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Anatomia Humana Basica José GEratpo DANGELo Professor do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciéncias Biolégicas da Universidade Federal de Minas Gerais Carto Américo Farrint Professor do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciéncias Biolégicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Professor da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal de Ubertandia se Servico Nacional de Aare satzagem Comercia Ofrenseeas aie ote A Atheneu ‘io Paulo + Rio de Janeiro + Ribeiro Preto * Belo Horizonte an EDITORA ATHENEU ‘Sao Paulo— Rua Jesuino Pascoal, 30 Tels. (11) 6858-8750 Fax: (11) 6858-8766 E-mail: edathe@atheneu.com.br Rio de Janeiro — Rua Bambina, 74 Tel: (21) 3094-1295 Fax: (21) 3094-1284 E-mail: atheneu@atheneu.com.br Ribeirdo Preto — Rua Bardo do Amazonas, 1.435 | Tel: (16) 3233-5400 Fax: (16) 323-5402 | E-mail: editorathenew@netsive.com.br izonte — Rust Domingos Vieira, 319 — Con}. 1.104 PLANEJAMENTO GRAFICO: Equipe Athenen ILUSTRAGAO. Jota Dangelo Fernando Val Moro José Alemany Capa: Domenico Barbieri (1506-1565) desenho de um lio de Anatomia Dados Intern: (Cimara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Dangelo, José Geraldo ‘Anatomia humana basica / José Geraldo Déingelo, Carlo Amético Fattni, - Sdo Paulo: Editora Atheneu, 2008. Bibliografia |, Anatomia humana 1, Fatini, Carlo Américo I. Titulo cpp-6il | \ 98-3166 NLM-QS4 | Po indices para catilogo sistemético: 1. Anatomia humana: Cigncias médicas | ~611 DANGELO J. G,, FATTINI CA. Anatomia humana Bésiea ©Direitos reservados & EDITORA ATHENEU — Sao Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirdo Preto, Belo Horizonte, 2008 CAPITULO I — INTRODUGAO AO ESTUDO DA ANATOMIA 1.0 — Consideragses gerals. ...........0cecccee 2.0 — Conceito de variagdo ¢ normal em Anatomia 3.0 — Anomatia ¢ monsiruosidade . 4.0 — Fetores gerais de variagie 5.0 — Nomenclatura anatémica 6.0 — Divisio do corpo humano 7.0 — Posic¢éo anatémica 8.0 — Planos de detimitagao ¢ secgdo do corpo humano 9.0 — Eizos do corpo humeno 10.0 — Termas de posigdo e diregao 11,0 — Principios gerais de constracao corpérea nos vertebrados Objetivos especificos do Capituto I CAPITULO Ii — SISTEMA ESQUELETICO . 1.0 — Conceito de esqueteto 2.0 — Funcdes do esqueleto . 3.0 — Tipos de esqueletos . 4.0 — Divisio do esqueleto 5.0 — Niimero dos ossos 6.0 — Classificago dos ossos 7.0 — Tipos de substdncia éssea 8.0 — Elementos descritivos da superflete dos ossos 9.0 — Periésteo .... 10.0 — Nutrieao Consideracses gerais sobre as aulas préticas .......... Roteiro para aula prética de sistema esquelético .. Objetivos especificos do Capitulo HM ........... rn 12 12 12 R 13 18 18 Beer See _™~ -—— CAPITULO Ill — JUNTURAS 1.0 — Conceito 2.0 — Clessificagio das junturas 2.1 — Junturas fibrosas 2.2 — Junturas cartilaginosas 2.3 — Junturas sinoviais 3.0 — Consideracoes finais Roteiro para aula pratica de junturas Objetivos especificos do Capitulo III CAPITULO IY — SISTEMA MUSCULAR 1.0 — Conceito 2.0 — Variedades de miscutos 3. — Componentes unatimicos dos miiscutos estriados esquelé- ticos een 4.0 — Féscia muscular 5.0 — Mecénica muscular 6.0 — Origem ¢ insercdo 7.0 — Classificacdo dos miscutos 8.0 —— Aciio muscular : 9.0 — Classificacdo funcional dos miiscutos 10.0 — Inervacdo e nutrigiio - — Roteiro pura aula pratica de sistema muscular . Objetivos especificos do Capitulo IV CAPITULO V — SISTEMA NERVOSO 1.0 ~ Conceito . 2.0 — Divisio do sistema nervoso 3.0 — Meninges 4.0 — Sistema nervoso central 4.1 — Vesiculas primordiais os 4.2 — Partes do sistema nervoso central 4.3 — Ventriculos enceféilicos € suas comunicagoes 4.4 — Liquor... 4.5 — Divisio anatémica 5.0 — Disposi¢ao das substncias branca e cinzenta no sistema nervoso central a - 6.0 — Sistema nervoso periférico 31 3a at at 32 32 39. 