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Noções básicas sobre piscicultura e

cultivo em tanques-rede no Pantanal


Noções básicas sobre piscicultura e
cultivo em tanques-rede no Pantanal
A piscicultura trata do cultivo de peixes .O cultivo
envolve instalações naturais ou artificiais, alimentação e
manejo com vistas a aumentar a produção de peixes.

As primeiras informações sobre criação de peixes


ocorreram na China cerca de 2000 aC. No final do século
XX aumentaram muito as informações sobre a criação de
peixes, particularmente no que se refere à reprodução e
alimentação para se obter crescimento eficiente.

Nos sistemas de cultivo atuais, em várias partes do


mundo, tem-se o domínio em nível genético e controle
total do ambiente de confinamento dos peixes.

No Brasil ainda estamos iniciando o processo de


melhoramento genético para algumas espécies, mas
ainda vai demorar um pouco para atingirmos o controle
desejado.

Para que uma espécie possa ser utilizada em cultivo,


deve apresentar algumas características básicas, co mo:

- Adaptação ao clima dos locais de cultivo;

- Crescimento rápido;

- Hábitos alimentares de preferência onívoros (se


alimentam de tudo)

- Resistência a elevadas densidades de cultivo;

- Aceitação pelo mercado consumidor.


1. Sistemas de cultivo em piscicultura

Existem diferentes sistemas de cultivo de peixes.

Sistema extensivo

É praticada em reservatórios de pequenas ou grandes


dimensões, naturais ou artificiais. Neste sistema, o
número de peixes por unidade de área é baixo, a
alimentação é restrita ao alimento naturalmente existente
e não há controle sobre a reprodução. Em outras
palavras, esses reservatórios foram construídos para
outra finalidade, por exemplo, para armazenar água para
irrigação, para bebedouro de animais, energia elétrica, etc
(Figuras 1 e 2). A piscicultura aparece como um
aproveitamento a mais desses reservatórios.

Nesta modalidade de piscicultura não se alimentam o s


peixes regularmente e não se fertiliza a água com
fertilizantes orgânicos ou inorgânicos.Os peixes se
alimentam dos organismos presentes no próprio
ambiente. A produção é baixa e varia de 100 a
1000Kg/ha/ano.

A produção de peixes nesta modalidade depende


principalmente de dois fatores:

a) capacidade de suporte alimentar do ambiente, ou


seja, da produtividade natural da água que depende da
quantidade de nutrientes (fosfatos, nitratos e materiais
orgânicos) da água e do solo;
b) escolha de espécies adequadas, taxa de povoamento
e sobrevivência do povoamento efetuado.
Figura 1. Açude em Minas Gerais.

Figura 2. Reservatório de Itaipu, PR.


Sistema semi-intensivo
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Os viveiros geralmente medem de 1.000 a 60.000 m
com troca diária de água de 1% a 10%. Este sistema se
caracteriza pela maximização da produção de alimento
natural (fito e zooplâncton, bentos e macrófitas), a partir
do aporte de minerais que pode ser feito com adubos
orgânicos (esterco de bovinos, suínos, eqüinos, etc .) ou
químicos (fontes de nitrogênio e fósforo), para servir
como principal fonte de alimento dos peixes.

Para aumentar diretamente a produção ou o crescimento


dos peixes usam-se “alimentos artificiais” (alimentos
artificiais são todos os alimentos que não são prod
uzidos nos viveiros) que o piscicultor coloca no viveiro.

No sistema semi-intensivo a piscicultura é praticada em


viveiros construídos estritamente para se criar peixes
(Figura 3). Estes viveiros são totalmente drenáveis , uma
ou mais vezes por ano.

Figura 3. Sistema semi-intensivo, construção de tanque em Minas Gerais.


Os viveiros são povoados somente com peixes de
cultivo. Todo esforço é feito para impedir a penetração
de peixes selvagens indesejáveis (esses peixes
selvagens competem com os peixes de cultivo por
alimentos naturais e consomem valiosos alimentos
artificiais). Os peixes selvagens carnívoros colocam em
risco o povoamento dos peixes de cultivo, nesse tipo de
sistema.

