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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

EXPERIMENTO 01:
CONSERVAÇÃO DO MOVIMENTO LINEAR

Matheus Vieira de Amorim | 202306697

Fernando Gonçalves de Rezende | 202306696

Felipe Gonçalves Honorato Silva | 202305562

Data do experimento: 16/06/2023

Goiânia 2023
1. OBJETIVO
Testar a validade do princípio da conservação do momento linear em um
experimento de colisão avaliando dois momentos. O primeiro trata-se do
lançamento de uma esfera de massa m1 sem nenhum na rampa (sendo ponto
que a esfera deixar de tocar a rampa como origem). Entretanto à um
experimento 2, onde a bolinha de massa m1 colide com a bolinha de massa
m2, causando um outro resultado no experimento. Onde ambos iremos medir
a queda e a variação de cada queda.
2. MATERIAL UTILIZADO

• 2 esferas
• Balança digital
• Nível de bolha
• Fita adesiva
• Fio com prumo
• Régua
• Trena ou fita métrica
• Folha de papel em branco e de papel carbono
• Trilho curvo

3. DADOS MEDIDOS DIRETAMENTE

3.1. Medição das massas das 2 esferas com uma balança digital
Nessa etapa fizemos a medição das massas da esfera maior e da esfera
menor utilizando uma balança digital, com resolução de Δr_b: 1 g. Com esse
material chegamos a duas medições, sendo a primeira esfera de 24 g e a
segunda de 9 g.Ao analisarmos que a flutuação, onde neste caso não houve
nenhuma flutuação, foi menor que a resolução, concluímos que a incerteza
dessa medição é do Tipo B. Assim, tendo em vista que a incerteza dessa
medição é dada por:
u_m = Δr_r (equação 1),
√(3)

calculamos que ela será de u_m = 0,58 g. Dessa forma, a medida da massa do
sólido será expressa por:
M₁= (24,00 ± 0,58) g.

M₂ = (9,00 ± 0,58) g.

3.2. Medição do alcance horizontal (x1) da esfera mais pesada ao deixar o


trilho (sem colisão com a esfera mais leve):
X1 é a distância da origem do eixo x (demarcada na fita adesiva posta no
chão, com o auxílio do fio com prumo suspenso a partir da extremidade do
trilho) até o ponto onde a esfera 1 deixou sua marca na folha em branco (ao
bater na folha de papel carbono posta por cima da folha em branco).Onde a
resolução Δr_f da régua, fita métrica e trena é 0.1 cm. Com esse material
podemos determinar a incerteza instrumental de uma medição de x1 feita com
uma fita métrica.

u_f= Δr_f (equação 2)


√(3),

u_f=0.1/ √(3) ≅0.058 cm.

3.21. Tabela de dados x1(valores da queda onde x vai de 1 a 30):

62.700 65.200 64.000


64.100 63.700 64.200
63.200 62.700 65.000
64.700 63.300 65.600
65.900 65.800 66.400
65.700 66.900 66.800
66.500 64.400 66.200
66.100 65.900 65.200
66.200 66.500 67.000
67.200 62.800 66.700

• As medições foram feitas por meio de uma fita métrica com a resolução de
0.1 mm, com a incerteza instrumental sendo encontrada pela equação da
incerteza do tipo A, u_x=Δx_f/sqrt(3), resultando em u_R=0. 058 cm. Todavia,
visto que a medição do valor absoluto passou pela equação x1=xo1+δx1,
sendo xo1 a distância observada no chão (fita que seria o marco inicial até a
folha), já o δ é a distância da folha (folha até o ponto onde a bolinha caiu em
determinado lançamento). Portanto quando somadas, encontra-se uma
incerteza do tipo C, que quando calculada tem de u_soma=0.082 cm.
•Desvio padrão da média da tabela: Dp=dpx1/sqrt(30), sendo que é:
Dp=1,40/sqtr(30) :o resultado disso é 0,26 cm.