00 42 52 52 52 52 52 52 55 56 56 56 59 59 6.1 — Terminacdes nervosas 6.2 — Ganglios 6.3 — Nerves : cranianos ¢ espinhais 7.0 — Consideracées finais Roteiro para aula prética de sistema nervoso Odjetivas especificos do Capitulo V. CAPITULO VI— SISTEMA NERVOSO AUTONOMO: ASP! TOS GERAIS 1.0 — Conceito Sistema nervoso visceral aferente Diferencas entre sistema nervoso somédtico eferente ¢ visceral eferente ou auténomo 4.0 — Organizacio geral do sistema nervoso auténomo 5.0 — Diferancas entre sistema nervoso simpético ¢ parassim- patico Objetivos especificos do Capitulo VI CAPITULO. VII —— SISTEMA NERVOSO AUTONOMO ; ANATO- MIA DO SIMPATICO, DO PARASSIMPATICO E DOS PLEXOS VISCERAIS, 1.0 — Sistema nervoso simpético 1.1 — Aspectos anatémicos 1.2 — Localizacdo dos neurénios pré.ganglionares, destino ¢ tra: jeto das fibras pré-ganglionares 1.3 — Localizacao dos neurdnios pésganglionares, destino ¢ tra- jeto das fibras pésganglionares 2.0 — Sistema nervoso parassimpético 2.1 — Parte craniana do sistema nervoso parassimpatico Plexos viscerais Conceito Sistematizacdo dos plexos viscerais Roteiro para aula pratica de sistema nervoso auténomo Objetivos especificos do Capitulo VIT CAPITULO VII — SISTEMA CIRCULATORIO, 1.0 — Conceito 2.0 — Divisio 1.0 — Coracio 4.0 —~ Cireulacio do sangue 4.1 — Sistema de conducao 4.2 — Tipos de cireutacao 7 80 80 2 82 83 83 83 87 88 89 89 89 9% ” ” — Tipos de vasox sanguincos — Artérias — Veias — Capitares sanguineos Sistema tinfatico — Bago — Timo Roteiro para aula pritica de sistema vireulatério Objetivos especificos do Capitulo VHT CAPITULO IX — SISTEMA RESPIRATORIO, 1.0 — Conceito 2.0 — Divisio 3.0 — Nariz 3.1 — Nariz externo 3.2 — Cavidade nasal 1.3 — Seios paranasais 4.0 — Faringe 5.0 — Laringe 6.0 ~ Traquéia ¢ bronguios 7.0 — Pleura ¢ pulmoes Roteiro paru aula pritica de sistema respiratirio Objetivos especificos do Capitulo IX CAPITULO X — SISTEMA DIGESTIVO 1:0 ~ Conceito 2.0 — Divisio 3.0 — Boca ¢ cavidade bucat 3.1 — Divisio da cavidade bucat 3.2 — Patato 3.3 — Lingua 34 — Dentes : 3.5 — Glandutas sativares 4.0 ~ Faringe 5.0 — Esdfago 6.0 — Abdome : generatidades 6.1 — Diafragma 6.2 — Periténio 98 0 wt mm mm wn 103 105 106 106, 108 106 106 108 1 ut 112 113 14 16 19 RI Rt 121 121 121 124 123 134 125 125 125 125 125 126, 7.0 — Estomago 8.0 — Infestinos 8.1 — Intestino delgado 8.2 — Intestino grosso 9.0 — Anexos do canal alimentar 9.1 — Figado 9.2 — Pancreas Roteiro para aula priitica de sistema digestivo... Objetivos especificos do Capitulo X . CAPITULO XI — SISTEMA URINARIO 1.0 — Conceito 2.0 — Orgdos do sistema urindrio ..... 2.1 — Rins 2.2 — Ureter 2.3 — Beriga 24 — Uretra Roteiro para aula prtica de sistema urindrio Objetivos especificos do Capitulo XI CAPITULO XII — SISTEMA GENITAL MASCULINO 1.0 — Conceito de reproducio . 2.0 — Grgao genitais masculinos 21 — Testicutos cr100000500 2.2 — Epididimo 2.3 — Ducto deferente 2.4 — Ducto ejaculatério 2.5 — Uretra ; 2.6 — Vesiculas seminais 2.7 — Prostata , 2.8 — Glandulas bulbouretrais 9 — Pénis 2. —Excroto Roteiro para aula pritica de sistema genital masculino Objetivos especificos do Capitulo XI TULO XII — Si AP IA GENITAL FEMININO, 1.0 — Conceito 2.0 — Grgdos genitais femininos 126 128 128 18 129 129 131 133 136 138 138 138 138 140. 140. 140 tt 12 143 143 143 145 143 145 145 146 166 16 16 Mr 68 149 150 150 2.1 — Comportamento do peritinio nu cavidade pélviea 2.2 — Ovdrios 2.3 — Tubas uterinas 2.4 — Otero 2.5 — Vagina 2.6 — Orgdox genitais externos 3.0 — Mamas Roteire para aula prética de sistema genital feminino Objetivos especificos do Capitulo XII CAPITULO XIV — SISTEMA ENDOCRINO, 1.0 — Conceito anatimico e funcional 2.0 — Gildndulas enddcrinas Roteiro para aula prética de gldndulus endivrinas Objetivos especificos do Capitulo XIV CAPITULO XV — SISTEMA SENSORIAL. 1. — Coneeito 2.0 — 6rqaos da visio 2.1 — Bulbo ocular 2.2 — Aneros do olhio 3.0 — Orgao vestibulooclear 3.1 — Ouvido externo 3.2 — Ouvido medio 3.3 — Owvido interno 3.4 — Equilibrio ¢ ouvido interno . Roteiro para aula pratica de sistema sensorial . Objetivos especificos do Capitulo XV. CAPITULO XVI — SISTEMA TEGUMENTAR 1.0 — Coneeito 2.0 — Pele wee 2.1 — Camadas da pele . 2.2 — Glandulas da pele 2.3 — Coloragdo da pele 150 132 160. 160 160 m2 103 165 165 165 164 166 167 167 167 168 169 m1 172 173 173 173 173 1% 174 3.0 — Anexos da pele 3.1 — Pelos 3.2 — Unhas Objetivos especificos do Capitulo XVI BIBLIOGRAFIA INDICE 1% 7m 15 176 7 178 Capftulo | Introducao ao Estudo da Anatomia 1.0 — Considergies gets No seu coneito mais ampl, a Anatomia a ciéncia macro ¢ miroscopicamente, @consitvieso viento dos sere organizaos. Com a des- caberta do microsfpio desenvolveramse cincas enbore consituam especilzaptes, so ramos da An tomia. Assn, a Citologia (esto da céll), a Hist: Toga (estudo ‘dos tecios e de como estes se orga 2am para a formapéo de érgos) e a Embrilogia (es ‘tu do desenvolvimento do individu). Do mesmo mo- o poderse-ia ainda considera una Anatomia Radiol lea (que esta os