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HORTA URBANA AUTOMATIZADA: CULTIVO OTIMIZADO DE PIMENTAS EM

AMBIENTE URBANO
LUCAS DUARTE1*
VICTOR PAULO DA SILVA2*
Resumo
Com a crescente demanda por alimentação saudável através de hortas
urbanas e a limitação de tempo para o cuidado das plantas, surge a viabilidade de
um sistema automatizado que proporcione um ambiente controlado. Nesse contexto,
um jardim urbano automatizado focado no cultivo de pimentas se destaca devido ao
custo associado e à necessidade de cuidados específicos. A automação, utilizando
sensores como o LM35 para temperatura e o sensor de umidade do solo com o
comparador LM393, garante controle preciso dos parâmetros ambientais essenciais
para o crescimento saudável das pimentas. Atuadores estratégicos, incluindo LEDs
controlados, resistências térmicas e uma bomba de água, contribuem para criar um
ambiente propício. Resistências térmicas garantem temperatura estável, enquanto a
bomba de água, controlada pelo sensor de umidade do solo, proporciona irrigação
precisa. A implementação do relógio em tempo real (RTC) DS1307 contribui para a
sincronização precisa de eventos, assegurando consistência nas operações ao
longo do tempo. Feedback positivo destaca a usabilidade do sistema, mesmo para
iniciantes em jardinagem. Considerando o êxito do projeto, futuras melhorias podem
focar na manutenção da saúde das plantas após a maturação, prolongando a vida
útil do jardim urbano automatizado. Em síntese, o projeto oferece uma abordagem
inovadora para hortas urbanas automatizadas, proporcionando condições ideais
para o desenvolvimento sustentável das pimentas. A validação como algo viável e
útil, com potencial em um mercado em crescimento, destaca sua relevância na
agricultura urbana e na busca por soluções tecnológicas para a produção de
alimentos.

Palavras-Chave: Automação. Controle. Pimenta. Horta.

AUTOMATED URBAN GARDEN:


OPTIMIZES CULTIVATION OF PEPPERS IN URBAN ENVIRONMENTS
Abstract
With the increasing demand for healthy eating through urban gardens and the
limited time for plant care, the feasibility of an automated system that provides a
controlled environment arises. In this context, an automated urban garden focused

1
* Acadêmico do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Federal de Santa Catarina.
lucas.d07@aluno.ifsc.edu.br
2
* Acadêmico do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Federal de Santa Catarina.
victor.ps@aluno.ifsc.edu.br
on cultivating peppers stands out due to associated costs and specific care
requirements. Automation, using sensors like LM35 for temperature and soil moisture
sensor with LM393 comparator, ensures precise control of environmental parameters
essential for healthy pepper growth. Strategic actuators, including controlled LEDs,
thermal resistors, and a water pump, contribute to creating a conducive environment.
Thermal resistors ensure a stable temperature, while the water pump, controlled by
the soil moisture sensor, provides precise irrigation. The implementation of the
real-time clock (RTC) DS1307 contributes to the precise synchronization of events,
ensuring consistency in operations over time. Positive feedback highlights the
system's usability, even for gardening beginners. Considering the project's success,
future improvements may focus on maintaining plant health after maturation,
extending the automated urban garden's lifespan. In summary, the project offers an
innovative approach to automated urban gardens, providing ideal conditions for the
sustainable development of peppers. Validation as something viable and useful, with
potential in a growing market, highlights its relevance in urban agriculture and the
pursuit of technological solutions for food production.

Keywords: Automation. Control. Pepper. Garden.

1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que muitos hábitos do cotidiano, bem como as prioridades e
preocupações de muitos se alteram desde os tempos da pandemia, que perduram
mesmo após seu felicito fim. Um dos hábitos que cresce em praticantes é a criação
de hortas em apartamentos, devido principalmente a busca por uma alimentação
saudável e uma tentativa de redução do custo alimentar, que tem sofrido com altas
constantes.
A solução da horta automatizada vem para facilitar o cultivo de pessoas
inexperientes, bem como reduzir tempo e preocupação com o cuidado da planta.
Especializar o produto de criação na pimenta, vem de que a pimenta, especialmente
a do reino, assim como grande parte dos produtos agrícolas manteve o seu
mercado, e o melhor, demonstrou crescimento (NICULAU, 2022). O custo elevado
de aquisição da pimenta frente a demais plantios, nos mercados e feiras, também é
fator importante na seleção dessa família de plantas como alvo do projeto, pois traz
relevância ao tornar seu valor de compra um item menos significativo, pois aumenta
o fator custo-benefício.
Pensando nos fatores de importância para o crescimento da planta, qual deles
podem ser automatizados, logo vem a mente, temperatura, seguida pela umidade e
por fim iluminância. Esse projeto busca através do controle desses três fatores uma
condição ideal para o crescimento das plantas da família das pimentas. Levando em
conta também o estágio atual da planta (inicial, vegetativo, reprodutivo e de
maturação) que exigem diferentes parâmetros para atingir as condições ideais da
planta.

