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Mitologia Historia Religiões 20 UN SEC
Mitologia Historia Religiões 20 UN SEC
Mitologia Historia Religiões 20 UN SEC
Objetivo:
Compreender os princípios da mitologia e identificar suas origens relacionadas à
cultura de determinada região.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Mitologia
“(...) Antes de serem criados o mar, a terra e o céu, todas as coisas apresentavam
um aspecto que se dava o nome de Caos – uma informa e confusa massa, na qual
estavam latentes as sementes de todas as coisas. A terra, o mar e o ar estavam todos
misturados, sem suas características de solido, liquido ou transparente. Deus e a
Natureza interferiram nessa discórdia, colocando ordem nas coisas. A terra e o mar se
separaram e ambos foram separados do céu. A parte ígnea, que era a mais leve, foi
colocada no firmamento, o ar ficou em seguida, em relação ao peso e lugar. A terra,
sendo mais pesada, ficou mais abaixo e a água ocupou o ponto mais inferior, fazendo a
terra flutuar. Nesse momento, um deus não identificado, colocou as coisas em ordem na
terra, determinando aos rios e lagos os lugares que ocupariam, levantou montanhas,
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR”
MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO A MITOLOGIA
Josiane Maria Bonatto Bragin
cavou vales, espalhou bosques, fontes campos férteis e planícies árida. Ordenou aos
peixes que tomassem posse do mar, às aves , do ar e aos quadrúpedes, que dominassem
a terra. Após essa ordenação, tornou-se necessário a criação de um ser superior aos
demais, e assim foi criado o homem. Não foi dito se o criador do homem utilizou
materiais divinos, ou se na terra, recentemente separada dos demais elementos havia
sementes celestiais ocultas. Prometeu, que era Titã, uma raça que habitou a terra antes
do homem, foi indicado para essa criação e, tomando um pouco de terra e misturando
com água, criou o homem á semelhança dos deuses, dando-lhe uma postura ereta, de
modo que enquanto os outros animais têm o rosto voltado para a terra, o homem
levanta a cabeça para o céu e olha as estrelas. Prometeu e seu irmão Epimeteu ficaram
encarregados da criação do homem e dos demais animais e garantir-lhes as condições
necessárias à sua sobrevivência. Dessa forma, Epimeteu deu a uns asas, a outros
velocidade e a outros couraças de proteção, porém, quando chegou a vez do homem, os
recursos tinham sido usados nos demais seres. Epimeteu com a ajuda de seu irmão
Prometeu, pediu à Minerva (deusa da sabedoria) que os auxiliasse a concluir a criação do
homem e Minerva concedeu-lhes o domínio sobre o fogo e este foi dado ao homem, o
que fez com que este tivesse superioridade sobre as demais criaturas”.
Fonte: Bulfinch, Thomas, O livro de ouro da mitologia: (a idade da fábula): histórias de deuses e heróis –
9ª edição – Rio de Janeiro – Ediouro – 2000
O significado específico do termo mitologia se refere aos estudos dos mitos que
ao logo dos tempos foram objeto de crença.
Estudar a mitologia é iniciar-se na concepção de mundo percebido em uma semi
claridade, ou antes, em uma penumbra misteriosa durante longos anos que passaram,
através das gerações aumentar os números de seus deuses, dos seus heróis, das suas
maravilhas e dos milagres.
Aos dados longínquos, mesmo do Egito e da Ásia, Grécia e Roma acrescentavam
os produtos da sua imaginação. As imagens dos deuses apresentam-se aos nossos
olhos sob tão diferentes aspectos, que às vezes e de uma extrema dificuldade
descrever-lhes o tipo mais universalmente conhecido, pois os seus traços tem sito
modificados entre as mãos de muitos artistas e pelo capricho de muitos escritores que
deles se tem ocupado.
Existem diferentes estudos sobre mitos e suas interpretações sobre lendas
baseadas em variadas culturas.
Os estudos mais clássicos, referen-se à mitologia Grega. Também existem
inúmeras outras, algumas bem conhecidas, como as mitologias Chinesas, Nórdicas,
Egípcias e Babilônicas, outras mais reclusas como a mitologia Khoi, Etíope, Judaica,
Bantu, Armênica e Eslava. Muitas dessas mitologias são histórias baseadas em lendas ou
tradições com um propósito explicativo em torno de algum fator, seja de uma simples
ação, de um fenômeno, do próprio universo ou, então, de distorções de eventos
históricos
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO A MITOLOGIA
Josiane Maria Bonatto Bragin
O Caos
A noite
A Noite, deusa das Trevas, filha do Caos, é de fato, a mais antiga das dinvidades.
Certos poetas a consideram filha do Céu e da Terra; Hesíodo dá-lhe um lugar entre os
Titãs e nome de mae dos deuses, porque sempre se acreditou que a Noite e as trevas
haviam precedido toas as coisas. Desposou Érebo, seu irmão, de quem teve o Éter e o
Dia. Mas sozinha, sem unir-se a nenhuma outra divindade, engendrara o invevitavel e
inflexivel Destino.
A maior parte dos povos da Itália viam a Noite cmo uma deusa; mas os
habitantes da Bréscia dela tinham feito um deus, chamado Noctulius ou Nocturnus.
BUSCANDO CONHECIMENTO
http://www.colegiomaededeus.com.br/revistacmd/revistacmd_v32012/artigos/A2_Mitologia_nordica_diferentes
_mitologias.pdf .
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 2 - MITOLOGIA GREGA
Josiane Maria Bonatto Bragin
Objetivo:
Identificar as características da mitologia grega e os principais deuses.
ESTUDANDO E REFLETINDO
“ (...) Zeus deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de Cronos e Réia. Cronos
tinha o hábito de devorar seus próprios filhos para que não tomassem seu lugar no
trono. Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu
a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que
Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono
do pai.
Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a
procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi
alimentado com mel e leite de cabra. E assim quando cresceu foi a caminho do pai para
combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus obrigou seu pai a engolir uma bebida
mágica, que restituiu todos os filhos que no passado tinha devorado. Foi então que Zeus
conheceu seus quatro irmãos: Deméter, Poseidon, Héstia e Hades, faltou apenas a Hera
que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou ciclopes que deu a ele o
Raio. Então após dez anos, que foi o tempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo
junto com seus irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então
comandaram o Céu, a Terra e os demais deuses.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 2 - MITOLOGIA GREGA
Josiane Maria Bonatto Bragin
Fonte: Bulfinch, Thomas, O livro de ouro da mitologia: (a idade da fábula): histórias de deuses e heróis –
9ª edição – Rio de Janeiro – Ediouro – 2000
Mitologia grega
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 2 - MITOLOGIA GREGA
Josiane Maria Bonatto Bragin
Campos Elísios
BUSCANDO CONHECIMENTO
Para ampliar seu conhecimento sugerimos a leitura do artigo sobre mitologia
grega no site http://www.brasilescola.com/mitologia/mitologia-grega.htm .
