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11FQA Ficha Trab Ini F1.3 - Correção
11FQA Ficha Trab Ini F1.3 - Correção
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Prof. Marco Pereira | www.estudafq.pt
1. Uma criança lança uma bola de basquete verticalmente para cima a partir de uma altura de 80 cm, comunicando-
lhe uma velocidade inicial de módulo 4,0 m s-1.
Considere o referencial com origem no solo e sentido positivo ascendente, g = 10 m s -2 e despreze eventuais
efeitos de forças resistivas.
1.1. Indique que forças atuam na bola no momento em que é lançada, quando sobe, quando atinge a altura
máxima, quando desce e no momento antes de tocar no solo.
1.2. Escreva as leis y (t) e v (t) do movimento da bola.
1.3. Calcule o tempo que a bola demora a atingir a altura máxima.
1.4. Determine a componente escalar da velocidade da bola de basquete ao tocar no solo e conclua sobre a
influência da massa na velocidade referida.
1.1. Quando a bola é lançada: existe a força aplicada pela criança e a força gravítica (peso da bola).
Na subida, quando atinge a altura máxima e na descida: Apenas atua a força gravítica.
1.2. Dados: y0 = 0,80 m; v0 = 4,0 m s-1 e g = - 10 m s-2 (porque o sentido positivo é o ascendente e a
aceleração gravítica aponta para baixo – sentido negativo).
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎 𝑡 1
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎 𝑡 2
𝑣 = 4,0 − 10 𝑡 (SI) 2
1
𝑦 = 0,8 + 4,0 𝑡 + (−10) 𝑡 2
2
𝑦 = 0,8 + 4,0 𝑡 − 5 𝑡 2 (SI)
1.3. A altura máxima é atingida quando a velocidade é zero então temos de usar a equação das
velocidades
𝑣 = 4,0 − 10 𝑡
0 = 4,0 − 10 𝑡
10 𝑡 = 4,0
4,0
𝑡= = 0,4 𝑠
10
1.4. Para determinar a velocidade temos de usar a equação das velocidades, mas precisamos de saber o
tempo em que a bola toca no solo. Usamos a equação das posições para descobrir o tempo em que y = 0
e esse tempo substituímos na equação das velocidades.
A massa não tem qualquer influencia no valor da velocidade pois a bola cai sujeita à aceleração gravítica e
os efeitos da resistência do ar são desprezáveis.
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2. O gráfico da figura indica os valores da velocidade de um corpo
lançado verticalmente para cima, em função do tempo.
2.1. Identifique qual das seguintes afirmações não está correta.
Justifique.
A. O sentido do movimento do corpo inverteu-se 0,4 s após o
lançamento.
B. A partir dos 0,4 s, o movimento do corpo foi uniformemente
acelerado.
C. A aceleração do corpo não foi constante ao longo do
tempo.
D. O corpo subiu até 0,8 m acima da posição de lançamento.
2.2. Escreva a equação das velocidades do corpo e verifique que
se trata de um grave.
2.3. Sabendo que no instante t = 0,4 s o corpo se encontrava a
1,8 m da origem do referencial, identifique qual das seguintes opções corresponde à equação das posições
do corpo.
A. y = 1,8 + 4,0 t – 5 t2 C. y = 1,0 + 4,0 t + 5 t2
B. y = 1,0 + 4,0 t – 5 t2 D. y = 0,8 + 4,0 t – 10 t2
2.1. A aceleração é constante pois a aceleração coincide com o declive da reta e o declive é sempre o mesmo.
2.2. v = 4,0 – 10 t (SI)
𝑏 × ℎ 0,4 𝑠 × 4,0 𝑚 𝑠 −1
∆𝑥 = 𝐴𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 = = = 0,8 𝑚
2 2
Como estava na posição 1,8 m (aos 0,4 s) e como tinha se deslocado 0,8 m então posição inicial é 1,0 m.
∆𝑥 = 𝑥𝑓 − 𝑥𝑖 <=> 0,8 = 1,8 − 𝑥𝑖 <=> 𝑥𝑖 = 1,8 − 0,8 = 1,0 𝑚
3.1. Dados: x0 = 4,8 m; v0 = ?; a = - 10 m s-2 (porque esta em queda livre e o eixo é positivo para cima)
1
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎 𝑡 2
2
1
𝑦 = 4,8 + 𝑣0 𝑡 + (−10)𝑡 2 <=> 𝑦 = 4,8 + 𝑣0 𝑡 − 5 𝑡 2 Para descobrir a velocidade inicial substituir por um
2
ponto no gráfico que se saiba bem por exemplo (y = 0 m e t = 0,80 s)
0 = 4,8 + 𝑣0 (0,80) − 5 (0,80)2
0 = 4,8 + 𝑣0 (0,80) − 3,2
𝑣0 (0,80) = 3,2 − 4,8
𝑣0 (0,80) = −1,6
−1,6
𝑣0 = = −2,0 𝑚 𝑠 −1
0,80
𝑦 = 4,8 − 2,0 𝑡 − 5 𝑡 2 (SI)
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3.2. Atenção a metade do deslocamento não é metade do tempo percorrido porque a primeira metade do
deslocamento demora mais tempo do que para percorrer a segunda metade.
