Muitos dos textos de Fernando Pessoa têm um tema em
comum: a dor de pensar. Para Pessoa a chave da felicidade está na ignorância e na ingenuidade e por isso o pensar é um fardo deprimente. Nesse sentido é importante discorrer sobre os poemas “ela canta, pobre ceifeira” e “Gato que brincas na rua” em que o poeta deixa evidente que está cansado de pensar e que exercer este ato o consome, como pode se ver no trecho:” - A ciência pesa tanto e a vida é tão breve”. Portanto, o pensar arranca a vontade de viver do célebre poeta, porque o ato de pensar torna o viver um fardo grande demais.