Sistema intensivo

Tal qual no sistema semi-intensivo os viveiros são


planejados, escavados com máquinas e possuem
declividade para facilitar o escoamento da água e
despesca dos animais. A diferença está na renovação da
água, para suportar a biomassa de pescado estocada e
carrear as excretas para fora.

Dependendo da disponibilidade e da qualidade da águ a


pode-se estocar entre 1 a 10 peixes por metro quadrado.
O fluxo de água é controlado para manter, no mínimo ,
um teor de oxigênio dissolvido (OD) de 8 ppm.

Como a densidade de estocagem de peixes é alta, o


alimento natural não é capaz de manter sozinho o
desenvolvimento completo dos animais. Portanto, se faz
necessário o fornecimento de uma ração balanceada.

Com adubação podem-se alcançar produtividades de até


3.500 kg/ha/ano. Se for utilizada ração balanceada e
aumentada a renovação da água pode-se alcançar
produtividades de até 6.000 kg/ha/ano.
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É realizado em viveiros especialmente construídos para


essa finalidade (Figura 4), geralmente em monocultivo
(somente uma espécie).
Nascimento

Figura 4. Sistema intensivo em Cachoeirão, MS.

Sistema superintensivo

Usam-se tanques de pequeno porte, geralmente de


alvenaria, com grande fluxo de água de boa qualidad e
para promover a renovação total da água em um curto
período de tempo (Figuras 5 e 6).
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Figura 5. Sistema superintensivo de criação de trutas em Maringá, MG.

Figura 6. Sistema superintensivo de criação de trutas em Campos do


Jordão, SP.
Nesse sistema os peixes são estocados em alta
densidade em um longo tanque que exige um contínuo
fluxo de água (Figura 7), que garante para o pescad o
um fornecimento de oxigênio dissolvido suficiente, e e
limina os dejetos metabólicos. Aqui a densidade de
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estocagem não é considerada por unidade em m e sim
3
por biomassa em m .

No sistema superintensivos os peixes são alimentado s


somente com alimento comprimidos (peletes) ou
semelhante, balanceados com tipos e teores de
proteínas, minerais, vitaminas e outros ingredientes
indispensáveis para o seu crescimento.

Este tipo de alimento é bastante caro, por isso cultivam-


se peixes de alto valor de mercado. Nesta modalidade
de piscicultura não se pode contar com os alimentos
naturais da água.

Figura 7. Piscicultura de trutas em sistema superintensivo em Campos do


Jordão, SP.
São muitas as possibilidades do cultivo superintensivo,
que é um novo ramo da piscicultura e que já apresenta
um alto grau de desenvolvimento em várias partes do
mundo. É mais uma opção disponível ao piscicultor para
o cultivo de espécies brasileiras de alto valor comercial.

Cultivo em tanques-rede

Este sistema de piscicultura foi inicialmente aplicado


quase tão somente para cultivar trutas. Quando os
tanques puderam ser fabricados de materiais não
perecíveis e a fabricação dos alimentos artificiais
comprimidos tornou-se possível, a piscicultura
superintensiva foi expandida para cultivos de outras
espécies de peixes mais preciosas, como a enguia,
bagre de canal (EUA), bagre da Europa, tilápia nilótica,
salmão do Atlântico, etc.

No caso da piscicultura superintensiva uma única espécie


de peixe é cultivada em alta densidade de povoação (em
cada metro cúbico de gaiola ou tanques pequenos
coloca-se de 20 a 200 peixes).
Os tanques-rede podem ser encontrados de diferentes
materiais no mercado. O tipo mais indicado possui as
características descritas abaixo:

Composição do tanque-rede
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Dimensões: 2,0 m x 2,0 m x 1,7 m, com 4,0 m úteis
(Figura 8).
Quadro: tubos redondos de ferro de 1,1/2”, parede 2 mm,
galvanizado a fogo.