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 3 - CONSIDERAÇÕES SOBRE MITOLOGIA E RELIGIÃO
Josiane Maria Bonatto Bragin
Objetivo:
Realizar estudo inicial sobre a relação entre mitologia e religião.
ESTUDANDO E REFLETINDO
O Monte Olimpo
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UNIDADE 3 - CONSIDERAÇÕES SOBRE MITOLOGIA E RELIGIÃO
Josiane Maria Bonatto Bragin
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UNIDADE 3 - CONSIDERAÇÕES SOBRE MITOLOGIA E RELIGIÃO
Josiane Maria Bonatto Bragin
BUSCANDO CONHECIMENTO
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 4 - MITOLOGIA E RELIGIÃO: DIVINDADES
Josiane Maria Bonatto Bragin
Objetivo:
Compreender as características do mito e suas relações com as religiões.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Os Doze Deuses Gregos (Zeus no trono), por Nicolas-André Monsiau (1754- 1837),
finais do século XVIII.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 4 - MITOLOGIA E RELIGIÃO: DIVINDADES
Josiane Maria Bonatto Bragin
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Genealogia e filiação dos deuses. Conjunto de divindades de um povo politeísta
2
Forma de pensamento que atribui características e/ou aspectos humanos a Deus, deuses, elementos da
natureza e constituintes da realidade em geral. Nesse sentido, toda a mitologia grega, por exemplo, é
antropomórfica.
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UNIDADE 4 - MITOLOGIA E RELIGIÃO: DIVINDADES
Josiane Maria Bonatto Bragin
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 5 ‐ EXPLICAÇÕES E CRENÇAS: MORTAIS E IMORTAIS
Josiane Maria Bonatto Bragin
ESTUDANDO E REFLETINDO
Afrodite e Anquises, por Annibale Carracci: o relacionamento entre a deusa da beleza e um homem
mortal, demonstra como ficou frequente as relações entre deuses e humanos no imaginário grego.
“ (...) Sísifo era filho de Éolo, deus dos ventos e descendente direto de Prometeu.
Importa muito saber isso, pois Prometeu é o primeiro de uma linhagem de notórios
embusteiros (foi ele quem furtou o fogo dos deuses) que proliferarão por toda a mitologia.
Sísifo, assim, não por nada, chegará a ser conhecido como o mais astucioso de todos os
mortais. Antes que alcançasse este importante galardão, porém, fundou a cidade de
Corinto - então chamada de Éfira - e dela tornou-se rei. Diz Homero que por ter sido um
rei justo e pacífico teria acorrentado a própria Morte, despovoando o reino de Hades e
atraindo para si a ira daquele deus. Antes disto, diremos que este personagem intrigante
reivindica para si a glória de ser o verdadeiro pai de Ulisses, retirando assim esta honra
das mãos de Laertes, seu presumido progenitor. A lenda parece ter merecido algum
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UNIDADE 5 ‐ EXPLICAÇÕES E CRENÇAS: MORTAIS E IMORTAIS
Josiane Maria Bonatto Bragin
crédito, pois toda vez que algum inimigo pretendia ofender o célebre herói, recorria ao
baixo expediente de chamá-lo de "filho de Sísifo". Mas como se teria dado tal fato? A
versão mais autorizada afirma que Sísifo, tendo chegado na véspera do casamento de
Laertes com Anticléia (ela própria filha de Autólico, outro notório farsante), adiantara-se
ao noivo e gerara Ulisses, desaparecendo em seguida, deixando a Laertes o encargo de
criá-lo. Sísifo, tal como seu ilustre antepassado Prometeu, não tinha pudor algum de se
meter nos assuntos divinos. Um dia estava em meio a um passeio quando observou a
águia de Zeus passar ao alto carregando Egina, filha de Asopo, em direção ao Olimpo.
Esperando tirar algum proveito desta indiscrição, Sísifo correu logo até a corte do
desesperado rei.
- Asopo, vou ajudá-lo a encontrar sua bela filha - disse o temerário Sísifo -, mas
em troca quero sua palavra de que fornecerá a Corinto uma fonte límpida de água.
- Está bem, farei brotar uma nascente na sua cidade! - respondeu o angustiado
rei. -
Mas isto somente se você der um jeito de encontrar a minha filha.
- Sua filha foi raptada pela águia de Zeus e levada para uma distante ilha. Zeus,
que tudo via lá do Olimpo, não tardou a descarregar sobre Sísifo sua fúria implacável e
ordenou que a própria Morte fosse no encalço do intrometido.
A Morte foi dar cumprimento imediato à ordem do deus supremo, porém, quando
chegou para agarrar Sísifo, este não só conseguiu fugir dela como fez dela seu prisioneiro,
fazendo jus desta forma à sua fama de mais ardiloso dos mortais. Foi daí, decerto, que
surgiu a lenda de que Sísifo teria despovoado os infernos. Mas Zeus, a instâncias de
Hades, acabou por resgatar a Morte das mãos de Sísifo por intermédio de Ares, o belicoso
deus da guerra. Tão logo a Morte viu-se libertada de sua vexatória sujeição, Zeus
precipitou Sísifo no Tártaro, a masmorra dos infernos. Mas Sísifo não seria Sísifo se não
tivesse dado um jeito de escapar desta, também. Assim, antes de ser levado para o
Tártaro sombrio, deu um jeito de planejar um truque com sua esposa.
- Prometa que não irá me prestar as devidas honras fúnebres - dissera ele à
esposa antes de descer às regiões infernais.
Assim, quando Sísifo se viu nos infernos, foi imediatamente ter com Hades:
- Oh, Hades, senhor da mansão subterrânea! Não pode calcular o quanto me
arrependo por ter interferido nos atos do pai dos deuses! Mas, veja, como poderei
permanecer aqui se minha desgraçada mulher fez a mim uma afronta muito maior do
que qualquer uma que eu tenha feito aos deuses? Como estarei aqui em paz se ela não
me prestar as devidas honras fúnebres? Por favor, deixe-me voltar lá para cima e ajeitar
as coisas neste sentido; prometo que, tão logo tenha resolvido tudo, estarei aqui de volta.
