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ALDERITO ASSIS

ADVOGADO

AO DOUTO JUIZO DA __ VARA CIVEL DA COMARCA DE ABREU E LIMA – PE

EVERALDO FERREIRA GOMES, brasileiro, casado, pedreiro, portador do RG sob nº 8.862.421,


inscrito no CPF sob nº 107.538.804-07, nascido em 19/12/1991, fone (81) 9.8760-6020, residente e
domiciliado à Rua Boa Sorte, nº 399, Bairro Desterro, CEP 53570-110, cidade de Abreu e Lima/PE,
vem, respeitosamente, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração em anexo), com
escritório profissional localizado à Rua Ulisses Pernambucano, Praça São José, 31 - Centro, Abreu e
Lima - PE, 53520-230 e com endereço eletrônico civel@alderitoassis.com.br, onde receberá as
intimações, ajuizar:

AÇÃO DE COBRANÇA SUMÁRIA DE SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT

Em face de SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, inscrita no


CNPJ – 09248608/0001-04, pessoa jurídica de direito privado, com endereço para notificações na
Avenida Sport Clube do Recife, nº 280 – 5º andar, sala 507 – Ilha do Leite - Recife – PE, com SEDE na
Rua da Assembleia, nº. 100, andar 26 – Centro-Rio de Janeiro/ RJ, CEP: 20.011-904, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos:

I - DO NÃO INTERESSE EM AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Requer a dispensa de audiência de conciliação, uma vez que os interesses em disputa são
mínimos, tornando improvável um acordo com a parte ré.

Caso haja interesse por parte desta em buscar uma conciliação, fica disponível o contato através
do número 21-3796-4816 ou pelo endereço eletrônico mencionado, presente tanto na petição quanto no
Cadastro Nacional dos Advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (CNAOAB).

ADVOGADO ALDERITO ASSIS


(21)99902-6373 / (21)3796-4816 / (21)3547-8347
alderito@alderitoassis.com.br

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ALDERITO ASSIS
ADVOGADO

II - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, requer a Vossa Excelência, os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do art.4º,
da Lei n. º1.060/50, com a nova redação dada pela Lei n.º 7.510/86, eis que o requerente não possui
condições de pagar as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo próprio ou da família.

Conforme previsto na RESOLUÇÃO Nº 140, DE 24 DE JUNHO DE 2015, a parte autora


possui os critérios necessários os critérios necessários para que seja deferida seu direito a Justiça
gratuita.

III- DO JUÍZO 100% DIGITAL

O Autor, visando a agilidade e economia processual, vem declarar sua opção pelo Juízo 100%
Digital, para que todos os atos processuais sejam praticados exclusivamente por meio eletrônico e
remoto.

Para tanto, desde já informa os dados de contato, conforme qualificação acima apresentada.
Assim, estará viabilizando o acesso à justiça e propiciando celeridade e eficiência da prestação
jurisdicional.

IV - DOS FATOS

O Requerente é filho legítimo da vítima fatal do acidente ocorrido no dia 27/07/2020 às 19h00,
que teve sua vida ceifada ao ser atropelado por um veículo desconhecido quando atravessava a Rodovia
Estadual BR-101, nas proximidades do Hospital Miguel Arraes, localizado no município de Paulista-PE.

ADVOGADO ALDERITO ASSIS


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Foi socorrido por populares e levado ao Hospital Miguel Arraes onde recebeu atendimento
médico e posteriormente foi encaminhado ao Hospital da Restauração - HR, onde permaneceu internado
e veio a óbito em 10/08/2020.

Tal ocorrência foi registrada na data do falecimento na unidade Policial, conforme boletim de
ocorrência em anexo.

Ocorre que, durante todo o período em que permaneceu internado, a família não manteve
contato com o falecido e não possuía informação acerca do acidente, tendo em vista que a vítima estava
sem documentos de identificação, tendo, inclusive, sido enterrado como indigente com certidão de óbito
lavrada com nome DESCONHECIDO.

