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(EstudaFQ) Resumo AL Física F1
(EstudaFQ) Resumo AL Física F1
Laboratoriais
Física 11.º ano
1. Que significa dizer que um corpo está em queda livre? Quais as condições que se devem verificar para
que a bola se possa considerar um grave?
Significa que o corpo está sujeito apenas à força gravítica. Na queda livre despreza-se a resistência
do ar, por isso, nesse tipo de movimento, o tempo de queda dos objetos não depende da sua massa
ou tamanho.
2. Considere uma bola em queda livre a partir de uma determinada altura. Represente os vetores força
resultante, aceleração e velocidade em dois instantes diferentes do seu movimento de queda.
3. Qual o tipo de movimento adquirido pela bola durante a queda livre? Escreva as equações da posição
e da velocidade do seu movimento considerando que foi abandonada da altura ℎ.
O movimento adquirido pela bola durante a queda livre é movimento retilíneo uniformemente
acelerado.
y = y0 + v0t + ½ a t2 y = h – 5 t2 (SI)
v = v0 + a t v = - 10 t (SI)
4. Nesta atividade laboratorial pretende-se calcular a aceleração de modo indireto. Que significa esta
afirmação?
Significa que é necessário fazer cálculos para chegar ao valor da aceleração.
5. Nesta atividade calcula-se a velocidade da bola em dois pontos diferentes para se calcular uma
aceleração média. Em que condições pode dizer-se que durante a queda a aceleração é igual à
aceleração média?
Apenas podemos dizer que a aceleração é igual à aceleração média se a aceleração for constante ao
longo do movimento ou seja não pode estar a haver outras forças atuar como a resistência do ar.
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6. Recorrendo a uma célula fotoelétrica como se pode calcular a velocidade da bola num instante?
Ao recorrer à célula fotoelétrica é possível retirar o tempo de passagem na célula.
Sabendo a largura (L) da esfera podemos determina a velocidade através da expressão:
𝐿
𝑣=
∆𝑡𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
7. Qual a expressão utilizada para calcular a aceleração gravítica com recurso à velocidade em dois
pontos da queda?
𝐿 𝐿
𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝑣𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ∆𝑡𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙) − ∆𝑡𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚(𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙)
𝑎= ⟺
∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 ∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎
8. Qual a expressão utilizada para calcular a aceleração gravítica com recurso à altura de queda e apenas
a uma célula fotoelétrica?
10.1. Escreva o tempo de queda entre as duas células, indicando a incerteza de leitura associada a
essa medida.
10.3. Determine o módulo da aceleração da queda da esfera supondo que foi largada da posição
imediatamente acima da célula A.
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10.4. Avalie a exatidão do resultado experimental, usando como valor de referência 9,8 m s–2.
|𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜|
𝐸𝑟 = × 100
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
Exercícios:
11. Determinou-se experimentalmente o módulo da aceleração gravítica usando
a montagem da figura. Deixou-se cair uma esfera junto da célula fotoelétrica
1. Mediu-se o tempo que decorreu no movimento da esfera entre a célula 1 e
a célula 2. Um cronómetro digital registou o tempo de passagem da esfera na
célula fotoelétrica 2. Mediu-se o diâmetro da esfera com uma craveira digital,
obtendo-se 20,08 mm.
A tabela seguinte apresenta alguns dos dados recolhidos.
Δtqueda entre as células / ms 230,1 235,9 228,9
Obteve-se o valor experimental de 10,3 m s−2 para o módulo da
aceleração gravítica.
11.1. Apresente a incerteza relativa percentual da medida do tempo de queda
da esfera entre as células. Apresente todas as etapas de resolução.
Elementos de resposta:
• Valor médio: ∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 = 231,6 ms.