É preciso calcular o tempo que demora a percorrer metade do deslocamento e depois com esse tempo
substituir na equação da velocidade.
O corpo atinge metade do deslocamento ao fim de:
2,4 = 4,8 − 2,0 𝑡 − 5 𝑡 2
𝑦 = 2,4 − 2,0 𝑡 − 5 𝑡 2
𝑎 = −5; 𝑏 = −2,0; 𝑐 = 2,4
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑡= <=> 𝑡 = 0,52 𝑠
2𝑎
Nesse instante a velocidade do corpo é:
𝑣 = −2,0 − 10 𝑡
𝑣 = −2,0 − 10 (0,52)
𝑣 = −7,2 𝑚 𝑠 −1
3.3. Considerando um referencial vertical com sentido positivo para cima, um corpo é deixado cair (v = 0 m s -1)
de uma determinada altura h. A componente escalar da aceleração gravítica será negativa (– 10 m s-2).
1
h 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎 𝑡 2
2
𝑔⃗ 1
𝑦 = ℎ + 0 + (−10) 𝑡 2 𝑦 = ℎ − 5𝑡 2
2
Quando y = 0 m
ℎ
0 = ℎ − 5𝑡 2 𝑡 = √ (tempo de queda livre)
5
Como o tempo de queda não depende da massa do corpo, logo, nas mesmas condições iniciais, qualquer
corpo demoraria o mesmo tempo a cair.
4. O gráfico seguinte traduz a componente escalar da velocidade de uma bola
lançada verticalmente para cima que depois desce.
4.1. Escreva a equação das velocidades correspondente a este movimento.
4.2. Identifique o significado físico do declive da reta.
4.3. Justifique tratar-se de um grave.
4.4. Poder-se-á dizer que o movimento é uniformemente variado? Justifique.
4.5. Tendo em conta o significado do sinal algébrico da componente escalar
da aceleração e da velocidade na subida e na descida da bola, classifique
o movimento de subida e de descida.
4.1. v = 4,00 – 10 t (SI)
𝑣 = 4,0 + 𝑎 𝑡 Apenas sabemos a velocidade inicial
0 = 4,0 + 𝑎 (0,4) calcular aceleração usando o ponto v = 0 m s-1; t =
0,4 s
−0,4 𝑎 = 4,0
4,0
𝑎= = −10 𝑚 𝑠 −2
−0,4
4.2. É a componente escalar da aceleração gravítica.
4.3. Como o módulo da aceleração da bola coincide com o da aceleração gravítica conclui-se que a bola esteve
sujeita apenas ao seu peso, logo é um grave.
4.4. Sim porque a velocidade varia uniformemente, ou seja, com aceleração constante. Movimento variado pode
ser acelerado ou retardado, neste caso é retardado nos primeiros 0,40 s e acelerado nos últimos 0,40 s.
4.5. A aceleração é constante em todo o movimento. Na subida a velocidade é positiva e a aceleração é negativa
logo o movimento é uniformemente retardado (sinais contrários), na descida a velocidade é negativa e a
aceleração é negativa logo o movimento é uniformemente acelerado (sinais iguais).
5. Dois irmãos discutem acerca de um pequeno brinquedo que caiu da varanda de casa a 4,0 m do jardim. Um
acusa o outro de o ter atirado de propósito e este defende-se dizendo que o largou sem querer.
5.1. Haverá alguma forma de a Física verificar qual dos irmãos está a falar verdade?
5.2. Considerando que o brinquedo demorou 0,50 s a atingir o jardim, identifique qual dos irmãos tem razão.
5.1. Sim, se soubermos o tempo que o brinquedo demorou a atingir o solo pode-se determinar a velocidade
inicial. Se a velocidade inicial é nula então o brinquedo foi largado.
5.2.
𝑦 = 4,0 + 𝑣0 𝑡 − 5 𝑡 2 Para descobrir a velocidade inicial substitui-se por y = 0 m e t = 0,50 s)
0 = 4,0 + 𝑣0 (0,50) − 5 (0,50)2
0 = 4,0 + 𝑣0 (0,50) − 1,25
𝑣0 (0,50) = − 2,75
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−2,75
𝑣0 = = −5,5 𝑚 𝑠 −1
0,50
- Quedas com resistência do ar apreciável.
6.1. O sentido positivo é o sentido descendente. Porque a velocidade é positiva e como o paraquedista está a ir
para baixo o sentido positivo é para baixo.
6.2. O módulo da primeira velocidade terminal é 50 m s -1
6.3.
6.3.1. é um movimento acelerado, não uniformemente porque a aceleração não foi constante mudou de 10
m s-2 (aceleração da gravidade) até zero (quando a resultante das forças foi zero e a velocidade
passou a ser constante).