2 A HORTA URBANA AUTOMATIZADA


Para a construção do protótipo, foi pesquisado diversos materiais, em busca
de um que atendesse as necessidades de tamanho, estrutura e principalmente
capacidade térmica, além de custo. Estabelecendo a escolha no poliestireno
expandido, que tem sua faixa de temperatura de uso contínuo (onde não há
alterações nas propriedades físicas) por volta de 65ºC a 75ºC, mais do que os 40ºC
necessários para o projeto. Além de uma baixa densidade que traz leveza ao
equipamento e um baixo custo de aquisição tornando-o acessível.

2.1 Sensoriamento e tratamento de dados


Para estabelecer o controle preciso dos parâmetros, é essencial iniciar o
processo com a realização das medições fundamentais. Essas medições são
efetuadas por meio de sensores específicos, com destaque para o sensor LM35,
encarregado de monitorar a temperatura, e um sensor dedicado para avaliação da
umidade no solo.
Ao implementar esses sensores de forma coordenada, o sistema garante uma
base sólida para o controle automatizado dos parâmetros, visando atender às
necessidades específicas das plantas em diferentes estágios de crescimento. A
obtenção de medições precisas é, portanto, o ponto inicial crucial para estabelecer
um ambiente controlado e otimizado para o cultivo das plantas desejadas.

2.1.1 LM35 - Aferição da Temperatura


O LM35 é um sensor de temperatura analógico que fornece uma saída de
voltagem linear proporcional à temperatura em graus Celsius. Ele é projetado para
oferecer uma leitura de 10mV para cada grau Celsius. Isso significa que, se a
temperatura ambiente for 25°C, o LM35 produzirá uma saída de 250 mV.
O componente possui três pinos, o pino de alimentação (Vcc) conectado à
fonte de alimentação para fornecer energia ao sensor, o pino de saída (Vout) que
gera uma voltagem proporcional à temperatura e o pino de terra (GND) conectado
ao terra do sistema para completar o circuito. A relação linear entre a saída de
voltagem e a temperatura facilita a interpretação e o uso dos dados de temperatura
no sistema automatizado.
Antes de integrar o LM35 no sistema, foi realizada uma calibração inicial para
garantir a precisão dos dados. Isso foi feito expondo o sensor a uma temperatura
conhecida e ajustando o sistema para que a leitura seja correspondente.
Considerações devem ser feitas para possíveis erros de leitura. Fatores como a
dissipação de calor no ambiente ao redor do sensor e a precisão da fonte de
alimentação podem influenciar as leituras.
A compreensão dessas considerações e a implementação cuidadosa dessas
etapas ajudarão a maximizar a eficácia do LM35 no sistema de controle de
temperatura da horta automatizada, garantindo uma leitura precisa e confiável da
temperatura ambiente.

