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DA FLORA E FAUNA SELVAGENS EM PERIGO DE PAPTICKO. ¥ omsio : SE aos | INTERNACIONAIs a sy Os Estados Contratantes, oo RECOHAECENDO que @lHFGUMA|S"FTEREESIVEHERE conctituen en suas nu S, belas e variadas formas im elemento insubstituivel dos —— COnSCIENTES do crescente valor, dos pontos-de-vista estético,cien tifico, cultural, recreativo e econémico, da fauna e flora selva SCVONHECENDO que 8 Povos e os Estados sdo e deveriam ser os me~ RECONHECENDO ademais que a essencial ENCIDOS da urgéncia em adotar medidas apropriadas a este fins CONVIERAM no seguinte: ARTIGO I . DEFINICOES Para os fins da presente Convengao, e salvo quan- . do © contexto indicar outro sentid: b) "Espeime" significa: (ii) no caso de um animal: para as espécies inclufdas nos Anexos I e Il, qualquer parte ou derivado facilmente identificdvel; e para as espécies incluidas no Anexo Anexo III qualquer parte ou derivado facilmente identi | | ficavel que haja sido especificado no Anexo III em re- lagao a referida espécie; (iii) no caso de uma planta: para as espécies incluidas no Anexo I, qualquer parte ou derivado, facilmente identi ficdvel; e para as espécies incluidas nos Anexos II: e III, qualquer parte ou qualquer derivado facilmente identificdvel especificado nos referidos Anexos em re- lagao com a referida espécie; c) "Coméreio" significa exportagao, reexportacdo, impor- tagdo e introdugio procedente do mar; a) "Reexportagao" significa a exportagdo de todo espécime que tenha sido previamente importado; e) "Introdugdo procedente Go mar" significa o transporte, para o interior de um Estado, de espécimes de espécies capturados no meio marinho fora da jurisdicdo de qual- quer Estado; £) “Autoridade Cientifica" significa uma autoridade cien- tifica nacional designada de acordo com o artigo IX; g) “Autoridade Administrativa" significa uma autoridade administrativa nacional designada de acordo com o Arti go IX; h) "Parte” significa um Estado para o qual a presente Con vengdo tenha entrado em vigor. ARTIGO II Prinefpios Fundamentais cio de espécimes dessas espécies devera estar submetido a uma reculamentagao particularmente rigorosa a fim de que nao seja aneagada ainda mais a sua sobrevivéncia, e sera autorizado somen- te em circunstancias excepcionais. 2 0 Anexo II incluira: b) outras espécies que devam ser objeto de regulamentagao, a fim de permitir um controle eficaz do comércio dos espécimes de cer- tas espécies a que se refere o subparagrafo (a) do presente para grafo. 0 Anexo III incluird todas as espécies que qual- guer das Partes declare sujeitas, nos limites de sua competén- cia, a regulamentagdo para impedir ou restringir sua exploragdo e que necessitam da cooperagdo das outras Partes para o controle do coméreio. As Partes nlo permitirdo 0 coméreio de espécimes G2 especies incluidas nos Anexos I, TE € TIT, exceto de acordo com as disposicdes da presente Convengao. ARTIGO III Regulamentagao do Comércio de Espécimes de Espécies incluidas no Anexo I Todo comércio de espécimes de espécies inclufdas no Anexo I se realizara de conformidade com as disposicdes deste Artigo. A exportasio de quailgue® especie Ge lunallSSBSei Ge uma Licenga de exportagdo, a qual se concedera somente _apés terem sido satisfeitos os seguintes requisitos: 2) que une AURGWSate|Cientitiea| Aol ESTEGDI GET GKSOHEEETS tena =) gue una Autoridade Adninistrativa do Estado de exportagio te- iegislagde vigente desse Estado sobre a protegio de sua fauna flora; uintes requisitos: b) Que uma Autoridade Administrativa do Estado de introdugdo te- nha verificado que o destinatario de um espécime vivo dispde de c) que uma Autoridade Administrativa do Estado de introdugdo te~ nha verificado que o espécifie nao Serautilizado|paralfins prin= cipalmente comerciais. ARTIGO IV Regulamentagao do Comércio de Espécimes de Espécies Incluidas no Anexo II Todo comércio de espécimes de espécies incluicas no Anexo II se realizara de conformidade com as disposigdes deste Ar- tigo. Avexportago de qualquer espécime de uma —espécie incluida no AnexowDD=mequerenala concessao e apresentagao prévia de 4 licenga de exportagao, a qual somente se concederd uma vez satisfeitas os seguintes requisitos: 2 a) que uma Autoridadé!Cientifica do Estado de exportagao tenha emitido parecer no sentido de que essa exportagio no prejudicara a sobrevivéncia da espécie de que se tratar; b) que uma Altoridade Administrativa do Estado de exportagao tenha verificado que 0 