6.3.2. é movimento uniforme
6.3.3. é movimento retardado, não uniformemente.
6.4. Nesse momento o paraquedista passa a ter uma força de resistência do ar muito maior do que o seu peso.
A resultante das forças (e aceleração) passa a ter sentido oposto à velocidade. Essa força resultante no
início é elevada e diminui muito rapidamente a velocidade. Como a velocidade diminui, a resistência do ar
também diminui até igualar o peso que sempre se manteve constante. Quando a resistência do ar iguala o
peso do paraquedista a resultante das forças é zero e a velocidade mantêm-se constante. Atinge a
segunda velocidade terminal.
6.5. Nesse momento a somas das forças ou resultante das forças é zero.
𝑃⃗⃗ + 𝑅⃗⃗𝑎𝑟 = ⃗0⃗ (representação em vetores)
𝑃 − 𝑅𝑎𝑟 = 0 (representação das componentes escalares
𝑅𝑎𝑟 = 𝑃
𝑅𝑎𝑟 = 𝑚 × 𝑔 = 85 × 10 = 850 𝑁
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8. O gráfico da figura refere-se ao movimento de queda vertical de um
paraquedista.
8.1. A cada um dos seguintes esquemas faça corresponder um
intervalo de tempo ou instante indicado no gráfico.
8.2. A partir dos dados do gráfico, explique como varia a resultante das forças e a aceleração do paraquedista
ao longo do tempo.
8.1. (A) Soma das forças é zero. A velocidade é constante, mas sem paraquedas então é de [t2; t3] s
(B) t3 – A Resistência do ar é maior do que o peso por isso foi quando o paraquedas foi aberto.
(C) Soma das forças é zero. A velocidade é constante com paraquedas então é de [t 4, t5] s
(D) t1. A resistência do ar vai aumentando desde o início do movimento até t 2 onde já tem o módulo igual
ao módulo do peso do paraquedista. Por isso no t1 já terá uma resistência do ar considerável.
8.2.
1.º momento => Fr = Fg e a = |g| (no sentido do movimento)
2.º momento ao cair aumenta a Rar => Fr diminui porque Fr = P - Rar e aceleração diminui; (sentido do
movimento)
3.º momento => 1.ª velocidade terminal => Fr = 0 e a = 0
4.º momento => Abrir o paraquedas Rar aumenta => Fr aumenta (no sentido contrário ao movimento)
– movimento retilíneo retardado (velocidade diminui);
5.º momento => 2.º velocidade terminal => Fr = 0 e a = 0
11. A equação das posições de um corpo que se move numa trajetória retilínea e horizontal é x = 10 – 12 t + 3 t2
(SI).
11.1. Caracterize o movimento nos primeiros 2 s indicando o valor da aceleração, velocidade inicial e posição
inicial.
11.2. A partir do instante t = 2 s, em que sentido passa a mover-se o corpo e como classifica esse movimento?
11.3. Qual o módulo da velocidade do corpo no instante t = 4 s?
11.4. Qual a posição do corpo 2 s após a velocidade passar a ter o mesmo sentido que a aceleração?
11.2. A partir dos 2 s o corpo passa a mover-se em sentido contrário ao inicial. No início seguia no sentido
negativo e depois dos 2 s segue no sentido positivo. Passa a ter um movimento uniformemente acelerado.
11.3. 𝑣 = −12 + 6 𝑡 𝑣 = −12 + 6 (4) = 12 𝑚 𝑠 −1
11.4. O corpo passa ter o mesmo sentido da aceleração aos 2 s, assim 2 s depois será t = 4 s.
x = 10 – 12 t + 3 t2 = 10 – 12 (4) + 3 (4)2 = 10 m. Passa novamente na posição inicial.
12. A velocidade de um carrinho com movimento retilíneo é dada pela equação v = 6,0 – 3,0 t.
12.1. Escreva a equação que traduz as posições do carrinho ao longo do tempo. Considere que no início da
contagem do tempo o carrinho se encontra na origem do referencial.
12.2. Determine o espaço percorrido pelo carrinho ao fim de 4,0 s de movimento. Verifique se houve inversão
de movimento nesse intervalo de tempo.
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Deslocamento no sentido positivo:
xi = 0 m
x(t = 2s) = 6,0 (2,0) – 1,5 (2,0)2 = 6,0 m
x = xf – xi = 6,0 – 0 = 6,0 m
13.3. Para saber a posição precisamos de calcular o deslocamento através da área da figura do gráfico
velocidade versus tempo.
𝑏×ℎ 4×8
∆𝑥 = 𝐴𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 = 𝑐 × 𝑙 + = 2×8+ = 32 𝑚
2 2
Como a posição inicial é – 5 m e deslocou no sentido positivo 32 m então a posição final é – 5 + 32 = 27 m.