• Curvas: em ferro modular para fechamento do


quadro tubular, galvanizado a fogo.
• Suporte: em ferro nodular galvanizado a fogo.
• Trava central: bocal nodular e tubo 1,1/2”, parede
de 1,2 mm.
• Flutuadores: quatro bóias de 37 litros, em
polietileno, na cor amarela, com proteção anti-UV.
• Tampa: basculante em cantoneira de ferro ¾ x
1/8, com porcas soldadas (tipo MIG) para fixar a tela
galvanizada a fogo e varetas BWG 6 galvanizadas, para
fixar, onde se entrelaçam com a tela em malha 19 mm,
arame 1,24 mm (18) ou 1,65 mm (16), em PVC de cor
cinza, compondo duas tampas basculantes, abrindo nas
duas metades superiores do tanque.
• Fixadores de telas: varetas galvanizadas BWG 6;
• Parafusos, porcas e arruelas: galvanizados a fogo
centrifugado.
• Costura para emenda de telas: arame 1,24 mm
(18) ou 1,65 mm (16), em PVC cor cinza.
• Corpo: tela em malha 19 mm no arame de 1,24
mm revestido com PVC de alta aderência.
• Tela de nylon (40 cm) cobrindo todo perímetro,
como retentor de ração.
A

Figura 8. Detalhes do tanque-rede: A. tampa; B. vista geral.


Instalação dos tanques-rede

O local:
O local de instalação dos tanques deve ser previamente
avaliado em relação à profundidade (que deve ser de
pelo menos uma vez e meia a do tanque); a velocidade
do fluxo e a qualidade da água.

Posicionamento:
O posicionamento dos tanques deve ser perpendicular
ao fluxo da corrente, um ao lado do outro para evitar que
a mesma água seja utilizada por diferentes tanques .

Fixação dos tanques:


A fixação dos tanques pode variar de acordo com as
características de cada local:
Em canal estreito, podem ser amarradas em estacas
fixas nas margens; ou onde as dimensões são maiores ,
ancoradas com poitas posicionadas de maneira a manter
os tanques imóveis.

As poitas devem ser construídas como bolsas, com tela


de arame galvanizado, preenchidas com pedras, a fim de
melhor acomodar-se à variada conformação do fundo.
Os tanques devem ser posicionados em fileiras, sem
deixar uma de frente para o outro, mantendo uma
distância de dois tanques, entre si. Na fileira, os tanques
devem ser separados por distância de pelo menos um
tanque, entre si.

O cultivo de peixes em tanques-rede já bastante


difundido no Brasil e no mundo. Como exemplo
apresentamos algumas imagens de parques de cultivo
em alguns locais no Brasil (Figura 9) e no Pantanal
(Figura 10).
A

Figura 9. Cultivo em tanques-rede em diferentes locais: A. Bauru, SP; B.


Juiz de Fora, MG.
Figura 10. Cultivo em tanques-rede no Pantanal.
2. Manejo em piscicultura - alimentação

Os alimentos de baixa qualidade possuem menor


estabilidade na água e consequentemente maior carga
poluente, levando a uma menor produtividade ao
dissolver na água. Já a ração de alta qualidade pos sui
maior estabilidade na água, menor carga poluente e
promove uma maior produtividade.

Como ponto fundamental a ração deve possuir a


quantidade correta de proteína e energia para cada tipo
de peixe e de acordo com a fase de crescimento.
Também deve possuir componentes de alta
digestibilidade, o que vai melhorar o desempenho do
peixe, diminuir a necessidade de ração e o volume de
fezes excretado por ele, minimizando a eutrofização do
ambiente. Além disso, a ração deve possuir propriedades
físicas adequadas (estabilidade na água, granulomet ria
e tamanho).

Quanto à espécie, há uma diferença básica: peixes


carnívoros possuem maiores exigências de proteína e
energia na ração do que peixes onívoros. Por isso, na
hora da escolha da ração deve-se levar em conta qual a
espécie a ser criada.

Exemplo de alimentação eficiente para surubins, com 01


(uma) refeição por dia na Tabela 1.
Tabela 1. Peso e porcentagens utilizadas para calcular a
necessidade diária de ração para uma alimentação ef iciente
de surubins.

