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Anotações: a dimensão sonora da linguagem audiovisual

★ O som é inseparável da linguagem audiovisual. “Não teria sido produtivo


fazer sociologia médica antes do desenvolvimento da medicina, nem
sociologia linguística antes que a linguística se consolidasse como ciência de
origem”. O mesmo se aplica ao som.
★ A localização de códigos universais deve ser objetivo essencial de pesquisa
sobre comunicação audiovisual.
★ Cada meio só tem uma linguagem própria do ponto de vista do emissor.
★ A lógica da percepção humana é global. A chave para o conhecimento das
linguagem se encontra nas relações estabelecidas entre as perturbações
físicas do meio que são percebidas e sua interpretação pelo ser humano.
★ A linguagem audiovisual é internamente similar aos impulsos gerados no ser
humano pelas perturbações do ambiente, que qualificamos como estímulos
naturais.
★ Linguagem audiovisual: conjunto sistematizado e gramaticalizado de
recursos expressivos.
○ Elaborada por um emissor com a intenção de gerar simulacros de
percepções naturais no público.
○ É capaz de gerar mensagens artificiais que produzem resultados
parecidos com as informações naturais
○ Pode articular dentro de si qualquer outra linguagem baseada na
percepção humana.
★ A linguagem audiovisual é de dimensão naturalista e completude perceptiva.
A linguagem audiovisual fundamenta sua lógica na semelhança formal entre
mensagem e referência e nas diferenças reais que existem entre ambos. O
entrelaçamento entre semelhança e diferença confere sentido a seus códigos
narrativos.
★ Toda a narrativa audiovisual se apoia no equilíbrio constante entre
semelhança da montagem com aquilo que é contado e os recursos
expressivos que escamoteiam sua natureza de cópia incompleta.
★ Os códigos narrativos da linguagem audiovisual se configuram como
instrumentos orientados para a solução de problemas de interpretação
derivados da diferença entre a percepção direta da realidade referencial e a
percepção das formas audiovisuais que a representam.
★ A função básica da linguagem audiovisual é simular de forma artificial as
perturbações físicas naturais do ambiente humano para transmitir
voluntariamente ideias ou sensações. E essas perturbações devem
adaptar-se às capacidades de percepção humana.
★ A tecnologia do áudio permite independência física e semiótica (acusmático:
“ver sem ver”).
★ A dublagem revela uma nova configuração de voz-imagem, a ambientação
musical permite associar melodias e ritmos a contextos “absurdos”.
★ Efeitos sonoros: sons pré-gravados associados a diferentes lugares visuais.
★ O domínio do universo da produção sonora audiovisual parece ser o saber
sobre a tecnologia envolvida, renegando a psicologia da percepção. A base da
tecnologia do áudio é a acústica, e a base da produção do cineasta são os
mecanismos da percepção.
Acústica
★ Hi-Fi: engenharia de alta fidelidade sonora. Consiste em garantir que o som
continue exatamente igual antes e depois do tratamento.
★ Os aparelhos de áudio sempre alteram o som. O importante é que tal
alteração é uma das funções fundamentais no tratamento de som. Você deve
usar as técnicas conceituais da acústica para trabalhar com o som.
○ Filtragem: eliminação de uma parte das frequências.
○ Compressão: diminuição do tempo das partes do som.
○ Aceleração, desaceleração, etc.
★ Som: é o resultado da percepção de vibrações oscilantes de algum corpo físico,
normalmente por meio do ar. Atua em essência como uma ponte entre a
acústica e a percepção. O fenômeno físico do som não equivale às formas
significados construídas com ele, e o falante como produtor de som não
equivale a um falante com som estruturado.
★ Fonte sonora: qualquer objeto físico que está emitindo som.
★ Objeto sonoro: qualquer som isolado fisicamente ou com instrumentos
conceituais para fins de estudo.
★ Evento sonoro: qualquer som delimitado no tempo.
★ Espaço sonoro: percepção volumétrica do receptor quando processa as formas
sonoras relacionadas ao espaço em que se encontra. Não deve ser confundido
com paisagem sonora.