A família do falecido, após tomar conhecimento do óbito, entrou em contato com o


INSTITUTO MÉDICO LEGAL – IML para obter informações sobre o desaparecimento da vítima, no
qual foi realizada Perícia de DNA, confirmando a identidade do Sr. Heraldo Ferreira Gomes apenas na
data de 13/11/2020 (conforme laudo do DNA), porém, o resultado só foi liberado para a família em
17/12/2020, ou seja, o requerente só tomou ciência expressa da morte de seu genitor nesta última
data.

O Suplicante vindo a tomar ciência acerca dos direitos que lhe cabe, vem perante esse juízo,
esperando ser devida a sua INDENIZAÇÃO, respaldado na forma do Art. 3º, inciso II, da Lei nº
6.194/74, com redação dada pela Lei nº 11.482/2007, dispositivo que fixa a referida indenização no
valor de até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais).

Diante de tais fatos e da comprovação das sequelas que ora apresenta, entende que faz jus ao
direito a busca das vias judiciais, entendendo ser necessário, para que Vossa Excelência determine que a
ora Ré, a Seguradora, pague a indenização referente ao SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT no grau a
ser apurado em perícia judicial que desde já, pugna pela aplicação do art. 373, § 1º do Código de
Processo Civil – CPC (Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova), para que a Requerida arque com as
despesas.

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V - DO DIREITO

A Constituição Federal de 1988, incorporando uma tendência mundial de influência do direito


público privado, chamado pela doutrina de “constituição do direito civil” ou de “direito civil
constitucional”, adotou como princípio fundamental, estampado no art. 5º, XXXII, “a defesa do
consumidor”.

Com relação à boa-fé disposto no art. 4º do CDC há que ser reconhecido que a conduta da loja
Ré representa grave violação à boa-fé objetiva.

Imperioso analisar que todo dano causado ao Autor deve ser indenizado pelo Réu, que também
por força do art. 14 do CDC, responde pelo dano causado de forma objetiva, ou seja, comprovado o
dano e o nexo de causalidade, já passa a existir o dever de indenizar por parte do fornecedor, no caso o
Réu.

Entende-se assim, que as pessoas jurídicas, sejam de direito público, sejam de direito privado,
estão submetidas às regras do Código de Defesa do Consumidor, não só devendo prestar serviços
eficientes e seguros, como também estando sujeitos a reparar os danos que por ventura vierem a causar
aos consumidores, nos mesmos moldes do art. 14 do CDC (responsabilidade objetiva) c/c art.22,
parágrafo único do CDC.
Como se pode inferir Nobre Julgador, não há dúvidas quanto à ocorrência de danos morais ao
autor, uma vez que este experimentou um constrangimento indevido e desnecessário, dano este
decorrente da irresponsabilidade da ré.

VI - DOS DANOS MORAIS E DO CARATERPUNITIVO

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De caráter subjetivo, o dano moral compreende toda gama de transtornos gerados pelo ato
ilícito e que se manifesta na afronta à tranquilidade, a paz interior, ao normal segmento da vida natural,
experimentado por aquele que é alvo do evento danoso.

A doutrina aponta duas forças convergentes na ideia da reparação do dano moral: uma de
caráter punitivo (castigo ao ofensor) e compensatório (compensação como contrapartida do mal
sofrido), conforme a intensidade da dor ou do sofrimento do lesado, o grau de culpa do ofensor e
condição econômica, social e econômica da vítima.

Note-se que o autor optou por este procedimento, renunciando a indenizações mais altas, por
não ser seu interesse enriquecer à custa de empresários inconscientes, mas tão somente fazer da sanção
aos que não olham a lei e visam somente seus interesses, em detrimento dos direitos do consumidor,
sempre tão lesado, tão sofrido, tão desrespeitado.