Estimativa da necessidade
Peso do peixe
diária de ração
(g)
(% peso do peixe/dia)

15 a 50 5%
50 a 150 3 a 5%
150 a 600 2 a 3%
600 a 1.000 1,5 a 2%
1.000 a 2.000 1 a l,5%
2.000 ou mais 0,5%

Monitoramento da qualidade da água em tanques-


rede

Qualquer análise de água para fins de piscicultura em


tanques-rede deve ter dois enfoques principais: a
qualidade da água para o cultivo e a influência do cultivo
na qualidade da água.

No caso específico dos rios do Pantanal, deve-se


observar principalmente a ocorrência do fenômeno de
“decoada”, o qual pode causar mortalidade maciça nos
tanques, sendo o principal fator restritivo ao cultivo de
peixes em tanques-rede no Pantanal.
A decoada ocorre durante a inundação, todos os anos,
em maior ou menor intensidade. O fenômeno é
observado principalmente na área de influência do r io
Paraguai, através de uma mudança visual nas
características da água. Caracteriza-se por queda n a
concentrarão do oxigênio dissolvido e o aumento dos
níveis de gás carbônico dissolvido ou livre (CO 2 L) e
diminuição do pH, para valores baixos como 5,0. Além da
alteração da concentração dos gases respiratórios,
observa-se mudança na cor, sabor e odor da água.

Outras variáveis como temperatura, condutividade


elétrica (quantidade de sais na água), nutrientes
(nitrogênio e fósforo), material em suspensão (orgâ nico
ou inorgânico) também devem ser considerados
dependendo de cada ambiente. Rios como o Taquari,
que carregam muito sedimento inorgânico, devem ser
avaliados quanto à influência desses sedimentos par a
as espécies de peixes, pois o confinamento pode
potencializar o efeito desse sedimento.

A freqüência das medidas pode ser mensal, semanal, ou


diária quando se esta aproximando do período de
ocorrência da decoada.

Nas águas do Pantanal a temperatura varia entre 17 °C e


34 °C, permanecendo em torno dos 27°C a maior par te
do ano, portanto, favorável ao cultivo de muitas es pécies
de peixes tropicais (Tabela 2).
Tabela 2. Faixa de temperatura da água (ºC) e desempenho
esperado (alimentação), em regiões tropicais.

Temperatura da
Desempenho esperado
água(ºC)
28 a 30 Consumo ótimo
< 24 Consumo de alimento reduzido
< 18 Consumo de alimento cessa
Limitante para a maioria dos peixes
10 a 14 tropicais

As águas do Pantanal são em geral pobres em sais


dissolvidos (baixa condutividade) nutrientes e algas,
portanto, a eutrofização (excesso de nutrientes e alta
produção das algas) que é comum nos tanques de
piscicultura dificilmente será observada nos rios d o
Pantanal. No entanto, algumas baías menores do
Pantanal podem apresentar floração de algas durante a
época seca.

Devido às particularidades de cada ambiente, a escolha


do ambiente para cultivo em tanques-rede é
fundamental. Ambientes rasos ou com variação de nível
muito grande, que são comuns no Pantanal não são
recomendados. Durante a época seca, a decomposição
da matéria orgânica também podem baixar os níveis de
oxigênio para valores muito baixos e causar mortali dade
de peixes.

A renovação de água no cultivo também é muito


importante para a manutenção da qualidade da água.
Locais com fluxo são preferidos em relação a águas
paradas. A limpeza dos tanques, que podem ficar
fechados por algas ou por moluscos como o mexilhão
dourado, também é fundamental para se obter boa
qualidade da água dentro dos tanques.

Para a manutenção da qualidade da água no ambiente de


cultivo é preciso cuidar para que o próprio cultivo não
deteriore a qualidade da água. Para isso, monitorar
algumas variáveis dentro e fora dos tanques é impor tante
para saber a capacidade suporte do ambiente, ou seja, o
quanto se pode cultivar em determinado ambiente.