espécime nao foi obtide em contravengao 4 legisla So vigente no referido Estado sobre a protecao de sua fauna e flo c) que uma AutorddadelAdministrativalldo Estado de exportagdo tenha ficado que todo espécime vivo sera acondicionado e transporta- co de maneira a que se reduza ao minimo o risco de ferimentos, da- no 3 saiide ou tratamento cruel. ; el c) que uma AuteridadeAdministrativa do Estado de exportagao te naa verifiecado que todo espécime vivo sera acondicionado e trans. tado de maneira a que se reduza ao Minimo o'riscode feri- nentos, dano & sailde ou tratamento cruel; ! ) que uma Autoridade Administrativa do Estado de exportagao te nha verificado que foi concedida uma licenga de importagdo para © espécime. | Alimportagio\de qualquer espécine de uma espécie incluida na Anexo I requereré a concessdo e apresentacao prévia ce uma licenga de importacdo @ de uma licenca de exportagéo ou eertificado de reexportagdo. A licenga de importagHo somente se concedera uma vez satisfeitas os seguintes requisitos: que uma Autoridade Cientifiea do Estado de importacdo tenha dado parecer no sentido de que os objetivos da importacéo nao sao prejudiciais 4 sobrevivéncia da espécie de que se tratar; >) que uma Autoridade Cientifica do Estado de importagdo tenha verificado que, no caso de espécime vivo, o destinatario dispde de instalagdes apropriadas para obriga-1o e dele cuidar adequa~ dauente; e c) que uma Autoridade Administrativa do Estado de importagdo te nha verificado que o espécime nao sera utilizado para fins,prin cipalmente, comerciais. Aireexportacao de qualquer espécime de uma espé- ineluida no Anexo I requerera a concessao e apresentagao via de um eentificado de reexportagao, o qual somente sera concedido uma vez satisfeitos os seguintes requisitos: a) que uma Alitopidadel/Administrativa do Estado de reexportagio haja verificado que o espécime foi importado no referido Esta- ci: do em conformidade com as disposigdes desta Convengao; b) que uma Auteridade Administrativa do Estado de reexportagao tenha verificado que todo espécime vivo sera acondicionado e transportado de maneira a que se reduza ao minimo o risco de ferimentos, dano 4 saiide ou tratamento cruel; e c) que uma Autopidade Administrativa do Estado de reexportagao tenha verificado ter sido concedida uma licenga de importagao para qualquer espécime vivo. 6. Uma Autoridade Cientifiea de cada Parte fiscaliza ra as licencgas de exportagao expedidas por esse Estado para espé cimes de espécies incluidas no Anexo II e as exportagdes efetua- das de tais espécimes. Quando uma Autoridade Cientifica determi- nar que a exportagdo de espécimes de qualquer dessas espécies dé Cientifica cominicard @ Autoridade Administrativa competen- te as medidas apropriadas a serem tomadas, a fim de limitar a concessdo de licengas de exportagdo para espécimes dessa espé- cie. A importagao de qualquer espécime de uma espécie inclufda no Anexo II requerera a apresentagdo prévia de uma li- cenga de exportagdo ou de um certificado de reexportagSo. AUESERBSEEEEEOMMe qualquer espécime de uma espé- cie incluida no Anexo II requerera a concessao e apresentagao prévias de um certificado de reexportagao, o qual somente sera concedido uma vez satisfeitas os seguintes requisitos: a) que uma AuteridadeAdministrativa do Estado de reexportagao tenha verificado que o espécime foi importado nesse Estado de conformidade com as disposigées da presente Convencao; e b) que uma Alitoridade Administrativa do Estado de reexportagao tenha verificado que todo espécime vivo sera acondicionado e transportado de maneira a que se reduza ao minimo o’risco de fe- rimentos, danos & saiide ou tratamento cruel. ime de uma espécie incluida no Anexo II requer a concessao prévia de um certificado expedido por uma AutoridadeAdministrativa do tado de introdugao. Somente se concedera um certificado uma vez satisfeitas os seguintes requisite a) que uma Autoridade Cientifica do Estado de introdugaéo tenha emitido parecer no sentido de que a introdugdo ndo prejudicara a sobrevivéncia de tal espécie; e sque uma Autoridade Administrativa do Estado de introdugdo te- nha verificado que qualquer espécime vivo sera tratado de manei- va a reduzir ao minimo 0 risco de ferimentos, dano 4 saide ou tratamento cruel. cedamidevumvanos para quantidades totais de espécimes a serem rtroduzidos em tais perfodos, com o assessoramento prévio de uma Autevidade Cientifiea em consulta com outras autoridades cientificas Ha@ionais ou, quando seja