○ Ambiente da fonte: amplitude das vibrações que emanam das fontes
sonoras.
○ Ambiente da distância: fenomenologia perceptiva dependente da
distância da fonte sonora ao ponto de audição.
○ Ambiente técnico: contexto tecnológico da manipulação da
intensidade.
○ distância: separação entre fonte sonora e microfone.
○ plano sonoro: nível de amplificação artificial.
○ sensação sonora de lateralidade: também chamada de estereofonia.
Pode ser produzida com dois microfones de captação. Em outras
palavras, para controlar artificialmente a sensação de lateralidade,
deve-se duplicar o som a fim de reproduzi-lo paralela e
simultaneamente em dois canais de áudio (esquerda e direita)
tratados separadamente.
○ Reverberação: reflexos sonoros integrados ao som.
○ Eco: reflexos sonoros percebidos como repetições.
○ coeficiente de absorção sonora: próprio de cada material, refere-se a
absorção de oitavas do dito cujo.
○ Ponto de audição: é o ponto de referência espacial a partir do qual se
constrói toda a percepção sonora.
■ Ponto de audição móvel: progressivo.
■ Mudança de ponto de audição: salto.
★ Forma sonora: uma forma sonora é qualquer som identificável e reconhecível
por meio de uma de suas características acústicas.
★ Ente acústico: qualifica-se como uma nova fenomenologia significa.
Primeiramente, parte-se da vontade de criar uma informação naturalista.
Depois, criam-se mensagens artificiais que resultam em percepções
semelhantes às produzidas por informações de origem natural.
★ O ouvido humano capta entre 17 a 20.000 ciclos por segundo, ou os 120 decibéis.
★ Sons puros: apenas uma frequência. Provém de corpos com estruturas
internas muito homogêneas, ou seja, com a mesma vibração. E, portanto,
sua vibração global é simples.
★ Sons compostos: com duas ou mais frequências, são aqueles que realmente
podem ser encontrados na natureza. Quando diferenças de massa,
densidade, etc, entram na equação, elas produzem diferentes vibrações, e,
assim, uma oscilação global mais complexa. Sons compostos provêm de
moléculas com oscilações complexas. Corpos heterogêneos são dotados
desse movimento global complexo. Outra fonte desse tipo de som são
vibrações complexas, ou seja, quando movimentos simultâneos, mas
diferentes, são engatilhados por estímulos diferentes. Assim, um som
composto pode vir de um corpo vibrante com composição heterogênea, de um
corpo sofrendo diferentes estímulos ou da combinação de ambos.
★ A intensidade de um som depende da amplitude das vibrações que chegam aos
tímpanos.
★ Amplitude: determina a magnitude temporal das oscilações de uma onda. É
medida em Decibel no caso de ondas sonoras.
★ Frequência: número de ciclos completos em um segundo. Ou seja, a
velocidade da vibração. É medida em Hertz no caso de ondas sonoras.
○ Frequência fundamental (pitch): a mais baixa das frequências que
compõem um som.
○ Frequências parciais: não tem nada a ver com a FF, mas compõe sons.
★ Oscilograma: amplitude X frequência.
★ Sonograma: duração, frequência e intensidade.
★ Espectrograma: tempo frequência.
★ Sons harmônicos: todas as frequências são múltiplas da frequência
fundamental. Em sons “sujos”, há uma mistura de frequências.
★ Tonalidade: legibilidade do som. Baseia-se na ordenação das frequências.
○ Tom estável: não varia em 1 ou mais segundos.
■ Agudo: 500 HZ
■ Médio alto: 240HZ
■ Médio baixo: 120 HZ
■ Grave: 70 HZ
○ Tom variável: sofre variações de 1 em 1 segundo que não retornam
ciclicamente ao mesmo valor.
■ Ascendentes
■ Descendentes
■ Melódicos: ascendente para descendente ou descendente para
ascendente.
○ Tom oscilante: sofre variação de frequência fundamental de 1 em 1
segundo, sendo que elas se repetem ciclicamente e retornam ao mesmo
valor.
