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CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Prof. Matheus Arruda


matheus.arruda@iff.edu.br
Perspectiva Prática: Circuitos com Resistores Reais
Resistores são fabricados somente para uma pequena quantidade de valores
discretos, e qualquer resistor de um lote apresentará variação em relação a seu valor
nominal, dentro de certo nível de tolerância. Aqueles com tolerâncias menores, digamos
1%, são mais caros do que os de tolerâncias maiores, digamos 10%. Portanto, em um
circuito que usa muitos resistores, é importante entender qual valor de resistor causa o
maior impacto sobre o desempenho esperado do circuito.

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Perspectiva Prática: Circuitos com Resistores Reais

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Relembrando...
• Os resistores usados no circuito divisor de tensão mostrado na Figura
têm uma tolerância de ; 10%. Determine os valores máximo e mínimo
de vo.

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Termos para descrever circuitos

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Termos para descrever circuitos

Identifique
a) todos os nós.
b) todos os nós essenciais.
c) todos os ramos.
d) todos os ramos essenciais.
e) todas as malhas.
f) dois laços que não são malhas.

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Termos para descrever circuitos

a) Os nós são a, b, c, d, e, f e g.
b) Os nós essenciais são b, c, e e g.
c) Os ramos são v1, v2, R1, R2, R3, R4, R5,
R6, R7 e I.
d) Os ramos essenciais são v1 - R1 / R2 - R3 /
v2 - R4 / R5 / R6 / R7 / I.
e) As malhas são v1 - R1 - R5 - R3 - R2 / v2 -
R2 - R3 - R6 - R4 / R5 - R7 - R6 e R7 - I.
f) v1 - R1 - R5 - R6 - R4 - v2 é um laço, mas
não uma malha, porque há dois laços em seu
interior.
I - R5 - R6 também é um laço, mas não uma
malha.

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Método das Tensões de Nó

• Consiste em analisar todos os nós do circuito.


• Utiliza LKC para obter as equações relacionadas às tensões nodais.

1. Definir os nós do circuito, começando pelo nó de referência;


2. Definir os potenciais dos nós;
3. Inserir os sentidos das tensões e correntes nos bipolos;
4. Aplicar LKC em todos os nós (exceto o de referência).

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Circuito Modelo - Método das Tensões de Nó

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Circuito Modelo - Método das Tensões de Nó

1. Definir os nós do circuito, começando pelo nó de referência;

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Circuito Modelo - Método das Tensões de Nó

2. Definir os potenciais dos nós;

V1 V2

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Circuito Modelo - Método das Tensões de Nó

3. Inserir os sentidos das tensões e correntes nos bipolos;

V1 – V2
V1 V2

- + + -
+ V2
+
V1
- -

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Circuito Modelo - Método das Tensões de Nó

4. Aplicar LKC em todos os nós (exceto o de referência).


Nó 1

V1 – V2
V1 V2
Nó 2
- + + -
+ V2
+
V1
- -

Uma vez conhecidas as tensões de nó, todas as correntes de ramo podem ser calculadas.

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Exemplo - Método das Tensões de Nó

Use o método das tensões de nó para determinar as correntes de ramo ia, ib e ic


no circuito mostrado na Figura.

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Exemplo - Método das Tensões de Nó

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Exemplo com Fontes Dependentes

Use o método das tensões de nó para determinar a potência dissipada no resistor


de 5Ω do circuito mostrado na figura.

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Exemplo com Fontes Dependentes

Nó 1

Nó 2

Nó 1

Nó 2

P = i² x R

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O método das tensões de nó: alguns casos especiais

Quando uma fonte de tensão é o único elemento entre dois nós essenciais, o
método das tensões de nó é simplificado.

Dentre esses três nós essenciais, foi escolhido um nó de referência e foram rotulados
outros dois. Mas a fonte de 100 V restringe a tensão entre o nó 1 e o nó de
referência a 100 V. Isso significa que há somente uma tensão de nó desconhecida
(v2).

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O método das tensões de nó: alguns casos especiais

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O conceito de supernó

Quando uma fonte de tensão está entre dois nós essenciais, podemos combiná-los
para formar um supernó. É óbvio que a lei das correntes de Kirchhoff deve ser
válida para o supernó. Na Figura, começando com o ramo de 5 ohm e percorrendo o
supernó no sentido anti-horário, gera-se a equação:

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