- Está bem, está bem... - disse Hades, coçando a cabeça. - Mas não demore a
voltar, pois do contrário o trarei de volta, e da maneira mais vexatória possível.
Sísifo, feliz, retornou ao convívio dos vivos e, sem ligar a mínima para a promessa,
ainda esteve neste mundo até a mais avançada velhice. Quanto ao deus dos infernos,
ocupado em repovoar os seus domínios, acabou por esquecê-lo. Mas o enganador, cedo
ou tarde, também acaba enganado. Um dia Sísifo descobriu que seu vizinho Autólico,
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 5 ‐ EXPLICAÇÕES E CRENÇAS: MORTAIS E IMORTAIS
Josiane Maria Bonatto Bragin
filho de Hermes, vinha furtando o seu gado. Estranho! Enquanto meu rebanho diminui, o
de Autólico aumenta! -dizia o rei de Corinto, encafifado. Depois de muito matutar, Sísifo
teve, afinal, uma brilhante idéia: a de marcar os cascos de cada animal com letras, de
modo que, à medida que o gado se afastasse de seu curral, iria deixando impressa no
chão a frase "Autólico me furtou"...
Autólico, entretanto, tão logo se viu flagrado, tratou de devolver as reses.
- Sísifo, você é o maior! - disse o ladrão de gado, encantado com a astúcia do
rival, pois Autólico era, antes de mais nada, a exemplo de Sísifo, um amante do belo
logro.
Assim ficaram ambos amigos. E foi daí que Sísifo, dizem as más línguas, deve ter
tido acesso ao leito da filha de Autólico, a bela Anticléia, o que resultou no nascimento de
Ulisses, conforme já dissemos. Um dia, entretanto, a vida de Sísifo chegou ao seu termo,
como chegam a de todos os mortais. Zeus resolvera pôr um fim às suas velhacarias e
puni-lo pelas suas afrontas. Sísifo foi então precipitado ao Tártaro - desta vez em
definitivo - e condenado a rolar uma enorme rocha até o alto de uma escarpada
montanha. Tão logo chega ao cume, despenca, obrigando Sísifo a recomeçar o estafante
trabalho, o qual se repete para todo o sempre”.
Fonte: Bulfinch, Thomas, O livro de ouro da mitologia: (a idade da fábula): histórias de deuses e heróis –
9ª edição – Rio de Janeiro – Ediouro – 2000
A maior parte das crenças dessas histórias sobre a imortalidade dos deuses
foram reveladas posteriormente na obra Metamorfoses de Ovídio, e frequentemente
são divididas em dois grupos temáticos: histórias de amor e histórias de castigo. Ambas
histórias tratam do envolvimento dos deuses com os humanos, seja de uma forma ou
de outra.
Os contos de amor muitas vezes envolvem incesto, sedução ou violação de uma
mulher mortal por parte de um deus, resultando em uma descendência histórica. Essas
histórias sugerem geralmente que as relações entre deuses e mortais precisam ser
evitadas, sendo que raramente esses envolvimentos possuem finais felizes.
Ainda no assunto de relação entre deuses e mortais, há um conto antigo
baseado em um tema folclórico, onde Deméter está procurando por sua filha
Perséfone, depois de ter tomado a forma de uma anciã chamada Doso e recebido
hospitalidade de Celéu, o rei de Elêusis em Ática. Por causa de sua hospitalidade,
Deméter planejou fazer imortal seu filho Demofonte, como um ato de agradecimento,
mas não pôde completar o ritual porque a mãe de Demofonte, Metanira, entrou e viu
seu filho rodeado de fogo, visão essa que lhe provocou, instantâneamente, um grito
agudo, que enfureceu Deméter, cuja lamentação veio depois, ao refletir o fato de que
os "estúpidos mortais não entendem práticas divinas".
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UNIDADE 5 ‐ EXPLICAÇÕES E CRENÇAS: MORTAIS E IMORTAIS
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BUSCANDO CONHECIMENTO
Para ampliar seu conhecimento sugerimos a leitura do Texto: “DA
IMORTALIDADE AOS DEUSES” disponível em:
http://www.escribacafe.com/da-imortalidade-aos-deuses/
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 6 - INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
Josiane Maria Bonatto Bragin
Objetivo:
Iniciar os estudos sobre a história das religiões
ESTUDANDO E REFLETINDO
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UNIDADE 6 - INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 6 - INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
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BUSCANDO CONHECIMENTO
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 7 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: PRÉ-HISTÓRIA
Josiane Maria Bonatto Bragin
Objetivo:
Compreender os processos da história das religiões, em particular, das religiões
na pré-história.
ESTUDANDO E REFLETINDO
É preciso, antes de tratarmos sobre o tema, saber sobre o período descrito. Pré
história designa tudo o que se passou desde o aparecimento do primeiro ser com
postura ereta, até o tempo em que surgi a escrita. O termo foi cunhado com o pré-
conceito de que, se não houvesse escrita, não haveria história para contar. No entanto,
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 7 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: PRÉ-HISTÓRIA
Josiane Maria Bonatto Bragin
A prática da inumação revela uma preocupação com a vida após a morte. Isso é
mais ressaltado ainda, nos detalhes de preparação e adereços encontrados em
inúmeras sepulturas. Por exemplo, o ocre vermelho salpicado em cadáveres, é
universalmente encontrado, podendo ser substituto ritual do sangue, símbolo da vida.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 7 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: PRÉ-HISTÓRIA
Josiane Maria Bonatto Bragin
BUSCANDO CONHECIMENTO
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 8 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ÁFRICA
Josiane Maria Bonatto Bragin
Objetivo:
Compreender os processos da história das religiões, em particular, das religiões
da África.
ESTUDANDO E REFLETINDO
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UNIDADE 8 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ÁFRICA
Josiane Maria Bonatto Bragin
Religião na África
Significados
Batuque – sediado no Rio Grande do Sul, se estendeu para países vizinhos como
Uruguai e Argentina. É fruto de religiões dos povos da Costa da Guiné e da Nigéria,
como as nações Jeje, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô.
Morte, que no terreiro da Casa Branca fundou os alicerces para que as demais casas de
candomblé pudessem ser criadas e posteriormente, se espalharem pelo Brasil.
Cabula – é o nome pelo qual foi chamada, na Bahia, uma seita surgida no final
do século XIX, com caráter secreto e fundo religioso. Além do cunho hermético, a seita
mantinha forte influência da cultura afro-brasileira, sobretudo dos malês, bantos com
sincretismo provocado pela difusão da Doutrina Espírita nos últimos anos do século XIX.