apropriado, com autorida- des cientificas interiacionais. ARTIGO V Regulamentaga0 do Comércio de Espécimes de Espécies Inclui- das_no_Anexo III Todo coméreio de esp&cimes de espécies incluidas no Anexo III se realizara de conformidade com as disposigées do presente Artigo. A GXBOEESESO de qualquer espécime de uma espécie ineluida no Anexo III, procedente de um Estado que a tenha in cluido no referido Anexo, requereré a concesséo e apresentagdo prévia de uma liéenga de exportagdo, a qual somente sera conce~ dida, uma vez satisfeitas os seguintes requisitos: a) que uma Autoridade Administrativa do Estado de exportacdo te nha verificado que o espécime nao foi ebtido em contravengao 4 legislag3o vigente no referido Estado sobre a protegdo de sua fauna e flora; e b) que uma AUtoridadel/Administrativa do Estado de exportagdo te nha verificado que todo espécime vivo sera acondicionado e trans” portado de maneira a reduzir ao minimo o risco de ferimentos,da nos @ saiide ou tratamento cruel. A importagao de qualquer espécime de uma es pé- cie incluida no Anexo III requerera, salvo nos casos previstos no paragrafo 4 deste Artigo, a apresentacao prévia de um certi- ficado de origem e, quando a importagao provenha de um Estado que tenha incluido tal esp&cie no Anexo III, de uma licenga de exportagao. : No caso de uma reexportagao, um certificado con- cedido por uma Autoridade Administrativa do Estado de reexporta reekportagio no sentido de que o espécime foi transformado nesse Estado ou esta sendo peexportado, ser4 aceito pelo Estado de im- portag&o, como prova de que foramleumpridas as aispesigses da SESGEHES|COHVERGAO|COR|FeFereReda ac espécine de que se tratar. ARTIGO VI Licengas e Certificados As licengas e certificados concedidos de conformi, dade com as disposicdes dos Artigos III, IV e V deverao estar de acordo com as disposigdes do presente Artigo. Cada licenga ou certificado contera o tftule da presente COnvEengaO, 6 nome € © carimbo de identificacdo da Auto- widadevAdministrativa que o emitir e uminimero”de" controle apos~ to atribufdo pela Autoridade Administrativa. Todas as cépias de uma licenga ou certificado ex- pedido por uma Autoridade Administrativa serdo claramente marca das como cépias sonenté, @ nenhuma cOpia podera ser usada em lu- gar do original, a menos que seja estipulado de modo diferente Ser& requerida uma licenca ou certificado separa- Uma Autoridade Administrativa do Estado de impor- tagdo de qualquer espécime cancelara e conservara a licenga de exportagio ou certificado de reexportagio e qualquer licenca de importagdo correspondente apresentada para amparar a importagdo desse espécime. Quando for apropriado e factivelva Autoridade bara facilitar sua identificagao. Para esse fim "marca" signifi- ca qualquer impressdo indelével, selo de chumbo ou outros meios adequados de identificar um espécime, desenhado de maneira = a @ tornar sua imitagao, por pessoas nao autorizadas, a mais diff ARTIGO VII * © i IsengSes e Outras Disposicdes Especiais Relacionadas com o Comércio. | Le As disposigdes dos Artigos III, IVeV nao se aplicarao ao transito ou transbordo de espécimes através do ou no territério de uma Parte, enquanto os espécimes permanecerem sob © controle aduaneiro. 2. Quando uma Autoridade Administrativa do Estado de exportagao ou de reexportacdo verificar que um espécime foi adquiride antes da data em que tenham entrado em vigor as dispo sigdes da presente Convengao com referéncia a esse espécime, as disposigdes dos Artigos III, IV e V nao se aplicardo a esse es- pécime, se a Autoridade Administrativa expedir um certificado nesse sentido. a As disposigdes dos Artigos III, IVe V nao se aplicaréo a espécimes que sejam objetos pessoais ou de uso do- ne tico. Essa isengao nao se aplicara se: @) no caso de espécimes de uma espécie inclufda no Anexo I, es tes foram adquiridos pelo dono fora do Estado de sua residén- cia normal e forem importados para esse Estado; ou * b) no caso de espécimes de uma espécie inclufda no Anexo II; i) estes foram adquiridos pelo dono fora do Estado de sua residéncia normal e no Estado onde foram retirados do: neio (selvagem) ; ii) estes foram importados no Estado de residéncia normal do done; e iii) 0 Estado onde se realizou a retirada do meio selvagem re quer a concessdo prévia de licencas de exportagdo antes de qualquer exportacdo desses espécimes; a menos que uma Autoridade Administrativa tenha verificado que os espéci- mes foram adquiridos antes que as disposicoes da