegada do parceiro cert o e só cria m elancolia e infelicidade. O am or nunca
est á fora de nós, m as dent ro de nós.
Não insist a na chegada im ediat a do am or. Talvez você não est ej a pront o para ele ou ainda não o
bast ant e desenvolvido para at rair o am or que desej a.
Não aceit e qualquer um só para t er alguém . Est abeleça seu m odelo. Que t ipo de am or você quer
at rair? Faça um a list a das qualidades que realm ent e desej a t er no relacionam ent o, desenvolva- as
em você m esm o e ver com o at rai um a pessoa que as possui.
Exam ine t am bém o que pode est ar m ant endo o am or afast ado.
Seria a crít ica? Sensação de ser indigno? Desej os pouco razoáveis? I m agens de art ist as de cinem a?
Medo da int im idade? A crença de que você não m erece am or?
Est ej a pront o para o am or quando ele vier. Prepare o cam po e apront e- se para nut ri- lo. Sendo
am oroso você será am ado. Est ej a sem pre abert o e recept ivo ao am or.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
Vivo em harm onia e equilíbrio com t odos que conheço.
Bem no cent ro do m eu ser exist e um a font e infinit a de am or.
Agora deixo esse am or vir à t ona.
Ele enche m eu coração, m eu corpo, m inha m ent e, m inha consciência, t odo o m eu ser e irradia- se
de m im em t odas as direções, volt ando a m im m ult iplicado.
Quant o m ais am or uso e dou, m ais t enho para dar.
O suprim ent o é infinit o.
Sint o- m e bem com o am or e essa sensação é um a expressão de m inha alegria int erior.
Eu m e am o. Port ant o, cuido carinhosam ent e de m eu corpo.
Am orosam ent e eu o alim ent o com com idas e bebidas nut rit ivas.
Am orosam ent e exercit o e arrum o m eu corpo e ele, com carinho, m e responde com saúde e energia
43
vibrant es.
Eu m e am o. Port ant o, dou- m e um lar confort ável, que at ende m inhas necessidades e onde sint o
prazer de m orar.
Encho seus côm odos com a vibração do am or, e assim , t odos os que neles ent ram , eu inclusive,
sent em esse am or e por ele são nut ridos.
Eu m e am o. Port ant o, t rabalho no que realm ent e gost o de fazer, usando m eus t alent os e
habilidades criat ivas.
Trabalho para e com pessoas que am o e que m e am am , recebendo um bom pagam ent o pelos m eus
serviços.
Eu m e am o. Port ant o, aj o e penso de form a carinhosa com t odos, pois sei que o que dou volt a a
m im m ult iplicado.
At raio som ent e pessoas carinhosas para o m eu m undo, pois elas são um reflexo de m im .
Eu m e am o. Port ant o, perdão e libert o t ot alm ent e o passado e t odas as experiências passadas. Eu
est ou livre.
Eu m e am o. Port ant o, vivo plenam ent e o present e, vivenciando cada m om ent o com o bom e
sabendo que m eu fut uro é brilhant e, alegre e seguro, pois sou um filho am ado do Universo e o
Universo, com t odo o am or, cuida de m im agora e para sem pre.
Tudo est á bem em m eu m undo.

Ca pít u lo 1 1
TRABALH O

Sin t o- m e ple n a m e n t e r e a liza do com o qu e fa ço

Não seria m aravilhoso você poder fazer a afirm ação acim a? Se ela não é verdade para você, é
possível que você est ej a se lim it ando e pensando frases com o:

Não suport o est e em prego.


Odeio m eu chefe.
Não ganho o suficient e.
Eles não gost am do m eu t rabalho.
Não m e dou com m eus colegas.
Não sei o que quero fazer na vida.

Esse é um m odo de pensar negat ivo, defensivo. Onde acha que chegará com ele? Agindo assim ,
você est á abordando o assunt o pelo lado errado.
Se você est á num em prego de que não gost a, se quer m udar de cargo, se est á t endo problem as no
serviço ou est á desem pregado, o m elhor m odo de lidar com a sit uação é o seguint e:
Com ece abençoando seu at ual em prego com am or, conscient izando- se de que ele é apenas m ais
um degrau no seu cam inho. Você encont ra- se onde est á por causa de seus próprios padrões de
pensam ent o. Se " eles" não o est ão t rat ando do m odo com o gost aria de ser t rat ado, exist e um
padrão na sua consciência que est á at raindo esse com port am ent o. Assim , em sua m ent e, olhe t udo
o que há no seu at ual ou ant igo em prego e o abençoe com am or o prédio, o elevador, as escadas,
as salas, os m óveis e equipam ent os, seus colegas, seus pat rões, t odos os client es ou fregueses.
Afirm e: " Eu sem pre t rabalho para chefes sensacionais" . " Meu chefe m e t rat a com respeit o e
cort esia” . " Meu chefe é generoso e é fácil t rabalhar com ele." Essas afirm ações levarão à frent e t oda
a sua vida e, se um dia você se t ornar um chefe, t er essas qualidades.
Um rapaz est ava para com eçar num novo em prego e sent ia- se m uit o nervoso. Lem bro- m e de que
eu lhe disse: " E por que você não vai se sair bem ? Claro que será bem - sucedido. Abra seu coração
e deixe seus t alent os fluírem . Abençoe a firm a, as pessoas que t rabalharão com você, seus pat rões
e t odos os que usam o serviço da em presa. Assim , t udo dará cert o" .
Meu client e fez exat am ent e isso e t eve um grande êxit o no em prego.
Se você quer t rocar de em prego, com ece afirm ando que ent rega o seu cargo at ual com am or para a
próxim a pessoa que vai ocupá- lo. Saiba que exist em out ros querendo exat am ent e o que você t em a
oferecer e que vocês est ão sendo aproxim ados no t abuleiro da vida pela I nt eligência Universal.

Afir m a çã o pa r a con se gu ir t r a ba lh o

" Est ou t ot alm ent e abert o e recept ivo a um ót im o cargo novo, um que usa t odos os m eus t alent os e
capacidades e m e perm it e expressar- m e de form a criat iva de m aneira que m e grat ificarão. Trabalho
para e com pessoas que am o e que m e am am e respeit am , num a localização esplêndida e
44
ganhando um bom dinheiro” .
Se no lugar onde você t rabalha exist e alguém que o pert urba, abençoe- o cada vez que pensar nele.
Em cada um de nós exist em t odas as qualidades possíveis. Em bora possam os escolher não im it á-
los, t odos nós t em os o pot encial para serm os um Hit ler ou um a Madre Teresa de Calcut á. Se a
pessoa em quest ão est á sem pre o crit icando, com ece a afirm ar que ela é am orosa e lhe faz elogios.
Se for em burrada, afirm e que ela é alegre e divert ida com o colega. Se for cruel, afirm e que ela é
gent il e cheia de com paixão. Se você vir apenas as boas qualidades da pessoa, serão elas as
dem onst radas em relação a você, m esm o que o com port am ent o com out ros sej a diferent e.

Ex e m plo

Um client e m eu arranj ou em prego com o pianist a num clube cuj o dono era fam oso pela sua
grosseria e m esquinhez, a pont o de os out ros funcionários o t erem apelidado de " Sr. Mort e" . O
rapaz pediu- m e para aj udá- lo a lidar com a sit uação. Eu respondi:
- Dent ro de t odas as pessoas exist em t odas as boas qualidades. Não ligue para o m odo com o os
out ros reagem a esse hom em , isso não t em nada a ver com você. Sem pre que pensar nele
abençoe- o com am or. Afirm e const ant em ent e: " Sem pre t rabalho para chefes sensacionais" . Repit a
sem parar.
Ele seguiu m eu conselho à risca e com eçou a receber calorosos elogios do seu pat rão, que, além
disso, logo passou a lhe dar grat ificações e a cont rat á- lo para t ocar em vários out ros clubes. Os
out ros em pregados, que cont inuavam enviando pensam ent os negat ivos ao pat rão, ainda eram
m alt rat ados.
Se você gost a do seu em prego, m as acha que não est á ganhando o bast ant e, passe a abençoar seu
at ual salário com am or. Expressar grat idão pelo que j á t em os o perm it e crescer. Afirm e que agora
você est á abrindo sua consciência para um a prosperidade m aior e que PARTE dela é um aum ent o no
seu salário. Afirm e que você m erece um pagam ent o m aior porque é um ót im o funcionário da
em presa e seus propriet ários est ão dispost os a com part ilhar seus lucros com você. Ao m esm o
t em po, cont inue t rabalhando o m elhor possível, pois ent ão o Universo saber que você est á pront o
para ser elevado a um out ro e m elhor cargo.
Sua consciência o pôs onde você est á agora e ela ou o m ant er lá ou o levará para um em prego
m elhor. Só depende de você.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
Meus singulares t alent os e habilidades criat ivas fluem at ravés de m im e se expressam das m aneiras
m ais grat ificant es.
Exist em pessoas lá fora sem pre procurando pelos m eus serviços. Sou sem pre requisit ado e posso
escolher o que quero fazer.
Ganho bem t rabalhando no que m e sat isfaz.
Meu t rabalho é um a alegria e um prazer.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 1 2
SUCESSO

Toda Ex pe r iê n cia é u m su ce sso

Afinal, o que significa " fracasso" ? Talvez que algo não saiu da form a que queria ou esperava? A lei
da experiência é sem pre perfeit a. O que pensam os, criam os com perfeição. Você deve t er salt ado
um a et apa ou t em um a crença int erior que lhe disse que você não m erecia o sucesso ou o faz se
sent ir indigno dele.
O m esm o acont ece quando t rabalho com m eu com put ador. Se algo sai errado, a culpa é só m inha.
Eu fiz ou não fiz algum a coisa que const a das leis do com put ador. O erro apenas significa que t enho
m ais a aprender.
Exist e grande verdade no velho conselho que diz: " Se você não for bem - sucedido no início, t ent e,
t ent e de novo" Todavia, isso não significa se m aldizer e t ent ar da m esm a form a que não deu cert o,
m as sim reconhecer o erro e procurar fazer de um out ro j eit o - at é aprender o m odo corret o.
Creio que t em os o direit o nat ural de progredir de sucesso em sucesso, e se isso não est á ocorrendo
é porque não est am os afinados com nossas capacidades inat as, não acredit am os que isso sej a
válido para nós ou não t om am os consciência de nossos êxit os.
Quando est abelecem os m odelos elevados dem ais para o pont o em que est am os no m om ent o, que
de form a algum a podem ser at ingidos agora, sem pre fracassam os.
45
Quando um a criança est á aprendendo a andar ou falar, nós a incent ivam os e elogiam os a cada
pequenina m elhora que consegue. Ela reage com alegria e t ent a ansiosam ent e fazer m elhor na
out ra vez. É assim que você se incent iva quando est á aprendendo algo de novo? Ou será que t orna
t udo m ais difícil de aprender porque se diz que é burro, desaj eit ado ou um " fracasso" ?
Muit os at ores e at rizes acham que t êm de desem penhar seus papéis com perfeição desde o prim eiro
ensaio, ent ão eu os faço lem brar que o propósit o do ensaio é o aprendizado. Ele é o período de
t em po em que erros podem ser com et idos, em que se procura aprender e t ent ar novas m aneiras.
Som ent e com a prát ica podem os aprender o novo e t ransform á- lo num a part e nat ural de nós.
Quando observam os um exím io profissional at uando num a det erm inada área, est am os olhando para
inúm eras horas de t reinam ent o.
Não faça o que eu cost um ava fazer a recusar- m e a t ent ar qualquer coisa nova por não saber com o
execut á- la e porque não queria parecer t ola. Aprender é com et er erros at é que nosso subconscient e
j unt e as peças para form ar o quadro corret o.
Não im port a a quant o t em po você vem se considerando um fracasso. Com ece a criar um padrão
" sucesso" agora. Sej a qual for a área em que você at ue, os princípios são os m esm os. Precisam os
plant ar as " sem ent es" do sucesso. Elas germ inarão e result arão num a colheit a abundant e.
Vam os a algum as afirm ações de sucesso que você pode usar:

A Divina I nt eligência m e dá idéias e posso usá- las t odas.


Tudo que t oco se t ransform a num sucesso.
Exist e abundância para t odos, inclusive para m im .
Exist em inúm eros consum idores para o que produzo.
Est abeleço um a nova consciência do sucesso.
Ent ro para o Círculo dos Vencedores.
Sou um ím ã que at rai a Divina Prosperidade.
Sou abençoado m uit o além dos m eus m aiores sonhos.
Riquezas de t odo t ipo vêm a m im .
Oport unidades de ouro est ão à m inha espera em t odos os lugares.

Escolha um a das afirm ações acim a e repit a- a por vários dias.


Depois, escolha um a out ra e faça o m esm o. Deixe essas idéias se im prim irem em sua consciência.
Não se preocupe com " com o" vai conseguir, as oport unidades surgirão no seu cam inho.
Confie na int eligência int erior, sabendo que ela o orient ará e conduzir. Você m erece ser um sucesso
em t odas as áreas de sua vida.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é Perfeit o, pleno e com plet o.
Sou uno com o Poder que m e criou.
Tenho dent ro de m im t odos os ingredient es do sucesso.
Agora perm it o que a fórm ula do sucesso flua através de m im e se m anifest e em m eu m undo.
Tudo o que sou guiado a fazer se t ransform a em sucesso.
Aprendo com t odas as experiências.
Progrido de sucesso em sucesso e de glória em glória Meu cam inho é um a escada que leva a cada
vez m ais sucesso.
Tudo est á bem no m eu m undo.

Ca pít u lo 1 3
PROSPERI D AD E

M e r e ço o m e lh or e a ce it o o m e lh or a gor a

Se você quer ver a afirm ação acim a m anifest ada em sua vida, não acredit e m ais em quaisquer das
declarações que se seguem :

Dinheiro não cresce em árvores.


O dinheiro é suj o e noj ent o.
O dinheiro é m au.
Sou pobre, m as lim po/ bom .
Os ricos são t rapaceiros.
Não quero dinheiro para m e t ransform ar num grã- fino convencido.
Nunca conseguirei um bom em prego.
Nunca conseguirei ganhar dinheiro.
46
O dinheiro sai m ais rápido do que ent ra.
Est ou sem pre cheio de dívidas.
Os pobres nunca saem da lam a.
Meus pais eram pobres e serei pobre t am bém .
Art ist as t êm de lut ar para viver.
Só desonest os t êm dinheiro.
Todos os out ros vêm prim eiro.
Não posso cobrar t udo isso.
Eu não m ereço.
Não sou bom em ganhar dinheiro.
Nunca cont o a ninguém o quant o t enho guardado no banco.
Não em prest e dinheiro.
De grão em grão a galinha enche o papo.
Econom ize para um dia difícil.
Sint o raiva dos que t êm dinheiro.
O dinheiro só vem com t rabalho duro.

Quant as dessas crenças t am bém são suas? Por acaso acha que acredit ando nelas você t erá
prosperidade?
Todas essas declarações fazem part e de um velho e lim it ado m odo de pensar e possivelm ent e
reflet em o que sua fam ília acredit ava sobre dinheiro, porque essas crenças fam iliares ficam para
sem pre conosco a não ser que conscient em ent e nos libert em os delas. No ent ant o, sej a qual for sua
origem , elas t êm de sair de sua cabeça se você quiser prosperar.
Para m im , a verdadeira prosperidade com eça com o se sent ir bem consigo m esm o. Tam bém é a
liberdade de se fazer o que quer, quando se quer. Não se t rat a j am ais de um a quant ia de dinheiro,
m as sim de um est ado de espírit o. A prosperidade ou sua falt a é um a expressão ext erior das idéias
que est ão em sua cabeça.

O m e r e cim e n t o

Se não aceit am os a idéia de que " m erecem os" prosperar, acabarem os recusando a abundância
m esm o que ela caia em nosso colo. Vej a est e exem plo:
Um aluno m eu est ava t rabalhando para aum ent ar sua prosperidade. Num a cert a noit e, ele chegou à
aula t odo ent usiasm ado, pois acabara de ganhar 500 dólares e ficou dizendo: " Mal consigo
acredit ar! Nunca ganho nada! " Logo vim os que o que falava era um reflexo da consciência que ele
t ent ava m udar. Meu aluno ainda não sent ia que m erecia realm ent e o dinheiro. Pois bem , na sem ana
seguint e ele não pôde vir à aula porque havia frat urado a perna. A cont a do ort opedist a foi de 500
dólares.
Esse m eu aluno ficara com m edo de " ir em frent e" num a nova e próspera direção por não se achar
m erecedor, de m odo que se puniu dessa m aneira.
Tudo aquilo em que nos concent ram os aum ent a por isso não se concent re em suas cont as a pagar.
Pensando apenas em escassez e dívidas, você criará m ais escassez e dívidas.
Exist e um inesgot ável suprim ent o de abundância no Universo. Com ece t om ando consciência dele.
Reserve alguns m inut os do seu t em po para cont ar as est relas num a noit e clara, os grãos de areia
num punhado, as folhas num a árvore, os pingos de chuva num a vidraça e você t erá um a idéia
desse m anancial infinit o.
Pense de novo nas sem ent es de um t om at e. Cada um a delas é capaz de dar origem a um a out ra
plant a, com um núm ero ilim it ado de frut os. Abençoe o que você possui e o ver aum ent ar.
Gost o de abençoar com am or t udo o que exist e em m inha vida agora: m eu lar, m óveis,
elet rodom ést icos, água, luz, t elefone, encanam ent o, aquecim ent o, roupas, t ransport e, t rabalho, o
dinheiro que possuo e m inha capacidade de ver, sent ir, saborear, t ocar, andar e desfrut ar t udo o
que há nest e form idável planet a.
Nossa própria crença na escassez e lim it ação é a única coisa que nos lim it a.
Qual crença o est á lim it ando? Você desej a t er dinheiro só para aj udar os out ros? Ent ão est á
afirm ando que é indigno de prosperidade.
Cert ifique- se de que não est á rej eit ando a prosperidade agora.
Se um am igo o convidar para um alm oço ou j ant ar, aceit e com alegria e prazer, evit ando pensar
que você vai t er de ret ribuir.
Se ganhar um present e, aceit e- o graciosam ent e, sem pensar que o present e é t roca. Se não puder
usá- lo, passe- o para out ra pessoa. Mant enha o fluxo dos acont ecim ent os passando at ravés de você.
Quando receber algum a coisa, só sorria e diga " obrigado" . Assim o Universo saber que você est á
pront o para receber t udo o que é bom .
47
Abr a e spa ço pa r a o n ovo

Livre- se do velho para abrir lugar para o novo. Lim pe a geladeira, livre- se de t odas aquelas sobras
em brulhadas em papel de alum ínio. Arrum e os arm ários, livre- se de t udo o que você não usou nos
últ im os seis m eses e principalm ent e do que não usa há anos. Venda t roque, dê ou queim e essas
coisas.
Arm ários at ulhados significam um a m ent e at ulhada. Enquant o vai lim pando o arm ário, diga a si
m esm o: " Est ou arrum ando os arm ários de m inha m ent e" . O Universo adora gest os sim bólicos.
A prim eira vez em que ouvi a afirm ação: " A abundância do Universo est á à disposição de t odos" '
achei- a sim plesm ent e ridícula e disse a m im m esm a: " Olhe só para os pobres. Olhe só m inha
própria pobreza aparent em ent e irrem ediável" . Ouvir alguém afirm ar que a pobreza é só um a crença
em nossa consciência só servia para m e deixar furiosa. Levei anos para perceber e aceit ar que eu
era a única pessoa responsável pela m inha falt a de prosperidade, pois abrigava em m inha
consciência que eu era " indigna" e " não m erecedora" . Tinha crenças com o: " O dinheiro vem com
dificuldade" e " Não t enho t alent os e habilidades" que m e m ant inham em pacada no sist em a m ent al
de " não possuir" .
O dinheiro é a coisa m ais fácil de se m anifest ar! Com o você reagiu a essa afirm ação? Acredit ou
nela? Est á com raiva? Ficou indiferent e? Est á com vont ade de at irar est e livro bem longe? Se t iver
um a dessas reações, OTI MO! Significa que t oquei em algo no seu int erior, aquele pont o de
resist ência à verdade. Essa é a área que precisa ser t rabalhada. Chegou a hora de você se abrir ao
pot encial de receber o fluxo do dinheiro e de t udo o que exist e de bom .

Am e su a s con t a s e pr e st a çõe s

É essencial pararm os de nos preocupar com dinheiro e de sent irm os raiva de nossas cont as. Muit as
pessoas as t rat am com o cast igos que devem ser evit ados. Ora, um a cont a é o reconhecim ent o de
nossa capacidade de pagar, pois o credor part e da hipót ese de que t em os m eios suficient es e nos do
produt o ou serviço ant es de receber.
Eu cost um o abençoar t odas as cont as que chegam à m inha casa. Abençôo com am or e dou um
beij inho em cada cheque que assino. Quando se paga com raiva, o dinheiro cust a a volt ar.
Pagando- se com am or e alegria, abre- se o canal da abundância.
Trat e seu dinheiro com o um am igo, não com o algo que se am assa e se esconde dent ro do bolso.
Sua segurança não é seu em prego, seu saldo bancário, seus invest im ent os, seu cônj uge ou seus
pais. Sua segurança é sua capacidade de se ligar com o poder cósm ico que t udo cria.
Gost o de pensar que o poder dent ro de m im , o que respira dent ro de m im , é o m esm o que fornece
t udo o que preciso com a m esm a sim plicidade e facilidade. O Universo é pródigo e abundant e, e
t em os o direit o nat ural de receberm os t udo o que necessit am os, o que só não acont ece quando
acredit am os no cont rário.
Abençôo m eu t elefone cada vez que o uso e afirm o com frequência que ele m e t raz apenas
prosperidade e expressões de am or.
Faço o m esm o com m inha caixa de correspondência e diariam ent e a encont ro cheia de dinheiro e
cart as carinhosas de am igos, client es e leit ores. Regozij o- m e diant e das cont as, agradecendo pelas
com panhias que confiaram em m im . Abençôo m inha cam painha e a port a de ent rada de m inha
casa, sabendo que só o bem ent ra por elas. Espero que m inha vida sej a boa e alegre, e ela é.

