Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatório Análise - Prática 3
Relatório Análise - Prática 3
Matrícula: 162010389
CAMPINA GRANDE
2018
3
1. INTRODUÇÃO
formar um outro produto (também pouco solúvel como o primeiro), o cloreto de prata (AgCl),
pois este é menos solúvel que o primeiro, sendo caracterizado pela sua coloração branca.
Porém essa titulação exige o cuidado de se observar o pH da solução e mantê-lo numa faixa
entre 6,5 e 10,0; pois, abaixo disso, há uma baixa concentração ode íons e não obtemos o
precipitado desejado – o cromato de prata, uma vez que ele se torna excessivamente solúvel,
enquanto acima dessa faixa a alta concentração de íons facilita a formação do hidróxido de prata
ou óxido de prata insolúveis.
5
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS UTILIZADOS
Vidrarias e equipamentos:
- Béquer de 250 mL;
- Balança semi-analítica;
- Espátula;
- Balão volumétrico de 500 mL;
- Bastão de vidro;
- Funil de vidro; e
- Pisseta contendo água destilada.
Reagentes:
- Nitrato de prata (AgNO3)
Vidrarias e equipamentos:
- Béquer de 100 mL;
- Balança semi-analítica;
- Espátula;
- Balão volumétrico de 100 mL;
- Bastão de vidro;
- Funil de vidro; e
- Pisseta contendo água destilada.
Reagentes:
- Cromato de potássio (K2CrO4).
Vidrarias e equipamentos:
- Um erlenmeyer de 250 mL;
- Balança semi-analítica;
7
- Um suporte universal;
- Uma garra para bureta;
- Uma bureta de 25 mL;
- Pipeta graduada;
- Dois béqueres de 100 mL; e
- Uma pisseta contendo água destilada.
Reagentes:
- Solução padrão de nitrato de prata (AgNO3), cloreto de potássio (KCl) e indicador
cromato de potássio (K2CrO4).
Reagentes:
- Solução padrão de nitrato de prata 0,05 M e indicador cromato de potássio à 5%
8
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Sabemos que a concentração molar de uma solução pode ser determinada pela
seguinte equação:
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠
𝑀= (𝒊)
𝑉(𝐿)
𝑚(𝑔)
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = (𝒊𝒊)
𝑀𝑀
𝑚(𝑔)
𝑀= (𝒊𝒊𝒊)
𝑀𝑀 . 𝑉(𝐿)
𝑚(𝑔) = 𝑀𝑀 . 𝑉(𝐿) . 𝑀 (𝒊𝒗)
9
𝑔 𝑚𝑜𝑙
𝑚𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 169,87 . 0,05 . 0,5 𝐿
𝑚𝑜𝑙 𝐿
𝑚𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 4,2468 g
Sabendo que o número de mols pode ser determinado pela equação (ii), mas
também pela relação entre concentração e volume de uma solução (𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 =
𝑀 . 𝑉(𝐿)), e como temos os dados necessários, podemos substituí-los em (v) para
descobrirmos a massa a ser pesada de cloreto de potássio, vejamos:
10
Considerando:
Concentração de AgNO3 (M) = 0,05 M
Volume da solução padrão a ser gasto (definido pela turma) = 10 mL
Massa molar do KCl (MM) = 74,5513 g/mol
𝑚𝐾𝐶𝑙
𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉(𝐿) = (𝒗𝒊)
𝑀𝑀𝐾𝐶𝑙
𝑚𝐾𝐶𝑙 = 𝑀𝑀𝐾𝐶𝑙 . 𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉(𝐿)
𝑔 𝑚𝑜𝑙
𝑚𝐾𝐶𝑙 = 74,5513 . 0,05 . 0,01 𝐿
𝑚𝑜𝑙 𝐿
𝑚𝐾𝐶𝑙 = 0,0372 𝑔
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4,2425 𝑔
𝑀= 𝑔
169,87 𝑚𝑜𝑙 . 0,5 𝐿
𝑀 = 0,0499 𝑚𝑜𝑙/𝐿
Como estamos trabalhando em grupos, cada grupo pesou uma respectiva massa de
KCl, sendo elas m1 = 0,0356g; m2 = 0,0668g; m3 = 0,424g e m4 = 0,0378g. Por causa da
diferença das massas pesadas, cada grupo utilizou mais ou menos do que o estipulado de
10 mL para titular a solução. Sendo 𝑽𝑲𝑪𝒍𝟏 = 10,7 𝑚𝐿; 𝑽𝑲𝑪𝒍𝟐 = 19,2 𝑚𝐿; 𝑽𝑲𝑪𝒍𝟑 =
11,5 𝑚𝐿 e 𝑽𝑲𝑪𝒍𝟒 = 12,7 𝑚𝐿.
