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Tomás Vicente nº31545

Turma: 1

Resposta:

A entrevista clínica é encarada como uma ferramenta valiosa para compreender o


funcionamento psicológico de um determinado indivíduo. Seja qual for a faixa etária, esta
apresenta os seus desa os e as suas especi cidades.
Naturalmente que quando o alvo da entrevista é uma criança, é necessário, enquanto
terapeuta, ter em conta certos aspetos com vista não só a impulsionar o processo terapêutico
como a estabelecer uma relação terapêutica.
Em primeiro lugar, o eu da criança é indissociável da relação com as guras paternas e
com o seu ambiente. Este deve ser um ponto chave de exploração, ao tentar abordar a relação
com os pais, processo de desenvolvimento, entre outros.. Outro fator a ter em conta, é a fase de
desenvolvimento no qual a criança está situada. Comparada a um adulto, a criança não só não
apresenta as mesmas competências sociais como não apresenta uma consciência tão clara do
problema, ou sequer da situação onde está inserida. Desta forma, é fulcral, como terapeuta, não
só compreender o que a criança sabe da situação, já que muitas vezes nem sabe o motivo da
consulta, como estar atento a sinais mais “indiretos”, sejam físicos ou mesmo no discurso.
O essencial a reter é a natureza global de uma abordagem a uma criança no contexto
clínico. Esta, tal como já foi referido, é completamente indissociável do seu ambiente, e das suas
guras cuidadoras. Esta nasce predisposta não só a estabelecer uma relação como a
desenvolver-se, sendo responsabilidade das guras cuidadoras e do ambiente circundante
facilitar esse processo. Como terapeuta, qualquer precalço que surja neste processo, é essencial
veri car esta condição à volta da criança. Também é relevante mencionar a observação como
uma ferramenta. É difícil, neste contexto global, reter ou sequer assimilar toda a informação
essencial num contexto clínico. Desta forma, observação, seja no contexto familiar e escolar,
permite reter aspetos relevantes neste enquadramento do desenvolvimento.
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