Essa s idé ia s sã o pa r a t odos

Ela era um a prost it ut a e queria ganhar m ais, de m odo que m e procurou para um a sessão de
prosperidade. Achava que era boa em sua profissão e desej ava t er um rendim ent o anual de
100.000 dólares. Dei- lhe as m esm as idéias que est ão nest e livro e logo ela est ava com prando
porcelanas chinesas, pois passava m uit o t em po dent ro de casa e assim podia apreciar a beleza dos
seus invest im ent os enquant o eles subiam de valor.

Re gozij e - se com a boa sor t e dos ou t r os

Não adie sua própria prosperidade ficando com raiva ou invej a dos que t êm m ais do que você. Não
crit ique o m odo com o escolhem gast ar seu dinheiro, pois você não t em nada com isso.
Cada pessoa est á sob a lei da sua própria consciência, por isso, cuide apenas dos seus
pensam ent os. Abençoe a boa sort e dos out ros, sabendo que há abundância para t odos.
Você não dá gorj et as, t rat a com alt ivez os que o servem ? I gnora os port eiros do seu prédio ou
escrit ório no Nat al? Econom iza cent avos com prando alim ent os m enos frescos? Com pra em loj as de
48
segunda m ão? Sem pre pede o prat o m ais barat o do cardápio?
Exist e a lei da " procura e ofert a" . A procura vem prim eiro.
O dinheiro t em seu j eit o de ir aonde ele é necessário. A m ais pobre das fam ílias sem pre consegue
j unt ar dinheiro para um ent erro.

Visu a liza çã o - Um oce a n o de a bu n dâ n cia

Sua consciência de prosperidade não depende de dinheiro. Seu fluxo de dinheiro é que depende da
sua consciência de prosperidade.
Quant o m ais você im aginar, m ais t erá em sua vida.
Gost o m uit o dest a visualização: im agine que você est á num a praia, olhando para o m ar, sabendo
que esse oceano é a abundância à sua disposição. Olhe para suas m ãos e vej a que t ipo de
recipient e você est á segurando. É um a colher de chá é um dedal furado, um a xícara, um copo, um
j arro, um balde, um a banheira? Não seria m elhor t er um encanam ent o ligado a esse m ar de
abundância? Olhe à sua volt a e repare que por m ais pessoas que, est ej am ao seu lado, por m aiores
que sej am seus recipient es, há m uit o para t odos. Você não pode roubar ninguém , ninguém o pode
roubar. E de form a nenhum a vocês t odos podem secar o oceano.
Lem bre- se de que seu recipient e é sua consciência e que ele sem pre pode ser t rocado por um
m aior. Faça esse exercício com frequência para se im pregnar bem com a sensação de expansão e
suprim ent o ilim it ado.

Abr a os br a ços

Pelo m enos um a vez por dia sent o- m e com os braços bem abert os e digo: " Est ou abert a e recept iva
a t odo o bem e abundância do Universo" . I sso m e dá um a sensação de expansão.
O Universo só pode m e dar o que t enho em m inha consciência e eu SEMPRE posso criar m ais nela.
E com o se eu est ivesse lidando com um banco cósm ico. Faço depósit os m ent ais aum ent ando a
percepção de m inhas capacidades de criar. A m edit ação, as t erapias e as afirm ações são depósit os,
port ant o é bom nos habit uarm os a fazer depósit os diários.
Apenas t er m ais dinheiro não é o suficient e, precisam os t am bém desfrut á- lo. Você sem pre se
perm it e t er prazer com o dinheiro? Não? Por quê? Um a part e do que você recebe pode ser usada só
para lhe dar prazer. Você se divert iu com part e do dinheiro que recebeu no m ês passado? Por que
não? Que velha crença o est á im pedindo? Livre- se dela.
O dinheiro não precisa ser um assunt o sério em sua vida. Olhe- o dent ro da sua verdadeira
perspect iva. O dinheiro nada m ais é do que um m eio de se fazer t rocas.
Jerry Gilles, que escreveu Money Love, um dos m elhores livros que conheço sobre a prosperidade,
diz que devem os criar um a " m ult a de pobreza" para nós m esm os. Cada vez que pensam os ou
dizem os algo de negat ivo sobre nossa sit uação financeira, devem os nos m ult ar num a cert a quant ia
e guardar o dinheiro num a caixa. No final da sem ana, t em os de gast á- lo em diversão.
Precisam os dar um a boa sacudidela nos nossos conceit os sobre dinheiro. Já aprendi que é m uit o
m ais fácil dar um sem inário sobre sexualidade do que sobre dinheiro. As pessoas ficam m uit o
bravas quando suas crenças sobre dinheiro são cont est adas. Mesm o os que procuram um sem inário
querendo desesperadam ent e criar m ais dinheiro em suas vidas se enfurecem quando t ent o
m odificar suas crenças lim it at ivas.
" Est ou dispost o a m udar. Est ou dispost o a solt ar t odas as crenças negat ivas” . As vezes t em os de
repet ir int ensam ent e essas afirm ações para abrir espaço para com eçarm os a criar a prosperidade.
Precisam os nos libert ar da m ent alidade de " renda fixa" . Não lim it e o Universo insist indo que você
t em apenas um det erm inado salário ou renda, pois ele não passa de um canal. O salário não é sua
font e. O que você recebe vem de um único m anancial: o Universo.
Exist e um num ero infinit o de canais. Devem os nos abrir a eles.
Precisam os aceit ar na nossa consciência que o suprim ent o pode vir de t odo e qualquer lugar. Se ao
andarm os pela rua encont ram os um a m oedinha, devem os dizer " obrigado" à font e. A quant ia é
pequena, m as novos canais est ão com eçando a se abrir.
Est ou abert o e recept ivo a novas vias de ent rada de renda.
Agora recebo o bem de font es esperadas e inesperadas.
Sou um ser ilim it ado aceit ando de um m anancial ilim it ado, de m aneira ilim it ada.

Re gozij e - se com os pe qu e n os n ovos com e ços

Quando t rabalham os para aum ent ar a prosperidade, sem pre ganham os de acordo com nossas
crenças sobre o que m erecem os.
Um a escrit ora est ava int eressada em aum ent ar sua renda. Um a de suas afirm ações era: " Est ou
49
ganhando um bom dinheiro com o escrit ora" Três dias depois, ela foi a um a lanchonet e que
cost um ava frequent ar. Sent ou- se a um a m esa e colocou sobre ela algum as folhas em que est ava
t rabalhando. O gerent e aproxim ou- se dela e pergunt ou: " A senhora é escrit ora, não? Quer escrever
um a coisa para m im ?"
Em seguida ele t rouxe vários cart ões em branco e pediu para essa m oça escrever Alm oço Especial
de Peru $3.95 em cada um deles, oferecendo- lhe o alm oço em t roca.
Esse pequeno event o m ost rou à escrit ora o início de sua m udança de consciência e ela cont inuou
vendendo seus t rabalhos.

Re con h e ça a pr ospe r ida de

Com ece a reconhecer a prosperidade em t odos os lugares e alegre- se com isso. O reverendo I ke, o
fam oso evangelist a de Nova York, lem bra- se da época em que ele era um pobre pregador e
cost um ava passar por bons rest aurant es, residências, aut om óveis, loj as de roupas, dizendo: " I st o é
para m im , ist o é para m im "
Siga seu exem plo e perm it a que casas de luxo, bancos, iat es, loj as finas de t odos os t ipos lhe dêem
prazer. Reconheça que t udo isso é part e da sua abundância, pois assim est ará aum ent ando a
consciência de com part ilhar dessas coisas, se for esse seu desej o. Quando você encont rar pessoas
bem vest idas, pense: " Não é form idável possuírem t ant o? Exist e abundância para t odos nós" .
Lem bre- se de que não devem os querer apenas o bem para os out ros. Devem os desej ar o que é
bom para nós t am bém .
Todavia, não possuím os nada, pois só fazem os uso de nossas posses por um período de t em po at é
elas passarem para out ras pessoas. As vezes um obj et o ou propriedade pode ficar num a m esm a
fam ília por várias gerações, m as m ais cedo ou m ais t arde ela passará para out ros. Exist em um
rit m o e um fluxo nat urais na vida. As coisas vêm , as coisas vão. Acredit o que quando algo se vai é
apenas para abrir espaço para algo novo e m elhor.

Ace it e e logios

Muit as pessoas querem ser ricas e bem - sucedidas, m as recusa- se a receber elogios. Conheço at ores
e at rizes principiant es que desej am se t ornar " est relas" , m as const rangem - se diant e de elogios.
Congrat ulações são present es da prosperidade. Aprenda a aceit á- las com graciosidade. Minha m ãe
bem cedo m e ensinou a sorrir e dizer " obrigada" quando eu recebia um present e ou elogio e esse
hábit o t em sido m uit o út il em m inha vida.
Melhor ainda é aceit ar a congrat ulação e ret ribuí- la, o que aj uda a m ant er em m ovim ent o o fluxo do
que é bom .
Rej ubile- se com a abundância de poder acordar cada m anhã e experim ent ar um novo dia. Alegre- se
por est ar vivo, com saúde, por t er am igos, ser criat ivo e um exem plo vivo do prazer de viver.
Aproveit e o m áxim o da sua consciência m ais elevada. Desfrut e do seu processo de t ransform ação.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
Sou uno com o Poder que m e criou.
Est ou t ot alm ent e abert o e recept ivo ao fluxo abundant e de prosperidade que o Universo oferece.
Todos os m eus desej os e necessidades são at endidos ant es m esm o de eu pedir.
Sou divinam ent e guiado e prot egido, e faço escolhas benéficas para m im .
Rej ubilo- m e com o sucesso dos out ros, sabendo que há m uit o para t odos nós.
Est ou const ant em ent e aum ent ando m inha percepção conscient e da abundância e isso se reflet e
num a renda sem pre crescent e.
O que é bom para m im vem de t udo e t odos.
Tudo est á bem em m eu m undo.

Ca pít u lo 1 4
O CORPO

Ou ço com a m or a s m e n sa ge n s de m e u cor po.

Acredit o que criam os t odas as " doenças" de nosso corpo. Ele, com o t udo o m ais na vida, é um
reflexo dos nossos pensam ent os e crenças int eriores. O corpo est á sem pre falando conosco, só
precisam os parar para ouvi- lo. Cada célula sua reage a cada pensam ent o que você t em e cada
palavra que fala.
Modelos cont ínuos de pensar e falar geram post uras, com port am ent os, confort os ou desconfort os
50
no corpo. A pessoa que t em um rost o sem pre som brio não criou essa condição t endo pensa m ent os
alegres e carinhosos. Os rost os e corpos das pessoas idosas revelam claram ent e os padrões de
pensam ent o de t oda um a vida. Qual será sua aparência quando você for velho?
Est ou incluindo nest a seção m inha list a de Prováveis Padrões Ment ais que criam doenças no corpo,
bem com o os Novos Padrões de Pensam ent o ou Afirm ações que devem ser usados para criar a
saúde. Eles t am bém est ão no m eu livro Cure o Seu Corpo.
Ant es disso, vou analisar algum as das condições m ais com uns para lhe dar um a idéia de com o
criam os esses dist úrbios.
Quero esclarecer que o padrão m ent al nem sem pre é 100% verdade para t odos. No ent ant o, ele lhe
fornece um pont o de referência para iniciar a busca pela causa da doença. Muit as pessoas que
t rabalham com t erapias de cura alt ernat ivas usam m eu livro Cure o Seu Corpo para analisar seus
client es e confirm am que as causas m ent ais t êm um a incidência de 90 a 95% .

