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AULA

NUTRIÇÃO
PARENTERAL
PROF JOÃO
RAFAEL
FERRAZ Fonte: https://stock.adobe.com/br/search?
load_type=search
&is_recent_search=1&search_type=recentsearch&k=n
utri%C3%A7%C3%A3o+parenteral&native_visual_se
ar ch=&similar_content_id=&asset_id=236769965

TERAPIA
NUTRICIONAL

Fonte: https://t3.ftcdn.net/jpg/03/46/77/04/240_F_346770437_0POu9DzfTi0msjTwByBIzJwx6Okj7jry.jpg

Fonte: Portaria MS/SVS nº


272/1998.
CENÁRIO NO
AMBIENTE
HOSPITALAR: • Estado por ingestão ou
patológico absorção
DESNUTRIÇÃO

Fonte: Fonte: Correia MI, Calaffa WT, Waitzberg DL. The


https://as1.ftcdn.net/v2/jpg/01/34/17/84/1000_F_134178455_G5xWhKo6U4voDXnE1mSf2lg7vLs0yhm4.jp impact of malnutrition on morbidity, mortality, length of
hospital stay and costs evaluated through a multivariate
g
model analysis. Clin Nutr. v.22, p.235-239, 2003. Guia
prático 1 e 2.

DESNUTRIÇÃO:
Perda de peso e massa muscular.
CONSEQUÊNCIAS •

• Aumento do risco de complicações.

• Maior tempo de permanência na UTI e no hospital.

• Maior tempo de ventilação mecânica.

• Aumento do custo hospitalar.



• Aumento da taxa de mortalidade.

• Pior desfecho clínico.

Fonte:
https://as1.ftcdn.net/v2/jpg/01/34/17/84/1000_F_134178455_G5xWhKo6U4voDXnE1mSf2lg7vLs0yhm4.jp
g

Fonte: Nutrition 17:573–580, 2001. Guia prático 3,


5.
• 4.000 doentes
• 25 hospitais
• 12 estados brasileiros
• Rede pública (SUS)
• 6 meses

35,6% Graves
Prevalência da desnutrição:
48,1% 12,5% Moderados

TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL OU


PARENTERAL?
A funcionalidade do TGI é fator decisório na escolha da terapia
nutricional.

Nutrição parenteral deve ser


utilizada quando a NE não for
possível ou não alcançar 60% da

Fonte:
meta energética.
https://stock.adobe.com/br/search?load_type=se arch&is_recent_search=1&search_type=recentsea
rch&k=nutri%C3%A7%C3%A3o+parenteral&native
_visual_search=&similar_content_id=&asset_id=2 36769965

Fonte: Worthington P. et al. When Is Parenteral Nutrition Appropriate? Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 41(3): 324-377, 2017.
TERAPIA
Nutrição Parenteral NUTRICIONAL
Nutrição Enteral

NP Suplementar
Fonte:
https://as2.ftcdn.net/v2/jpg/04/45/82/85/1000_F_445828580_Z9Jorfs8Ez0ijJYPbX3tJqMLYaKZF1LK.jpg

TN
•Utilizada exclusiva ou parcialmente para ENTERAL
substituir ou complementar
a alimentação oral em ambiente hospitalar, ambulatorial ou domiciliar.

•Especialmente formulada e elaborada para administração por sonda


via nasal (no nariz) ou oral (na boca), ou ainda implantada através de
procedimento cirúrgico, realizado pelo médico, no estômago, duodeno
ou jejuno (ostomia). Fonte: https://stock.adobe.com/br/images/nasogastric-
tube-feeding-by-continuous-controlled-pump-the-feeding-
tube-controlled-by-electronic-pump-passes-through-the-

• Pode ser industrializada ou elaborada manualmente (sistema nose/232309322

aberto ou fechado).
• Fornecimento de carboidratos, proteínas, lipídios,
minerais e água. vitaminas,
Fonte: RDC Anvisa nº 63/2000
ALGORITMO PARA ESCOLHA DA
VIA DE
ADMINISTRAÇÃ
O
FONTE:
HTTPS://WWW.FRESENIUS-
KABI.COM/BR/DOCUMENTS/C
OMPENDIO_10_05_2018.PDF

TN
PARENTERAL
A TNP é conduzida pela administração
IV de nutrientes, em via Periférica ou Central.

