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MÚSICA – MANUAL DA IGREJA

Música
Seleção de Diretores de Música – A igreja tomará grande cuidado na seleção dos líderes da
música, escolhendo apenas aqueles que são inteiramente consagrados e que provejam música
adequada para todos os cultos e reuniões da igreja. Música secular ou de natureza duvidosa
nunca deve ser introduzida em nossos cultos.
Os diretores de música devem trabalhar lado a lado com o pastor ou com os anciãos a fim de que
as músicas selecionadas estejam relacionadas com o tema do sermão. Ele estará sob a direção
do pastor ou dos anciãos e não trabalhará de forma independente. Deverá aconselhar-se com
eles sobre a música que será apresentada e sobre os cantores e músicos.
Seleção dos Músicos – A música sacra é uma parte importante do culto público. A igreja deve
exercer cuidado ao escolher os membros do coral e outros músicos para que representem
corretamente os princípios da igreja. Devem ser membros da igreja, ou da Escola Sabatina ou do
Ministério Jovem Adventista. Por ocuparem um lugar de destaque nos cultos da igreja, devem
ser exemplos de modéstia e decoro em sua aparência e no vestuário. O uso de roupões ou becas
para o coral é facultativo. As igrejas podem ter vários corais. Um coral de crianças é um meio de
nutrição espiritual, unindo a família da igreja, e também de evangelismo.

Lugar da Música na Adoração


Poder da Música – “A música pode ser uma grande força para o bem; no entanto, não
aproveitamos o máximo desse meio de adoração. O canto é feito geralmente por impulso ou
para atender a casos especiais, e outras vezes os cantores cantam errado, e a música perde o
devido efeito sobre a mente dos presentes. A música deve ter beleza, sentimento e poder.
Ergam-se as vozes em hinos de louvor e devoção. Usem como auxílio, se possível, música
instrumental, e que a harmonia gloriosa se eleve a Deus, em oferta aceitável” (ibid., v. 4, p. 64
[71]).
Cantar com Espírito e Entendimento – “Os mensageiros de Deus não devem seguir os métodos
do mundo em seus esforços para atrair o povo. Nas reuniões que realizam, não devem depender
de cantores do mundo e exibições teatrais para despertar o interesse. Como esperar daqueles
que não têm interesse na Palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com o sincero desejo de
compreender as verdades, que cantem com espírito e entendimento? [...]
“Como pode o coro celeste participar de uma música apenas formal?
“Nem sempre o canto deve ser feito apenas por alguns. Sempre que possível,
toda a congregação deve participar desse momento” (ibid., v. 9, p. 112, 113 [143, 144]).
MÚSICA
“Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, elevando os pensamentos para aquilo
que é puro, nobre e edificante, e despertando na alma devoção e gratidão a Deus” (Patriarcas e
Profetas, p. 526 [594]). Jesus, “por meio de cânticos, tinha comunhão com o Céu” (O Desejado
de Todas as Nações, p. 49 [73]).
A música é uma das mais sublimes artes. A boa música não apenas nos proporciona prazer, mas
nos eleva a mente e cultiva nossas mais refinadas qualidades. Deus, com frequência, tem usado
canções espirituais para tocar o coração de pecadores e levá-los ao arrependimento. Música
desvirtuada, ao contrário, quebranta a moralidade e nos afasta de nosso relacionamento com
Deus.
Devemos exercer grande cuidado na escolha da música no lar, nos encontros sociais, nas escolas
e igrejas. Toda melodia que partilhe da natureza do jazz, rock ou formas híbridas relacionadas,
ou toda linguagem que expresse sentimentos tolos ou triviais serão evitadas (ver p. 104, 105,
109)

“A capacidade de discernir entre o que é reto e o que não o é, podemos possuí-la unicamente
pela confiança individual em Deus. Cada um deve aprender por si, com auxílio dEle, mediante
a Sua Palavra. A nossa capacidade de raciocinar foi-nos dada para que a usássemos, e Deus
quer que seja exercitada.” (E. G. White, Educação, p. 231)

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