A cabeça nos represent a. Ela é o que m ost ram os ao m undo e é por ela que geralm ent e som os
reconhecidos. Quando algo est á errado na área da cabeça, quase sem pre significa que sent im os que
há algo de m uit o errado conosco.
Os cabelos represent am a força. Quando est am os t ensos e assust ados, m uit as vezes criam os
aquelas verdadeiras faixas de aço que se originam nos m úsculos do om bro, sobem para o alt o da
cabeça e at ingem at é os olhos. Quando exist e m uit a t ensão no couro cabeludo, o sangue não
consegue irrigar adequadam ent e os folículos pilosos, que dão origem aos fios de cabelo. Se essa
t ensão é cont inuada e o couro cabeludo fica const ant em ent e cont raído, não há crescim ent o de
novos fios.
A calvície fem inina vem aum ent ando desde que as m ulheres com eçaram a ingressar no " m undo dos
negócios" , com t odas as suas t ensões e frust rações, e cada vez m ais elas est ão procurando
t rat am ent os e art ifícios para disfarçar o problem a.
A t ensão result a do fat o de não se ser fort e. A t ensão é fraqueza. Est ar relaxado, cent rado e em paz
é na verdade est ar fort e e seguro. Seria bom para t odos nós relaxarm os m ais nossos corpos, e
m uit os precisam t am bém relaxar o couro cabeludo.
Tent e agora. Deixe seu couro cabeludo relaxar e perceba se você sent e um a diferença. Se not ou um
relaxam ent o percept ível, procure fazer est e pequeno exercício com const ância.
Os ouvidos represent am a capacidade de ouvir. Dist úrbios nos ouvidos geralm ent e significam que
est á acont ecendo algo em sua vida que você não quer ouvir. Um a dor de ouvido indicaria que exist e
raiva do que est á sendo escut ado.
Dores de ouvido são com uns em crianças. Elas m uit as vezes t êm de escut ar coisas em seu lar que
na verdade não querem ouvir. Em geral as regras da fam ília proíbem a expressão da raiva da
criança, e ela, por causa da sua incapacidade de m udar o que a desagrada, cria um a dor de ouvido.
A surdez represent a um a recusa cont inuada a ouvir alguém .
Repare que em casais, quando um usa aparelho de surdez, o seu cônj uge fala m uit o.
Os olhos represent am a capacidade de ver. Quando exist em dist úrbios nos olhos, geralm ent e há
algo que não querem os ver, sej a em nós m esm os ou em nossa vida, present e, passada e fut ura.
Sem pre que vej o crianças pequenas usando óculos sei que est á acont ecendo algo em sua casa que
elas não querem olhar. Com o não podem m odificar a experiência, t ornam a vist a difusa para não t er
de vê- la claram ent e.
Muit as pessoas t iveram curas dram át icas na vist a quando se dispuseram a volt ar ao passado e
dissolveram o que não quiseram ver um ou dois anos ant es de com eçarem a usar lent es.
Você est á negando o que est á acont ecendo agora? O que não desej a enfrent ar cara a cara? Tem
m edo de ver o present e ou o fut uro? Se você pudesse ver claram ent e sem óculos, o que enxergaria
que não enxerga agora? Você pode ver o que est á fazendo a si m esm o?
Pergunt as int eressant es de serem analisadas.
Dores de cabeça result am da falt a de aut ovalorização. Na próxim a vez em que você t iver um a dor
de cabeça, pergunt e- se em que acha que errou. Perdoe- se, deixe o erro ir e a dor de cabeça se
dissolver no nada que é de onde ela veio.
Enxaquecas são criadas por pessoas que querem ser perfeit as e criam m uit a pressão em t orno de
si. Há m uit o de raiva reprim ida envolvida. As enxaquecas quase sem pre podem ser aliviadas pela
m ast urbação, se ela for feit a logo nos prim eiros sinais.
A descarga sexual dissolve a t ensão e a dor. Você t alvez não sint a vont ade de se m ast urbar nessa
hora, m as vale a pena t ent a. Ninguém sairá perdendo.
Dist úrbios nos seios paranasais, que at ingem bem à frent e do rost o, pert o do nariz, represent am
irrit ação com alguém de sua vida, alguém m uit o próxim o. Você pode at é sent ir que est á sendo
espezinhado por essa pessoa.
Esquecem os que criam os as sit uações e ent ão abrim os m ão de nosso poder culpando out ra pessoa
pela nossa frust ração. Ninguém , nenhum lugar, nada t em nenhum poder sobre nós, pois nós som os
51
o único " pensador" em nossas m ent es. Criam os nossas experiências, nossa realidade e t odos que
est ão nela. Quando criam os paz, harm onia e equilíbrio em nossa m ent e, encont ram os o m esm o em
nossa vida.
O pescoço e a gargant a são fascinant es porque a m aior part e das " coisas" acont ece ali. O pescoço
represent a a capacidade de ser flexível no pensam ent o, ver o out ro lado da quest ão e ent ender o
pont o de vist a de out ros. Quando há problem as no pescoço, em geral est am os sendo t eim osos em
nosso conceit o sobre um a sit uação.
Sem pre que vej o alguém usando um " colar" ort opédico sei que essa pessoa est á convencida do seu
pont o de vist a sobre um a quest ão e t eim a em não ver o out ro lado.
A propósit o, Virginia Sat ir, a brilhant e t erapeut a fam iliar, diz que fez um a " pesquisa boba" e
descobriu que exist em m ais de 250 m aneiras diferent es de se lavar a louça, dependendo de quem
lava ou dos produt os ut ilizados. Ent ão, quando nos prendem os à crença de que há apenas " um
j eit o" ou " um pont o de vist a" est am os deixando de fora m uit as coisas boas em nossa vida.
A gargant a represent a nossa capacidade de " falar em favor de nós m esm os" , " pedir o que
querem os" , dizerm os " eu sou" et c.
Quando t em os problem as na gargant a, em geral significa que não nos sent im os no direit o de
expressarm os essas coisas. Não est am os à vont ade para defenderm os a nós m esm os.
Gargant a inflam ada é sem pre sinal de raiva. Quando há t am bém um resfriado, exist e confusão
m ent al j unt o com ela. A laringit e em geral significa que você est á t ão bravo que não consegue falar.
A gargant a t am bém represent a o fluxo criat ivo no corpo. E nela que expressam os a criat ividade.
Quando nossa criat ividade est á sufocada ou frust rada, t em os const ant em ent e problem as de
gargant a. I sso acont ece t am bém com pessoas que vivem só para os out ros, nunca fazendo o que
querem , sem pre t ent ando agradar
a m ães, pais, cônj uges ou chefes. Am idalit e ou dist úrbios da t iróide reflet em criat ividade frust rada
por não se poder fazer o que se quer.
O cent ro energét ico da gargant a, o quint o chacra, é o lugar do corpo onde ocorrem as m udanças.
Quando est am os resist indo a elas, no m eio delas ou t ent ando m udar, m uit as vezes t em os m uit a
at ividade na gargant a. Repare quando você t osse, ou quando out ra pessoa t osse. O que acabou de
ser dit o? A que est am os reagindo? Trat a- se de resist ência e t eim osia, ou o processo de m udança
est á em andam ent o? Nos m eus cursos, uso a t osse com o inst rum ent o para a aut odescobert a.
Sem pre que alguém t osse, faço com que ele t oque a frent e do pescoço e diga em voz alt a:
" Est ou dispost o a m udar" ou " Est ou m udando" .
Os braços represent am nossas habilidades e a capacidade de abraçar as experiências da vida. A
part e superior do braço est á ligada à nossa capacidade, enquant o o ant ebraço est á ligado às
habilidades. Guardam os velhas em oções em nossas j unt as e os cot ovelos represent am nossa
flexibilidade em m udar de direção. Você aceit a com flexibilidade m udar o rum o de algum a coisa em
sua vida ou velhas em oções o est ão m ant endo arraigado num único lugar?
As m ãos agarram , seguram , apert am . Deixam os coisas nos escapar pelos dedos. Às vezes
seguram os dem ais. Tem os m ão boa, SOMOS m ão fechada, m ão abert a. Dam os um a m ão a alguém ,
andam os de m ãos dadas, est á à m ão ou fora de m ão, t em os m ão pesada ou m ão leve. Alguns t êm
m ãos abençoadas.
As m ãos podem ser delicadas ou duras, com nós pronunciados por se pensar dem ais ou deform ados
pela crít ica art rít ica.
As m ãos em garra se originam do m edo, m edo da perda, m edo de nunca t er o suficient e, m edo de
aquilo não ficar se não for segurado com força.
Agarrar- se a um relacionam ent o só faz o parceiro fugir em desespero. Mãos cerradas não podem
pegar nada de novo. Solt ar os braços e sacudir as m ãos com o para secá- las nos t raz um a sensação
de relaxam ent o e abert ura.
Aquilo que lhe pert ence não pode ser t irado, por isso relaxe.
Os cinco dedos t êm seus próprios significados. Problem as nos dedos m ost ram onde você precisa
relaxar e solt ar. Se você cort ou o indicador provavelm ent e exist e raiva e m edo relacionados com
seu ego em algum a sit uação at ual. O polegar é m ent al e represent a a preocupação. O indicador é o
ego e o m edo. O dedo m édio est á relacionado com o sexo e com a raiva. Quando você est iver com
raiva, segure o dedo anular e vej a- a se dissolver. Segure o dedo direit o se est iver com raiva de um
hom em e o esquerdo se for de um a m ulher. O dedo anular t em a ver com as uniões e o pesar. O
m ínim o est á relacionado com a fam ília e com o fingim ent o.
As cost as represent am nosso sist em a de apoio. Problem as nas cost as geralm ent e significam que
est am os carent es de apoio. É freqüent e pensarm os que cont am os apenas com o apoio de nosso
cargo, fam ília ou cônj uges, porém , na realidade, cont am os com o apoio t ot al do Universo, da Vida
em si.
A part e superior das cost as est á relacionada com a sensação de carência de apoio em ocional. Meu
m arido/ esposa/ nam orado/ am igo/ chefe não m e com preende ou não m e apóia.
52
A part e m édia das cost as est á relacionada com a culpa. Tudo aquilo que est á at rás de nós. Você
t em m edo de ver o que est á lá ou est á escondendo o que est á lá? Você se sent e apunhalado nas
cost as.
Você acha que est á realm ent e " na pior" ? Suas finanças est ão um a bagunça ou ent ão você se
preocupa dem ais com elas? Ent ão pode ser que a part e inferior de suas cost as o est ej a pert urbando
por causa da falt a de dinheiro ou m edo de não t ê- lo. A quant ia que você t em não im port a.
Um núm ero m uit o grande de pessoas crê que o dinheiro é a coisa m ais im port ant e da vida e que
não conseguiríam os sobreviver sem ele. Não é verdade. Exist e algo m uit o m ais im port ant e e
precioso para nos, sem o qual não poderíam os viver. O quê?
A respiração.
O ar que respiram os é a subst ância m ais preciosa de nossas vidas e, no ent ant o, t om am os com o
cert o que depois que exalarm os esse ar cont inua ali para inspirarm os de novo. Se não
respirássem os out ra vez, não duraríam os m ais do que t rês m inut os.
Ora, se o Poder que nos criou deu- nos a respiração e o ar para durar o t em po que viverm os, não
podem os confiar que t udo o m ais de que necessit am os t am bém nos será fornecido?
Os pulm ões represent am nossa capacidade de sugar e expelir a vida. Problem as nos pulm ões
geralm ent e significam que t em os m edo de absorver a vida ou ent ão que não nos acham os no
direit o de viver plenam ent e.
As m ulheres sem pre t iveram a t endência de não respirar fundo e m uit o frequent em ent e pensaram
em si m esm as com o cidadãs de segunda classe que não t inham o direit o de reivindicar espaço e às
vezes nem de viver. Hoj e em dia t udo isso est á m udando. As m ulheres est ão t om ando seu lugar na
sociedade e respirando m ais fundo e com plet am ent e.
Fico sat isfeit a ao ver m ulheres prat icando esport es. Claro, elas sem pre t rabalharam duro, no cam po
ou em suas casas. Todavia, est a é a prim eira vez na hist ória, pelo que sei, que t ant as delas est ão
se dedicando a esport es e exercícios físicos. É m aravilhoso ver os corpos m agníficos que est ão
em ergindo.
O enfisem a e o t abagism o são m odos de negar a vida. Eles m ascaram um a sensação profunda de
achar- se t ot alm ent e indigno de exist ir. Adm oest ações não m odificarão o hábit o de fum ar, pois
prim eiro é necessário m udar a crença básica que deu origem a ele.
Os seios represent am o princípio m at ernal. Quando há problem as nos seios, geralm ent e significa
que a m ulher est á sendo a “ superm ãe" de um a pessoa, lugar, coisa ou experiência.
Part e do processo m at ernal é perm it ir que o filho " cresça" . Precisam os saber a hora de t irarm os as
m ãos dele, de ent regar as rédeas a out ros ou deixá- lo em paz. A superprot eção não prepara um
j ovem para lidar com suas próprias experiências. As vezes, at it udes dom inadoras lit eralm ent e
cort am a nut rição de um a sit uação.
Quando há câncer nos seios, exist e t am bém um profundo ressent im ent o. Deixe ir o m edo e saiba
que a I nt eligência do Universo reside em cada um de nós.
O coração, claro, represent a o am or. O sangue represent a a alegria. Nossos corações bom beiam
alegrem ent e a alegria por t odo o nosso corpo. Quando nos negam os am or e alegria, o coração se
encolhe e t orna- se frio. Com o result ado, a circulação t orna- se vagarosa e com eçam os a nos arrast ar
para a anem ia, angina e infart os.
Falam os em " at aque do coração" , m as o coração não nos at aca. Som os nós que o prej udicam os,
pois nos envolvem os t ant o nas novelas e dram as que criam os que m uit as vezes nos esquecem os de
not ar as pequenas alegrias que nos cercam . Passam os t ant os anos ext raindo t oda a alegria do
coração que ele lit eralm ent e acaba desm aiando de dor. Pessoas que sofrem at aques cardíacos
nunca são alegres e, se não aprenderem a apreciar o que há de bom na vida, recriarão out ro infart o
em pouco t em po.
Coração de ouro, coração frio, coração abert o, coração duro, coração m ole, coração bom - qual é o
seu?
O est ôm ago digere t odas as novas idéias e experiências que t em os. O que seu est ôm ago aceit a ou
não aceit a? O que lhe dá um nó no est ôm ago?
Quando t em os pert urbações de est ôm ago, geralm ent e significa que não sabem os com o assim ilar a
nova experiência. Sent im os m edo dela.
Muit os de nós se recordam de quando as viagens de avião com eçaram a se popularizam Ent rar num
pássaro de m et al que nos t ransport aria de form a segura pelo céu era um a nova idéia difícil de
assim ilar. Assim , em t odas as polt ronas havia sacos para vôm it o e a m aioria de nós o usava.
Vom it ávam os nos sacos de papel o m ais discret am ent e possível e os ent regávam os à aerom oça,
que passava um bom t em po andando de um lado para o out ro no corredor, recolhendo- os.
At ualm ent e, apesar de ainda haver sacos em t odas as polt ronas, eles raram ent e são ut ilizados.
Assim ilam os a idéia de voar.
Úlceras não passam de m edo, um m edo t errível de não ser " bom o bast ant e" . Tem em os não ser
bast ant e bons para um parent e ou superior. Não conseguim os engolir o que som os. Rasgam os
53
nossas ent ranhas para agradar aos out ros. Não im port a qual sej a o cargo que ocupam os, nossa
aut o- est im a é m uit o pequena. Tem os m edo do que vão descobrir sobre nós.
A respost a para isso é o am or. Pessoas que se am am e se aprovam j am ais t êm úlceras. Sej a
delicado e am oroso com a criança int erior e dê- lhe t odo o apoio e encoraj am ent o que você desej ava
quando era pequeno.
Os órgãos genit ais são a part e m ais fem inina de um a m ulher e a part e m ais m asculina do hom em , e
represent am a fem inilidade ou a m asculinidade, nosso princípio m asculino ou nosso princípio
fem inino.
Quando não nos sent im os à vont ade em ser um hom em ou um a m ulher, quando rej eit am os nossa
sexualidade, quando rej eit am os nosso corpo por considerá- lo suj o ou pecam inoso, frequent em ent e
t em os problem as na área genit al.
É m uit o raro eu encont rar alguém que foi criado num lar onde os órgãos genit ais e suas funções
eram cham ados pelos seus nom es corret os. Todos nós crescem os usando eufem ism os de um t ipo
ou de out ro. Você se recorda dos que sua fam ília em pregava? Podiam ser t ão delicados com o " lá em
baixo" at é palavrões que o faziam sent ir que seus órgãos eram suj os e noj ent os. Sim , t odos
crescem os acredit ando que havia algo não m uit o bom ent re nossas pernas.
Acho que a revolução sexual que explodiu há alguns anos foi, de cert a form a, um a coisa boa.
Com eçam os a nos afast ar da hipocrisia vit oriana. Subit am ent e t ornou- se cert o t er m uit os parceiros
e t ant o hom ens com o m ulheres podiam t er avent uras de um a só noit e. A t roca de casais t ornou- se
m ais abert a. Com t udo isso, m uit os de nós passaram a gozar o prazer e a liberdade de nosso corpo
de um m odo novo e abert o.
Todavia, poucos de nós pensaram em lidar com o que Roza Lam ont , fundadora do Self
Com m unicat ion I nst it ut e, cham a de " Deus de Mam ãe" . O que sua m ãe lhe ensinou sobre Deus
quando você t inha t rês anos ainda est á no seu subconscient e, a não ser que você j á t enha feit o
algum t ipo de t rabalho m ent al para libert á- lo. Aquele Deus era raivoso, vingat ivo? O que aquele
Deus pensava sobre sexo? Se ainda est am os abrigando essas prim eiras sensações de culpa a
respeit o da sexualidade e do nosso corpo, com t oda cert eza irem os criar punições para nós
m esm os.
Problem as de bexiga, ânus, próst at a, pênis, bem com o a vaginit e, t êm origem nas crenças
dist orcidas sobre nossos órgãos genit ais e no valor de suas funções.
Cada órgão de nosso corpo é um a m agnífica expressão de vida com sua própria e especial função.
Não pensam os em nosso fígado ou em nossos olhos com o sendo suj os e pecam inosos. Por que
ent ão escolhem os acredit ar que os órgãos genit ais o são? O ânus é t ão belo com o o ouvido, por
exem plo. Sem o ânus não t eríam os com o expelir aquilo de que o corpo não precisa m ais e
m orreríam os bem rapidam ent e. Cada part e e função do nosso corpo é perfeit a e norm al, bela e
nat ural.
Peço aos client es com problem as sexuais que com ecem a se relacionar com seu ret o, pênis ou
vagina com um sent ido de am or e apreciação pelas suas funções e sua beleza. Se você est á
est rem ecendo ou ficando irrit ado com o que est á lendo aqui, pergunt e- se: por quê? Quem o
m andou negar qualquer part e de seu corpo? Com t oda cert eza não foi Deus. Nossos órgãos sexuais
foram criados para nos dar prazer. Negar isso é criar dor e cast igo. O sexo não é apenas " legal" , ele
é glorioso e sensacional. É t ão norm al para nós fazer sexo com o respirar e com er.
Apenas por um inst ant e, t ent e visualizar a vast idão do Universo. Ela est á além de nossa
com preensão. At é m esm o os m aiores cient ist as com os equipam ent os m ais m odernos que exist em
não podem m edi- la.
Bem , dent ro desse Universo há m uit as galáxias e num a das m enores delas, num cant inho afast ado,
exist e um sol de m enor grandeza. Em t orno desse sol giram um as poeirinhas, um a das quais é
cham ada de planet a Terra.
Ora, acho difícil acredit ar que a im ensa, incrível I nt eligência que criou o Universo int eiro sej a apenas
um velho sent ado num a nuvem acim a do planet a Terra... espiando o que faço com m eus órgãos
genit ais!
No ent ant o, a m aioria de nós t eve esse conceit o enfiado em nossa m ent e quando éram os crianças.
É absolut am ent e vit al desprenderm os de nossa m ent e essas idéias t olas, ant iquadas, que não nos
apóiam nem nos nut rem .
I nsist o t am bém que at é nosso conceit o de Deus precisa ser m udado, de form a que t enham os um
Deus para nós, não cont ra nós.
Exist e um a variedade enorm e de religiões que podem os escolher.
Se você at ualm ent e t em um a que lhe diz que você é um pecador e um verm e im undo, procure
out ra.
Não est ou defendendo a idéia de t odos saírem por aí fazendo sexo livre à vont ade, só est ou dizendo
que algum as de nossas regras de vida não fazem o m enor sent ido, m ot ivo pelo qual m uit os as
desobedecem e t ornam - se hipócrit as.
54
Quando ret iram os a culpa sexual das pessoas e as ensinam os a se am arem e se respeit arem , elas
aut om at icam ent e passam a t rat ar m elhor a si m esm as e aos out ros, o que result a no seu m ais alt o
bem e m aior alegria. O m ot ivo de t erm os t ant os problem as com nossa sexualidade é o ódio e o noj o
volt ados cont ra nós m esm os, o que nos faz t rat ar a nós m esm os e aos out ros com m esquinhez.
Não é suficient e ensinar a m ecânica da sexualidade nas escolas. É preciso, num nível bem profundo,
lem brar às crianças que seu corpo, órgãos genit ais e sexualidade devem ser m ot ivo de j úbilo. Creio
firm em ent e que os que se am am e am am seu corpo não m alt rat am a si m esm os e aos out ros.
Em m inha prát ica, descobri que a m aioria dos problem as de bexiga t êm origem na raiva cont ra o
parceiro. O que nos irrit a est á relacionado com nossa fem inilidade ou m asculinidade. As m ulheres
t êm m ais dist úrbios de bexiga do que os hom ens porque t êm um a m aior t endência para ocult ar sua
m ágoa. Volt ando à vaginit e, ela em geral est á envolvida com a sensação de se sent ir
rom ant icam ent e m agoada por um parceiro. Os problem as de próst at a t êm m uit o a ver com a
aut ovalorização e a crença de que à m edida que vai se t ornando m ais velho o hom em t orna- se
m enos hom em . A im pot ência t em origem no m edo e às vezes est á relacionada com o ressent im ent o
cont ra um a parceira ant erior.
A frigidez t am bém vem do m edo ou da crença de que é errado gozar dos prazeres do corpo. Ela
pode ainda ser causada por noj o cont ra si m esm o e às vezes é int ensificada por um parceiro de
pouca sensibilidade.
