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Itr 3T99
Itr 3T99
Itr 3T99
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
35.300.109.724
01.02 - SEDE
Fabiosch@ultra.com.br
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
Fabio Schvartsman
2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO
Fabiosch@ultra.com.br
Pricewaterhousecoopers 00287-9
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
Número de Ações
1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
1 - TIPO DE EMPRESA
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Nacional Holding
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
Total
7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES
Sem Ressalva
1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1- ITEM 2 - DATA DA 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA
ALTERAÇÃO EMISSÃO
(Reais Mil) (Reais Mil) (Mil)
(Reais)
1 30/03/1999 103.242 2.224 Reserva Legal 0 0,0000000000
1 - DATA 2 - ASSINATURA
29/10/1999
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/07/1999 a 30/09/1999 4 - 01/01/1999 a 30/09/1999 5 - 01/07/1998 a 30/09/1998 6 - 01/01/1998 a 30/09/1998
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/07/1999 a 30/09/1999 4 - 01/01/1999 a 30/09/1999 5 - 01/07/1998 a 30/09/1998 6 - 01/01/1998 a 30/09/1998
Conforme estabelecido na Instrução CVM nº 248, de 29 de março de 1996 e Parecer de Orientação CVM nº
29, de 11 de abril de 1996, as Informações Trimestrais - ITR estão sendo apresentadas na forma da legislação
societária.
2. PRÁTICAS CONTÁBEIS
Na elaboração das Informações Trimestrais - ITR, foram observadas as mesmas práticas contábeis adotadas
no último balanço, as quais estão em consonância com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores
Mobiliários - CVM e atendem aos princípios emanados da legislação societária.
Através da Instrução nº 248/96, a CVM facultou a elaboração e divulgação de dados das demonstrações
contábeis em moeda de capacidade aquisitiva constante. As estimativas preparadas pela Administração da
Sociedade e de suas controladas, objetivando quantificar os efeitos relacionados com a eventual preparação
de demonstrações contábeis de acordo com a referida prática, estão demonstradas na conciliação a seguir
(indexadas ao IGP-M):
Direto Indireto
Em 22 de julho de 1999, a controlada direta Ultragaz Participações S.A. adquiriu os 10% de participação
detida por minoritários, na controlada indireta Bahiana Distribuidora de Gás Ltda. e que correspondem a
2.400 quotas.
Os créditos a receber e dívidas a pagar com pessoas ligadas referem-se, substancialmente, a contratos de
mútuo com as empresas controladas diretas e indiretas, sobre os quais não incidem encargos financeiros.
4. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS
Nas demonstrações contábeis consolidadas, os investimentos da controlada Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e
Comércio nas coligadas Fábrica Carioca de Catalisadores S.A. e Química da Bahia S.A., e na equiparada a
coligada Nordeste Química S.A. – Norquisa, estão avaliados pela equivalência patrimonial com base nas suas
demonstrações contábeis de 31 de agosto de 1999.
Índice/ Encargos
moeda financeiros - % R$ mil
Moeda estrangeira
International Finance Corporation - IFC US$ 9,4 44.457
Eurobônus US$ 9,0 118.279
Financiamentos para estoques e imobilizado US$ de 7,7 a 12,6 101.134
Adiantamentos de contrato de câmbio US$ de 7,06 a 9,0 82.920
Subtotal 346.790
Moeda nacional
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social - BNDES TJLP e IGP-M de 1,9 a 6,5 132.116
FINAME TJLP de 1,9 a 5,5 39.434
Operações de repasse TJLP de 4,0 a 6,3 6.178
Outros Variáveis 20
Subtotal 177.748
Total 524.538
6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Exceção feita à participação da controlada Oxiteno S.A. Indústria e Comércio no capital da Petroquímica
União S.A., comentada a seguir, a Administração da Companhia não identificou a necessidade de divulgações
específicas sugeridas pela Instrução CVM nº 235/95, uma vez que os demais instrumentos financeiros ativos
e passivos constantes das demonstrações contábeis em 30 de setembro de 1999, foram determinados de
acordo com os critérios e as práticas contábeis divulgados em notas explicativas específicas, sendo que os
seus valores contábeis equivalem, aproximadamente, aos seus valores de mercado.
A participação no capital da Petroquímica União S.A., representando 1,95% do capital total e adquirida em
leilão de privatização ocorrido em 1994, está refletida nas demonstrações contábeis pelo custo corrigido até
31 de dezembro de 1995, de R$18.694. O valor de mercado dessa participação, como medido pela cotação
das ações dessa empresa em Bolsa de Valores, era de aproximadamente R$ 5.159 em 30 de setembro de
1999. A Administração da Companhia entende que a avaliação ao custo corrigido antes mencionada é
adequada, tendo em vista que esse investimento na Petroquímica União S.A. tem um caráter nitidamente
estratégico e permanente, já que esta empresa é importante fornecedora de matéria-prima para a Oxiteno S.A.
