85 - Custos e Orçamentos - Contabilidade Financeira

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Custos e Orçamentos
Contabilidade Financeira

Data Atualização: 20/07/2023 Índice Revisão: 00

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Custos e Orçamentos
Contabilidade Financeira
Wilians Rizzo: wilians.rizzo@facens.br

_Noções de Contabilidade Financeira e de Custos


_Visão do patrimônio
_Visão do resultado
_Visão do caixa

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Custos e Orçamentos

Noções de Contabilidade Financeira e de Custos


A Contabilidade Financeira pode ser definida como a ciência
ou o conjunto de técnicas que tem o objetivo de registrar o
patrimônio de uma entidade.

Por registrar entende-se que ela deve oficializar,


transcrever os fatos acontecidos e que alterem de
qualquer forma o patrimônio.
ü Registra gastos e elabora os demonstrativos de uma entidade como meio de
informação para agentes externos, como governos, acionistas, investidores e
instituições financeiras.

ü Assim, cada agente externo utilizará as informações de acordo com suas


necessidades, podendo ser inclusive uma maneira de acompanhamento sobre a saúde
financeira da empresa.

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Custos e Orçamentos

Noções de Contabilidade Financeira e de Custos


Três grandes visões moldam a forma de processar os números na Contabilidade
Financeira:

ü a visão do patrimônio: objeto central de análise da Contabilidade, cuidando dos


registros de bens, direitos e obrigações.
ü a visão do resultado: que apresenta a evolução da riqueza e do patrimônio.
ü a visão do caixa: apresenta os recursos mais importantes para a liquidez e solvência do
negócio, representada pelo dinheiro disponível na empresa.

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
ü qualquer movimentação relativa a bens, direitos ou obrigações deve ser registrada
pela Contabilidade.

Exemplo: Plano de negócio dos Caldos Doce Magia Ltda. Um pequeno empreendimento
destinado à produção e comercialização de caldos de cana, instalado em um quiosque na orla
de uma grande cidade do Nordeste do país.

Características:

ü Empreendimento muito simples, mas bem produzido.

ü Fácil visibilidade em um ponto com grande fluxo de


potenciais consumidores.
ü Serão instalados um pequeno motor a gasolina (sem
energia elétrica) e uma moenda de cana.

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
Características:
ü O produto será servido em copos plásticos descartáveis de 400
ml, com gelo e canudo.

ü Preço de venda estimado será $ 1,00 por copo para uma


demanda de 240 copos por dia.
ü Funcionamento durante cinco dias por semana, de quarta a
domingo, 20 dias por mês.
ü Logo, o faturamento previsto será de $ 240,00 por dia, $
4.800,00 por mês.
ü Investimento na aquisição de implementos e de fardamento
para os funcionários de $ 3.400,00, conforme exposto na
relação da tabela seguinte.

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio

Descrição Valor
Quiosque para instalação do motor e da moenda $ 1.440,00
Máquina de moer cana (moenda) $ 600,00
Motor a gasolina $ 840,00
Utensílios variados $ 300,00
Caixa térmica $ 60,00
Fardamento $ 160,00
Soma $ 3.400,00

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
Também será necessária a aquisição de insumos para uma semana (5 dias) de vendas:

Descrição Unidade Valor unitário Unidades Subtotal


Cana-de-açúcar dúzia $ 3,00 50,00 $ 150,00
Copos descartáveis 400 ml Pacote 50 unid. $ 5,00 24,00 $ 120,00
Canudos Pacote 400 unid. $ 6,00 3,00 $ 18,00
Gasolina Litro $ 2,00 24,00 $ 48,00
Gelo filtrado especial Saco 20 Kg $ 20,00 6,00 $ 120,00
Caixa (fluxo) $ 144,00
Soma $ 600,00

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
ü Portanto, o investimento total na operação é de $ 4.000,00, sendo $ 3.400,00
resultantes da compra dos equipamentos e fardamento e $ 600,00 resultantes da compra
dos materiais e dos recursos que serão mantidos no caixa.

ü Alguns equipamentos serão financiados em 12 meses pelos próprios fornecedores:


ü o quiosque para a instalação da máquina (no valor de $ 1.440,00);
ü a máquina de moer cana ($ 600,00) e
ü o motor a gasolina ($ 840,00).
ü Os demais itens da operação deverão ser pagos à vista.
ü Assim, dos $ 4.000,00 necessários para a operação, $ 2.880,00 seriam financiados por
terceiros.

ü Logo, a diferença no valor de $ 1.120,00 deveriam vir do capital próprio do investidor.

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
ü Na visão patrimonial da Contabilidade Financeira, todos os valores do patrimônio, bens,
direitos e obrigações, precisariam ser devidamente registrados.

ü O documento contábil que apresenta o patrimônio é denominado Balanço


Patrimonial, por mostrar uma relação de igualdade (equilíbrio ou balanço) do
patrimônio da entidade.

ü Para isso, o documento deve apresentar bens, direitos e obrigações, devidamente


agrupados.