Fonte: RDC
272/1998.

Fonte: https://www.oncologynurseadvisor.com/home/hot-topics/palliative-care/benefits-and-risks-of-
parenteral-nutrition-in-patients-with-cancer/
INDICAÇÕES DA TNP
Observar:

Estabilidade Estabilidad Funcionalidade


hemodinâmica e do TGI
metabólic
• TGI disfuncional; NP periférica para objetivos
a a
• Obstrução intestinal;
• Peritonite; • curto prazo:
Suplementar no
• Vômito intratável; máximo por 10-14 dias
• Diarreia/má absorção grave;
• Limite de 900 mOsm/L
• Fístula enterocutânea de alto débito;
• Síndrome do intestino curto.
Fonte: Worthington, P. et al. When Is Parenteral Nutrition Appropriate? Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 41(3): 324-377, 2017.

QUANDO INICIAR A
NP

Fonte: Fonte: https://as1.ftcdn.net/v2/jpg/02/33/57/96/1000_F_2335796


https://t4.ftcdn.net/jpg/01/71/03/65/240_F_17103650 24_MfaSHY8sKLhrSKNfWTDZ8LsJpFPh4DfH.jpg
2_jxZVF1RG72eZsH8QyOQHhoqH9dtynuhM.jpg
•Imediatamente após o nascimento nos nascidos com baixo
•Pacientes adultos estáveis e bem nutridos
peso (< 1500 g);
que não tenham conseguido receber 50% ou
• Lactentes: 1-3 dias;
mais das necessidades estimadas via oral ou
enteral – 7 dias; • Criança com maior idade ou adolescentes: 4-5 dias.
• Pacientes em risco nutricional: 3-5 dias;
• Logo seja possível em casos de risco nutricional moderado a
grave ou EN/Oral seja insuficiente ou impossível;
• Retardar começo em casos de instabilidade metabólica grave.
Fonte: Worthington, P. et al. When Is Parenteral Nutrition Appropriate? Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 41(3): 324-377, 2017.
ONDE BUSCAR
INFORMAÇÕES
SOBRE TERAPIA
NUTRICIONAL

LEGISLAÇÕES
1. Portaria MS/SVS nº 272/1998: Regulamento Técnico para a Terapia Nutricional
Parenteral. 2.RDC Anvisa nº 63, de 6 de julho de 2000: Regulamento Técnico para
Terapia de Nutrição Enteral.

1. RDC Anvisa nº 45, de 12 de março de 2003: BP Utilização das Soluções


Parenterais nos
Serviços de Saúde.
2. RDC Anvisa nº 67, de 08 de outubro de 2007: Boas Práticas de Manipulação de
Preparações Magistrais e Oficinais.
3. RDC Anvisa nº 63, de 25 de novembro de 2011: BP funcionamento para os serviços de
saúde.
4. RDC Anvisa nº 36, de 25 de julho de 2013: Institui ações para a segurança do paciente
em
serviços de saúde.
PORTARIA MS/SVS Nº
Regulamento Técnico 272/1998
para a Terapia Nutricional
Parenteral

ANEXO e ANEXO I
Equipe de EMTN e Atribuições para Nutrição Parenteral Etapas da Terapia de
Nutrição Parenteral

ANEXO II
Boas Práticas de Preparação de Nutrição Parenteral (BPPNP)

ANEXO III
Recipientes para Nutrição Parenteral

ANEXO IV
Boas Práticas de Administração da Nutrição Parenteral

ANEXO V
Roteiro para Identificação da Empresa e Inspeção das Atividades da EMTN

ANEX
OI
Equipe Multidisciplinar em Terapia
Nutricional EMTN
MÉDICO
Indicação, prescrição,
instalação de cateter central, acompanhamento clínico.
FARMACÊUTICO
Insumos, operacionalizar o processo, avaliação da
prescrição, manipulação, controle de qualidade,
conservação e transporte, farmacovigilância, inspeção,
pesquisa e desenvolvimento. Fonte:
https://stock.adobe.com/br/images/%E5%8C%BB%E7%99%82%E3%80%80%E5%8C%B
B%E 8%80%85/302842009?prev_url=detail

ENFERMEIRO
Preparo do paciente, administração, acompanhamento,
manutenção das vias de acesso, recebimento e inspeção
visual da NP.