Indústria e Comércio.
Adicionalmente, a aquisição desse investimento foi feita mediante financiamento a longo prazo do BNDES, a
taxas de juros favorecidas em relação às prevalecentes no mercado à época.
8. ADEQUAÇÃO DE SISTEMAS
A partir de junho de 1998, a Companhia e suas controladas iniciaram um amplo projeto para ajustamento dos
sistemas eletrônicos de dados para minimizar impactos eventuais decorrentes do “bug do milênio”,
compreendendo quatro frentes de trabalho, quais sejam: a) sistemas de computadores, b) equipamentos e
softwares, c) clientes e fornecedores do negócio e d) plano de contingência.
Após os testes definitivos dos sistemas e equipamentos eletrônicos, todos os sistemas administrativos já
foram revisados e estão prontos a operar a transição para o ano 2000. Neste projeto foram desembolsados R$
4.264 (consolidado) até setembro de 1.999.
Conforme instruções da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Companhia e suas controladas emitiram
o “Relatório Conclusivo de Adequação para o Bug do Ano 2000” em 30 de julho de 1999, divulgado via
internet em sua home page (www.ultra.com.br). A Administração não espera que remanesçam riscos
relevantes no processamento das operações internas das Companhias.
A Companhia é responsável por avais e fianças prestadas a empresas controladas no montante de R$ 170.524.
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Petroquímicas, ao qual são afiliados os empregados da
controlada indireta Oxiteno S.A. Indústria e Comércio e sua controlada Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e
Comércio, ajuizou, em 1991, ações coletivas contra as empresas, pleiteando o cumprimento de reajustes
estabelecidos em dissídios coletivos das categorias ou outros índices específicos, em detrimento às políticas
salariais efetivamente praticadas.
A análise conjunta dos precedentes judiciais favoráveis, em decisões do Tribunal Superior do Trabalho - TST
e do Supremo Tribunal Federal - STF e com base na opinião de seus assessores jurídicos, a administração das
companhias optou por não constituir qualquer provisão em 30 de setembro de 1999 para refletir eventuais
desembolsos futuros decorrentes dos referidos processos.
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 19 de julho de 1999, foi aprovada, entre outras
deliberações, a transformação da Companhia em uma sociedade anônima de capital aberto, para negociação
de ações na Bolsa de Valores de São Paulo e de Nova York, através de oferta pública primária e secundária
de ações preferenciais nominativas, realizada concomitantemente no país e no exterior.
Foi aprovado, também, o desdobramento das ações ordinárias em circulação, de 1 (uma) ação existente em
15.000 (quinze mil) ações ordinárias nominativas, além da faculdade de cada acionista em converter em ações
preferenciais até 8,33% das ações ordinárias possuídas, passando o Capital Social de 2.700.000 ações
ordinárias para 40.500.000.000 ações sem valor nominal, composto de 37.984.012.500 ações ordinárias
nominativas e 2.515.987.500 ações preferenciais nominativas.
Em 6 de outubro de 1999, a Companhia iniciou a distribuição pública de ações preferenciais de sua emissão,
vendendo todas as ações compreendidas na oferta primária de 12.500.000.000 ações preferenciais e na
secundária, de 2.441.301.000 ações preferenciais.
A oferta global ensejou a distribuição de 20% das ações preferenciais no país e 80% no exterior, na forma de
ADS – American Depositary Shares. Cada ADS é equivalente a 1.000 ações preferenciais, a um preço de R$
26,4492 por 1.000 ações. A oferta global (primária e secundária) proporcionou R$ 395.185, sendo R$ 79.037
no país e R$ 316.148 no exterior.
Os recursos da venda das ações subscritas na emissão primária, totalizando R$ 330.615, foram utilizados para
o aumento de capital da Companhia, conforme aprovado na Reunião do Conselho de Administração de 6 de
outubro de 1999, passando o Capital Social de R$ 103.242 para R$ 433.857, composto de 53.000.000.000
ações, sendo 37.984.012.500 ações ordinárias e 15.015.987.500 ações preferenciais.
A operação foi coordenada pelo Banco BBA Creditanstalt S.A. para a oferta brasileira e pelo Morgan Stanley
Dean Witter para a oferta internacional, cuja comissão contratada foi de 4%. Essa comissão, além das demais
despesas inerentes à distribuição e ao processo de abertura de capital junto à Comissão de Valores
Mobiliários – CVM e Securities and Exchange Commission – SEC estarão sendo apropriadas diretamente ao
resultado do 4º trimestre da Companhia.
