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Parnasianismo
Parnasianismo
REVISIONAL -
3ão
PARNASIANISMO
Oráculos eram os locais onde
as pessoas buscavam
respostas divinas a cerca do
futuro. É também o nome
dado a respostas de deuses
decifradas pelos sacerdotes.
Oráculo de Delfos,
localizado no Monte de
Parnaso, dedicado ao deus
Apolo → inspirador dos
artistas e dos poetas.
JUSTIN
JESUS Ainda estudante, Lançada a obra BIEBER
Raimundo Correia publica "Fanfarras" (1882), de
"Primeiros sonhos", Teófilo Dias (1854-1889).
demonstrando grande Essa coletânea inaugura a "50 anos
preocupação formal. escola no Brasil. de atraso"
1. Inversão sintática.
2. Impessoalidade.
3. Expressividade.
4. Rigor formal.
5. Visão antirromântica.
6. Enobrecimento do artista.
7. Distanciamento da linguagem oral.
8. Valorização da Antiguidade clássica
Questão 1 – (Enem) Composição de formato fixo, o soneto tornou-se
um modelo particularmente ajustado à poesia
Esbraseia o Ocidente na agonia parnasiana. No poema de Raimundo Correia,
O sol... Aves em bandos destacados, remete(m) a essa estética:
Por céus de ouro e púrpura raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...
A) as metáforas inspiradas na visão da natureza.
Delineiam-se além da serrania
Os vértices de chamas aureolados, B) a ausência de emotividade pelo eu lírico.
E em tudo, em torno, esbatem derramados C) a retórica ornamental desvinculada da realidade.
Uns tons suaves de melancolia.
D) o uso da descrição como meio de expressividade.
Um mundo de vapores no ar flutua...
E) o vínculo a temas comuns à Antiguidade clássica.
Como uma informe nódoa avulta e cresce
A sombra à proporção que a luz recua.
TRÍADE
ALBERTO DE OLIVEIRA
OLAVO BILAC
1 RAIMUNDO CORREIA
(Costa do Maranhão, 1860 – Paris, 1911)
Sem rumor, sob o espelho em lagos fundos, calmos, Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
O cisne impele a onda com as amplas palmas, Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E desliza. A penugem em seus flancos, tal E abro as janelas, pálido de espanto…
Neves de abril tremendo ao sol de forma igual;
Mas, rijo, branco mastro a vibrar pelo vento, E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Sua imensa asa o leva assim qual barco lento, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Passa seu belo peito acima de umas plantas, Inda as procuro pelo céu deserto.
Mergulha e sobre as águas o alonga, levanta,
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Arqueia-o gracioso qual perfil de acanto Que conversas com elas? Que sentido
E guarda o negro bico em seu colo de encanto. Tem o que dizem, quando estão contigo?”