NUTRICIONISTA
Avaliação e acompanhamento nutricional do
paciente, doses e nutrientes.
1. Indicação e Prescrição da NP;
ANEXO I
2. Avaliação Farmacêutica;
ETAPAS DA 3. Manipulação;
NUTRIÇÃO 4. Controle de Qualidade;
PARENTERAL 1. Conservação e Transporte;
2. Recebimento;
3. Administração;
4. Controle Clínico e
Laboratorial;
5. Avaliação Final.
Fonte: https://stock.adobe.com/br/images/business-goal-and-success-concept-
businessman-drawing-flag-and-mountain-on-chalkboard/277811428

ANEXO II
BOAS PRÁTICAS DE Estabelecem as orientações gerais para aplicação
PREPARAÇÃO DE nas operações de preparação (avaliação
farmacêutica, manipulação, controle de
NUTRIÇÃO qualidade, conservação e transporte) das
PARENTERAL bem
NP, como os critérios para aquisição
(BPPNP) produtos
de farmacêuticos, correlatos e
materiais de embalagem.
Garantia que todo o processo de
manipulação seja asséptico

Fonte: https://t4.ftcdn.net/jpg/04/50/52/53/240_F_450525351_yrtGiEAGwtFPhuCvh5LrqnbH2hJB3ncl.jpg
ANEXO
III
Recipientes para • Requisitos estabelecidos na Portaria SVS/MS n° 500/97
(atualmente revogada);
Nutrição Parenteral • Vidro ou plástico;
• Transparentes, sem pigmentos ou corantes, flexíveis,
atóxicos, estéreis, apirogênicos, resistentes a
vazamento, queda e pressão e compatíveis com a NP;
• Impermeabilidade a microrganismos;
• Toxicidade;
• EVA - poli(etileno-acetato de vinila).

Fonte:
https://t3.ftcdn.net/jpg/02/73/46/28/240_F_273462894_1OTz2cO35QYoFLdoaMVL9nVNytAYjhZb.jpg

ANEXO
IV • Equipe de Enfermagem - formada pelo Enfermeiro,
Boas Práticas de Técnico de Enfermagem e Auxiliar de Enfermagem;

Administração da • O Enfermeiro é o responsável pela administração da NP


e prescrição dos cuidados de enfermagem em nível

Nutrição •
hospitalar, ambulatorial e domiciliar;
Operacionalização da administração;
Parenteral • Assistência ao paciente e familiares;
• Preparo do paciente e acesso intravenoso;
• Instalação de PICC
ou auxílio ao médico na instalação
de cateter central;
• Manutenção do cateter.

Fonte:
https://as2.ftcdn.net/v2/jpg/01/88/93/05/1000_F_188930527_IyLdDhKVu2E0UH4kRuSDqOPNqY2
T8 WqH.jpg
EMTN
Equipe Multidisciplinar em Terapia
Nutricional
Médico, Enfermeiro, Nutricionista e
FARMACÊUTICO

Fonte:
https://t4.ftcdn.net/jpg/03/30/66/87/240_F_330668789_9vHIqnywmjPXlH5GqktJcd0TvaNHCUeB.jpg

FARMACÊUTICO
Todas as operações inerentes ao desenvolvimento, preparação (avaliação
farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e
transporte) da NP, atendendo às recomendações das BPPNP.

Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998

QUAIS SÃO AS ETAPAS DA NP SOB


RESPONSABILIDADE DIRETA DO FARMACÊUTICO?

Manipulaçã
o

Avaliação Controle
Farmacêutic de
a Qualidade

Conservação Recebiment
e o
Transporte
Fonte:
https://t4.ftcdn.net/jpg/03/73/55/03/240_F_3735503
Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998
66_AElYyxtiQammlLMsAbGDvaPAmOQxA20B.jpg
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA TERAPIA
NUTRICIONAL PARENTERAL

Hospitais;
Empresas de Home Care;
Empresas de Manipulação de NP;
Fonte:

Indústria; https://t4.ftcdn.net/jpg/03/73/55/03/240_F_3735503
66_AElYyxtiQammlLMsAbGDvaPAmOQxA20B.jpg

Pesquisa e Desenvolvimento (áreas acadêmica e privada).