pre presente Convengao entrassem em vigor com referéncia a esses espécimes. Os espécimes de uma espécie animal incluida no Quando uma Autoridade Administrativa do Estado de exportagdo verificar que qualquer espécime de uma espécie animal foi criado em cativeiro ou que qualquer espécime de uma espécie vegetal foi reproduzido artificialmente, seja uma parte desse animal ou planta, seja um derivado de um ou de ou tra, sera aceito um certificado dessa Autoridade Administrati va nesse sentido, em supstituigao as licengas exigidas, em virtude das disposicdes dos Artigos III, IV ou V. Uma Autoridade Administrativa de qualquer Esta do podera dispensar os requisitos dos Artigos III, IVeV e permitir o movimento, sem licengas ou certificados, de espé- cimes que sejam parte de um parque zoolégico, circo, colegio zoolégica ou botanica ambulantes ou outras exibigdes -ambulan- tes, sempre que: a) © exportador ou importador registre todos os —_pormenores sobre esses espécimes junto & Autoridade Administrativa; b) os espécimes estejam inclufdos em qualquer das categorias ncionadas nos paragrafos 2 ou § do presente Artigo, ARTIGO VIIT Medidas que deverSo adotar as_Partes @)Partes adotardo as medidas apropriadas para velar pelo cunprimento das disposi¢6es desta Convengio e proi bir 0 comércio de espécimes em violagdo das: mesmas. Estas me- @idas incluirdo: BY /PFever 0 confisco ou devolugdo ao Estado de exportagao de tais espécimes. Além das medidas tomadas em conformidade com o paragrafo 1 do presente Artigo, qualquer Parte podera, quando © julgue necessario, prever um método de reembolso interno pa pa gastos incorridos como resultado do confisco de um espéci- me, adquirido em violagdo das medidas tomadas na aplicacdo das disposigdes da presente Convengdo. Na medida do ‘possivel, as Partes velardo para que se cumpran, Gom um minimo de demora, as formalidades re- @leridas para o comércio'de espécimes. Para facilitar o que precede, cada Parte poder& designar portos de saida e portos de entrada nos quais deverdo ser apresentados os espécimes pa ra seu despacho. AS Partes deverdo Verificar, outrossim, que PedSeSBSEIMENVIVE, durante qualquer periodo em transito, per manéneia ou despacho, S@ja cuidado adequadamente, a fim de re duzip ao minimo 0 risco de ferimentos, dano & sua saiide ou tratamento cruel. Quando se confisque um espécime vivo de con~ formidade com as disposigdes do paragrafo 1 do presente Artigo: Autoridade Administrativa a) 0 espécime sera confiado a uma do Estado confiscador; b) a Autoridade Administrativa, apds consulta ao Estado de exportagao, devolver4 o espécime a esse Estado Gs custas 0 mesmo, ou a um Centro de Resgate ou a outro lugar que a Au SpidadeA@ministrativa considere apropriado e compativel com ) a Autoridade Administrativa poderd obter a assessoria de uma Autoridade Cientifiea ou, quando 9 considere desejavel, pode v4 consultar a Secretaria, a fim de facilitar a decisio a ser tomada de conformidade com o subparagrafo (b) do presen te parigrafo, ineluinds|a|Se1ega6 do Centro de Resgate ou ou tro lugar. | Um Centro de Resgate, a que se refere o paragra- fo 4 do presente Artigo significa uma instituigao designada por Cada Parte deverd manter registros do comércio nes das espécies inclufdas nos Anexos I, II e III que ceverao conter: de espéci os Estados com os quais se realizou o referido comércio; as quantidades/e os) tipos de espécimes, os»nomes das espécies ineluidas nos Anexos I, II e III e, quando seja apropriado, ovtamanhove"sexo dos espécimes. Cada Parte preparara e transmitira 4 Secretaria sente Convencao, incluindo: 2) um relatério anual contendo um resuno das infornagSes pre- vista no subpardgrafo (b) do pardgrafo 6 do presente Artigose b) um relatério bienal sobre medidas legislativas, regulamenta- ves € administrativas, adotadas com a finalidade de dar cum- primento as disposigdes da presente Convencao. As informagSes a que se refere o paragrafo 7 do presente Artigo estara disponivel para o piiblico quando o permi ta a legislagdo vigente da Parte interessada. ARTIGO IX Autoridades Administrativas e Cientificas Para os fins da presente Convengio, cada Parte a & 3 § En a) uma ou mais Autoridades Administrativas competentes para con ceder licengas e certificades em nome da referida Parte; e b) uma ou mais Autoridades Cientificas. 2 Ao depositar 1 icagGo,acei tagGo, aprovagdo ou adesao, cada Estado comunicara ao Governo depositario © nome e o enderego da Autoridade Administrativa au torizada a se comunicar com outras Partes e com a Secretaria. 