A Cabula é classificada como candomblé de caboclo, considerada como precursora da
Umbanda, persiste ainda como forma de culto nos estados da Bahia, Espírito Santo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Culto aos Egungun – é uma das mais importantes instituições, tem por finalidade
preservar e assegurar a continuidade do processo civilizatório africano no Brasil, é o
culto aos ancestrais masculinos, originário de Oyo, capital do império Nagô, que foi
implantado no Brasil no início do século XIX. O culto principal aos Egungun é praticado
na Ilha de Itaparica no Estado da Bahia, mas existem casas em outros Estados.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 8 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ÁFRICA
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BUSCANDO CONHECIMENTO
A religião tradicional é composta pelo real, ou material e pelo invisível, espiritual. Assim, esses dois
aspectos se comunicam, os dois são importantes dentro dessa crença. Esta religião tem como sinônimo
no Brasil o candomblé, que consiste no culto aos Orixás, que são considerados deuses:
Oxalá – Pai de todos os Orixás;
Exu – Senhor dos Caminhos;
Ibeji – Gêmeos que protegem as famílias e as crianças;
Ogum – orixá Guerreiro;
Nanã – Mãe de Obaluaiê e Oxumaré, protetora dos doentes;
Oxossi – Orixá caçador, protetor dos caçadores, da mata e dos animais;
Iemanjá – Considerada por muitos como rainha dos mares e mãe de todos os Orixás ao lado de Oxalá,
representa harmonia na família;
Ossaim – Orixá das plantas em geral, principalmente das ervas medicinais;
Obá – Representa o equilíbrio, justiça, uma das esposas de Xangô;
Obaluaiê – (Omolu, em sua forma velha). Conhece a cura de todos os males, por ser o deus das Pestes;
Logun-Edé – Responsável pelos leitos de mares e rios, filho de Oxum com Oxossi;
Oxumaré – Protetor das grávidas, Orixá da fortuna e da sorte;
Iansã – Senhora das tempestades, dos raios e dos ventos, Orixá guerreira;
Ewá – Rainha da magia representa as chuvas;
Oxum – Rainha do ouro, do amor e de todas as águas doces;
Xangô – Orixá da Justiça.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 9 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: RELIGIÃO DOS EGÍPSIOS
Josiane Maria Bonatto Bragin
ESTUDANDO E REFLETINDO
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 9 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: RELIGIÃO DOS EGÍPSIOS
Josiane Maria Bonatto Bragin
BUSCANDO CONHECIMENTO
Para ampliar seu conhecimento sugerimos a leitura do Texto: “Religiões
Egípcias”, disponível em
http://www.miniweb.com.br/historia/artigos/i_antiga/religiao_egito.html
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 10 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: INDÍGENAS, MAIAS, INCAS E ASTECAS
Josiane Maria Bonatto Bragin
Objetivo:
Compreender os processos da história das religiões, em particular, das religiões
dos indígenas, maias e astecas.
ESTUDANDO E REFLETINDO
“ Oh grande Espírito! Cuja voz escuto nos ventos, cujo respiro dá vida a todo mundo,
escuta-me: Eu chego a ti, um entre teus tantos filhos; sou pequeno e débil. Necessito
tua força e sabedoria. Deixa que caminhe na beleza e que meus olhos guardem o
vermelho e púrpura do sol que se põe. Faz com que minhas mãos saibam respeitar as
coisas que criaste, e que meus ouvidos sejam abertos para escutar tua voz. Faz-me
sábio, para que possa compreender as coisa que ensinaste a meu povo, a lição
escondida em cada folha e pedra. Busco a força, não para ser superior a meus irmãos,
se não para ser capaz de lutar contra meu maior inimigo: eu mesmo. Faz-me sempre
digno de chegar a ti, com as mãos limpas e olhar reto, assim quando a vida se
desvanecer como um sol que se põe, meu espírito chegue a ti sem vergonha.”
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 10 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: INDÍGENAS, MAIAS, INCAS E ASTECAS
Josiane Maria Bonatto Bragin
Zumé e que geralmente, era descrito como um homem de pele clara e longas barbas,
que a exemplo dos deuses mexicanos Kukulkan e Quetzalcoatl e, ainda, do deus
peruano Viracocha, partiu um dia, prometendo que voltaria para restaurar o primado
da razão e da não violência.
O caminho para o mundo dos mortos geralmente é descrito como tortuoso e
cheio de monstros. E no mundo dos vivos, estes convivem com seres fantasmagóricos,
que podem ser enganados. As religiões dos indígenas são ricas em Ritos de Passagens.
Infelizmente hoje em dia, o trabalho proselitista de missionários evangélicos e católicos,
tem destruído suas religiões, e em muitas tribos seus ritos estão sendo esquecidos,
quando não sincretizados. Por isso precisa-se o quanto antes de mais e mais pesquisas
sobre essas tão belas e importantes religiões, que fazem parte de nossa história.
A religião dos maias
A civilização Maia não foi um estado centralizado, mais um aglomerado de
cidades-estados, das quais algumas ganharam mais notoriedade, como por exemplo,
Chichén Itzá. Um dos principais elementos da religião maia eram o sacrifício humano e
animal. Acreditava-se que o sangue era primordial para o funcionamento do universo.
Inclusive os reis realizam o auto-sacrifício, na qual era retirado sangue de várias
partes de seu corpo. Os maias possuíram uma escrita hieroglífica, um calendário
complexo, e grandes pirâmides. Tinham uma concepção de tempo cíclico e deram
bastante importância aos augúrios e às profecias.
Os dois deuses maias principais eram um par cósmico, do qual todas as outras
divindades descenderam. O mais importante deus masculino era Itzamná, representado
na arte como um homem velho e descrito como a divindade da escrita e do
aprendizado.
Sua consorte era Ix Chel, no período maia clássico, ela foi associada a lua,
representada como uma mulher velha tendo cobras no lugar dos cabelos e adepta da
feitiçaria. Já no final da época pós-clássica ela foi associada a medicina, e responsável
pela gravidez e pelos partos. Além desses, existem diversas outras divindades maias.
A religião dos astecas
Os astecas eram um povo dominado, até que guiados pelo guerreiro cósmico
Huitzilopochtli à procura da Terra Prometida, alojam-se por volta de 1325 d.C, no lago
Texcoco no vale do México, onde fundaram a cidade de Tenochtitlán, e formaram um
grandioso império.