aio, quer no vvente, quer no ‘adver, por melo dos RoasX), una Anatomia Antropo- ‘igi (que se ocupa dos tpas rails), uma Anstomia Biotipligica ov Constiueional (que se Ocup da tpos morfligleos contitucinas), uma Antomia Compare rativa (que se refere 20 estado comparado dos de inividuos do eséces diferentes) e ume Anatolia de Superfcie(estudo dos relevas marfligicos a si- parfce do corp do indviduo) Especificamene, @ Anatomia (ana = em partes; tomeln = cota) macroscipica estwdada pola dase ‘ago de pepaspreviamente fades por slucdes apo prides, Este lvo referese cos dados anatmicos ma rossipeas cosiderados fundamentals para recone: iment dos Srgos e dos sstomas por eles consti as e em temas comparativo entre manifeas, visen do & melhor compreenséo de sua esta. Os siste mas que, em conjnto,compéem 0 organisa do ind Vid so os seguintes 4) sistema togumentar; b) sistema esquelétic, compreendendo 0 estudo dos osos,catlagens ¢ das conexis entre as osses; e) sistema muscular; ) ss tema nevso; sistem A) sistema res pirtio; g) sistema digestivo; h) sistema urinério; 1) sistema genital — feminino e masculino; j) sistema ‘endScrno; 1) sistema sensorial. Alguns sistemas podem ser agrupados formando 0s sparelios : 8) aparelho locomotor: constituido pelos siste- mas esquelético e muscular; ) aparelho urogenital: onstituido pelos sistemas urinsio e genital (mascu- lino ou feinino) 2.0 — Concsito de Varagéo Anatimica e Normal Uma vez que a Anetomia utiliza como material de estudo 0 corpo do animale, no caso da Anatomia Huma- a, 0 homem, tona-se necessri fazer alguns comen- tiros sobre este material. simples observago de um rupamento humano evdencia de imediato diferengas orfolgicas entre os elementos que compéem 0 gru po. Estes dforengas morfolgics so denominadas va- tiagdes antimicas e podem apresentarse externamen- te ou em qualquer dos sistemas do organism, sem que Tsto raga pejizo funcional para 0 individu (Observe as duas figuras abalxo (Fig. 1.0) Fie. 1.0 -—— 2 capmTULG 1 E evidente que a conformacéo externa dos dois in- dividuos representados ndo é a mesma. No entanto,es- te fato nao prejudica, por exemplo, 0 equilibria na po- siggo bipede, em nenhum dos dois. As diferengas no- tadas 880 varagSes anatamicas externas. Note agora a figura seguinte (Fig. 1.1) a » Fie. 4.4 Esquomaticamente, vé-se a representogdo do esti- ‘mago em dois individuos. Note como a forma é difo- rente : 0 estimego A 6 alongado, com grande eixo ver tical © 0 estdmago 8 apresentase meis horizontalmen- te. Isto, entretanto, ndo perturba os fendmenos digest- ‘vos que ocorrem no érgao referido. iad timica ocorteu em um drgéo do sistema digestivo, sen- do portanto interna, Visto que o material utilizado pa- ra 0 estudo da Anatomie ¢ o cadéver, o estudante deve ter sempre presente a possblidade de variagbes anatd- ‘micas: 0 que ole observa em um cadéver pode nao repro- ir exatemente o que um Atlas de Anatomia represent; ‘em dois cadéveres, um mesmo elemento pode apresen- tar-se diferentemente; uma artéria pode, por exemplo, divdirse em duas ao nivel da fossa do ootovelo em um ‘adver e, em outro, 2 dvls6o pode ocorrer eo nivel da ala, A comprovagdo é fil. Com @ mao esquerda fa- 2 um garrote em torno do seu brago direlto @ vert ‘que como as velas superficiais, no antebrago, toram se mais vsivels @ salentes. Observe o patrdo de dis- ‘ribuigdo destas velas. Faca a mesma experiénca usan- do agora a mio diteta como garrote. O patréo de dis- tribvigdo das velas supericais no antebraro esquerdo ‘no é idéntico ao direito. Assim até em um mesmo individuo ocorrem variacies anatOmicas quando compa- ramos os dois lados. Dai dizerse que @ variagdo, em ‘Anatomia, € uma constante. Quando exeminar popes iso- fades ou cadéveres, ndo se esqueca deste importante tonceito. Néo espere encontrar sempre no seu material de estudo a reproducéo oxata de figuras de Atlas ou de livosctextos que estver uilizando. As descrigdes ona micas obedecem, necessariamente, a um patréo que no Inclui a possbiidade das variagées. Esto padrdo cor- Tesponde ao que ocorre na maioria dos casos, ao que 6 mais frequente; para o anatomista o padrao é 0 nor- ral, uma conceituacdo, portant, puramente estatist- a. Para 0 médico, normal tom outr> sentido: nao é 0 ‘que se apresenta na maioria dos casos, mas sim o que 6 sao, ov com saide, higido, nio doente. 