■ Pulsação rápida: mais de 80 variações cíclicas por segundo.
■ Pulsação média: 70 a 80 variações cíclicas por segundo.
■ Pulsação lenta: menos de 70 variações cíclicas por segundo.
★ Timbre: Sensação auditiva complexa, independe de duração, tom e
intensidade simultânea a ela. Em suma, permite a percepção de uma estrutura
acústica interna dos sons compostos. É mais do que apenas o caráter individual
de um som. (TIMBRE= HARMONICIDADE+IMPRESSÃO
ESPECTRAL+DEFINIÇÃO AUDITIVA)
★ Harmonicidade: grau de limpeza e agradabilidade em um som composto
com base em seu espectro entre harmônicos e parciais.
○ Suja: organização harmônica (espectro de frequências) abaixo dos
1700 HZ.
○ Áspero: organização harmônica (espectro de frequências) abaixo dos
3.300 HZ.
○ Transparente: organização harmônica (espectro de frequências)
acima dos 3.300 HZ.
★ Impressão espectral: sensação de matiz percebida em um som com um
envolvente espectral (forma obtida ao traçar uma linha unindo todas as
pontas da onda em todos os espectrogramas possíveis) diferente, apesar da
composição de frequências ser a mesma. A organização das ressonâncias (ou
formandos) ao longo do espectro é o que configura a sensação tímbrica que
conhecemos como impressão espectral.
○ Impressão Espectral escura: a intensidade da zona de frequências
baixas é proporcionalmente superior à intensidade das demais
frequências.
○ Impressão Espectral brilhante: a intensidade da zona de frequências
altas é proporcionalmente superior à intensidade das demais
frequências.
○ Impressão Espectral mate: a intensidade da zona de frequências
médias é proporcionalmente superior à intensidade das demais
frequências.
★ Timbre Fonético: subconjunto de impressões espectrais que configuram o
som das línguas.
★ Definição Auditiva: sensação de máximo grau de precisão, exatidão, ou
detalhe sonoro que o ouvinte percebe na escuta atenta de um som.
○ Definição baixa: gama de frequências muito reduzida.
○ Definição média: gama de frequências intermediária.
○ Definição alta: gama de frequências tão intensa quanto o ouvido
humano é capaz de perceber.
★ Largura de banda: diferença entre os limites de frequência superior e
inferior de um componente de áudio.
★ Lei de Weber-Farner: “a percepção é proporcional ao logaritmo da excitação.”
★ Toda a comunicação provém da interpretação subjetiva de estímulos físicos
objetivos.
★ Limiar:
○ Mínimo: mínimo de estímulo abaixo do qual o fenômeno não é mais
perceptível.
○ Máximo: o máximo de estímulo acima do qual o fenômeno também
não é mais perceptível.
○ Diferencial: mínimo de variação de estímulo percebido. (regra dos 3
DB)
★ Limiar da dor: uma vez alcançado, ele irá causar uma quantia considerável
de sofrimento ao ouvinte.
★ NPS: Nível de Pressão do Som.
★ A pressão sonora aumenta em 6 DB cada vez que a distância da fonte sonora
se reduz pela metade.
★ Limiar do Tom:
○ Mínimo:160 CPS.
○ Máximo: 20.000 CPS.
○ Diferencial: 2 CPS.
★ Quando chega-se abaixo de uma largura de banda crítica, um certo som será
percebido com uma sensação de intensidade constante.
★ Mascaramento: perda da sensação de presença auditiva de um som no
momento em que surja um som similar e mais forte, que não é discriminado
pela membrana basilar.
★ Campo Sonoro Livre: som emitido em um espaço que não é refletivo.
★ Campo Sonoro Difuso: som provém de toda a parte.
★ O Diagrama de Zwicker pode ser muito útil para analisar efeitos sonoros que
sofram mascaramento.
★ A percepção precede o reconhecimento. No caso da criação de um som, é
possível IMITAR ou ARTICULAR uma nova composição.
★ Forma sonora: toda a configuração acústica que tende a ser percebida como um
bloco sonoro unitário e coerente.