A síndrom e pré- m enst rual, que vem at ingindo proporções epidêm icas, est á diret am ent e relacionada
com o aum ent o da propaganda nos m eios de com unicação. Esses anúncios im prim em sem parar
nas m ent es fem ininas que o corpo deve ser borrifado, em poado, lavado e de um a form a geral
super- higienizado com os m ais diferent es produt os para t orná- lo razoavelm ent e aceit ável.
Ora, ao m esm o t em po que as m ulheres est ão assum indo sua posição igual na sociedade, t am bém
est ão sendo bom bardeadas com a m ensagem negat iva de que os processos orgânicos fem ininos
t êm algo de errado. I sso, com binado com a exagerada quant idade de açúcar que at ualm ent e é
consum ida, cria um cam po fért il para a síndrom e.
Os processos orgânicos fem ininos, inclusive a m enst ruação e a m enopausa, são norm ais e nat urais,
e devem os aceit á- los com o t al, m ant endo sem pre em m ent e que nosso corpo é belo, m agnífico e
m aravilhoso.
Acredit o que as doenças venéreas quase sem pre são sinal de culpa sexual. Elas vêm de um a
sensação, m uit as vezes inconscient e, de que não é cert o nos expressarm os sexualm ent e. Um
port ador de doença venérea pode t er m uit os parceiros, m as som ent e aqueles cuj os sist em as
im unit ários físico e m ent al são fracos serão suscet íveis a ela. Além desses ant igos m ales,
at ualm ent e a população het erossexual criou um aum ent o da herpes, que é um a doença que fica
indo e vindo para nos " punir" pela crença de que " som os m aus" . A herpes t em a t endência de surgir
quando est am os em ocionalm ent e desequilibrados, o que por si só j á cont a m uit o.
Agora vam os levar essa m esm a t eoria para a com unidade gay, que, além de t er t odos os problem as
que as out ras, enfrent a um a grande part e da sociedade apont ando o dedo para ela, dizendo: " Maus!
" Em geral, as próprias m ães e pais dos gays t am bém est ão afirm ando: " Vocês são m aus" . É um a
carga m uit o pesada.
Na sociedade het erossexual, m uit as m ulheres t êm pavor de ficarem velhas por causa dos sist em as
de crenças que criam os em t orno da glória da j uvent ude. Para os hom ens não é t ão difícil, pois eles
at é ganham um cert o charm e com um pouco de cabelos brancos e a idade lhes confere um ar
respeit ável que pode despert ar adm iração.
I sso, porém , não acont ece com a m aioria dos hom ens hom ossexuais, pois eles criaram um a cult ura
que coloca um a ênfase im ensa na j uvent ude e beleza, ignorando os sent im ent os que exist em por
t rás da aparência física. Quem não é j ovem e belo prat icam ent e não cont a. A pessoa não é
im port ant e, só seu corpo é que vale.
Esse m odo de pensar é um a desgraça para t odos eles, pois não passa de m ais um a m aneira de
afirm ar: " Ser gay não é bom " .
Com m uit a freqüência os hom ossexuais acham que quando ficarem m ais velhos se t ornarão inút eis
e indesej ados, e com isso m uit os criaram um est ilo de vida dest rut ivo por pensarem que é m elhor
se dest ruírem prim eiro. Alguns dos conceit os e at it udes t ão t ípicos da vida gay - a exibição, o
const ant e avaliar, a recusa de m ant er um a união est ável et c. - são m onst ruosos. E a Aids é um a
doença m onst ruosa.
Devido ao m odo com o os hom ossexuais se t rat am uns aos out ros, para m uit os deles a idéia de
envelhecer é algo pavoroso. É quase m elhor m orrer do que ficar velho. E a Aids é um a doença que
m at a.
Essas at it udes e m odelos de com port am ent o só podem criar culpa num nível profundo. Eu, de form a
nenhum a, est ou t ent ando criar culpa para alguém . Todavia, precisam os olhar cara a cara as coisas
que t êm de ser m udadas para que nossas vidas funcionem com am or, alegria e respeit o. Há
cinquent a anos, quase t odos os hom ossexuais se ocult avam , e at ualm ent e eles conseguiram criar
55
bolsões na sociedade onde pelo m enos podem ser relat ivam ent e abert os. No ent ant o, t enho pena
ao ver que m uit o do que eles criaram só t raz dor aos seus irm ãos gays. Em bora sej a deplorável o
m odo com o hom ens " norm ais" t rat am os hom ossexuais, é t rágica a m aneira com o m uit os gays
t rat am os out ros gays.
Os hom ens, por t radição, sem pre t êm m ais parceiros sexuais do que as m ulheres. Quando hom ens
se unem , port ant o, há m uit o m ais sexo. Quant o a isso, t udo bem . Alguns hom ens gost am de t er
m uit os parceiros m ais para sat isfazer sua necessidade de aut o- est im a do que pelo prazer. Todavia,
quando t em os de nos ent orpecer com álcool ou drogas t odas as noit es e se " necessit am os" de
vários parceiros por dia só para provar nossa aut ovalorização, não est am os criando um espaço que
nos nut re. É hora de fazerm os algum as m udanças m ent ais.
Est a é a época de curar, de t ornar t udo pleno, não de condenar. Devem os nos desligar das
lim it ações do passado. Som os t odos expressões Divinas, Magníficas da Vida. Vam os reivindicar esse
direit o agora!
O cólon represent a nossa capacidade de solt ar, de m andar em bora o que não precisam os m ais. O
corpo, est ando dent ro do rit m o perfeit o e do fluxo da vida, precisa de um equilíbrio na ingest ão,
assim ilação e elim inação. São apenas nossos m edos que bloqueiam o desprendim ent o do que é
velho.
Mesm o quando pessoas que sofrem de prisão de vent re não são realm ent e avarent as, elas em geral
t em em que nunca haver o suficient e. Agarra- se a ant igos relacionam ent os que só lhes causam
m ágoa. Tem m edo de se desfazer de roupas que há anos est ão fechadas nos arm ários porque
t alvez venham a precisar delas. Perm anecem num em prego sufocant e ou nunca se dão m om ent os
de prazer porque pensam que precisam econom izar para dias difíceis. Ora, não rem exem os a lat a
de lixo para encont rar o alm oço de hoj e, port ant o aprenda a confiar no processo da vida, sabendo
que ele sem pre t rará o que você precisa.
Nossas pernas nos conduzem pela vida. Problem as nas pernas m uit as vezes indicam o m edo de ir
em frent e ou um a relut ância em seguir um a det erm inada direção. Muit as vezes t em os coxas
grandes, gordas, cheias de ressent im ent os de infância. Não querer fazer algum a coisa com
frequência result a em dist úrbios de m enor im port ância nas pernas. VARI ZES represent am ficar num
em prego ou lugar que det est am os. As veias perdem sua capacidade de t ransport ar a alegria.
Você est á indo à direção que desej a?
Os j oelhos, com o o pescoço, t êm a ver com a flexibilidade e expressam o orgulho, o ego e a
t eim osia. Muit as vezes, ao irm os em frent e, ficam os com m edo de serm os obrigados a nos dobrar.
Desej am os m udar, m as não querem os m odificar nossas at it udes.
I sso leva à inflexibilidade e causa o enrij ecim ent o das art iculações. De t odas as nossas j unt as, a
m ais difícil de sarar quando at ingida é o j oelho, pois nele sem pre há o envolvim ent o do ego e do
orgulho.
Na próxim a vez em que você t iver um problem a no j oelho, pergunt e- se onde est á sendo t eim oso,
onde est á se recusando a dobrar. Abandone essa inflexibilidade. A vida é fluxo, a vida é m ovim ent o
e, para nos sent irm os bem , t em os de ser flexíveis e nos m ovim ent ar com ela. Um salgueiro se
dobra e balança ao vent o e é sem pre gracioso, est á sem pre em paz com a vida.
Nossos pés t êm a ver com nossa com preensão de nós m esm os e da vida - passada, present e e
fut ura.
Muit os velhos t êm dificuldade em andar. Sua com preensão foi dist orcida e eles sent em que não t êm
para onde ir. Os idosos t am bém arrast am os pés, com o relut ando progredir. Já as crianças
m ovim ent am - se sobre pés alegres, quase sem pre dançando.
A pele represent a nossa individualidade. Problem as de pele geralm ent e significam que acham os que
nossa individualidade est á sendo am eaçada de algum a form a. Sent im os que out ros t êm poder sobre
nós. Um dos m odos m ais rápidos de curar problem as de pele é se nut rir dizendo m ent alm ent e
cent enas de vezes por dia: " Eu m e aprovo" . Ret om e o seu próprio poder.
Acident es não são acident es. Com o t udo m ais em nossa vida nós os criam os. Não é que digam os:
" Quero sofrer um acident e" , m as o fat o é que t em os padrões de pensam ent o que podem at rair
acident es para nós. Há pessoas que parecem t er " t endência para acident es" , enquant o out ras
passam a vida int eira sem nem m esm o um arranhão.
Acident es são expressões de raiva. I ndicam frust rações represadas diant e da sensação de não t er a
liberdade de falar por si.
Eles t am bém indicam rebelião cont ra a aut oridade. Ficam os t ão furiosos que querem os at ingir
alguém e, em vez disso, nós é que som os at ingidos.
Em cert as ocasiões, quando ficam os com raiva de nós m esm os, quando nos sent im os culpados,
quando acham os que m erecem os cast igo, criam os um acident e, que é um m odo form idável de lidar
com t udo isso. Na aparência, fom os vít im as indefesas do dest ino, m as um acident e nos perm it e
receberm os com paixão e at enção, t erm os nossos ferim ent os t rat ados e ficarm os de cam a, às vezes
por um longo t em po. E, m ais, ganham os a dor.
56
O pont o do corpo at ingido no acident e nos dá um a pist a da área da vida em que nos sent im os
culpados. O grau do ferim ent o indica com qual severidade achávam os que devíam os ser punidos e
qual a duração da sent ença.
A anorexia- builim ia é negar a vida a si m esm o, um a form a ext rem a de ódio volt ado cont ra o próprio
eu.
O alim ent o é a nut rição no nível m ais básico. Por que você nega nut rição a si m esm o? Por que quer
m orrer? O que est á acont ecendo em sua vida que é t ão t errível a pont o de você querer sair dela?
O ódio cont ra si próprio é apenas ódio de um pensam ent o que se t em sobre si m esm o. E
pensam ent os podem ser m udados.
O que há de t ão errado em você? Foi criado num a fam ília crit ica? Teve professores crít icos? Seus
ensinam ent os religiosos da infância lhe diziam que você não era " bom o bast ant e" ? Pense bem , pois
na m aioria das vezes t ent am os encont rar m ot ivos que " t em sent ido para nós" pelos quais não
som os am ados e aceit os.
Devido à obsessão da indúst ria de m oda com a m agreza, m uit as m ulheres j á t êm com o m ensagem
principal: " Não sou boa o bast ant e. O que adiant a?" usarão seu corpo com o o alvo do seu próprio
ódio. Num nível qualquer est ão dizendo: " Se eu fosse bem m agra, eles m e am ariam " . I sso, porém ,
não funciona, não leva a nada.
Nada funciona de fora para dent ro. As chaves do equilíbrio são a aut o- aprovação e a aut o-
aceit ação.
A art rit e é um a doença que t em origem num const ant e padrão de crít ica, sobret udo de si m esm o,
depois dos out ros. Pessoas art rít icas em geral at raem m uit as crít icas porque seu m odelo m ent al é
crit icar. Elas sofrem a praga do " perfeccionism o" , a necessidade de serem perfeit as o t em po t odo
em t odas as sit uações.
Você conhece alguém nest e planet a que é " perfeit o" ? Eu não.
Por que est abelecem os m odelos que dizem que t em os de ser " super- pessoas" para serm os
m eram ent e aceit áveis? I sso não passa de um a expressão m uit o fort e do " não ser bom o bast ant e" e
um pesado fardo para carregar.
Eu cham o a ASMA de " am or sufocant e" . Exist e a sensação de que a pessoa não t em o direit o de
respirar por si. Crianças asm át icas com frequência t êm " percepção super- desenvolvida" e assum em
a culpa por t udo o que parece errado no seu am bient e. Sent em - se culpadas, port ant o " indignas" e
m erecedoras de punição. Por esse m ot ivo, às vezes a asm a é curada com um a m udança de lugar,
especialm ent e quando a fam ília não vai j unt o.
Em geral, com o crescim ent o, as crianças deixam de t er asm a.
I sso acont ece na verdade porque elas acabam se afast ando da fam ília por causa dos est udos,
casam ent o ou independência financeira, e a doença se dissolve. Com frequência, m ais t arde na
vida, quando um a experiência qualquer com o que apert a um bot ão dent ro delas, t êm um novo
at aque. Quando isso acont ece, essas pessoas não est ão na verdade reagindo à sit uação at ual, m as
ao que cost um ava acont ecer em sua infância.
Queim aduras e bolhas, cort es, febres, chagas, inflam ações e " it es" de t odos os t ipos são t odos
indicadores de raiva se expressando no corpo. A raiva sem pre acha um m eio de se expressar, não
im port a o quant o t ent em os reprim i- la. Tem em os nossa raiva por m edo de dest ruirm os nosso
m undo, no ent ant o ela pode ser liberada pela sim ples afirm ação: " Est ou com raiva dist o" . É com o
acont ece com um a caldeira, que deixa sair o excesso de vapor para não explodir. Claro, nem
sem pre podem os dizer isso para os que nos cercam , com o o nosso pat rão, por exem plo. No
ent ant o, podem os socar a cam a ou alm ofadas, grit ar num carro ou quart o fechado, ou j ogar t ênis.
São m eios inofensivos de liberar fisicam ent e a raiva.
Pessoas espirit ualizadas com frequência acredit am que " não devem " ficar com raiva. Claro, t odos
procuram os evoluir para um pont o em que não culparem os m ais os out ros pelos nossos
sent im ent os. Porém , at é chegarm os lá é m ais saudável reconhecerm os o que realm ent e sent im os
no m om ent o.
O câncer é um a doença causada por um ressent im ent o profundo abrigado por t ant o t em po que ele
lit eralm ent e com eça a com er o corpo. Algo acont eceu na infância que dest ruiu o sent ido de
confiança da pessoa. Essa experiência j am ais é esquecida e o indivíduo vive com aut opiedade,
encont rando dificuldade em est abelecer e m ant er relacionam ent os duradouros e significat ivos.
Por causa desse sist em a de crenças, a vida parece ser um a série de decepções. Um a sensação de
im pot ência, desesperança e perda perm eia o pensam ent o e t orna- se fácil culpar os out ros por t odos
os problem as. As pessoas que t êm câncer t am bém São Muit o crít icas em relação a si m esm as. Para
m im , a base da cura do câncer é aprender a am ar e aceit ar o eu.
O excesso de peso represent a a necessidade de prot eção. Procuram os prot eção cont ra m ágoas,
desdém , crít ica, m aus- t rat os, sexualidade e avanços sexuais, procuram os prot eção por t erm os
m edo da vida t ant o em geral com o num aspect o específico.
Eu não t enho t endência para a gordura, no ent anto aprendi ao longo dos anos que quando est ou m e
57
sent indo insegura e pouco à vont ade engordo alguns quilos. Quando a " am eaça" desaparece, o
excesso de peso vai em bora por si.
Lut ar cont ra a gordura é perda de t em po e energia. Diet as não funcionam , pois no inst ant e em que
se p ra, o peso sobe de novo. O m elhor regim e que conheço é am ar- se e aprovar- se, confiando no
processo da vida e sent indo- se seguro por conhecer o poder da própria m ent e. Ent re num a diet a
que cort a t odos os pensam ent os negat ivos e seu peso cuidará de si m esm o.
Há um núm ero exagerado de pais que enfiam com ida na boca de um bebê sem pre que ele chora,
sem saberem qual é o verdadeiro problem a que est á causando o desconfort o. Essas crianças são
aquelas que ao crescerem ficarão na port a da geladeira, dizendo: " Quero com er algum a coisa, m as
não sei o que é" , sem pre que se defront arem com um problem a.
A DOR de qualquer t ipo é, para m im , indicação de culpa. A culpa sem pre procura o cast igo e o
cast igo cria a dor. Dores crônicas t êm origem em culpas crônicas, às vezes t ão profundam ent e
sepult adas que nem t em os m ais consciência delas.
A culpa é um a em oção com plet am ent e inút il. Nunca faz ninguém se sent ir bem nem m uda um a
sit uação.
Sua " sent ença" agora t erm inou, port ant o deixe- se sair da prisão. Perdoar é t ão som ent e abandonar,
solt ar, deixar ir.
Derram es são causados por coágulos sanguíneos que im pedem a circulação adequada do sangue no
cérebro.
O cérebro é o com put a dor do corpo. O sangue é alegria. As veias e art érias são os canais por onde
passa a alegria. Tudo funciona sob a lei e ação do am or. Exist e am or em cada pedacinho de
int eligência no Universo. E im possível algo funcionar bem sem que haj a am or e alegria.
O pensam ent o negat ivo ent ope o cérebro, não deixando lugar para que o am or e alegria fluam
livrem ent e. A vida só é som bria se a t ornam os assim , se escolhem os encará- la dessa m aneira.
Podem os encont rar um desast re t ot al no m enor dos dist úrbios e um pouco de alegria na m aior das
t ragédias. Só depende de nós.
Às vezes t ent am os forçar nossa vida a t om ar um a det erm inada direção que não é para nosso m ais
alt o bem e ent ão criam os derram es para nos obrigar a t om ar um a direção t ot alm ent e diferent e, a
reavaliar nosso est ilo de vida.
A rigidez no corpo represent a rigidez na m ent e. O m edo nos faz m ant erm os agarrados a velhos
m odelos e encont ram os dificuldades em ser flexíveis. Quando acredit am os que exist e " um único
m eio" de execut ar algum a coisa, é com um ficarm os enrij ecidos. Todavia, sem pre exist e um out ro
m eio. Lem bre- se de Virginia Sat ir e seus 256 m odos diferent es de lavar louça.
Quando acont ecer um enrij ecim ent o, not e que part e est á afet ada e consult e a list a de padrões
m ent ais, que lhe m ost rará onde em sua m ent e você est á sendo rígido e renit ent e.
A cirurgia t em seu lugar. Ela é boa para frat uras, acident es e para m ales que um principiant e não
t em capacidade de dissolver. Em casos com o esses, é m ais fácil subm et er- se a um a operação e
concent rar t odo o t rabalho de cura m ent al no im pedim ent o da recriação da condição.
A cada dia aum ent a o núm ero de profissionais na área m édica realm ent e dedicados a aj udar a
hum anidade. Cada vez m ais e m ais m édicos est ão se volt ando para m ét odos holíst icos de cura,
t rat ando não só a doença, m as t oda a pessoa.
No ent ant o, a m aioria dos m édicos ainda não t rabalha com a causa das doenças e só t rat am os
sint om as, os efeit os, fazendo isso de duas m aneiras: envenenando ou m ut ilando. Os cirurgiões
cort am e, se você for procurar um , ele geralm ent e recom endar um a operação. No caso de ser
decidida um a cirurgia, prepare- se para ela de m odo que t ranscorra da m elhor form a possível e haj a
um a recuperação rápida.
Peça ao cirurgião e seus assist ent es para cooperarem com você. Em geral os present es à sala de
operação não t êm consciência de que, m esm o que o pacient e est ej a inconscient e, ele ainda ouve e
capt a t udo que é dit o no seu nível subconscient e.
Ouvi um a líder New Age cont ar que ela precisou de um a operação de em ergência e ent ão conversou
com o m édico e o anest esist a ant es da cirurgia, pedindo- lhes para t ocar m úsica suave durant e a
operação e conversarem ent re si e com ela sem pre em afirm ações posit ivas. Solicit ou o m esm o
favor da enferm eira da sala de recuperação. A operação t ranscorreu sem o m enor problem a e sua
recuperação foi rápida e confort ável.
Quando m eus client es t êm de ser operados, recom endo- lhes as seguint es afirm ações: " Toda m ão
que m e t oca no hospit al é um a m ão curadora e expressa apenas am or" , " A operação é rápida, fácil
e perfeit a" e " A cada dia que passo, eu m e sint o m elhor e m elhor" .
Ant es de se int ernar no hospit al, se você puder, prepare um a fit a gravada com um a série de
afirm ações posit ivas. Deixe o seu gravador ao lado da cam a e t oque a fit a const ant em ent e
enquant o você descansa e se recupera. Procure not ar sensações, não dor.
I m agine o am or fluindo do seu coração para os braços e m ãos.
Depois ponha as m ãos sobre a part e do corpo que est á sarando e diga- lhe: " Eu a am o e est ou
58
aj udando- a a ficar boa" .
O inchaço represent a o ent upim ent o e est agnação no pensam ent o em ocional. Criam os sit uações
onde fom os " m agoados" e nos agarram os a essas lem branças. O inchaço ou edem a t am bém m uit as
vezes represent a lágrim as represadas, a sensação de est ar preso num beco sem saída ou o acusar
out ros pelas nossas próprias lim it ações.
Libert e o passado, deixe- o escorrer. Ret om e seu próprio poder. Pare de pensar no que você não
quer. Use sua m ent e para criar, sim , o que você desej a. Deixe- se fluir com a m aré da vida.
Os t um ores são falsos crescim ent os. Um a ost ra absorve um pequenino grão de areia e, para se
prot eger do at rit o, form a um a casca dura e brilhant e em t orno dele. O result ado é um a pérola, que
t odos consideram os bela.
Nós absorvem os um a m ágoa, a encobrim os, m as ficam os const ant em ent e arrancando a casca. É
com o se rever sem pre um velho film e. O result ado é um t um or.
As m ulheres t êm m uit os t um ores na área ut erina, e creio que o m ot ivo disso é elas abrigarem ali
ferim ent os em ocionais, golpes cont ra sua Fem inilidade, que ficam alim ent ando. Cost um o cham ar
essa condição de “ síndrom e ele m e m achucou" .
O fat o de um relacionam ent o am oroso t erm inar não significa que há algo de errado conosco, nem é
m ot ivo para dim inuirm os nossa aut ovalorização. O im port ant e não é o que acont ece, m as o m odo
com o reagim os a isso. Som os t odos 100% responsáveis pelas nossas experiências. Que crenças
sobre si m esm o você precisa m udar para at rair com port am ent os e at it udes m ais am orosas?