• Maior desvio, em módulo: 4,3 ms. R: (|235,9 – 231,6| = 4,3 ms)
|𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑜𝑢 𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑡𝑒𝑧𝑎 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎|
• Incerteza relativa percentual: 1,9 %. 𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎: 𝐼𝑟 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜
× 100
11.2. Calcule o tempo de passagem da esfera pela célula 2, com dois algarismos significativos,
e preveja o efeito sobre esse tempo se a esfera já tivesse velocidade ao passar pela célula 1.
• Módulo da velocidade ao passar na célula 2: 2,39 m s-1.
𝑣𝑓 − 𝑣𝑖 𝑣2 − 0
𝑎𝑚 = ⇔ 10,3 = ⇔ 𝑣2 = 2,39 m s −1
∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 231,6 × 10−3
11.3. A partir do gráfico do módulo da velocidade em função do tempo para o movimento da esfera
entre as células, determine a distância entre elas.
Gráfico:
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Procedimento:
1. Considerando o efeito das forças resistivas desprezável, classifica o movimento que o carrinho no
intervalo de tempo antes do cubo B bater no chão e no intervalo de tempo depois. Representa as forças
aplicadas no carrinho em ambos os intervalos de tempo. Qual é o valor da força resultante nos dois
intervalos?
Antes do cubo B bater no chão o movimento é retilíneo uniformemente acelerado. Depois do cubo B
bater no chão o movimento é retilíneo uniforme.
2. Explica a função do fio e do cubo para provocar o movimento no carrinho. Para estudarmos o
movimento do carrinho após o cubo tocar no solo que cuidados devemos ter com o fio usado?
A função do fio é de aplicar a força para colocar o carrinho em movimento. Devemos ter o cuidado de
o fio não ser rígido para não aplicar nenhuma força contrária quando o cubo B atingir o solo. O fio não
deve ficar dobrado calha podendo alterar a movimento do carrinho.
3. Após o cubo atingir o solo, segundo Aristóteles, que deveria acontecer ao carrinho? O que Galileu
previu e estudou experimentalmente sobre esta situação? Que afirmou Newton?
Segundo Aristóteles que achava que os corpos só se deslocavam enquanto estivessem sujeitos a
alguma força o carrinho deveria parar logo que o cubo B chegasse ao solo.
Galileu previu que os corpos sujeitos a um sistema de forças de resultante nula continuariam a
mover-se sem acelerar nem travar.
Newton conclui que um corpo em movimento, sujeito a um sistema de forças de resultante nula,
continua eternamente em movimento retilíneo uniforme.
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4. Como esperas que seja o gráfico v(t) para esta situação, sendo as forças resistivas desprezáveis?
5. Se o atrito entre a calha e o carrinho não for desprezável que alterações esperas no gráfico v(t)
representado na pergunta anterior?
Espera-se que, depois do cubo B ter embatido no solo, a velocidade não se mantenha constante indo
diminuir aos poucos.
8.1. Represente num esquema as forças que atuam no carrinho enquanto o fio que ligava o carrinho ao bloco
esteve sob tensão.
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8.2. Qual das seguintes opções completa corretamente a frase seguinte:
“Enquanto o fio que ligava o carrinho ao bloco esteve sob tensão, a resultante das forças aplicadas
no carrinho foi…
(A) … essa tensão que constituiu com o peso do bloco um par ação-reação.”
(B) … o peso do bloco que constituiu com a tensão no fio um par ação-reação.”
(C) … nula, porque a reação normal e o peso do carrinho tinham a mesma direção e intensidade
mas sentidos opostos.”
(D) … a tensão aplicada no fio, porque o peso do carrinho foi equilibrado pela reação normal
que a calha exercia sobre ele.”
Resposta: D
8.3. Determine o módulo da tensão do fio que ligava o carrinho ao bloco, enquanto este desceu.
8.4. Indique, justificando, em que instante o carrinho deixou de ser puxado pelo bloco.
8.5. Por que razão os alunos usaram um fio bastante comprido para ligar o carrinho ao bloco?
8.6. Com base nos resultados experimentais obtidos, como é que os alunos classificaram o movimento do
carrinho, antes e depois de o bloco tocar no solo?
