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Osseodensificação Na Implantodontia
Osseodensificação Na Implantodontia
OSSEODENSIFICAÇÃO NA IMPLANTODONTIA
Tubarão
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OSSEODENSIFICAÇÃO NA IMPLANTODONTIA
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OSSEODENSIFICAÇÃO NA IMPLANTODONTIA
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Professor e orientador Gustavo Otoboni Molina, Dr./Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
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Professora Gláucia Helena Faraco de Medeiros, Dr./Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
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Professora Eduarda Braz.
Universidade do Sul de Santa Catarina
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AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a minha família que sempre torceu muito por mim, que
muito lutaram por mim nesses 5 anos de aprendizado, agradeço ao meu pai, Marlon Aparecido
Silveira, e a minha mãe, Claudia da Silva Peressoni Teixeira por todo o esforço, apoio e carinho ao
longo dessa jornada. Sem vocês isso tudo não seria possível.
Agradeço também aos meus avós por todo o suporte, carinho e mensagens de apoio nesses
anos de faculdade.
Desejo um agradecimento especial para minha namorada Natália Lauriano Machado por
sempre tentar me fazer enxergar a vida de outra maneira, por me animar e me motivar a todos os
momentos em que estive para baixo, não poderia passar despercebidos meus sogros que também
fizeram parte dessa caminhada junto e que de alguma forma sempre contribuíram para o meu
engrandecimento.
Ao André Lauriano por me emprestar o Notebook para confeção do trabalho.
Agradeço a todos os professores que fizeram parte do meu aprendizado e por todos seus
ensinamentos passado, não apenas conhecimento didático mas como também de crescimento pessoal.
E não poderia deixar de esquecer de agradecer a todos os pacientes atendidos durante o curso,
obrigado pela confiança para qual com a sua saúde.
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RESUMO
Este trabalho visa expor sobre conceitos da implantodontia, através de uma série de propriedades,
métodos, materiais e técnicas que serão descritas ao longo do trabalho. Uma grande dificuldade
notada no dias de hoje durante as cirurgias de implantes, é a falta de tecido ósseo para colocação do
implante, e cabe ao cirurgião dentista fazer todas as devidas analises para evidenciar a viabilidade
ou não de um implante. Uma alternativa para se resolver esse problema são os enxertos ósseos, que
atualmente existem diversos no mercado, apesar de tantas opções disponíveis, os que mais têm uma
taxa de sucesso maior sãos os enxertos do tipo Autólogos, onde o doador e o receptor são da mesma
espécie e indivíduo. Além do enxertos possuímos também técnicas enxertivas como a
ósseodensificação que atualmente é a técnica mais conservadora de enxertia que disponibilizamos,
a técnica tem como base a promoção da enxertia óssea através da densificação óssea causada pela
compactação do material extraído no momento da osteotomia. É de interesse do profissional estar
sempre se aperfeiçoando e estando por dentro de novas técnicas e sempre buscando a melhor
maneira de poder resolver de outros métodos, problemas que já não são novidades durante o
tratamento.