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
Reconheço m eu corpo com o um bom am igo.
Cada célula do m eu corpo possui Divina I nt eligência.
Ouço o que ele diz e sei que seus conselhos são válidos.
Est ou sem pre seguro e Divinam ent e prot egido e guiado.
Escolho ser saudável e livre.
Tudo est á bem em m eu m undo.

Ca pít u lo 1 5
A LI STA

Sou sa u dá ve l, ple n o e com ple t o.

Quando você consult ar a list a que se segue, j á publicada em m eu livro Cure o Seu Corpo, procure
encont rar a correlação ent re doenças que você pode t er t ido ou est á t endo agora e as prováveis
causas apresent adas.
Um bom m odo de usar a list a quando você t em um problem a físico é:

1. Procure a causa m ent al. Vej a se vale para você. Se não, sent e- se em silêncio, t ranquilize- se e
pergunt e- se: " Quais seriam os pensam ent os que criaram ist o em m im ?"
2. Repit a consigo m esm o: " Est ou dispost o a solt ar o padrão em m inha consciência que criou est a
condição" .
3. Repit a o novo padrão de pensam ent o várias vezes.
4. Tenha com o cert o que você j á est á no processo de cura.
Sem pre que pensar na sua doença, repit a as et apas.

D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
A Ação Cert a Divina est á sem pre
Medo. Medo do fut uro. Não agora –
Abort o acont ecendo em m inha vida. Eu m e
m ais t arde. Hora inadequada.
am o e m e aprovo. Tudo est á bem .
Deixo m eus pensam ent os se
Ferm ent ação de pensam ent os sobre
Abscesso libert arem . O passado acabou. Est ou
m ágoas, hum ilhações e vingança.
em paz.
I ncapacidade de defender- se. Rebelião
Libert o o padrão int erior que criou ist o.
Acident es cont ra a aut oridade. Crença na
Est ou em paz. Tenho valor.
violência.
Com t odo o am or eu cuido do m eu
Grave m á nut rição em ocional. Raiva
Addison, Mal de corpo, m inha m ent e e m inhas
de si m esm o.
em oções.
59
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
Fricção na fam ília, discussões. Criança
Est a criança é bem - vinda, querida,
Adenóides sent indo que não é bem - vinda, que
profundam ent e am ada.
at rapalha.
Eu sou um a Divina, Magnífica
Negando a si m esm o. Culpa sexual.
expressão da vida. Rej ubilo- m e com
AI DS Fort e crença em “ não ser bom o
m inha sexualidade. Rej ubilo- m e com
bast ant e” .
t udo o que sou. Eu m e am o.
O que adiant a? Sent im ent o de Vivo no agora. Cada m om ent o é novo.
Alcoolism o fut ilidade, culpa, inadequação. Aut o- Escolho ver m eu valor. Eu m e am o e
rej eição. m e aprovo.
A quem você é alérgico? Negação do O m undo é seguro e frat erno. Est ou
Alergias
próprio poder. seguro. Est ou em paz com a vida.
Desej o de deixar o planet a. Tudo acont ece na sequência t em po-
Alzheim er, Mal de I ncapacidade de encarar a vida com o espaço cert o. A Ação Divina corret a
ela é. acont ece o t em po t odo.
O que é bom para m im agora flui
Medo. Em oções reprim idas. livrem ent e. I déias Divinas se
Am igdalit e
Criat ividade sufocada. expressam at ravés de m im . Est ou em
paz.
A int eligência, a coragem e a
Medo. Fuga da vida. I ncapacidade de
Am nésia aut ovalorização est ão sem pre
se defender.
present es. É seguro est ar vivo.
É seguro ser eu m esm o. Sou
Negar- se a vida. Medo, aut o- rej eição e m aravilhoso exat am ent e com o sou.
Anorexia
ódio de si m esm o ext rem os. Escolho viver. Escolho a alegria e a
aut o- aceit ação.
Sem confiança no fluxo e no processo Eu m e am o e m e aprovo. Confio no
Ansiedade
da vida. processo da vida. Est ou seguro.
Raiva envenenadora devido a Solt o o passado e dou- m e t em po para
Ant raz
inj ust iças pessoais. curar t odas as áreas de m inha vida.
Pont o de desprendim ent o. Área para Com facilidade e confort o deixo ir o
Ânus
dej et os. que não preciso m ais na vida.
Raiva em relação ao que não se quer É seguro deixar ir. Só o que não
- Abscesso
solt ar. necessit o m ais deixa o m eu corpo.
Am orosam ent e eu m e perdôo. Sou
- Coceira Culpa pelo passado. Rem orso.
livre.
Culpa. Desej o de punição. Não sou O passado acabou. Escolho m e am ar e
- Dor
bom o bast ant e. m e aprovar agora.
Expulsão incom plet a dos dej et os É com am or que eu t ot alm ent e
- Físt ula m ent ais. Mant er- se agarrado ao lixo desprendo de m im o passado. Sou
passado. livre. Sou am or.
É seguro sent ir. Eu m e abro para a
Resist ências ao sent im ent o
Apat ia vida. Est ou dispost o a viver m inha
ent orpecim ent o do eu. Medo.
vida por com plet o.
Medo. Meda da vida. Bloqueio do fluxo Est ou seguro. Relaxo- m e e deixo a
Apendicit e
do que é bom . vida fluir alegrem ent e.
Est ou seguro. Confio na vida. Sei que
Apert o na Medo. Sem confiança no processo da
ela est á aqui para m im . Eu m e
gargant a vida.
expresso alegre e livrem ent e.
Apet it e
Medo. Necessidade de prot eção. Est ou seguro. É seguro sent ir. Meus
- Excesso
Julgando as em oções. sent im ent os são norm ais e aceit áveis.
Medo. Prot egendo a si m esm o. Falt a Eu m e am o e m e aprovo. Sou seguro.
- Falt a
de confiança na vida. A vida é segura e alegre.
Cont ração m ent al, puxando para Est ou seguro e prot egido o t em po
Arrepios dent ro e para fora. Desej o de recuar. t odo. O am or m e cerca e prot ege.
Deixe- m e em paz. Tudo est á bem .
Arrot os Medo. Engolir a vida rápido dem ais. Tenho t em po e espaço para fazer t udo
60
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
o que necessit o. Est ou em paz.
Resist ência. Tensão. Est reit eza m ent al Est ou com plet am ent e abert o à vida e
Art eriosclerose
renit ent e. Recusa em ver o bem . à alegria. Escolho ver com am or.
Est ou cheio de alegria. Ela flui at ravés
Art érias Transport am a alegria da vida.
de m im a cada bat ida do m eu coração.
Eu fluo facilm ent e com as m udanças.
Represent am m udanças de direção na
Art iculações Minha vida é divinam ent e guiada e
vida e a facilidade desses m ovim ent os.
est ou sem pre indo na m elhor direção.
Eu sou am or. Eu agora escolho m e
Sent indo- se sem am or. Crít ica.
Art rit e am ar e m e aprovar. Vej o os out ros
Ressent im ent o.
com am or.
Vej o com am or e com preensão.
Desej o de punir. Acusações. Sent ir- se
- nos dedos Seguro t odas as m inhas experiências à
vít im a.
luz do am or.
Art rit e Profunda crít ica da aut oridade. Sou m inha própria aut oridade. Eu m e
reum at óide Sent indo- se m uit o oprim ido. am o e m e aprovo. A vida é boa.
Asfixia, at aques Medo. Não confia no processo da vida. É seguro crescer. O m undo é seguro.
de Preso na infância. Est ou em segurança.
Am or sufocant e. I ncapacidade de
Agora é seguro para eu t om ar cont a
Asm a respirar por si. Sent indo- se cont ido.
de m inha vida. Escolho ser livre.
Choro reprim ido.
Est a criança est á segura e é am ada.
- em bebês Medo da vida. Não quer est ar aqui.
Est a criança é bem - vinda e querida.
Respiro fundo e livrem ent e. Est ou
Azia Medo. Medo. Medo. Medo que apert a.
seguro. Confio no processo da vida.
Eu m e am o e m e aprovo. Confio no
Baço Obsessões. Ficar obcecado com coisas. processo da vida. Sei que ela est á aqui
para m im .
Com confort o e facilidade, solt o o
Ansiedade. Prender- se a velhas idéias.
Bexiga velho e dou boas vindas ao novo em
Medo de solt ar. “ Enfezado” .
m inha vida. Est ou seguro.
Represent a absorver novas idéias e
Boca Eu m e nut ro com am or.
nut rição.
Dou boas- vindas a novas idéias e
Opiniões est abelecidas. Ment e fechada.
- problem as conceit os, e os preparo para digest ão
I ncapacidade de aceit ar novas idéias.
e assim ilação.
Ódio por t er sido m alt rat ado. Vít im a. Eu sou o poder e a aut oridade em
Bócio Sent indo- se at ravessado na vida. Não m inha vida. Sou livre para ser eu
realizado. m esm o.
Represent am a capacidade e a
Com am or eu seguro e abraço m inhas
Braços habilidade de segurar as experiências
experiências com facilidade e alegria.
da vida.
Bright , m al de Sent indo- se com o um a criança que
Eu m e am o e m e aprovo. Cuido de
( Nefrit e, “ não consegue fazer nada direit o” e
m im . Aj o da m aneira adequada o
aglom erado de não é “ bom o bast ant e” . Considera- se
t em po t odo.
nefrit e) um fracasso. Perda.
Am bient e fam iliar inflam ado. Grit os e Declaro paz e harm onia dent ro e em
Bronquit e
discussões. Às vezes silêncio dem ais. t orno de m im . Tudo est á bem .
Raiva reprim ida. Vont ade de agredir O am or relaxa e m anda t udo o que é
Bursit e
alguém . diferent e dele.
Est ou em paz e à vont ade em t odas
Cabelos brancos St ress. Crença em pressões e t ensões. as áreas de m inha vida. Sou fort e e
capaz.
Eu relaxo e deixo m inha m ent e em
Câim bras Tensão. Medo. Agarrar. Segurar.
paz.
Câim bras Confio no processo da vida. Est ou
Medo. Parar o processo.
abdom inais seguro.
Calvície Medo. Tensão. Tent ando cont rolar Est ou seguro. Eu m e am o e m e
61
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
t udo. Não confia no processo da vida. aprovo. Confio na vida.
Mágoa profunda. Ressent im ent o
Com am or perdôo e libert o t odo o
ant igo. Grande segredo ou pesar
Câncer passado Escolho encher m eu m undo
com endo o eu. Carregando ódios. O
de alegria. Eu m e am o e m e aprovo.
que adiant a?
Sent indo- se m uit o disperso. Muit a Dou- m e perm issão para ser t udo o que
frust ração e raiva. Exigent e e quero e m ereço o que há de m elhor na
Candidíase
desconfiado nos relacionam ent os. Só vida. Am o e aprecio a m im m esm o e
exige. Não dá. aos out ros.
Preso em sofrim ent os da prim eira
infância. Agarrando- se aos t rancos e Perdôo a t odos. Perdôo a m im m esm o.
Celulit e barrancos no passado. Dificuldade em Perdôo t odas as experiências do
avançar. Medo de escolher a própria passado. Sou livre.
direção.
Represent a o com put ador, o painel de Eu sou o operador am oroso de m inha
Cérebro
cont role do corpo. m ent e.
É fácil para m im reprogram ar o
Crenças incorret am ent e com put adas.
com put ador de m inha m ent e. A vida é
- t um or Teim osia. Recusa em m udar velhos
t oda feit a de m udanças e m inha m ent e
padrões.
é sem pre nova.
Lágrim as são o rio da vida,
Est ou em paz com t odas as m inhas
Choro derram adas t ant o na t rist eza e m edo
em oções. Eu m e am o e m e aprovo.
com o na alegria.
Avanço para dent ro do m eu m ais alt o
Sendo hipócrit a. Medo por causa de bem . O bem para m im est á em t odos
Ciát ica
dinheiro e do fut uro. os lugares. Sou seguro e est ou em
segurança.
Desej os de ir cont ra a corrent e. Est ou em paz aqui m esm o. Aceit o o
Coceira I nsat isfeit o. Rem orso. Coçar para abrir m eu bem , sabendo que m eus desej os
a pele e poder sair ou fugir. e necessidades serão at endidos.
Abro o coração e crio som ent e
Egocent rism o. Ent upir os canais de
Colapso nervoso com unicações am orosas. Est ou
com unicação.
seguro. Est ou bem .
Escolho am ar a vida. Meus canais de
Obst ruindo os canais da alegria. Medo
Colest erol alegria est ão bem abert os. É seguro
de aceit ar a alegria.
receber.
I rrit ação m ent al. Medo do fut uro. Est a criança reage apenas ao am or e
Cólicas infant is
Sensação de insegurança. pensam ent os carinhosos. Tudo é paz.
Coluna vert ebral Suport e flexível da vida. Sou apoiado pela vida.
I ncapacidade de fluir com o apoio da
Solt o t odos os m edos. Agora confio no
- desvios vida. Medo e t ent ar se agarrar a
processo da vida. Sei que a vida é
( escoliose, velhas idéias. Falt a de confiança na
para m im . Minha post ura é perfeit a
lordose, et c.) vida. Falt a de int egridade. Não t em
com o o am or.
coragem nas convicções.
A vida am para t odos os m eus
Sent indo- se sem o m enor apoio da
- hérnia de disco pensam ent os. Port ant o eu m e am o e
vida. I ndeciso.
m e aprovo, e est á t udo bem .
Nós o cercam os de segurança e am or.
Com a Medo. Fugir de algo ou alguém . Criam os um espaço para você se
curar. Você é am or.
Represent a o cent ro do am or e da Meu coração bat e dent ro do rit m o do
Coração
segurança. ( Ver sangue) am or.
Problem as em ocionais duradouros. Alegria. Alegria. Alegria. Deixo
- dist úrbios Falt a de alegria. Endurecim ent o do am orosam ent e a alegria fluir pela
coração. Crença em st ress e t ensão. m inha m ent e, corpo e vida.
Esprem endo t oda a alegria do coração Trago a alegria de volt a ao cent ro do
- infart o
em favor de dinheiro, posição, et c. m eu coração. Expresso am or a t udo.
- t rom bose Sent indo- se só e assust ado. Não é Sou uno com a vida. O Universo m e
62
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
coronariana bom o bast ant e. Não faz o suficient e. apóia t ot alm ent e. Tudo est á bem .
Nunca vou conseguir.
Fluo facilm ent e com novas
Represent a m udar de direções e
Cot ovelo experiências, novas direções e novas
aceit ar novas experiências.
m udanças.
Desequilíbrio m ent al. Produção Com am or eu equilibro m inha m ent e e
Cushing, m al de exagerada de idéias esm agadoras. m eu corpo. Agora escolho
Sensação de ser oprim ido. pensam ent os que m e fazem bem .
Est ou em paz com os porm enores de
Dedos Represent am os porm enores da vida.
m inha vida.
Represent a o int elect o e a
- polegar Minha m ent e est á em paz.
preocupação.
- indicador Represent a o ego e o m edo. Sou seguro.
Sint o- m e à vont ade com m inha
- m édio Represent a a raiva e a sexualidade.
sexualidade.
- Anular Represent a uniões e o pesar. Sou t ranquilam ent e am oroso.
- m ínim o Represent a a fam ília e o fingim ent o. Sou eu m esm o na fam ília da vida.
Todas as experiências são perfeit as
Defeit os de Carm a. Você escolheu vir assim . Nós
para nossa evolução. Est ou em paz
nascença escolhem os nossos pais.
aqui m esm o
Dent es Represent am decisões.
Tom o decisões com base nos princípios
I ndecisão duradoura. I ncapacidade de
- problem as com da verdade e repouso em segurança
dividir as idéias para analisá- las e
os dent es sabendo que apenas a Ação Cert a est á
t om ar decisões.
acont ecendo em m inha vida.
Abro m inha consciência para a
Não cede espaço suficient e para criar
- siso incluso expansão da vida. Há bast ant e espaço
um a base firm e.
para eu crescer e m udar.
A vida é m udança e eu m e adapt o
Desist ir. Prefere m orrer a m udar.
Derram e facilm ent e ao novo. Aceit o a vida
Resist ência. Rej eit a a vida.
passada, present e e fut ura.
Medo. Não consegue enfrent ar. Sair de É seguro ser eu m esm o. Expresso
Desm aios
cena. quem sou.
Sonhando com o que poderia t er sido
Est e inst ant e est á cheio de alegria.
ou t ido. Grande necessidade de
Diabet es Agora escolho vivenciar a doçura do
cont rolar. Trist eza profunda. Não rest a
hoj e.
nenhum a doçura.
Minha ingest ão, assim ilação e
Diarréia Medo. Rej eição. Fuga. elim inação est ão em perfeit a ordem .
Est ou em paz com a vida.
Medo ext rem o. Desej o frenét ico de
É seguro para m im est ar vivo. Sou
cont rolar t udo e t odos. Profunda
Dist rofia m uscular bom com o sou. Confio em m im
necessidade de se sent ir seguro. Perda
m esm o.
de fé e confiança.
Recusa em m udar. Medo do fut uro. Est ou dispost o a m udar e evoluir.
Doenças crônicas
Sensação de insegurança. Agora crio um novo e seguro fut uro.
Crença em calendários, conceit os Est a criança é divinam ent e prot egida e
Doenças da
sociais e falsas leis. Com port am ent o est á cercada de am or. Afirm am os a
infância
infant il dos adult os que o cercam . im unidade m ent al.
Culpa ligada ao sexo. Necessidade de Com am or e alegria aceit o m inha
Doenças cast igo. Crença de que os órgãos sexualidade e sua expressão. Aceit o
venéreas genit ais são suj os ou pecam inosos. som ent e pensam ent os que m e apóiam
Malt rat ando o próxim o. e m e fazem bem .
Dor
Desej o de ser am ado. Desej o de ser Eu m e am o e m e aprovo. Sou am oroso
- cont ínua
abraçado. e digno de ser am ado.
Com am or eu libert o o passado. Eles
- aguda Culpa. A culpa sem pre procura cast igo.
est ão livres e eu est ou livre. Agora
63
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
est á t udo bem em m eu coração.
Eu m e am o e m e aprovo. Vej o a m im
I nvalidando a si próprio. Aut ocrít ica.
Dor de cabeça e ao que faço com olhos de am or.
Medo.
Est ou seguro.
Dor nas cost as
Falt a de apoio em ocional. Sent indo Eu m e am o e m e aprovo. A vida m e
- part e superior
que não é am ado. Ret endo o am or. am a e m e aprova.
Culpa. Preso em t odas aquelas
Libert o o passado. Est ou livre para ir
- part e m édia “ coisas” do passado. Saia de m inhas
em frent e com am or em m eu coração.
cost as.
Medo por causa de dinheiro. Falt a de Confio no processo de vida. Tudo o
- part e inferior
apoio financeiro. que preciso vem a m im . Est ou seguro.
Est ou dispost o a solt ar o passado. É
Edem a O que ou quem você não quer largar? seguro para m im deixar ir. Agora sou
livre.
Medo de absorver a vida. Não se É m eu direit o de nascença viver plena
Enfisem a
considera digno de viver. e livrem ent e. Am o a vida. Eu m e am o.
Enj ôos
Movim ent o- m e com facilidade pelo
Medo. Escravidão. Sensação de est ar
- em veículos t em po e pelo espaço. Som ent e o am or
preso em um a arm adilha.
m e cerca.
Est ou t ot alm ent e seguro no Universo.
Medo. Medo da m ort e. Falt a de
- no m ar Est ou em paz em t odos os lugares.
cont role.
Confio na vida.
Medo de um dos progenit ores, Est a criança é vist a com am or,
Enurese not urna
geralm ent e do pai. com paixão e com preensão.
Crenças sociais. Modo ant igo de Eu m e am o e m e aceit o em t odas as
Envelhecim ent o,
pensar. Medo de ser você m esm o. idades. Cada inst ant e de m inha vida é
problem as do
Rej eição do que é novo. perfeit o.
Desagrado por ser im pelido por
alguém . Resist ência ao fluxo da vida. Relaxo no fluxo da vida e a deixo
Enxaqueca Medos sexuais. fornecer t udo o que preciso com
( em geral pode ser aliviada pela facilidade. A vida é favorável a m im .
m ast urbação)
Sensação de perseguição. Rej eit a a Escolho ver a vida com o et erna e
Epilepsia vida. Sensação de grande lut a. alegre, Sou et erno, est ou alegre e em
Aut oviolência. paz.
Cent ro- m e na segurança e aceit o a
Equilíbrio, perda
Pensam ent o difuso. Não cent rado. perfeição de m inha vida. Tudo est á
de
bem .
Ao escolher pensam ent os de am or e
Endurecim ent o m ent al, coração duro,
Esclerose m últ ipla alegria, crio um m undo cheio de am or
vont ade de ferro, inflexibilidade. Medo.
e alegria. Sou livre e seguro.
Medo de resist ência ao processo da Confio no processo da vida. Est ou
vida OU não precisa passar pela sem pre no lugar cert o, fazendo as
Est erilidade
experiência da pat ernidade ou coisas cert as nas horas cert as. Eu m e
m at ernidade. am o e m e aprovo.
Resist ência. Tédio. Falt a de am or pelo Tenho ent usiasm o pela vida e est ou
Fadiga
que faz. cheio de energia e vit alidade.
Est ou na fresca e calm a expressão do
Febres Raiva. Queim ando.
am or e da paz.
Negando- se a si m esm a. Rej eit ando a
Rej ubilo- m e com m inha fem inilidade.
Fem ininos, m ales fem inilidade. Rej eição do princípio
Adoro ser m ulher. Am o o m eu corpo.
fem inino.
Desprendo o padrão em m eu int erior
Alim ent ando a m ágoa causada pelo
- fibrom as que at raiu essa experiência. Crio só o
parceiro. Um golpe no ego fem inino.
bem em m inha vida.
- leucorréia Crença de que as m ulheres são Crio t odas as m inhas experiências. Sou
64
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
im pot ent es diant e dos hom ens. Raiva o poder. Rej ubilo- m e com m inha
do parceiro. fem inilidade. Sou livre.
Os out ros reflet em o am or e a
Raiva do parceiro. Culpa sexual.
- vaginit e aprovação que t enho por m im .
Punindo a si m esm a.
Rej ubilo- m e com m inha sexualidade.
A vida m e am a e eu am o a vida. Agora
Profunda crença de que a vida não dá
Fibrose císt ica escolho absorver a vida plena e
cert o para você. Pobre de m im .
livrem ent e.
Eu conheço apenas o am or, a paz e a
Fígado Sede da raiva e em oções prim it ivas.
alegria.
Queixas crônicas. Just ificando a Escolho viver at ravés do espaço abert o
- dist úrbios procura de defeit os para se enganar. em m eu coração. Procuro o am or e o
Sent indo- se um a pessoa m á. encont ro em t odos os lugares.
Am argura. Pensam ent os duros. Libert ar o passado só m e t raz alegria.
- cálculos biliares
Condenação. Orgulho. A vida é doce e eu t am bém .
Preconceit o int erno e ext erno. Razão Tenho com paixão, t olerância e am or
- ict erícia
desequilibrada. por t odas as criat uras.
Resist ência à m udança. Medo raiva, Minha m ent e est á lim pa e livre. Deixo
- hepat it e ódio. O fígado é t am bém a sede do o passado e ent ro no novo. Tudo est á
ódio. bem .
Est ou seguro. Confio plenam ent e no
Medo. Bloqueio no processo de deixar
Físt ulas processo da vida. A vida é favorável a
ir o passado.
m im .
Ressent im ent o da vida. Rugas no rost o Expresso a alegria de viver e perm it o-
Flacidez result am de pensam ent os flácidos na m e desfrut ar cada m om ent o de cada
m ent e. dia. Torno- m e j ovem de novo.
Raiva e frust ração. Acusando out ras
A alegria agora flui livrem ent e dent ro
Flebit e pessoas pela lim it ação e falt a de
de m im . Est ou em paz com a vida.
alegria na vida.
Frust ração em não ser aceit o. Eu m e am o e m e aprovo. Dou- m e
Frieiras I ncapacidade de ir em frent e com perm issão para ir em frent e. É seguro
facilidade. m e m ovim ent ar.
Medo. Negação do prazer. Crença em É seguro para m im desfrut ar de m eu
Frigidez que o sexo é ruim . Parceiros próprio corpo. Regozij o- m e em ser
insensíveis. m ulher.
Raiva. Fervendo de raiva. Agit ação Expresso am or e alegria. Est ou em
Furúnculos
colérica. paz.
Sou livre para falar por m im m esm o.
I nsegurança. Falt a de aut o- expressão. Agora sou seguro em m inha
Gagueira
Sem perm issão para chorar. expressão. Eu m e com unico apenas
com am or.
Agora escolho pensam ent os
Morbidez m ent al. Afogando a alegria
Gangrena harm oniosos e deixo a vida fluir
com pensam ent os que envenenam .
livrem ent e em m im .
Avenida da expressão. Canal da Abro m eu coração e cant o as alegrias
Gargant a
criat ividade. do am or.
É cert o fazer barulho. Expresso- m e
I ncapacidade de falar por si. Raiva
com alegria e liberdade. Falo por m im
- problem as engolida. Criat ividade sufocada.
com facilidade. Expresso m inha
Recusa em m udar.
criat ividade. Est ou dispost o a m udar.
I ncert eza prolongada. Sensação de Eu m e am o e m e aprovo. Est ou em
Gast rit e
condenação. segurança.
Gengivas
I ncapacidade de m ant er decisões. Sou um a pessoa decidida. Vou em
- problem as
“ Maria vai com as out ras” . frent e e m e respaldo com am or.
Raiva com a incapacidade de m ant er Eu m e aprovo e m inhas decisões são
- piorréia
decisões. sem pre perfeit as para m im .
- sangram ent o Falt a de alegria nas decisões t om adas Confio em que a Ação Cert a est á
65
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
na vida. sem pre acont ecendo em m inha vida.
Est ou em paz.
Represent am m ant er posição.
Glândulas At ividade que com eça a part ir de si Sou a força criat iva em m eu m undo.
m esm o.
Tenho t odas as idéias e at ividades
- dist úrbios
Má dist ribuição de idéias “ vá e faça” . divinas de que preciso. Avanço agora
glandulares
m esm o.
Represent a prot eção. Sou prot egido pelo Am or Divino. Est ou
Gordura
Supersensibilidade. sem pre em segurança. Sou seguro.
Sou seguro e est ou em segurança.
Got a Necessidade de dom inar. Raiva. Est ou em paz com igo m esm o e com os
out ros.
Est ou além das crenças em grupo ou
Reação m uit o grande cont ra crenças e
Gripe no calendário. Est ou livre de t oda
negat ividade. Crença em est at íst icas.
congest ão e influência.
Libert o o passado com am or. Falo com
Pensam ent os de raiva e vingança.
Hálit o, m au carinho e am or. Escolho dar voz
Mexericos m aldosos. At it udes vis.
apenas ao am or. Exalo só o bem .
Eu m e am o e sou carinho com igo
Hem at om as e As pequenas colisões da vida.
m esm o. Sou delicado e gent il com igo
cont usões Aut opunição.
m esm o. Tudo est á bem .
Medo de prazos det erm inados. Raiva Deixo ir t udo o que é diferent e do
Hem orróidas do passado. Medo de solt ar. Sent indo- am or. Há t em po e espaço para t udo o
se sobrecarregado. que quero fazer.
Minha m ent e é gent il e harm oniosa. Eu
Relacionam ent os rom pidos. Esforço,
Hérnia m e am o e m e aprovo. Sou livre para
fardos. Expressão criat iva incorret a.
ser eu m esm o.
Crença em m assa em culpa sexual e Meu conceit o de Deus m e am para. Sou
necessidade de punição. Vergonha norm al e nat ural. Rej ubilo- m e com
Herpes genit al
pública. Crença num Deus que cast iga. m inha sexualidade e m eu corpo. Sou
Rej eição dos órgãos genit ais. m aravilhoso.
Palavras infect adas seguradas pelos Crio som ent e experiências alegres em
Herpes lábia
lábios. Acusações. m inha vida.
Est ou relaxado e em paz porque confio
Herpes zost er Medo e t ensão. Sensível dem ais. no processo da vida. Tudo est á bem
em m eu m undo.
Hiperglicem ia Ver Diabet es
Est ou seguro em qualquer lugar do
Medo. Resist ência a m udanças. Não
Hipervent ilação Universo. Eu m e am o e confio no
confio no processo da vida.
processo da vida.
Agora escolho fazer m inha vida leve,
Hipoglicem ia Esm agado pelos fardos da vida.
fácil e alegre.
Acusações e um m edo t rem endo de
“ não ser bom o bast ant e” . Corrida Sint o- m e perfeit am ent e feliz por ser
frenét ica para provar- se a si m esm o eu m esm o. Sou bom o bast ant e sendo
Hodgkin, doença
at é o sangue não t er m ais subst ância com o sou. Eu m e am o e m e aprovo.
de
nem m esm o para si próprio. A alegria Sou alegria m e expressando e
da vida é esquecida na corrida por recebendo.
aceit ação.
Pressão sexual, t ensão, culpa. Crenças Agora perm it o que o pleno poder do
I m pot ência sociais. Despeit o de um a parceira m eu princípio sexual at ue com
ant erior. Medo da m ãe. facilidade e alegria.
Est ar preso nos m esm os padrões de Meus pensam ent os fluem livre e
I nchaço pensam ent o. I déias ent upidas, facilm ent e. Movim ent o- m e at ravés das
dolorosas. idéias com facilidade.
Um deixar ir. Sensação de est ar fora À m edida que m e nut ro, os que m e
I ncont inência
do cont role em t erm os em ocionais. cercam são nut ridos. Sou gent il e
66
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