○ Forma sonora estacionária: tem duração igual ou superior a um segundo
dentro de um evento sonoro não-variável.
○ Forma sonora dinâmica: evento sonoro que sofre mais de uma vibração
em pelo menos uma dimensão acústica, em cada intervalo de um segundo.
○ Forma sonora simples: qualquer configuração sonora composta pelas
variações de uma só dimensão acústica. Costuma ser percebida como
um só bloco sonoro.
★ Ruído: Um som não desejado que perturba o processo de comunicação.
○ Ruído branco: suas vibrações têm amplitudes e frequências similares
(a largura de banda é entre 20 HZ-30 kHZ) e fases uniformes.
○ Ruído rosa: um ruído branco que sofre uma queda de 3 DB a partir de
sua primeira frequência, até a última.
★ Surdez é a incapacidade de ouvir. Não deve ser confundida com o zero
audiométrico, que é um parâmetro auditivo.
★ Nenhum ambiente sonoro é completamente silencioso. O Silêncio é a sensação
de ausência de som causada quando algo que estava soando deixa de soar.
○ Usos do silêncio:
■ Sintático: silêncio como instrumento de separação.
■ Naturalista: silêncio como imitador da realidade diferencial
■ Dramático: silêncio como transmissor de uma informação
simbólica.
★ Após 10 segundos de silêncio, o ouvinte irá achar que algo deu errado no
aúdio.
★ 1 segundo: limiar de tempo de uma forma sonora.
★ O sentido humano de audição tende a simplificar qualquer estrutura sonora
complexa, agrupando em formas unitárias todos os intervalos sonoros
contíguos de características acústicas semelhantes, e separando em formas
diferentes os intervalos sonoros contíguos de características muito
diferentes.
★ Princípios da Inércia sonora:
○ Princípio da Coerência Espectral: reconhecimento de diferentes
frequências em diferentes ou iguais padrões harmônicos
(consonância e dissonância). Faz a diferenciação de feixes que soam
ao mesmo tempo.
○ Princípio da Estabilidade Espectral: a impressão espectral costuma
ser estável e só tende a variar bruscamente quando está sob influência
de elementos externos ou variações de fonte.
○ Princípio da Estabilidade Tonal: os corpos tendem a resistir à
alterações bruscas, e daí é que vem a impressão de fim e início em
sons com tons que variam muito rápido.
○ Princípio da Regularidade: no mundo natural, as qualidades acústicas
de uma fonte sonora são estáveis, e, se mudam, o fazem de forma
lenta e progressiva.
○ Princípio da Sincronia: O ouvido agrupa todos os componentes
acústicos com variações sincrônicas em uma só faixa sonora e separa
em formas diferentes aqueles que não o fazem.
○ OBS: Há um sexto princípio, o Princípio da Assincronia, mas ele não é
descrito claramente no livro.
★ Contorno: todas as evoluções da intensidade e do tom que se produzem ao longo
de um evento sonoro concreto. É composto por:
○ Ataque: Início do evento sonoro.
■ Ataque Forte: 0,01 segundo (som que vai de 0 a 50 DB).
■ Ataque Suave: mais de 0,05 segundo (som que vai de 0 a 50 DB)
■ Ataque Lento: 1 segundo (som que vai de 0 a 50 DB)
■ Ataque múltiplo: elevação em um segundo com variações de tom
e intensidade perceptíveis.
○ Corpo: etapa central do som
○ Queda final de um evento sonoro.
○ DINÂMICA (intensidade global) + TONAL (frequência fundamental) =
CONTORNO

★ Textura: todas as evoluções do timbre


que se produzem ao longo de um evento
sonoro concreto. É a evolução do timbre ao
longo do tempo.
★ Intensidade:
○ Intensidade variável: sofre
variações de um em um segundo, e elas não
retornam ciclicamente ao mesmo valor.
■ Ascendente
■ Descendente
○ Intensidade estável: não sofre
variações durante um período igual ou
superior a um segundo.
