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Clara na

10 pontinhos Xavier
OSCE
Lavynia Mansur
Saúde Mental

TP: tratamento e diagnós co → lembrar de cumprimentar e se apresentar

Transtornos de Personalidade: padrões disfuncionais à sociedade cultural, religiosa e social

 Tendências de comportamento que se assemelham → não são padrões de personalidade


 Personalidade é desenvolvida, não é disrup va: TP ele sempre foi assim (persistente, constante), na doença ele nem sempre foi assim (disrup va)
 Insite nega vo: causa sofrimento para as pessoas ao redor, não tem noção da sua doença
 Diagnós co muito di cil → deve-se entender a relação da pessoa com o mundo
 Só consigo pensar em TP acima dos 16 anos, devido à formação da personalidade → surge no final da adolescência, início da vida adulta e são longitudinais

E ologia: Psicológicos (traumas na infância, separação dos pais), social e biológico / gené co (principalmente grupo B)

Prevalência: 2 – 4%, homens, diminui com a idade, maior em cidades urbanas, maior em outros transtornos psiquiátricos, TP são os maiores usuários de drogas

Tratamento: terapia cogni va comportamental, terapia em grupo, farmacologia tem papel limitado e reduzido aos sintomas

Clara Xavier
DSM: “padrão de vivência ín ma ou comportamento que se desvia acentuadamente das expecta vas da cultura do indivíduo, é invasivo e inflexível, tem seu início na
adolescência ou começo da idade adulta, é estável ao longo do tempo e provoca sofrimento ou prejuízo”

A) Padrão persistente de vivência ín ma ou comportamento que se desvia acentuadamente da cultura do indivíduo. Se manifesta em 2 ou mais das seguintes áreas: cognição,
afe vidade, funcionamento interpessoal, controle dos impulsos

B) Inflexível e abrange uma faixa de situações pessoais e sociais

C) Provocar sofrimento ou prejuízo no funcionamento

D) Padrão estável e de longa duração

E) Não pode ser explicado por outra doença ou por uso de substâncias

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Grupo A – “estranhos, excêntricos, desconfiados” Grupo B – “exagerados, teatrais, emo vos” Grupo C – “dificuldade social”
- Próximo da psicose, esquizofrenia - Não se vê alterações no estado mental
- Vulnerabilidade a desorganização cogni va quando estressados, mas sem - Frequentemente acompanham transtornos de humor
perda / deslocamento da realidade
Esquizoide: indiferente, isolamento, não relaciona, esquisito An -social: Não respeita leis, limites e direitos Obsessivo-compulsivo / anancás cos: Perfeccionista,
- Não se emociona, imperturbável, fraca expressividade emocional - Impulsivo, caçador de emoções, limite entre vida e morte, a vidades de organização ro na rígida, controle (não há ritual)
- Não tem prazer em sucesso, trabalho, estudo ou conquista afe va alto risco - Ideias fixas, metódico
- Interesse em coisas diferentes, como bioluminescência, luz → não é fantasia - Insensibilidade e ausência de remorso - Sofre obsessão se es mulado (não há intrusão do
- Falta de amigos e baixo interesse em amizades - Baixa capacidade de es mulação pensamento como no TOC)
- Insensibilidade a normas sociais → (≠ an -social: não segue regras) - Manipulador, sedutor, hábil no convívio social para proveito próprio - É assim desde criança
Obs: mais grave quando associado ao traço paranoide - Não mantém emprego e casamento por muito tempo DD: TOC: obsessão (invasão do pensamento) + rituais (perda
CD: psicoterapia / terapia em grupo + avaliar an depressivo / ansiolí co Obs: infância hipera va e transtorno de conduta na infância / adolescência de horas) – possui disrupção, “virada”
DD: au smo (surge na infância) Obs: nem todo TPA é criminoso, psicopata, psicó co ou sociopata, mas CD: psicoterapia + avaliar ansiolí co
todos esses estão no guarda-chuva do TPA
Paranoide: desconfiado, suspeito constantemente Borderline / limítrofe: Instável, constantemente insa sfeito, sente-se vazio Dependente: submisso, precisa de cuidados, apegado
- Sensível a decepções e crí cas, rancoroso, arrogante - Histórico de várias mudanças de trabalho e relacionamento por se sen r - Incapaz de tomar decisões sem conselhos ou reafirmações
- Culpa os outros, reivindica vo, sente-se prejudicado rejeitado de outras pessoas
- Dificilmente ri de si mesmo, geralmente se ofende - Dicotomia - Submete próprias necessidades aos outros
- Hos l, irritado e ansioso → mas não é violento - Baixa capacidade de adaptação ao estresse, labilidade emocional grande, - Sente-se desamparado quando sozinho por medos