Assim como os maias, os astecas também tinham uma cosmologia e calendário
bastante elaborados. E acreditavam que os sacrifícios humanos eram necessários para
que o Sol mantivesse seu curso e a Quinta Idade do Sol perdurasse. De acordo com
seus cálculos, a quinta era, terminará em 2027.
No principio do cosmos havia Ometeotl. De modo mesoamericano ele tinha um
aspecto feminino e masculino. Dele nasceram os deuses principais, Huitzilopochtli,
Quetzalcoatl e Tezcatlipoca. A Deusa principal é Coatlicue, chamada pelos frades
cristãos de “mãe dos deuses, coração da terra”, segundo um dos mitos de origem dos
astecas ela é mãe de Huitzilopochtl.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 11
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: AS DIFERENTES REPRESENTATIVIDADES DE CRISTO
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ESTUDANDO E REFLETINDO
“Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis
julgados, e com a medida com que medis sereis medidos.”
Jesus Cristo
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 11
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: AS DIFERENTES REPRESENTATIVIDADES DE CRISTO
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retratos. Dessa forma, a missão de revelar as feições do líder religioso ficou a cargo de
diversos pintores e escultores que se lançaram a essa mesma missão.
Abgar, rei de Edessa (atual Síria), enviou um artista para que o mesmo pudesse
produzir um retrato de Cristo. Ao encontrar o líder religioso, o artista enviado não
conseguiu cumprir sua missão, pois o rosto de Cristo emanava uma intensa luz. Com
isso, Jesus teria usado uma toalha que ficou marcada pelos traços de seu rosto.
desenho, criado por volta do século III, há a representação de um homem com cabeça
de asno crucificado, enquanto um grego lhe presta adoração. A imagem depreciativa,
Entre diversos símbolos podemos destacar a cruz, as iniciais de seu nome e a âncora.
Havia também um acróstico produzido a partir da fase “Iesus Khristos Theou Uios
Soter” (Jesus Cristo Filho de Salvador), onde suas iniciais formavam a palavra peixe,
animal até hoje associado ao Cristianismo.
diversa gama de situações encenadas. Uma das representações mais comuns coloca
Cristo em meio aos animais, fazendo alusão à ideia do poder que o Messias teria de
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 11
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: AS DIFERENTES REPRESENTATIVIDADES DE CRISTO
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milagres por meio de uma varinha que leva nas mãos. Outro tipo ainda alude à
pregação religiosa mostrando um Cristo jovem palestrando aos seus seguidores.
que Jesus sofre com os suplícios de seu processo de crucificação. De fato, a imagem
predominante de Jesus Cristo tem um rosto de traços suaves, pele clara, olhos claros,
barba fina e cabelos ondulados. Essa representação surgiu no tempo das Cruzadas,
época em que os não-brancos representavam os pagãos.
homens que seguiram Jesus Cristo. Jesus foi um judeu que nasceu e morreu na região
onde atualmente se situam a Jordânia e Israel, no Oriente Médio, território sob o
domínio dos romanos no século 1. Como a maior parte do mundo ocidental até hoje
segue o calendário cristão, o ano 1 de nossa era é justamente marcado pela data
nascido em Belém (cidade localizada no Reino da Judeia), deve-se ao fato de ele ser
considerado por seus seguidores como o filho de Deus.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 11
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: AS DIFERENTES REPRESENTATIVIDADES DE CRISTO
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para redimir a humanidade, de que falavam seus textos sagrados. Outros não. Assim, as
autoridades judaicas passaram a persegui-lo.
Segundo os registros deixados por seus discípulos - que depois foram a base
para a segunda parte do livro sagrado dos cristãos, a Bíblia - Jesus foi morto na cruz
pelos seus perseguidores e teria ressuscitado, demonstrando seu poder divino. Essa
crença no messias foi, portanto, alimentada para além da morte de Jesus e veio a se
Jesus em Roma e na Europa. Escreveram textos sobre a nova religião, que viriam a
integrar o Novo Testamento, a segunda parte da Bíblia. A primeira parte, ou Velho
judeu (hebreu), em mais de 4.000 anos. Esses livros tiveram como base os mitos e as
lendas sobre o origem do mundo e acontecimentos vividos por esse povo.
O que difere os judeus dos cristãos é que os primeiros não acreditaram que
Jesus fosse o filho de Deus e os segundos, sendo judeus na origem, abandonaram sua
religião e passaram a expandir a fé em Cristo para outros povos, fundando para isso
uma nova igreja, chamada cristã
BUSCANDO CONHECIMENTO
http://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/viewFile/2389/2653
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 12
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: BUDISMO
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ESTUDANDO E REFLETINDO
aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser
subdividido entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos
rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através
de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação
na região do leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 12
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: BUDISMO
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Simbologia budista
A Flor de Lótus: O lótus está enraizado na lama profunda e seu caule cresce
através da água turva. Mas a flor se eleva acima da sujeira e se abre ao sol, linda e
das cores:
Branco: Pureza mental e espiritual
Roxo: Misticismo
e a luxúria.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 12
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: BUDISMO
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importa o quanto são retiradas, ficará sempre cheio. Ele simboliza vida longa e
prosperidade.
iluminação.
O Nó Infinito: O nó infinito, com suas linhas fluídas e entrelaçados em um
BUSCANDO CONHECIMENTO
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832003000100018&script=sci_arttext
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 13
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: CRISTIANISMO
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religiões e no Brasil.
ESTUDANDO E REFLETINDO
“ (...) mas Jesus assinala a sua passagem pela Terra com o selo constante da
mais augusta caridade e do mais abnegado amor. Suas parábolas e
advertências estão impregnadas do perfume das verdades eternas e gloriosas.