Falt a de aut o- nut rição. carinhoso com igo m esm o.
Não pode ser curado por m eios Milagres acont ecem t odos os dias. Eu
ext ernos, a essa alt ura. Devem os nos m e int eriorizo para dissolver o padrão
I ncurável
int eriorizar para efet uar a cura. O m al que criou ist o e agora aceit o um a Cura
veio do nada e para o nada volt ará. Divina. E assim é.
Receio, m edo, ansiedade profundos. Digiro e assim ilo t odas as novas
I ndigest ão
Agarrando e m oendo. experiências em paz e com alegria.
I nfecção I rrit ação, raiva, aborrecim ent o. Escolho ser pacífico e harm onioso.
Medo. Verm elho de raiva. Pensam ent o Meu pensam ent o é calm o pacífico e
I nflam ações
inflam ado. cent rado.
A m ent e conhece a sua verdadeira
Fugindo da fam ília. Escapism o.
I nsanidade ident idade e é um pont o criat ivo da
Ret irada. Violent a separação da vida.
Divina Aut o- Expressão.
Com am or deixo ir o dia e ent ro num
Medo. Não confia no processo da vida.
I nsônia sono t ranqüilo, sabendo que o am anhã
Culpa.
cuidará de sim m esm o.
I nt est inos Represent am a libert ação de desej os. Deixar ir é fácil.
Com facilidade e liberdade deixo ir o
Medo de largar o velho e não m ais
- problem as velho e alegrem ent e dou boas vindas
necessário.
ao novo.
Pais exigent es. Sensação de opressão Eu m e am o e m e aprovo. Crio m inha
- colit e e derrot a. Grande necessidade de própria alegria. Escolho ser um
afet o. vencedor na vida.
Depósit os velhos e confusos
Libert o e dissolvo o passado. Penso
pensam ent os ent upindo o canal da
- colit e m ucosa com clareza. Vivo no agora em paz e
elim inação. At olado na lam a pegaj osa
com alegria.
do passado.
Medo. Agarrando- se a idéias não Eu relaxo e deixo a vida fluir at ravés
- gases
digeridas. de m im com facilidade.
Eu m e am o e m e aprovo. Est ou
Medo preocupação. Não ser bom o
- ileít e fazendo o m elhor que posso. Sou
bast ant e.
m aravilhoso. Est ou em paz.
- ret o V. Ânus
Confio no processo da vida. Som ent e a
- sangram ent o
Raiva e frust ração. ação cert a e boa t em lugar em m inha
ano- ret al
vida.
“ I t es” em geral
Est ou dispost o a m udar t odos os
( designando Raiva e frust rações sobre aspect os da
padrões de crít ica. Eu m e am o e m e
inflam ações e própria vida.
aprovo.
infecções)
Joelhos Represent am o orgulho e o ego. Sou flexível e deixo- m e fluir.
Est ou sem pre no cont role de m eus
Labirint it e Medo. Medo de não est ar no cont role. pensam ent os. Eu m e am o e m e
aprovo.
Tão furioso que não consegue falar.
Sou livre para pedir o que quero. É
Laringit e Medo de ret rucar. Ressent im ent o da
seguro m e expressar. Est ou em paz.
aut oridade.
I ncapacidade t ot al de lidar com a vida. Elevo- m e acim a das lim it ações. Sou
Lepra Crença duradoura em não ser lim po ou divinam ent e guiado e inspirado. O
bom o bast ant e. am or cura a vida por com plet o.
Deixo para t rás as lim it ações do
Mat ando brut alm ent e a inspiração. O
Leucem ia passado e ent ro na liberdade do agora.
que adiant a?
É seguro ser eu m esm o.
Eu agora est ou t ot alm ent e cent rado no
Alert a de que a m ent e precisa ser
Linfát icos, am or e na alegria de est ar vivo. Deixo-
recent rada no que é essencial na vida:
problem as m e fluir com a vida. A paz de espírit o
am or e alegria.
é m inha.
Lúpus Desist ir. Melhor m orrer do que Falo por m im m esm o com liberdade e
67
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
defender a si m esm o. Raiva e cast igo. facilidade. Afirm o o m eu próprio poder.
Eu m e am o e m e aprovo. Sou livre e
seguro.
Confio no processo da vida e sei que
Raiva e resist ência. Não querer t om ar
Luxações ela só m e leva para o m eu m ais alt o
um a det erm inada direção na vida.
bem . Est ou em paz.
Segurar e m anusear. Pegar e apert ar.
Escolho lidar com t odas as m inhas
Agarrar e solt ar. Acariciar. Beliscar.
Mãos experiências com am or, alegria e
Todos os m eios de se lidar com
prazer.
experiências
Raiva e frust ração. Desej o de não A paz e harm onia divinas est ão dent ro
ouvir o que est á acont ecendo. e em t orno de m im . Sou um oásis de
Mast oidit e
Geralm ent e afet a crianças. Medo paz, am or e alegria. Tudo est á bem
afet ando a com preensão. em m eu m undo.
Est ou dispost a a m udar os padrões em
Raiva, ressent im ent o. Desej o de
Maxilar m im que criaram est a condição. Eu m e
vingança.
am o e m e aprovo. Eu sou seguro.
Ext rem a discórdia na fam ília. Vivendo Escolho criar paz em m inha m ent e,
em um a at m osfera de raiva e m edo. m eu corpo e m inha vida. Tudo est á
Meningit e
I nt enso t um ult o int erior. Falt a de bem . Sou am ado e est ou em
apoio. segurança.
Medo de não ser m ais desej ada. Medo Sou equilibrada e pacífica em t odas as
Menopausa,
de envelhecer. Aut o- rej eição. Não ser m udanças de ciclos. Abençôo m eu
dist úrbios da
boa o bast ant e. corpo com am or.
Aceit o m eu pleno poder com o m ulher
Rej eição da fem inilidade. Culpa.
Menst ruação, e aceit o t odos os m eus processos
Medo. Crença em que os órgãos
dist úrbios da corporais com o norm ais e nat urais. Eu
genit ais são suj os ou pecam inosos.
m e am o e m e aprovo.
Hábit o arraigado de depreciar a vida.
Sou uno com t oda a vida. Vej o- m e nos
Prej udicando os out ros. Muit a
Mononucleose out ros e am o o que enxergo neles.
aut ocrít ica. Cost um e de brincar o j ogo
Rej ubilo- m e por est ar vivo.
“ Não é horrível...” .
Represent am o poder. Nádegas Uso m eu poder sabiam ent e. Sou fort e.
Nádegas
flácidas, perda do poder. Sint o- m e seguro. Tudo est á bem .
Não consegue enfrent ar. Medo Confio na sabedoria e orient ação
Narcolepsia ext rem o. Querendo se afast ar de t udo. divinas. Sei que est ão sem pre m e
Não desej a est ar aqui. prot egendo. Est ou em segurança.
Reconheço m inha própria capacidade
Nariz Represent a o aut o- reconhecim ent o.
int uit iva.
Necessidade de reconhecim ent o.
- hem orragia Eu m e am o e m e aprovo. Reconheço
Sent indo- se não reconhecido e não
nasal m eu verdadeiro valor. Sou form idável.
not ado. Chorando por am or.
Est ou seguro. Confio no processo da
Medo. Rej eit ando um a idéia ou
Náuseas vida, sei que ele só t raz o bem para
experiência.
m im .
Represent am a com unicação.
Nervos Com unico- m e com facilidade e alegria.
Repórt eres recept ivos.
Est ou num a viagem int erm inável pela
Medo, ansiedade, lut a, correria. Não et ernidade e t enho m uit o t em po.
Nervosism o
confia no processo da vida. Com unico- m e com o coração. Tudo
est á bem .
Cast igo por causa de culpa. Angúst ia
Eu m e perdôo. Eu m e am o e m e
Nevralgias relacionada com a com unicação. Não
aprovo. Com unico- m e com am or.
confia no processo da vida.
Libert o o padrão da procrast inação
Ressent im ent o, frust ração e ego ferido
Nódulos dent ro de m im e agora deixo o
por causa da carreira.
sucesso ser m eu.
Odor corporal Medo. Não gost a de si. Medo dos Eu m e am o e m e aprovo. Est ou
68
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
out ros. seguro.
Represent a a capacidade de ver
Olhos claram ent e – o passado, present e e Vej o com am or e alegria.
fut uro.
- problem as Não gost a do que vê na própria vida. Agora crio um a vida que adoro ver.
- problem as em Não quer ver o que est á acont ecendo A harm onia, a alegria, a beleza e a
crianças na fam ília. segurança agora cercam est a criança.
“ Eu sou o problem a” . Medo de ver Eu agora est ou dispost o a ver m inha
- ast igm at ism o
realm ent e a si próprio. própria beleza e m agnificência.
I ncapacidade de olhar à frent e com A vida é et erna e plena de alegria.
- cat arat a
alegria. O fut uro lhe parece som brio. Anseio ver cada m om ent o dela.
Vej o com os olhos do am or. Exist e
Raiva e frust ração diant e do que est á
- conj unt ivit e um a solução harm oniosa e eu a aceit o
vendo na vida.
agora.
Não querendo ver o que est á lá fora.
- est rabism o É seguro m e ver. Est ou em paz.
Obj et ivos cruzados.
- est rabism o Medo de olhar para o present e, bem Eu m e am o e m e aprovo agora
divergent e aqui. m esm o.
Recusa- se t erm inant em ent e a perdoar.
- glaucom a Pressão exercida por m ágoas Vej o com am or e t ernura.
duradouras. Derrot ado por t udo.
Deixo ir a necessidade de est ar cert o.
- hem orragia
Raiva e frust ração. Não quer ver. Est ou em paz. Eu m e am o e m e
ocular
aprovo.
Est ou seguro no aqui e agora. Vej o
- hiperm et ropia Medo do present e.
t udo.
Aceit o a divina orient ação e est ou
Medo do fut uro. Não confia no que
- m iopia sem pre seguro. Confio no processo da
est á à frent e.
vida. Est ou seguro.
Deixo o am or do m eu coração curar
Ext rem a raiva. Desej o de at ingir
- querat it e t udo o que vej o. Escolho a paz. Tudo
aqueles que vê.
est á bem em m eu m undo.
Feit os para carregar alegria, não
Om bros Sou livre para ser alegre.
pesos.
Fico em pé eret o e livre. Eu m e am o e
Carregando os fardos da vida.
- caídos m e aprovo. Est ou em paz com o
I m pot ência e desesperança.
processo da vida.
Represent am o princípio fem inino e
Órgãos genit ais É seguro ser quem sou.
m asculino.
Regozij o- m e na m inha própria
Preocupação por não se sent ir bom o expressão da vida. Sou perfeit o
- problem as
bast ant e. exat am ent e com o sou. Eu m e am o e
m e aprovo.
Órgãos genit ais
fem ininos
Represent am o pont o de criação.
- ovários Sou equilibrado no m eu fluxo criat ivo.
Criat ividade.
Sint o- m e a vont ade dent ro do m eu
- út ero Represent a o lar da criat ividade.
corpo.
- vulva Represent a a vulnerabilidade.
Represent a a prot eção dos órgãos
Osso púbico Minha sexualidade é segura.
genit ais.
Ossos Represent am a est rut ura do Universo. Sou bem est rut urado e equilibrado.
Pressão m ent al. Apert o. Músculos não Respiro plenam ent e a vida. Relaxo- m e
- deform idades podem se est icar. Perda de m obilidade e confio no fluxo e no processo da
m ent al. vida.
Sou m inha própria aut oridade em m eu
- frat uras Rebelião cont ra a aut oridade.
m undo, pois sou o único que pensa em
69
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
m inha m ent e.
Raiva e frust ração cont ra a própria Est ou em paz com a vida e confio no
Ost eom ielit e est rut ura da vida. Sent indo- se sem seu processo. Sou seguro e est ou em
apoio. segurança.
Ouvidos Represent am a capacidade de ouvir. Ouço com am or.
A harm onia m e cerca. Ouço com am or
Raiva. Não est á querendo ouvir.
- dor o que é prazeroso e bom . Sou um
Tum ult o dem ais. Pais discut indo.
cent ro para o am or.
Ouço o que é divino e regozij o- m e com
Rej eição, t eim osia, isolam ent o. O que
- surdez t udo o que sou capaz de ouvir. Sou
não quer ouvir? Não m e am ole.
uno com t udo.
Confio no m eu Eu Superior. Ouço com
Recusa em ouvir. Não dá ouvidos à
- zum bido am or m inha voz int erior. Libert o t udo
voz int erior. Teim osia.
o que é diferent e da ação do am or.
Pâncreas Represent a a doçura da vida. Minha vida é doce.
Rej eição. Raiva e frust ração porque a Eu m e am o e m e aprovo. Eu sozinho
Pancreat it e
vida parece t er perdido sua doçura. crio doçura e alegria em m inha vida.
Medo. Terror. Fugindo de um a pessoa
Paralisia Sou uno com a vida t oda.
ou sit uação. Resist ência.
Relaxo- m e sabendo que est ou em
Medo e int enso desej o de cont rolar
Parkinson, m al de segurança. A vida é favorável a m im e
t udo e t odos.
eu confio no seu processo.
Prot ege a individualidade. Um órgão
Pele É seguro ser eu m esm o.
dos sent idos,
Sou um a divina expressão da vida. Eu
Não aceit a a si m esm o. Não gost a de
- acne m e am o e m e aceit o bem aqui onde
si
est ou agora.
I rrit ação por causa de at rasos. Modo Eu m e am o e m e aprovo. Est ou em
- assaduras
infant il de cham ar at enção. paz com o processo da vida.
Resist ência. Falt a de prot eção Fluo suavem ent e com a vida e a cada
- bolhas
em ocional. nova experiência. Tudo est á bem .
É seguro ver e experim ent ar novas
Conceit os e idéias endurecidos. Medo
- calosidades idéias e m odos de fazer. Est ou abert o
solidificado.
e recept ivo ao bem .
Pele
Eu m e am o e m e aprovo. Sou am oroso
- cravos Sent indo- se suj o e não am ado.
e digno de am or.
A harm onia e a paz, o am or e a alegria
Ant agonism o sufocant e. Erupções
- eczem a m e cercam e habit am dent ro de m im .
m ent ais.
Sou seguro e est ou em segurança.
Est ou divinam ent e prot egido e seguro
Sent indo- se desprot egido e inseguro.
- o t em po t odo. Tudo o que faço é cert o
Sent indo- se irrit ado e am eaçado pelos
escleroderm at it e e m e t raz am or que aceit o com
out ros. Criando prot eção.
alegria.
Am orosam ent e eu m e prot ej o com
Ansiedade, m edo. Velhas m ágoas pensam ent os de am or e alegria. O
- problem as
ent erradas. Est ou sendo am eaçado. passado est á perdoado e esquecido.
Est ou livre nest e m esm o inst ant e.
Medo de ser m agoado. Am ort ecendo
Est ou vivo para as alegrias da vida.
os sent im ent os e o eu. Recusando- se a
- psoríase Mereço e aceit o o m elhor que exist e
assum ir responsabilidade pelos
na vida. Eu m e am o e m e aprovo.
próprios sent im ent os.
Sensação de não pert encer ao grupo.
Est ou no próprio cent ro da vida e
Vit iligo Sent indo- se com plet am ent e fora de
t ot alm ent e ligado em am or.
t udo.
Represent am t ant o a at ração com o o
Pêlos púbicos se esconder. Nem crianças nem idosos
os t êm .
70
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
Pernas Levam - nos para frent e na vida. A vida é para m im .
Eles est avam fazendo o m elhor que
podiam com a com preensão,
- coxas Segurando velhos t raum as de infância.
consciência e conhecim ent o que
t inham . Eu os libert o.
Vou à frent e com confiança e alegria,
Medo do fut uro. Não querendo ir em
- part e inferior sabendo que t udo é bem em m eu
frent e.
fut uro.
Minha com preensão é clara e est ou
Represent am nossa com preensão de
Pés dispost o a m udar com os t em pos.
nós m esm os, da vida e dos out ros.
Est ou seguro.
Represent am os porm enores do Todos os porm enores cuidam de si
- art elhos
fut uro. m esm os.
Avanço na vida com facilidade e
- problem as Medo do fut uro e de não ir em frent e.
alegria.
Represent a a flexibilidade. Tam bém a
Pescoço Est ou em paz com a vida.
capacidade de ver o que est á lá at rás.
É com a flexibilidade e facilidade que
Recusando- se a ver o out ro lado da vej o t odos os lados de um a quest ão.
- problem as
quest ão. Teim osia, inflexibilidade. Exist em infinit os m odos de se fazer e
ver coisas. Est ou em segurança.
- t orcicolo Teim osia inflexível. É seguro ver out ros pont os de vist a.
Há o bast ant e para t odos. Crio o m eu
Ciúm e paralisant e. Desej o de parar
Poliom ielit e bem e m inha liberdade com
alguém .
pensam ent os am orosos.
Perdôo facilm ent e. Eu m e am o e m e
Alim ent ando velhas m ágoas. Fazendo
Pólipos grat ificarei com pensam ent os
crescer o ressent im ent o.
elogiosos.
Pressão
sanguínea
Problem a em ocional duradouro não Libert o alegrem ent e o passado. Est ou
- alt a
resolvido. em paz.
Falt a de am or em criança. Derrot ism o. Agora escolho viver no et ernam ent e
- baixa O que adiant a? Não vai m esm o dar alegre AGORA. Minha vida é um a
cert o. grande alegria.
À m edida que vou solt ando o passado,
Recusando- se a solt ar velhas idéias. o novo, o fresco e o vit al ent ram em
Prisão de vent re
Às vezes, avareza. m im . Deixo a vida fluir at ravés de
m im .
Aceit o m inha m asculinidade e rej ubilo-
Próst at a Represent a o princípio m asculino.
m e com ela.
Tem ores m ent ais enfraquecendo a
Eu m e am o e m e aprovo. Aceit o m eu
m asculinidade. Desist indo de t udo.
- problem as próprio poder. Sou et ernam ent e j ovem
Culpa e pressão sexual. Crença no
de espírit o.
envelhecim ent o.
Pulm ões A capacidade de absorver a vida. Absorvo a vida em perfeit o equilíbrio.
Depressão. Sofrim ent o. Medo de Tenho a capacidade de absorver a
- problem as absorver a vida. Não se acha digno de plenit ude da vida. Com am or vivo a
viver plenam ent e. vida em plenit ude.
Desesperado. Cansado da vida. Livrem ent e absorvo idéias divinas que
- pneum onia Ferim ent os em ocionais que não t êm est ão cheias de sopro e int eligência da
perm issão para se curar. vida. Est e é um novo m om ent o.
Definhando por causa do egoísm o. Enquant o m e am o e m e aprovo vou
- t uberculose Possessivo. Pensam ent os cruéis. criando um m undo alegre e pacífico
Vingança. para eu viver.
Manuseio t odas as m inhas
Pulso Represent a m ovim ent o e facilidade. experiências com sabedoria, am or e
facilidade.
71
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
Carrega o corpo em perfeit o equilíbrio. Viva! Viva! Exist e am or e alegria em
Quadril
O im pulso m ais im port ant e no avanço. t odos os dias.
Medo de avançar quando depende de
Est ou em perfeit o equilíbrio. Avanço
decisões im port ant es. Não se int eressa
- problem as na vida com facilidade e alegria em
em avançar porque acha que nada o
qualquer idade.
espera.
Crio som ent e a paz e a harm onia
Queim aduras Raiva. Queim ando. Furioso. dent ro de m im e no m eu am bient e.
Mereço m e sent ir bem .
Passando o m esm o velho e t rist e Os film es de m inha m ent e são belos
Quist os film e. Alim ent ando m ágoas. Um a falsa porque eu os escolho fazer assim . Eu
evolução. m e am o.
Cólera. Crença em que a violência é a
Raiva Sou cercado e habit ado pela paz.
respost a.
Má nut rição em ocional. Falt a de am or Sou seguro e est ou alim ent ado pelo
Raquit ism o
e segurança. am or do Universo.
Muit a coisa acont ecendo ao m esm o
t em po. Confusão m ent al, desordem . Deixo m inha m ent e relaxar e ficar em
Resfriados Pequenas m ágoas. Crenças t ipo “ pego paz. A clareza e a harm onia est ão
no m ínim o t rês resfriados a cada dent ro e em t orno de m im .
inverno” .
Represent a a capacidade de absorver
Respiração Eu am o a vida.
a vida.
Medo ou recusa em absorver a vida É m eu direit o de nascença viver plena
plenam ent e. Acha que não t em o e livrem ent e. Sou digno de am or.
- problem as
direit o de ocupar espaço ou às vezes Agora escolho viver a vida em sua
nem de exist ir. plenit ude.
Ret enção de
O que est á com m edo de perder? Eu solt o com alegria.
líquidos
Crio m inhas próprias experiências. À
Sent indo- se vít im a. Falt a de am or. m edida que vou aprovando a m im e
Reum at ism o
Am argura crônica. Ressent im ent o. aos out ros, m inhas experiências se
t ornam m elhores.
Est ou seguro o bast ant e para t er
Rigidez m uscular. Pensam ent o rígido, endurecido.
flexibilidade em m inha m ent e.
Congest ão em ocional. Medo do
Eu sou uno com TUDO DA VI DA. Est ou
Rinit e alérgica calendário. Crença em perseguição.
em segurança t odo o t em po.
Culpa.
Rins
A Divina Ação Cert a est á sem pre
Crít ica, desapont am ent o, fracasso.
acont ecendo em m inha vida. Só o bem
- problem as Vergonha. Reagindo com o um a
vem de cada experiência. É seguro
criancinha.
crescer.
Libert o o padrão em m inha consciência
“ Enfezado” . Geralm ent e com o sexo
- infecções que criou est a condição. Est ou
opost o ou am ant e. Acusando out ras
urinárias dispost o a m udar. Eu m e am o e m e
pessoas.
aprovo.
Som ent e a Ação Cert a est á
Reação exagerada ao fracasso e
- nefrit e acont ecendo em m inha vida. Deixo ir o
decepção.
velho e dou boas- vindas ao novo.
Libert o t udo o que é diferent e do am or
Recusa t eim osa em solt ar velhos e da alegria em m inha m ent e. Saio do
Roncar
padrões. passado e ent ro no novo, fresco e
vit al.
Represent a o que m ost ram os ao È seguro ser eu m esm o. Expresso o
Rost o
m undo. que sou.
Fort e crença de que não pode falar É m eu direit o de nascença t er t odas as
Rouquidão
sobre si m esm o e pedir o que precisa. m inhas necessidades at endidas. Agora
72
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
peço o que quero com am or e
facilidade.
Sou a alegria da vida expressando e
Sangram ent os Alegria escapando. Raiva. Mas onde?
recebendo em perfeit o rit m o.
Represent a a alegria fluindo Sou a alegria da vida expressando e
Sangue
livrem ent e no corpo recebendo.
At it ude “ sim , m as...” . Falt a de alegria. É seguro para eu experim ent ar alegria
- anem ia Medo da vida. Sent indo- se não bom o em t odas as áreas de m inha vida. Am o
bast ant e. a vida.
Est a criança vive e respira a alegria da
- anem ia Um a crença de que não se é bom o
vida e é alim ent ada pelo am or. Deus
falciform e bast ant e dest rói a alegria da vida.
faz m ilagres diariam ent e.
- coágulos Fechando o fluxo da alegria. Despert o nova vida dent ro de m im .
Falt a de alegria. Falt a de circulação de Alegres idéias novas est ão circulando
- problem as
idéias. livrem ent e dent ro de m im .
Pensam ent o infect ado. Deixando Sou a viva, am orosa, alegre expressão
Sarna
out ros ent rar sob a pele. da vida. Sou m inha própria pessoa.
Represent am a alim ent ação e cuidados Absorvo e dou nut rição em perfeit o
Seios
m at ernais. equilíbrio.
Superprot eção. Excesso na at uação Sou livre para ser eu m esm a e dou aos
- caroços, cist os,
m at ernal. At it udes dom inadoras. out ros a liberdade de serem com o são.
sensibilidade
Cort ando a nut rição. É seguro t odos nós evoluirm os.
Volt ando à cham ada “ segurança da
Prot eção Divina. Paz. A I nt eligência do
infância” . Exigindo cuidado e at enção.
Senilidade Universo at ua em t odos os níveis da
Um a form a de cont rolar os que est ão à
vida.
sua volt a. Escapism o.
Agora assum o a direção de m inha
Deixando reinar a confusão. Dando m ent e e m inha vida. Sou um a m ulher
Síndrom e Pré-
poder a influências ext ernas. Rej eição poderosa e dinâm ica. Todas as part es
m enst rual
dos processos fem ininos. do m eu corpo funcionam com
perfeição. Eu m e am o.
Declaro que a paz e a harm onia
I rrit ação com alguém , um a pessoa
Sinusit e habit am em m im e m e cercam t odo o
bem próxim a.
t em po. Tudo est á bem .
Derrot ism o. Não cuida m ais de si. Eu m e am o e m e aprovo. É seguro eu
Supra- renais
Ansiedade. cuidar de m im m esm o.
Fort e crença de que é vít im a e im puro. Os out ros só reflet em os bons
Tênia int est inal
I m pot ent e diant e das aparent es sent im ent os que t enho por m im . Am o
( solit ária)
at it udes dos out ros. e aprovo t udo o que sou.
Test ículos Princípio m asculino, m asculinidade. É seguro ser hom em .
Deixo o am or do m eu coração lavar,
Necessidade de solt ar pensam ent os
Tét ano lim par e curar t odo o m eu organism o e
coléricos, infeccionados.
em oções.
Meus pensam ent os am orosos m ant êm
Glândula m est ra do sist em a
m eu sist em a im unit ário fort e. Est ou
Tim o im unit ário. Sent indo- se at acado pela
prot egido t ant o por dent ro quant o por
vida. “ Eles” querem m e pegar.
fora. Eu m e curo com am or.
Deixando os out ros ent rarem sob a Eu m e am o e m e aprovo. Nenhum a
Tinha ( m icose) pele. Não se sent e bom ou lim po o pessoa, lugar ou coisa t em nenhum
bast ant e. poder sobre m im . Sou livre.
Avanço além das velhas lim it ações e
Hum ilhação. Nunca consigo fazer o
Tireóide agora m e dou perm issão para m e
que quero. Quando será m inha vez?
expressar livre e criat ivam ent e.
Ext rem o desapont am ent o por não ser
Devolvo o m eu poder ao seu devido
capaz de fazer o que quer. Sem pre
- hipert iroidis- m o lugar. Tom o m inhas próprias decisões.
agradando aos out ros e não a si
Eu m e realizo.
m esm o.
Tont ura Fuga, pensam ent o difuso. Recusa em Est ou profundam ent e cent rado e
73
D oe n ça ou
Ca u sa pr ová ve l N ovo pa dr ã o de pe n sa m e n t o
pa r t e a fe t a da
ver. t ranquilo na vida. É seguro para eu
est ar vivo e alegre.
Tornozelo Represent a m obilidade e direção. Avanço com facilidade na vida.
Recusa dar am or e consideração. Com part ilho m eus sent im ent os e m eu
Torpor
Morrendo m ent alm ent e. am or. Reaj o ao am or de t odos.
Confio no processo da vida. Peço com
Raiva. Desej o de cont rolar. Recusa- se
Trism o facilidade o que quero. A vida m e
a expressar sent im ent os.
am para.
Am orosam ent e eu deixo ir o passado e
Alim ent ando velhas m ágoas e abalos.
Tum ores volt o m inha at enção a est e novo dia.
Acum ulando rem orso.
Tudo est á bem .
Medo. Crença de que não é bom o Eu m e am o e m e aprovo. Est ou em
Úlcera pépt ica
bast ant e. Ansioso por agradar. paz com igo m esm o. Sou m aravilhoso.
Medo. Fort e crença em que não é bom
Eu m e am o e m e aprovo. Est ou em
Úlceras o bast ant e. O que o est á com endo por
paz. Est ou calm o. Tudo est á bem .
dent ro?
Unhas Represent am a prot eção. Abro- m e ao ext erior com segurança.
É m eu divino direit o t om ar m inha
Preocupação e culpa sobre o direit o de
- encravada própria direção na vida. Est ou seguro.
avançar.
Sou livre.
É seguro para m im crescer. Eu agora
Frust ração. Com endo a si m esm o.
- roer unhas lido com m inha vida com am or e
Despeit o de um dos progenit ores.
facilidade.
Pequenos t em ores ocult os. Fazendo
Urt icária Trago paz a cada cant o de m inha vida.
t em pest ade em copo d’água.
Parado num a sit uação que odeia.
Fico em pé sob a verdade e vivo e
Desencoraj am ent o. Sent indo- se
Varizes ando com a alegria. Am o a vida e
sobrecarregado e com excesso de
circulo livrem ent e.
t rabalho.
Raiva da própria base da sua Avanço com confiança e facilidade.
Verruga plant ar com preensão. Espalhando frust ração Confio no processo da vida e fluo com
sobre o fut uro. ele.
Pequenas expressões de ódio. Crença Sou o am or e a beleza da vida em
Verruga
na feiúra. plena expansão.
Agora descubro o quant o sou
Fugindo de si. Medo. Não sabe com o
Vícios m aravilhoso. Escolho m e am ar e
se am ar.
encont rar prazer em m im m esm o.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é perfeit o, pleno e com plet o.
Aceit o a saúde com o o est ado nat ural de m eu ser.
Eu agora libert o conscient em ent e qualquer padrão m ent al dent ro de m im que poderia se expressar
com o doença de qualquer form a.
Eu m e am o e m e aprovo.
Am o e aprovo m eu corpo.
Eu o alim ent o com com idas e bebidas nut rit ivas.
Eu o exercit o de m aneiras divert idas.
Reconheço m eu corpo com o um a m aravilhosa e form idável m áquina e considero um privilégio viver
dent ro dele. Adoro t er m uit a energia.
Tudo est á bem no m eu m undo.