2.1.2 Sensor de Umidade do Solo (Higrômetro) com Comparador LM393


A medição da umidade do solo é crucial para o sucesso do cultivo das
pimentas e desempenha um papel vital na otimização do ambiente de crescimento.
A quantidade adequada de umidade é essencial para o desenvolvimento saudável
das plantas, influenciando diretamente a absorção de nutrientes, o metabolismo e a
resistência a doenças. Uma irrigação controlada, baseada nas leituras do sensor de
umidade do solo, contribui para um crescimento mais eficiente e sustentável das
pimentas.
O higrômetro, ou sensor de umidade do solo, utiliza duas sondas metálicas
inseridas no solo. A umidade presente no solo influencia a condutividade elétrica
entre essas sondas.
O LM393 é um amplificador operacional e comparador de tensão. Ele é
utilizado para comparar a tensão gerada pelo higrômetro com uma referência
ajustável, estabelecendo assim limites de umidade.O sensor de umidade gera
leituras analógicas proporcionais ao nível de umidade no solo. Essas leituras são
então comparadas ao limiar estabelecido pelo LM393.
Limites de umidade são programados no sistema para cada estágio de
crescimento das pimentas. Se as leituras caírem abaixo do limite inferior, indicando
solo muito seco, o sistema aciona a bomba d'água para irrigação. O LM393 fornece
um sinal de controle ao sistema, indicando se a umidade do solo está dentro ou fora
dos limites desejados. Isso permite ajustes automáticos na irrigação conforme
necessário.
O sensor de umidade do solo permite uma irrigação sob demanda, acionando
a bomba d'água apenas quando o solo atinge níveis críticos de secura. Isso evita
irrigações excessivas ou insuficientes. Ao otimizar a irrigação com base em dados
precisos, o sistema contribui para a economia de água, evitando desperdícios e
promovendo uma abordagem sustentável.
A integração do sensor de umidade do solo com o comparador LM393 no
sistema de controle automatizado desempenha um papel fundamental na criação de
condições ideais para o crescimento das pimentas, garantindo uma irrigação
eficiente e personalizada às necessidades específicas das plantas em cada estágio
de desenvolvimento.
Para a regulação da umidade pela leitura do sensor foi realizado o método da
frigideira, que é uma forma simples, prática e rápida de se obter a umidade do solo
em termos de massa. O procedimento consiste em secar uma amostra de solo em
uma frigideira por meio de um fogareiro. A principal vantagem é a significativa
redução no tempo de secagem e possibilidade de ser empregado diretamente no
campo.
É necessário saber a massa do recipiente usado para a pesagem, e realizar a
pesagem antes e depois de secar o solo. Para secar o solo leve a frigideira para o
fogareiro e aqueça a com fogo baixo. Com o auxílio de uma colher, mexer
vagarosamente o material tomando cuidado para não perder amostra até que haja
uma mudança significativa na coloração do material (ficará mais clara). Remova o
material que eventualmente possa ter ficado aderido à colher colocando-o
novamente na frigideira.
Foram realizados por 3 vezes o método da frigideira para que fosse possível
identificar o valor analógico do sensor de umidade que correspondesse aos 70% de
umidade do solo (objetivo). Os valores medidos pelo sensor de umidade, são valores
analógicos (0 a 1023) recebidos pelo arduino.
Fig. 1 - Secagem

Primeiro teste: terra adubada sem adição de água


𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 100𝑔 , 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑆𝑜𝑙𝑜 𝑆𝑒𝑐𝑜 = 68𝑔 , 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 = 32𝑔
100·𝑀𝑎 100·32
𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑀𝑠𝑐
= 68
= 47, 06%

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟 = 180 − 200

Fig. 2 - Primeiro teste


Segundo teste: terra adubada com adição de 10𝑔 de água
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 110𝑔 , 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑆𝑜𝑙𝑜 𝑆𝑒𝑐𝑜 = 68𝑔 , 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 = 42𝑔
100·𝑀𝑎 100·42
𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑀𝑠𝑐
= 68
= 61, 76%

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟 = 100 − 120

Fig. 3 - Segundo teste

Terceiro teste: terra adubada com adição de 15𝑔 de água


𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 115𝑔 , 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑆𝑜𝑙𝑜 𝑆𝑒𝑐𝑜 = 68𝑔 , 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 = 47𝑔
100·𝑀𝑎 100·47
𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑀𝑠𝑐
= 68
= 69, 11%

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟 = 30 − 50

Fig.4 - Terceiro teste


Foi então adotado que quando o valor recebido pelo sensor de umidade solo
fosse acima de 30 seria necessário acionar a bomba para umidificar o solo.

2.1.3 I2C
A comunicação I2C representa um protocolo serial eficaz, possibilitando a
transferência de dados entre dispositivos diversos por meio de um barramento
compartilhado. Desenvolvido pela Philips Semiconductors, esse protocolo é
amplamente empregado em dispositivos eletrônicos, como smartphones,
computadores, sensores e sistemas industriais.
Sua principal vantagem reside na capacidade de conectar múltiplos
dispositivos a um único barramento, proporcionando uma comunicação eficiente e
ágil. O protocolo I2C destaca-se por suas características adaptáveis, sendo aplicável
em uma extensa variedade de contextos, desde sistemas simples até aqueles de
grande complexidade e escala. Essa flexibilidade o torna uma escolha viável para a
interconexão de componentes em uma ampla gama de aplicações.
A comunicação I2C foi usada para comunicar o módulo adaptador I2C do
display LCD e o módulo RTC (Real Time Clock) DS1307. Foi utilizado o
endereçamento X26 para o display LCD e o endereçamento X64 e X27 para o
módulo RTC.