Clara Xavier
- Se autovaloriza excessivamente: fofocas, intrigas e conspirações infundadas baixo limiar de frustração, fragilidade de mecanismos mentais infundados
- Blindagem afe va: não se expõe, mantém independência e autonomia, não - Hipersensibilidade, medo do abandono - Medo de abandono por quem possui relacionamento
se entrega em relacionamentos ín mos - Se machucam, autodestru veis → risco de suicídio aumentado ín mo
- Ciúmes exagerado: suspeitas infundadas de que estão sendo traídos mas Evidências: correlação com traumas infan s repe dos, como abuso sexual, - Facilmente ferido por crí ca ou desaprovação
não criam situações sico, emocional, negligência e violência domés ca Obs: mães superprotetoras podem ter filhos dependentes
E ologia: gené ca (HF: esquizofrenia e transtornos delirantes) e ambientais DD: TAB, depressão CD: psicoterapia + avaliar psicanálise + avaliar ansiolí co
(medo quando criança) CD: psicoterapia + estabilizantes de humor (ác. Valproico ou lí o)
Epidemio: homens, mais comum em internados e no ambulatório - Impulsividade + suicídio: lí o e ácido valproico
CD: psicoterapia + avaliar an psicó co - Compulsão: topiramato (an convulsivante) ou risperidona (an -psicó co)
Esquizo pico: mais próximo da esquizofrenia (FR para esquizofrenia) Histriônica: busca atenção vi mizando ou glorificando, dramá cos
- Desconforto agudo em relações ín mas: falta de amigos e ansiedade no - Busca elogios, aprovações e reafirmações de outros
convívio social - Comportamento e aparência sedutores sexualmente de forma inadequada
- Distorções cogni vas ou percep vas - Preocupado com aparência e atra vidade sica
- Excentricidades do comportamento: aparência e comportamento esquisito / - Exagero inadequado de emoções / excessividade emo va, podendo haver
peculiar, não se modula ao ambiente, afeto inadequado ou constrito acessos de raiva e choro compulsivo em situações sem importância
- Desamparo afe vo: relacionamento instável e deficitário com os pais Epidemio: mais comum em mulheres
- Ideias de referência (excluindo delírios de referência) – ex: tem referência DD: narcisista, TAB
de ET mas não acredita que vivem entre nós ≠ delírio: ET vive entre nós e CD: psicoterapia + avaliar an depressivo e an psicó co
ajudou os ETs Narcisista: grandiosidade em fantasia e/ou comportamento (fantasia: é o Esquiva / evita vos: esquiva de pontos sociais ou de
- Crenças bizarras: pensamentos mágicos que influenciam o comportamento melhor e não precisa provar nada para ninguém) escolha
e são inconsistentes com as normas da cultura (telepa a, 6º sen do) - Necessidade de admiração e falta de empa a - Inibição social, sen mentos de inadequação e
- Pensamentos tangenciais, discursos bizarros – mas mantém a organização !! - Contextos: acadêmico, social, familiar e trabalho hipersensibilidade a avaliação nega va
- Não há desintegração do pensamento, delírios ou alucinações Epidemio: homens, início na vida adulta e traços podem pirar com a idade - À beira da sociedade, margeia
CD: psicoterapia / terapia em grupo + avaliar an psicó co DD: Vaidade (importa com a forma que se apresenta) x narcisista (informa - Prefere não opinar nem discu r, mas não é indeciso
com a forma que se apresenta, mas não se importa com opinião) x mania / - “Em cima do muro”
hipomania (falta de necessidade de sono, a vação cerebral)

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Atenção à saúde

2ª etapa: IVAs, PNM, asma ou diarreia

IVAS

1 ou mais dos seguintes sintomas: coriza, obstrução nasal, tosse, dor de garganta e/ou garganta hiperemiada, otalgia, dificuldade para respirar e chiado no peito

 Lactentes e crianças pequenas têm em média 10 episódios de IVAs por ano, sem significar comprome mento da resposta imunológica

Sempre iden ficar sinais de alerta !!!

Exame sico:
Clara Xavier
 Aparelho respiratório – ver sempre a FR!!!
 Oroscopia
 Rinoscopia
 Se febre a esclarecer: pesquisar sintomas meníngeos

Exames complementares: não são necessários para diagnós co, em geral

Agente e ológico mais comum de faringoamigdalite bacteriana: streptoc.

Possíveis complicações de FA bacteriana:

 Abcesso retrofaríngeio / periamigdaliano → encaminhar para fazer drenagem


 Glomerulonefrite
 Febre reumá ca

Se após 3 dias o quadro não melhorar, deve-se reavaliar

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Pneumonia

FR aumentada (taquipneia) sinal de comprome mento de VA inferior → PNM !!!

 RX não é preciso para diagnós co


x Tratamento
Bacteriana - Febre > 38,5ºC - ATB (penicilina G
- Placa: pode estar na viral também benza na, ou AMX se não
- Linfonodomegalia, principalmente em ângulo da mandíbula e quiser)
único - Sintomá cos
- “de repente começou”
- Não tem outros sintomas (tosse, coriza) – só dor de garganta
e febre
Viral - Sintomá cos
- Hidratação
- Lavagem nasal
- Repouso
- Comer o que tolerar

Clara Xavier
Asma

Diagnós co é clínico!! → pode-se fazer espirometria em maiores de 6 anos, mas não é essencial

 Pai ou mãe tem asma?


 Criança teve derma te atópica?
 Responde ao SABA?
 Chieira? Sinais clássicos?