• Aonde a flutuação do dado x1 será: maior dado (> Q28) - menor dado (< Q1)
÷2
Onde ficara o seguinte cálculo: 67.200 - 62.700 ÷ 2
:4.5 ÷ 2 = 2,25 cm;
A flutuação do x1 é igual a: 2,25 cm. Onde essa flutuação é maior que a incerteza
da régua que é (0.1 cm) portanto podemos concluir que esta incerteza é do tipo
A.
3.3. Colisão da esfera 1 (mais pesada) com a esfera 2 (mais leve, posta
inicialmente em repouso na extremidade do trilho):
Tabela de dados de x1’ (valores da queda onde x1’ vai de 1 a 30)
34.100 35.700 35.500
35.300 37.000 37.800
37.200 36.000 35.800
35.600 35.600 36.100
37.000 36.900 37.300
37.500 37.400 37.700
38.000 34.400 35.500
35.900 37.100 36.200
36.600 36.700 36.800
36.700 37.300 36.500

Tabela de dados de x2’(valores da queda onde x2’ vai de 1 a 30)


72.100 67.500 67.900
72.400 71.700 70.100
72.300 74.700 75.700
73.100 74.600 72.000
69.400 69.300 73.800
73.000 71.800 70.400
70.100 74.000 70.500
74.600 75.600 75.800
76.100 75.200 77.400
76.500 72.600 72.800

As medições foram feitas por meio de uma fita métrica com a resolução de
0.1 mm, com a incerteza instrumental sendo encontrada pela equação da
incerteza do tipo A, u_x=Δx_f /sqrt(3), resultando em u_R=0. 058 cm. Todavia,
visto que a medição do valor absoluto passou pela equação x1=xo1+δx1,
sendo xo1 a distância observada no chão (fita que seria o marco inicial até a
folha), já o δ é a distância da folha (folha até o ponto onde a bolinha caiu em
determinado lançamento). Portanto quando somadas, encontra-se uma
incerteza do tipo C, que quando calculada tem de u_soma=0.082 cm.

•Desvio padrão da média da tabela:x1’ e x2’


—Dp=dpx1’/sqrt(30), sendo que é:
Dp=0,94/sqrt(30) =0,17 cm;

—Dp=dpx2’/sqrt(30)
Dp=2,59/sqrt(30) =0,47 cm.

•A flutuação dos dados x1’ e x2’ será:


x1’=o dado maior (> Q19) - dado menor (< Q1) ÷ 2
x1'= 38.000 - 34.100 ÷ 2
x1'= 3,9 ÷ 2 = 1,95 cm;

x2'=o dado de maior valor (> Q27) - dado menor (< Q2) ÷ 2
x2'= 77.400 - 67.500 ÷ 2
x2'=9,9 ÷ 2 = 4,95 cm.

Onde a flutuação de x1’ e x2’ é 1,95 cm e 4,95 cm, respectivamente. Onde essa
flutuação é maior que a incerteza da régua que é (0.1 cm) portanto podemos
concluir que esta incerteza é do tipo A.

4.ANÁLISE DE DADOS E QUESTIONÁRIO:

4.1. Análise estatística para o alcance da esfera 1 sem colisão (x1):


Para a análise 1, concluímos que a incerteza para o alcance x1 é do tipo A, onde
calculamos o desvio-padrão da média do conjunto de 30 medições feitas pra x1.
Onde levaremos em consideração as medidas do alcance dessa esfera e
levamos em consideração a fita métrica, como aparelho de medição. Alguns
dados são levados em conta neste caso, onde sum_ {i=1} ^ {n=30}, portanto isso
significa somatório com os índices i correndo de 1 a 30, que é o número de medições
feitas do alcance x1;x1_i é a i-enésima medida de x1 na sua tabela de dados e <x1>
é o valor médio de x1.Onde a média desses 30 dados é igual a 65,22 cm e a
incerteza/desvio-padrão(dp) é 0.26 cm .(Este desvio foi calculado no item 3.21).
Onde esse desvio é calculado por:
Desvio padrão da média da tabela: Dp=dpx1/sqrt(30), sendo que é:
Dp=1,40/sqtr(30) :o resultado disso é 0,26 cm.

σ _ x1 = sqrt (sum_ {i=1} ^ {n=30} (x1_i- <x1>)² / n(n-1)


Escrevendo o resultado final para o valor de x1:x1 = (<x_1> ± σ _ x1) cm.
x1=(a média ± a incerteza/dp) cm.
x1= (65,22± 0,26) cm.

