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Fichamento Marx Engels
Fichamento Marx Engels
A menção das crises comerciais esporádicas cada vez maiores, e que coloca em xeque
e ameaça a existência da sociedade burguesa. Cada crise destrói não apenas uma
grande massa de produtos já fabricados mas também parte das próprias forças
produtivas já desenvolvidas. Nesse contexto, as crises acabam por atuar ou
desenvolver uma epidemia, no caso uma epidemia de superprodução. A sociedade
logo está reconduzindo um estado de barbárie momentânea, tendo como causa a
demasiada população. Logo, a indústria e o comércio não dão conta de supri-la.
Desse modo, o operário se reduz aos meios de manutenção que lhes são necessários,
ora que o preço do trabalho como o da mercadoria é igual ao custo de sua produção.
Portanto, quanto maior o caráter enfadonho do trabalho, menor o salário.
A exploração do proletário não dá-se apenas no interior das fábricas. Ele é explorado
de diversas outras maneiras em diferentes vertentes da sociedade. Se tornando presa
de proprietários de imóveis, varejistas, etc. O que os autores chamam de outras
parcelas da burguesia.
"O proletário percorre diversas etapas em seu desenvolvimento. Sua luta contra a
burguesia começa com sua própria existência." (Marx, K. Engels, F. O Manifesto do
Partido Comunista. p, 23. São Paulo: Ed. Expressão Popular, 2008). A princípio, se
empenham na luta isolada, mais tarde operários de uma mesma fábrica, adiante
operários de um setor da indústria contra o burguês que os explora diretamente. Não
limitando seus ataques apenas as relações burguesas de produção, mas, também, os
instrumentos de produção, buscando a posição do trabalhador na Idade Média.
"O objetivo imediato dos comunistas é o mesmo dos demais partidos proletários: a
constituição do proletário de classe, a derrubada do domínio da burguesia, a conquista
do poder político pelo proletário." (Marx, K. Engels, F. O Manifesto do Partido
Comunista. p, 32. São Paulo: Ed. Expressão Popular, 2008).
Os comunistas não baseiam suas teses em convicções e crenças que tenham sido
inventadas ou descobertas por eles, "Elas são apenas a expressão geral de uma luta de
classes existente, de um movimento histórico que se desenrola sob nossos olhos."
(Marx, K. Engels, F. O Manifesto do Partido Comunista. p, 33. São Paulo: Ed. Expressão
Popular, 2008).
Ademais, eles têm como objetivo a extinção da propriedade burguesa. Neste ponto
eles enfatizam que o problema não é a supressão da propriedade privada em si. Este é
o primeiro argumento usado pelos anticomunistas, generalizar e cair no senso comum
de que os comunistas abominam a propriedade privada, no caso, tudo aquilo que foi
conquistado através do trabalho pessoal de um indivíduo, o que não é bem assim.
Aqui eles fazem uma critica aos defensores do liberalismo que pregam o direito à
liberdade e à propriedade privada, como se isso fosse realmente um direito que todos
conquistassem em pé de igualdade. "Vocês se referem à propriedade pequeno
burguesa ou do pequeno camponês, que antecedeu à propriedade burguesa? (...) Ou
estão se referindo à propriedade burguesa moderna?(...) Será que o trabalho
assalariado, o trabalho do proletário, cria propriedade para ele? De modo
algum."(Marx, K. Engels, F. O Manifesto do Partido Comunista. p, 33-34. São Paulo: Ed.
Expressão Popular, 2008).