Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revisão ENEM - Filosofia e Sociologia - Prof. Pedro Israel
Revisão ENEM - Filosofia e Sociologia - Prof. Pedro Israel
Filosofia
a) excelência de atividades praticadas em consonância
com o bem comum.
b) concretização utilitária de ações que revelam a
01. O aparecimento da pólis, situado entre os séculos VIII manifestação de propósitos privados.
e VII a.C., constitui, na história do pensamento grego, um c) concordância das ações humanas aos preceitos
acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual emanados da divindade.
como no domínio das instituições, a vida social e as relações d) realização de ações que permitem a configuração
entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade da paz interior.
foi plenamente sentida pelos gregos, manifestando-se no e) manifestação de ações estéticas, coroadas de
surgimento da filosofia. adorno e beleza.
02. Há um tempo, belas e boas são todas as ações justas a) o surgimento do mal é anterior à existência de Deus
e virtuosas. Os que as conhecem nada podem preferir-lhes. b) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de
Os que não as conhecem, não somente não podem praticá- Deus.
las como, se o tentam, só cometem erros. Assim praticam os c) Deus apenas transforma a matéria, que é, por
sábios atos belos e bons, enquanto os que não o são só natureza, má.
podem descambar em faltas. E se nada se faz justo, belo e d) por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é
bom que não pela virtude, claro é que na sabedoria se oposto, o mal.
resumem a justiça e todas as mais virtudes. e) Deus se limita a administrar a dialética existente
entre o bem e o mal.
XENOFONTE. Ditos e feitos memoráveis de Sócrates. Apud CHALITA,
G. Vivendo a filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
05.
Ao fazer referência ao conteúdo moral da filosofia socrática
TEXTO I
narrada por Xenofonte, o texto indica que a vida virtuosa
está associada à
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram
enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em
a) aceitação do sofrimento como gênese da felicidade
quem já nos enganou uma vez.
suprema.
b) moderação dos prazeres com vistas à serenidade da
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril
alma.
Cultural, 1979.
c) contemplação da physis como fonte de
conhecimento.
TEXTO II
d) satisfação dos desejos com o objetivo de evitar a
melancolia.
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia
e) persecução da verdade como forma de agir
esteja sendo empregada sem nenhum significado,
corretamente.
precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta
suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer
impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa
03. Ao falar do caráter de um homem não dizemos que ele suspeita.
é sábio ou que possui entendimento, mas que é calmo ou
temperante. No entanto, louvamos também o sábio, HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo:
referindo-se ao hábito; e aos hábitos dignos de louvor Unesp, 2004 (adaptado).
chamamos virtude.
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1973. natureza do conhecimento humano. A comparação dos
excertos permite assumir que Descartes e Hume
1
a) defendem os sentidos como critério originário para c) aspecto efêmero dos acontecimentos.
considerar um conhecimento legítimo. d) conteúdo objetivo das informações.
b) entendem que é desnecessário suspeitar do e) natureza emancipadora das opiniões.
significado de uma ideia na reflexão filosófica e
crítica.
c) são legítimos representantes do criticismo quanto à
gênese do conhecimento. Gabarito
d) concordam que conhecimento humano é impossível
em relação às ideias e aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos 01 – E
no processo de obtenção do conhecimento.
02 – E
06. Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra,
em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido 03 – A
também para o tempo durante o qual os homens vivem sem
outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua
própria força e invenção.
04 – D
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983 05 – E
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma 06 – D
ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse
autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele
em que o cuidado de nossa conservação é menos prejudicial 07 – A
à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais
próprio à paz e o mais conveniente
ao gênero humano.
a) predisposição ao conhecimento.
b) submissão ao transcendente.
c) tradição epistemológica.
d) condição original.
e) vocação política.
2
O contexto do filme “Coringa” à luz das ideias de Michel
Sociologia Foucault indica que a sociedade e as instituições sociais
3
04. Em um governo que deriva sua legitimidade de Gabarito
eleições livres e regulares, a ativação de uma corrente
comunicativa entre a sociedade política e a civil é essencial e
constitutiva, não apenas inevitável. As múltiplas fontes de
informação e as variadas formas de comunicação e influência
01 – E
que os cidadãos ativam através da mídia, movimentos sociais
e partidos políticos dão o tom da representação em uma 02 – D
sociedade democrática.
03 – C
URBINATIN, N. O que torma a representação democrática?
Lua Nova, n. 67, 2006.
04 – D
Esse papel exercido pelos meios de comunicação favorece
uma transformação democrática em função do(a) 05 – B
a) limitação dos gastos públicos.
b) interesse de grupos corporativos.
c) dissolução de conflitos ideológicos.
d) fortalecimento da participação popular.
e) autonomia dos órgãos governamentais.