Fig. 5 - Conexão da comunicação I2C

2.1.4 Módulo RTC (Real Time Clock) DS1307


O Módulo RTC DS1307, integrado ao sistema de horta urbana automatizada,
desempenha um papel crucial como um elemento temporal, proporcionando
precisão na marcação e registro do tempo. A comunicação I2C é empregada para
conectar o microcontrolador central ao Módulo RTC, utilizando endereçamentos
específicos (X64 e X27), permitindo uma sincronização temporal confiável.
O Módulo RTC DS1307, ao incorporar um relógio de tempo real, assegura a
precisão na marcação do tempo, contribuindo para a coordenação eficiente de
eventos e operações no sistema. A comunicação I2C possibilita uma sincronização
precisa com o microcontrolador, garantindo que todas as funções temporais sejam
executadas de maneira consistente.
O Módulo RTC registra eventos relevantes, como horários de irrigação,
períodos de iluminação e outros eventos programados, fornecendo um histórico
preciso das atividades do sistema. Contribui para o controle temporal das operações
do sistema, permitindo a programação de atividades específicas em momentos
predeterminados, como acionamento de atuadores, alterações nas condições
ambientais, entre outros. A hora atual, fornecida pelo Módulo RTC, é sincronizada
com o Display LCD (X26), proporcionando ao usuário uma referência visual precisa
do tempo e das operações em curso no sistema.
O Módulo RTC DS1307 é equipado com um backup de bateria, garantindo a
manutenção do tempo mesmo em caso de interrupções de energia. Isso assegura a
continuidade das funções temporais, evitando perda de dados ou desregulação do
relógio em situações de falta de energia.
Ao desempenhar o papel de elemento temporal, o Módulo RTC DS1307
contribui diretamente para a eficiência operacional do sistema, garantindo a
sincronização precisa de eventos e facilitando a organização temporal das
atividades na horta urbana automatizada. Sua integração via I2C representa um
componente essencial para o controle temporizado e coordenado do ambiente de
cultivo.

2.2 Atuadores e integradores


No contexto do sistema de horta urbana automatizada, os atuadores
desempenham um papel crucial, traduzindo comandos do sistema em ações físicas
específicas para otimizar o ambiente de cultivo. Dentre os principais atuadores
incorporados, destacam-se o LED, a resistência e a bomba d'água, cada um
cumprindo funções específicas para assegurar condições ideais para o
desenvolvimento das plantas.
A interação coordenada desses atuadores, combinada com o suporte da
automação, cria um sistema dinâmico e responsivo. Essa sinergia garante que as
plantas recebam condições ideais em cada fase de seu ciclo de crescimento,
resultando em um cultivo eficiente, sustentável e adaptável ao ambiente urbano.

2.2.1 LED - Iluminação Controlada


Os LEDs desempenham um papel crucial na horta automatizada, fornecendo
a fonte de luz necessária para o crescimento adequado das plantas, especialmente
as pimentas. A luz é essencial para o processo de fotossíntese, no qual as plantas
convertem a energia luminosa em energia química para sustentar seu crescimento.
A iluminação controlada por LEDs permite ajustar a intensidade e o espectro de luz
de acordo com as necessidades específicas de cada estágio de crescimento da
planta.
Essa abordagem personalizada de iluminação não apenas otimiza o
crescimento das pimentas, mas também economiza energia, pois a intensidade da
luz é ajustada conforme necessário, contribuindo para a eficiência global do sistema.

