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A VERDADE DO INQUISIDOR

HISTÓRIA - Durante o período da primeira inquisição em Pernambuco, em 1595, o


inquisidor condenou algumas mulheres por prática de bruxaria. No entanto, todo o povo
dizia que Rebeca e Felícia poderiam ser inocentes e que por isso uma praga de doença
desceu sobre a vila”.

SUA MISSÃO - Reunir provas e descobrir se Rebeca e Felícia eram realmente inocentes ou
não. Cuidado! O fantasma do inquisidor tem ódio feroz de quem mexe nesse assunto.

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SALA - Ambiente escuro, sinistro, com possíveis locais que colocam dúvidas nos
participantes se tem uma pessoa escondida lá ou não.
Mesa instantes, baú, cestas com pergaminhos, teias de aranha, lápis, papéis madeira,
crucifixos, bíblias, roupas penduradas em cabides, materiais de castigos corporais, velas
espalhadas, chicotes, chaves antigas espalhadas, cesta com roupas diversas melados de
sangue, som ambiente de dor e sussurro.

Materiais funcionais:
Caixa com 4 gomos (Oráculo) que cabe 4 velas de 7 dias em tamanhos diferentes

- Velas de 7 dias com os nomes: Fé, Temor, Devoção, prece


- Velas de 7 dias com nomes: Esperança, amor, luz e caridade
- Roupas diversas de mulheres e homens
- Somente um vestido branco com dizeres “A cruz liberta a verdade” em tinta
fluorescente.
- Um quadro branco escrito:
- Culpada:
-Inocente:
- três tranças de cabelo
- Um fole de lareira escrito “Sopro da razão”
- Um baú escrito “destino”
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OPERAÇÃO - Depois do monitor passar as instruções, o grupo é convidado a entrar e


seguir para uma pequena mesa, onde entre crucifixos, velas eltrônicas e alguns materiais
de tortura e facas tem o seguinte recado:

“Quando as trevas vos abraçar, encontre:


- A crença no sagrado, (fé)
- Temer o poder de Deus, (temor)
- a dedicação ao divino, (devoção)
- rezar o sagrado (prece)
Assim, de forma correta, você saberá como encontrar a luz no oráculo”.

Espalhadas pela sala, haverá as velas com esses temas e outras mais com temas não
citados para confundir o público. Atrás de cada uma delas há um número. Cada vela tem o
tamanho do gomo da caixa “oráculo”. Os números da cada vela em sequência revelará o
código do cadeado (791-branco) da caixa de cima da mesa.

Aberto o cadeado, dentro da caixa haverá duas lanternas.


- Uma de luz branca
- Uma de luz ultra violeta
- Um bilhete dizendo:

“Eu sei que essa paixão é coisa de bruxaria, obra do diabo. Porque ela voltou a minha
vida. Estou doente. Sinto minhas forças indo embora. Tenho medo de transparecer o
que sinto. Devo me livrar dela e da filha. Retirei-lhe as roupas e mandei-as ao
calabouço. Algo naquele vestido me enfeitiça. Será meu segredo.”

Entre tantas roupas há um vestido com escritos em lápis fluorescente


“As tranças crescentes do destino estão formadas”

Em algum lugar tem um prato com quatro tranças, cada trança com um número (6341 preto
grande). Em ordem crescente é o código do segundo cadeado que abre o baú com o dizer
nele “destino”.

Dentro do baú há materiais de bruxaria com a uma placa “Objetos encontrados na carroça
de Rebeca de Aveiro e sua filha Felícia” - e um fole escrito “Sopro da razão” com uma
chave amarrada a ele.

Pendurado em algum canto há uma mangueira, com uma ponta em nó envolvida em um


saco onde tem escrito “razão”, lacrado com cadeado; e a outra no alto apontada a um prato
ou uma viga que tem escorada sobre ela um bilhete.

O participante deve usar a chave do fole para abrir o cadeado, Colocar a ponta do fole nele
e fazer soprar. De lá de cima o vento soprará o bilhete que terá escrito:

“Vi os olhos do monstro se derretendo por paixão pela minha mãe.


Ela me disse que cresceram juntos e se enamoraram então.
Ele a quer, mas nunca vai ter.
Invocarei as forças necessárias para evitar esse toque.

Por Maria Padilha e toda a sua quadrilha,


pelos osso quebrados do bruxo de Évora
pelas forças do sapo agourento.
Que ele adoeça, e a sua famíla, e toda essa vila
Atrocibous - querludious - diforius”

Com isso dá pra ver que a Rebeca era inocente e Felícia era culpada pela praga.

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