3.0 — Anomalia © Monstruosidade Dissemos que na variagdo anatémica no hd pre- juizo da fungdo. Entrtanto, podem ocorrer veriagies rmorfogicas que determinam perturbagao funcion por exemplo, 0 individuo pode nascer com um dedo a menos na mio delta. Quando 0 desvio do padr6o ena- timico perturba a fungao, dizse que se tata de ume ‘nomalla @ ndo de uma variagdo, Se a anomalie for tao acentuada de modo a deformar profundamente & cons- trupio do corpo do individuo, sendo, em geral,incom- pativel com a vida, denomine-se monstrusidade; por fexemplo, @ agenesia (néo formario) do encéfalo. 0 estudo deste assunto 6 feito em Teratologe 4.0 — Fatores gerais de vatiagéo As vatiagdes enatOmicas dita individuais, devem- se acrescentar aquelas decorrentes da idade, do sexo, da raga, do tipo consttucional © da evolugéo. Estes so, em conjunt, denominados fatoes gerais de varla- lo enatmica. ‘A= Idade — 6 0 tempo decorrido ou a duragéo ds vida, Notéveis modificaries anatémicas ocorrem nos fases da vida intra e extrauterina do. mamifero, bem como nos principals perfodos em que cada fase se subdivide, Em cada periodo o individuo recebe nome especial seber: 1) Fase intraterina 4). ovo — quinze primeirs dias 2) embrido — até o fim do 2° més 3) foto — até 09° més 1b) Fase extrauterina 4) recém-nascido — até 1 més apés 0 nas- cimento 5) infante — até o fim 2° ano 8) menino — até o fim do 10. 7) pré-pbere — até a puberd 8) pibere — dos 12 aos 14 anos, correspon. endo & matuidade sexual que é varével nos limites da fase e nos sexos 9} jovem — até os 21 anos no sexo femi- nino e 25 anos no sexo masculino 40) adulto — até a menopausa (castragto fi- sioldgica natural) feminina (cerca de 80 anos) © 20 correspondente proceso. no hhomem (cerca de 60 anos) 11) _velho — além dos 60 anos. B — Sexo — € 0 caréter de masculinidede ou fe- rinilidade. € possivel reconhecer érgéos de um e de ‘outro sexo, graras a caracteristicas especiais, mesmo fora da esfera genital. C— Raga — 6 denominagéo conferida a cada ‘grupamento fumano que possul caracteres fisices co- ‘muns, externa e intemamente, pelos quls se distin. uem dos. demsis. Conhecem-se, por exemplo, repre Sentantes das racas Branca, Negra e Amarela © sous Iestigo, ou see, *o produto do seu entrecruzamento™ D — Bisipo — 6 a resultant da soma dos earae teres herdados © dos cracteresadgurdos por infuén- tia do meio e da sus intrelagio. Os bidtios cos titionis existe em cada grupo rack Na grande varahilidade morolgica humane possblidade de reconecer 0 tipo medio © os tos extremos,emboratade sorte de trensiio ocora entre 8 mesmos. Natrlment,tipos mistos sé, também deserts dois tpos exremos so chamaos longlineo © Inevitineoe sua camparario denota melhor a diferen. (2, tanto os caraceres orogens Internos quanto nos esteros,ecaretanda uma canstugio comptes di- versa 0s longtneos so individuos magrs, em gerl a tes, com pesoga long, trax muito achatado éntee- pasterorment, com membros longos em rlagdo & tur do tronco. Um exemplo serio de conhecia figu ra deD. Ouinote (Fig 1.2) Fig. 1.2 — D. Quixote, segundo DORE INTRODUGKO AO ESTUDO DA ANATOMIA 9 Os brevilineos so indviduos starracades, em ge- ral baixos, com pescogo curt, trax de grande dl Imetro anteroposterior, membros curtos em relagéo altura do tronco. A figura de Sancho Panga (Fig. 1.3) representa ade um breviine, 0s mediolineos apresentam caracteres ntermedié- Fios aos dos tipos precedente E — Evolugdo — infuenciao aparecimento de di. ferencas morfoligicas, no decorrer dos tempos, como foi demonstrado pelo estudo dos fosseis ‘Alem das variagdes individuals © dequelas que séo candicionadas pelos fetores gerais do veragéo ecima referdos,o estudante de Anatomia deve ter presente 0 fato de que notéveis modificagées ocorrem, em tempo mais ou menos cura, pola cesagdo do estado de vida ‘ue, na grande mairia dos casos, 6 causada por pro- estos morbidos. Assin, 0 estudo’ do material cadavé- rico deve ser sempre referido ao do animal vivo ov comparao a0 do vivente, 0 que pode ser obtido por outros métodos, como a radogrfia @ a radioscopia e 08 exames endoscépicns. Esta nagdo é de fundamental importéncia: © que se vé nos cadéveres néo cores: ponde, exatamente, ao que é encontrado in vive, prin- iplmente com referéacia & colorardo, conssténcia, lcdade, forma e até mesmo & posicéo ocupada pe- Tos elementos anatomicos Fig. 1.3 — Sancho Panes, segundo DORE re 4 caPMTULo 1 5.0 — Nomenclatura Anatimica Game toda ciénci, a Anatomia tem sua linguagem prépria. Ao conjunto de termos empregados para desig- har