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O GRANDE TERRAMOTO de 1755 - O Dia em Que LISBOA Desapareceu Do Mapa
O GRANDE TERRAMOTO de 1755 - O Dia em Que LISBOA Desapareceu Do Mapa
sábado estava Radiante o belo sol iluminava asfam nas ruas labirínticas da capital
portuguesa nas estreitas ruas de Lisboa 200.000 almas respondiam ao badalar dos
Sinos que as chamava para Celebrar O Dia de Todos os Santos no bairro do chiado
mais de uma centena de pessoas pr-se para entrar na igreja do Sacramento aqui e ali
vários
Pedintes suplicam esmola aos senhores do reino que bem vestidos e acompanhados
pela criadagem se dirigem para a igreja no coro já se ouvem os belos cânticos de
louvor ao Senhor dentro da igreja a fumaça das velas propaga-se para o teto numa
dança harmoniosa que parece ignorar o que sucederá pouco depois é o primeiro de
novembro do ano de 755 e passa pouco das 9:30 da manhã quando os fiéis escutam um
estranho e angustiante são proveniente das
Salvo em zonas mais ou menos amplas vários milhares de pessoas acorrem à Praça da
Ribeira atual Praça do Comércio enquanto outras tentam alcançar algumas Colinas nas
cercanias outros ainda temerosos saírem para a Rua sobem aos telhados ambos
partilham o destino da sua habitação os mais infelizes desaparecem na fumaça dos
escombros enquanto os mais afortunados resistem firmes como os seus edifícios
Existem relatos de Mercadores que perecem
O Rei Dom José que por uma feliz coincidência se encontrava em Belém zona menos
afetada pela calamidade apenas pode observar impotente e horrorizado a angústia dos
seus súbditos jamais voltará a entrar num Edifício de pedra durante o resto dos
seus dias na praça da Ribeira os desalojados tentam abafar o choro e a angústia com
a oração outros certos de que o Apocalipse chegara tentam fazer as pazes com Deus
sob as ameaças preferidas pelos clérigos certos
Incluindo o Hospital Real de todos os santos com os seus cerca de 250 doentes e a
esplendorosa casa da ópera com apenas seis meses de existência também sucumbirá às
Chamas Infernais tudo o que os Sobreviventes podem fazer é rezar várias embarcações
fazem-se a Tejo em busca de margens mais seguras porém como se não bastasse a terra
os ter tentado engolir era agora a vez do mar 25 minutos após o abalo um gigantesco
tsunami entra pela barra do Tejo como as
Águas são mais rasas as grandes vagas demoram sensivelmente mais 50 minutos para
inundar a Praça da Ribeira e abraçar as ruínas da cidade numa extensão de 300 a 400
M dezenas de embarcações sucumbem à força das águas ao mesmo tempo em que milhares
de lisboetas São engolidos pelas águas do Tejo estima-se que as águas terão chegado
às portas do rcio perto das 11 da manhã Lisboa já não existe dos cerca de 20.000
edifícios que a cidade teria
Paulo Santa Catarina São Vicente de fora e da Misericórdia também sofrem danos
terríveis passo da Ribeira e os maravilhosos tesouros da casa real portuguesa onde
se inclui a esplendorosa Biblioteca Real com mais de 70.000 volumes e centenas de
obras de arte jazem sob um mar de escombros muitos desses livros que guardariam
informações preciosas sobre a época das descobertas perdem-se para sempre no meio
da tragédia Existem relatos de heroísmo e
De esperança vários nobres portugueses Nos quais se inclui Dom João de Bragança
primo do Rei e muitos populares acorrem aos destroços ajudam a salvar vários
feridos e apoiam na Sepultura dos cadáveres Monsenhor Sampaio prelado na igreja
patriarcal também se envolveu nos resgates e conduziu muitos Sobreviventes aos
hospitais nas cercanias durante várias semanas terá sepultado 240 corpos nos dias
seguintes ao terrível terramoto ainda é possível retirar dos escombros
Algumas pessoas com vida testemunhos da época referem Que várias pessoas foram
resgatadas com vida após 4 dias contra todas as expectativas foi ainda possível
retirar dos destroços com vida uma pessoa Após 7 dias e ainda outra no dias depois
na gestão imediata da crise que se instalou o secretário de estado Sebastião José
de Carvalho e Melo ladeado por outros estadistas de renome assume o protagonismo
com uma que ainda hoje causa espanto foram estabelecidas
Maioria desses corpos depositados nas valas Jamais reaparecerá Como isso não era
suficiente devido à escassez de tempo e mão deobra muitos mortos são cremados sem
grandes contemplações outros colocados em enormes barcas e lançados ao mar enquanto
outros são atirados ao tejo com pesos nas pernas Lisboa transforma-se num
gigantesco cemitério Apesar desse trabalho exaustivo nos TRS anos seguintes ainda
aparecerão ossadas em diversos pontos da
Morte deles é o preço pelos seus crimes que crime que falha cometeram aquelas
crianças esmagadas e ensanguentadas no ventre da mãe terá Lisboa que já não existe
mais vícios do que Londres do que Paris afundadas nas delícias Lisboa está em
pedaços e dança-se em Paris