𝑃⃗⃗𝑥
11º 11º
𝑃⃗⃗𝑦 𝑃⃗⃗
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14.2. Fr = m x a
- Px = m x a
- m g sen = m a
a = - g sen
a = - 1,9 m s-2
14.5.1. Ao fim de 1,1 s, o bloco está na posição x = 2,0 x 1,1 – 0,95 x 1,12 = 1,05 m
h = 1,05 x sen 11º = 0,20 m
14.6.
15. Uma caixa de 5,0 kg é largada no topo de uma rampa com 30º de inclinação. Durante a descida fica sujeita a
uma força de atrito com módulo equivalente a 10% do módulo do seu peso.
15.1. Escreva as leis deste movimento.
15.2. Calcule o comprimento da rampa, sabendo que a caixa chegou à base com velocidade de módulo 3,0 m s -1.
15.2.
Tempo que a caixa demorou a descer (na equação das velocidades)
3,0 = 4,0 t
t = 0,75 s
Ao fim desse tempo a caixa andou (na equação das posições)
x = 2,0 (0,75)2 = 1,1 m logo este é o comprimento da rampa
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16. Um bloco desliza sobre uma rampa com inclinação de 10%, desde um ponto a uma altura de 5,0 m. Determine
a velocidade com que o bloco atinge a base da rampa, caso:
16.1. Os efeitos do atrito sejam desprezáveis;
16.2. O módulo da força de atrito entre o bloco e a rampa corresponda a 5,0 % do peso do bloco.
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1. Numa câmara de vácuo, largou-se uma bola de ténis de uma altura de 2,00 m. A figura indica as
posições da bola ao longo do tempo. Cada posição foi marcada em intervalos de 0,16 s.
Considere g = 10 m s-2.
1.1. Determine as leis do movimento da bola.
1.2. Calcule o módulo da velocidade da bola a meio da altura de queda, usando:
1.2.1.Considerações energéticas:
1.2.2.As leis do movimento.
1.3. Outros objetos foram largados na mesma camara e as suas posições foram registadas
também em intervalos de 0,16 s. A barra de plástico tinha a mesma massa da bola de ténis.
A esfera metálica, com o mesmo diâmetro da bola, tinha massa superior.
Tendo em conta os resultados obtidos (ver figuras), qual das seguintes conclusões se pode
tirar acerca da queda livre dos corpos?
A. Corpos de maior massa têm menor tempo de queda.
B. A massa dos corpos influencia o seu tempo de quedas.
C. Corpos com formas diferentes têm o mesmo tempo de queda.
D. Quanto menor for o corpo e maior for a sua massa, menor é o tempo de queda.
y = y 0 + v0 + ½ g t 2
y = 2,00 + 0 + ½ (-10) t2
y = 2,00 – 5 t2 (SI)
v = v0 + g t
v = 0 – 10 t
v = – 10 t (SI)
1.2.1. Ou
A: h0 = 2,00 m | vA = 0 m s-1
B: hB = 1,00 m | vB =?
EmA = EmB
EcA + EpA = EcB + EpB
½ m vA2 + m g hA = ½ m vB2 + m g hB
g hA = ½ vB2 + g hB
2 g hA = vB2 + 2 g hB
vB = 2 g (hA - hB) = 2 x 10 (2,00 – 1,00)
2
vB = 4,47 m s-1
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2. O gráfico da figura indica as posições de uma bola que foi lançada
verticalmente para cima, em condições em que se pode desprezar a
resistência do ar, em função do tempo.
2.1. Identifique qual das seguintes afirmações está de acordo com
os dados do gráfico.
A. A bola descreve uma trajetória parabólica.
B. O espaço percorrido pela esfera no ar foi 5,25 m.
C. O módulo da velocidade da bola diminui até aos 0,5 s,
depois aumentou sempre.
D. A resultante das forças teve o mesmo sentido da
velocidade da bola em todo o movimento.
2.2. Calcule o módulo da velocidade com que a bola foi lançada.
2.3. Escreva as leis do movimento.
2.4. Determine o módulo da velocidade com que a bola atinge a origem do referencial.
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5. Em condições em que se podem desprezar os efeitos da resistência do ar, lançou-se verticalmente para cima
uma moeda, de uma posição 1,8 m acima do solo. A moeda subiu, depois desceu, acabando por colidir com o
solo com velocidade de módulo 8,0 m s-1.
5.1. Calcule o módulo da velocidade inicial da moeda utilizando relações energéticas e as equações do
movimento.
5.2. Determine o espaço que a moeda percorreu no ar.
5.3. Considere agora qua a moeda vai ser atirada para baixo com velocidade inicial de igual módulo. Qual das
seguintes opções corresponde a uma comparação correta das duas situações?
A. O tempo de queda e o módulo da velocidade de colisão com o solo serão os mesmo.
B. Diminuirá o tempo de queda e aumentará o módulo da velocidade de colisão com o solo.
C. Diminuirá o tempo de queda e o módulo da velocidade de colisão com o solo será o mesmo.
D. Diminuirá o tempo de queda e o módulo da velocidade de colisão com o solo.
5.3. B
- Quedas com resistência do ar apreciável.