Avaliação crônica do controle: cuidado que tem perguntas para < 5 anos e para > 5 anos

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Não controlada: adicionar cor coide inalatório (beclometasona) em dose baixa para uso con nuo ou aumentar a dose se já faz uso + avaliar fatores desencadeantes

Fatores desencadeantes: cigarro, poeira, tempo frio e seco, tapetes, cor nas, pelos de animais, exercício sico

Classificação da condição aguda:

Sempre que es ver no posto de saúde, e for final do dia, já encaminhar para urgência porque não haverá
tempo necessário para reavaliar paciente!!!

Se asma leve: SABA

 Se melhorar em 30 minutos, manter SABA sob demanda


 Se não melhorar: completar dose de ataque durante 1 hora (dar de 20 em 20 minutos) → Se não
melhorar: dar cor coide oral

Clara Xavier
Se asma moderada: SABA + cor coide oral (prednisola) + oxigenoterapia (se saturação ≤ 92)

 Sempre reavaliar, se necessário, internar

Se asma grave: dar primeira dose de SABA + CO e já encaminhar para urgência

Diarreia

Diarreia sem sinais de desidratação → Plano A:

 Orientar sinais de alerta: piora da diarreia, vômitos repe dos,


sangue nas fezes, diminuição da diurese, muita sede, recusa
alimentar
 Aumentar ingesta de líquidos, se puder, dar SRO (orientar mãe como
preparar SRO) após cada evacuação ou vômito
o Chás, agua, suco, água de coco, sopas
o Não usar refrigerantes e bebidas açucaradas
 Orientar higienização adequada dos alimentos em casa
 Dar zinco por 10 dias em pacientes < 5 anos
 Manter alimentação tolerada para evitar desnutrição
o Se aleitamento materno exclusivo: só pode dar leite
materno e SRO
 Se piora ou não melhorar em 2 dias: evoluir para plano B

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Diarreia com sinais de desidratação → Plano B: Diarreia grave → Plano C:

 Orientar sinais de alerta  Hidratação EV ambulatorial


 Hidratação oral na unidade de saúde
Se muco ou sangue → desinteria: ATB
 Dar ondansetrona se vômitos persistentes (contraindicado para gestantes
e < 1 ano)
 Se piora ou não melhorar em 6 horas: evoluir para plano C
 Se melhora: plano A

Saúde da mulh

Rastreio de câncer ou endometriose

Câncer de colo de útero

É um RASTREIO → CONFIRMAÇÃO É FEITA COM BIÓPSIA / COLPOSCOPIA

Clara Xavier
Lembrar da vacina HPV ( 9 aos 11 anos )

Idade de rastreio:

 A par r de 25 anos anualmente, se 2 resultados normais, de 3 em 3 anos


 > 64 anos, se 2 resultados normais, de 5 em 5 anos

Análise:

1. Se resultado insa sfatório: repe r em 6 a 12 semanas


2. Se só colheu epitélio escamoso: repe r em 1 ano
3. Se alterações benignas: rastreio habitual
4. Se alterações da glandular (qualquer alteração): colposcopia
5. ASCUS (células escamosas a picas de significado indeterminado):
a. < 25 anos: repe r em 3 anos
b. 25 a 29 anos: repe r em 1 ano
c. ≥ 30 anos: repe r em 6 meses
6. LSIL (lesão de baixo grau)
a. < 25 anos: repe r em 3 anos
b. ≥ 25 anos: repe r em 6 meses

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Clara Xavier

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Câncer de mama Endometriose: presença de tecido endometrial em localização extra-uterina

Rastreio é feito pela mamografia, confirmação é por biópsia Fatores de risco: HF, nuliparidade, menarca precoce, álcool, café

Clara Xavier
Idade de rastreio: Diagnós co: dismenorreia, dispaneunia, infer lidade e dor ao toque em fundo
de saco
 40 a 49 anos: ECM anual
 50 a 69 anos: ECM anual e Exames:
mamografia de 2/2 anos
 RNM*** tem a mesma sensibilidade que US transvaginal com preparo
 ≥ 35 anos e FR: ECM e
 Ca-125: não faz diagnós co
mamografia de 1/1 ano
Tratamento: paciente quer engravidar?
Análise:
 Não: AC combinado, DIU, progesterona
0: inconclusivo → fazer US
 Sim: cirurgia
1: normal → rastreio habitual

2: alterações benignas → rastreio habitual

3: provavelmente benigno → repe r em 6 meses

4: suspeito → biópsia

5: provavelmente maligno → biópsia

6: inves ga vo (já tem história de câncer + e está refazendo) → biópsia

Se nódulo espiculado: nódulo mais suspeito que existe → biópsia

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Saúde da Criança

Doenças exantemá cas ou PNM

PNM

 Principal causa infecciosa de mortalidade em crianças < 5 anos


 Taquipneia é sinal clínico mais sensível !!!
 RX: deve ser realizado na suspeita de complicações, falha terapêu ca, piora clínica, casos graves com hospitalização
o Não há sinais no RX patognomônico de alguma apresentação da PNM
 Determinação de e ologia padrão-ouro: coleta de amostra pulmonar ou BAL