N OVOS PAD RÕES D E PEN SAM EN TO

ROSTO ( Acne) : Eu m e am o e m e aceit o onde est ou agora m esm o. Sou form idável.

SEI OS PARAN ASAI S: Sou uno com t udo o que há na vida. Ninguém t em o poder de m e irrit ar a
não ser que eu o perm it a. Paz, harm onia. Nego qualquer t ipo de crença em calendário.

74
OLH OS: Sou livre. Olho à frent e com liberdade porque a vida é et erna e plena de alegria. Vej o com
olhos am orosos. Ninguém j am ais consegue m e m agoar.

GARGAN TA: Posso falar por m im m esm o. Expresso m eu am or livrem ent e. Sou criat ivo. Falo com
am or.

PULM ÕES: O sopro da vida flui facilm ent e at ravés de m im . ( Bronquit e) : Paz. Ninguém consegue m e
irrit ar. ( Asm a) : Sou livre para cuidar de m inha própria vida.

CORAÇÃO: Alegria, am or, paz. Aceit o a vida alegrem ent e.

FÍ GAD O: Deixo ir t udo o que não preciso m ais. Minha consciência agora est á lim pa e m inhas idéias
são novas, frescas e vit ais.

I N TESTI N O GROSSO: Sou livre. Libert o o passado. A vida flui at ravés de m im com facilidade.
( Hem orróidas) : Solt o t odas as cargas e pressões. Vivo no m om ent o present e.

ÓRGÃOS GEN I TAI S: ( I m pot ência) : Poder. Deixo o pleno pot encial do m eu princípio sexual at uar
com facilidade e alegria. Am orosa e alegrem ent e aceit o m inha sexualidade. Não exist e nem culpa
nem cast igo.

JOELH O: Perdão, t olerância, com paixão. Avanço sem hesit ações.

PELE: Despert o at enção de form as posit ivas. Sou seguro. Ninguém am eaça m inha individualidade.
Est ou em paz. O m undo é seguro e frat erno. Deixo ir t oda a raiva e ressent im ent o. Tudo o que
preciso est á sem pre aqui. Aceit o o que é bom para m im sem culpa. Est ou em paz com t odas as
pequenas coisas da vida.

COSTAS: A vida em si m e am para. Confio no Universo. Dou livrem ent e am or e confiança. ( Part e
inferior) : Confio no Universo. Sou coraj oso e independent e.

CÉREBRO: A vida t oda é com post a de m udanças. Meus m odelos de evolução são sem pre novos.

CABEÇA: Paz, am or, alegria, relaxam ent o. Relaxo- m e no fluxo da vida e deixo- a fluir at ravés de
m im com facilidade.

OUVI D OS: Ouço a voz de Deus. Ouço as alegrias da vida. Sou part e da vida. Ouço com am or.

BOCA: Sou um a pessoa decidida. Vou em frent e. Dou boas- vindas a novas idéias e conceit os.

PESCOÇO: Sou flexível. Recebo com alegria out ros pont os de vist a.

OM BROS ( Bursit e) : Libert o a raiva usando m eios inofensivos. O am or libert a e relaxa. A vida é
alegre e livre. Tudo o que aceit o é bom .

M ÃOS: Lido com as idéias com am or e facilidade.

D ED OS: Eu m e relaxo sabendo que a sabedoria da vida cuida de t odos os porm enores.

ESTÔM AGO: Assim ilo novas idéias com facilidade. A vida concorda com igo. Nada consegue m e
irrit ar.

RI N S: Procuro som ent e o bem em t odos os lugares. A Ação Cert a est á acont ecendo. Est ou
realizado.

BEXI GA: Libert o o velho e dou boas- vindas ao novo.

PÉLVI S ( Vaginit e) : Form as e canais podem m udar, m as o am or nunca se perde. ( Menst rual) : Sou
equilibrada em t odas as m udanças de ciclos. Abençôo m eu corpo com am or. Todas as part es de
m eu corpo são belas.

QUAD RI L: Avanço alegrem ent e sust ent ado e am parado pelo poder da vida. Vou para m eu m ais
2
alt o bem . Sou seguro. ( Art rit e) : Am or. Perdão. Deixo os out ros serem com o são e sou livre.

GLÂN D ULAS: Est ou em t ot al equilíbrio. Meu organism o est á em ordem . Am o a vida e ela circula
livrem ent e.

PÉS: Fico em pé sob a verdade. Avanço com alegria. Tenho com preensão espirit ual.

N ovos pa dr õe s de pe n sa m e n t o ( a fir m a çõe s posit iva s)


pode m cu r a r e r e la x a r se u cor po

QUARTA PARTE

Ca pít u lo 1 6
M I N H A H I STORI A

Som os t odos u m .