4.2. . Análises estatísticas para os alcances da esfera 1 (x1') e da esfera 2


(x2') com colisão:
Portanto para a análise 2, concluímos que a incerteza para o alcance x1’ e o x2’ é
do tipo A, onde calculamos o desvio-padrão da média do conjunto de 30
medições feitas pra x1’ e x2’. Onde levaremos em consideração as medidas do
alcance dessa esfera e levamos em consideração a fita métrica, como aparelho
de medição. Alguns dados são levados em conta neste caso, onde sum_ {i=1} ^
{n=30}, portanto isso significa somatório com os índices i correndo de 1 a 30, que é o
número de medições feitas do alcance x1’;x1’_i é a i-enésima medida de x1’ na sua
tabela de dados e <x1’> é o valor médio de x1’.Para x2’,teremos que é o número
de medições feitas do alcance x2’;x2’_i é a i-enésima medida de x2’ na sua tabela de
dados e <x2’> é o valor médio de x2’.Para alguns dados a média de x1’ e x2’ é
36,44 e 72,77 ambos em centímetro ,respectivamente. Para o valor da
incerteza/desvio-padrão(dp) é 0,17 e 0,47 ambos em centímetro.(Este desvio foi
calculado no item 3.3)

•Desvio padrão da média da tabela:x1’ e x2’


—Dp=dpx1’/sqrt(30), sendo que é:
Dp=0,94/sqrt(30) =0,17 cm;

—Dp=dpx2’/sqrt(30)
Dp=2,59/sqrt(30) =0,47 cm.

σ _ x1’ = sqrt (sum_ {i=1} ^ {n=30} (x1’_i- <x1’>)² / n(n-1) =para x1’
σ _ x2’ = sqrt (sum_ {i=1} ^ {n=30} (x2’_i- <x2’>)² / n(n-1) =para x2’
Escrevendo o resultado final para o valor de x1’:

x1' = (<x_1’> ± σ _ x1’) cm.


x1'= (a média ± incerteza/dp) cm.
x1' = (36,44±0,17) cm.

Já para x2’ é o seguinte:


x2' = (<x_2'> +/- σ_x2') cm.
x2'= (a média ± incerteza/dp) cm.
x2'= (72,77±0,47) cm.

4.3. Modelo de medição e propagação de incerteza em medições indiretas:


O modelo de medição associado à conservação do momento linear para o
sistema de duas esferas colidindo como no experimento realizado é dado pela
equação (B.2),onde está equação é a seguinte: m1x1= m1.x1’ + m2.x2’

x1 = f (x1', x2', m1, m2), onde x1’=36,44 cm; x2’=72,77; m1=24 g ;m2=9g

onde: f(x1',x2',m1,m2) = x1' + (m2/m1) x2'.

Ficando assim: f=x1’+ (m2/m1) x2’


f= 36,44 + (9/24) ×72,77;
f=36,44 + 0,375 × 72,77;
f=36,44 + 27,29 = 63,73 (este é o valor de f)

A incerteza (do Tipo C) propagada para a medição indireta dada pela função f
definida acima é, pela Fórmula de Propagação de Incertezas em Medições
Indiretas, que neste caso é dado pela fórmula:

σ_f = sqrt( [ժf/ժx1']² σ_x1'² + [ժf/ժx2']² σ_x2'² + [ժf/ժm1]² u_m² + [ժf/ժm2]²


u_m² )

= sqrt( σ_x1'² + (m2 σ_x2' / m1)² + (-m2 x2' u_m / m1²)² + (x2' u_m / m1)² )
=sqtr(0,17² + (9 × 0,47 / 24 )² + (-9 ×72,4×1 /24²)² + (72,4×1 / 24 )² )
=sqtr(0,0289 + 0,0310) + (-1,1312)² + (3,0166)² )
=sqtr(0,0599) + (1,2796) + (9,0998)
=sqrt(10,4393)
σ_f =3,2309 cm.
onde os valores de x1', x2', m1, m2 que entram na fórmula de propagação de
incerteza acima (bem como no cálculo do valor da função f) são os respectivos
valores médios obtidos anteriormente.
Com isso, expresse sua estimativa indireta para a função f como,

f = (f(<x1'>,<x2'>,<m1>,<m2>) +/- σ_f) cm;


f= (f +/- σ_f ) cm;
f= (63,7 ± 3,2) cm.

a se testar a compatibilidade entre as estimativas (<x1> +/- σ_x1) e (f +/- σ_f),


calculando,

k = |<x1> - f| / sqrt(σ_x1² + σ_f²).


k= | 65,22 – 63,7 | / sqrt (0,26²+3,2²)
k= | 1,52 | / sqrt(0,068+10,40)
k= 1,52 / 3,23
k=0,47

•Para finalizar, podemos concluir que estimativas comparadas são compatíveis


entre si, pois o k é ≤ que 2,5. Verificamos experimentalmente a validade do
princípio de conservação de movimento linear

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