e descsever 0 organismo ou suas partes de 0 no- me do Nomencatra Anatmica. Com o extaorinio cimulo de conhecimentos no final do século passado, arafas aos trobalhos de importantes “escoles anatim: as" (eobretudo na Ili, Fang, Igltera e Alena tha), 28 mesms estuturas do corpo humano recebiem denominages siferentes nestes centros de estudos & pesqusas. Em razéo deta falta de metodlogia e de Ineitveisaritaredades, mas d 20.000 termosana- {Gmicos chegaram a ser consgnados (hoje reduzios a pouco mais de 5.000). A primera tentative de unio mizr e riar una nomencatura anatOmica_intenaco- nal ocoreu em 1655. fm sucesivos congressos de Anatomia em 1933, 1996 e 1950 foram fetas revises e finalmente em 1955, em Pai, fol aprovada oficial mente 4 Nomenclature AnatOmice, cnhecda soba sh dla de P.N.A, (Pars Nomina Anatomica). Revises subsequentes foram felts em 1960, 1965 e 1970, vis- to que a nomenclatura anatomica tem cardter dinémi- co, podendo ser sempre critcada © madificade, desde {ue hala razdes suficientes para as modificapies e que estas sejam aprovadas em Congrssos_Intemacionals de Anatomia, relizados do cinco em cinco aos. & ine qua oficilmente adotada 6 0 latin (por ser “lingua iota"), porém cada ais pode traduz-la para seu pr prio vernéulo. Ao designar uma estruture do orgnis: fo, 9 nomenclature procura adotartermas que no se Jam apenas sia para a memérie, mas tragam tam fim alguma informagdo ov descrigio sobre a referida Cates Pea Trowe { Corpo vumaro supriores en) Menbas eres (pélvicos) Na transigdo entre_o brago @ o antebrago hi o cotovelo; entre 0 antebrago e a mao, o punho; entre a coxa ¢ 2 perma, 0 joelho, e entre 2 pama e 0 pé, 0 torozelo. (*) A regido posterior do pescoco € deno: rminaéa nuca e a do trnco, dorso, As nédegae cores- onde 2 regio gite estrture, Dentro deste principio, foram abolidos os ‘epénimos (nome de pessoas para designar cosas) e os termas.indicam : a forma (misculo trapézio); 2 sua posigéo ou situagdo (nerve mediano); 0 seu traeto (artria circunflexa da escépula); as suas conexées ou Interelagdes (ligamento sacrosiaco); a sua relacio com 0 esquleto (artéria radial); sua'funcao (m. le vantador da escdpula);crtério misto (m. flexor super- ficial dos dedos-funedo e situapio) . Entretanto, ha no- mes impréprios ou ndo muito légicos que foram conser vados, porque esto consagradas pelo uso (tigado, por cexemplo, tem etimalogis discutia) . Usamse as. se guintes abreviatuas pare os termos gerais de anatomia : a. — artéria aa. — artrias fasc. —fasciculo gl. — glandula lig. — ligamenta ligg. — ligamentos im. — misculo mm. — misculos 1. — nervo mn, — nervos 1 — rama ir. — ramos v. —vela w. — velas 6.0 — Divisdo do corpo humano 0 corpo humano divide-se em cabera, pescoco, tronco ¢ membros. A cabeca corresponde & extremida- de superior do corpo estando unida a0 tronco por uma porgdo estritado, 0 pescogo. 0 tronco compreende 0 trax e o abdome com as respectivs cavidades torci- cae abdominal; a cavidade abdominal prolongase infe- riormente na cavidade pélvica. Dos men bros, dis sao superiores ov tordcicos © dois inferires ou’ pévics. Cada membro apresenta uma taiz, pela qul esté igs: do ao tronco, e uma parte live. A chave seguinte in cul es partes ornepals do corpo humara Rate Ombro Brago Parte livre Antebrago Mao (palma e dorso a mao) ale vad coxa Parte live 4 Perna Pé (planta dorso do pe) (C1 Embora os termes puno e tornozelo nia estejam ansignados na Nomenclatra "Angtémice,_ foram ‘gut Hneuldos “em vintude do seu cons no malo biomésica 7.0 — Posiedo anatomica Para evitar'0 uso de termos diferentes nas des: crigbesanatmicas,considerandose que 9 posido po de ser varie, optou'se por uma posig patra, de- rominade de. desrigdo anatomic. (os anatomic). este mo, os anetonsts, quando es- crevem seus texts, referee ao abjeto de descico considerando 0 inivdvo na psig padronizada. A posico entinice pode ser vista na gue absina (Fig. 1.4) Fig. 1.4 — Posieto anatomics Otserve que ela se assomelha 8 posi fundamen tal da Educa Fisica: indvido em posi ereta (cm pé, posiao ortsttica ou biped), com a face vol toda para a rete, o olar diigo para o harione, membros superiore estendidos, pleads ao tranco € am as plas vlads pra fem, membros inferiores, nies, com es ponts dos'pés dias para frente, Nao import, portana, que a codéveresteja sabre a mesa em deibito dorsal (com o doso acalado mesa), decbito ventral (om 0 vente atlado 8 me $2) 0 deci lateral (de