" Cont e- m e algum a coisa sobre sua infância, sem se est ender m uit o” . Já pedi isso a m uit os client es
m eus. Não preciso ouvir t odos os det alhes, m as quero t er um panoram a geral de suas origens. Se
t iverem problem as agora, os padrões que os criaram foram form ados m uit o t em po at rás.
Quando eu era um a m enininha de 18 m eses, m eus pais se divorciaram . Não t enho lem branças do
fat o. O que m e lem bro com horror é m inha m ãe t er ido t rabalhar com o em pregada dom ést ica
dorm indo no serviço e sendo obrigada a m e deixar com out ra fam ília. Segundo cont am , chorei por
t rês sem anas seguidas. As pessoas que cuidavam de m im não conseguiram suport ar isso e m inha
m ãe se viu forçada a m e pegar de volt a e fazer out ros arranj os. Hoj e em dia adm iro o m odo com o
ela conseguiu ser pai e m ãe para m im . Na época, porém , t udo o que eu sabia e que t inha
im port ância para m im era que eu não est ava recebendo a m esm a at enção carinhosa que t inha
ant es.
Nunca fui capaz de det erm inar se m inha m ãe am ava m eu padrast o ou se só se casou com ele para
arrum ar um lar para nós duas. Todavia, não foi um a boa decisão. Esse hom em fora criado na
Europa, num som brio lar alem ão onde reinava a brut alidade, e não t eve a oport unidade de aprender
out ro m odo de lidar com um a fam ília. Minha m ãe ficou grávida de m inha irm ã, e ent ão, nos anos
30, a Grande Depressão caiu sobre nós e nós t rês nos encont ram os presas num lar cheio de
violência. Eu t inha cinco anos de idade.
Para piorar o quadro, foi m ais ou m enos nessa época que um vizinho, um velho bêbado, com o m e
recordo, m e est uprou. O exam e m édico ainda est á vívido em m inha m ent e, com o est á t am bém o
j ulgam ent o em que fui a est rela do caso. O hom em foi condenado a 15 anos de prisão. Ouvi
repet irem com t ant a frequência " A culpa foi sua" que passei m uit os anos t em endo que quando o
velho bêbado fosse libert ado ele iria volt ar e m e pegar por eu t er sido t ão m á a pont o de colocá- lo
na cadeia.
A m aior part e de m inha infância foi passada suport ando t ant o abusos físicos com o sexuais,
ent rem eados de m uit o t rabalho pesado. Minha aut o- im agem ia ficando cada vez pior e poucas
coisas pareciam dar cert o para m im . Passei a expressar esse padrão no m undo ext erior.
Ocorreu um incident e quando eu est ava no quart o grau que m ost ra bem com o era m inha vida na
época. Houve um a fest a na escola, com m uit os bolos para as crianças. A m aioria dos m eus colegas
era de fam ílias de classe m édia. Eu m e vest ia m al, m eus cabelos pareciam cort ados com um a
t igela. Est ava sem pre com os m esm os sapat os fechados e t inha um cheiro fort e por causa do alho
cru que era obrigada a com er t odos os dias " para espant ar os verm es" Nunca com íam os bolo em
casa, pois não podíam os nos dar a esse luxo. Um a velha vizinha m e dava dez cent avos por sem ana
e um dólar no Nat al e no m eu aniversário. Os dez cent avos iam para o orçam ent o fam iliar e o
rest ant e era usado para com prar m inhas roupas de baixo para o ano int eiro em loj as barat as.
Bem , naquele dia est ava havendo a fest a na escola, e havia t ant o bolo que, enquant o est avam
cort ando e servindo, algum as das crianças que podiam com er bolo t odos os dias est avam ganhando
dois, at é t rês pedaços. Quando finalm ent e chegou a m inha vez ( e claro, eu era a últ im a da fila) , não
havia m ais bolo. Nem ao m enos um a fat ia.
Ent endo claram ent e agora que foi m inha " crença j á confirm ada" de que eu era indigna e não
m erecia nada que m e colocou no final da fila sem nenhum pedacinho de bolo. Foi o m eu padrão.
Eles est avam apenas reflet indo m inhas crenças.
Quando eu est ava com 15 anos, resolvi que não podia m ais aguent ar abusos sexuais e fugi de casa
e da escola. O em prego que arranj ei com o garçonet e m e pareceu m uit o m ais fácil do que o t rabalho
3
pesado que t inha de fazer em casa.
Est ando fam int a de am or e afet o, e t endo a m enor possível das aut o- est im as, de bom grado eu
dava m eu corpo a qualquer hom em que fosse gent il com igo e, logo depois de com plet ar 16 anos,
dei à luz um a m enina. Sabia que seria im possível ficar com ela e lhe arranj ei um lar bom e
am oroso. Encont rei um casal sem filhos, ansioso por adot ar um bebê. Fiquei m orando na casa deles
nos últ im os quat ro m eses de gest ação e, quando fui para o hospit al, t ive a m enina j á em nom e
deles.
Assim , nunca experim ent ei as alegrias da m at ernidade, só a perda, a culpa e a vergonha. Na época,
t udo aquilo era só um período vergonhoso que deveria ser esquecido o m ais rápido possível. De
m inha filha, só m e recordo dos art elhos m uit o grandes, incom uns com o os m eus. Se um dia nos
encont rarm os, saberei quem ela é por causa deles.
Saí daquela casa quando m inha filhinha est ava com cinco dias de vida e volt ei para procurar m inha
m ãe, que cont inuava um a vít im a. " Venha" , eu lhe disse, " você não precisa m ais suport ar ist o. Vou
t irá- la daqui” .Ela m e acom panhou, deixando para t rás m inha irm ãzinha de 10 anos, que sem pre
fora a queridinha do pai.
Depois de aj udar m inha m ãe a conseguir em prego de dom ést ica num pequeno hot el e acom odá- la
num apart am ent o onde podia viver livre e com algum confort o, considerei t erm inadas m inhas
obrigações. Part i para Chicago com um a am iga para passar um m ês naquela cidade - e só volt ei
depois de 30 anos.
Naquela época, a violência que experim ent ei quando criança, com binada com o sent im ent o de não
t er nenhum valor, que desenvolvi ao longo dos anos, at raíam para m inha vida hom ens que m e
m alt rat avam e frequent em ent e m e agrediam . Eu poderia t er passado o rest o de m inha vida
m enosprezando os hom ens e provavelm ent e ainda est aria t endo as m esm as experiências. No
ent ant o, pouco a pouco, por causa do sucesso na área do t rabalho, m inha aut o- est im a com eçou a
crescer e esse t ipo de com panheiro deixou de encont rar em m im o padrão de acredit ar
inconscient em ent e que eu m erecia ser m alt rat ada e foi saindo de m inha vida. Não desculpo o seu
com port am ent o, m as sei que se não fosse por causa do " m eu m odelo" eles nunca t eriam sido
at raídos para m im . At ualm ent e, um hom em que m alt rat a m ulheres nem sabe que eu exist o. Nossos
padrões não se at raem m ais.
Depois de alguns anos em Chicago, fui para Nova York e t ive a sort e de m e t ornar m odelo de alt a-
cost ura. Todavia, nem m esm o o fat o de est ar t rabalhando com grandes criadores fez m uit o para
aj udar m inha aut o- est im a, pois só encont rei nisso m ais m eios de achar defeit os em m im m esm a. Eu
m e recusava a reconhecer m inha própria beleza.
Fiquei na indúst ria de m oda por m uit os anos. Casei- m e com um m aravilhoso e cult o cavalheiro
inglês e j unt os viaj am os pelo m undo, conhecem os a realeza e at é t ivem os a oport unidade de j ant ar
na Casa Branca. Apesar de ser um a m odelo de sucesso e de t er um hom em form idável, m inha aut o-
est im a ainda era pouca e cont inuou assim por m uit o t em po, at é eu com eçar o m eu t rabalho
int erior.
Um dia, depois de 14 anos de casam ent o, quando eu est ava com eçando a acredit ar que coisas boas
podem durar, m eu m arido anunciou seu desej o de viver com out ra m ulher. Sim , fiquei arrasada.
Todavia, o t em po passa e eu cont inuei vivendo. A um a cert a alt ura, pude sent ir que est ava havendo
um a m udança em m inha vida e, num a prim avera, um num erologist a confirm ou essa sensação
dizendo- m e que no out ono surgiria um pequeno event o que m odificaria t oda a m inha exist ência.
De fat o, ele foi t ão pequeno que só fui percebê- lo vários m eses depois. Por um verdadeiro acaso, fui
a um a reunião da I grej a da Ciência Religiosa em Nova York. Ao ouvir a m ensagem , algo dent ro de
m im falou: " Prest e at enção" . Obedeci a esse cham ado e não só passei a frequent ar os cult os
dom inicais com o t am bém as aulas sem anais. O m undo da m oda e da beleza est ava perdendo seu
int eresse para m im . Por m ais quant os anos eu poderia m e m ant er preocupada com a m edida de
m inha cint ura ou o form at o das sobrancelhas? Eu, que largara a escola no início do segundo grau e
nunca m e int eressara pelos est udos, t ornei- m e um a aluna aplicada, devorando t udo o que caía em
m inhas m ãos relacionado com a m et afísica e cura alt ernat iva.
A I grej a da Ciência Religiosa t ornou- se um novo lar para m im .
Apesar de a m aior part e de m inha vida cont inuar a m esm a, os est udos com eçaram a consum ir m ais
e m ais do m eu t em po. Quase sem perceber, depois de t rês anos, vi- m e capacit ada para m e
candidat ar a ser um dos prat icant es licenciados da igrej a. Passei nos exam es e assim com ecei a
t rabalhar, há m uit os anos, com o conselheira.
Foi um pequeno com eço. Nessa m esm a época, aprendi a Medit ação Transcendent al. Com o m inha
igrej a não ia dar o curso de form ação de m inist ros t ão cedo, resolvi aproveit ar o t em po para fazer
algo de especial por m im m esm a e ent rei na Universidade I nt ernacional Maharishi, em Fairfield, no
Est ado de I owa, para um curso de seis m eses.
Foi o lugar cert o para m im na época. A cada segunda- feira com eçávam os um novo t em a, coisas das
quais eu só ouvira falar, com o biologia, quím ica e at é m esm o a t eoria da relat ividade. Nos sábados
éram os subm et idos a um t est e e t ínham os o dom ingo livre.
Na universidade não havia nenhum a das dist rações t ão t ípicas de m inha vida em Nova York.
Term inado o j ant ar, t odos volt ávam os para os quart os e ficávam os est udando. Eu era a aluna m ais
velha do cam pus, m as adorei cada m om ent o que passei nele. Fum o, bebidas e drogas eram
proibidos e m edit ávam os quat ro vezes ao dia. Quando saí de lá, pensei que fosse desm aiar com a
fum aça de cigarros no aeroport o.
Volt ando a Nova York, recom ecei m inha vida. Logo eu est ava fazendo o curso de t reinam ent o de
m inist ros de m inha igrej a e m e t ornei m uit o at iva no seu t rabalho e nas suas at ividades sociais. Em
pouco t em po est ava falando nas reuniões do m eio- dia e recebendo client es, o que rapidam ent e se
t ornou um a nova carreira em t em po int egral. Por causa do t rabalho que fazia, t ive a inspiração de
escrever m eu pequeno livro CURE O SEU CORPO, que de início era apenas um a list a de causas
m et afísicas para doenças físicas. Depois de sua publicação, passei a viaj ar para dar palest ras e
pequenos cursos.
Ent ão, um dia, recebi o diagnóst ico m édico de que est ava com câncer.
Claro, com m eu passado de criança m alt rat ada, onde se incluiu um est upro ao cinco anos, não foi
de adm irar um a m anifest ação de câncer na área vaginal.
Com o qualquer out ra pessoa que ouve que est á com câncer, ent rei num pânico t ot al. No ent ant o,
por causa do m eu t rabalho com os client es, eu sabia que a cura m ent al funcionava e vi no fat o a
oport unidade de com prová- la em m im m esm a. Afinal, eu escrevera o livro sobre padrões m ent ais e
sabia que o câncer é um a doença causada por um profundo ressent im ent o que é abrigado por um
longo t em po at é que ele lit eralm ent e com eça a com er o corpo. Eu, at é ent ão, m e recusara a est ar
dispost a a dissolver t oda a raiva e ressent im ent o que t inha " deles" por causa de m inha infância
sofrida. Percebi que não podia m ais perder t em po, que t inha m uit o t rabalho a fazer.
A palavra incurável, que é t ão assust adora para m uit os, significa para m im que essa condição em
part icular não pode ser curada por m eios ext ernos e que precisam os ir para o int erior e encont rar a
cura. Se eu fizesse um a operação sem m e livrar dos padrões m ent ais que haviam dado origem à
doença, os m édicos cont inuariam cort ando Louise at é não rest ar m ais nada dela. Não gost ei da
idéia.
Se eu fosse operada para ret irar o t ecido canceroso e ao m esm o t em po desprendesse o padrão
m ent al que est ava causando o câncer, ele não volt aria m ais. Quando esse m al ou qualquer out ra
doença volt a, creio que não é porque " eles não t iraram t udo" m as sim porque o pacient e não fez
m udanças m ent ais. Assim : ele só recria a m esm a enferm idade, t alvez num a part e diferent e do
corpo.
Eu t am bém acredit ava que, se conseguisse m e livrar do padrão m ent al que criara o câncer, nem
m esm o precisaria da operação.
Assim , barganhei com os m édicos para conseguir algum t em po e eles, de m á vont ade, m e deram
t rês m eses de prazo. Meu argum ent o foi o de que eu não t inha dinheiro para a cirurgia.
I m ediat am ent e assum i a responsabilidade pela m inha própria cura. Li e invest iguei t udo o que pude
encont rar sobre m ét odos alt ernat ivos que poderiam m e aj udar no processo.
Fui a várias loj as de produt os nat urais e com prei t odos os livros que t inham sobre o câncer. Procurei
a bibliot eca pública e li m ais ainda. I nform ei- m e sobre a reflexologia nas solas dos pés e a t erapia
do cólon e achei que am bas seriam benéficas para m im .
Eu parecia est ar sendo levada para as pessoas cert as. Depois de ler sobre a reflexologia, int eressei-
m e em encont rar um t erapeut a. Nessa ocasião, fui a um a palest ra e, apesar de sem pre procurar m e
sent ar nas prim eiras filas, naquela noit e sent i- m e com pelida a ficar no fundo da plat éia. Pouco
depois um hom em veio sent ar- se ao m eu lado e - adivinhe só. Ele era um reflexologist a que at endia
na casa dos client es. Fui t rat ada t rês vezes por sem ana durant e dois m eses e recebi um a grande
aj uda.
Eu sabia t am bém que precisava m e am ar m uit o m ais. Muit o pouco am or fora dem onst rado em
m inha infância e ninguém j am ais m e ensinara a m e sent ir bem com igo m esm a. Eu adot ara as
at it udes dos m eus fam iliares, que est avam sem pre im plicando com igo e m e crit icando, e elas
haviam se t ornado um a segunda nat ureza para m im .
At ravés do m eu t rabalho na igrej a eu m e conscient izara de que era cert o e at é essencial eu m e
am ar e m e aprovar. No ent ant o, ficava adiando - exat am ent e com o acont ece com aquela diet a que
sem pre dizem os que vam os com eçar am anhã. Porém , não dava m ais para eu procrast inar. De início
foi m uit o difícil ficar
diant e do espelho e dizer coisas com o: " Louise, eu t e am o. Am o de verdade" . Todavia, persist indo,
descobri que eu não est ava m ais m e dim inuindo em cert as sit uações com o fazia no passado, o que
m e m ost rou que eu est ava progredindo com o exercício do espelho e out ros.
O m ais im port ant e era eu m e livrar dos padrões de ressent im ent o que abrigava desde a infância.
Era im perat ivo para m im desprender do m eu int erior t odas as acusações.
Sim , eu t ivera um a infância difícil, cheia de m aus- t rat os - sexuais, físicos e m ent ais. No ent ant o,
isso acont ecera havia m uit o t em po e não podia ser desculpa para o m odo com o eu est ava m e
t rat ando. Afinal, eu est ava lit eralm ent e com endo m eu corpo com um crescim ent o canceroso porque
não havia perdoado.
Chegara a hora de eu ir além dos incident es em si e com eçar a com preender que t ipo de
experiências poderiam t er criado pessoas capazes de t rat ar um a criança daquela m aneira.
Com a aj uda de um bom t erapeut a, expressei t oda a velha e represada raiva socando alm ofadas e
grit ando de ódio, o que m e fez sent ir m uit o m ais lim pa. Em seguida, com ecei a j unt ar os
pedacinhos de hist órias que m eus pais haviam m e cont ado sobre suas infâncias e consegui ver um
quadro m aior de suas vidas.
Com m inha com preensão cada vez m ais crescent e e analisando- os de um pont o de vist a adult o,
com ecei a sent ir com paixão pelo sofrim ent o dos dois e a culpa que eu at irava neles foi se
dissolvendo vagarosam ent e.
Junt o com t udo isso, procurei um bom nut ricionist a para m e auxiliar na lim peza e desint oxicação de
m eu corpo, prej udicado por t odas as com idas inadequadas que eu ingerira ao longo dos anos.
Aprendi que elas se acum ulam e criam um corpo cheio de t oxinas, t al com o os pensam ent os
inadequados se acum ulam e criam um a m ent e int oxicada. Foi- m e recom endada um a diet a m uit o
rígida, const it uída quase que só de hort aliças. No prim eiro m ês, fiz lavagens int est inais t rês vezes
por sem ana.
Não fui operada. Com o result ado dessa com plet a lim peza física e m ent al, seis m eses depois de t er
ouvido o diagnóst ico consegui que os m édicos concordassem com o que eu j á sabia – eu não t inha
m ais nem sinal de câncer! A essa alt ura, eu sabia por experiência própria que a doença pode ser
curada se est am os dispost os a m udar o m odo com o pensam os, acredit am os e agim os!
As vezes o que parece ser um a grande t ragédia se t ransform a no m elhor de nossas vidas. Aprendi
isso por experiência própria e passei a valorizar a vida de um a nova m aneira. Com ecei a procurar o
que era realm ent e im port ant e para m im e acabei t om ando a decisão de deixar a cidade sem árvores
de Nova York e seu clim a m arcado pelos ext rem os. Alguns de m eus client es afirm aram que
" m orreriam " se eu os abandonasse, m as garant i- lhes que volt aria duas vezes por ano para m e
cert ificar do seu progresso e lem brei- lhes que o t elefone encurt a dist ancias. Assim , fechei m eu
consult ório e fiz um a longa e t ranqüila viagem de t rem at é a Califórnia, pois decidira recom eçar
t udo de novo em Los Angeles.
Em bora eu t ivesse nascido em Los Angeles m uit os anos ant es, não conhecia quase ninguém na
cidade excet o m inha m ãe e m inha irm ã, que agora m oravam na periferia da cidade, a cerca de um a
hora do cent ro. Nunca havíam os sido um a fam ília unida, m as m esm o assim t ive um a surpresa
m uit o desagradável ao saber que m inha m ãe est ava cega havia alguns anos e ninguém se dera ao
t rabalho de m e avisar. Minha irm ã est ava " ocupada dem ais" para m e receber, de m odo que não m e
preocupei em vê- la e com ecei a cuidar de m inha própria vida.
Meu livro Cure o Seu Corpo m e abriu m uit as port as. Passei a freqüent ar t odo t ipo de reunião New
Age que podia encont rar.
Eu m e apresent ava e, quando sent ia que era adequado, dava um a cópia do m eu livro. Nos
prim eiros m eses fui bast ant e à praia, sabendo que quando ficasse m ais ocupada haveria pouco
t em po para lazer. Pouco a pouco os client es foram aparecendo. Recebi convit es para falar aqui e ali,
e t udo foi se aj eit ando enquant o Los Angeles m e dava boas- vindas. Cerca de dois anos depois, pude
m e m udar para um a linda casa.
Meu novo est ilo de vida em Los Angeles não t inha nada de parecido com o que eu levara na m inha
infância. De fat o, t udo corria perfeit am ent e. Com o nossas vidas podem m udar por com plet o em
relat ivam ent e pouco t em po!
Um a noit e recebi um t elefonem a de m inha irm ã, o prim eiro em dois anos. Ela m e cont ou que nossa
m ãe, agora com 90 anos, cega e quase surda, caíra e frat urara a coluna. Num inst ant e, m inha m ãe,
que era um a m ulher fort e e independent e apesar da idade, t ransform ara- se num a criança indefesa,
passando por grande sofrim ent o.
O acident e, com o t udo na vida, t eve seu lado bom , pois serviu para rom per a parede de segredos
que havia em t orno de m inha irm ã. Finalm ent e est ávam os t odas com eçando a nos com unicar.
Descobri que m inha irm ã t am bém sofria de um grave problem a de coluna que a im pedia de sent ar e
andar direit o e lhe causava m uit as dores. Ela sofria em silêncio e, apesar de est ar abat idíssim a, seu
m arido não t inha conhecim ent o de sua doença.
Depois de passar um m ês int ernada num hospit al, m inha m ãe recebeu alt a. Com o de m aneira
algum a poderia m ais cuidar de si m esm a, veio m orar com igo.
Apesar de confiar no processo da vida, eu não sabia com o iria lidar com a sit uação, de m odo que
m e liguei com Deus e disse: " Cert o, vou cuidar dela, m as você t em de m e aj udar e precisa m e
arrum ar o dinheiro necessário! "
O período de aj ust am ent o foi difícil para nós duas. Minha m ãe chegou num sábado. Na sext a- feira
seguint e eu t eria de ir a San Francisco, onde ficaria quat ro dias. Eu não podia deixá- la sozinha, nem
desist ir do com prom isso. Mais um a vez m e volt ei para Deus e falei: " Deus, você vai t er de cuidar
dist o. Preciso encont rar a pessoa certa para nos aj udar ant es de viaj ar" .
Na quint a- feira seguint e, a pessoa perfeit a havia " aparecido" e j á est ava inst alada, com a
incum bência de organizar a casa para m im e m inha m ãe. Foi out ra confirm ação de um a de m inhas
crenças básicas: " O que preciso saber m e é revelado e t udo o que necessit o vem a m im na divina
ordem corret a" .
Percebi que era hora de aula para m im de novo. Surgira a oport unidade de lim par m uit o daquele
lixo de m inha infância.
Minha m ãe não fora capaz de m e prot eger quando eu era criança, m as agora eu podia e ia cuidar
dela. Com eçou t oda um a nova avent ura para m im , envolvendo m inha m ãe e m inha irm ã.
Dar à m inha irm ã o auxílio que ela pedia era um out ro desafio. Fiquei sabendo que quando eu
salvara m inha m ãe, t ant os anos at rás, m eu padrast o descont ara t oda a sua fúria e sofrim ent o em
m inha irm ã, e chegara a vez dela de ser brut alizada.
Percebi que o que com eçara nela com o um problem a físico fora enorm em ent e exagerado pelo m edo
e t ensão, j unt o com a crença de que não havia ninguém para aj udá- la. E ent ão Louise ent rou em
cena, não querendo ser um a salvadora, m as m esm o assim desej ando dar à irm ã a oport unidade de
escolher o bem - est ar a essa alt ura de sua vida.
Pouco a pouco t odos os acont ecim ent os do passado foram se deslindando e o progresso ainda
cont inua. Vam os progredindo passo a passo e m e esforço para proporcionar um a at m osfera de
segurança enquant o exploram os as várias vias alt ernat ivas de cura.
Minha m ãe, por sua vez, reage m uit o bem . Ela se exercit a o m elhor possível quat ro vezes ao dia e
seu corpo est á ficando m ais fort e e flexível. Com prei- lhe um aparelho audit ivo e ela t ornou- se m ais
int eressada na vida. Apesar de sua crença nos princípios da Ciência Crist ã, persuadi- a a subm et er-
se a um a operação para a ret irada da cat arat a de um olho. Foi um a enorm e alegria para ela poder
ver de novo e nós t am bém ficam os alegres por poder ver o m undo at ravés dos olhos dela. Sua
grande sat isfação foi conseguir ler de novo.
Minha m ãe e eu com eçam os a encont rar t em po para conversarm os com o nunca ant es e um a nova
com preensão surgiu ent re nós. At ualm ent e, est am os am bas m ais livres porque choram os e rim os
j unt as. Devo dizer que às vezes ela m e irrit a, o que serve para m e dizer que t enho out ras coisas
para libert ar do m eu int erior.
Meu t rabalho cont inua num rit m o sem pre crescent e. O núm ero de funcionários que t rabalham
com igo aum ent ou sob a direção do m eu gerent e de pessoal, Charlie Gehrke. Agora t em os um
Cent ro com cursos e um program a para int ernos.
É assim que est á m inha vida at ualm ent e, no out ono de 1984.

Na infinidade da vida onde est ou, t udo é Perfeit o, pleno e com plet o.
Cada um de nós, eu inclusive, experim ent a a riqueza e plenit ude da vida de m aneiras para nós
significat ivas.
Agora olho para o passado com am or e escolho aprender com as velhas experiências.
Não exist e nem o cert o nem o errado, nem o bem nem o m al.
O passado est á t erm inado.
Exist e apenas a experiência do m om ent o.
Eu m e am o por t er m e t razido por ent re esse passado at é o present e.
Com part ilho o que e quem sou, pois sei que som os um só em espírit o.
Tudo est á bem em m eu m undo.

Cu r a H olíst ica
Re com e n da çõe s

CORPO

N u t r içã o
Diet as, com binação de alim ent os, m acrobiót ica, ervas nat urais, vit am inas, Florais de Bach,
Hom eopat ia.

Ex e r cícios
I oga, t ram polim , andar, dançar, andar de biciclet a, Tai- Chi, art es m arciais, nat ação, out ros esport es
et c.

Te r a pia s a lt e r n a t iva s
Acupunt ura, acupressura, t erapia do cólon, reflexologia, radiônica, crom ot erapia, m assagens e
t erapias corporais Alexander, bioenergét ica, Toque de Saúde, Feldenkrais, t erapia de t ecidos
profundos, Rolfing, polaridade, Trager, Reiki.

Té cn ica s de r e la x a m e n t o
Dessensibilização orgânica, respiração profunda, biofeedback, sauna, banhos ( im ersão) , prancha
inclinada, m úsica.

Livr os
Get t ing Well Again - Sim ont on
Herbally Yours - Royal
How t o Get Well - Airola
Food I s Your Best Medicine - Bieler
I Love My Body - Hay.

M EN TE

Afirm ações, im agens m ent ais, visualização orient ada, m edit ação, am ar a si próprio.

Té cn ica s psicológica s
Gest alt , hipnose, focalização, Análise Transacional, renascim ent o, t rabalho com sonhos, psicodram a,
t erapia de vidas passadas, j ung, psicot erapias hum aníst icas, ast rologia, t erapia da art e,
Program ação Neuro- Linguíst ica ( NLP)

Livr os
Creat ive Visualizat ion - Gawain
Visualizat ion - Bry
Focusing - Gendlin
The Power of Affirm at ions - Fankhauser
Superbeins - Price
Love I s Let t ing Go of Fear - j am polsky
Teach Only Love - j am polsky
A Conscious Penons Guide t o Relat ionships - Keyes
Moneylove - Gillies
Lovíng Relat ionships - Ray
Celebrat ion of Breat h - Ray
Cure seu Corpo ( Heal Your Body) - Hay

ESPI RI TO

Or a çõe s
Pedir o que desej a, perdão, receber ( perm it ir que a presença de Deus ent re) , aceit ar, se ent regar.

Gr u pos e spir it u a list a s


Sociedade de Aut o- Realização, M.S.I .A., Medit ação Transcendent al, Siddah Foundat ion, Fundação
Raj neesh, Self Realizat ion, Religious Science, Unidade.

Livr os
Course in Miracles - Foundat ion for I nner Peace.
Aut obiography of a Yogi - Yogananda
Qualquer obra de Em m et t Fox
The Nat ure of Personal realt y - Robert s
The Manifest at ion Process - Price
The Science of Mind - Holm es

Você também pode gostar