Vale salientar que estamos representadas pelo grupo dois, e gastamos quase o dobro
de nitrato de prata esperado porque pesamos aproximadamente o dobro da massa que
calculamos. Nesse caso, não vem a ser um problema.
Assim, como cada um teve sua massa e seu volume gasto de acordo com o que foi
exposto aqui, temos capacidade de calcular a concentração real da solução e, nesse caso,
utilizaremos uma média, mas antes necessitamos calculas as concentrações reais.
Pelo mesmo princípio de equilíbrio entre aas soluções, podemos nos utilizar da
equação (vi), utilizaremos a equação (vi) com os dados do nosso grupo, vejamos:
0,0668 𝑔
𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 19.2 =
74,5513
Portanto, essa foi a concentração real da solução padrão referente ao grupo dois, mas
os outros grupos também realizaram esse cálculo, obtendo: M1 = 0,0446 mol/L; M3 =
0,0433 mol/L; M4 = 0,0399 mol/L.
𝑥̅ = 0,0448 𝑚𝑜𝑙/𝐿
Ainda podemos calcular o desvio padrão dessa média, para obtermos um valor mais
próximo possível do real, logo
13
𝜎𝑥 = 0,0013
𝑋 = (0,0448 ± 0,0013)
Isso nos garante que o valor que calculamos está muito próximo do valor real da
concentração da solução padrão de nitrato de prata. Calculando o fator de correção para a
concentração dessa solução, temos:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
𝐹=
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
𝑚𝑜𝑙
0,0448 𝐿
𝐹=
𝑚𝑜𝑙
0,05 𝐿
𝐹 = 0,896
Utilizando mesma dedução feita no item 4.3.1., chegamos na equação (vi), que será
aplicada aqui, vejamos:
𝑚𝐶𝑙
𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 =
𝑀𝑀𝐶𝑙
𝑚𝐶𝑙 = 𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑀𝑀𝐶𝑙 (𝒗𝒊𝒊)
Sendo mCl a massa e cloreto; 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 o volume gasto de nitrato de prata na titulação e
MMCl, a massa molar do cloreto.
Sabemos ainda que a concentração de cloretos pode ser dada por:
𝑚𝐶𝑙
𝐶𝐶𝑙 = (𝒗𝒊𝒊𝒊)
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
Como podemos observar, o valor calculado de cloretos na amostra de água foi abaixo
do teor determinado como limite pela Portaria nº 2.914 de 2011 que trata dos padrões de
potabilidade da água, portanto, quanto aos cloretos, esta água é considerada potável.
15
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das características mais prezadas da água é o seu sabor, além da cor e odor, por isso
existem padrões a se cumprirem quando a questão são as características organolépticas da água.
No caso dos cloretos, substância objeto de estudo nessa prática, eles podem alterar o paladar da
água, tornando-o mais salgado, ou até mesmo trazendo alguns problemas no trato
gastrointestinal, graças ao seu efeito laxativo quando consumido em excesso.
Além dos efeitos ao seu humano, os cloretos alteram fatores consideráveis em um
ecossistema, uma vez que afeta os microrganismos. Ainda podemos citar os problemas
causados nas tubulações por causa de cloreto em excesso, ou seja, não é interessante por
nenhuma razão que a água tratada e consumida possui elevados teores de cloretos, portanto foi
delimitado um valor máximo de 250 mg de Cl/L de água.
Sendo assim, é muito importante que saibamos determinar quanto de cloreto uma água
possui, para que se possa avaliar e aplicar os métodos mais convenientes para o caso, caso a
amostra apresente um resultado maior do que o permitido pelos padrões de potabilidade. Além
de evitar danos tanto às estruturas de abastecimento, quanto ao ser humano.
16
Referências