O dano moral é o fruto de uma evolução jurisprudencial, que foi se consolidando com o passar
do tempo, vindo a integrar o direito material, sendo nos dias de hoje, um direito líquido e certo que todo
cidadão tem de ser indenizado por qualquer violação de ordem subjetiva, conforme os artigos 186, 187 e
927 do Código Civil Brasileiro de 2002 e pelo art. 6°, VI e VII do CDC, sendo que a verba indenizatória
pleiteada pela autora referente ao prejuízo moral, não se justifica somente por uma compensação, pela
tormenta experimentada, mas também como forma de punir a ré, disciplinando-os pedagogicamente.
Neste aspecto, ensina o renomado Caio Mário da Silva Pereira:

"Quando se cuida do dano moral, o fulcro do conceito renascitório acha-se


deslocado para a convergência de suas forças: caráter punitivo, para que o causador
do dano, pelo fato da condenação, se veja castigado pela ofensa que praticou; e o
caráter compensatório, para que a vítima, que receberá uma soma que lhe
proporcione prazeres como contrapartida do mal sofrido.”

Vejamos decisões anteriores acerca do tema:

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TJ-SP - Apelação Cível: AC 10005291320208260095 SP 1000529-13.2020.8.26.0095

Jurisprudência • Data de publicação: 13/09/2021

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO CUMULADA COM


PEDIDO DE INDENIZAÇÃO DE DANOS
MORAIS. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ASSINATURA FALSIFICADA.
PERDAS E DANOS CONFIGURADOS. O recurso localiza-se exclusivamente na
existência dos danos morais. Indiscutível a inexigibilidade do débito tal como
pronunciada em primeiro grau. Na petição inicial, o autor afirmou ser titular de
benefício de aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Alegou que
não solicitou empréstimo consignado e averbado na folha de pagamento do seu
benefício previdenciário, o que terminou cessado após sua reclamação. Esclareceu que
teve seu

nome inserido em órgãos de proteção de crédito. Na contestação (fls. 33/43), o banco


réu insistiu na regularidade da contratação. Numa sociedade de massa, a indevida
celebração de contrato de cédula de crédito bancário em nome do consumidor gera
concreta de prejuízos nas esferas patrimonial e moral. O consumidor viu-se obrigado a
percorrer um longo caminho para esclarecer os fatos e não foi atendido pelo banco réu
de maneira satisfatória. E, naquele período, sofreu descontos indevidos, a partir de
um empréstimo não solicitado e com fraude na assinatura do contrato. Sendo assim,
guiado pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade e atento aos objetivos da
compensação da vítima e inibição do ofensor, fixo o valor da reparação por danos
morais para R$ 10.000,00 (dez mil reais), parâmetro razoável e admitido por esta
Turma julgadora em casos semelhantes. Condenação do banco réu ao pagamento das
verbas de sucumbência. Ação procedente. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.
TJ-SP - Apelação Cível: AC 10066278320208260266 SP 1006627-83.2020.8.26.0266

Jurisprudência • Data de publicação: 17/02/2022

Ação declaratória. Constatação, pela autora, de descontos indevidos em seus proventos


de aposentadoria, decorrentes de empréstimo consignado. Negativa da celebração. Réu
não demonstrou regular contratação do empréstimo. Sentença de procedência, para
declarar a inexistência do contrato, condenando o banco a restituir, em dobro, os
valores descontados da aposentadoria da autora, e em indenização por danos morais,
no valor correspondente a R$ 15.000,00. Apelo de ambas as partes. Caracterizada falha
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na prestação do serviço Declaração de inexigibilidade do contrato, e condenação da ré à


devolução dos valores indevidamente descontados da conta corrente do autor que é de
rigor. Restituição, porém, que deve ser dobrada. Danos morais caracterizados, uma vez
que os descontos incidiram nos proventos de aposentadoria da parte autora, causando
desequilíbrio econômico, repercutindo em sua esfera psicológica, cujo valor fixado em
primeiro grau, correspondente a R$ 15.000,00, deve ser mantido. Juros de mora que
devem incidir a partir da citação. Recursos desprovidos.

Assim, não restam dúvidas que aparte autora experimentou danos morais sérios e não
dissabores do dia a dia, pois foi extremamente difícil e constrangedor para o autor, ter que se expor e
experimentar um forte constrangimento e vexame por toda a situação vivida.