8.7. O gráfico permite concluir que o efeito das forças resistivas exercidas sobre o carrinho foi desprezável.
Justifique, com base nos resultados experimentais obtidos, em que momento o fio deixou de estar sob
tensão.
Quando o fio deixa de estar sob tensão, as forças que atuaram no carrinho tiveram resultante nula
e a velocidade ficou constante. Assim podemos concluir que o fio deixou de estar sob tensão a
partir aos 1,75 s.
Exercício:
9. A figura seguinte representa uma montagem utilizada numa
atividade laboratorial. Nessa atividade um carrinho, C, de
massa 201,0 g, move-se sobre uma calha horizontal, ligado
por um fio a um corpo, P, que cai na vertical.
A figura seguinte representa o gráfico do módulo da
velocidade, 𝑣, do carrinho em função do tempo, 𝑡, obtido na
atividade laboratorial com um sistema de aquisição de dados.
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9.1. Determine a intensidade da resultante das forças que atuaram no carrinho, enquanto o fio esteve sob tensão.
Apresente todas as etapas de resolução.
0,30 − 0
𝑎= = 0,30 m s −2
1,0 − 0
𝐹𝑟 = 0,201 × 0,30 = 0,060 N
9.2. Explique porque é possível concluir, a partir dos resultados experimentais, que a resultante das forças de
atrito que atuaram no carrinho foi desprezável.
É possível verificar que, a partir do instante 1,3 s, em que o corpo P colide com o solo, a velocidade se
mantém constante. Isso significa que, a partir desse instante, a resultante das forças de atrito é
desprezável. Caso não fosse desprezável, a partir desse instante a velocidade diminuiria pois a resultante
das forças e a aceleração teriam o sentido oposto ao do movimento.
Exercício:
10. Observe a figura seguinte: um bloco, pousado
numa calha, está ligado por um fio, que passa
numa roldana, a um corpo suspenso,
o qual põe o conjunto em movimento.
Inicialmente segurou-se o bloco. Após
ser largado, entrou em movimento, e o
corpo suspenso acabou por colidir com
o chão. O bloco continuou em
movimento, acabando por parar.
Um sensor de movimento registou o
gráfico seguinte para o movimento do
bloco.
A distância inicial do bloco ao sensor
era 34 cm.
10.1.2. Identifique as forças exercidas no corpo suspenso e compare, justificando, as suas intensidades.
Forças: força gravítica exercida pela Terra (peso) e força exercida pelo fio.
O movimento é uniformemente acelerado, com aceleração de módulo igual à do bloco.
A resultante das forças aponta no sentido da velocidade (de cima para baixo). Conclui-se que a intensidade
do peso é maior do que a intensidade da força exercida pelo fio.
10.2. Considere o movimento do bloco entre o instante da colisão do corpo suspenso com o chão e o instante em
que o bloco para.
10.2.1. Aproximadamente, que distância percorre o bloco nesse intervalo de tempo?
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10.2.2. Mostre que a intensidade da força de atrito exercida no bloco é inferior a 30% da intensidade do seu
peso. Apresente todas as etapas de resolução.
Procedimento:
1. Montar a célula fotoelétrica no ponto onde acaba a rampa e começa o plano horizontal, de forma a
que o feixe seja perpendicular à tira opaca.
2. Escolher uma posição na rampa.
3. Abandonar o carrinho da posição escolhida três vezes, para cada uma medimos e registamos a sua
velocidade de passagem pela célula fotoelétrica e o deslocamento realizado ao longo da travagem,
no plano horizontal.
4. Repetir os passos 2. e 3. para pelo menos 5 posições.
5. Usar os valores registados para traçar a reta de melhor ajuste aos pontos de abcissa Δx e ordenada
v02.