* * *
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/07/1999 a 30/09/1999 4 - 01/01/1999 a 30/09/1999 5 - 01/07/1998 a 30/09/1998 6 - 01/01/1998 a 30/09/1998
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 548.744 1.378.265 344.551 986.026
3.02 Deduções da Receita Bruta (91.502) (263.749) (76.626) (213.927)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 457.242 1.114.516 267.925 772.099
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (316.379) (753.510) (188.785) (549.049)
3.05 Resultado Bruto 140.863 361.006 79.140 223.050
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (66.702) (208.729) (48.741) (136.359)
3.06.01 Com Vendas (23.174) (59.457) (15.063) (46.453)
3.06.02 Gerais e Administrativas (36.623) (107.949) (33.706) (97.920)
3.06.03 Financeiras (16.512) (57.584) (2.223) (3.640)
3.06.03.01 Receitas Financeiras 30.510 142.144 9.960 46.603
3.06.03.02 Despesas Financeiras (47.022) (199.728) (12.183) (50.243)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 2.223 3.174 625 3.806
3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 7.384 13.087 1.626 7.848
3.07 Resultado Operacional 74.161 152.277 30.399 86.691
3.08 Resultado Não Operacional (321) (2.567) 212 1.503
3.08.01 Receitas 9.086 9.564 212 1.503
3.08.02 Despesas (9.407) (12.131) 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 73.840 149.710 30.611 88.194
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (19.745) (41.280) (8.645) (24.293)
3.11 IR Diferido (1.401) (655) (2.380) (4.773)
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.14 Participações Minoritárias (21.538) (46.495) (8.172) (25.941)
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 31.156 61.280 11.414 33.187
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/07/1999 a 30/09/1999 4 - 01/01/1999 a 30/09/1999 5 - 01/07/1998 a 30/09/1998 6 - 01/01/1998 a 30/09/1998
Ultragaz: O volume de GLP vendido cresceu 5,3%, passando para 328,2 mil toneladas no terceiro
trimestre de 1999 de 311,6 mil toneladas no mesmo período de 1998. Este crescimento está
concentrado no segmento não residencial, que passou para 114,0 mil toneladas no trimestre de 1999
contra 98,1 mil toneladas no trimestre de 1998. O volume no segmento doméstico ficou estável:
214,2 mil toneladas no terceiro trimestre de 1999 e 213,5 mil toneladas no mesmo período de 1998.
A elevação da receita líquida acima do volume de vendas se deve aos aumentos de preços
praticados pela Ultragaz, fruto do repasse do aumento no preço ex-refinaria do GLP fornecido pela
Petrobrás. A evolução do terceiro trimestre de 1999, em termos de volumes e preços, é consistente
com a tendência que vem se delineando desde o início do ano, levando a um crescimento de 61%
nas vendas líquidas acumuladas no exercício de 1999 – R$ 643,2 milhões – em relação ao mesmo
período de 1998 – R$ 400,7 milhões.
Oxiteno: O volume de produtos químicos vendidos no terceiro trimestre de 1999 foi de 114,7 mil
toneladas, 18,9% acima das 96,5 mil toneladas vendidas em igual período do ano anterior. No
mercado interno foram vendidas 73,1 mil toneladas no trimestre de 1999 contra 61,4 mil toneladas
no trimestre de 1998, com forte crescimento da venda de glicóis para o setor de poliéster. O
crescimento de volume de glicóis no mercado interno se deve ao fato de os principais clientes da
Oxiteno estarem substituindo importações por compras domésticas, bem como o início de operação
de um novo cliente (Proppet). No terceiro trimestre foram exportadas 41,6 mil toneladas em 1999 e
35,0 mil toneladas em 1998, crescimento que também é devido ao crescimento de venda de
glicóis,.. Também ocorreu aumento significativo de exportações de solventes (acetatos, eteres e
metiletilcetona) para o sudeste asiático, devido ao aquecimento econômico da região. Os preços
internacionais dos produtos da Oxiteno estiveram em patamar inferior no terceiro trimestre de 1999,
quando comparados ao terceiro trimestre de 1998. Porém, a desvalorização cambial do real –
ocorrida em janeiro de 1999 – associada ao fato de a Oxiteno concorrer com importações no
mercado interno, resultaram em elevação nos preços em reais da companhia, levando, assim, a um
crescimento de vendas líquidas superior ao de volumes. Neste sentido, o terceiro trimestre de 1999
da Oxiteno manteve a tendência dos dois trimestres anteriores, resultando em um faturamento
líquido acumulado em 1999 de R$ 420,4 milhões, 31% acima dos R$ 320,7 milhões acumulados em
igual período de 1998.