ü Para facilitar a leitura das informações, o balanço patrimonial comumente apresenta bens e
direitos do lado esquerdo e as obrigações do lado direito.
ü Como os registros contábeis representam transações ocorridas entre dois sujeitos, um
ativo que possui as prerrogativas sobre bens e direitos e um passivo que recebe as
prerrogativas exercidas por um terceiro.

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
ü A Contabilidade Financeira acaba adotando esta denominação: ativo para bens e direitos
e passivo para obrigações. Veja a tabela seguinte:

Ativo Valor Passivo Valor


Bens e direitos $ 4.000,00 Obrigações $ 2.880,00
Total $ 4.000,00 Total $ 2.880,00

A relação de equilíbrio na denominação do balanço patrimonial não está presente na tabela.


O Balanço Patrimonial precisa igualmente apresentar um componente que represente o
capital próprio, denominado Patrimônio Líquido, é a diferença entre o Ativo e o Passivo.

Ativo Valor Passivo Valor


Bens e direitos $ 4.000,00 Obrigações $ 2.880,00
Capital (próprio) $ 1.120,00
Total $ 4.000,00 Total $ 4.000,00
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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
ü O Balanço Patrimonial apresenta de forma clara o maior objetivo da Contabilidade
Financeira, registrar o patrimônio da entidade.

ü É estático, reflete um instante da situação patrimonial e é constituído por três


elementos:

a. Ativo: consiste no conjunto de bens e direitos da entidade. É sempre


apresentado no lado esquerdo do balanço e os destinos dos recursos da
entidade;

b. Passivo: forma o conjunto de obrigações assumidas pela empresa. Representa


uma fonte de origens de recursos para as atividades da empresa, oriundos
de terceiros e para os quais a empresa possui a obrigação de devolver o principal,
eventualmente acrescido de juros;
c. Patrimônio Líquido: representa o volume de recursos pertencentes aos sócios.
Formalmente, não representa obrigações, já que a empresa não é obrigada a
restituir os investimentos feitos pelos sócios, o que somente ocorre na hipótese de
retirada de um deles.
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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio
ü Convém destacar que o fato de as obrigações (ou passivo exigível) e o patrimônio
líquido serem sempre apresentados do lado direito do Balanço Patrimonial faz com
que ambos os grupos possam ser denominados como passivo, embora possuam
naturezas distintas.
ü Genericamente, os passivos assumidos por uma
entidade representam os recursos obtidos através
dos sócios (o patrimônio líquido) ou de terceiros (o passivo
exigível).
ü Correspondem aos financiamentos recebidos pela
entidade e à estratégia de funding adotada.
ü Já os ativos correspondem aos bens e direitos da entidade,
correspondem aos investimentos feitos.

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Custos e Orçamentos

A visão do patrimônio Ativo = Passivo

. Empréstimos

Circulante: Realizável a curto prazo (< 1 ano)


Não Circulante: Realizável a longo prazo (> 1 ano)

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
ü O resultado é expresso como o lucro ou prejuízo verificado para a entidade no período
analisado.

ü Segundo a visão do resultado para a Contabilidade Financeira, sob o ponto de vista


dos acionistas, a entidade precisa dar lucro e este lucro precisa ser monitorado e
devidamente calculado.

ü Quando os Balanços Patrimoniais de dois períodos sucessivos são analisados, as


informações resultantes da variação da riqueza pode ser lucro ou prejuízo.

ü Como duas fotografias tiradas em períodos diferentes apresentam características


diferentes, torna-se necessário apresentar e destacar as principais alterações
ocorridas e refletidas pelo Balanço Patrimonial.

ü Assim, é preciso compreender a visão contábil do resultado e o demonstrativo contábil que


exerce esse papel: o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE).

ü O DRE é resultante da confrontação das receitas de vendas com os consumos do


período, apresentados sob a forma de impostos, custos e despesas verificados no
16 período analisado.
Custos e Orçamentos

A visão do resultado

EBITDA: Earnings Before Interest,


Taxes, Depreciation, and Amortization

EBIT: Earnings Before Interest and


Taxes ou LAIR: Lucro antes IR

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
IMPOSTO DE RENDA SOBRE FATURAMENTO OU SOBRE RESULTADO OPERACIONAL?

ü A dúvida sobre incidência do IR geralmente recai sobre um percentual da receita ou um


percentual do lucro.
ü A legislação brasileira permite a adoção dos dois procedimentos:

1. A empresa pode optar pela tributação sob a forma do lucro real, neste caso, subtrai
das receitas de vendas todas as deduções, custos e despesas, nesta ordem. Se
positivo, é o lucro considerado operacional.
ü Ajustado pelas receitas e despesas não operacionais, obtém-se o Lucro Antes
do Imposto de Renda (LAIR). Sobre este lucro, apurado de forma real, incidem as
alíquotas do Imposto de Renda e da Contribuição Social.