2.2.2 Resistência - Controle Térmico


As resistências térmicas são componentes essenciais no sistema de controle
da horta automatizada. Elas desempenham um papel crucial no ajuste da
temperatura do ambiente para criar condições ideais para o crescimento das
pimentas. O objetivo principal do uso de resistências no sistema é manter uma
temperatura constante e adequada para o estágio de crescimento das pimentas. A
variação controlada da temperatura é fundamental para otimizar processos
biológicos, como germinação, crescimento vegetativo, floração e maturação dos
frutos.
As resistências térmicas são colocadas estrategicamente dentro do ambiente
da horta automatizada. Quando necessário, o sistema é programado para ativar as
resistências, gerando calor e elevando a temperatura interna conforme os dados do
sensor indicam. Sensores, como o LM35 mencionado anteriormente, monitoram
continuamente a temperatura ambiente. Esses dados são cruciais para o controle
preciso, permitindo que o sistema ajuste a potência das resistências de acordo com
as necessidades específicas.
Durante o estágio inicial e vegetativo, por exemplo, as resistências podem ser
ajustadas para manter uma temperatura um pouco mais elevada, imitando as
condições favoráveis ao crescimento saudável das pimentas.
A programação do sistema inclui algoritmos que possibilitam o controle de
precisão da temperatura. Isso evita flutuações bruscas e mantém um ambiente
térmico estável, contribuindo para a saúde e o desenvolvimento ideal das plantas.
O uso eficiente das resistências não apenas cria um ambiente térmico ideal
para as pimentas, mas também contribui para a eficiência energética do sistema. O
controle automatizado permite que as resistências sejam acionadas apenas quando
necessário, otimizando o consumo de energia e reduzindo os custos operacionais.
Ao manter uma temperatura consistente, as resistências contribuem para o
crescimento saudável e previsível das pimentas. A capacidade de ajuste em tempo
real com base nos dados dos sensores permite uma adaptação dinâmica às
condições ambientais em constante mudança. A abordagem controlada resulta em
um uso eficiente da energia, minimizando o desperdício e tornando o sistema mais
sustentável.
Essa integração de resistências térmicas no sistema proporciona um controle
preciso e adaptativo da temperatura, criando um ambiente propício para o cultivo
bem-sucedido das pimentas em diferentes fases de crescimento.
Para saber a potência necessária para a resistência do sistema foram feitos
os seguintes cálculos:
3
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑐𝑜 → 𝑝 = 1, 2754𝑘𝑔/𝑚
3
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑓𝑎 → 𝑉 = 0, 027𝑚
𝑚 = 𝑝 · 𝑉 → 𝑚 = 0, 027 · 1, 2754 = 34, 4358𝑔
∆𝑄 = 𝑚 · 𝑐 · ∆𝑇 = 34, 4358 · 1, 864 · (303, 15 − 293, 15) = 641, 88𝐽
∆𝑄 641,88
𝑃= 𝑡
= 30
= 21, 396𝑊

2.2.3 Bomba d'água - Irrigação Controlada


A irrigação desempenha um papel fundamental no sucesso do cultivo das
pimentas. Uma irrigação controlada é essencial para fornecer às plantas a
quantidade adequada de água, garantindo que elas atinjam seu potencial máximo de
crescimento e produção de frutos. O uso de uma bomba d'água no sistema de horta
automatizada permite um controle preciso sobre o fornecimento de água, trazendo
benefícios significativos para as plantas e otimizando o uso desse recurso vital.
O sensor de umidade do solo é estrategicamente colocado no substrato ao
redor das plantas. Esses sensores monitoram continuamente o nível de umidade no
solo. O sistema é programado com limites de umidade pré-definidos para cada
estágio de crescimento das pimentas. Esses limites indicam quando é necessário
irrigar.
Quando os sensores detectam que o nível de umidade no solo está abaixo do
limite estabelecido, a bomba d'água é acionada gradualmente. O acionamento
gradual evita o excesso de umidade, permitindo que o solo absorva a água de
maneira eficiente. A programação do sistema controla a duração e a intensidade da
irrigação com base nas necessidades específicas de cada estágio de crescimento
das pimentas. Por exemplo, o estágio inicial pode exigir irrigações mais curtas e
frequentes, enquanto o estágio de maturação pode necessitar de irrigações mais
espaçadas e mais abundantes.
Os sensores de umidade fornecem feedback contínuo ao sistema, permitindo
ajustes dinâmicos na operação da bomba d'água. Isso garante que a irrigação seja
adaptada às condições específicas do solo e do ambiente. Ao irrigar apenas quando
necessário, o sistema evita o desperdício de água, promovendo uma abordagem
sustentável e eficiente no uso desse recurso. Fornecer a quantidade certa de água
em momentos estratégicos promove um crescimento saudável das plantas,
resultando em pimentas de alta qualidade.
A integração de uma bomba d'água no sistema de horta automatizada
destaca a importância da irrigação controlada, garantindo que as pimentas recebam
a quantidade ideal de água em cada fase do seu ciclo de crescimento. Essa
abordagem contribui significativamente para o sucesso e a eficiência do cultivo.