Custo dos Produtos Vendidos: O custo dos produtos vendidos da Ultrapar no terceiro trimestre de
1999 - R$ 316,4 milhões – apresenta crescimento de 68% em relação aos R$ 188,7 milhões do
mesmo período de 1998. O custo da Ultragaz aumentou 90%, atingindo R$ 208,7 milhões no
terceiro trimestre de 1999 contra R$ 109,6 milhões no mesmo período do ano anterior. O custo da
Oxiteno registrou R$ 99,3 milhões no terceiro trimestre de 1999, 39% acima dos R$ 71,5 milhões
do terceiro trimestre de 1998.
Ultragaz: O custo dos produtos vendidos do terceiro trimestre de 1999 situou-se acima do patamar
do terceiro trimestre de 1998, devido ao processo de alinhamento com preços internacionais em
curso pela Petrobrás. Devido ao aumento do preço internacional do petróleo e da desvalorização
cambial, a Petrobrás reajustou o preço ex-refinaria do GLP vendido às distribuidoras de forma a
aproximá-lo do nível dos preços internacionais. Assim, o custo com aquisição de GLP, principal
componente do custo dos produtos vendidos da Ultragaz, cresceu de forma mais do que
proporcional ao volume de vendas durante o ano de 1999. Esta tendência também se faz sentir na
comparação do acumulado até setembro de 1999 - no qual o custo dos produtos vendidos registrou
R$ 480,0 milhões, com o acumulado em igual período de 1998 - onde o custo dos produtos
vendidos atingiu R$ 302,8 milhões.
Oxiteno: O custo dos produtos vendidos do terceiro trimestre de 1999 apresenta crescimento
expressivo em relação ao terceiro trimestre de 1998. Este se deve a aumento de volume de produtos
vendidos, bem como a elevação do preço de eteno em função da desvalorização cambial do real. O
repasse da desvalorização cambial aos preços do eteno se fez sentir com mais intensidade no
terceiro trimestre de 1999, onde o preço médio se situou em torno de 35% acima do preço médio do
primeiro trimestre de 1999. O custo dos produtos vendidos da Oxiteno acumulou R$ 252,2 milhões
no ano até setembro de 1999 e R$ 223,7 milhões no mesmo período de 1998, sendo este
crescimento devido ao maior volume de vendas e maior nível de preço de eteno.
Lucro Bruto: Como conseqüência da evolução de vendas líquidas e custos descrita acima, o lucro
bruto da Ultrapar no terceiro trimestre de 1999 atingiu R$ 140,8 milhões, 78% acima dos R$ 79,2
milhões do terceiro trimestre de 1998. Tanto a Ultragaz (com R$ 64,5 milhões contra R$ 37,9
milhões no mesmo período do ano anterior), como a Oxiteno (com R$ 65,7 milhões e R$ 31,7
milhões respectivamente) contribuíram para esta evolução. No acumulado até setembro, as
empresas apresentam evoluções muito semelhantes, conforme o quadro abaixo:
No acumulado do ano de 1999 as despesas da Ultrapar cresceram 16%, passando para R$ 167,4
milhões, de R$ 144,4 milhões em 1998. O crescimento se deu notadamente nas despesas com
vendas (R$ 59,5 milhões e R$ 46,5 milhões em 1999 e 1998 respectivamente), tanto na Ultragaz
como na Oxiteno, em função dos mesmos fatores mencionados acima. As despesas com depreciação
da Ultragaz também contribuíram R$ 9,1 milhões para o aumento geral de despesas. As despesas
administrativas consolidadas da Ultrapar em 1999 se mantiveram no mesmo patamar de 1998.
Lucro Operacional: O lucro operacional cresceu 168% na comparação entre o terceiro trimestre de
1999 (R$ 83,2 milhões) e o de 1998 (R$ 31,0 milhões). Na Ultragaz o lucro operacional atingiu R$
34,1 milhões no terceiro trimestre de 1999, contra R$ 16,0 milhões no mesmo período de 1998. Na
Oxiteno o lucro operacional do terceiro trimestre de 1999 atingiu R$ 43,7 milhões, sendo que no
trimestre correspondente de 1998 havia sido de R$ 11,9 milhões. Em ambos os casos o aumento de
receitas e lucro bruto em patamares superiores ao das despesas operacionais proporcionou este
crescimento. Neste sentido, o terceiro trimestre é compatível com a evolução do acumulado no ano
até setembro, conforme a tabela abaixo:
No acumulado do ano de 1999 até setembro, a Ultrapar acumula perda financeira de R$ 57,6
milhões, fortemente impactada pela desvalorização cambial realizada em janeiro/99. Em 1998, o
acumulado até setembro apresentava perda de R$ 3,6 milhões.