ad): os descries ana mics si fits consderando individuo em posiia anata, Para os animals quadripedes, posi ane tomica referese co animel no sum posgio ordinil, de 06. INTRODUGAO AD ESTUDO DA ANATOMIA 5 8.0 —Planos de delimitagéo e seetio do. compo ‘humano Na posicéo anatémica o corpo humano pode ser elimitado por planos tangentes & sua superficie, os ‘quai, com suas ntersecgées,determinam a formagao de tm sido geométrco, um paallepipedo. A figura aba x0 (1.5) Hlsta o fata: Fos Temse assim, para as faces deste silido, 0s se sguintes planos correspondents : 8 Dols planos vertices, um tangente ao ventre ventral ou anterior — e outa 0 dor lano dorsal ou posterior. Estes e outros ‘eles parlelos so também designados como planos fonts, por serem paralelos. & “fron. te". Via de regra, os denominacies ventral e dorsal séo reservados a0 tronco e anterior & posterior aos membros (Fig. 1.6) 6 carmulo 1 Flo. 1.6 1b) ois planos verticals tangentes aos lados do cane = ps inte direito e esquerdo Fig. 1.7). ©). Dois planos horizontais, um tangente & cabe- ‘58 — plano cranial ou'superior — e outro 3 planta dos pés — plano padélico (de podos 36) ou inferior (Fig. 1.8). ==, Fo. a! 1 tronco isolado ¢ limitado, inferiorment, pelo plano horizontal que tangencia o vértice do céccix, ou ‘eja, 0 0860 que no homem é 0 vestigio da cauda de ‘outros animals, Por esta razdo, este plano é denomina do caudal, (0s planos descrits séo de delimitag. € possvel ‘raga também planos de secgo: 48) 0 plano que divide o corpo humano em meta es direita e esquerda € denominado mediane (Fig. 18). Toda secpo do corpo feta por ple nos paralelos ao mediano é wma secgdo Sagi tal (corte sagtal) e os planos de se7z80 sé0 também chamados sogtas. 0 nome deriva do fato do que o plano median passa. pela sa gitta (que significa seta) do crénio feta, fig ra representa pelos espacos suturals media- nos, de diregéo antero-posterior. Observe na figura abaixo (1.10) um crénio. de feto em vista superior para localizar a sag Fig. 1.8 — Plano mediane, que divide © corpo em dus metades Fig. 1.10 1b) 0s planos de. secrio que sio paralelos aos planas ventral e dorsal séo cits frontal e a seopHo 6 também denominada frontal (corte frontal). Com jé fol assinaado, 0 plano ven- tral (ou anterior) € tengente & frote do in Alivio, donde 0 adjetivo — frontal (Fig 141) Os) le © |S Fig. 1.11 — Plano de e2ceHo frontal ©) Os plana de seceSo que sSoparaelos as pls nos cranial, podéicoe caudel s6o horzontas ‘A seceéo € denominada transversal (corte tranversal). Observe a figura 1.12. Fig. 1.12 — Plano de socrdo transversal INTRODUGAD AD ESTUDO DA ANATOMIA. 7 8.1 — Plans de delinitagbo « secgin nos quai. odes Considerada a psic aatOmic dos quaipedes, tomase necesssrio fazer algunas consideraces sibre os plaos de delintao e secgéo nau 0 plans vena, dorsal, lateais deito © esquerdo, cranial e caudal, tém mesma referncia utlizada no cargo humeno. Entetants, os saésimos rio cabem na nomenclatura anatmica veterndi. Assim, nos qua- dripedes, os terms ante empregedos subst mem, uma vez que, naquels animais, anterior e pste- vor seriam, quando mit, snénimos de rail cau- dal, respetvamente. Anda asin, nest cas, usom- se estes ltimos tenmos. Do mest modo, superior @ inferior sS0 empregados, no homem, como sinimos de cal ecu 0 ue de moo algun se fica nos quadripedes. Nestes existe também o 9 podalco descrito para o homem, mas, em ambos, néo € de uso corrente ‘Quanto aos planas de secrHo, o plano _mediano, bem como os sais, tém a mesma conotaan que no homem. 16 0s cortes'tranvesais, que no fomem si0 feito por pans horizontals, nos quadripedes so po- duzidos por panos vertical, parlels aos pleos cr nal e caudal, € denominodos tranversas ou frntais (Fig. 1.13). Repare pois que 0 plan frontal no ho mem guards paraelsmo com os planos ventral e dor sal, enquanto que nos quadripedes ele 6 parlelo aos Plano cranial caudl ( mT {\\ a 9.0 — Elxos do corpo humano Séo linha ingindristragadas no invidun cons derado incluido no paralelepipedo. Os eixos principais ‘seguem trés direpdes ortogonais 2 ean sagt, dnterpostror, undo o ceta to plana ventral so centro d plano desl. & ‘um eixo héteropolar pois suas extremidades: tocam em porgées néo correspondentes do compo; 8 CAPITULO 1 1b) eixo longitudinal, crénio-caudl, indo 0 cen tro do plano cranial a0 centro do plano pods leo (caudal nos quadripedes). €,igualmente, héteropolar. cixo transversal, litereateal,unindo 0 cen- tro do plana lateral ireito ao centro do plano lateral esquerdo. Este & homopoar pois suas extromidades tocam em pont corresponden 8 do corpo. 