2.2.4 Módulo de integração


Foi desenvolvida uma placa integrada que desempenha um papel
fundamental ao realizar o acionamento controlado, por meio de transistores, de
componentes, como a fita de LED, a bomba submersa e o sensor de umidade. Além
de suas responsabilidades nesse contexto, a placa também assume a função de
fornecer alimentação ao sensor de temperatura. Essa função não apenas garante a
operacionalidade contínua do sensor térmico, mas também simplifica a passagem
do seu sinal analógico até a entrada A0 do Arduino.
Esse módulo integrador, ao cumprir todas essas funções inter-relacionadas,
oferece uma solução centralizada e eficiente. Essa abordagem simplifica o
gerenciamento e a coordenação dos múltiplos componentes dentro do sistema,
estabelecendo uma base sólida para a automação e o controle otimizado do
ambiente de cultivo. As imagens do módulo podem ser encontradas no Anexo A.

2.2.5 Display LCD


O Display LCD (Liquid Crystal Display) assume um papel crucial no sistema
de horta urbana automatizada, desempenhando a função de um atuador informativo.
Através da comunicação I2C, o módulo adaptador I2C conectado ao Display LCD
estabelece uma ponte eficiente entre o microcontrolador e o display, permitindo a
exibição de informações relevantes para o monitoramento do sistema.
A utilização do barramento I2C facilita a comunicação entre o módulo
adaptador I2C do Display LCD e o microcontrolador central. O endereçamento
específico (X26) é atribuído ao Display LCD, garantindo uma interação sem conflitos
com outros dispositivos no mesmo barramento. Isso possibilita uma integração
eficaz, tornando o Display LCD um elemento dinâmico do sistema.
O Display LCD atua como uma interface visual, fornecendo informações
cruciais sobre o estado do sistema, condições ambientais e status operacional.
Dentre as informações exibidas, podem incluir:
- Apresentação da temperatura ambiente monitorada pelo sensor LM35,
proporcionando uma visão imediata das condições térmicas no ambiente de cultivo.
- Visualização da condição da umidade no solo, com base nas leituras
fornecidas pelo sensor dedicado. Isso auxilia na compreensão das condições ideais
para o crescimento das plantas.
- Exibição do horário atual, sincronizado com o módulo RTC (Real Time
Clock) DS1307, contribuindo para o controle temporal das operações do sistema.
- Possíveis mensagens de alerta ou notificações sobre eventos específicos,
como a necessidade de irrigação, condições climáticas extremas ou outras variáveis
críticas para o cultivo.
O Display LCD não apenas fornece informações essenciais, mas também
pode ser utilizado como meio de interação com o usuário através da visualização de
dados específicos conforme a necessidade do cultivador.
Em resumo, o Display LCD, através da comunicação I2C, eleva-se além de
um simples dispositivo de exibição, tornando-se um atuador informativo fundamental
para o monitoramento e controle eficiente do ambiente de cultivo na horta urbana
automatizada.

Fig. 6 - Display LCD

2.3 Programação
O código para a horta urbana automatizada consiste em uma série de
funções que realizam tarefas específicas para monitorar e controlar o ambiente de
cultivo. Vamos analisar cada função:
Função `mostrarDataHora()`: Esta função utiliza o módulo RTC (Real Time
Clock) DS1307 para obter a data e hora atuais e, em seguida, exibe essas
informações no Display LCD. O código verifica se a hora, minuto e segundo são
menores que 10 para adicionar um zero à frente, garantindo uma apresentação
consistente.
Função `temperaturaVoid(float sensorTemperaturaVoid)`: Mede a temperatura
ambiente usando um sensor LM35. Ela converte a leitura analógica do sensor em
uma temperatura em graus Celsius e exibe essa informação no Display LCD.
Função `TesteTerra()`: Esta função é responsável por exibir uma mensagem
no Display LCD indicando que o sistema está verificando a umidade do solo.
Função `LigandoBomba()`: Exibe no Display LCD a informação de que a
bomba está ligada. Isso indica que o sistema está realizando irrigação no momento.
Função `UmidadeOK()`: Informa no Display LCD que a umidade está
adequada. Isso sugere que o solo possui a quantidade ideal de umidade para o
cultivo.
Função `voidZC()`: Seu papel é regular a intensidade aplicada à resistência,
utilizando a técnica de modulação de onda por disparo de Triac. O código ajusta
essa intensidade, considerando valores fixos de mínimo e máximo, além de
variáveis como a diferença de temperatura entre a atual e a desejada. Dependendo
dessa diferença, é aplicada uma intensidade específica para alcançar a temperatura
desejada.
O código, ao integrar funções relacionadas ao tempo, temperatura, umidade
do solo e controle luminoso, cria um sistema abrangente para gerenciar uma horta
urbana automatizada. A interação entre o módulo RTC, o sensor de temperatura
LM35, e o Display LCD proporciona monitoramento em tempo real e feedback visual
ao usuário, enquanto funções específicas lidam com as condições do solo e a
ativação de componentes como a bomba de água. O controle de intensidade
luminosa evidencia uma abordagem abrangente para otimizar o ambiente de cultivo.
As imagens do código podem ser encontradas no Anexo B deste artigo.