Viral Bacterina pica Bacteriana a pica


- Principal: vírus sincicial respiratório - S. pneumoniae (pneumococo) - Mycoplasma pneumoniae
- < 5 anos - Quadro agudo, pais levam em 1 a 3 dias de sintomas - > 5 anos

Clara Xavier
- Sintomas de VAS precedem de VAI - Febre alta - Quadro menos grave, mais arrastado, pais
- Geralmente não tem toxemia - Toxemia importante comparecem com mais dias de sintomas
- Achados difusos e bilaterais de sibilos na ausculta - Tosse - Febre baixa
Escore de moreno: alto valor predi vo posi vo, se - Criança não fica tão prostrada
valor ≥ 4

Tratamento: sintomá cos Tratamento: sintomá cos + Tratamento: sintomá cos


6 meses a 5 anos: AMX ou AMX + CLAV 6 meses a 5 anos: AMX ou AMX + CLAV
> 5 anos: ciprofloxacino ou levofloxacino > 5 anos: azitromicina ou clindamicina

Gravidade → internação!!

 Se saturação < 92%: iniciar oxigenoterapia


 Se família tem questão social importante
 Se algum dos sinais:

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Doenças exantemá cas
Doença Caracterís cas Clínica
Sarampo Vacina!! - Face sarampenta: conjun vite, coriza nasal, tosse
E ologia: mixovirus (RNA) - Sinal de Koplik: lesões esbranquiçadas com contorno hiperemiado
Incubação: 9 – 12 dias em região de mucosa → patognomônico!!, mas pode não estar
Transmissão: pessoa-pessoa / durante pródromos até 5 dias do presente
exantema → muito transmissível: importante ter taxa de vacinação - Sintomas catarrais
> 80% pelo menos - Tosse
- Febre
Complicações: PNM, encefalite - Rash maculo-papular, morbiliforme que desaparece com leve descamação
- Se encefalite, haverá sintomas muito graves posteriores - Começa na região frontal seguindo a linha de implantação do cabelo, disseminando após para o dorso extremidades palmas e
solas, com distribuição centrífuga
Rubéola E ologia: RNA vírus da família Tagaviridae e gênero Rubivirus - Fase prodrômica
Incubação: 14 – 21 dias - Febre baixa, dor de garganta, conjun vite, cefaleia, mal estar, anorexia e linfadenomegalia
Transmissão: go culas de saliva ou secreção contendo par culas - Face exantemá ca: exantema maculopapular róseo, irregular que se inicia na face e dissemina-se para
virais tronco e extremidade. Tem tendência a confluir. Dura 3 dias e desaparece sem descamar
- Período de maior contagiosidade compreende 5 dias antes e 6 Obs: quadro todo MUITO semelhante ao sarampo
dias após exantema Malformações fetais: surdez, cegueira ... olhos, ouvidos, coração e encéfalo

Clara Xavier
Eritema E ologia: parvovírus B19 Forma clássica: face bem avermelhada
infeccioso Transmissão: go culas da nasofaringe do infectado. Taxas Forma exantemá ca: aspecto rendilhado
alcançam 15 – 30% dos indivíduos suscep veis 3º estágio: pai fala de febre alta, lesões, criança melhorou e as lesões reapareceram após
Incubação: 16 – 17 dias alguma exposição (sol, por exemplo)
Transmissão: antes das manifestações clínicas - Ressurgimento das lesões 1 – 3 semanas após melhora clínica
- Exposição: temperatura, exercício, estresse, sol
Obs: Crise aplásica → anemia, leucopenia, plaquetopenia (devido infecção por parvovírus B19
Exantema Epidemiologia: 6 aos 15 meses, aos 3 anos pra camente 80% já - DICA: exantema aparece após desaparecimento da febre
súbito foram expostas
- 25% das crianças que adquirem a infecção desenvolvem o quadro
clínico da roséola
- Maioria evolui como doença febril inespecífica
Escarla na Agente: Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolí co do - Hiperemia faríngea e tonsilar
grupo A de lancefield) → bacteriana: ATB - Adenopa a → palpa linfonodo em cadeia cervical
Transmissão: via aérea, pelas go culas de secreção respiratória - Rash cutâneo
expelidas da fonte - Enantema
- Altamente contagiosa - Lingua em morango branco que volui para morango vermelho / framboesa
- Complicação imediata - Sinal de pas a: hiperemia em dobras
da faringite - Sinal de Filatov: palidez peri-bucal
estreptocócica - Descamação: exantema desaparece após 7 dias, deixando uma descamação lamelar, incluindo a face e a região palmo-plantar
Varicela Vírus varicela-zoster (VVZ), responsável pela varicela e o herpes- - Coceira + mácula > pápula > pústula > crosta → várias lesões
zoster - Rash cutâneo
- Primoinfecção = varicela

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Imaginologia

Neuro: 1, 2 ou 3

TCE, hemorragia extradural → TC: desvio da linha média, lesão bicôncava hiperdensa, apagamento do ventrículo lateral X e de sulcos X

Trauma smos cranioencefálicos


Achado Caracterís cas Achado Caracterís cas
Hemorragias  Intra ou extra-axiais Herniação cerebral  Decorrente do efeito compressivo
Hemorragia extradural  Trauma de pessoa de moto, sem Pneumoencéfalo  Ar no encéfalo
capacete  Na TC, independente do janelamento, o ar é preto!!