10. 0 — Termes de posigéo ¢ direcéo (0 estudo de forma dos éraéos velese, geralmente, da comparacao geomética. Assim, conforme 0 érglo, slo descritos faces, margens, extemidades ou angu- los, designados de acordo com os correspondentespla- tos fundamentas para 0s quals estéo voltados. Por a cexemplo, uma face que olha para o plano mediano é medial, © a que estd voltada para 0 plano de um dos lados 6 lateral A situagdo ea posigSo dos érgdos séo indcades, também, em fungdo desses planos: um bro préximo an plano mediano é medial ou se ocha medialmente em rolago a outro que the fica lateralmente, ou seja, mais perto do plano lateral, direto ou esquerdo. Daf a gran de importancia de conhecerse os planas de delimita ao e secréo do corpo, uma ver que os termos desc tis da posigdo e desdo ds érgsos so utilizados em fungdo dels. Observe a figura abixo, que representa, de modo esqueméica, um corte transversal 20 nivel do ‘trax. Estruturasestao ai colocades em posigdes dver- ‘sas. Acompanhe o texto que se seque examinando a fi ura 1.18 Fi. A linha xy corresponde ao plano mediano. Estru turassituadas neste plano séo, por est razéo, de- rnominadas medianas: 2, bc. Exemplos do es- truturas medianas : coluna vertebral, nai, cca: catrig umbilical Observe agora as estruturas d ¢ e f: consideradas em conjunto aestrtura f 6 a que se coloca mals préxima do plano mediano em relario a d e e, sendo denominada medial; d ¢ estio ms oré- ximas do plano lateral direto e séo ditas late- nais, em relagéo a f; por outro lado, a estrutura est situada entre f (que é medial} e d (que & lateral), sendo, por isso, considerada intermé- Note os conceltos que se seguem : 2) a estrutura que se situa mais proxime do pla- no mediano em relagdo a uma outra & dita redial, Por exemplo, o V dedo (minimo) & ‘medial em relagdo ao pologar. 1) a estrutura que se situa mals préxima do pla- no lateral (direto ou esquerdo) em relagio a ta outa € ita lateral Por exempo,o pole- gar lateral em relgo ao V ded; ) 8 estutura que se situa ere duasoutas que so respectvanente meal e lateral em re lng aol, dita intermedi, — Observe sore as estturas g, hei coniderados fem conunt: 9 etutura | 6 2 que ae coloca xia do plano ventral ou atari, em re Tagdo'a qe b, 0.6 denominada ventral (ou ante- tio); g © h estio mais prximes do plano dorsl ‘1 posterior eso dts dorsals (ou posterores) fem relagio a por outo leo, a estatura h es situadaonte i (que & ventral) eg (que € dor sal) sendo, pr isso, considerada mdi. Note os concetos que se sequem 4) ostrutura que se situa mals préxina do ple no venral em rolagSo a ume outa 6 dita ver trl (ou anterior). Por exempo, os deds do pé so anteriores ‘em rlardo 0 torozelo; a palma 6 anterior em elacéo ao dorso da 1b) a estrutura que se situa mais proxima do pla- no dorsal em relaco @ uma outa é dita dor- ‘al (au posterior). Por exemplo, 0 dorso da indo 6 posterior em relacéo 2 paima; ) a estrutura que se situa entre dues outras que ‘sho, respectivanente, anterior (ventral) e pos- terior (dorsal) a ela ¢ ite médi = A figura 1.14 representa, estat fom aliemento transversal (de @ f) ou antero- posterior (1, hy g), Entreteno, as estrituras, po- dem estar em alinhamento longitudinal ov eran. caudal, Nestes casos, 2 estritura mais prixima o plano cranial (ou superior) € dita cranial (ou superior) em relapdo a uma ovtra que the seré ‘eaudal (ou inferior). Esta ctima estaré mals pré- xima do plana caudal do que a primera. Os ter- mos cranial e caudal, como foi dito, sé0 empre- ‘gadas mals comumente para estuturas situadas ‘no tronco. Pode ocorrer que uma estrutura se situe entre as que so, respectivamente, cranial (ou superior) © caudal (ou inferior) em relagdo a ela. Neste caso ela seré mea. Por exemplo, 0 nariz € mé- io em relacdo aos olhos ¢ aos Ibias. E — 0s ajtivos item ¢ externa séo também uti lzados como termos de posiedo, indcando a si- ‘wapdo da parte voltada para o interior au 0 ex- terior de uma cavidade. Por exemplo, ¢ face in- ‘tera de una costela olha para dentro a face externa olha para fora da cavidade todcica. Vol te figure 1.14 e repare os nimeros 1 @ 2 que iustam 0 exemplo, Pode, eventualmente, ocor INTRODUGAD AD ESTUDO DA ANATOMIA. 