6. A partir do declive da reta de melhor ajuste, calcular o módulo da aceleração.
7. Medir a massa do carrinho com a tira opaca.
8. Calcular a intensidade da resultante das forças de atrito.
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1. Faz um esquema das forças aplicadas no carrinho durante o movimento. Qual a força resultante
aplicada no carrinho durante o movimento? Classifica o movimento do carrinho.
2. Demonstra a equação: 𝑣2 = 𝑣02 + 2𝑎∆𝑥 que relaciona o quadrado das velocidades com o deslocamento
a partir das equações do movimento.
1
Partindo das equações do movimento 𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 + 2 𝑎𝑡 2 e 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 , se
resolvermos a equação das velocidades em ordem a t e substituirmos na
equação das posições, obtém-se:
𝑣 − 𝑣0
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 ⟺ 𝑡 =
𝑎
𝑣 − 𝑣0 1 𝑣 − 𝑣0 2
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 ( )+ 𝑎( ) ⇔
𝑎 2 𝑎
(× 2) 𝑣0 (𝑣 − 𝑣0 ) 1 (𝑣 − 𝑣0 )2
⇔ 𝑥 − 𝑥0 = + 𝑎 ⇔
(× 2) 𝑎 2 𝑎2
2𝑣0 (𝑣 − 𝑣0 ) 1 (𝑣 − 𝑣0 )2
⇔ 𝑥 − 𝑥0 = + ⇔
2𝑎 2 𝑎
2𝑣0 𝑣 − 2𝑣02 𝑣 2 − 2𝑣0 𝑣 + 𝑣02
⇔ Δ𝑥 = + ⇔
2𝑎 2𝑎
⇔ 2𝑎𝛥𝑥 = 𝑣 2 − 𝑣02 ⇔
⇔ 𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎𝛥𝑥
Ou de outra forma:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 ⇔ 𝑣 2 = (𝑣0 + 𝑎𝑡)2
⇔ 𝑣 2 = 𝑣0 2 + 2 𝑣0 𝑎𝑡 + 𝑎2 𝑡 2
1
Colocando o 2a em evidência: ⇔ 𝑣 2 = 𝑣0 2 + 2𝑎(𝑣0 𝑡 + 𝑎𝑡 2 )
2
Usando a equação do movimento e substituindo o ∆𝑥:
1 1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎𝑡 2 ⇔ ∆𝑥 = 𝑣0 𝑡 + 𝑎𝑡 2
2 2
Fica: 𝑣 2 = 𝑣0 2 + 2 𝑎 ∆𝑥
3. Demonstra a equação: 𝑣2 = 𝑣02 + 2𝑎∆𝑥 que relaciona o quadrado das velocidades com o deslocamento
a partir de considerações energéticas.
𝑊𝐹𝑟 = ∆𝐸𝑐
1
⇔ 𝐹𝑟 × ∆𝑥 × 𝑐𝑜𝑠 0° = 𝑚(𝑣 2 − 𝑣02 )
2
1
⇔ 𝑚 𝑎 × ∆𝑥 × 𝑐𝑜𝑠 0° = 𝑚(𝑣 2 − 𝑣02 )
2
⇔ 2 𝑎 ∆𝑥 = 𝑣 2 − 𝑣02
⟺ 𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎𝛥𝑥
4. Personaliza a equação anterior para a situação experimental a estudar, em que o carrinho vai terminar
com velocidade nula.
𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎𝛥𝑥
Como velocidade final será zero
⟺ 02 = 𝑣02 + 2𝑎𝛥𝑥
2 2 2
⟺ 0 = 𝑣0 + 2𝑎𝛥𝑥 ⟺ 𝑣0 = − 2𝑎𝛥𝑥
Como neste movimento a aceleração é negativa (sentido contrário) ao movimento a expressão fica:
𝑣02 = − 2(−𝑎)𝛥𝑥 ⟺ 𝑣02 = 2 𝑎 𝛥𝑥
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5. Teoricamente que esperas obter com o gráfico 𝑣2(∆𝑥)? Qual o significado do declive da reta obtida?