Edema cerebral Clara Xavier


 TC: áreas hipodensas
 RNM T2 e FLAIR: áreas de hiperssinal
 Perda de definição do córtex /
substância branca, sulcos e fissuras
Lesão axional difusa ou cisalhamento  Quando a cabeça é acelerada ou desacelerada
rapidamente (acidentes de carro, agressões)
 Pequenos focos de sangramento e edema

cerebrais
 Se grave: compressão ventricular

Hematoma subgaleal  Entre periósteo e gálea aponeuró ca


do crânio

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Doenças da coluna Caracterís ca
Doença distal  Degeneração: fissuras internas (ânulo fibroso) e desidratação
(núcleo pulposo)
 Perda de rigor e elas cidade, reduz capacidade de absorver
choques
 Formação de osteófitos
 RNM é exame de escolha: demonstra degeneração distal
precoce
 RNM T2: desidratação com hipossinal e fissuras são pun formes
com sinal de água (zonas de alta intensidade)

Clara Xavier
Abaulamento discal  Difuso
 Simétrico ou assimétrico

Graus: 0, 3, 0

Protusão discal  Faz protusão, mas a cápsula é íntegra


Extrusão discal  Ligado a ruptura capsular
Sequestro  Material discal extruso pode se deslocar cranial ou caudalmente
pelo canal raquiano e com material livre discal

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Doenças vertebrais Característica Doenças vertebrais Característica
Espondilite anquilosante  Doença autoimune Espondilite tuberculosa ou mal de Pott  Abcesso intraósseo no corpo vertebral
 Homens, 2ª e 3ª década de vida  Preferência lombosacra
 Sintomas: dor crônica, deformidade, limitação funcional,  Mycobacterium tuberculosis
fraturas
 Diagnóstico: clínica + VHS e PCR + antígeno HLA-B27 (10%)
+ exames de imagem (alterações nas articulações, em
especial na sacro-ilíaca)
 RX: Aspecto de bambu / cana de açúcar

Hiperparatireoidismo  Queda de cálcio sérico pelo aumento do PTH Neoplasias ósseas  Líticas (quebra osso), blásticas (forma osso) ou
 Formação de áreas blásticas nas margens superior e inferior mistas
e áreas líticas ao centro = aspecto de camisa de Rugby  Benignas ou malignas
 Primárias ou metastáticas (próstata, mama e
pulmão)
 Tipo mais comum de extradurais: metástases
 Tipo mais comum de intradurais, extramedulares:
meningiomas e tumores de bainha nervosa

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Tipo mais comum de intramedular: astrocitomas

Blástica x lítica

Osteomielite piogênica  DM, hemodiálise, uso de cateter venoso contaminado Trauma medular  Rotina: RX de tórax em AP + pelve em AP + perfil da
 RX: estreitamento discal, erosão dos plâtos vertebrais e coluna cervical
massas paravertebrais  Se acidente acima da clavícula: perfil da coluna
cervical
 TC: fraturas e luxações
 RNM: comprometimento medular

Transecção medular x Secção medular

RNM T2: abcesso (+ branco)


Espondilite  Processo inflamatório / infeccioso no corpo vertebral
Espondilodiscite  Processo inflamatório / infeccioso no corpo vertebral e
disco intervertebral
 Homens, 5ª e 6ª década, mais comum lombar
 Staphylococcus ***, E. coli e Proteus

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Alterações vasculares
Isquêmica: Obstrução do fluxo TC: sensibilidade diagnós ca nas primeiras 24 horas de 70 – 80% (só exclui AVCh)
sanguíneo ao território encefálico  Falsos nega vos (20 – 30%)
 Apagamento de sulcos e fissuras encefálicas, desvio de linha média ao lado oposto devido ao edema

 Sinal da artéria cerebral média hiperdensa / da corda: trombo no interior da ACM


 CBF / cerebral blood flow: Área de hipofluxo

RNM: sensibilidade de 100% nas primeiras 24 horas


 Sequência ponderada em difusão: hipersinal na área comprome da, menos de 2 horas após ictus

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 Ponderada em difusão: status bioenergé co. Mostra áreas infartadas (irreversível)
 Ponderada em perfusão: mostra status hemodinâmico. Pós contraste, áreas hipovascularizadas, tanto
infartadas ou ainda não
 Área de penumbra: ainda pode ser salva em caso de isquemia
de tratada rapidamente
 RNM em FLAIR e T2: suprimem sinal do líquor / hipossinal
 RNM difusão / T2 / FLAIR: áreas isquêmicas com hiperssinal
 RNM T1: áreas isquêmicas com hipossinal

Encefalomalacia ou gliose  Fase mais tardia, após semanas


 Infarto do parênquima é absorvido, formando reação cicatricial crônica
 Complicações tardias: alargamento do sistema ventricular, sulcos e fissuras

Infarto lacunar  Lesão isquêmica de pequenas proporções, pode ser assintomá ca


 RNM difusão / FLAIR / T2: hipersinal
 TC: áreas hipodensas em parênquima cerebral profundo