As mesmas variáveis utilizadas para avaliar a quali dade


da água para o cultivo são usadas para avaliar o ef eito
do cultivo sobre a qualidade da água (Figura 11). E sse
monitoramento normalmente é feito mensalmente, e
consta de análise da água e do sedimento.

Avaliar a concentração de nutrientes na água em áre as


com e sem influencia do cultivo ajuda a entender quanto
de nutrientes está sendo adicionado ao ambiente por
excretas dos peixes ou resto de ração. Mas é no
sedimento do fundo do rio ou lago que os produtos da
excreção dos peixes e alguma sobra de ração irão se
acumular e provocar mudanças no ambiente ao longo do
tempo. Por isso, é preciso monitorar a água e o
sedimento.
A

Figura 11. Instrumentos utilizados para análise da água: A. medidores de


pH e oxigênio dissolvido (OD); B. medidor de temperatura; C. disco de
Sechii, para medir a transparência da água.
3. Principais problemas em piscicultura em
tanques-rede
Alguns problemas são rotineiros na produção de peixes
em tanques-rede, conforme descrevemos a seguir:

Deslocamento de plantas aquáticas (baceiros e


camalotes)
Com as alterações do nível da água e/ou a ocorrência de
ventos, ocorre o desprendimento de plantas aquática s
das margens, que são carreadas rio abaixo e podem s e
prender “nas amarrações” dos tanques-rede, deslocando
a estrutura do cerco de segurança e dos próprios
tanques.

Colmatação
Naturalmente ocorre a fixação de algas nas telas do
tanque, que tem que ser removidas constantemente,
para não comprometer a renovação da água dos
tanques.

Peixes invasores
A observação diária deve levar em conta a presença de
peixes estranhos nos tanques, os quais devem ser
retirados.

Predadores
Na fase inicial do cultivo algumas partes do corpo dos
peixes podem transpassar a malha no fundo do tanque,
atraindo piranhas. Isso pode ser evitado adaptando-se
um fundo falso, até que atinjam um tamanho maior.

Roubo
A vigilância deve ser constante.
Principais agentes patógenos (parasitas e doenças)

Ictiopitiríase
Esta doença ocorre em função da baixa temperatura da
água. É facilmente diagnosticada, pois o corpo do peixe
apresenta-se coberto de pequenos pontos brancos,
principalmente o opérculo e as nadadeiras. Os animais
ficam inquietos, raspando o corpo nas paredes do viveiro
para retirar os parasitas.]

Saprolegniose
Esta doença parasitária é causada pelo fungo
Saprolegnia achyla. Os peixes ficam com manchas
brancas ou tufos semelhantes a algodão por todo o
corpo. Este fungo normalmente ataca os animais feridos
ou debilitados e propaga-se rapidamente quando a
temperatura da água fica abaixo de 23º C e existem
sobras de alimentos no fundo dos viveiros.

Apodrecimento das nadadeiras


As causas para esta doença podem ser muitas, mas
geralmente ocorre por ação de bactérias. As nadadeiras
ficam esbranquiçadas e logo começam a se desfazer. A
temperatura baixa e o pH ácido também contribuem pa ra
o seu aparecimento.

Hidropisia infecciosa
O causador desta doença ainda não foi determinado,
mas já se conhecem dois tipos de hidropisia com
manifestações externas: a intestinal e a ulcerosa. A
primeira é caracterizada pôr um acúmulo de líquido na
cavidade abdominal (ascite), quando o ventre do peixe
fica abaulado e flácido. A segunda é caracterizada por
formações de manchas sanguinolentas sobre o corpo do
peixe e as nadadeiras atacadas pela doença ficam
parcialmente destruídas.

Argulose
Provocada pelo crustáceo artrópode Argulius folhaceus
esta doença também é conhecida como piolho das
carpas. O peixe apresenta movimentos nervosos nas
nadadeiras e pontos avermelhados na pele.

Intoxicação alimentar
É causada pelo excesso de comida ou por alimentos
deteriorados. O peixe fica próximo à superfície do
viveiro, com o ventre estufado e as escamas geralmente
eriçadas.

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