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ALDE RITO A SSI S

ADVOGADO

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DEPERNAMBUCO

Processo Nº 0001224-64.2023.8.17.3090

JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA SILVA, brasileiro, solteiro, desempregado, portador do RG nº


1.695.079, inscrito(a) no CPF sob nº 234.077.354-72, nascido em 24/06/1959, e-mail, residente e
domiciliado à Rua Setenta e Cinco, Nº 226, Bairro Jardim Paulista, cidade de Paulista/PE, CEP 53409-
080, vem por intermédio de seu advogado in fine assinado, com endereço para fins de comunicação
processual sito à Rua Senado Câmara, nº 151, sobrelojas, Santa Cruz, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 23570-
160 e com endereço eletrônico alderito@alderitoassis.com.br, propor a presente:

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Em face de decisão de index 124923210 que deixou de apreciar o pedido liminar pleiteado em ação de
Procedimento Comum ajuizada em face de BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Ante o exposto, requer digne-se Vossa Excelência, em recebendo as razões do presente recurso, bem
como os documentos que o acompanham, conceder efeito suspensivo à decisão agravada, forte nos
artigos 1.019, inciso I, do NCPC de 2015, encaminhando à posterior apreciação desse Egrégio Tribunal
de Justiça através de uma de suas Câmaras, a qual, por certo, fará a costumeira Justiça, dando provimento
ao presente, reformando a respeitável decisão interlocutória proferida pelo Juízo “a quo”.

Inclusive requer a gratuidade para o presente agravo de instrumento.

ADVOGADO ALDERITO ASSIS


(21)99902-6373 / (21)3796-4816 / (21)3547-8347
alderito@alderitoassis.com.br

Santa Cruz/RJ Campo Grande I/RJ Paulista/PE


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ALDE RITO A SSI S
ADVOGADO

I - DO BREVE RESUMO DOS FATOS

O Agravante ingressou com a presente ação em face da Agravada, pois, de forma errônea, negativou o
seu nome. Ocorre que, o Agravante não teve seu pedido te tutela antecipada apreciado pelo Douto Juízo.

Posto isto, pleiteia o Agravante pelo deferimento do pedido de ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, para
que a AGRAVADA retire o nome do Agravante da lista de negativados do serviço de proteção ao
crédito- Serasa, uma vez que a parte autora desconhece a dívida, ensejando em cobrança indevida.

II - REQUER A GRATUIDADE PARA O PRESENTE AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Conforme visto em primeiro grau, o Agravante é hipossuficiente, isento de declarar imposto de renda.

Diante disto, mostra-se evidente que caso ocorra o indeferimento da gratuidade de justiça para o presente
agravo, a parte Agravante ficará impossibilitada de realizar o pagamento das custas devido a sua
hipossuficiência, bem como terá grande prejuízo para seu sustento.

Ademais, cumpre ressaltar que fora deferido a gratuidade de justiça em primeira instância.

III - DO DIREITO E RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA

O despacho proferido pelo Excelentíssimo Senhor Juiz refere:

“Diante da necessidade de oitiva da parte contrária, acerca do pedido de


tutela provisória, bem como perante os fatos alegados, cite-se e intime-
se a parte ré, por carta com aviso de recebimento, com urgência, para
integrar a relação processual e para, no prazo de 5 (cinco) dias corridos,
independente de feriado, recesso forense ou suspensão dos prazos
processuais, manifestar-se sobre o pedido de tutela provisória.”

ADVOGADO ALDERITO ASSIS


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Nobres desembargadores, a decisão deferida não merece ser concedida uma vez que estamos tratando
de cobrança indevida, restando claro, que a demandante desconhece a dívida exposta na exordial, vez
que não celebrou negócio jurídico com a ré.

Comprovada a urgência e a necessitada do acolhimento da tutela requer o requerido pelo agravante em


fase de tutela:

“Seja concedida a tutela antecipada compelindo a Ré a retirar a negativação indevida do nome do


autor, sob pena de multa”

Além disso, o indeferimento da tutela vem causando danos atrás de danos ao Agravante, uma vez que a
cobrança e negativação indevidas em seu nome, lhe impossibilita de ter crédito no seu dia a dia, fazendo
com que venha a parte Autora, ora Agravante, a ser penalizada com restrições em seu nome podendo ser
associado aos órgãos de negativação sendo impedida de efetuar compras e ter créditos, por culpa única
e exclusiva da Ré, ora agravada.

Não obstante, é mister informar que a agravante produziu TODAS AS PROVAS QUE ESTAVAM
AO SEU ALCANCE.

Portanto, resta evidenciado que o indeferimento da tutela pelo magistrado é completamente indevido e
está gerando danos irreversíveis à parte autora, uma vez que estamos tratando de usurpação do direito,
ou seja, o demandante vem tendo seu direito prejudicado devido ao ato ilícito da ré o qual não é
reconhecido pelo Douto Juízo.

IV - DO PEDIDO

1. Por todo o exposto, requer aos Nobres Desembargadores que o presente Agravo de Instrumento
seja recebido, conhecido e provido, para que seja reformada a decisão do julgador que deixou de
apreciar a tutela para realizar que seja liminarmente, e sem audição da parte contrária, concedida
a ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DE TUTELA DE URGÊNCIA pleiteada, para que a ré
seja compelida a CUMPRIR DETERMINAÇÃO JUDICIAL, diante dos requisitos fumus boni
júris e periculum in mora, para obrigar a ré a retirar a negativação do nome do autor, sob pena
de multa diária do decuplo do que for cobrado, ou multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais)
por dia até que seja comprovado o cancelamento da cobrança.

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2. A parte agravante oportuniza a retratação do magistrado de 1º grau com base nos fundamentos
expostos acima para a reconsideração da decisão proferida, em sede de juízo de reconsideração.

3. Requer a gratuidade para o presente agravo de instrumento.

Termos em que,

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 10 de março de 2023.

ALDERITO ASSIS DE LIMA

OAB/RJ 196.593

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