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Microangiopa as  Territórios de fronteira
 Hipertensos e diabé cos
 RNM T2 / FLAR: focos hiperintensos
 TC: áreas hipodensas

Infartos venosos  Causa: secundários à trombose dos seios venosos durais


 Suspeitar em casos de cefaleia intensa, drogas, fumo, infecções, neoplasia, trauma, ACO
 Exame padrão ouro: angio RNM

Hemorrágico: Ruptura vascular  Intraparenquimatosa: dentro do parênquima


 Subdural e extradural
 Aracnoide
 Intraventricular
TC:
 TC fase aguda (até 7 dias): lesão hiperdensa de 50 a 70 UH, bem
marginalizada, halo hipodenso (edema)
 Fase subaguda (1 a 4 semanas): isodensa
 Fase crônica: hipodensa, evoluindo para encefalomalacia ou gliose com

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dilatação ventricular adjacente
RNM: aspecto varia com tempo – melhor visualização: gradiente echo e SWI
 Hipossinal nas áreas hemorrágicas
Hemorragia extradural  Periférica, entre dura-máter e calota craniana
 Vaso mais acome do: artéria meníngea média
 Aspecto bicôncavo com efeito de massa sobre o parênquima
 Jovens, acidente, com fratura de crânio

Hemorragia subdural  Entre dura máter e aracnoide


 Vaso mais acome do: lesão das veias subdurais e artérias cor cais
 Aspecto de crescente, com efeito de massa
 Idosos após queda e crianças após abuso sico

Hemorragia subaracnóidea  Entre aracnoide e pia-máter


 Áreas de sangramento (hiperdenso) entre os sulcos, fissuras e cisternas

Hemorragia intraventricular  Adulto: maioria são lesões intraparenquimatosas que a ngem sistema ventricular
 Pré-termo: principalmente de baixo peso

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Processos inflamatórios e infecciosos
Vias de focos extracraniamos:
 Hematogênica (TBC e criptococose)
 Con nuidade direta (otomastoidite, sinusites e traumas)
Infecção Caracterís cas Infecção Caracterís cas
Cis cercose  Infecção parasitária mais comum do SNC Criptococos  Agente: crytococcus neoformans
 Cys cercus cellulosar (taenia solium ou saginata)  Contaminação por fezes de pombos
 Tipos: subaracnóidea, intraventricular, racemosa ou  Imunocomprome dos
intraparenquimatosa  Dilatação dos espaços de virchow-robin ou
perivasculares
Sinal semelhante ao líquor, sem edema ou
efeito de massa
3)Racemosa

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Meningite  Agentes: Neisseria meningi dis, Strep pneumoniae Toxoplasmose  Toxoplasma gondii
e H. influenza  Muito associada com AIDS
 Tipos de disseminação: hematogênica ou por RNM: múl plas lesões nodulares, contorno
extensão irregular, realce anelar ao contraste, edema e
 RNM contrastada: realce das leptomeninges distribuição aleatória. Podem se calcificar com
o tempo
Abcesso cerebral  Agentes: Staphylococcus aureus e Estreptococcus Paracoccidioidomicose  Meníngea: TC e RM com realce
 Lesão expansiva de conteúdo liquefeito e cápsula leptomeningeo anormal
externa com realce pelo contraste Granulomatosa: realce anular com edema
 Edema perilesional, pode apresentar efeito de adjacente
massa e deslocamento de estruturas adjacentes
 Edema, anel de realce, abcesso

Herpes  Agentes: vírus HSV 1 e HSV 2 Encefalite por HIV  Pode causar demência progressiva
 Infecção latente pelo HSV1 no gânglio trigeminal  Achado mais comum: atrofia cerebral
 Primo-infecção: via mucosa nasal e bulbo olfatório,  RM: hipersinal difuso e simétrico na
preferência por córtex frontal e temporal substância branca profunda e
 TC: edema e espessamento de giros periventricular, que pode envolver os
(hipoatenuação) núcleos da base, tálamos e tronco cerebral
 RNM T2 e FLAIR com hipersinal (edema) Com introdução da terapia retroviral há
estabilização ou regressão do hiperssinal

Tuberculose  Disseminação via hematogênica de foco pulmonar Outras  Sífilis


 Típico: realce leptomeningeo com realce das  Hida dose
cisternas basais. Geralmente associada a dilatações  Aspergilose
ventriculares  Doença de Lyme
Candidíase

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Saúde do adulto

AVC ou ICC – associar com alguma imagem

Emergência: fazer tomografia de crânio → se paciente rebaixado entuba e estabiliza antes de levar para tomografia

 TC diferencia AVCi de AVCh → cuidado: TC normal não exclui possibilidade de ser AVCi (neurônios demoram até 72 horas para morrer), mas a TC normal exclui
AVCh

AVCi

AVCi agudo: trombo recém formado na ACM esquerda → sinal da corda ou hipersinal da artéria cerebral média (trombo branco)

 Paciente vai ser trombolizado


 Sintomas motores do lado D

Clara Xavier
Cuidado: sempre afastar hemorragia intracraniana e outros DD (infarto indefinido, edema cerebral)

