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Anotações: A Dimensão Sonora Da Linguagem Audiovisual
Anotações: A Dimensão Sonora Da Linguagem Audiovisual
★ Queda:
○ Queda forte: de 50 DB para 0 DB em 0,01 segundo.
○ Queda suave: de 50 DB para 0 DB em mais de 0,05 segundo.
○ Queda lenta: de 50 DB para 0 DB em 1 segundo.
○ Queda múltipla: de 50 DB para 0 DB em 1 segundo, com variações
imperceptíveis de tom e intensidade.
★ Duração: tempo em segundos
Psicoacústica
○ A base da comunicação humana é a percepção.
○ O limite da fidelidade da captação aparenta ser o limite da percepção
humana. O consumidor médio não é capaz de avaliar com clareza a
diferença entre sistemas analógicos (ruído de fundo de 18-20
decibéis) e digital (9 a 10 decibéis). Daí a necessidade da Psicoacústica
(integração sistemática da acústica e da psicologia da percepção).
○ Problemas encontrados durante o design de som são mais fáceis de
resolver aplicando conhecimentos da acústica.
Semiótica Sonora
★ Conceitos básicos de Semiótica:
○ Significante: forma reconhecível da substância expressiva.
○ Significado: sentido da forma reconhecível.
○ Referente: parte do universo referencial associado ao significado.
★ Signos Sonoros:
○ Signos sonoros
motivados: se originam em formas
sonoras que remetem a um ente ou
fenômeno concreto no universo
referencial. São o que Peirce classifica
como “índices”.
○ Signos sonoros
arbitrários: formas sonoras cujo
sentido foi escolhido sem base na
realidade concreta.
★ Modelo dos Mecanismos de
Escuta: é uma evolução do modelo
semiótico, mais adaptado ao som.
○ Ouvir: Recebimento de informação pelo sistema auditivo.
○ Escutar: dedicar uma atenção ativa ao som para extrair uma
informação.
○ Reconhecer: identificar a forma sonora do som e associá-la a uma
fonte sonora.
○ Compreender: obter a informação final que procuramos no som
durante o ato de escuta.
★ Memória auditiva do contexto imediato: experiência auditiva especializada
que inicia o processo cujo resultado é, segundo Schaeffer, a aprendizagem de
linguagens sonoras arbitrárias. Aprendem-se primeiro formas sonoras
primárias, depois especializadas, e por fim, culturais.
★ O autor do livro critica o conceito da “superioridade” da visão, visto que o
suposto atraso na escuta na captura do som em relação ao olhar para o visual
não é comprovado. Assim, o status de “sentido de segunda categoria” do
som não é corroborado pelos mecanismos da percepção.
★ O som transmite sensações espaciais com precisão, conduz a interpretação
do conjunto audiovisual e organiza narrativamente o fluxo do discurso
audiovisual.
★ É improvável que o início e o fim de um fenômeno sonoro coincidam
exatamente com os de um fenômeno visual apenas por mera coincidência.
★ Funções perceptivas do som no audiovisual:
○ sincronia: coincidência exata no tempo de dois estímulos diferentes
percebidos como tal. Pode se dar por meio de unificação, sincronia
estética ou sincronia casual. O controle do impacto temporal é
implicado com a condução da atenção visual.
■ controle do efeito da irritabilidade-desagradabilidade:
sincronização da música com o visual dita a agradabilidade ou
desagradabilidade do resultado final.
■ Controle do ritmo visual: a sincronia do tempo musical com os
movimentos limitaram a adequação do casamento
música-imagem.
★ O som organiza a narrativa unindo os planos sonoros, usando música e
mantendo um ponto de audição estável.
★ O conteúdo semântico do texto atua como "ancoradouro" no audiovisual.
★ A fala facilita a compreensão, mas empobrece sonoramente a narrativa.