1. indivíduo como sujeito de Direito Internacional.
2. Em que medida o Tratado de Versalhes perdura na memória histórica do DIP? 3. O artigo 38, ETIJ. 4. Norma consuetudinária não é sinónimo de norma inderrogável. O que é uma norma consuetudinária? Consiste numa prática social reiterada, no seio da comunidade internacional, com convicção de obrigatoriedade (um elemento material e um elemento volitivo). Natureza da norma consuetudinária? A doutrina divide-se em duas escolas – a escola voluntarista e a escola objetivista – para definir a natureza da norma consuetudinária. A primeira entende que a norma só pode existir se resultar de uma manifestação da vontade dos Estados – mais tarde, foram, no entanto, feitas precisões (nomeadamente, não seria necessária a aceitação ou participação do Estado para a vinculação nem a formação dependia de uma manifestação de vontade por parte dos órgãos internos competentes). A segunda entende o costume como a resposta a uma necessidade social ou de regulação normativa que surge das relações entre os membros da comunidade internacional (natureza sociológica). Relações com as normas convencionais? Depende, a derrogação ou não da norma consuetudinária, da sua natureza. Se dispuser de natureza dispositiva, pode ser substituída por uma norma de conteúdo diferente. Se se tratar de norma imperativa, que, por exemplo, corresponda a uma norma de ius cogens – normas internacionais imperativas e inderrogáveis -, então não pode ser derrogada nem desrespeitada pelas convenções, sob pena de nulidade, nos termos da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados. Esta possibilidade de derrogação explica-se, ainda, pelos critérios da hierarquia, cronologia e especialidade. TRATADO E COSTUME, fontes formais, ENCONTRAM-SE NO MESMO NÍVEL HIERÁRQUICO PODENDO, AS SUAS NORMAS, REVOGAR-SE E DERROGAR-SE LIVREMENTE. Apelo ao artigo 38, Estatuto Tribunal Internacional de Justiça: não estabelece uma qualquer hierarquia entre as diversas fontes de direito internacional nele patentes. A doutrina admite que a convenção e o costume se possam situar em pé de igualdade. Esta situações por contraponto à inicial – que remonta aos primórdios do DIP – prevalência do costume, dada a facilidade de consentimento por parte dos Estados. Teoria do Objetor Persistente? 5. Hierarquia entre costume e convenção internacional, bem como a relação entre as duas normas de direito internacional.