VII - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Inicialmente verificamos que o presente caso se trata de relação de consumo, sendo amparada
pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores e consumidores integram
a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria probatória. Tal legislação faculta ao
magistrado determinar a inversão do ônus da prova em favor do consumidor conforme seu artigo 06º,
VIII:

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- A facilitação da defesa


de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência".

Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte autora para


o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como certo seu deferimento.

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VIII – DA TUTELA ANTECIPADA

O novo Código de Processo Civil manteve em sua redação, porém de maneira melhorada o
instituto da antecipação dos efeitos da tutela, atualmente denominado TUTELA DE URGÊNCIA,
estando à mesma exposta no Art.300 daquele diploma legal, vejamos:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.

Observando a conduta da ré é ilegal e, logo, não trará nenhum prejuízo para a parte adversa,
visto que, não se configura o perigo de irreversibilidade da decisão a tutela pode e deve ser deferida.

O periculum in mora mostra-se evidente, uma vez que, os valores indevidamente cobrados
pela parte ré, podem levar a autora a ter dificuldades em proporcionar o seu sustento, tendo em vista
que, conforme anexado, a parte autora vem sofrendo descontos elevados.

A existência do “fumus boni iuris” mostra-se clara, considerando que autora não contratou com
a ré, requer que seja suspensa a cobrança indevida no benefício previdenciário da parte autora até o
deslinde da ação.

Seja concedida a tutela antecipada compelindo a Ré a suspender as cobranças advindas do


empréstimo indevido do contrato citado e em parcelas de contrato nº 010014161899, data de inclusão
18/11/2020 e valor mensal de R$ 72,32, sob pena de multa do décuplo do que for cobrado, ou multa
diária de R$ 1.000,00 por dia até que seja comprovado o cancelamento da cobrança.

IX - DOS PEDIDOS

Em face de todo o exposto, requer:

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1. Que seja deferida a gratuidade de justiça, nos termos da fundamentação supra;

2. Seja a parte intimada para que no prazo legal ofereça as devidas contestações, sob pena de
revelia;

3. A concessão da Antecipação dos efeitos da tutela, diante dos requisitos do fumus boni júris e
periculum in mora, SUSPENDER as cobranças advindas do empréstimo indevido de contrato,
em valor de parcelas R$ 72,32, ressaltando que não foi pedido, nem autorizado pela parte autora
tal empréstimo junto à ré, sob pena de multa diária do decuplo do que for cobrado, ou multa
diária de R$ 1.000,00 (mil reais) por dia até que seja comprovado o cancelamento da cobrança;

4. Seja declarada a inexigibilidade do débito apontado na inicial no valor de R$ 72,32;

5. Seja a tutela acima confirmada, e ao final definitiva;

6. Seja emitido preceito condenatório compelindo a ré ao pagamento de indenização a título de


compensação por dano material no valor de R$ 4.628,48, já em dobro, acrescidos dos juros e
atualizada monetariamente, contados desde o evento danoso;

7. Seja emitido preceito condenatório compelindo a parte ré ao pagamento de indenização a título


de compensação por danos morais na importância equivalente, ora sugerida, de R$ 15.000,00
(quinze mil reais), acrescidos dos juros e atualizada monetariamente, contados desde o evento
danoso;

8. A produção de todos os tipos de provas cabíveis, em especial a prova documental, testemunhal e


outras provas que se fizerem necessárias à busca da verdade;

9. Que seja deferida a inversão do ônus da prova, diante do art. 6º, VIII, do Código de defesa do
consumidor;

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10. Requer que não seja designada audiência de conciliação, conforme fundamento exposto acima;
11. Condenação ao pagamento de honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor da
condenação, nos termos do art. 20, § 3º do CPC.

X - DAS PROVAS

Protesta pela produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente prova


documental e depoimento pessoal do representante legal da Ré, sob pena de confissão.

XI - DO VALOR DA CAUSA

Dar-se-á causa o valor de R$ 19.628,48 (dezenove mil seiscentos e vinte e oito reais e quarenta
e oito centavos).

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Abreu e Lima, 14 de julho de 2023.

ALDERITO ASSIS DE LIMA

OAB/PE 61.408

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