ü Agindo dessa forma, alguns empresários podem sentir-se “tentados” a retirar seus
lucros da entidade sob a forma de despesas, já que estes incidem antes do pagamento
do Imposto de Renda, correspondendo a valores dedutíveis.

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
IMPOSTO DE RENDA SOBRE FATURAMENTO OU SOBRE RESULTADO OPERACIONAL?

ü Logo, entidades fiscalizadoras como a Receita Federal têm a preocupação de monitorar


os gastos dedutíveis registrados pelas empresas tributáveis pelo lucro real mediante
auditorias mais rigorosas e frequentes.
ü Assim, todos os gastos registrados devem ser devidamente documentados. Como
consequência, os gastos burocráticos com assessorias contábeis e registros para
empresas tributadas pelo lucro real serão maiores.

2. Outra forma de tributação considera o pagamento de Imposto de Renda sobre um lucro


presumido, isto é, a legislação permite que a empresa opte por considerar como
lucro um percentual de seu faturamento. Este percentual varia de empresa para
empresa, costumando oscilar entre 1,6 e 32%.
ü Nesta situação, a empresa não precisa se preocupar com a apresentação de gastos
dedutíveis do Imposto de Renda, já que este incide sobre o faturamento. Entidades
fiscalizadoras tendem a se preocupar menos com entidades optantes pelo lucro
presumido, em função das suas características mais simples.
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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
IMPOSTO DE RENDA SOBRE FATURAMENTO OU SOBRE RESULTADO OPERACIONAL?

ü Uma variante da tributação sob a forma do lucro presumido consiste no Simples


Federal e no Simples Estadual – mecanismos de tributação simplificada para micro
e pequenas empresas de setores específicos que consideram o pagamento de diversos
impostos como um percentual sobre o faturamento.

ü Geralmente, boas assessorias contábeis costumam apresentar, após diversas análises e


cálculos, qual a melhor para a tributação de determinada empresa. Naturalmente,
empresas que possuem percentuais expressivos de gastos documentados optarão pela
tributação por lucro real.
ü Quando apenas valores operacionais são considerados, pode-se construir uma visão
ainda mais simplificada do DRE e da apuração do resultado do exercício, conforme a
Figura Resumo da DRE.

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado

Resumo da DRE

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
A elaboração da DRE do nosso case é mostrada a seguir:

Receitas:
ü Venda de 240 copos de caldo de cana por dia.
ü Preço por copo de $ 1,00.
ü Período (Exercício) de 20 dia no mês.
ü Receita projetada de 240 x 20 x $ 1,00 = $ 4.800,00 / mês.

Descrição Valor / Qtde


Receita bruta $ 4.800,00
Preço por copo $ 1,00
Número de copos por dias 240
Número de dias por mês 20

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
As deduções da Doce Magia Ltda.

A empresa considerou que, para poder existir legalmente, deverá arcar com o pagamento de
impostos sobre vendas, que consistem em deduções da receita bruta.
Por se tratar de uma operação mercantil, deverá pagar mensalmente o Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Geralmente, o ICMS incide 18% em SP, RJ e MG, no restante do Brasil, 17%.

A legislação do ICMS permite que todos os impostos pagos decorrentes da aquisição de


materiais diretos possam ser compensados no momento do pagamento do imposto devido.

Porém, em alguns Estados, a legislação simplifica e barateia o pagamento do ICMS para


microempresas. Neste caso, a Caldos Doce Magia Ltda deverá pagar de ICMS o valor fixo
igual a $ 50,00 por mês, independentemente do seu faturamento.

Descrição Valor
Imposto sobre as vendas ($ 50,00)
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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
Os custos da Doce Magia Ltda.

A Contabilidade Financeira estabelece que os custos correspondem a todos os


recursos consumidos para a produção.
Para facilitar o cálculo dos seus custos, foram separados os custos diretos, ligados sem
subjetividades à produção dos caldos de cana que correspondem aos gastos com
materiais envolvidos na operação.

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
Os materiais diretos (MD) são:

ü cana-de-açúcar, copos descartáveis de 400 ml, canudos, gasolina e gelo filtrado especial.

Item de custo direto Unidade Copos produzidos Consumo Valor Valor por
com uma unidade por copo unitário copo
Cana-de-açúcar dúzia 24 0,04167 $ 3,00 $ 0,1250
Copos descartáveis 400 ml Pacote 50 unid. 50 0,02000 $ 5,00 $ 0,1000
Canudos Pacote 400 unid. 400 0,00250 $ 6,00 $ 0,0150
Gasolina Litro 50 0,02000 $ 2,00 $ 0,0400
Gelo filtrado especial Saco 20 Kg 200 0,00500 $ 20,00 $ 0,1000
Soma do custo por copo $ 0,38
Soma dos custos diários $ 0,38 x 240 = $ 91,20
Soma dos custos semanais $ 0,38 x 240 x 5 = $ 456,00
Soma dos custos mensais $ 0,38 x 240 x 5 x 4 = $ 1.824,00
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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
ü Além dos custos com os materiais consumidos, a empresa incorrerá em outros custos
considerados (in)diretos, como o funcionário que trabalhará na produção.