3. Qualquer alteracdo nas designagdes ou autoriza- Bia pela Parte Gnteressada, a fim de que seja transmitida a to- dos as demais Partes. 4 Qualquer Autoridade Administrativa a que se refe cretaria ou pela Autoridade Administrativa de outra Parte,trans mitird modelos de carimbos ou outros meios utilizados para au- tenticar licengas ou certificados. ARTIGO x Comércio com Estados que ndo Partes da Convengao Nos casos de importagdes de, ou exportagdes e reexportagdes para Estados que nao sao Partes da presente Con~ vengao, 68 Estados Partes poderdo aceitar, em lugar das licen- gas e certificados mencionados na presente Convengao, documen= tos compar4veis que estejam de acordo, substancialmente, com os eados; sempre que tenham sido emitidos pelas autoridades gover- namentais competentes do Estado nao Parte da presente Convengdo. ARTIGO XI Conferéneia cas Partes le A Secretaria convocara uma Conferéncia das Par- tes o mais tardar dois anos depois da entrada em vigor ca pre- sente Convengao. Posteriormente, a Searetaria convocara’ reunides Nas Peunides erdinapias ou extraordinarias da Conferéncia, a6 Pantes exaninardo a aplicagio da presente Con- b) considerar e adotar emendas aos Anexos I e II de conformida- de com o disposto no Artigo XV; ©) analisar 0 progresso obtide na restaurasio ¢ conservagio das espécies incluidas nos Anexos I, II e IIT; «) weceber € considerar os relatérios apresentados pela Secreta via ou qualquer das Partes; e ©) quando for o casoy/:foRnulan /Reconendagses |deetinadas'lallnelAo var a efic&cia da presente Convencao. Em cada reunido ordinaria da Conferéncia,as Par- tes poderdo determinar a data e sede da reunido ordinaria se- guinte, que se celebrard de conformidade com as disposigées do paragrafo 2 do presente Artigo. As Nagdes Unidas, suas Agéncias .Especializadas quer/Estado ndo Parte da presente Convencdo, poderao ser repre- sentados em reuniées da Conferéneia por observadores que tendo Lifieado na protecio, preservacio ou administragdo de fauna e floral'selvagens€ que esteja compreendido em qualquer das catego rias mencionadas a seguir, podera conlnicar @ Secretaria seu Cenferéneia e sera adnitido, salvo objegao de pelo menos um ter go das Partes presentes: @) organismos ou entidade internacionais, tanto governanentais conoyndo governamentais, assim como organismos ou entidades governamentais HaGiOHAiS; e L) organismos ou entidades nacionais no governamentais que te Uma vez admitidos, estes observadores!terac 6 ARTIGO XII A Secretaria Ao entrar em vigor a presente Convengdo, o Dire tor Executivo do Programa das Nagdes Unidas para o Meio Ambien te provera uma Secretaria. Na medida e forma em que considere apropriado, o Diretor Executivo poderd ser auxiliado por orga- nismos e entidades internacionais ou nacionais, governamentais ou nao governanentais, com competéncia técnica na protegdo,con servag&o e administragao da fauna e flora selvagens. a) organizar as Conferéncias das Partes e lhes prestar servi- goss >) desenpenhar as fungSes que Ihe sejam confiadas de conformi dade com os Artigos XV e XVI da presente Convengao; ©) realizar estudos cientificos e técnicos de conformidade com 0s programas autorizados pela Conferéneia das Partes, que contribuam para a melhor aplicagdo da presente Convengao,in eluindo estudos relacionados com normas para a adequada pre paragao e embarque de espécimes vivos e os meios para sua identificagao; ¢) estudar os relatérios das Partes e solicitar a estas qualquer infornagio! adicional/que|se\ Yorke! neeessaria para assegurar a melhor aplicacdo da presente Convencao; @) chanar a atengio das Partes pare qualquer questo relacionada comosifins da presente Convencdo; £) publicar periodicamente, -e distribuir Gs Partes, edigdes re- vistas dos Anexos I, II e III, juntamente com qualquer outra £) preparar relatérios anuais para as Partes sobre as suas ativi dades e sobre a aplicagao da presente Convencdo, assim como os demais relatérios que as Partes possam solicitar; h) formular recomendagSes para a realizagao dos objetivos e dis- posigdes da presente Convengio, incluindo o intercambio de informagdes de natureza cientifica ou técnica; e i) desempenhar qualquer outra fungdo que as Partes lhe — possam atribuir. ARTIGO XIII Medidas Internacionais Quando a Secretaria, 4 luz de informagdes recebi- das, considere que qualquer espécie incluida nos Anexos I ou IT ¢G0 no esto sendo aplicadas eficazmente, comunicara essas | in- formagdes & Autoridade Administrativa autorizada da Parte ou das Partes interessadas. Quando qualquer Parte receba uma comunicagdo de acordo com o disposto no paragrafo 1 do presente Artigo, esta, com a possivel brevidade e na medida em que sua legislacao ° permita, comunicara 4 Secretaria todo dado pertinente e, quando for apropriado, propora medidas para corrigir a situagdo. Quando a Parte considerar que uma investigago € conveniente, esta pode, rf ser levada a cabo por uma ou mais pessoas expressamente auto- pizadas pela Parte A informagdo proporcionada pela Parte ou emanada de.uma investigagao de conformidade com o previsto no pardgra- fo 2 do presente Artigo, sera examinada pela subseqilente Confe- réncia das Partes, a qual podera formular qualquer recomendagao que considere pertinente. ARTIGO XIV As disposigdes da presente Convencao nao afeta- ro, de modo algum, o direito das Partes de adotar: a) medidas internas mais rigidas com referéncia as condigées de comércio, captura, posse ou transporte de espécimes de espécies incluidas nos Anexos I, II e III, ou proibi-los in- teiramente; ou b) medidas internas que restrinjam ou profbam o comércio, a captura, a posse ou o transporte de espécies nao incluidas nos Anexos I, II ou III, As disposigées da presente Convengio nao afeta~ ro, de modo algum as disposigdes de qualquer medida = interna ou obrigagées das Partes derivadas de qualquer tratado, conven- cdo ou acordo internacional referentes|/a/ outros aspectos doco néreio, da captura, da posse ou do transporte de espécimes que esteja em vigor, ou As disposicdes da presente Convengao H&S afeta- ou tre as partes respectivas, na medida em que se refiram ao comér cio entre os Estados membros dessa uniao ou acordo. 4 Um Estado Parte da presente Convencao que seja também parte de outro tratado, convengao ou acordo internaci nat vigente quando entrar em vigor a presente Convengdo een ficara isento das obrigagdes que ee ayes aederrceeare impdem as aisposigées da presente Convengdo com referén- cia aos espécimes de espécies incluidas no Anexo II captura~ dos tanto por barcos matriculados nesse Estado e de conformi- Sem prejuizo das disposicdes dos artigos III, Iv e V, qualquer exportagao de um espécime capturado de con- tormidade com o paragrafo 4 do presente Artigo, somente ser necessario um certificado de uma Autoridade Administrativa do Estado de introdugéo, assegurando que o espécime foi captura- go de acorde com as aisposigies dos tratados, convengies ou acordos internacionais pertinentes. sical a neticesin e deenvoleiente progerive de seed do Mar, convocada de acordo com a Resolugao 2750 C (XV) da teses juridicas presentesou futuras de qualquer Estado no ARTIGO XV Emendas aos Anexos I e II Em reunides da Conferéncia das Partes, serdo aplicadas as seguintes disposigdes com referéncia & adogdo das emendas aos Anexos I e II: a) Qualquer Parte podera propor emendas aos Anexos I ou II pa ‘ra consideragao na reuniao seguinte. 0 texto da emenda pro antes da reuniao. A Secretaria consultara as demais Partes e as entidades interessadas na emenda de acordo com o dis~ posto nos subparagrafos (b) e (c) do paragrafo 2 do pre- sente Artigo e comunicara as respostas a todas as Partes pelo menos 30 dias antes da reuniao. \ As enendas sero adotadas por una maioria de dois tercos das Partes|presentes e votantes: Para estes fins, "Partes presentes e votantes" significa Partes presentes e que emi tam um voto afirmativo ou negativo. As Partes) que se /abste c) As emendas adotadas numa reuniao entraraéo em vigor para todas as Partes 90 dias depois da reunido, com excegao das Partes que formulem reservas de acordo como paragrafo 3 do presente Artigo. Com referéncia 4s emendas aos Anexos I e Ilapre sentadas entre reunides da Conferéncia das Partes, — aplicar- se-Go as seguintes disposigées: 2) Qualquer Parte poder4 propor emendas aos Anexos I ou II pa ra que sejam examinadas entre as reunides da Conferéncia, mediante o procedimento por correspondéncia enunciado no presente paragrafo; >) Con referéneia as espécies marinhas, a Secretaria, ao re- cado imediatamente a todas as Partes. Consultara, outros- sim, as entidades intergovernamentais que tenham uma fun- gdo relacionada com tais espécies, especialmente com a fi- nalidade de obter qualquer informagao cientifica que estas possam fornecer e assegurar a coordenagdo das medidas de conservagdo aplicadas pelas referidas entidades. A Secreta via transmitira a todas as Partes, com/a/possivel/brevida> de, as