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Mulheres Na Igreja
Mulheres Na Igreja
“Senhor presidente, a Palavra de Deus nos ensina que quem profetiza, edifica, exorta e
consola as igrejas. É impossível fazer isso, sem se dirigir, sem usar palavras, sem usar frases,
sem fazer interpretação das Escrituras. Em 1 Coríntios Capítulo Onze, Verso 4, fala-se da
mulher que ora ou profetiza. Dizer que este texto é descritivo, é ignorar o que diz o Capítulo
14, verso dezesseis, onde o apóstolo Paulo diz que esse é o costume em todas as igrejas. Não
era só da Igreja de Corinto, nem está descrevendo uma situação particular, mas está
revelando qual era a prática da igreja primitiva. A mulher podia orar e profetizar”.
Foi também esquecido de mencionar as quatro filhas de Filipe que profetizavam.
Profetizavam elas em círculos de mulheres, senhor presidente, somente? E foi esquecido
também o que está na promessa de Atos 2, no cumprimento de que ‘Derramarei do meu
Espírito e que meus filhos e minhas filhas, servos e servas, profetizarão. Os textos que foram
alegados, senhor presidente, que impõe silêncio absoluto a mulher, têm que ser
interpretados em seu contexto. Se 1 Co 11.4 admite que a mulher ore ou profetiza, 1Co 14
não pode ser uma proibição absoluta, senão você vai colocar Paulo em contradição num
espaço de dois capítulos. Um espaço de dois capítulos, é óbvio então que Paulo está
proibindo que as mulheres participem do julgamento dos profetas e não proibindo que elas
tenham uma fala absoluta na igreja. Mesma coisa é 1 Timóteo capítulo 2, quando diz: ‘não
permito que a mulher ensine, e nem exerça a autoridade de homem’. As duas frases estão
junjidas, e o sentido é: ‘Paulo não permite que a mulher ensine, exercendo a autoridade de
homem, ou seja, sendo ordenadas, tendo ofício, para fazer isso”.
Pastor, Heron, lembramos também que este mesmo assunto foi a juízo em Brasília, quando
uma juíza anulou a decisão, no Lago Sul, DF, que proibiu mulheres de pregar naquela Igreja
Presbiteriana.
“Justiça anula determinação que proíbe mulheres de pregar em igreja no Lago Sul
Juíza Thaíssa de Moura Guimarães anula atas de reuniões da Igreja Presbiteriana do Lago Sul
de Brasília que proíbem mulheres de pregar no púlpito
Uma decisão da juíza Thaíssa de Moura Guimarães, da 20ª Vara Cível de Brasília, pode pôr
um fim ao tratamento desigual e misógino que as mulheres frequentadoras de uma igreja no
Lago Sul vêm sofrendo desde a edição de uma resolução, em 2018, que as proíbe
terminantemente de abrirem a boca para pregar ou falar no púlpito, direito que, a partir do
documento, ficou restrito aos homens.
Relembre o caso
Na segunda-feira (22), a juíza tornou sem efeito as atas das reuniões que afastaram todo o
Conselho da Igreja Presbiteriana do Lago Sul, juntamente com o pastor Marcelo de Oliveira
Morais, por descumprirem a resolução que bania a mulher membro daquela denominação
religiosa de subir ao púlpito e de pregar para os irmãos. O caso foi mostrado, com
exclusividade, pelo Brasília Capital.
Está no site
https://bsbcapital.com.br/justica-anula-determinacao-que-proibe-mulheres-de-pregar-em-
igreja-no-lago-sul/