ü Estimando um salário igual a $ 300,00, mais encargos iguais a outros $ 300,00, a empresa
calcula um custo igual a $ 600,00 por mês com o funcionário da produção.

Descrição Valor
Funcionário da produção
Salário $ 300,00
Encargos $ 300,00
Soma dos custos $ 600,00

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
ü Também haverá custos indiretos com a depreciação dos investimentos feitos em
equipamentos e fardamento.

ü Investimentos em equipamentos e utensílios empregados na operação de qualquer


empresa costumam perder valor a partir do momento que se tornam disponíveis para
uso.

ü Geralmente, deve-se reconhecer o consumo do valor destes bens através da depreciação.


ü Para isso, deve-se definir uma vida útil para os bens adquiridos e poder calcular a
depreciação por período. No Brasil, a legislação do Imposto de Renda define as
estimativas legais para a vida útil de diferentes bens.

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
No caso da Doce Magia, foram definidas a vida útil e a depreciação mensal para cada ativo
apresentadas na tabela abaixo:
Descrição Vida útil (em Valor Depreciação
meses) mensal
Quiosque para a instalação da máquina 36 $ 1.440,00 $ 40,00
Máquina de moer cana 24 $ 600,00 $ 25,00
Motor a gasolina 24 $ 840,00 $ 35,00
Utensílios variados 12 $ 300,00 $ 25,00
Caixa térmica 6 $ 60,00 $ 10,00
Fardamento 4 $ 160,00 $ 40,00
Soma $ 175,00

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
Como pudemos observar na tabela anterior, a empresa precisará considerar um gasto mensal
de $ 175,00 com as depreciações dos diferentes equipamentos. Um resumo dos custos
incorridos pode ser visto na tabela seguinte.

Gastos Descrição Valor


Custos Diretos Matéria-prima e embalagem ($ 1.824,00)
Mão de obra ($ 600,00)
Custos Indiretos
Depreciação ($ 175,00)
Soma dos custos ($ 2.599,00)

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
As despesas da Doce Magia Ltda.

Para a Contabilidade Financeira, despesas correspondem a recursos consumidos no tempo,


não associados diretamente à produção. Podem ser de três tipos principais: comerciais,
administrativos e financeiros.
As principais despesas projetadas para a Doce Magia consistem em pró-labore do dono com
salário de $ 600,00 (salário + encargos), despesas mensais com o contador de $ 150,00, mais
a taxa de autorização de funcionamento cobrada pela prefeitura de $ 100,00 mensais e outras
despesas de $ 150,00 por mês.

Gastos Descrição Valor


Pessoal
Uma síntese das despesas é apresentada (pró-labore)
a seguir. ($ 600,00)
Contador ($ 150,00)
Despesas
Taxa da prefeitura ($ 100,00)
Outras despesas ($ 150,00)
Soma dos custos
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($ 1.000,00)
Custos e Orçamentos

A visão do resultado
O Imposto de Renda da Doce Magia Ltda.

Por se tratar de uma microempresa, a Doce Magia pode optar por um mecanismo de
tributação simplificado, o “Simples”, pagando seu Imposto de Renda com base em
percentual igual a 3% do faturamento bruto.
Uma síntese das despesas é apresentada a seguir.

Descrição Valor
Receita bruta $ 4.800,00
(-) Imposto de renda (3% das receitas) ($ 144,00)

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Custos e Orçamentos

A visão do resultado
O resultado da Doce Magia Ltda.

Após calcular todas as receitas, deduções, custos, despesas e o Imposto de Renda das
operações, a Doce Magia pode calcular o seu resultado, o que pode ser visto no
Demonstrativo de Resultado do exercício (DRE) apresentado a seguir.
Descrição Valor
Receita bruta $ 4.800,00
(-) Impostos sobre vendas ($ 50,00)
Receita líquida $ 4.750,00
Diretos Matéria-prima e embalagem ($ 1.824,00)
(-) Custos Mão de obra ($ 600,00)
Indiretos
Depreciação ($ 175,00)
Soma dos custos ($ 2.599,00)
Resultado (lucro) bruto Receita líquida – soma dos custos $ 2.151,00
Pró-labore ($ 600,00)
Contador ($ 150,00)
(-) Despesas
Taxa da prefeitura ($ 100,00)
Outras despesas ($ 150,00)
Soma das despesas ($ 1.000,00)
Resultado (lucro) operacional Resultado bruto - soma das despesas $ 1.151,00
(-) Imposto de renda (3% das receitas) ($ 144,00)
Resultado (lucro) líquido Resultado operacional – Imposto de renda $ 1.007,00
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Descrição Valor
Receita bruta $ 4.800,00
(-) Impostos sobre vendas ($ 50,00)
Receita líquida $ 4.750,00
Diretos Matéria-prima e embalagem ($ 1.824,00)
(-) Custos Mão de obra ($ 600,00)
Indiretos
Depreciação ($ 175,00)
Soma dos custos ($ 2.599,00)
Resultado (lucro) bruto (Receita líquida – soma dos custos) $ 2.151,00
Pró-labore ($ 600,00)
Contador ($ 150,00)
(-) Despesas
Taxa da prefeitura ($ 100,00)
Outras despesas ($ 150,00)
Soma das despesas ($ 1.000,00)
Resultado (lucro) operacional (Resultado bruto - soma das despesas) $ 1.151,00
(-) Imposto de renda (3% das receitas) ($ 144,00)
Resultado
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(lucro) líquido (Resultado operacional – Imposto de renda) $ 1.007,00
Custos e Orçamentos