opinides expressadas e os dados fornecidos por tais entidades, juntamente com suas préprias conclusées e reco- mendages 5 c) ComwerertneiaaTespécies!quelndSTaslnaRiAHEs, 2 Secreca- ria, ao receber o texto da emenda proposta, © comunicaré a) 2 f) a) nD) i) i) i) comunicara imediatamente a todas as Partes e, posteriormente, suas préprias recomendacdes; » di acordo com os subparagrafos (b) ou (c) do presente paragra- fo, transmitir 4 Secretaria seus comentarios sobre a emenda 6 8 con * 3 g 3 2 B 8 Se a Secretaria receber uma objegio de qualquer Parte, a emen da proposta sera submetida a votacdo por correspondéncia de acordo com 0 disposto nos subparagrafos (h), (i) e (j) do pre sente paragrafo; A Secretaria notificara todas as Partes de que foi recebida uma notificagao de objecao; w a Desde que sejam recebidos os votos da metade das Partes, » emenda proposta sera adotada por uma maioria de dois tergos dos Estados que votem a favor ou contra; A Secretaria notificara a todas as Partes o resultado da vote 05 notifique sua adocdo, exceto para as Partes que formulem re~ servaside acordo com o disposto no paragrafo 3 do presente Artigo. Dentro do prazo de 90 dias previsto no subparagra fo (c) do paragrafo 1 ou subparagrago (1) do paragrafo 2 deste értigo, qualquer Parte podera formular uma reserva a essa enenda mediante notificagdo por escrito ao Governo depositario. Até que retire sua reserva, a Parte sera considerada como Estado nao Parte da presente Convengdo com referéncia ao comércio da espe- cie respectiva, ARTIGO XVI Anexo III e suas Emendas Sionado no paragrafo 3 do Artigo II. No Anexo III seréo inclui- dos os nomes das Partes que as apresentaram para inclusdo, os nomes cientificos de cada espécie assim apresentada e qualquer parte ou derivado dos animais ou plantas respectivas que se espe cifiquem com referéncia a essa espécie para os fins do subpara- ‘0 (b) do Artigo I. acondo| como disposto no paragrafo 1 do presente artigo. A lis- ta entrara em vigor, como parte do Anexo III, 90 dias apés a da- pal/@aleomunieagaolem aprégo. Em qualquer oportunidade apés o re- cebimento da comunicagao da lista, qualquer Parte poderd, me- diante notificagao por escrito ao Governo depositario, formular una reserva com referéncia a qualquer espécie ou parte ou deriva do da mesma. Até que retire essa reserva, o Estado respectivo se ra considerado Estado nao Parte da presente Convengdo com refe~ réncia ao comércio da espécie, parte ou derivado de que se tra- ta.’ ae : Qualquer Parte que apresente uma lista de acordo com as disposicdes do paragrafo 1 do presente Artigo, remeterd a Secretaria cépias de todas as leis e regulamentos internos apli- cdveis & protegdo de tais espécies, junto com as interpretacoes que a Parte considere apropriadas ou que a Secretaria lhe solici te. A Parte, durante o periodo em que a espécie se econtre in- cluida no Anexo III, comunicard toda enenda as referidds leis e regulamentos, assim como qualquer interpretagao nova, a medida que sejam adotadas. ARTIGO XVII Emendas_& Convengao A Secretaria, a pedido, por escrito, de pelo me- nos um tergo das Partes, convocara uma reuniao extraordinaria da Conferéncia das Partes para considerar e adotar emendas 3 pre- Sente Convengao, As referidas emendas serdo adotadas por una maioria de dois tergos das Partes presentes e votantes. Para es- tes fins, "Partes presentes e votantes" significa Partes presen- tes que emitam um voto afirmativo ou negativo. As Partes que se abstenham de votar nao serao contadas entre os dois tergos re- queridos para adotar a emenda. A Secretaria transmitira a todas as Partes os textos de propostas de emenda pelo menos 90/dias antes de sua apreciago pela Conferéncia. Toda emenda entrara em vigor para as Partes que a aceitem 60 dias apds que dois tercos das Partes depositem com © Governo depositario seus instrumentos de aceitacgdo da emenda. A partir dessa data, a emenda entrara em vigor para qualquer Ou- ARTIGO XVIII Solugdo de controvérsias : 1 Qualquer controvérsia que possa surgir entre duas ou mais Partes com referéncia & interpretagdo ou aplicacdo das dis posigdes da presente Convencdo, estard sujeita a negociagao entre as Partes envolvidas nas controvérsia. i 2. Se a controvérsia nao puder ser resolvida de acor- do como paragrafo 1 do presente Artigo, as Partes poderao, por consentimento mituo, submeter a controvérsia a arbitragem, espe- cialmente 4 Corte Permanente de Arbitragem da Haia e as Partes gue assim submetam a controvérsia se obrigardo pela decisao arbi- tral. ARTIGO XIX Assinatura A presente Convengdo estara aberta 4 assinatura em Washington, até 30 de abril de 1973 e, a partir dessa data, em Berna, até 31 de dezembro de 1974. ARTIGO XX A presente Convengao estara sujeita a ratifica- so, acéitagdo ou aprovagdo. 