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7. O gráfico da figura apresenta o módulo da velocidade de três
esferas do mesmo diâmetro, em queda vertical, em função do
tempo. Os dados foram recolhidos com sensores de
movimento.
7.1. Identifique das seguintes afirmações a que está de
acordo com os dados do gráfico.
A. Os efeitos da resistência do ar fizeram-se sentir de
forma apreciável nas três esferas.
B. A esfera B atingiu a velocidade terminal primeiro que
a esfera C.
C. As esferas B e C atingiram a mesma velocidade
terminal.
D. A esfera C era a mais leve das três.
7.2. Calcule a distância percorrida pela esfera C enquanto se deslocou com movimento retilíneo uniforme.
7.3. Sabendo que a massa da esfera B era de 20,0 g, determine o módulo da resistência do ar sobre esta no
instante t = 0,60 s.
8.2. A partir dos dados do gráfico, explique como varia a resultante das forças e a aceleração do paraquedista
ao longo do tempo.
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10. Será que a velocidade com que um paraquedista chega ao solo depende da altura de onde iniciou a queda?
Justifique.
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14. A velocidade de um carrinho com movimento retilíneo é dada pela equação v = 4,0 – 4,0 t.
14.1. Escreva a equação que traduz as posições do carrinho ao longo do tempo. Considere que no início da
contagem do tempo o carrinho se encontra na origem do referencial.
14.2. Determine o espaço percorrido pelo carrinho ao fim de 3,0 s de movimento.
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15. Um coco (500,0 g) caiu de uma altura de 5,0 m e enterrou-se 1,0 m na areia.
15.1. Usando considerações energéticas, calcule o módulo da força que fez parar o coco.
15.2. A partir das equações do movimento, determine o módulo da aceleração do coco dentro da areia supondo
que esta exerceu uma força constante sobre ele.
16. Um automobilista seguia numa via rápida a 72 km h-1 quando pensou ultrapassar um camião que se deslocava
à sua frente a 50 km h-1. Passou para a faixa da esquerda no momento em que o camião se encontrava 10 m à
sua frente e acelerou o automóvel de forma que a sua velocidade aumentou 4,0 m s-1 em cada segundo. O
camião manteve sempre a velocidade constante.
16.1. Calcule o tempo que o automóvel demorou a ficar ao lado do camião (xcarro = xcamião).
16.2. Resolva a alínea anterior usando as potencialidades da calculadora gráfica.
16.3. Qual o módulo da velocidade do automóvel no instante determinado na alínea anterior?
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17. Um automóvel A de 1500 kg partiu do repouso no extremo de uma ponte retilínea sujeito a uma força constante
de módulo 6,0 kN. Dois segundos depois, outro automóvel B entrou no extremo oposto da ponte com
velocidade constante. Sabendo que os dois automóveis se cruzaram a meio da ponte que tem comprimento de
100 m, determine o módulo da velocidade do carro B nesse instante.
18. Um predador da selva, partindo do repouso, alcança (com aceleração constante) a sua velocidade máxima de
60 km h-1 em 4,0 s e é capaz de manter essa velocidade durante mais 10 s. A sua presa favorita, partindo do
repouso, alcança (com aceleração constante) a sua velocidade máxima, que é 80% da velocidade máxima do
predador, ao fim de 5,0 s e consegue mantê-la por mais tempo que o predador.
Numa caçada, o predador arranca para a presa e 3,0 s depois esta pressente-o e começa a fugir dele, mas não
consegue evitar a captura. O predador conseguiu agarrá-la 12 s depois de ter iniciado a caçada. Considerando
que os animais se deslocaram retilineamente, calcule a distância a que se encontravam quando o predador
iniciou a caçada.
19. Um bloco desliza sobre uma rampa com inclinação de 10%, desde um ponto a uma altura de 5,0 m. Determine
a velocidade com que o bloco atinge a base da rampa, caso:
19.1. Os efeitos do atrito sejam desprezáveis;
19.2. O módulo da força de atrito entre o bloco e a rampa corresponda a 5,0 % do peso do bloco.
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20. Um bloco de 5,0 kg foi largado do cimo de uma rampa muito polida com 3,0 m de comprimento e 12º de
inclinação e depois deslizou 2,0 m sobre um plano horizontal até parar.
20.1. Quanto tempo demorou o bloco a chegar à base da rampa?
A. 0,77 s B. 0,60 s C. 1,70 s D. 1,20 s
20.2. Calcule o módulo da resultante das forças a que o bloco ficou sujeito no plano horizontal
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2. Uma partícula em movimento circular uniforme possui frequência de 1200 rpm. Determine a sua
frequência, em Hertz
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 1200
𝑓= = = 20 𝐻𝑧
∆𝑡 60
3. Uma serra circular executa 10 rotações em 5 s. Determine o seu período e a sua frequência.
∆𝑡 5
𝑇= = = 0,50 𝑠
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 10 𝑟𝑜𝑡.