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ABSTRACT
This work aims to expose about implantology concepts, through a series of properties, methods,
materials and techniques that will be described throughout the work. A great difficulty noticed today
during implant surgeries, is the lack of bone tissue for implant placement, and it is up to the dentist
to do all the necessary analyzes to demonstrate the viability or not of an implant. An alternative to
solve this problem are bone grafts, which currently exist in the market, despite so many options
available, the ones that have a higher success rate are Autologous grafts, where the donor and the
recipient are the same species and individual. In addition to grafting, we also have grafting
techniques such as bone densification, which is currently the most conservative grafting technique
we offer, the technique is based on the promotion of bone grafting through bone densification
caused by the compression of the material extracted at the time of osteotomy. It is in the
professional's interest to always be improving and being on top of new techniques and always
looking for the best way to be able to solve other methods, problems that are no longer new during
treatment.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
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LISTA DE QUADROS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................12
2 OBJETIVOS .............................................................................................................................14
2.1 OBJETIVO GERAL ...............................................................................................................14
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................................14
3 METODOLOGIA.....................................................................................................................15
4 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................................16
4.1 PRICÍPIOS BIOLÓGICOS DA IMPLANTODONTIA ............................................................16
4.1.1 MATERIAL E TIPOS DE PLATAFORMAS.......................................................................16
4.1.1.1 HEXÁGONO EXTERNO...................................................................................................16
4.1.1.2 HEXÁGONO INTÉRNO ...................................................................................................17
4.1.1.3 CONE MOSE......................................................................................................................17
4.1.2 TECIDO ÓSSEO....................................................................................................................18
4.1.2.1 CLASSIFICAÇÃO ÓSSEA DE ACORDO COM A DENSIDADE....................................18
4.1.2.2 QUANTIDADE ÓSSEA NECESSÁRIA PARA O SUCESSO DO IMPLANTE...............19
4.1.3 FATORES DETERMINANTES PARA O SUCESSO DO IMPLANTE DENTARIO..........19
4.1.3.1 ESTABILIDADE PRIMÁRIA............................................................................................20
4.1.3.2 ESTABILIDADE SECUNDÁRIA......................................................................................20
4.1.4 A TÉCNICA CIRURGICA.....................................................................................................20
4.1.5 FATORES QUE LEVAM AO INSUCESSO DO IMPLANTE DENTÁRIO......................21
4.1.5.1 INFECÇÃO BACTERIANA...............................................................................................21
4.1.5.2 MÁ EXECUSSÃO DA TÉCNICA......................................................................................21
4.1.5.3 CARGAS OCLUSAIS NO IMPLANTE.............................................................................21
4.1.6 INDICAÇÃO E CONTRA-INDICAÇÃO AO IMPLANTE...............................................22
4.1.6.1 INDICAÇÕES AO IMPLANTE DENTÁRIO....................................................................22
4.1.6.2 CONTRA-INDICAÇÃO AO IMPLANTE DENTARIO.....................................................22
5 TÉCNICAS DE GANHO DE TECIDO ÓSSEO....................................................................23
5.1 TIPOS DE ENXERTOS ÓSSOS................................................................................................23
5.1.1 ENXERTOS AUTÓGENOS ..................................................................................................24
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1. INTRODUÇÃO
essa técnica pode contribuir para uma eficiência maior dos implantes dentários,
aumentando estabilidade primária, fazendo com que os resultados pós cirúrgicos
tenham uma maior taxa de aprovação, além de diminuir as possibilidades de rejeição e
diminuindo também o tempo de recuperação e de osseointegração. (RAUBER, S. 2019)
Com base no que foi colocado anteriormente, este trabalho visa apresentar uma
revisão de literatura relacionado á osseodesnsificação aplicada a implantodontia,
descrever como é feita, quando é feita, qual a sua necessidade e quais suas vantagens.
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2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.1 PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS DA IMPLANTODONTIA
A osseointegração inovou a Odontologia e trouxe benefícios em relação aos
tratamentos convencionais como a preservação dos dentes remanescentes, melhor
retenção e estabilidades às reabilitações, com resultados previsíveis e estáveis ao longo
do tempo.
Mesmo o índice de sucesso sendo alto, acima de 90%, algumas falhas poderão
ocorrer (ZAVANELLI et al; 2011).
Devemos levar em conta alguns fatores determinantes para que ocorra esse processo
de integração óssea, seriam estes: (1) Material e tipos de plataformas, (2) Tecido Ósseo,
(3) A técnica cirúrgica e (4) as condições de carga do implante (CARVALHO, 2015).
➢ HIV positivo;
➢ Doença cardiovascular
➢ Hipotiroidismo.
➢ Diabetes melitus
Afirmaram que, se isoladas ou controladas, a vasta maioria das doenças ou
condições de existência, não afetam a longevidade dos implantes. Entretanto, pacientes
que apresentam a diabetes, que são fumantes ativos e ou pacientes com osteoporose têm
uma diminuição na taxa de longevidade de seu implante, principalmente se associados
ao osso de baixa qualidade.
