Você está na página 1de 4

EDUCAÇÃO INFANTIL E LETRAMENTO

DISCIPLINA: AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM


PROFESSORA: MARIA KARLA KARINE FAHEL
ALUNA: FRANCISCA VALÉRIA UCHOA SANTOS

Cognitivismo Construtivismo (Piaget)


Estruturas cognitivas - maturidade biológica

Historicamente, até o final dos anos 60 e princípio dos anos 70, as


investigações em torno do campo dos transtornos de aprendizagem se centraram
fundamentalmente no estudo dos aspectos cognitivos (como por exemplo, atenção,
percepção e memória) que podiam conduzir os estudantes a terem problemas para
a realização de suas tarefas escolares. No entanto, pouco a pouco, foram surgindo
ideias para considerar o que pensam os alunos quando enfrentam essas tarefas, o
significado e sentimento que lhes atribuem, como elementos que podem contribuir
para uma melhor compreensão de como enfrentam as atividades escolares. Dessa
forma, novas pesquisas começaram a ser realizadas, surgindo diferentes estudos
sobre os aspectos psicológicos envolvidos nas dificuldades de aprendizagens.
Em uma pesquisa realizada por Elkind (1969), utilizando a teoria de Piaget
sobre a percepção e a dificuldade da leitura, concluiu ter encontrado duas atividades
perceptuais, a esquematização perceptual e a reorganização, que foram descritas
como componentes essenciais para o processo de leitura.
É possível encontrar, para Sánchez Miguel e Martínez Martín (1998),
muitos tipos distintos de erros que pertencem às dimensões distintas da capacidade
da leitura e os que mostram certa estabilidade e persistência englobam a inversão
de palavras, omissões, confusões e inversões de algum som ou letra. Devido à
diversidade de erros serem tão evidente, há a necessidade de ser introduzida
alguma ordem nesse aglomerado de manifestações.
Outros estudos consideram três tipos de déficits que se referem às
dificuldades de descodificação: déficits perceptivos (a dificuldade no processamento
de informação visual pode causar dificuldades de leitura, mas, elas não são, em sua
maioria, resultadas de déficits gerais de percepção) déficits de processamento
fonológico (correspondência da forma escrita de uma palavra a sua estrutura sonora,
denominada de correspondência grafema-fonema), e déficits de memória em curto
prazo (visto que a transformação letra-som é importante na aquisição das
habilidades de leitura, pode ser explicitado que uma memória empobrecida para o
material auditivo, talvez obstaculize a habilidade para combinar os sons diante de
uma palavra).
Quando lemos somente com os olhos, reconhecemos as palavras
diretamente; quando lemos com os ouvidos, transformamos o input visual em uma
representação fonológica. Comentam que os hábeis leitores reconhecem a maioria
das palavras impressas, mas uma palavra nova é lida fonologicamente (Perfetti,
1985). As crianças, que estão aprendendo a ler, estão em uma situação em que
muitas das palavras, com as quais têm dificuldades, são novas. Assim, parece
provável que, para ler, dependam consideravelmente do uso da estrutura fonológica
da palavra (descodificação).
Desenvolver atividades com os livros que já existem na biblioteca,
incentivando a integração entre elas com a troca de livros após a leitura feita,
proporciona na criança momentos de prazer e estímulos para o domínio da leitura,
pois a memória infantil nesta fase está muito ligada à percepção. O acervo de
imagens e narrativas presentes nas histórias, obras de arte, desenhos, músicas e
dramatizações, festas populares, o contato com a natureza, oferecendo muitas
possibilidades para esse enriquecimento da imaginação.

É importante incentivar a visita a bibliotecas e livrarias, a criança precisa


conhecer o que há a sua disposição, podendo optar por outra leitura que despertou
sua curiosidade, além de ver capas, conferir os títulos e se informar sobre os
autores, é também um centro de investigação indispensável no processo de
aprendizagem, ao oferecer múltiplas possibilidades de leitura como: fábulas contos
históricos e outros. Como oferece um espaço lúdico e um aproveitamento útil do
tempo de lazer.

Ter a família como parceira nesse processo de alfabetização traz


benefícios vantajosos para a criança dentro da sala de aula. Os pais devem estar
orientados através da escola em relação à educação de seus filhos. Já no outro
lado, a escola tem como obrigação oportunizar os alunos a ler com freqüência e
permitir materiais de pesquisa.
Os pais, qualquer que seja a classe social
a que pertençam, não querem que a escola
apenas instrua seus filhos. Querem que ela os
eduque no sentido mais amplo da palavra, que
transmita valores morais, princípios éticos,
padrões de comportamento. Há muito se fala
na escola como espaço de formação de
personalidade do futuro adulto. O problema é
que, ao longo de sua evolução, a escola
tornou-se mais do que uma simples instituição
de apoio à família: ela posicionou-se contra a
família! (CUNHA, 2008, p.449-450).

Como nos fala o autor, cada um exerce sua importância, o que cabe a
família é não deixar essa responsabilidade toda sobre a escola, assim, a família
deve estar atenta e reconhecer essa necessidade de parceria e acompanhamento
de ambos para a formação devida de seus filhos, sem tirar a responsabilidade de
transmissão de conhecimento da instituição escolar.

ATIVIDADES

JOGO DAS CORES


A professora distribui uma folha com o contorno de um desenho, e divide
esse desenho em subdivisões (variam de acordo com a idade da criança; para as
mais novinhas, indicam-se divisões de 6 partes), e cada um vai ter 4 cores diferentes
de lápis, canetinha ou giz de cera. O objetivo é colorir o desenho, mas cada
subdivisão precisa ser de uma cor diferente, que não pode ser igual às cores que
estão pintadas ao lado, ou seja, as cores não podem se encontrar. E servem para
ajudar na memorização.

Nome do jogo: Teatrinho


Habilidade: Vocabulário Estimulações: Inteligência Lingüística Percepção Visual
Espacialidade Recursos: lápis, lápis de cor, revistas, tesoura, cola e material de
papelaria. Preparação: Desenhar ou montar em cartolina o palco de um teatro, com
muita cor, cortinas e outros elementos. Em seguida, recortar de revistas e montar
em cartolina uma grande quantidade de figuras humanas e animais nas mais
diversas situações. Utilização: O jogo poderá ser trabalho tanto individualmente ou
em grupos. As crianças deverão ser estimuladas a criar histórias e escolherem seus
personagens, descrevendo diversas situações do cotidiano.

Você também pode gostar