1. AVCh intraparenquimatoso → branco é o sangue


2. Hematoma subdural subagudo → líquido preto
3. Morte encefálica por AVC hemisférico → não se vê os sulcos (edema) + área escura (há área de isquemia)

Obs: Em 3 não adianta trombolizar

1. AVC agudo: sinal da corda → nem sempre se vê sinal da corda !!! A maioria (+80%) se vê TC normal
2. Edema (não se vê os sulcos), desvio de linha média (sinal de hipertensão intracraniana) → quando um lado tem edema, ele
prejudica o outro lado também → cérebro não está morto de um lado, mas o paciente terá sequelas
3. AVCh: branco é o sangue

Classificação de TOAST: obstrução de grandes vasos,


pequenos vasos, cardioembólico, indeterminado e outras
causas

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


 Grandes vasos: esta na + an -agregante plaquetário → em fase aguda as  Tomografia computadorizada de crânio
vezes pode se fazer tromboectomia  Ressonância nuclear magné ca → se paciente estável
o Profilaxia secundária: AAS ou clopidogrel + esta na  Eletrocardiograma
 Cardioembólico: não usa AAS, avalia se dá esta na → não é uma doença  Duplex de caró das e vertebrais → procura causa
ateroscleró ca  Ecocardiograma → inves ga causas cardíacas
o Ex: arritmia, fibrilação atrial, insuficiência mitral com AE  RX de tórax
aumentado, forame oval latente
o Profilaxia secundária: an -coagulante Tratamento de comorbidades
 Pequenos vasos: AAS + esta na  PA < 140x90
Exames laboratoriais – fase aguda  Glicemia de jejum < 100
 Colesterol < 70
 Glicose sérica → glicose baixa causa rebaixamento sensório  Cessar tabagismo
 Eletrólitos sérios → sódio baixo ou altos demais pode dar alterações  IMC: 18-25
sensórias  Sono: tratar SAOS (síndrome de apneia obstru va do sono)

Clara Xavier
 Ureia e crea nina sérias → ureia alta: confusão mental, vômito  Et-OH: 1-2 doses / dia
 Enzimas cardíacas → infarto?  A vidade sica: 150 minutos / semana
 Hemograma → infecção de urina (leucocitose) em idosos costuma dar
confusão mental
o AVCi: plaquetas baixas ou coagulograma alterado
 PPTa
 RNI
 Análise toxicológica
 Lipidograma → dislipidemia? Tratar depois

Exames de imagem – fase aguda

AVCh

 TC de crânio → sangue extravasado dentro do parênquima ou na região aracnoide


 RNM
 Angiotomografia e angioressonância → reconhece qual vaso foi afetado / diagnós co e ológico

Hemorragia intraparenquimatosa (HIP)

 Principal causa: HAS → PA alta causa lesão no vaso e enfraquece a parede (podendo causar aneurismas de Charcot-Bouchard) favorecendo AVCh
 Locais frequentes: núcleos da base (principalmente putame e tálamo)***, ponte, cerebelo, substância branca dos diversos lobos cerebrais (hemorragia lobar)

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Complicação de AVCh: hidrocefalia (TC: ventrículos mais largos) → aumenta P intracraniana, diminui perfusão cerebral

Hemorragia pon na → muitas sequelas, coma vígil + não tem como drenar

 Coma
 Pupilas pun formes → não consegue ver se há ou não fotorrea vidade
 Resposta oculoves bular abolida
 Nistagmo

Clara Xavier
 Tetraplegia

Hemorragia subaracnóidea (HSA)

 Alta mortalidade: pode ter complicações do sangramento em até 21 dias


 Mais comum em mulheres
 Causa principal: ruptura de aneurismas saculares intracranianos
 Região comum: ACA, ACP e ACM

E ologias: traumá ca (+comum), MAVs, dissecção de artérias intracranainas, trombose venosa cerebral, anemia falciforme, distúrbios de
coagulação, apoplexia pituitária, angiopa a amiloide, uso de cocaína

Nem toda hemorragia subaracnoide é AVC ou trauma !!

Clínica:

 Início súbito da cefaleia mais intensa da vida “pior dor de cabeça da minha vida” → cefaleia sen nela ou de alerta
 Início da cefaleia pode vir acompanhada de síncope, náuseas, vômitos e meningismo → sinais meníngeos (kernig e brudzinski +)
 Crises convulsivas e hemorragias oculares podem ocorrer, mas é menos comum

Nenhum achado é específico para diferenciar AVCi de AVCh → só se diferencia por TCC

Tratamento AVCh: neuroproteção !!!! controle rigoroso de temperatura, glicemia e PA sistêmica

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Prevenção AVCh

 Controle pressórico:
o PA < 140/90
o Se HAS, DM ou DR: PA < 130/80
o Hipotensores de escolha: azídicos, bloqueadores de canais de cálcio, BRA
 Suspensão do tabagismo
 Dieta com baixo teor de gordura
 Perda de peso
 A vidade sica regular
 Reduzir ingestão de sal

Fatores modificáveis - MEV:

 A vidade sica (150 minutos de a vidade moderada / semana, ou 3 x 30 minutos de a vidade intensa)