A visão do caixa
A visão do caixa estabelece que a entidade deve ser capaz de efetuar o pagamento das
diversas obrigações por ela contraídas.

Assim, o correto acompanhamento dos recursos em posse da empresa, representados no


caixa, precisa ser devidamente executado e acompanhado.
A análise do caixa costuma ser feita através do controle do movimento de entradas e
saídas ou fluxo de caixa.
Dois procedimentos distintos podem ser empregados na construção do fluxo de caixa:
ü direto, no qual entradas e saídas são consideradas de forma objetiva; e

ü indireto, quando o lucro é ajustado em decorrência de fatores extra caixa, que


representam receitas, custos ou despesas que não afetem o caixa, ou de fatores
extra resultado, como novos investimentos ou desinvestimentos realizados.

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Custos e Orçamentos

A visão do caixa
De todos os gastos apresentados para a Doce Magia, apenas o gasto referente à depreciação
não é desembolsável, no valor de $ 175,00 por mês. Logo, não corresponde a uma saída
de caixa no momento do seu reconhecimento. Foi uma saída de caixa no momento da
aquisição dos bens depreciados (é como se o investimento fosse feito em parcelas).

Porém, a empresa precisa considerar o pagamento de parte do financiamento em 12 meses...

ü do quiosque para a instalação da máquina no valor total de $ 1.440,00,


ü da máquina de moer cana de $ 600,00) e
ü do motor a gasolina ($ 840,00).

Descrição Valor Número de parcelas Valor da parcela


Quiosque para a instalação da máquina $ 1.440,00 12 $ 120,00
Máquina de moer cana $ 600,00 12 $ 50,00
Motor a gasolina $ 840,00 12 $ 70,00
Soma
37
$ 240,00
Custos e Orçamentos

A visão do caixa
As entradas da empresa correspondem a sua receita bruta de $ 4.800,00.

As saídas podem ser apresentadas em dois grupos distintos:


ü decorrentes da operação de produção e venda do caldo de cana no valor de $ 3.618,00 e

ü decorrentes da quitação dos financiamentos no valor de $ 240,00.


As saídas totais são iguais a $ 3.858,00. Entradas Valor

Receita bruta $ 4.800,00

Logo, o fluxo de caixa é de $ 942,00.


Soma das entradas $ 4.800,00

Saídas Valor

Impostos sobre as vendas ($ 50,00)


Matéria-prima e embalagem ($ 1.824,00)

Mão de obra ($ 600,00)


Pessoal ($ 600,00)

Contador ($ 150,00)
Taxa da prefeitura ($ 100,00)

Outras ($ 150,00)
Imposto de renda ($ 144,00)

Subtotal (1) ($ 3.618,00)

Parcela do quiosque para a instalação da máquina ($ 120,00)

Parcela da máquina de moer ($ 50,00)


Parcela do motor a gasolina ($ 70,00)

Subtotal (2) ($ 240,00)

Soma das saídas (1 + 2) ($ 3.858,00)

38 Fluxo de caixa (Entradas – saídas) $ 942,00


Entradas Valor
Receita bruta $ 4.800,00
Soma das entradas $ 4.800,00

Saídas Valor
Impostos sobre as vendas ($ 50,00)
Matéria-prima e embalagem ($ 1.824,00)
Mão de obra ($ 600,00)
Pessoal ($ 600,00)
Contador ($ 150,00)
Taxa da prefeitura ($ 100,00)
Outras ($ 150,00)
Imposto de renda ($ 144,00)
Subtotal (1) ($ 3.618,00)

Parcela do quiosque para a instalação da máquina ($ 120,00)


Parcela da máquina de moer ($ 50,00)
Parcela do motor a gasolina ($ 70,00)
Subtotal (2) ($ 240,00)
Soma das saídas (1 + 2) ($ 3.858,00)

Fluxo
39 de caixa (Entradas – saídas) $ 942,00
Custos e Orçamentos

A visão do caixa
Quando construído de forma indireta, o fluxo de caixa parte do lucro obtido, ajustando-o às
depreciações e aos novos investimentos ou desinvestimentos. Veja a tabela seguinte.

