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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – TAREFA 1


ENGENHARIA CIVIL – CCET – CAMPUS CIDAO
Aluno: GUILHERME CARNEIRO LOPES

Por que a Construção Civil preocupa ao Meio Ambiente?


A ênfase ambiental da Construção Civil chama a atenção por uma série de fatores que são
originários dos produtos da própria Construção Civil, que são os seus resíduos, ou RCC’s
(Resíduos da Construção Civil), que são gerados pela demolição ou envelhecimento das
estruturas. A saber, resíduos de construção civil não poderão ser descartados como lixo comum,
e seu processamento não é possível de ser executado em aterros sanitários normais, e em
hipótese alguma deve-se permitir resíduos de construção formando lixões, uma vez que eles
também contaminam o solo, e consequentemente os lençóis freáticos, podendo gerar uma
contaminação pior que o chorume do lixo comum.
É possível inferir a partir do senso crítico da contaminação por RCC’s que a construção civil
constantemente deve estar de acordo com as normas de preservação ambiental, sejam elas
estabelecidas pelo Ministério do Meio Ambiente ou por normas ISO, ou por Leis Federais, etc.,
desde que seja possível controlar e minimizar os impactos que a construção causa, afinal os
efeitos negativos desses impactos são piores até mesmo que os efeitos da indústria.
Inclusive falando de indústria, a indústria de produção de materiais de construção, como cimento,
aço, etc., também é uma preocupação em comum para as organizações responsáveis pela
preservação ambiental, uma vez que o processo de produção desses elementos é industrial, ou
seja, gera componentes poluentes gasosos na atmosfera, como o ácido sulfúrico (H2SO4), além
do fato de que o produto industrial desse ramo também afeta o meio ambiente.
Obviamente são criadas alternativas menos agressivas ao ambiente, em todos os tipos de
materiais de construção, como o CPVC (que é um PVC orgânico), Concreto Verde (que é um
concreto processado sem poluentes), ou até mesmo táticas de preservação dentro da
construção, como o chamado “Telhado Verde” (que apesar de ser um modelo originário da
arquitetura, boa parte de seu conceito se dá na construção), um telhado com textura de
vegetação com capacidade até mesmo de agricultura (tecnicamente um incentivo ao plantio
infere na preservação ambiental).
O verdadeiro ponto sobre os perigos que a construção oferece ao meio ambiente consiste de
ações que podem deixar de ser tomadas com relação ao progresso de novas tecnologias
sustentáveis e ações não funcionais ambientalmente que possam voltar a ser praticadas pelos
industriais, uma vez que algumas ações ambientais sendo provadas “inúteis” e a não aparição
de novas ações ambientais mais avançadas pode proporcionar esse fenômeno, assim forçando
a construção civil a se reinventar muitas vezes em uma década, coisa que a longo prazo não é
muito boa de se acontecer, contando que um dia a evolução das técnicas de construção irá
encontrar um limite de crescimento, entrará em uma fase estacionária, e é possível até mesmo
que ela entre em declínio, dado que a evolução atualmente está muito acelerada.
O que se deve fazer de fato é avançar na criação de uma ação que seja excepcionalmente eficaz
na proteção ambiental, usá-la por um tempo prolongado até que seja criada outra, e assim
permanecer neste ciclo de variações tecnológicas ambientais, coisa que eu, como autor deste
texto, acredito ser a melhor saída para a situação.

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