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01. Assinale a alternativa que melhor conceitua o que é nexo de
causalidade.

A) É a ligação entre a vontade do agente e o possível resultado danoso.


B) É o resultado de uma ação inesperada.
C) Deve estar sempre relacionado à uma ação criminal.
D) É a ligação entre a conduta do agente e o resultado danoso.
E) Visa verificar a extensão do dano.

02. Relação de causalidade é o liame ou vínculo de causa e efeito entre


atos passíveis de serem imputados ao suspeito de determinado delito e
seu resultado material. É certo que nosso direito positivo adotou um
posicionamento sobre o assunto. A teoria da relação causal adotada pelo
Código Penal brasileiro é:

A) causalidade adequada.
B) relevância jurídica.
C) totalidade das condições.
D) causa eficaz.
E) equivalência das condições.

03. Assinale a opção que indica a teoria sobre a relação de causalidade


penal, que define causa como uma condição sem a qual o resultado não
teria ocorrido, sendo um antecedente invariável e incondicionado de
algum fenômeno, sem distinção entre causa e condição.

A) teoria da equivalência das condições


B) teoria da causalidade adequada
C) teoria da prognose objetiva posterior
D) teoria da causa próxima ou última de Ortmann
E) teoria da imputação objetiva de resultado

04. Horácio, após uma violenta discussão com Geraldo, seu vizinho, com
quem vinha se desentendendo há muito tempo, desfere contra ele
diversas facadas, com intenção de matá-lo, e o deixa gravemente ferido.
Ocorre que outros moradores do condomínio testemunharam a ação e
acionaram rapidamente o socorro. Contudo, a ambulância que fazia o
transporte de Geraldo, a caminho do hospital, colidiu com um caminhão-
tanque de combustível que explodiu no local, matando a todos os
ocupantes da ambulância.
Diante de tal situação, Horácio poderá ser responsabilizado pelo crime de

A) homicídio consumado com relação a todos os ocupantes da


ambulância.
B) homicídio consumado com relação a Geraldo.

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C) homicídio tentado com relação a Geraldo.
D) lesão corporal seguida de morte com relação a Geraldo.
E) lesão corporal seguida de morte com relação a Geraldo e homicídio
culposo em relação aos demais ocupantes da ambulância.

05. Marcos e João são vizinhos com histórico de discussões em razão dos
ruídos noturnos provocados pelas festas produzidas por João. Certa noite,
Marcos, em um acesso de raiva, efetua disparo de arma de fogo contra
João, com intenção de matar seu alvo. O disparo atinge a perna da vítima,
que é prontamente levada ao hospital, onde fica internada. No segundo
dia de internação, em razão de um vazamento de gás não percebido, João
morre por asfixia.

Diante do caso narrado, Marcos deverá responder pelo crime de:

A) homicídio, uma vez que João só se encontrava no hospital em razão


das lesões decorrentes da conduta criminosa de Marcos (conditio sine
qua non);
B) lesão corporal seguida de morte, uma vez que a morte por asfixia no
hospital não era previsível;
C) lesão corporal, já que eliminando-se em abstrato o vazamento de gás,
não haveria a morte como resultado naturalístico de sua conduta;
D) tentativa de homicídio, com fundamento na teoria da causalidade
adequada, também adotada pelo ordenamento jurídico;
E) tentativa de homicídio, em razão da existência de concausa
concomitante para o resultado morte: o disparo de arma de fogo e o
vazamento de gás.

06. Com a intenção de matar seu eterno rival, Pompeu Magno desferiu
três facadas em Júlio César, fugindo do local em seguida. Socorrido e
levado ao hospital pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência), a vítima foi imediatamente submetida a uma cirurgia de
emergência, contudo não resistiu e veio a óbito. Ocorre que, realizada a
perícia, concluiu-se que Júlio César faleceu por obra da imperícia médica
do profissional responsável pela cirurgia. Diante do caso narrado, assinale
a alternativa correta de acordo com o direito penal.

A) Como se trata de causa superveniente relativamente independente


que produziu por si só o resultado, Pompeu Magno deverá responder por
tentativa de homicídio.
B) Pompeu Magno deverá responder por tentativa de homicídio, eis que
a imperícia médica reflete causa superveniente absolutamente
independente.
C) A imperícia médica não foi capaz de romper o nexo causal, razão pela
qual Pompeu Magno deverá responder por homicídio consumado.
D) Pompeu Magno deverá responder por lesão corporal seguida de
morte, pois a imperícia médica, por si só, não é capaz de romper o nexo
causal.
E) Como a situação narrada descreve um caso de imperícia, uma das
modalidades de culpa, Pompeu Magno deverá responder por homicídio
culposo.

07. Caio utilizou um bastão de ferro para acertar golpes no crânio de Rui,
com a intenção de matá-lo. Após perder a consciência, Rui é levado para
o hospital ainda com vida. No trajeto, Léo, motorista da ambulância que
o transportava, perdeu a direção do veículo após avançar o sinal
vermelho, colidindo com uma árvore. Rui veio a óbito em função da

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colisão. Foi constatado que Léo estava alcoolizado no instante do
acidente. Nessa situação, é correto afirmar, à luz do Direito, que:
A) Caio deve responder por tentativa de homicídio, e Léo deve responder
por homicídio doloso
B) Caio e Léo devem responder por homicídio doloso
C) Caio deve responder por tentativa de homicídio, e Léo deve responder
por homicídio culposo
D) Caio não deve responder por crime algum, e Léo deve responder por
homicídio doloso
E) Caio deve responder por crime de lesão corporal seguida de morte, e
Léo deve responder por homicídio culposo

08. Considerando a relação causal entre conduta e resultado típico,


assinale a opção correta.

A) A concausa preexistente absolutamente independente reforça o nexo


entre a ação do agente e o resultado, não retirando a consumação do
crime praticado pelo ofensor.
B) A causa superveniente relativamente independente não exclui a
imputação do fato ao agente, ainda que tenha produzido o resultado por
si só.
C) A teoria da imputação objetiva prevê que não haverá nexo de
causalidade se o agente atuar dentro do risco permitido, mesmo que a
sua conduta gere resultado previsto em lei como crime.
D) A causa preexistente relativamente independente à conduta do agente
não configura o nexo causal da ação do sujeito ativo e, por isso, exclui a
imputação do resultado.

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