0s instrumentos de ratificagdo, acei tacdo ou aprovagao serdo depositados junto ao Governo da Confede- ragdo Suiga, o qual sera o Governo depositario. . ARTIGO XXI Adesao A presente Convengao esta aberta indefinidamente indefinidamente & adesao. Os instrumentos de adesdo serdo depo- sitados junto ao Governo depositario. ARTIGO XXII Entrada em vigor le A presente Convengdo entrara em vigor 90 dias S a data em que tenha sido depositado, junto ao Governo depo sit&rio, o décimo instrumento de ratificacio, aceitagdo, aprova cio ou adeso. 2. Para cada Estado que ratificar, aceitar ou apro- var a presente Convengao ou a ela aderir, depois do depésito do décimo instrumento de ratificagao, aceitacao, aprovago ou adesao, a Convengdo entrara em vigor 90 dias depois que o refe- ido Estado tiver depositado seu instrumento de ratificagio, aceitagdo, aprovago ou adesio. ARTIGO XXIII Reservas ' + A presente Convengao nao esta sujeita a reservas serais. Poderdo ser formuladas unicamente reservas especificas de acordo com 0 disposto no presente Artigo e nos Artigos XV e XVI. Qualquer Estado, ao depositar seu instrumento de ratificag&o, aceitagdo, aprovac&o ou adesio, podera formular uma reserva especifica com referéncia a: a) qualquer espécie incluida nos Anexos I, II e III; ou alquer parte ou derivado especificado em relagdo a uma es- cie incluida no Anexo III. Até que uma Parte retire a reserva, formulada de acordo com as disposigdes do presente Artigo, esse Estado sera considerado como Estado nao Parte da presente Convengo com re- feréncia ao comércio da espécie, parte ou derivado especificado en tal reserva. | ARTIGO XXIV Denincia Qualquer Parte podera denunéiar a presente Con- vengao, mediante notificacao por escrito ao Governo depositario a qualquer momento. A deniincia produzira efeito doze meses apds ter o Governo depositario recebido a notificagéo. ARTIGO XXV Depositdr: 0 original da presente Convengao, cujos textos en chinés, espanhol, francés, inglés e russo sao igualmente au- ténticos, sera depositado junto ao Governo deposit&bio, o qual enviard cépias autenticadas a todos os Estados que a tenham assinado ou depositado instrumentos de adesdo 4 mesma. 0 Governo depositario informara togos os Estados signatarios e aderentes, assim como a Secretaria, das assinatu- S, depGsitos de instrumentos de ratificacdo, aceitagio, apro- do ou adesdo, da entrada em vigor da presente Convengao,emen apresentagdo e retirada de reservas e notificagdes de de- nincias. Quando a presente Convencao entrar em vigor, 0 Gaverno depositario transmitira uma cépia certificada 4 Secreta ia das Nagdes Unidas para registro e publicago na forma do Ar tigo 102 da Carta das Nagdes Unidas. EM TESTEMUNHO DO QUE, os Plenipotenciarios abaixo assinados, devidamente autorizados para tanto, firmaram a pre= sente Convengao. i FEITO em Washington, aos trés dias de marco de mil novecentos setenta e trés. ANEXO I Interpretagao: a No presente Anexo @ feita referéncia As espécies: a) conforme o nome das espécies; ou b) como se estivessem todas as espécies in- cluidas num Taxon superior ou em uma parte designada do mesmo. A abreviatura "spp" se utiliza para denotar to- das as espécies de um Taxon superior. Outras referéncias aos Taxa superiores 3s es- pécies tém o Gnico fim de servir de informagdo ou classifi- cago. Um asterisco (#) colocado junto ao nome de uma espécie ou Taxon superior indica que uma ou mais das popu- lagSes geograficamente separadas, subespécies ou espécies do referido Taxon estdo inclufdas no Anexo II e que essas populagSes, subespécies ou espécies estdo exclufdas do Ane- xo I. 0 simbolo (-) seguido de um niimero colocado jun- to ao nome de uma espécie ou Taxon superior indica a ex- cluséo de tal espécie ou Taxon das populagdes’ geografica- mente separadas, subespécies ou espécies, designadas como se segu ~ 101 Lemur catta ~ 102 Populago australiana. © simbolo (+) seguido de um nimero colocado jun- to ao nome de uma espécie denota que somente uma popula~ cdo geograficamente separada ou subespécie designada dessa espécie se inclui neste Anexo, como segue: + 201 Unicamente populace italiana.

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