Teoricamente espera-se obter um gráfico diretamente proporcional em que o significado do declive da
reta é 2 vezes a aceleração (declive = 2 a).
Exercícios:
7. Suponha que dois grupos de alunos (grupos A e B) pretendem verificar a relação entre o quadrado da
velocidade com que um bloco é lançado na horizontal em cima de uma superfície rugosa e o
deslocamento do corpo, até parar pouco depois.
7.1. Partindo das equações do movimento x(t) e v(t), deduza uma expressão que relacione o quadrado
da velocidade com o deslocamento de um corpo animado de movimento uniformemente variado.
(Considere o sentido do movimento coincidente com o sentido positivo do referencial.)
Resolvido no ponto 2.
7.2. Os alunos do grupo A fizeram a montagem ilustrada na figura. Usaram um smart-timer, uma célula
fotoelétrica, um bloco+ régua acoplada e uma calha.
7.2.1. Os alunos não lançaram o bloco sempre com a mesma velocidade inicial. Será que o fizeram
propositadamente ou foi um erro sistemático que cometeram? Justifique.
7.2.2. Os alunos começaram por medir a massa do bloco + régua acoplada numa balança digital e
obtiveram o valor 230,00 g. Apresente o resultado da massa com a respetiva incerteza de
leitura.
7.2.3. Os valores medidos e calculados pelos alunos estão registados na tabela seguinte:
7.2.3.1. Com auxílio da calculadora gráfica construa o gráfico dos valores do quadrado da
velocidade inicial do bloco em função do deslocamento efetuado até parar. Trace a
reta que melhor se ajusta aos valores experimentais. Faça um esboço do gráfico e
apresente a equação da reta.
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7.3. Os alunos do grupo B seguiram o mesmo procedimento, mas com um bloco cuja superfície era
de um material mais rugoso que o utilizado pelo grupo A. No final, os alunos dos dois grupos
compararam os resultados, tendo concluído que:
O módulo da aceleração obtido pelo grupo B foi… (escolha a opção correta):
(A) … superior, o bloco percorreu distâncias maiores até parar.
(B) … inferior, o bloco percorreu distâncias menores até parar.
(C) … inferior, o declive da reta obtida foi menor.
(D) … superior, o declive da reta obtida foi maior.
Resposta D.
Exercícios:
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8.1. Explique o porquê de ser colocado sobre o bloco um pino de dimensões muito reduzidas, na passagem do
bloco pela célula fotoelétrica.
Terá de se garantir que o pino tem um diâmetro/dimensão reduzido/a, para que a sua passagem pela célula
fotoelétrica seja feita num intervalo de tempo muito pequeno.
8.2. Calcule a intensidade da resultante das forças de atrito que atuam no bloco, no plano horizontal. Apresente
todas as etapas de resolução e o resultado com três algarismos significativos.
• Demonstração da equação que relaciona o quadrado do módulo da velocidade inicial com a distância
percorrida pelo bloco no plano horizontal
𝑣0
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎 𝑡 ⇔ 0 = 𝑣0 − 𝑎 𝑡 ⇔ 𝑡 =
𝑎
1 𝑣0 1 𝑣0 2
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎 𝑡 2 ⇔ 𝛥𝑥 = 𝑣0 ( ) − 𝑎 ( ) ⇔ 2 𝑎 𝛥𝑥 = 𝑣02
2 𝑎 2 𝑎
• Pela equação da reta:
𝑣02 = 12,0 𝛥𝑥 − 1,33 (SI)
Daqui podemos concluir que: 2 𝑎 = 12,0 ⇔ 𝑎 = 6,00 m s −2
• Aplicando a segunda lei de Newton, podemos calcular a intensidade da resultante das forças que atuam no
bloco, que é igual à intensidade da resultante das forças de atrito
𝐹𝑅 = 𝐹𝑎 = 𝑚 𝑎 = 24,00 × 12,0 = 0,288 N
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