A manjedoura e o calvário são lições maravilhosas, cujas claridades iluminam
os caminhos milenares da humanidade inteira, e sobretudo os seus exemplos e
atos constituem um roteiro de todas as grandiosas finalidades, no
aperfeiçoamento da vida terrestre. Com esses elementos, fez uma revolução
espiritual que permanece no globo há dois milênios. Respeitando as leis do
mundo, aludindo à efígie de César, ensinou as criaturas humanas a se
elevarem para Deus, na dilatada compreensão das mais santas verdades da
vida. Remodelou todos os conceitos da vida social, exemplificando a mais pura
fraternidade. Cumprindo a Lei Antiga, encheu-lhe o organismo de tolerância,
de piedade e de amor, com as suas lições na praça pública, em frente das
criaturas desregradas e infelizes, e somente Ele ensinou o "Amai-vos uns aos
outros", vivendo a situação de quem sabia cumpri-lo.Os Espíritos incapacitados
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 13
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: CRISTIANISMO
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de o compreender podem alegar que as suas fórmulas verbais eram antigas e
conhecidas; mas ninguém poderá contestar que a sua exemplificação foi única,
até agora, na face da Terra. A maioria dos missionários religiosos da
antigüidade se compunha de príncipes, de sábios ou de grandes iniciados, que
saíam da intimidade confortável dos palácios e dos templos; mas o Senhor da
semeadura e da seara era a personificação de toda a sabedoria, de todo o
amor, e o seu único palácio era a tenda humilde de um carpinteiro, onde fazia
questão de ensinar à posteridade que a verdadeira aristocracia deve ser a do
trabalho, lançando a fórmula sagrada, definida pelo pensamento moderno,
como o coletivismo das mãos, aliado ao individualismo dos corações síntese
social para a qual caminham as coletividades dos tempos que passam - e que,
desprezando todas as convenções e honrarias terrestres, preferiu não possuir
pedra onde repousasse o pensamento dolorido, a fim de que aprendessem os
seus irmãos a lição inesquecível do "Caminho, da Verdade e da Vida".(O
CRISTO INCONFUNDÍVEL Brian Greene).
Cristianismo
Muitas doutrinas cristãs diferenciadas entre si surgiram desde as primitivas
Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as
comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o
Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a
fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.
ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.).
O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de
Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste
período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares deveu-se à
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 13
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: CRISTIANISMO
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dedicação nas pregações realizadas pelos doze apóstolos de Cristo (André, Bartolomeu,
Felipe, Tiago, Tiago filho de Alfeu, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Pedro,
Tadeu e Tomás). Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a
própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé
cristã para além-mar, no período das Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida
inicialmente pelos primeiros catequizadores da Companhia de Jesus.
embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores de algumas das doutrinas
originadas do Cristianismo. A Bíblia Sagrada, constituindo a obra central para o
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 13
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: CRISTIANISMO
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O cristianismo no Brasil.
fatos não coincidentes mais premeditados entre Igreja e Estado. Existe também a
influência da presença protestante por meio da colonização de imigração e de missão.
cultura de elite (européia) e a exploração e escravidão tanto dos nativos (índios) como
dos negros africanos. Após os países da América latina terem declarado sua
independência, uma das primeiras ações foi a implantação da tolerância religiosa como
preceito institucional destas sociedades democráticas. Roma viu esta atitude com receio
logo tratou de “romanizar”. Além do reforço da dominação das igrejas serem de Roma
investiram em políticas de submissão a religiosidade popular ao controle do clero,
pagou o clero, mas também teve o direito de nomear os bispos, recolher os dízimos,
aprovar documentos e interferir em quase todas as áreas da vida da igreja.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Para ampliar seu conhecimento a respeito do cristianismo, acesse o
link: http://www.historiadomundo.com.br/religioes/cristianismo.htm
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 14
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ISLANISMO E CONFUCIONISMO
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ESTUDANDO E REFLETINDO
à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos
(Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais
1
Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente
corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um
Deus único.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 14
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ISLANISMO E CONFUCIONISMO
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seguiram;
• os xiitas reconhecem a sucessão de Maomé por Ali, seu sobrinho. Os
Suas práticas religiosas são fundamentais, como por exemplo as cinco preces
diárias a Alá; há também o dever para com os necessitados de se oferecer uma parte
dos bens; durante a data do Ramadan, entre o amanhecer e o entardecer, há a
obrigação do jejum; todos os seguidores da religião, pelo menos uma vez em sua vida,
devem realizar a peregrinação à cidade de Meca, simbolizando a própria peregrinação
CONFUCIONISMO
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 14
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ISLANISMO E CONFUCIONISMO
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superior). Através deste caminho é possível ter uma vida equilibrada e boa. Através do
Tao os seres humanos podem viver, mantendo o equilíbrio entre as vontades materiais
consciência política, trabalho e respeito aos valores morais. Embora não seja uma
religião, existem tempos confucionistas, onde ocorrem rituais de ordem social.
de cada indivíduo;
• Associação a Mêncius e seus preceitos são baseados no dever da conduta
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 14
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ISLANISMO E CONFUCIONISMO
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sido fundada por Kongzi (o próprio Confúcio - por volta de 551 a 479 a. C.).
BUSCANDO CONHECIMENTO
http://www.suapesquisa.com/islamismo/
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 15
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: JUDAISMO
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ESTUDANDO E REFLETINDO
realizados nas sinagogas, ainda sendo estas utilizadas como espaços dedicados à
educação e aos assuntos coletivos. Em termos de organização clerical, há a divisão em
independência pátria
AS LEIS NO JUDAÍSMO
Em termos gerais, os judeus têm um cuidado muito especial com as leis que
definem suas tradições e com a obediência a rituais litúrgicos. Segundo eles mesmos
costumam dizer, todo judeu tem a obrigação de colocar uma cerca em volta da Torá, o
mais importante livro sagrado dos judeus. Mais que um sentido de proteção, essa
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 15
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: JUDAISMO
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postura sugere que os judeus devam observar a aplicação de suas leis em função das
diversas situações cotidianas.
Um exemplo disso pode ser notado em relação a uma exigência que proíbe os
judeus de consumirem a carne de um animal com o leite da mãe desse mesmo animal.
Entretanto, para que o princípio não seja deturpado, ele não realiza o consumo da
carne de um animal que seja preparada com qualquer outro ingrediente obtido do ser
BUSCANDO CONHECIMENTO
Os Símbolos do Judaísmo
- O Muro das Lamentações – em Jerusalém, é o
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 15
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: JUDAISMO
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descanso.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 16
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES:
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ESTUDANDO E REFLETINDO
místicos e enigmáticos da religião popular chinesa, como: culto aos ancestrais, rituais de
exorcismo, alquimia e magia.