9 er que uma estruura este situeda entre ow tras duas que séo respectivamente intema e ex: tema em relapdo a ela. Neste caso ela seré métia, F — Nos membros empregam-se termos espciais de posigo, camo os adeios proximal e esta, con- forme & parte considerade se encontre mais pré- ima ou mals dstate da ralz do membro, Por exemplo, @ méo é distal em rlacdo ao antebr- 0 ¢ este também 0 6 em reloéo ao brag; © antebrago 6 proximal em relecdo 2 mio. A Dresses proximal e stl siooplcada ta ans segmentos dos vasos em relagéo co. drgéo central, 0 coregéo, e dos nervos em relacSo oo chamado neuroeiro, que inclui 0 encéfalo © 8 Imedula. Pode ocorrer que ume estratura te entre duas outras que sio respectivamente, proximal e distal a ela: neste caso seré med, Par exomplo, nos dads hé 3 flanges: proximal, métia ¢ disil. Observe, portant, este fet temo médio (média) indica estrtures que esto entre duas outras quo podem sor ventral (ante- rior) e dorsal (posterior), cranial (superior) & caudal (infrion, intema'e externa, proxiel @ distal em relagi a elas. 10.1 — Termos de posico ¢ rerio nos quadripedes (0s termos utilizados para o corpo humano servem perfeltemente para 0s quadripeds, excerdo fita pa ra superior e inferior, anterior © posterior. Naqueles aninais devese empregar sempre dorsal e ventral ¢ cranil e cauél,respectivamente, 11.0 — Principos geais de contrgéo corpérea nos vertebrados (0 corpo humana & construldo segundo alguns prin- cipis fundamentals que prevalecem pare os verebre aso séo os sequins: 4) Antimeria — 0 plano meiano divide 0 corpo do indvidoo em duas metades,dieta © es querd, como jé_ vimos. Estas metades slo enominades antimeros © si0_semelhantes rmorfoligca ¢ funcionalmente, donde dca. que 0 homem, coma os vertebredos, 6 cons truio segundo o principio da simetia blate- ter, Na realidade, no hd simeria perfelta porque néo existe corespondénca exata. de todos os dros. Ele & mais notvel no it do desenvolvimento, um fato que poderé ser camprovado no estido da Enbrioogia. Com «© evolver do individu, em grande pat, ela se perde, surgndo secundariamente a asime- tra: as hemifaces de_um mesmo indviduo rio so idétices; hi ferengas na alture dos ‘bros; 0 comprimento dos membros néo & 0 mesmo & dirita e& esquerda, Os Gros pro to capruLo 1 » a fundos apresentam assimetras ainda mals evi dentes: 0 corapio apresentase deslocado pa- ra a esquerda; o figado quase todo esté a di- relta e 0 bago pertence somente ao antime rim direit esté em nivel in- werdo. Todos esses séo exemplos de assimetrias morfolégicas. Ao lado delas cxistem es assimetrias funcionais, das quals tum exemplo € 0 predominio do uso do mem- bro superior direito, na maloria dos indvi- duos, e que & conhecido como dextri Metameria — Por metameria entende-se @ se perposigéo, no sentido longitudinal, de seg: mmentos semelhentes, cada segmenta corres pondendo a um metimero. Mais ainda que & antimeria, a metemerla 6 evidente na f brionériaconservendo-se no adulto ap algumas estruturas, como por exemplo na co- Tuna vertebral (superposigio de vertebra) @ ala tordcica (as costelas estéo superpostas em série longitudinal detxando entre eles os ‘chamados espagas intercostals). Paquimeria — € 0 prnciplo segundo o qual 0 segmento axal do corpo do individuo é cons- tituido, esquemeticemente, por dts tubo, eo to ilustra a fig. 1.15 0s tubos, denominados paquimeros, slo res- pectivamente, ventral e dorsal. 0 paguimero Ventral, maior, contém a maioria des visceras 6 também denominado pee lO paquimero dorsel com preende a cavidade craniana e o canal vert bral (situado dentro da coluna vertebral) aloja 0 sistema nervoso central: 0 encéfalo na cavidade cranina e a medula no canal ver- tebral da coluna; esta é a razéo pela qual ele 6 também denominado paquimero neural Fg. 1.15 — Paquimeros no 6 construido por camades (estratos) que ‘se superpdem, reconhecendo-se portanto una eotinai ov esata, Observe coma a pele (1) é a camada vindo a soguir a te- la subcutanea (2), a féscia muscular (3), 08 misculas (4) © 0s ossos (5). Note como podem ocorrer vests @ nervos ao nivel da te- Ja subcutinea (6), ov na profundidade, entre msculos (7). AS estrutures que se situam fora da liming de envoltura dos _misculos (féscia muscular) 0 dias superfcais; as que, se situam para dentro desta Iimina so A estratigrafiaocore também nos érgdos 000s, como o estimego. As paredes destes ‘gis séo_consttuidas’por camadas super- postas que serio estudadas em Histologia, Fig. 1.18

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