Descrição Valor
Receita bruta $ 4.800,00
(-) Impostos sobre vendas ($ 50,00)
Receita líquida $ 4.750,00
Diretos Matéria-prima e embalagem ($ 1.824,00)
(-) Custos Mão de obra ($ 600,00)
Indiretos
Depreciação ($ 175,00)
Soma dos custos ($ 2.599,00)
Resultado (lucro) bruto (Receita líquida – soma dos custos) $ 2.151,00
Pró-labore ($ 600,00)
Contador ($ 150,00)
(-) Despesas
Taxa da prefeitura ($ 100,00)
Outras despesas ($ 150,00)
Soma das despesas ($ 1.000,00)
Resultado (lucro) operacional (Resultado bruto - soma das despesas) $ 1.151,00
(-) Imposto de renda (3% das receitas) ($ 144,00)
Resultado (lucro) líquido (Resultado operacional – Imposto de renda) $ 1.007,00
(+) Depreciação $ 175,00
(-) Pagamento das parcelas dos investimentos ($ 240,00)
Fluxo de caixa $ 942,00

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Descrição Valor
Receita bruta $ 4.800,00
(-) Impostos sobre vendas ($ 50,00)
Receita líquida $ 4.750,00
Diretos Matéria-prima e embalagem ($ 1.824,00)
(-) Custos Mão de obra ($ 600,00)
Indiretos
Depreciação ($ 175,00)
Soma dos custos ($ 2.599,00)
Resultado (lucro) bruto (Receita líquida – soma dos custos) $ 2.151,00
Pró-labore ($ 600,00)
Contador ($ 150,00)
(-) Despesas
Taxa da prefeitura ($ 100,00)
Outras despesas ($ 150,00)
Soma das despesas ($ 1.000,00)
Resultado (lucro) operacional (Resultado bruto - soma das despesas) $ 1.151,00
(-) Imposto de renda (3% das receitas) ($ 144,00)
Resultado (lucro) líquido (Resultado operacional – Imposto de renda) $ 1.007,00
(+) Depreciação $ 175,00
(-) Pagamento das parcelas dos investimentos ($ 240,00)
Fluxo
41 de caixa $ 942,00
Custos e Orçamentos

Exercícios canvas (parametrizado)


2. A partir das contas a seguir, calcule o patrimônio (PL) líquido e construa o Balanço Patrimonial da Porangaba Ltda. Obtenha
o valor total de: (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido. Contas: estoque = $ 40; empréstimos = $ 110; terreno = $
360; folha a pagar = $ 30; fornecedores = $ 45; aplicações financeiras = $ 50; outras contas a pagar = $ 80.

ativo = passivo =

43
Custos e Orçamentos

Exercícios exemplo
Um pequeno empreendedor, aproveitando a demanda existente por serviços de cópias de documentos nas
proximidades de uma importante repartição pública, resolveu montar uma pequena empresa: A Original
Oficina de Cópias Ltda. A criação da empresa demandou a realização do investimento em uma máquina
copiadora, no valor de $ 4.800,00, com vida útil estimada em dois anos e sem valor residual ao final. Também
foi preciso investir cerca de $ 800,00 na compra de 80 resmas de papel (com 500 folhas cada uma) e $ 200,00
na compra de quatro cartuchos com toner de impressão.

Os gastos mensais da empresa envolveram o pagamento do salário do funcionário que trabalhava com a
produção das cópias no valor de $ 400,00 por mês e sobre o qual deve ser considerado um percentual para
provisões e encargos diversos da ordem de 60%. Também devem ser considerados o pagamento do aluguel do
espaço onde a máquina foi instalada, igual a $ 600,00 mensais, os gastos com energia elétrica, iguais a $
200,00 por mês. Gastos com aluguel e energia são considerados integralmente como produtivos. Gastos não
produtivos e referentes aos honorários do consultor de vendas são iguais a $ 130,00 mensais.

No final do primeiro mês, existiam 30 resmas e dois cartuchos de impressão intactos. Os demais foram
integralmente consumidos na produção. Ao longo de todo o mês foram produzidas 22.000 cópias,
comercializadas a um preço médio unitário igual a $ 0,14.

Construa a DRE do primeiro mês, calculando: (a) os custos mensais totais da empresa; (b) as despesas totais
mensais; (c) os gastos mensais incorridos ou consumidos da empresa; (d) o resultado registrado no mês.
45
Descrição Valor
Receita bruta $ 3.080,00
(-) Impostos sobre vendas ($ 0,00)
Receita líquida $ 3.080,00
Matéria-prima (descontado MD no estoque) ($ 600,00)
Diretos
Mão de obra ($ 640,00)
(-) Custos Aluguel ($ 600,00)
Indiretos Energia elétrica ($ 200,00)
Depreciação ($ 200,00)
Soma dos custos a. ($ 2.240,00)
Resultado (lucro) bruto (Receita líquida – soma dos custos) $ 840,00
(-) Despesas Consultor ($ 130,00)
Soma das despesas b. ($ 130,00)
Resultado (lucro) operacional (Resultado bruto - soma das despesas) $ 710,00
(-) Imposto de renda (3% das receitas) ($ 0,00)
Resultado (lucro) líquido (Resultado operacional – Imposto de renda) d. $ 710,00
Gastos
46 mensais ocorridos ou consumidos da empresa (custos + despesas) c. $ 2.370,00
Custos e Orçamentos

Exercício canvas (em sala de aula)


4. A cidade de Aracaju tem uma característica peculiar: o verão dura mais que os três meses previstos para a
estação. Com temperatura em torno dos 26°C, o sergipano sente calor e, com isso, a necessidade de refrescar-
se buscando o banho de mar, piscinas entre outras alternativas, como água de coco, refrescos, picolés e
sorvetes. Ao andar nas praias de Aracaju, pode-se perceber a variedade de alimentos gelados que são
comercializados durante os finais de semana.