■ Forte: 100 DB
■ Média Alta: 70 DB
■ Média Baixa: 40 DB
■ Fraca: 20 DB
○ Intensidade oscilante: sofre variações de um em um segundo, sendo
que estas se repetem ciclicamente em cada intervalo e retornam ao
mesmo valor.
■ Pulsação rápida: mais de 80 variações cíclicas por segundo.
■ Pulsação média: 70 a 80 variações cíclicas por segundo.
■ Pulsação lenta: menos de 70 variações cíclicas por segundo.

★ Queda:
○ Queda forte: de 50 DB para 0 DB em 0,01 segundo.
○ Queda suave: de 50 DB para 0 DB em mais de 0,05 segundo.
○ Queda lenta: de 50 DB para 0 DB em 1 segundo.
○ Queda múltipla: de 50 DB para 0 DB em 1 segundo, com variações
imperceptíveis de tom e intensidade.
★ Duração: tempo em segundos
Psicoacústica
○ A base da comunicação humana é a percepção.
○ O limite da fidelidade da captação aparenta ser o limite da percepção
humana. O consumidor médio não é capaz de avaliar com clareza a
diferença entre sistemas analógicos (ruído de fundo de 18-20
decibéis) e digital (9 a 10 decibéis). Daí a necessidade da Psicoacústica
(integração sistemática da acústica e da psicologia da percepção).
○ Problemas encontrados durante o design de som são mais fáceis de
resolver aplicando conhecimentos da acústica.
Semiótica Sonora
★ Conceitos básicos de Semiótica:
○ Significante: forma reconhecível da substância expressiva.
○ Significado: sentido da forma reconhecível.
○ Referente: parte do universo referencial associado ao significado.
★ Signos Sonoros:
○ Signos sonoros
motivados: se originam em formas
sonoras que remetem a um ente ou
fenômeno concreto no universo
referencial. São o que Peirce classifica
como “índices”.
○ Signos sonoros
arbitrários: formas sonoras cujo
sentido foi escolhido sem base na
realidade concreta.
★ Modelo dos Mecanismos de
Escuta: é uma evolução do modelo
semiótico, mais adaptado ao som.
○ Ouvir: Recebimento de informação pelo sistema auditivo.
○ Escutar: dedicar uma atenção ativa ao som para extrair uma
informação.
○ Reconhecer: identificar a forma sonora do som e associá-la a uma
fonte sonora.
○ Compreender: obter a informação final que procuramos no som
durante o ato de escuta.
★ Memória auditiva do contexto imediato: experiência auditiva especializada
que inicia o processo cujo resultado é, segundo Schaeffer, a aprendizagem de
linguagens sonoras arbitrárias. Aprendem-se primeiro formas sonoras
primárias, depois especializadas, e por fim, culturais.
★ O autor do livro critica o conceito da “superioridade” da visão, visto que o
suposto atraso na escuta na captura do som em relação ao olhar para o visual
não é comprovado. Assim, o status de “sentido de segunda categoria” do
som não é corroborado pelos mecanismos da percepção.
★ O som transmite sensações espaciais com precisão, conduz a interpretação
do conjunto audiovisual e organiza narrativamente o fluxo do discurso
audiovisual.
★ É improvável que o início e o fim de um fenômeno sonoro coincidam
exatamente com os de um fenômeno visual apenas por mera coincidência.
★ Funções perceptivas do som no audiovisual:
○ sincronia: coincidência exata no tempo de dois estímulos diferentes
percebidos como tal. Pode se dar por meio de unificação, sincronia
estética ou sincronia casual. O controle do impacto temporal é
implicado com a condução da atenção visual.
■ controle do efeito da irritabilidade-desagradabilidade:
sincronização da música com o visual dita a agradabilidade ou
desagradabilidade do resultado final.
■ Controle do ritmo visual: a sincronia do tempo musical com os
movimentos limitaram a adequação do casamento
música-imagem.
★ O som organiza a narrativa unindo os planos sonoros, usando música e
mantendo um ponto de audição estável.
★ O conteúdo semântico do texto atua como "ancoradouro" no audiovisual.
★ A fala facilita a compreensão, mas empobrece sonoramente a narrativa.

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