Clara Xavier
 Alimentação (diminuir ultraprocessados, 3-5 porções de fruta por dia, dieta rica em fibra, pobre em CHO e gordura, quan dade adequada de proteína / ~300g
de carne por dia)
 Controle de doença crônica
 Triagem para dislipidemia, HAS e DM
 Orientação controle de tabagismo e e lismo
 Controle de doenças cardíacas (DAC e FA)

ICC

Sinais e sintomas:

 Devido ao excesso de acúmulo de fluido: Dispneia, ortopedia, edema, dor por congestão hepá ca e desconforto abdominal devido à distensão das ascites

Obs: dor em hipocôndrio + IC = a dor pode ser devido a congestão → dar diuré co

 Devido à redução da produção cardíaca: Fadiga, fraqueza que é mais pronunciada com esforço

Obs: Diminuição do DC → diminui perfusão dos órgãos → 1ª que sofre é o rim: síndrome cardiorrenal (IC pré-renal)

IC E: sintomas pulmonares → dispneia paroxís ca noturna, aumento da pressão pulmonar, cianose, fadiga, dispneia ao esforço, taquicardia, confusão mental, ortopneia,
congestão pulmonar (tosse, crepitações, taquipneia)

IC D: sintomas sistêmicos → fadiga, pressão periférica venosa aumentada, ascite, gado e braço aumentados, edema periférico, falta de ar secundária a problemas
pulmonares crônicos, jugulares ingurgitados, anorexia e problemas TGI, ganho de peso

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Exame sico:  IC leve a moderada podem ter exame sico completamente normal ao repouso
 4 achados-chave sugerem maior gravidade da disfunção cardíaca mesmo em
 Ritmo de galope → B3
estado estável: taquicardia sinusal de repouso, pressão de pulso estreita,
 Ingurgitamento jugular
diaforese e vasoconstrição periférica (extremidades frias, pálidas e às vezes
 Dispneia
cianose)
 Deslocamento do ictus cordis o Pressão de pulso=PAS – PAD → reduzida: ~20
 Hepatomegalia o Diaforese: sudorese grande
 Edema de MMII o Vasoconstrição periférica: paciente fica pálido
 Crepitação pulmonar
RX de tórax: diferenciar IC de doença pulmonar primária

 Cardiomegalia (relação de largura cardíaca a torácica acima de 50 por cento) e aumento de alguma câmera cardíaca
 Cefalização dos vasos pulmonares
 Linhas B de Kerley e derrames pleurais

Clara Xavier
Foto 1: linhas B de Kerley é sintoma de congestão pulmonar

Foto 2: Edema em asa de borboleta (congestão) + cardiomegalia com aumento do VE (sinal da bota) (provavelmente
haverá deslocamento de ictus) + paciente entubado + sonda

Obs: quando há crescimento das câmaras D e E: coração em formato de moringa

Exames iniciais de sangue:

 Troponina - IC aguda, ou suspeita de SCA → saber se há isquemias, já que isquemia cardíaca é a principal causa de IC
 Hemograma completo → infecção?
 Íons, f. renal → 1º órgão mal perfundido com IC é o rim
 F. hepá ca, enzimas hepá cas
 Glicemia de jejum → DM?
 Pep deo natriuré co →BNP: liberado quando o coração estar distendido
o Dispneia pode ser decorrente de problema no pulmão ou cardíaco
o BNP aumenta quando há aumento do coração
o BNP não aumenta com problemas pulmonares

Lavynia Mansur – FAMED XVIII


Diagnós co

 Achados de sinais e sintomas picos em paciente com FR + exames complementares que corroboram HD
(principalmente RX, eletro e eco)

IC: 2 critérios maiores OU 1 maior e 2 menores que não possam ser atribuídos a outra patologia:

Tratamento

- Paciente descompensado: IECA ou BRA + beta bloqueador

- Se sintoma conges vo: diuré co

- 4ª droga: espironolactona → quando FE reduzida

Clara Xavier
- Digoxina: quando há tratamento refratário

- IR: hidralazina e monocordil

Terapia inicial na IC com FE reduzida (< 50%): IECA ou BRA + beta bloqueador + diuré co de alça + espironolactona

 Terapias iniciais u lizadas em combinação: diuré co; bloqueador do sistema de angiotensina, inibidor de enzima conversora de angiotensina (Captopril, Enalapril,
Lisinopril, Ramipril) ou bloqueador receptor de angiotensina II (Candesartana, Valsartana e Losartana) ; bloqueador beta (Carvedilol, Metoprolol, Bisoprolol); e a
hidralazina mais nitrato (usado como alterna va a um bloqueador do sistema de angiotensina) têm demonstrado melhora dos sintomas (incluindo redução na
internação por IC) e sobrevivência

Tratamento da IC com preservada (> ou = 50%): Manejo de doenças crônicas + dapaglifozina + MEV

 Manejo de doenças crônicas


 As condições comumente associadas à IC com FE preservada incluem hipertensão arterial, fibrilação atrial, doença arterial coronariana, hiperlipidemia, obesidade,
anemia, diabetes mellitus, doença renal crônica (DRC) e apnéia obstru va do sono
 Exercícios, dieta, perda de peso

Lavynia Mansur – FAMED XVIII

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