Aproveitando este potencial de demanda e consumo, surgiu a ideia da abertura de mais um negócio: a Doce
Gelado Companhia de Picolé. Uma operação muito simples, que envolve a aquisição e a operação de
carrinhos de picolé nas praias de Aracaju.

A empresa projeta trabalhar 26 dias por mês, comercializando 250 picolés por dia, a $ 1,00 cada um. Para
poder vender as 250 unidades diárias, a empresa calcula que precisará comprar 300 unidades/dia. Assim,
projeta uma perda na comercialização de 50 unidades por dia.

Os investimentos necessários serão integralmente financiados com recursos dos sócios. Para facilitar
a análise, a empresa optou por estudar os números associados à operação de um único carrinho. Veja as
informações apresentadas a seguir.

Investimentos: embora a Contabilidade apresente os números dos ativos segregados em Ativo Circulante,
Realizável a Longo Prazo e Permanente, a empresa optou por realizar uma classificação alternativa. Separou
seus investimentos necessários em itens de giro e itens de uso. Veja a classificação e os componentes
47
apresentados a seguir.
Custos e Orçamentos

Exercício canvas (em sala de aula)


Itens de giro: estão apresentados como itens de giro o dinheiro necessário para troco e pequenas despesas
guardado no caixa e o estoque de 300 unidades de picolés.

Caixa: representa o dinheiro necessário para troco e pagamento de pequenas despesas, como a compra de
guardanapos e produtos de limpeza. A empresa calcula a necessidade de manter, em média, $ 50,00 no caixa.

Picolés: formam o estoque principal da empresa. A empresa calcula que, por dia, comprará 300 unidades de
picolés, sendo 75 de cada um dos grupos apresentados. As vendas nos dois dias dos finais de semana serão
iguais às vendas dos quatro dias da semana (a empresa não funcionará nas segundas). Assim, a empresa
calculou um custo médio ponderado por picolé igual a $ 0,27. Os únicos custos mensais incorridos na operação
encontram-se associados aos picolés consumidos mensalmente.

Grupo Descrição Valor unitário (semana) Valor unitário (fds)


A Umbu, acerola, manga, limão e goiaba $ 0,18 $ 0,20
B Jaca, caqui, graviola, cajá e jamelão $ 0,22 $ 0,24
C Abacate, coco, tapioca, amendoim, doce de leite e chocolate $ 0,26 $ 0,28
D Morando, açaí e cupuaçu $ 0,38 $ 0,40

48
Custos e Orçamentos

Exercício canvas (em sala de aula)


Itens de uso: correspondem aos bens que não serão comercializados, investimentos da “estrutura” da
operação, como equipamentos e utensílios. Os itens de uso são consumidos no tempo, mediante o
reconhecimento de gastos com depreciação ou amortização. Assim, cada um dos itens de uso deve ter a sua
respectiva vida útil apresentada: (a) carrinho: apresenta um investimento igual a $ 480,00 e vida útil igual a
dois anos, sem valor residual; (b) guarda-sol: com investimento igual a $ 120,00, vida útil igual a um ano,
sem valor residual; (c) fardamentos: dois conjuntos completos de fardamento apresentam um investimento
igual a $ 120,00, vida útil igual a quatro meses.

Despesas: representam os gastos não produtivos da empresa. Estão apresentados como: (a) licença da
Prefeitura, que deve ser renovada anualmente, no valor de $ 120,00; (b) consumo mensal de produtos de
limpeza para a higienização do carrinho: $ 80,00 (como os produtos serão comprados e consumidos
diariamente, a empresa não projeta a existência de estoques); (c) salário do funcionário: $ 300,00; (d)
encargos e benefícios sobre salário: $ 300,00; (e) consumo mensal de guardanapos: $ 280,80 (1,20 $/pc × 9
pacotes por dia × 26 dias de trabalho), como os produtos serão comprados e consumidos diariamente, a
empresa também não projeta a existência de estoques; (f) impostos: por se tratar de uma microempresa, a
entidade considera o pagamento, apenas, de Imposto de Renda com percentual igual a 3%, incidente sobre as
receitas. Também é preciso considerar as depreciações e amortizações como despesas mensais da empresa.