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 10 𝑟𝑜𝑡. 1 1
𝑓= = = 2,0 𝐻𝑧 𝑜𝑢 𝑓 = = = 2,0 𝐻𝑧
∆𝑡 5 𝑇 0,50
5. Um corpo efetua 600 voltas numa circunferência, em 2 minutos. Determine a frequência, em hertz e o
período do movimento, em segundos.
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 600
𝑓= = = 5 𝐻𝑧
∆𝑡 2 × 60
1 1
𝑇 = = = 0,20 𝑠
𝑓 5
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6. Uma partícula em movimento circular possui frequência de 600 rpm. Determine a sua frequência, em
hertz, o seu período, em segundo, e sua velocidade angular em rad/s.
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 600
𝑓= = = 10 𝐻𝑧
∆𝑡 60
1 1
𝑇= = = 0,10 𝑠
𝑓 10
𝜔 = 2𝜋𝑓 = 2𝜋 × 10 = 62,8 𝑟𝑎𝑑 𝑠 −1
7. Uma partícula descreve um movimento circular e uniforme numa circunferência de raio 20 cm, com
frequência de 120 rpm. Determine a velocidade angular e a velocidade escalar da partícula.
r = 0,20 m
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 120
𝑓= = = 2,0 𝐻𝑧
∆𝑡 60
𝜔 = 2𝜋𝑓 = 2𝜋 × 2 = 12,6 𝑟𝑎𝑑 𝑠 −1
𝑣 = 2𝜋𝑟𝑓 = 2𝜋 × 0,20 × 2 = 2,5 𝑚 𝑠 −1
8. Uma mosca pousa a 3,0 cm do centro de um disco que está efetuando 30 rpm. Quais as velocidades
angular e linear da mosca?
r = 0,030 m
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 30
𝑓= = = 0,50 𝐻𝑧
∆𝑡 60
𝜔 = 2𝜋𝑓 = 2𝜋 × 0,5 = 3,14 𝑟𝑎𝑑 𝑠 −1
𝑣 = 2𝜋𝑟𝑓 = 2𝜋 × 0,030 × 0,50 = 0,094 𝑚 𝑠 −1
9. A roda de uma máquina tem raio de 20 cm e gira com velocidade constante, executando 3 600 rpm.
Determine a frequência, o período, a velocidade angular e a velocidade escalar para um ponto colocado
na periferia da roda.
r = 0,20 m
𝑛º 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 3600
𝑓= = = 60 𝐻𝑧
∆𝑡 60
1 1
𝑇= = = 0,017 𝑠
𝑓 60
𝜔 = 2𝜋𝑓 = 2𝜋 × 60 = 370 𝑟𝑎𝑑 𝑠 −1
𝑣 = 2𝜋𝑟𝑓 = 2𝜋 × 0,20 × 60 = 75 𝑚 𝑠 −1
10. Um corpo percorre uma circunferência de raio igual a 4,0 m com movimento uniforme e velocidade
0,40 m/s. Calcule a velocidade angular do corpo e o período de rotação.
𝑣 0,40
𝑣=𝜔𝑟⇔𝜔= = = 0,10 𝑟𝑎𝑑 𝑠 −1
𝑟 4
T=?
2𝜋 𝑟 2𝜋 𝑟 2𝜋 × 4,0
𝑣= ⇔𝑇= = = 62,8 𝑠
𝑇 𝑣 0,40
11. Calcule a força centrípeta que atua sobre um automóvel de 1200 kg quando ele descreve uma rotunda
com 100 m de raio a 54 km h-1.
54 𝑘𝑚 54 000 𝑚
𝑣= = = 15 𝑚/𝑠
1ℎ 3600 𝑠
𝑣2 152
𝐹𝑐 = 𝑚 = 1200 × = 2700 = 2,7 × 103 𝑁
𝑟 100
12. As pás de uma ventoinha rodam com velocidade angular de 200𝜋 rad s-1.
12.1. Qual é o período do movimento de rotação das pás da ventoinha?
2𝜋 2𝜋 2𝜋
𝜔= ⇔𝑇= = = 0,010 𝑠
𝑇 𝜔 200 𝜋
12.2. Todos os pontos das pás rodam com a mesma velocidade linear? Justifique.
Não. Porque a velocidade linear depende do raio e diferentes pontos têm diferentes raios.
12.3. Calcule a distância ao centro da ventoinha de um ponto que roda a 94,2 m s-1.
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2𝜋 𝑟 𝑣 𝑇 94,2 × 0,01
𝑣= ⇔𝑟= = = 0,15 𝑚 = 15 𝑐𝑚
𝑇 2𝜋 2𝜋
Os satélites
14. Deduza a fórmula que permite calcular o módulo da velocidade orbital de um satélite com orbita circular
à volta da Terra à partir da sua força gravítica.
𝐹𝑐 = 𝐹𝑔
𝑣2 𝑚𝑇 𝑚
⟺𝑚 =𝐺 2
𝑟 𝑟
𝑚𝑇
⇔ 𝑣 = √𝐺
𝑟
15. Considere um satélite que descreve uma órbita circular em torno da Terra, a uma altitude equivalente
ao raio do planeta, rT.
