Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Noções Básicas Sobre Piscicultura e Cultivo em Tanques-Rede No Pantanal
Noções Básicas Sobre Piscicultura e Cultivo em Tanques-Rede No Pantanal
- Crescimento rápido;
Sistema extensivo
Sistema intensivo
Sistema superintensivo
Cultivo em tanques-rede
Composição do tanque-rede
3
Dimensões: 2,0 m x 2,0 m x 1,7 m, com 4,0 m úteis
(Figura 8).
Quadro: tubos redondos de ferro de 1,1/2”, parede 2 mm,
galvanizado a fogo.
O local:
O local de instalação dos tanques deve ser previamente
avaliado em relação à profundidade (que deve ser de
pelo menos uma vez e meia a do tanque); a velocidade
do fluxo e a qualidade da água.
Posicionamento:
O posicionamento dos tanques deve ser perpendicular
ao fluxo da corrente, um ao lado do outro para evitar que
a mesma água seja utilizada por diferentes tanques .
Estimativa da necessidade
Peso do peixe
diária de ração
(g)
(% peso do peixe/dia)
15 a 50 5%
50 a 150 3 a 5%
150 a 600 2 a 3%
600 a 1.000 1,5 a 2%
1.000 a 2.000 1 a l,5%
2.000 ou mais 0,5%
Temperatura da
Desempenho esperado
água(ºC)
28 a 30 Consumo ótimo
< 24 Consumo de alimento reduzido
< 18 Consumo de alimento cessa
Limitante para a maioria dos peixes
10 a 14 tropicais
Colmatação
Naturalmente ocorre a fixação de algas nas telas do
tanque, que tem que ser removidas constantemente,
para não comprometer a renovação da água dos
tanques.
Peixes invasores
A observação diária deve levar em conta a presença de
peixes estranhos nos tanques, os quais devem ser
retirados.
Predadores
Na fase inicial do cultivo algumas partes do corpo dos
peixes podem transpassar a malha no fundo do tanque,
atraindo piranhas. Isso pode ser evitado adaptando-se
um fundo falso, até que atinjam um tamanho maior.
Roubo
A vigilância deve ser constante.
Principais agentes patógenos (parasitas e doenças)
Ictiopitiríase
Esta doença ocorre em função da baixa temperatura da
água. É facilmente diagnosticada, pois o corpo do peixe
apresenta-se coberto de pequenos pontos brancos,
principalmente o opérculo e as nadadeiras. Os animais
ficam inquietos, raspando o corpo nas paredes do viveiro
para retirar os parasitas.]
Saprolegniose
Esta doença parasitária é causada pelo fungo
Saprolegnia achyla. Os peixes ficam com manchas
brancas ou tufos semelhantes a algodão por todo o
corpo. Este fungo normalmente ataca os animais feridos
ou debilitados e propaga-se rapidamente quando a
temperatura da água fica abaixo de 23º C e existem
sobras de alimentos no fundo dos viveiros.
Hidropisia infecciosa
O causador desta doença ainda não foi determinado,
mas já se conhecem dois tipos de hidropisia com
manifestações externas: a intestinal e a ulcerosa. A
primeira é caracterizada pôr um acúmulo de líquido na
cavidade abdominal (ascite), quando o ventre do peixe
fica abaulado e flácido. A segunda é caracterizada por
formações de manchas sanguinolentas sobre o corpo do
peixe e as nadadeiras atacadas pela doença ficam
parcialmente destruídas.
Argulose
Provocada pelo crustáceo artrópode Argulius folhaceus
esta doença também é conhecida como piolho das
carpas. O peixe apresenta movimentos nervosos nas
nadadeiras e pontos avermelhados na pele.
Intoxicação alimentar
É causada pelo excesso de comida ou por alimentos
deteriorados. O peixe fica próximo à superfície do
viveiro, com o ventre estufado e as escamas geralmente
eriçadas.