AVALIAÇÃO
FARMACÊUTICA Deverá ser observada a adequação da
prescrição, concentração e
compatibilidade físico-química e
dosagem de seus componentes.

Fonte:
https://as2.ftcdn.net/v2/jpg/00/75/98/79/1000_F_75987951_pP3bV4uR3RNYIeuaJxrT3O1RrRjNnY4S.jpg

Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998


MANIPULAÇÃO
• Garantia que todo o processo seja realizado
mediante Técnica Asséptica;

• Preparo e infraestrutura;
• Acompanhamento do processo.

Fonte: Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998


https://as2.ftcdn.net/v2/jpg/00/91/14/07/1000_F_91140749_vXI45hV0GQ1EAEkb1dXfYwYhOnSgg7RR.jpg

CONTROLE DE
QUALIDADE • Retenção de Amostras (retenção e
qualidade);
• Controles dos Manipuladores, salas
e da NP;
• Esterilidade, apirogenicidade e ausência de
partículas.

Fonte:
https://as2.ftcdn.net/v2/jpg/03/00/31/55/1000_F_300315557_gCxUHWhdeCJdlWGsuHENokhRjaYBafb7.jp
g

Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998


CONSERVAÇÃO E
TRANSPORTE

• Temperatura e condições conforme Portaria


MS/SVS nº 272/1998, de forma a garantir a
estabilidade da NP.

Fonte:
https://t4.ftcdn.net/jpg/03/98/46/73/240_F_398467336_2dAFh1k1TkgUbV5qqiIjhk1rSyWzLWWE.jp
g

Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998

RECEBIMENT
• OFarmacêutico ou Enfermeiro;

• Verificação prescrição;

• Condições de temperatura e transporte;


• Integridade.

Fonte:
https://stock.adobe.com/br/images/%E3%82%AB%E3%82%A6%E3%83%B3%E3%82%BB%E3%83%A
A%E3% 83%B3%E3%82%B0%E3%83%BB%E7%9C%8B%E8%AD%B7%E5%B8%AB-
%E3%82%A8%E3%82%B9%E3%83%86/236432667?prev_url=detail

Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998


PESQUISA E • Novos insumos;
• farmacotécnico para
DESENVOLVIMEN
Desenvolvimento estabilidade
TO
garantir maior de
formulações;
• Desenvolvimento de embalagens;
• Maquinário automatizado;
• Sistemas de prescrição eletrônica.

Fonte: https://t3.ftcdn.net/jpg/02/95/58/04/240_F_295580444_fW023vs0maqAbBvfJfEpgeQAlhvAW732.jpg

Fonte: Portaria MS/SVS nº 272/1998

FARMACOVIGILÂNCI
A

• Eventos adversos relacionados à


natureza do componente ou dose;

• Volume;
• Contaminação.

Fonte:
https://t4.ftcdn.net/jpg/03/12/30/93/240_F_312309310_M29Oh0B0jZnmy4aHG6LefY6Evmnel11x.jpg Fonte: Gallagher V, et al. Parenteral nutrition: a
call to action for harmonization of policies to
increase patient safety. Eur J Clin Nutr 75: 3–
11, 2021.
Farmacêutico:
atuação
diversificada e
imprescindíve
l

ITENS A
SEREM • Dose dos nutrientes e insumos;
• Calorias;
CALCULADOS
• Concentrações (%);
• Osmolaridade.

Fonte:https://cdn.pixabay.com/photo/2016/07/29/21/42/school-1555910 340.png
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA
1. Dose dos
nutrientes
Calcular a dose a partir meta determinada e a quantidade de insumo que será necessário
adicionar à bolsa.

• EXEMPLO: PACIENTE ADULTO DE 80 KG.


• DOSE RECOMENDADA PELA A.S.P.E.N. DE LIPÍDIO: 1 G/KG/DIA DE
LIPÍDIO. QUANTOS ML DE EMULSÃO LIPÍDICA TCL/TCM A 20% SERÃO
NECESSÁRIOS PARA COMPOR A DOSE?