15.1. Qual é a expressão que permite determinar o módulo da força centrípeta responsável pelo
movimento circular uniforme do satélite?
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
(A) 𝐹𝑐 = 𝐺 𝑇 2 𝑠 (C) 𝐹𝑐 = 𝐺 𝑇 2 𝑠
𝑟𝑇 2𝑟𝑇
𝑚𝑇 𝑚 𝑠 𝑚𝑇
(B) 𝐹𝑐 = 𝐺 4𝑟2 (D) 𝐹𝑐 = 𝐺 4𝑟2
𝑇 𝑇
15.2. Qual é a expressão que permite determinar o módulo da aceleração centrípeta do satélite?
𝑚 𝑚
(A) 𝑎𝑐 = 𝐺 2𝑇 (C) 𝑎𝑐 = 𝐺 𝑇2
𝑟𝑇 2𝑟𝑇
𝑚𝑇 𝑚 𝑠 𝑚𝑇
(B) 𝑎𝑐 = 𝐺 4𝑟2 (D) 𝑎𝑐 = 𝐺 4𝑟2
𝑇 𝑇
15.3. Qual das seguintes expressões permite determinar o módulo da velocidade do satélite?
𝑚𝑇 𝑚
(A) 𝑣 = √𝐺 𝑟𝑇
(C) 𝑣 = √𝐺 4𝑟𝑠
𝑇
𝑚𝑇 𝑚𝑇
(B) 𝑣 = √𝐺 4𝑟 (D) 𝑣 = √𝐺 2𝑟
𝑇 𝑇
15.1. Opção B. A distância entre os centros de massa dos dois corpos equivale ao dobro do raio da
Terra, r = rT + h = 2 rT. Ao substituir no r2 fica (2rT)2 = 4 rT2
𝐹
15.2. Opção D. Pois a aceleração centrípeta é 𝑎𝑐 = 𝑚𝑔 . É parecida à expressão da força gravítica, mas
𝑠
sem a massa do satélite.
15.3. Opção D.
16. O Sputnik foi o primeiro satélite artificial a ir para o Espaço, lançado pela ex-União Soviética, em 1957.
Calcule o módulo da força gravítica a que este satélite (que tinha 83 kg) estava sujeito sabendo que,
numa órbita a 300 km de altitude, se deslocava a 7,5 km s-1. Dados: rterra = 6,37 x 106 m.
𝑣2 (7,5 × 103 )2
𝐹𝑔 = 𝐹𝑐 = 𝑚 = 83 × = 700 𝑁
𝑟 (6,37 × 106 + 300 × 103 )
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17. A figura representa as órbitas de dois satélites, rB = 2 x rA, e a massa do satélite
B é dupla da massa de A.
17.1. Que relação existe entre o módulo das forças centrípetas a que cada
satélite está sujeito?
1 (C) 𝐹𝑐𝐴 = 2 𝐹𝑐𝐵
(A) 𝐹𝑐𝐴 = 𝐹𝑐𝐵
2
(D) 𝐹𝑐𝐴 = 4 𝐹𝑐𝐵
(B) 𝐹𝑐𝐴 = 𝐹𝑐𝐵
17.2. Estabeleça a relação entre a velocidade angular dos dois satélites.
17.3. Qual dos gráficos relaciona o módulo das acelerações dos dois satélites em função do tempo?
17.1. Opção C
Como rB = 2 rA e mB = 2 mA verifica-se que:
𝑚𝑇 𝑚𝐴 𝑚𝑇 2𝑚𝐴
𝐹𝑐𝐴 = 𝐺 e que 𝐹𝑐𝐵 =𝐺 , ou seja 𝐹𝑐𝐴 = 2 𝐹𝑐𝐵
𝑟𝐴2 4𝑟𝐴2
17.2.
Como 𝐹𝑐 = 𝑚 𝑎𝑐 = 𝑚 𝜔2 𝑟
Fica 𝐹𝑐𝐴 = 𝑚𝐴 𝜔𝐴2 𝑟𝐴 e 𝐹𝑐𝐵 = 2 𝑚𝐴 𝜔𝐴2 2𝑟𝐴
E da alínea anterior 𝐹𝑐𝐴 = 2 𝐹𝑐𝐵
𝐹𝑐𝐴 𝑚𝐴 𝜔𝐴2 𝑟𝐴 2 𝐹𝑐𝐵 𝑚𝐴 𝜔𝐴2 𝑟𝐴 2 𝜔𝐴2 𝜔𝐴2 𝜔𝐴
= 2 ⇔ = 2 ⇔ = 2 ⇔ 2 =8⇔ = √8
𝐹𝑐𝐵 𝑚𝐵 𝜔𝐵 𝑟𝐵 𝐹𝑐𝐵 2 𝑚𝐴 𝜔𝐵 2 𝑟𝐴 1 4 𝜔𝐵 𝜔𝐵 𝜔𝐵
Outra forma:
𝑚𝑇 𝑚 𝑚𝑇
𝐹𝑐 = 𝐹𝑔 𝑚 𝜔2 𝑟 = 𝐺 𝜔2 = 𝐺
𝑟2 𝑟3
𝑚𝑇
𝜔𝐴2 𝐺 𝑟𝐴 3 𝑟𝐵 3 𝜔𝐴 (2 × 𝑟𝐴 )3
2 = 𝑚 = 3
= √ = √8
𝜔𝐵 𝐺 𝑇3 𝑟𝐴 𝜔𝐵 𝑟𝐴 3
𝑟𝐵
17.3. Opção B
O módulo da aceleração do satélite não depende da sua massa, mas é inversamente proporcional
𝑚
ao quadrado do raio da sua trajetória. 𝑎𝑐 = 𝐺 𝑟2𝑇
ATENÇÃO: Usar apenas a fórmula 𝑎𝑐 = 𝜔2 𝑟 para movimentos com período (T) conhecido. Pois
o T também depende do raio nos satélites. T2 é proporcional ao r3.