mais geral como uma ordem filosófica, enquanto a vertente mais ortodoxa atribui
importância fundamental aos rituais, à renovação cósmica e ao controle espiritual. O
podendo ser bastante anterior a Lao Tzu, considerado o fundador da religião, mas que,
na verdade, foi responsável por um grande impulso à religião sobre a qual já existiam
BUSCANDO CONHECIMENTO
Para ampliar seu conhecimento sugerimos a leitura do Texto: “A metamorfose
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100- 19652000000200002&script=sci_arttext
A origem do Taoísmo ou pelo menos dos seus princípios fundamentais é atribuída aos
ensinamentos do mestre chinês Lao Tse (velho mestre) um contemporâneo de Confúcio
que viveu entre 604 e 517 a.C. . Sendo contemporâneo de Confúcio também Lao Tse viveu
numa época de extrema tirania e violência a que se opunha ferozmente isto, levou-o a
abandonar um cargo governativo que ocupava e a dirigir-se para a fronteira com o
Tibete, rezam as lendas que quando se preparava para a atravessar a fronteira foi
reconhecido por um amigo da guarda imperial que lhe disse que só o deixaria passar se
Lao Tse escrevesse os seus ensinamentos num livro. Após três dias Lao Tse dirigiu-se ao
amigo e entregou-lhe um livro a que chamou Tao te Ching (O caminho e princípios
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 16
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES:
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morais) no qual ensinava uma filosofia de vida ao povo. Após isto o guarda deixou passar
Lao Tse que nunca mais voltaria à China. Surgia assim o livro sagrado do
posteriormente designado Taoísmo mas que nesta época apenas representava um livro
com ensinamentos para a vida. O Taoísmo religioso propriamente dito, apenas surgiu no
que estes ensinamentos de Lao Tse são em parte uma reação contra o Confucionismo
que prosperava naquela época e em que se ensinavam as pessoas a terem uma vida
exemplar numa sociedade disciplinada onde se dedicassem aos ritos e suas tarefas
específicas em oposição o Taoísmo ensinava que as pessoas deveriam evitar todo o tipo
de obrigações e convívios sociais, levar uma vida simples e voltada para a Natureza se
estes princípios se contradizem têm outros bastantes semelhantes sobretudo nos rituais e
que serão demonstrados mais à frente. A doutrina básica desta religião resume-se às
“Três Jóias” compaixão moderação e humilhação, sendo a bondade, a simplicidade e a
sendo eterno e determinante de todas as coisas, consideram também que todo o Mundo
é constituído pelos elementos opostos Yang (o bem, o masculino) e o Yin (o mal, o
feminino) e que a harmonia só pode ocorrer quando há um equilíbrio entre estas duas
foram em vida pessoas que detiveram grandes poderes e realizaram heróicos feitos); a
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 16
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES:
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estas divindades são oferecidos alimentos e orações em troca das suas bênçãos. Alguns
exemplos das divindades mais veneradas são: Shou Hsing (deus da longevidade), Lu
terra; a alquimia onde os monges através de ervas, plantas específicas e orações aos
espíritos fabricam medicamentos para fins de cura de inúmeras doenças e expulsão de
espíritos maus;
Por fim o último rito das crenças taoistas é o culto da magia onde se procura por
ramos o filosófico que se diz ateísta e leva o homem ao exercício dos instintos e da
imaginação e o ramo religioso que é politeísta, idolatra e exotérico (consulta os mortos),
possui escrituras sagradas sacerdócio hereditário e templos e desde o século V d.C. que
incorporou a crença no céu e no inferno e a veneração a Lao Tse. Conta atualmente com
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 17
HISÓRIA DAS RELIGIÕES: Zoroastrismo
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ESTUDANDO E REFLETINDO
árabes muçulmanos, no século VII. Desenvolvido por Zaratustra (ou Zoroastro para os
Império.
Não se sabe ao certo quando
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 17
HISÓRIA DAS RELIGIÕES: Zoroastrismo
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que, aos 30 anos, teria recebido os sete ensinamentos do deus Ormuzd, o que o levou
a iniciar a divulgação de uma religião baseada nos ideais de pureza e igualdade.
deus supremo, que havia criado dois outros seres poderosos que dividiam sua própria
natureza: Ormuzd (ou Ahura-Mazda, ou ainda Oromasdes, segundo os gregos) seria a
fonte de todo o bem, enquanto Ariman (Arimanes) seria a origem do mal, depois que
se rebelou.
Aos homens cabia cultuar Ormuzd, já que era ele o criador, o deus da luz e do
reino espiritual. O culto a Ormuzd era necessário, já que Ariman havia criado uma série
Esses conflitos entre o bem e o mal seriam constantes até o momento em que
os adeptos de Ormuzd seriam vitoriosos, condenando Ariman e os que o seguiam às
trevas eternas. Essa doutrina compreendia, dessa forma, uma espécie de vida após a
morte, onde os justos encontrariam a recompensa em um paraíso, e os demais seriam
teria sido escrito por Zaratustra. Os ritos deveriam ocorrer em montanhas, onde
deveriam ser realizados sacrifícios e a adoração ao sol e ao fogo. Essa adoração ao
deus da luz seria conduzida por magos, os sacerdotes das cerimônias religiosas que
conduziriam a entoação de hinos e a manutenção do fogo aceso, como representação
do poder de Ormuzd.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 17
HISÓRIA DAS RELIGIÕES: Zoroastrismo
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ZOROASTISMO ATUAL
2004, o número de zoroastrianos no mundo foi estimado entre 145 000 e 210 000.
Na Índia, os Parses são reconhecidos pelas suas contribuições à sociedade no
conversões. Concentram-se nas cidades de Teerão, Yazd e Kerman. Falam uma variante
da língua persa, o Dari (diferente do Dari falado no Afeganistão). Receberam o nome
de gabars, termo inicialmente com conotações pejorativas (no sentido de "infiel"), mas
que perdeu muito da sua carga negativa.
BUSCANDO CONHECIMENTO
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 18
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: TEXTOS SAGRADOS
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ESTUDANDO E REFLETINDO
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 18
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: TEXTOS SAGRADOS
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destinação dos nomes, o poder constituinte do verbo e a estruturação musical
da transmissão. A tradição oral se perpetua até os nossos dias, exatamente
pelo seu caráter oral e efêmero, ensinado de geração a geração através da
narração de seus valores, feitos e entidades numinosas. Esta é uma conclusão
permeada de valores de erudição centrada em nossos etnocentrismos.
Tomemos como exemplo a experiência religiosa guarani (na região sul do
continente) ou quéchua (o longo da cordilheira dos Andes) e mesmo algumas
tradições afro-descendentes. Entre essas três tradições é comum o
reconhecimento da potência da palavra. Isto quer dizer: a palavra é a energia
que constitui todas as coisas”. (Trecho do texto A sacralidade do texto em
culturas orais de Marcos Ferreira Santos - Diálogo, revista e ensino religioso)
do anjo Gabriel ao Profeta Mohammad e memorizado por ele, então ditado aos seus
companheiros, e registrado pelos seus escribas, que o conferiram durante sua vida.