Zavanelli et al. (2005) apontam a doença periodontal como uma importante
causa do insucesso: Os riscos de infecção na região dos implantes podem estar
relacionados com a presença de bactérias e reações inflamatórias concomitantes. Em
adição, a longevidade dos implantes pode ser comprometida por uma sobrecarga oclusal
e ou peri-implantite, dependendo da geometria e das características de superfícies dos
implantes e complementam que os pacientes parcialmente desdentados devem receber
um tratamento periodontal prévio à instalação de implantes.
comercializados, passam por um tratamento para que sejam viáveis para uso
odontológico.
Segundo (DELL VALLE et al; 2006), sua característica em longo prazo tem
resultados semelhantes ao enxerto autógeno, apesar de que a enxertia com osso
homólogo tenha um índice de reabsorção maior.
SOUZA, 2009), que deve ser ligeiramente maior em diâmetro que sítio criado pelo
expansor (SCIPIONI et al; 1994).
5.2.1 A TÉCNICA DE EXPANSÃO ÓSSEA
Com relação à técnica, essa expansão óssea se da através do uso de espaçadores
que tem um diâmetro crescente e são sequencialmente e suavemente inseridos no leito
ósseo para expandir a área onde o implante será inserido. A cada espaçador inserido,
osso é empurrado lateralmente e o alcance de sua dilatação horizontal é controlada e
padronizada (NISHIOKA; KOJIMA, 2011).
Desta maneira logo após a compressão da parede medular óssea contra as
paredes corticais acabam criando uma expansão óssea da parede vestibular, fazendo
com que aja uma melhora notável na densidade óssea onde a técnica é realizada e na
estabilidade primária do implante colocado.
5.3 OSSEODENSIFICAÇÃO
A osseodensificação é um técnica, que foi introduzida pelo Dr. Salah Huwais,
periodontista de Michigan, EUA em 2013, com o objetivo de realizar a preparação
biomecânica do local do implante. O procedimento é caracterizado pela baixa
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deformação plástica do osso que é criado pela rotação e o contato deslizante usando
uma broca de densificação que é desenhada de forma a densificar o osso com elevação
mínima de calor (HUWAIS, S. 2013).
espaço entre as arcadas dentárias. Desta forma é possível determinar o tipo de oclusão
e a direção das forças no local do futuro implante. São também feitas medições desde a
crista óssea aos limites da osteotomia, nomeadamente, o canal dentário ou o pavimento
do seio maxilar, através da ortopantomografia (ELMAGHRABI, 2018).
5.4.1.2 CLASSIFICAÇÃO DO PACIENTE
Deve se também avaliar o estado geral de saúde do paciente, através de
um questionário criado pela Sociedade Americana de Anestesiologia onde
temos seis estágios para classificação dos pacientes, são estes:
➢ ASA I – Paciente saudável.
➢ ASA II – Paciente com doença sistémica moderada.
➢ ASA III – Paciente com doença sistémica severa.
➢ ASA IV – Paciente com doença sistémica severa e em risco de vida
constante.
➢ ASA V – Paciente moribundo que só sobreviverá se for submetido a
uma intervenção cirúrgica.
➢ VI – Paciente com morte cerebral declarada e que os órgãos serão
removidos para doação
Os paciente que entram na categoria de ASA I podem passar pela
implantontia sem a necessidade de uma avaliação medica prévia. ASA II e ASA
III necessitam de solicitação medica. Pacientes ASA IV são contra indicados de
fazer a cirurgia, e os pacientes que se encaixam como ASA V e ASA VI ficam
entao impossibilitados de fazer o tratamento (SAKLAD, M; 1941) (LITTLE,
J.P., 1995).
VANTAGENS CARACTERÍSTICAS
6 DISCUSSÃO
7 CONCLUSÃO
REFÊRENCIAS
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