• RESPOSTA: 80 X 1 = 80 G DE LIPÍDIO
• EL TCL/TCM A 20%...............20 G DE LIPÍDIO PARA 100 ML
• 80 G........................X = 80 X 100/ 20 = 400 ML DE EL

AVALIAÇÃO
1.2 Dose de glicose =
VIG FARMACÊUTICA
Exemplo: paciente adulto de 65 kg. Prescritor determinou que paciente precisa manter
VIG de 1,2 mg/kg/min. Quantos mL de glicose monoidratada são necessários, sabendo
que a
Resposta:
infusão ocorrerá por 24h?
1. Determinar quantidade de glicose
1,2 mg por kg = 1,2 x 65 kg = 78 mg por min 24 h x 60 = 1440
min
78 x 1440 = 112320 mg (dividindo por 1000 = 112,320 g)

2.Determinar mL de glicose – não esqueça de descontar a água!


100 mL de glicose monoidratada..........45,4 g de glicose anidra
X.............................................................112,320 g.: X = 112,320 x
100/45,4 g = 247,4 mL de glicose monoidratada
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA
1.3 Glicose versus glicose
anidra
Monoidratad Anidr
a a

Peso Molecular 198 g/mol 180 g/mol

198 g de glicose monoidratada...............180 g de glicose anidra 50


g de glicose .........................................X = 45,4 g de glicose anidra

Soluções comerciais a 50% contêm 50 g de glicose monoidratada por


100 mL ou 45,4 g de glicose anidra!
Fonte: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/

AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA
1.4 mEq e
mmol
Eletrólitos são mensurados em mEq e mmol
mEq/L = g/L X valência X1000 ou mEq = mmol x valência
PM
Exemplo: Foram prescritos 5 mmol de cálcio. Quantos mL de gluconato de cálcio devo adicionar na
bolsa?
Resposta: mEq = mmol x valência mEq = 5 X 2 = 10 mEq de cálcio
Gluconato de cálcio apresenta 0,46 mEq por mL, logo: 1 mL...........0,46 mEq

X................10 mEq .: X = 23,91 mL de gluconato de cálcio


AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA
1.5 Verificar dose

Exemplo: Médico prescreveu 140 mEq de sódio a um paciente de 62 kg. A dose está
adequada?

Recomendação A.S.P.E.N. 2019 para adultos

Dose = 140 mEq / 62 kg = 2,25


mEq/kg

0,25 mEq acima do recomendado


Fonte: autoria da ministrante do curso

AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA
2. Determinação de
Calorias
3 componentes somam calorias à NP: glicose, emulsão lipídica e aminoácidos

• Glicose = 3,75 kcal/g


• Emulsão lipídica = 10 ou 11 kcal/g dependendo a fonte
• Aminoácidos = 4 kcal/g

1. Determine a quantidade de g de cada insumo na prescrição


2. Multiplique a quantidade pela kcal de cada insumo
3. Some as calorias totais ou calorias não proteicas!
AVALIAÇÃO
2. Determinação de
FARMACÊUTICA
Calorias
Exemplo: Na prescrição abaixo, vamos calcular as calorias proteicas e não proteicas?

350 mL de glicose monoidratada a 50%


500 mL de aminoácidos totais a 10% adulto

300 mL de emulsão lipídica a 20%


TCL/TCM
Cola:
• Glicose = 3,75 kcal/g;
• Emulsão lipídica TCM/TCL = 10 kcal/g
Fonte:
https://cdn.pixabay.com/photo/2016/12/19/23
/11/checklist-1919328 340.png
• Aminoácidos = 4 kcal/g

AVALIAÇÃO
2. Determinação de
1.Calorias
Quantidade em g de cada
FARMACÊUTICA
2. Determinação de calorias de
insumo cada
Glicose insumo
100 m .....45,4 g de glicose Glicose
350 mL........X = 158,9 g 158,9 g x 3,75 kcal = 595,87 kcal
Aminoácidos
100 mL de AA a 10% adulto.......10 g de Aminoácidos
AA 50 g x 4 kcal = 200 kcal
500 mL......................................X =50 g de
AA
Emulsão lipídica Emulsão lipídica
100 mL..........20 g de lipídio 60 g X 10 kcal = 600 kcal
300 mL.........X = 60 g de
lipídio
3. Calorias Totais Glicose
595,87 kcal + 200 kcal + 600 kcal = 1395,87 Calorias não Proteicas
kcal 600 + 595,87 = 1195,87 kcal
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA
3.
Concentração
Determine a quantidade em g do insumo desejado e faça a % levando em consideração o
volume final prescrito
1. Exemplo anterior - Quantidade em g de cada insumo
Glicose
100 m .....45,4 g de glicose
350 mL........X = 158,9 g