3 RESULTADOS
O protótipo do jardim urbano automatizado não apenas demonstrou sucesso
na criação de condições ideais para o cultivo de pimentas em ambientes urbanos,
mas também validou sua viabilidade e utilidade no cotidiano. Com um mercado em
constante crescimento, a implementação eficiente de sensores e atuadores, aliada à
automação inteligente, tornou o projeto não apenas uma realização técnica, mas
também uma resposta prática às demandas da agricultura urbana.

Fig. 7 - Protótipo
O feedback positivo, destacando a facilidade de construção e a operação
correta do protótipo, evidenciou a usabilidade do sistema. Este reconhecimento não
apenas posiciona o jardim urbano automatizado como uma solução acessível para
entusiastas de jardinagem, mas também o valida como uma alternativa viável para
aqueles com pouca experiência na área. A capacidade de criar um ambiente
controlado propício ao crescimento das plantas em ambientes urbanos confirma a
utilidade prática do projeto.
Ao considerar o mercado presente e futuro, a implementação do protótipo
atende a uma demanda crescente por soluções sustentáveis e eficientes no cultivo
de alimentos em ambientes urbanos limitados. O sucesso do projeto sinaliza a
possibilidade de sua aplicação em larga escala, contribuindo para a segurança
alimentar em áreas urbanas densamente povoadas.
A escolha criteriosa do material da estufa, a integração bem-sucedida de
sensores e atuadores, e a adaptação dinâmica às fases de crescimento são fatores
que não apenas garantiram o sucesso do projeto, mas também o posicionaram
como uma resposta valiosa aos desafios da agricultura urbana. Com a constante
expansão do interesse em práticas agrícolas urbanas sustentáveis, o jardim urbano
automatizado se destaca como uma contribuição significativa para esse cenário em
evolução. Mais Imagens do protótipo podem ser encontradas no Anexo C.
Em resumo, o projeto não apenas alcançou seus objetivos técnicos, mas
também validou sua relevância no contexto da agricultura urbana contemporânea.
Com um mercado em ascensão e a crescente conscientização sobre a importância
da produção de alimentos em ambientes urbanos, o jardim urbano automatizado se
destaca como uma solução prática, eficiente e promissora para o cultivo sustentável
de alimentos, indicando um futuro robusto e promissor para essa inovadora
abordagem na horta urbana.

3.1 Medições de temperatura


A variação da medição de temperatura entre o sensor (e sua transcrição no
sistema) e por um termopar, demonstra uma precisão na medição da temperatura,
bem como a efetividade do aquecimento, que apesar de perceptível se torna
comprovada nas medições de sua precisão.
Fig. 8 - Comparativo de medições de temperatura

4 CONCLUSÃO
O desenvolvimento do jardim urbano automatizado representa uma resposta
inovadora e prática às demandas crescentes por métodos sustentáveis de cultivo de
alimentos em ambientes urbanos. A busca por uma alimentação saudável e a
necessidade de otimizar o espaço e o tempo são desafios enfrentados pela
sociedade contemporânea, especialmente em um contexto pós-pandêmico.
A escolha estratégica de focar no cultivo de pimentas, dada sua relevância no
mercado e resistência, reforça a eficácia do projeto. O alto custo de aquisição da
pimenta em comparação com outros cultivos, aliado à automação controlada de
parâmetros essenciais como temperatura, umidade e iluminância, destaca a
viabilidade e o potencial de retorno sobre o investimento.
A implementação cuidadosa de sensores como o LM35 para temperatura e o
sensor de umidade do solo com o comparador LM393 garante um controle preciso
do ambiente, proporcionando condições ideais para o crescimento saudável das
pimentas. Os atuadores, incluindo LEDs controlados, resistências térmicas e uma
bomba de água, trabalham em sinergia para criar um ambiente propício.
A comunicação I2C, o módulo RTC DS1307 e o Display LCD não apenas
oferecem uma abordagem inovadora para monitorar e controlar o sistema, mas
também fornecem feedback visual e temporal preciso ao usuário. O código de
programação, com funções específicas para cada componente, representa uma
solução abrangente para a gestão do jardim automatizado.
Os resultados obtidos com o protótipo não só validam a eficiência técnica do
sistema, mas também destacam sua usabilidade e acessibilidade, mesmo para
aqueles com pouca experiência em jardinagem. O feedback positivo recebido
ressalta o potencial do projeto não apenas como uma realização técnica, mas como
uma solução prática para as demandas da agricultura urbana.
Diante do sucesso demonstrado, o jardim urbano automatizado surge como
uma alternativa promissora para contribuir com a segurança alimentar em áreas
urbanas densas, onde o espaço é limitado, e a busca por práticas agrícolas
sustentáveis é cada vez mais relevante. O projeto não apenas atingiu seus objetivos,
mas também se posicionou como uma resposta valiosa e eficiente para os desafios
da agricultura urbana contemporânea.
Considerando o cenário de mercado em expansão e a crescente
conscientização sobre a importância da produção de alimentos em ambientes
urbanos, o jardim urbano automatizado representa não apenas uma solução pontual,
mas um passo significativo em direção a um futuro mais sustentável e inovador na
horta urbana. Em síntese, o projeto oferece uma contribuição valiosa e promissora
para a agricultura urbana, indicando um caminho robusto e eficaz para o cultivo
sustentável de alimentos em ambientes urbanos.
REFERÊNCIAS