Características da Bíblia
A Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, rolo ou livro.) é o
Testamento como parte de seu cânone bíblico (são eles: Tobias; Judite; Sabedoria;
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 18
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: TEXTOS SAGRADOS
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segundo cânon) pela Igreja Católica. As igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas
orientais incluem, além de todos esses já citados, outros dois livros de Esdras, dois de
e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca). As igrejas cristãs
protestantes, dentre outros grupos, consideraram todos esses textos como apócrifos,
ou seja, textos que carecem de inspiração divina. No entanto, existem aqueles que
reconhecem esses textos como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor
histórico dos livros dos Macabeus. Além disso, algumas importantes Bíblias
protestantes, como a Bíblia do Rei James e a Bíblia espanhola Reina-Valera, os contêm,
terminologia islâmica significa os ditos do Profeta (paz esteja com ele), sua ação ou
prática de sua aprovação silenciosa da ação ou prática. Hadith e Sunnah são usados
O Torá (do hebraico, significa instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos
cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, as
cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos
anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido
dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel. É chamado também
de Lei de Moisés (Torah Moshê), hoje a maior parte dos estudiosos são unânimes em
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 18
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: TEXTOS SAGRADOS
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concordar que Moisés não é o autor do texto que possuímos, mas sim que se trate de
uma compilação posterior. Por vezes, o termo Torá é usado dentro do judaísmo
rabínico para designar todo o escopo da tradição judaica, incluindo a Torá escrita, a
Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos. O cristianismo, baseado na
tradução grega Septuaginta, também conhece a Torá como Pentateuco, que constitui
os cinco primeiros livros da Bíblia cristã.
Características do Tri-Pitakas
Os textos começaram a ser escritos na Índia, dois séculos após a morte de Buda
Cada corrente tem uma versão própria da Tri-Pitaka, mas em todas a obra
divide-se em três partes: a Sutra-Pitaka, com discursos de Buda; a Vinaya-Pitaka, com
BUSCANDO CONHECIMENTO
Para ampliar seu conhecimento sugerimos a leitura do Texto: “TEXTOS
http://www.haroldoreimer.pro.br/pdf/Textos_Sagrados_e_seus_Ensinamentos.pdf
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 19
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ESPIRITISMO
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ESTUDANDO E REFLETINDO
ficou conhecido como o período das “mesas girantes”, onde acontecia a movimentação
de objetos sem algum tipo de intervenção perceptível. O interesse por esses
fenômenos aprofundou seu interesse pelo mundo dos desencarnados, dando origem à
65
MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 19
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ESPIRITISMO
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França, ganhando diversos adeptos. Uma parte significativa desses seguidores fazia
parte das classes trabalhadoras que viviam a efervescência da exploração da força de
espírita.
O espiritismo no Brasil, encontrou um grande espaço de divulgação ocupando o
atual posto de maior nação espírita do mundo. Diferindo-se das demais religiões que
praticam este contato direto com os espíritos, o espiritismo é comumente chamado de
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 19
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: ESPIRITISMO
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BUSCANDO CONHECIMENTO
http://www.brasilescola.com/religiao/espiritismo-no-brasil.htm
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 20
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
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ESTUDANDO E REFLETINDO
brasileiro se deu a partir de práticas culturais populares, condenadas por serem frutos
de uma miscigenação dada como perigosa.
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
UNIDADE 20
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
ProfªJosiane Maria Bonatto Bragin
Isso se deve pelo fato de que os estudos, as análises de nossos cientistas eram
feitas através de teorias e técnicas européias, que se passavam numa realidade
braço do Estado.
Mesmo assim, é preciso relatar o trabalho por parte da Igreja Católica Brasileira
intelectual da instituição.
elemento, ou seja, o sincretismo, é uma das características nos países que houve
escravidão. Dessa forma, as várias etnias, com sua cultura e religiosidade, juntas, no
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MITOLOGIA E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
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sobre o tema cada vez mais abrangente, a historiografia brasileira dava espaço para
esse tema, tanto que na década de 60, viu grandes trabalhos sobre movimentos sociais
de cunho religioso, como o “Cangaceiros e fanáticos”, de Rui Facó, no qual ele, numa
clara amostra de sua pensamento político, diz que esses movimentos surgiram contra o
perspectiva sociológica e antropológica. Essa área, que tanto já foi estudada, tem ainda
muito a ser discutida pelos historiados da atualidade.
HISTÓRIAS ECLESIÁSTICAS
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Deu-se o nome para que assim pudéssemos estudar todos os tipos de crenças,
mitos e religiões, de diversas culturas.
inaugura uma nova história política que podemos chamar de “messianismo político”.
Quando os inquisidores se viram encurralados em julgar algum ato que para eles
BUSCANDO CONHECIMENTO
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UNIDADE 10 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: INDÍGENAS, MAIAS, INCAS E ASTECAS
Josiane Maria Bonatto Bragin
A religião do incas
O império inca foi a última civilização pré-colombiana, destruída em seu apogeu
pelos conquistadores espanhóis, em 1532. A fundação do império dos incas, se dá por
volta de 1200 d.c. No entanto, sua expansão espetacular só se dá a partir do oitavo
imperador, no inicio do século XV.
Adaptando fés antigas e inventando algumas novas, os incas criaram uma
religião apropriada para o império. Estabeleceu-se que a terra era viva e fundida com a
espiritualidade, animada pelos ancestrais. A fusão da geografia física e sagrada é
evidente em Machu Pichu. No centro da cidade, o pilar entalhado em pedra conhecido
como Intihuatana ou “Lugar do Sol” pode ter tido fins astronômicos, ou com o culto à
montanha, pois está localizado em ponto onde os picos sagrados estão alinhados com
os pontos cardeais.
Possuíam um panteão de deuses. A divindade suprema era Viracocha. Inti, o
deus Sol, era a principal divindade e o ancestral divino da realeza inca. Sua esposa irmã
era a deusa lua Mama Kilya. Esse incesto justifica o casamento entre irmãos praticado
pelo imperador. Sacrifícios de animais e vegetais eram comuns nos ritos religiosos.
Entretanto, em ocasiões especiais eram feitos o capac hucha, ou seja, sacrifícios de
crianças. E algumas acllas, ou “Virgens do Sol” - que eram as mais belas jovens incas O
calendário asteca ou Pedra do Sol, é exibido atualmente no Museu de Antropologia, na
Cidade do México. Ele pesa 24 toneladas que serviam no culto de Inti e cuidavam das
múmias reais bem como da família real atual – eram sacrificadas no fogo.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Para ampliar seu conhecimento a cerca dos Incas, Maias e Astecas, acesse:
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=37
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