49
Custos e Orçamentos

Exercício canvas (em sala de aula)


Os custos da operação correspondem apenas aos picolés consumidos no período. Todos os demais gastos são
tratados como despesas. Pede-se apresentar o Balanço Patrimonial de abertura da empresa e a Demonstração
de Resultado mensal para a empresa. Calcule: (a) ativos; (b) custos; (c) despesas; (d) resultado.

ativo = $ 971 passivo = $ 971

50
Exercício canvas (em sala de aula)
Descrição Valor
Receita bruta $ 6.500,00
(-) Impostos sobre vendas ($ 0,00)
Receita líquida $ 6.500,00
(-) Custos (CMV) Diretos Matéria-prima (sem descontar a perda) ($ 2.106,00)
Soma dos custos $ 2.106,00
Resultado (lucro) bruto (Receita líquida - soma dos custos) $ 4.394,00
Mão de obra ($ 600,00)
Guardanapo ($ 280,80)
(-) Despesas
Produtos de limpeza ($ 80,00)
Depreciação (Licença é um ativo depreciado em12 meses) ($ 70,00)
Soma das despesas $ 1.030,80
Resultado (lucro) operacional (Resultado bruto - soma das despesas) $ 3.363,20
(-) Imposto de renda (3% das receitas) ($ 195,00)
Resultado (lucro) líquido (Resultado operacional – Imposto de renda) $ 3.168,20
Gastos
51 mensais ocorridos ou consumidos da empresa (custos + despesas) $ 3.136,80
Custos e Orçamentos

Exercícios exemplo
7. Pelo método I (direto), defina: (a) movimento de caixa; (b) saldo inicial de caixa; (c)
saldo final de caixa. A Remanso Industrial possuía $ 30 mil em caixa. Ao longo do mês,
recebeu $ 50 mil de vendas de períodos anteriores e outros $ 20 mil de vendas feitas no mês.
Pagou $ 40 mil de gastos com pessoal e $ 25 mil a fornecedores.

Entradas Valor (1.000x) b


Receita bruta (Saldo inicial) $ 30
Vendas de períodos anteriores e outros $ 50 a+b=c
Vendas do mês $ 20
Soma das entradas $ 70

Saídas Valor
Mão de obra ($ 40)
Fornecedores ($ 25)
Soma das saídas ($ 65)
a
53 Fluxo de caixa (Entradas – saídas) $ 5,00
Custos e Orçamentos

Exercícios exemplo
8. Pelo método II (indireto), defina: (a) movimento de caixa; (b) saldo inicial de caixa;
(c) saldo final de caixa. . A Sabará lucrou $ 40 mil no mês passado. Após considerar
depreciações de $ 5 mil, ampliou seu capital de giro em $ 19 mil. O saldo inicial de caixa era $
3 mil.

Entradas Valor (1.000x) b


Receita bruta (Saldo inicial) $3

Descrição Valor (1.000x) a+b=c


Resultado (lucro) líquido (Resultado operacional – Imposto de renda) $ 40
(+) Depreciação $5
(-) Capital de giro ($ 19)
a
Fluxo de caixa $ 26

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Referência Bibliográfica

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRUNI, Adriano Leal. Administração custos preços lucros. 6. São Paulo Atlas 2018 1 recurso online
(Desvendando as finanças). ISBN 9788597018431.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597018431
2. DUBOIS, Alexy. Gestão de custos e formação de preços conceitos, modelos e ferramentas. 4. Rio de Janeiro
Atlas 2019 1 recurso online ISBN 9788597022803.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597022803
3. BERNARDI, Luiz Antonio. Formação de preços estratégias, custos e resultados. 5. Rio de Janeiro Atlas 2017 1
recurso online ISBN 9788597011531
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597011531
4. FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial - Planejamento e Controle Gerencial, 6ª edição. São Paulo: Atlas,
2023.Grupo GEN, 2015. E-book. ISBN 9788597014099.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014099
5. PEREIRA, Vaniza. Controladoria. Porto Alegre : SAGAH, 2016. E-book. ISBN 9788569726210.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788569726210

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Referência Bibliográfica

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. YANASE, João. Custos e formação de preços. São Paulo Trevisan 2018 1 recurso online ISBN 9788595450257.
hdps://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595450257
2. COSTA, R. P. da; FERREIRA, H. A. S.; SARAIVA JÚNIOR, A. F. Preços, orçamentos e custos industriais. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010. 10 exemplares
3. BOMFIM, E. de A.; PASSARELLI, J. Custos e formação de preços. 7. ed. São Paulo: IOB, 2011. 10 exemplares
4. IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de custos uma abordagem quanBtaBva. São Paulo Atlas 2013 1 recurso online
ISBN 9788522478255
hdps://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522478255
5. SLACK, Nigel. Administração da produção. 8. São Paulo Atlas 2018 1 recurso online ISBN 9788597015386
hdps://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015386
6. BRUNI, Adriano L. A Análise Contábil e Financeira, (V. 4), 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2014. E-book. ISBN
9788522490332.
hdps://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522490332

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Wilians Rizzo
wilians.rizzo@facens.br
55 015 99729 8451

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