Aminoácidos
100 mL de AA a 10% adulto.......10 g de AA 500
mL......................................X =50 g de AA

Emulsão lipídica
100 mL..........20 g de lipídio
300 mL.........X = 60 g de lipídio

AVALIAÇÃO
3. FARMACÊUTICA
Concentração
Determine a quantidade em g do insumo desejado e faça a % levando em consideração o
volume final prescrito
2. Prescrição com 2500 mL de volume final
Glicose
158,9 g .......em 2500 mL
X.................em 100 mL.: X = 6, 36%

Aminoácidos
50 g de AA ....... em 2500 mL X......................... em
100 mL.: X = 2%

Emulsão lipídica
60 g de lipídio..... em 2500 mL X......................... em
100 mL.: X = 2,4%
AVALIAÇÃO
3. FARMACÊUTICA
Osmolaridade
Várias metodologias descritas na literatura
Cada laboratório fornece a osmolaridade do seu insumo em bula

1. Soma-se a contribuição de cada insumo e


2. Faz-se proporcional ao volume final

Exemplo: Prescrição de 400 mL de EL SMOF e 500 mL de


glicose para um volume final de 1500 mL de NP

AVALIAÇÃO
3. Osmolaridade FARMACÊUTICA
Exemplo: Prescrição de 400 mL de EL SMOF e 500 mL de glicose para um volume final de 1500 mL de
NP

SMOF = 0,29 mOsm por mL Glicose = 2,775 mOsmol por mL


Prescrição de 400 mL = 400 X 0,29 = 116 Prescrição de 500 mL = 1387,5
mOsmol mOsmol

116 + 1387,5 mOsm = 1503,5 mOsmol


1503,5 mOsmol.............1500 mL de NP
X...........................1000 mL .: X= 1002,33 mOsm/L (via
central)
OBRIGADO!!

• HTTP://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=F-7MQ_MIRBW

RESUMO
• A NP É UMA SOLUÇÃO OU EMULSÃO ESTÉRIL E APIROGÊNICA.
• A TERAPIA NUTRICIONAL É UM CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS PARA A
MANUTENÇÃO OU RECUPERAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO
PACIENTE.
• A PORTARIA Nº 272/1998 REGULAMENTA OS REQUISITOS MÍNIMOS
EXIGIDOS PARA A TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL.
• A NP É INDICADA QUANDO O DOENTE NÃO PODE SE ALIMENTAR POR VIA
ORAL OU ENTERAL.
• A VELOCIDADE DE INFUSÃO DE GLICOSE (VIG) É UM PARÂMETRO EM USO
ATUALMENTE.
• O TEMPO MÁXIMO DE INFUSÃO É DE 24 H SEGUNDO A PORTARIA Nº
RESUMO
• NA EMTN, O FARMACÊUTICO É RESPONSÁVEL PELAS ETAPAS DE
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA E CONTROLE DE QUALIDADE.
• O FARMACÊUTICO EXERCE ATIVIDADE DE PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO NA ÁREA.
• É DE RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO GARANTIR AS
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À MANIPULAÇÃO DE NP, PARA QUE O
PROCESSO SEJA REALIZADO COM TÉCNICA ASSÉPTICA.
• O FARMACÊUTICO PODE RECEBER E CONFERIR A NP.

FICA A DICA!!
• A BOLSA DE NP QUANDO APRESENTA MISTURA DE TODOS OS
COMPONENTES, DEVE SER MANTIDA REFRIGERADA ANTES DA
ADMINISTRAÇÃO, DEVENDO SER RETIRADA DA GELADEIRA COM
ANTECEDÊNCIA NECESSÁRIA À ADMINISTRAÇÃO. DURANTE A
INFUSÃO, DEVE HAVER PROTEÇÃO DA BOLSA E DO EQUIPO EM
RELAÇÃO À INCIDÊNCIA DIRETA DE LUZ, PARA EVITAR
FOTODEGRADAÇÃO.

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