Horta em apartamento: cresce procura por cultivo em pequenos espaços.


Terra, 2021. Disponível em:
https://www.terra.com.br/noticias/dino/horta-em-apartamento-cresce-procura-por-culti
vo-em-pequenos-espacos,935b67616a4e718e7ede4e69e9a0e5e0rf8ro5gq.html.
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Pesquisa Agropecuária, 2022. Disponível em:
https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/pimenta/produca
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LIMA, Carlos E. P.; MAKISHIMA, Nozomu; RIBEIRO, Claudia S. da C.. Clima.


Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2022. Disponível em:
https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/pimenta/pre-pro
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MILLS, Taylor; DUNN Bruce. LED Grow Lights for Plant Production. Oklahoma
State University Extension, 2016. Disponível em:
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https://pt.lisungroup.com/news/technology-news/about-par-ppf-and-ppfd.html.
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LINN, Kime; HARPER, Jayson K.; SÁNCHEZ, Elsa; FORD, Thomas. Pepper
Production. Pennsylvania State University, 2020. Disponível em:
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Qual a melhor lâmpada para cultivo indoor?. Masterplants, 2023. Disponível em:
https://masterplants.com.br/qual-a-melhor-lampada-para-cultivo-indoor/. Acesso em:
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RIBEIRO, Kassio M.; CARVALHO, Marcelo H. de; ABREU, Lucas H. P.; et al.
Análise comparativa entre o método da estufa e o método da speedy para a
determinação da umidade do solo. XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia
Agrícola, 2017

NICULAU, Daiane M.; JUNIOR, Edemar F. O mercado brasileiro de pimenta e os


impactos da exportação na pandemia da COVID-19. Interface Tecnológica v. 19 n.
2, 2022. Disponível em:
https://revista.fatectq.edu.br/interfacetecnologica/article/view/1470/838. Acesso em:
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Poliestireno expandido (EPS). arandanet, 2022. Disponível em:


https://www.arandanet.com.br/revista/pi/noticia/3622-Poliestireno-expandido-(EPS).h
tml. Acesso em: 01 nov. 2023
ANEXO A – Módulo integrador

Fig. 9 - Desenho da placa impressa

Fig. 10 - Esquemático do módulo


Fig. 11 - Módulo montado

ANEXO B – Código e Arduino

Fig. 12 - Ligações no Arduino


Fig. 13 - Parte 1 do código

Fig. 14 - Parte 2 do código


Fig. 15 - Parte 3 do código

Fig. 16 - Parte 4 do código


Fig.17 - Parte 5 do código

Fig. 18 - Parte 6 do código

Fig. 19 - Parte 7 do código


Fig. 20 - Parte 8 do código

Fig. 21 - Parte 9 do código


Fig. 22 - Parte 10 do código

Fig. 23 - Parte 11 do código

ANEXO C – Protótipo

Fig. 24 - Montagem das partes do protótipo


Fig. 25 - Especificação de cada parte

Cor Item

Vermelho Módulo de Integração

Amarelo Módulo RTC

Azul Escuro Alimentação externa 5 Vcc

Rosa Arduíno

Verde Relé de liberação do 220V

Azul claro Bomba, reservatório e sensor de Umidade

Branco Fontes e alimentação 220V para o Módulo Dimmer


Tab. 1 - Legenda da Fig. 25

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