Como o raio da trajetória do satélite B é dobro do raio da trajetória do satélite A, então o módulo
da aceleração do satélite B é quatro vezes menor que o da aceleração do satélite A.
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20. Deduza a fórmula que permite relacionar o raio da orbita de um satélite com o seu período orbital.
𝑣2 𝑚𝑇 𝑚 𝑚𝑇
𝐹𝑐 = 𝐹𝑔 ⟺ 𝑚 = 𝐺 2 ⇔ 𝑣2 = 𝐺
𝑟 𝑟 𝑟
2𝜋 𝑟 2 𝑚𝑇 4𝜋 2 𝑟 2 𝑚𝑇 𝑟 3 𝐺 𝑚𝑇
⇔( ) =𝐺 ⇔ =𝐺 ⇔ 2=
𝑇 𝑟 𝑇2 𝑟 𝑇 4𝜋 2
21. Os satélites usados em comunicação têm orbitas circulares a cerca de 36 000 km de altitude. Determine
a velocidade a que devem ser colocados em órbita.
Dados: G = 6,67 x 10-11 N m2 kg-2; mT = 5,97 x 1024 kg; rT = 6,37 x 106 m
𝑣2 𝑚𝑇 𝑚
𝐹𝑐 = 𝐹𝑔 ⟺ 𝑚 =𝐺 2
𝑟 𝑟
𝑚𝑇 6,67 × 10−11 × 5,97 × 1024
⇔ 𝑣 = √𝐺 =√ = 3,1 × 103 𝑚 𝑠 −1
𝑟 6,37 × 106 + 36 000 × 103
22.2. Aplicando a 2.ª lei de Newton, determine a altitude a que orbitam estes satélites.
T = 24 x 3600 = 8,64 x 104 s
𝑣2 𝑚𝑇 𝑚 𝑚𝑇
𝐹𝑐 = 𝐹𝑔 ⟺ 𝑚 = 𝐺 2 ⇔ 𝑣2 = 𝐺
𝑟 𝑟 𝑟
2𝜋 𝑟 2 𝑚𝑇 4𝜋 2 𝑟 2 𝑚𝑇 𝑟 3 𝐺 𝑚𝑇
⇔( ) =𝐺 ⇔ = 𝐺 ⇔ =
𝑇 𝑟 𝑇2 𝑟 𝑇2 4𝜋 2
23. Os satélites do sistema GPS descrevem um movimento circular uniforme em torno da Terra, a uma
altitude de cerca de 20,2 x 103 km. Calcule:
23.1. O período do movimento destes satélites.
𝑟3 𝐺𝑚
Deduzindo a relação entro o raio ao cubo e o período ao quadrado ficamos com 𝑇 2 = 4 𝜋2𝑇, podemos
calcular o período destes satélites.
𝑟 3 𝐺 𝑚𝑇 (6,37 × 106 + 2,02 × 107 )3 6,67 × 10−11 × 5,97 × 1024
= ⇔ = ⇔ 𝑇 = 4,31 × 104 𝑠 ≈ 12 ℎ
𝑇2 4 𝜋2 𝑇2 4 𝜋2
24. Determine o número de voltas que um satélite que orbita 1000 km de altitude dá diariamente à Terra.
Aplicando a 2.ª lei de newton chegamos à relação do r3 com T2.
𝑣2 𝑚𝑇 𝑚 𝑚𝑇
𝐹𝑐 = 𝐹𝑔 ⟺ 𝑚 = 𝐺 2 ⇔ 𝑣2 = 𝐺
𝑟 𝑟 𝑟
2𝜋 𝑟 2 𝑚𝑇 4𝜋 2 𝑟 2 𝑚𝑇 𝑟 3 𝐺 𝑚𝑇
⇔( ) =𝐺 ⇔ = 𝐺 ⇔ =
𝑇 𝑟 𝑇2 𝑟 𝑇2 4𝜋 2
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