Outros Resultados Não Operacionais: No terceiro trimestre de 1999 a Ultrapar obteve resultado não
operacional negativo de R$ 0,3 milhão, contra R$ 0,2 milhão de ganho no terceiro trimestre de
1998. No acumulado do ano até setembro de 1999 a perda não operacional é de R$ 2,6 milhões
motivada, basicamente, pela constituição de provisões para perdas em investimentos da Oxiteno
realizada no segundo trimestre do ano. Em 1998 o resultado não operacional acumulava ganho de
R$ 1,5 milhão em função, principalmente, de ganhos na venda de imobilizado.
Imposto de Renda e Contribuição Social: A despesa com impostos de renda passou para R$ 21,1
milhões no terceiro trimestre de 1999 de R$ 11,0 milhões no mesmo período de 1998. Este
crescimento acompanha, basicamente, o crescimento do lucro antes de impostos. A mesma
tendência se reflete no acumulado até setembro, onde a despesa com impostos de renda atinge R$
41,9 milhões em 1999 e R$ 29,1 milhões em 1998.
Lucro Líquido: O lucro líquido do terceiro trimestre da Ultrapar foi de R$ 31,2 milhões, contra R$
11,4 milhões no mesmo período de 1998. No acumulado a Ultrapar obteve lucro líquido de R$ 61,3
milhões e R$ 33,2 milhões até setembro de 1999 e 1998 respectivamente.
Ebitda ( Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ): O Ebitda do terceiro trimestre
de 1999 da Ultrapar manteve a trajetória ascendente dos dois trimestre anteriores, atingindo R$
3º T 3º T Acum. Acum.
R$ milhões 1999 1998 Var. 1999 1998 Var.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
28 de outubro de 1999
1 Efetuamos revisões limitadas das informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais - ITR da
Ultrapar Participações S.A. referentes aos trimestres e períodos findos em 30 de setembro e 30 de junho de
1999 e 30 de setembro de 1998, elaboradas sob a responsabilidade da administração da companhia. As
revisões das Informações Trimestrais - ITR da controlada indireta Oxiteno S.A. Indústria e Comércio e de
suas controladas Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e Comércio, Oxiquímica S.A. e Oxiteno Overseas Co. em
30 de setembro e 30 de junho de 1999 e 30 de setembro de 1998, cujos investimentos são avaliados pelo
método da equivalência patrimonial, foram conduzidas sob a responsabilidade de outros auditores e nosso
relatório no que se refere ao valor desses investimentos e o lucro por eles produzidos, no montante de
R$ 266.345 mil e R$ 33.752 mil (30 de junho de 1999 – R$ 254.384 mil e R$ 18.919 mil e 30 de setembro
1998 - R$ 238.536 mil e R$ 16.176 mil), respectivamente, está baseado exclusivamente no relatório desses
outros auditores.
2 Nossas revisões foram efetuadas de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo Instituto Brasileiro
de Contadores - IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiram,
principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil,
financeira e operacional da companhia quanto aos principais critérios adotados na elaboração das
informações trimestrais e (b) revisão das informações relevantes e dos eventos subseqüentes que tenham, ou
possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da companhia.
3 Baseados em nossas revisões limitadas e nos relatórios de outros auditores independentes, não temos
conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações trimestrais acima
referidas, para que as mesmas estejam de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação
societária aplicáveis à preparação das informações trimestrais, de forma condizente com as normas expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários.
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
ÍNDICE
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA
01 01 IDENTIFICAÇÃO 1
01 02 SEDE 1
01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1
01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1
01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2
01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2
01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2
01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2
01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3
01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3
02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4
02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5
03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 6
04 01 NOTAS EXPLICATIVAS 8
05 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 15
06 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 16
06 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 17
07 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 18
08 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 20
09 01 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 25
11 01 PEDIDOS/CONTRATOS FIRMADOS 26
16 01 OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES 27
17 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 28
ULTRAQUÍMICA PARTICIPAÇÕES S/A
ULTRAGAZ PARTICIPAÇÕES S/A
ULTRACARGO PARTICIPAÇÕES LTDA
ULTRATECNO PARTICIPAÇÕES LTDA
ULTRADATA S/C LTDA
IMAVEN IMÓVEIS E AGROPECUÁRIA LTDA /28